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1. TODA MATÉRIA
2. FÍSICA

Energia Mecânica

Rosimar Gouveia
Professora de Matemática e Física
A energia mecânica é a energia produzida pelo trabalho de um corpo que pode ser
transferida entre os corpos.

Ela corresponde a soma da energia cinética (Ec), produzida pelo movimento dos corpos,
com a energia potencial elástica (Epe) ou gravitacional (Epg), produzida por meio da
interação dos corpos relacionada com a posição dos mesmos.

Para exemplificar, pensemos num objeto lançado de determinada distância do solo que
possui energia cinética. Isso porque ele está em movimento e adquire velocidade. Além
da energia cinética, ele possui energia potencial gravitacional, mediada pela força da
gravidade que age sobre o objeto.

A energia mecânica (Em) corresponde a resultante de ambas energias. Vale lembrar que
de acordo com o SI (Sistema Internacional) a unidade de medida da energia mecânica é
o Joule (J).

Fórmula da Energia Mecânica


Para calcular a energia mecânica, utiliza-se a fórmula abaixo:

Em = Ec + Ep

Onde:

Em: energia mecânica


Ec: energia cinética
Ep: energia potencial

Sendo assim, vale lembrar que as equações para calcular as energias cinética e potencial
são:

Energia Cinética: Ec = mv2/2

Onde:

Ec: energia cinética


m: massa (Kg)
v: velocidade (m/s2)

Energia potencial elástica: Epe = kx2/2


Energia potencial gravitacional: Epg = m. g. h

Onde:

Epe: Energia potencial elástica


Epg: Energia potencial gravitacional
K: Constante elástica
m: massa (Kg)
g: aceleração da gravidade de aproximadamente 10m/s2
h: altura (m)

Leia também:

 Energia Cinética
 Energia Potencial
 Energia Potencial Elástica
 Energia Potencial Gravitacional

Princípio da Conservação da Energia Mecânica


Quando a energia mecânica advém de um sistema isolado (naquele em que não há
atrito) baseado nas forças conservativas (que conserva a energia mecânica do sistema),
sua resultante permanecerá constante.

Em outras palavas, a energia desse corpo será constante, uma vez que a mudança
ocorrerá somente na modalidade de energia (cinética, mecânica, potencial) e não o seu
valor:
Em = Ec + Ep = constante

Leia também:

 Força de Atrito
 Ondas Mecânicas

Exercícios Resolvidos
Para compreender melhor a energia mecânica, segue abaixo alguns exercícios de
vestibular:

1. (UEM-2012/Adaptada) Segue abaixo algumas questões que envolvem a energia


mecânica e a conservação de energia. De tal modo, assinale a alternativa incorreta.

a) Denomina-se energia cinética a energia que um corpo possui, por este estar em
movimento.
b) Pode-se denominar de energia potencial gravitacional a energia que um corpo possui
por se situar a uma certa altura acima da superfície terrestre.
c) A energia mecânica total de um corpo é conservada, mesmo com a ocorrência de
atrito.
d) A energia total do universo é sempre constante, podendo ser transformada de uma
forma para outra; entretanto, não pode ser criada e nem destruída.
e) Quando um corpo possui energia cinética, ele é capaz de realizar trabalho.

Ver Resposta
2. (UFSM-2013) Um ônibus de massa m anda por uma estrada de montanha e desce
uma altura h. O motorista mantém os freios acionados, de modo que a velocidade é
mantida constante em módulo durante todo o trajeto. Considerando as afirmativas a
seguir, assinale se são verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) A variação da energia cinética do ônibus é nula.


( ) A energia mecânica do sistema ônibus-Terra se conserva, pois a velocidade do
ônibus é constante.
( ) A energia total do sistema ônibus-Terra se conserva, embora parte da energia
mecânica se transforme em energia interna.

A sequência correta é:

a) V, V, F
b) V, F, V
c) F, F, V
d) V, V, V
e) F, F, V

Ver Resposta
Veja também: Exercícios sobre Energia Cinética
3. (Enem-2012) Os carrinhos de brinquedo podem ser de vários tipos. Dentre eles, há os
movidos a corda, em que uma mola em seu interior é comprimida quando a criança
puxa o carrinho para trás. Ao ser solto, o carrinho entra em movimento enquanto a mola
volta à sua forma inicial. O processo de conversão de energia que ocorre no carrinho
descrito também é verificado em:

a) um dínamo.
b) um freio de automóvel.
c) um motor a combustão.
d) uma usina hidroelétrica.
e) uma atiradeira (estilingue).

Ver Resposta
Curiosidade: Você Sabia?
A energia potencial pode ser também elétrica, ou seja, produzida pela interação das
partículas num determinado campo elétrico. Ela também pode ser nuclear, gerada pelo
trabalho obtido das reações nucleares, por exemplo, a bomba atômica.

Saiba mais sobre os temas:

 Energia
 Tipos de Energia
 Trabalho na Física
 Fórmulas de Física
 Energia Potencial

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 Este conteúdo não tem a informação que procuro

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Rosimar Gouveia
Bacharel em Meteorologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
em 1992, Licenciada em Matemática pela Universidade Federal Fluminense
(UFF) em 2006 e Pós-Graduada em Ensino de Física pela Universidade
Cruzeiro do Sul em 2011.
Veja também
 Tipos de Energia
 Energia Cinética
 Energia
 Energia Potencial Elástica
 Energia Térmica
 Corrente Elétrica
 Eletricidade
 Eletrostática

Leitura Recomendada
 Notação Científica
 Leis de Ohm
 Associação de Resistores
 Fórmulas de Física
 Corrente Elétrica
 Velocidade Média

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O que é energia mecânica?
A energia mecânica é a capacidade de um corpo de realizar trabalho. Quando associada
ao movimento, é chamada energia cinética; mas se associada à posição, energia
potencial.

As pessoas em uma montanha-russa possuem energia cinética e energia potencial


gravitacional
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A energia mecânica pode ser definida como a capacidade de um corpo de


realizar trabalho. Quando essa capacidade de realizar trabalho está relacionada
com o movimento, ela é chamada de energia cinética. Porém, se a capacidade
de realizar trabalho estiver relacionada com a posição de um corpo, ela é
chamada de energia potencial.

Energia cinética
Essa forma de energia está relacionada com a massa e a velocidade de um
corpo. Matematicamente, ela é dada pela equação:

Ecin = mv2
2

Sendo:

m – massa do corpo;

v – velocidade.

Podemos ver, com a equação acima, que, se a velocidade for zero, o corpo não
terá energia cinética. Isso comprova o que diz a definição dessa forma de
energia, que a descreve como a energia associada ao movimento dos corpos.

Outra conclusão que podemos tirar a partir da equação é que a energia cinética
sempre terá valores positivos, pois a massa sempre é positiva, e se a
velocidade tiver valor negativo, ao ser elevada ao quadrado, terá como
resultado um valor positivo. Dessa forma, o produto mv2 sempre será positivo.

Energia potencial

Para compreender melhor a definição de energia potencial, veja as figuras:


O bloco está suspenso por um fio, de forma que, se o cortarmos, o bloco cairá. Durante o movimento da queda, ele realizará
trabalho

O bloco está preso a uma mola comprimida por um fio de forma que, se o fio for cortado, o bloco será lançado para frente,
realizando trabalho

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Nos dois casos, o bloco terá a capacidade de realizar trabalho, em virtude da


energia armazenada pela posição em que ele se encontra. A energia
armazenada denomina-se energia potencial e pode ser de dois tipos:

Energia potencial gravitacional: quando a energia tem origem na atração


gravitacional da Terra sobre um objeto. É o caso da primeira figura, em que o
bloco está suspenso pelo fio. Se o fio for rompido, haverá o movimento de
queda livre. Essa forma de energia depende da altura que o corpo se encontra,
de sua massa e da gravidade local. Matematicamente, é calculada com a
equação:

Epg = m.g.h
Sendo:

m – massa do corpo;

g – aceleração da gravidade no local;

h – altura em que o corpo se encontra em relação a um determinado


referencial.

Energia potencial elástica: tem origem na ação que uma mola pode exercer
sobre o corpo. Por exemplo, na segunda figura, em que o bloco está preso a
uma mola comprimida por um fio, se esse fio for cortado, a mola esticará e
empurrará o bloco para frente, fazendo com que ele realize trabalho. A energia
potencial elástica depende da constante elástica da mola e do deslocamento.
Ela é definida pela expressão:

Epel = 1 k x2
2

Sendo:

k – a constante elástica da mola;

x – deslocamento da mola.

Por Mariane Mendes


Graduada em Física

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

TEIXEIRA, Mariane Mendes. "O que é energia mecânica?"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-energia-mecanica.htm.
Acesso em 22 de novembro de 2022.
1.
2. Física
3. Mecânica
4. Energia mecânica

Energia mecânica
Energia mecânica é uma forma de energia relacionada ao estado de movimento de um
corpo, uma grandeza escalar definida pela soma da energia cinética com a energia
potencial.

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Energia mecânica é uma grandeza física escalar, medida em joules, de


acordo com o SI. Ela equivale à soma das energias cinética e potencial de um
sistema físico. Em sistemas conservativos, ou seja, sem atrito, a energia
mecânica permanece constante.
Veja também: Eletrostática: o que é carga elétrica, eletrização, estática e
outros conceitos

Tópicos deste artigo


 1 - Introdução à energia mecânica

 2 - Fórmulas da energia mecânica

 3 - Conservação da energia mecânica

 4 - Exercícios sobre energia mecânica

Introdução à energia mecânica


Quando uma partícula dotada de massa move-se livremente pelo espaço, com
certa velocidade e sem sofrer a ação de força alguma, dizemos que ela carrega
consigo uma quantidade de energia puramente cinética. No entanto, se essa
partícula passa a sofrer algum tipo de interação (gravitacional, elétrica,
magnética ou elástica, por exemplo), dizemos que ela também é dotada de
uma energia potencial.

Energia potencial trata-se, portanto, de uma forma de energia que pode ser
estocada ou armazenada; enquanto energia cinética é aquela relativa à
velocidade da partícula.
Na imagem, energia cinética e potencial intercambiam-se, enquanto a energia
mecânica é constante.

Agora que definimos os conceitos de energia cinética e de energia potencial,


podemos compreender com maior clareza do que se trata a energia mecânica:
é a totalidade de energia relacionada ao estado de movimento de um
corpo.

Veja também: Elementos, fórmulas e principais conceitos relacionados aos


circuitos elétricos

Fórmulas da energia mecânica


A fórmula da energia cinética, que relaciona a massa (m) e a velocidade (v)
do corpo, é esta, confira:

EC – energia cinética

m – massa
v – velocidade

p – quantidade de movimento

A energia potencial, por sua vez, existe em diferentes formas. As mais


comuns, entretanto, são as energias potencial gravitacional e elástica, cujas
fórmulas são mostradas a seguir:

k – constante elástica (N/m)

x – deformação

Enquanto a energia potencial gravitacional, como o próprio nome sugere,


relaciona-se com a gravidade local e a altura em que um corpo encontra-se em
relação ao solo, a energia potencial elástica surge quando algum corpo
elástico é deformado, como quando esticamos uma tira de borracha.

Nesse exemplo, toda a energia potencial é “estocada” no elástico, podendo ser


acessada posteriormente. Para tanto, basta soltarmos a tira para que toda a
energia potencial elástica transforme-se em energia cinética.

A soma dessas duas formas de energia — cinética e potencial — é chamada


de energia mecânica:

EM – energia mecânica

EC – energia cinética

EP – energia potencial

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Conservação da energia mecânica


A conservação da energia é um dos princípios da física. De acordo com ele, a
quantidade de energia total de um sistema deve conservar-se. Em outras
palavras, a energia nunca é perdida ou criada, mas sim convertida em
diferentes formas.
Logicamente, o princípio da conservação da energia mecânica deriva do
princípio de conservação da energia. Dizemos que a energia mecânica
conserva-se quando não há quaisquer forças dissipativas, tais como o atrito
ou o arraste do ar, capazes de transformá-la em outras formas de energia,
como a térmica.

O atrito entre a caixa e a superfície faz com que parte da energia mecânica
transforme-se em calor.

Confira exemplos:

Quando uma caixa pesada desliza sobre uma rampa com atrito, parte da
energia cinética da caixa é dissipada, e, então, a interface entre a caixa e a
rampa sofre um pequeno aumento de temperatura: é como se a energia
cinética da caixa estivesse sendo transferida para os átomos da interface,
fazendo-os oscilarem mais e mais. O mesmo acontece quando pisamos no
freio de um carro: o disco do freio fica cada vez mais quente, até que o carro
pare completamente.

Veja também: O que é força de atrito? Confira nosso mapa mental

Em uma situação ideal, em que o movimento ocorre sem a ação de


quaisquer forças dissipativas, a energia mecânica será conservada. Imagine
uma situação em que um corpo oscila livremente, sem qualquer atrito com o
ar. Nessa situação, dois pontos A e B, relativos à posição do pêndulo, seguem
esta relação:

EMA – Energia mecânica no ponto A

EMB – Energia mecânica no ponto B

ECA – Energia cinética no ponto A

ECB – Energia cinética no ponto B

EPA – Energia potencial no ponto A

EPB – Energia potencial no ponto B

Dadas duas posições de um sistema físico ideal, sem atrito, a energia


mecânica no ponto A e a energia mecânica no ponto B serão iguais em
módulo. Entretanto, é possível que, em diferentes partes desse sistema, as
energias cinética e potencial mudem de medida, de modo que a soma delas
permaneça a mesma.

Veja também: 1ª, 2ª e 3ª leis de Newton – introdução, mapa mental e


exercícios

Exercícios sobre energia mecânica


Questão 1) Um caminhão de 1500 kg desloca-se, a 10 m/s, sobre um viaduto
de 10 m, construído acima de uma avenida movimentada. Determine o
módulo da energia mecânica do caminhão em relação à avenida.

Dados: g = 10 m/s²
a) 1,25.104 J

b) 7,25.105 J

c) 1,5105 J

d) 2,25.105 J

e) 9,3.103 J

Gabarito: Letra d

Resolução:

Para calcularmos a energia mecânica do caminhão, somaremos a energia


cinética com a energia potencial gravitacional, observe:

Com base no cálculo anterior, descobrimos que a energia mecânica desse


caminhão em relação ao chão da avenida é igual a 2,25.10 5 J, portanto, a
resposta correta é a letra d.

Questão 2) Uma caixa d'água cúbica, de 10.000 l, está preenchida até a


metade de seu volume total e posicionada a 15 m de altura em relação ao solo.
Determine a energia mecânica dessa caixa d'água.

a) 7,5.105 J

b) 1,5.105 J

c) 1,5.106 J

d) 7,5.103 J

e) 5,0.102 J

Gabarito: Letra a
Resolução:

Uma vez que a caixa d'água está preenchida até a metade de seu volume e
sabendo que 1 l de água corresponde à massa de 1 kg, faremos o cálculo da
energia mecânica da caixa d'água. Dessa forma, é importante perceber que,
quando em repouso, a energia cinética do corpo é igual a 0, e, por isso, sua
energia mecânica será igual à sua energia potencial.

De acordo com o resultado obtido, a alternativa correta é a letra a.

Questão 3) A respeito da energia mecânica de um sistema conservativo, livre


de forças dissipativas, assinale a alternativa correta:

a) Na presença de atrito, ou de outras forças dissipativas, a energia mecânica


de um corpo em movimento aumenta.

b) A energia mecânica de um corpo que se move livre da ação de quaisquer


forças dissipativas mantém-se constante.

c) Para que a energia mecânica de um corpo permaneça constante, é


necessário que, quando houver aumento de energia cinética, também haja
aumento de energia potencial.

d) A energia potencial é a parte da energia mecânica relacionada à velocidade


com o que o corpo desloca-se.

e) A energia cinética de um corpo que se move livre da ação de quaisquer


forças dissipativas mantém-se constante.

Gabarito: Letra b

Resolução:

Vamos analisar as alternativas:

a) FALSO – na presença de forças dissipativas, a energia mecânica diminui.

b) VERDADEIRO
c) FALSO – caso ocorra aumento da energia cinética, a energia potencial
deverá diminuir, para que a energia mecânica permaneça constante.

d) FALSO – a energia cinética é a parte da energia mecânica relacionada ao


movimento.

e) FALSO – nesse caso, a energia cinética sofrerá decréscimos por conta das
forças dissipativas.

Por Rafael Helerbrock


Professor de Física

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

HELERBROCK, Rafael. "Energia mecânica"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/energia-mecanica.htm. Acesso em 22 de novembro
de 2022.
RABALHO E ENERGIA CINÉTICA

O que é energia?
No nosso cotidiano, empregamos a palavra “energia” em diferentes situações e
conseguimos passar o seu significado. Como exemplos, dizemos que “uma pessoa está
cansada e sem energia”, que depois da tempestade “a casa ficou sem energia”, que a
usina de Angra dos Reis é “alimentada por energia nuclear”, etc. No entanto, o termo
“energia” utilizado nas experiências que temos do nosso dia – a – dia não possui a
mesma definição e rigor da “energia” como grandeza física.

Na Física, como outros conceitos básicos, a energia não é algo fácil de se definir. Em
aulas de Física, aprendemos o que é energia através de exemplos, como a energia
cinética, potencial, mecânica, eletromagnéticas, etc.

O que sabemos também é que diferentes formas de energia estão relacionadas entre si,
no sentido de que uma forma de energia pode se transformar em outra – como a energia
elétrica que se transforma em calor -, mas com uma condição muito importante: a soma
de todos os tipos de energia num sistema fechado permanece constante, ou seja, a
energia é conservada.

A conservação da energia é um princípio fundamental na Física.

Trabalho
Antes de definirmos precisamente o conceito de energia, vamos definir o conceito de
trabalho na Física. Da mesma forma que energia, a palavra “trabalho” é de uso comum
no cotidiano. Dizemos que fulano “realiza trabalho”, tem coisas que dá “bastante
trabalho” para se fazer, “exercícios para trabalhar” determinados músculos do corpo,
etc.

Na Física, o trabalho é definido como sendo a transferência de energia por meio de


uma ou mais forças que atuam sobre um corpo. Como consequência, esse corpo sofre
um deslocamento .

Num caso mais simples, as forças aplicadas ao corpo são constantes, como a força
gravitacional agindo sobre o corpo próximo da superfície terrestre. Num caso mais
complexo, que analisaremos também, é o trabalho da força gravitacional variável,
quando não nos limitamos a movimentos próximos da superfície da Terra, como no
caso do movimento de um foguete.
É importante observar que, independentemente do tipo de forças envolvidas, o trabalho
contabiliza a quantidade energia transferida, sem levar em conta o tempo de atuação do
trabalho (a duração da força ou conjunto de forças).

Trabalho realizado por uma força constante


Conforme já mencionado acima, para que haja trabalho, uma força (ou conjunto de
forças) deve atuar sobre um corpo e o ponto em que a força é aplicada deve se deslocar.

A figura abaixo mostra um rapaz empurrando um carrinho. Se a força aplicada pelo


rapaz provocar um deslocamento no carrinho, na mesma direção de , então
dizemos que essa força realizou trabalho.

Neste exemplo específico, em que é constante e paralela à direção do movimento do


carrinho, o trabalho é dado por

Ainda considerando constante, podemos ter uma situação um pouco mais geral. No
caso, a pode fazer um ângulo em relação à direção de deslocamente. Neste caso,
somente a camponente da força ao longo do movimento contribui para o trabalho. Logo,
temos que

O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é igual ao produto do módulo
da força pelo deslocamento sofrido pelo objeto na direção da força.

 Nenhum trabalho é realizado a menos que o objeto se mova.


 O trabalho depende do ângulo entre a força e deslocamento. éa
componente da força na direção do deslocamente .
 O trabalho pode ter valor positivo ou negativo dependendo do ângulo entre a força
e deslocamento (lembre-se que para ).
Podemos representar o trabalho através do gráfico da força ao longo da direção do
movimento versus deslocamente, .

Para simplificar, vamos assumir que e que . Neste caso,

Como é constante, obtemos o gráfico abaixo:

Podemos verificar facilmente que o trabalho é numericamente igual à área do retângulo


azul. Lembrando que a área do retângulo é base vezes a altura, onde a base está
representada pelo deslocamento ( ) e a altura pela força, a partir da
abscissa (eixo horizontal), temos que

Logo, a área é numericamente igual ao trabalho.

Simulação: trabalho de forças constantes.

Trabalho realizado por uma força variável


Existem situações em que uma força aplicada (ou várias) num corpo não é constante,
ou seja, enquanto ela agir, o seu módulo, direção ou sentido podem variar.
A força de compressão ou elongação elástica da mola é um bom exemplo. De acordo
com a lei de Hooke, , onde é quanto a mola foi comprimida ou esticada.
Neste caso, não é possível utilizar a expressão .

No entanto, podemos fazer uso desta expressão para se obter a expressão correta para o
trabalho de uma força variável. No caso, vamos analisar situações em que somente a
magnitude da força varia.

A figura abaixo mostra o gráfico de uma força (de módulo variável aplicada a um
corpo) em função do deslocamento do corpo. A curva em vermelho mostra que varia
com .

Para o cálculo do trabalho total, vamos dividir a


área abaixo do gráfico e acima do eixo horizontal, entre as posições e , em
pequenos retângulos, cujas larguras são variações de posições muito pequenas.

Se o deslocamento for infinitesimal (nomenclatura para um tamanho muito


pequeno, tendendo a zero), podemos considerar que durante esse deslocamento a força
tem módulo praticamente constante. Quanto menor for , melhor será essa
aproximação. Se isso ocorrer, a área de largura abaixo da curva em vermelho e a
área retangular de mesma largura (em branco), com a altura sendo a força constante,
serão praticamente a mesma.

Para calcular o trabalho total, que corresponde numericamente à área do gráfico abaixo
da em vermelho, basta fazermos a soma das áreas de todos os retângulos. Temos
portanto que

onde somamos a área do -ésimo retângulo de altura e largura . Há desses


pequenos retângulos.
O sinal indica que o trabalho é aproximadamente igual a soma. Matematicamente, não
é igual. A igualdade é válida somente quando aplicamos o conceito de limite do
Cálculo diferencial e integral, um importante ramo da matemática.

http://ecalculo.if.usp.br/

Se a largura de cada faixa tender a zero (matematicamente, representada por


), o número de faixas tornar-se infinitamente grande e a somatória se torna
igual à área embaixo da curva. Temos portanto que,

No jargão do cálculo, este limite é a integral definida da função entre os limites


e e é representado por

No gráfico força versus deslocamento , o trabalho realizado pela força (de


módulo constante ou variável) entre as posições e é numericamente igual à
área formada entre a curva da função e o eixo horizontal , de até .

Trabalho de uma força variável: exemplo


Conforme mencionamos acima, a força exercida por uma mola sobre um objeto
depende do grau de distensão ou compressão, representado por .

De acordo com a Lei de Hooke,


onde , a chamada constante de mola, representa a rigidez da mola quanto à
deformação.

Tomando a expressão em módulo, isto é, , obtemos o gráfico abaixo.

Conforme discutido, o trabalho realizado por essa força sobre um corpo é


numericamente igual a área abaixo da curva (no caso, uma reta), até a abscissa, entre as
posições e . Para e qualquer, a área a ser calculada é a de um
triângulo retângulo. Neste caso específico, não precisamos utilizar conceitos de cálculo
para calcular o trabalho.

Temos que

Teorema Trabalho – Energia Cinética


O teorema trabalho – energia cinética é um importante teorema da Física, que conforme
veremos adiante, diz que o trabalho de uma força resultante (soma de todas as forças
envolvidas no cálculo do trabalho) produz variação da energia cinética de um corpo.

Antes de enunciar e demonstrar o teorema, vamos explicar o que é a energia cinética


de um corpo.

Energia Cinética
Conforme discutido na seção “O que é Energia?”, na Física há diferentes formas de
manifestação de energia. A energia cinética, , de um corpo está relacionada com a sua
velocidade e depende da massa do corpo. Conforme o teorema trabalho – energia
cinética, essa grandeza é definida como
O Teorema Trabalho-energia cinética

Enunciado:

O trabalho realizado pela força resultante que atua sobre um corpo é igual a
variação da energia cinética do corpo.

Demonstração do teorema – caso particular com força


constante
Para o caso em que a força resultante atuando sobre um corpo é constante, é
relativamente fácil demonstrar o teorema trabalho energia cinética.

De acordo com a segunda lei de Newton para um corpo de massa ,

Assim, o trabalho da força constante será dado por

Por outro lado, como é constante, temos que a aceleração será constante
(assumindo que a massa permaneça constante), ou seja, estamos tratando do movimento
retilíneo uniformemente variável (MRUV). Vamos lembrar que para este tipo de
movimento, a equação de Torricelli é válida:

Para o caso em que a situação inicial é rotulada com índice “ ” e a final por índice “ “,
temos que

Se multiplicarmos toda a equação por , o lado direito dá :


Demonstração do teorema – força variável
A situação mais geral possível é quando o corpo percorre uma trajetória em 3D sob ação
de uma força resultante na direção qualquer, cujo módulo, direção e sentido podem
variar ao longo do caminho.

A demonstração a seguir será o caso unidimensional, onde a partícula está se movendo


ao longo do eixo , sob ação de uma força resultante também nessa direção.

A demonstração envolve conceitos de cálculo diferencial e integral, sendo portanto além


do escopo para um estudando do Ensino Básico. Para os corajosos e curiosos, clique no
link para visualizar a demonstração:
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4. EXERCÍCIOS DE FÍSICA

Exercícios sobre energia cinética

Carolina Batista
Professora de Química
Teste seus conhecimentos com questões sobre a energia cinética e tire suas dúvidas com a
resolução comentada.

Questão 1
Calcule a energia cinética de uma bola de massa 0,6 kg ao ser arremessada e atingir uma
velocidade de 5 m/s.
Ver Resposta
Questão 2
Uma boneca de massa igual a 0,5 kg foi derrubada de uma janela do 3º andar, numa altura de 10
m do chão. Qual a energia cinética da boneca ao atingir o solo e qual a velocidade com que ela
caiu? Considere a aceleração da gravidade como sendo 10 m/s 2.

Ver Resposta
Questão 3
Determine o trabalho realizado por um corpo de massa 30 kg para que sua energia cinética
aumente, ao passo que sua velocidade aumenta de 5 m/s para 25 m/s?

Ver Resposta
Veja também: Trabalho

Questão 4
Um motociclista está com sua moto em uma rodovia com radar a uma velocidade de 72 km/h.
Após passar pelo radar, ele acelera e sua velocidade chega em 108 km/h. Sabendo que a massa
do conjunto moto e motociclista é de 400 kg, determine a variação de energia cinética sofrida
pelo motociclista.

Ver Resposta
Questão 5
(UFSM) Um ônibus de massa m anda por uma estrada de montanhas e desce uma altura h. O
motorista mantém os freios acionados, de modo que a velocidade é mantida constante em
módulo durante todo o trajeto. Considere as afirmativas a seguir, assinale se são verdadeiras (V)
ou falsas (F).

( ) A variação de energia cinética do ônibus é nula.


( ) A energia mecânica do sistema ônibus-Terra se conserva, pois a velocidade do ônibus é
constante.
( ) A energia total do sistema ônibus-Terra se conserva, embora parte da energia mecânica se
transforme em energia interna. A sequência correta é

a) V – F – F.
b) V – F – V.
c) F – F – V.
d) F – V – V.
e) F – V – F

Ver Resposta
Veja também: Energia Térmica
Questão 6
(UCB) Determinado atleta usa 25% da energia cinética obtida na corrida para realizar um salto
em altura sem vara. Se ele atingiu a velocidade de 10 m/s, considerando g = 10 m/s 2, a altura
atingida em razão da conversão de energia cinética em potencial gravitacional é a seguinte:

a) 1,12 m.
b) 1,25 m.
c) 2,5 m.
d) 3,75 m.
e) 5 m.

Ver Resposta
Veja também: Energia Potencial

Questão 7
(UFRGS) Para um dado observador, dois objetos A e B, de massas iguais, movem-se com
velocidades constantes de 20 km/h e 30 km/h, respectivamente. Para o mesmo observador, qual
a razão EA/EB entre as energias cinéticas desses objetos?

a) 1/3.
b) 4/9.
c) 2/3.
d) 3/2.
e) 9/4.

Ver Resposta
Veja também: Energia Cinética

Questão 8
(PUC-RJ) Sabendo que um corredor cibernético de 80 kg, partindo do repouso, realiza a prova
de 200 m em 20 s mantendo uma aceleração constante de a = 1,0 m/s², pode-se afirmar que a
energia cinética atingida pelo corredor no final dos 200 m, em joules, é:

a) 12000
b) 13000
c) 14000
d) 15000
e) 16000

Ver Resposta

Questão 9
(UNIFESP) Uma criança de massa 40 kg viaja no carro dos pais, sentada no banco de trás, presa
pelo cinto de segurança. Num determinado momento, o carro atinge a velocidade de 72 km/h.
Nesse instante, a energia cinética dessa criança é:

a) 3000 J
b) 5000 J
c) 6000 J
d) 8000 J
e) 9000 J

Ver Resposta

Questão 10
(PUC-RS) Num salto em altura com vara, um atleta atinge a velocidade de 11 m/s
imediatamente antes de fincar a vara no chão para subir. Considerando que o atleta consiga
converter 80% da sua energia cinética em energia potencial gravitacional e que a aceleração da
gravidade no local seja 10 m/s², a altura máxima que o seu centro de massa pode atingir é, em
metros, aproximadamente,

a) 6,2
b) 6,0
c) 5,6
d) 5,2
e) 4,8

Ver Resposta
Veja também: Energia Potencial Gravitacional
Estude com exercícios sobre energia potencial e cinética.

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Carolina Batista
Bacharela em Química Tecnológica e Industrial pela Universidade Federal de Alagoas
(2018) e Técnica em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Pernambuco (2011).

Veja também
 Exercícios sobre energia potencial e cinética
 Exercícios de Fontes de Energia com gabarito
 17 exercícios de potenciação com gabarito comentado
 Exercícios de Trigonometria
 Exercícios de notação científica
 Potência mecânica e rendimento
 Prisma - Figura Geométrica
 Exercícios sobre queda livre

Leitura Recomendada

 Exercícios sobre velocidade média


 Escalas Termométricas - Exercícios
 Exercícios sobre termodinâmica
 Leis de Newton - Exercícios
 Exercícios sobre movimento circular uniforme
 Movimento Uniforme - Exercícios

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Energia Potencial

Rafael Asth
Professor de Matemática e Física
A energia presente nos corpos dando a eles a capacidade de realizar trabalho é chamada de
Energia Potencial.

Quando está relacionada aos trabalhos da força peso, a energia armazenada nos corpos é
chamada Energia Potencial Gravitacional e quando está associada a uma força elástica é
Energia Potencial Elástica.

A unidade de medida da Energia Potencial é Joule (J).

Energia Potencial Gravitacional


É a energia que um objeto possui devido à sua posição em um campo gravitacional, medida pelo
trabalho realizado pelo seu peso para ir de uma posição (mais elevada) à outra (mais abaixo).

Fórmula da energia potencial gravitacional

Onde,
é a energia potencial gravitacional (J);
m é a massa do corpo (kg)
g é a aceleração da gravidade (m/s²)
h é a altura em relação ao solo ou outro referencial (m)
O objeto de
massa m se desloca a uma altura h, indo da posição B para A.

Assim, é necessário usar uma força para elevar um objeto até uma determinada altura, nesse
ponto mais alto o objeto tem maior energia potencial. Quando o objeto desce libera sua energia,
que será convertida em energia cinética.

Portanto, a energia potencial gravitacional do objeto está associada com a sua posição (altura
relativa a um ponto de referência), com a sua massa e com a força da gravidade.

Considerando que a força exigida para elevar um objeto é igual ao seu peso, a energia potencial
gravitacional é igual ao seu peso (m x g) multiplicado pela altura h a que foi elevado.

A força da gravidade varia com a altura, na superfície da Terra a diferença é muito pequena,
assim considera-se a aceleração da gravidade como uma constante, de 9,8m/s 2, em qualquer
parte.

Leia para saber mais sobre Energia Potencial Gravitacional.

Exemplo de energia potencial gravitacional


Um objeto de 2kg é lançado da janela de um prédio de 10 m. Considerando a aceleração da
gravidade local g=10m/s2. Qual é a Energia Potencial Gravitacional do objeto?

Resolução
A energia potencial gravitacional (Epg) está relacionada com o peso do objeto (massa x
gravidade) e a altura do seu deslocamento. Então, calculamos a Epg usando os valores do
enunciado.
Com m = 2kg, g = 10m/s² e h = 10m.

Resposta
A Energia Potencial Gravitacional do objeto é igual a 200 Joules.

Energia Potencial Elástica


Um corpo elástico é aquele que sofre uma deformação, produzida por uma força externa,
passando de uma posição A (não deformado) para uma posição B (deformado) e recupera sua
forma e tamanho original, voltando a posição inicial.

Fórmula da energia potencial elástica

Onde,
é a energia potencial elástica (J)
K é a constante elástica (N/m)
x é a deformação (m)
Para lançar a flecha (corpo de massa m), o elástico do arco sofre uma deformação (medida por
x) passando da posição de equilíbrio A para B.

Portanto, a posição de equilíbrio corresponde à posição onde o elástico ou a mola não está nem
comprimida, nem esticada, é a sua posição natural.

A Energia Potencial Elástica está relacionada com o trabalho realizado pela força elástica do
corpo para ir da posição deformada B para a posição inicial A.

Exemplo de energia potencial elástica


Uma mola de constante K =5000 N/m é comprimida por uma distância de 10 cm. Qual é a
energia potencial elástica nela armazenada?

Resolução
A energia potencial elástica depende apenas da constante elástica da mola k e de sua
deformação x. Então, calculamos a energia potencial usando os valores do enunciado.
Energia cinética
Energia cinética é a forma de energia relacionada aos corpos em movimento.
A energia cinética é uma grandeza física escalar, cuja unidade de medida, de
acordo com as unidades do SI, é o joule. A energia cinética é diretamente
proporcional ao quadrado da velocidade do corpo.

Veja também: Vetores: o que são e qual sua função?

Definição de energia cinética

“Energia cinética é a capacidade de um corpo em movimento realizar trabalho.”

A energia cinética é a capacidade de algum corpo em movimento realizar


trabalho, modificando o estado de movimento dos corpos ao seu redor ou
deformando-os. Quanto maior é a velocidade e a massa do corpo, maior é a
sua capacidade de realizar trabalho quando estiver em movimento. De forma
análoga, podemos pensar que um corpo que apresenta uma grande energia
cinética necessita de uma grande quantidade de energia para cessar o seu
movimento.

Observe a seguir a fórmula usada para o cálculo da energia cinética:

EC – energia cinética (J)

m – massa do corpo (kg)

v – velocidade do corpo (m/s)

Veja mais: Aceleração – grandeza física que mede a variação de velocidade em


função do tempo

De acordo com a fórmula, caso um corpo se encontre em repouso, a energia


cinética a ele associada é nula. Além disso, a energia cinética depende da
velocidade desse corpo ao quadrado, sendo assim, ao duplicarmos a
velocidade de um corpo, sua energia cinética aumenta quatro vezes, ao triplicá-
la, a energia cinética desse corpo fica nove vezes maior.
O gráfico qualitativo
mostra a variação da energia cinética em função da velocidade.

Trabalho e energia cinética

“O trabalho que é realizado sobre um corpo equivale à variação da energia


cinética desse corpo.”

O trabalho é caracterizado como a transferência de energia mediante a


aplicação de uma força. A seguir, mostramos a fórmula usada para calcular essa
grandeza, confira:

τ – Trabalho (J)

F – Força (N)

d – Distância percorrida (m)

θ – Ângulo entre força e distância (º)

Ao realizarmos trabalho sobre um corpo, fazemos com que esse corpo


“adquira” ou “perca” energia cinética, dessa forma, dizemos que o trabalho
realizado sobre um corpo é equivalente à variação de energia cinética:
ΔEC – Variação de energia cinética (J)

ECF – Energia cinética final (J)

ECi – Energia cinética inicial (J)

A partir da relação mostrada, conhecida como teorema do trabalho e energia


cinética, podemos perceber que, caso a energia cinética de um corpo
permaneça constante, nenhum trabalho está sendo realizado sobre ele, em
outras palavras, esse corpo não recebe nem tranfere energia de outros corpos.

Veja também: O que acontece quando somos expostos à radiação ionizante?

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Aplicação da fórmula de energia cinética

Vamos determinar qual é a energia cinética de um caminhão de 4 toneladas


(4000 kg), movendo-se a uma velocidade de 36 km/h (10 m/s).
Energia cinética
Energia cinética é a forma de energia relacionada aos corpos em movimento.
A energia cinética é uma grandeza física escalar, cuja unidade de medida, de
acordo com as unidades do SI, é o joule. A energia cinética é diretamente
proporcional ao quadrado da velocidade do corpo.

Veja também: Vetores: o que são e qual sua função?

Definição de energia cinética

“Energia cinética é a capacidade de um corpo em movimento realizar trabalho.”

A energia cinética é a capacidade de algum corpo em movimento realizar


trabalho, modificando o estado de movimento dos corpos ao seu redor ou
deformando-os. Quanto maior é a velocidade e a massa do corpo, maior é a
sua capacidade de realizar trabalho quando estiver em movimento. De forma
análoga, podemos pensar que um corpo que apresenta uma grande energia
cinética necessita de uma grande quantidade de energia para cessar o seu
movimento.

Observe a seguir a fórmula usada para o cálculo da energia cinética:

EC – energia cinética (J)

m – massa do corpo (kg)

v – velocidade do corpo (m/s)

Veja mais: Aceleração – grandeza física que mede a variação de velocidade em


função do tempo

De acordo com a fórmula, caso um corpo se encontre em repouso, a energia


cinética a ele associada é nula. Além disso, a energia cinética depende da
velocidade desse corpo ao quadrado, sendo assim, ao duplicarmos a
velocidade de um corpo, sua energia cinética aumenta quatro vezes, ao triplicá-
la, a energia cinética desse corpo fica nove vezes maior.
O gráfico qualitativo
mostra a variação da energia cinética em função da velocidade.

Trabalho e energia cinética

“O trabalho que é realizado sobre um corpo equivale à variação da energia


cinética desse corpo.”

O trabalho é caracterizado como a transferência de energia mediante a


aplicação de uma força. A seguir, mostramos a fórmula usada para calcular essa
grandeza, confira:

τ – Trabalho (J)

F – Força (N)

d – Distância percorrida (m)

θ – Ângulo entre força e distância (º)

Ao realizarmos trabalho sobre um corpo, fazemos com que esse corpo


“adquira” ou “perca” energia cinética, dessa forma, dizemos que o trabalho
realizado sobre um corpo é equivalente à variação de energia cinética:
ΔEC – Variação de energia cinética (J)

ECF – Energia cinética final (J)

ECi – Energia cinética inicial (J)

A partir da relação mostrada, conhecida como teorema do trabalho e energia


cinética, podemos perceber que, caso a energia cinética de um corpo
permaneça constante, nenhum trabalho está sendo realizado sobre ele, em
outras palavras, esse corpo não recebe nem tranfere energia de outros corpos.

Veja também: O que acontece quando somos expostos à radiação ionizante?

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Aplicação da fórmula de energia cinética

Vamos determinar qual é a energia cinética de um caminhão de 4 toneladas


(4000 kg), movendo-se a uma velocidade de 36 km/h (10 m/s).
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Cinética e
Potencial:
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resumo
Entenda o que são
as energias
cinética e potencial
e como utilizar as
fórmulas
Embora haja diversas formas de energia, o seu
conceito ainda é pouco claro. A ideia de energia foi
refinada gradualmente, à medida que físicos,
matemáticos e filósofos pensavam sobre o que são as
coisas do mundo. Feynman, um célebre físico do
século XX, disse o seguinte: “Ainda não sabemos o que
é energia. [...] A única coisa de que temos certeza e
que a Natureza nos permite observar é [...] uma lei
chamada “Conservação da Energia”.

O que ocorre com a energia é a sua mudança de forma,


de modo que em sua totalidade, seu valor numérico se
mantém. As energias cinética e potencial estão
relacionadas ao movimento e, por isso, dizemos que
são formas de energia mecânica. A energia mecânica,
por sua vez, corresponde à soma das duas, conforme
podemos ver graficamente na Fig. 1. Neste resumo,
será possível compreender o que são as energias
cinética e potencial, bem como conhecer suas
aplicações.

Figura 1. Conversão das formas de energia mecânica.

1. A energia
cinética
A energia cinética é a energia associada ao movimento
dos corpos, e qualquer objeto que detenha velocidade
a possui. Um carro que se move com certa velocidade
com relação ao asfalto, conforme visto na Fig. 2,
certamente possui energia cinética.

Figura 2. Carro em movimento.

Matematicamente, a energia cinética é diretamente


proporcional à massa do corpo e ao quadrado de sua
velocidade. Quantificamos a energia cinética com a
seguinte expressão:

1
Ec= /2 mv2
Onde m é a massa do corpo e v é a velocidade na qual
ele se encontra com relação ao referencial adotado. A
unidade usada para a energia cinética no Sistema
Internacional é J, o qual chamamos de joule.

A partir desta expressão, podemos intuir que, para um


corpo em movimento com relação a um ponto de
referência,

 se dobrarmos sua massa, mantendo a velocidade


constante, a energia cinética também dobra;
 se dobrarmos sua velocidade, mantendo a mesma
massa, quadruplicamos a energia cinética.

Imagine a seguinte situação: um carro e um caminhão


seguem uma rodovia no mesmo sentido e com mesma
velocidade. Fica fácil descobrir que o caminhão
possui maior energia cinética, devido à sua massa.
Agora, suponha que este caminhão siga o mesmo
sentido que um projétil disparado por uma arma. Um
projétil com massa em torno de 50 gramas pode
alcançar 1050 km/h. Já um caminhão, tendo cerca de
10 toneladas, pode atingir até 90 km/h em rodovias.
Portanto, fazendo um cálculo simples, veremos que o
caminhão é o vencedor.

Como a energia cinética é associada ao movimento,


um corpo em repouso com relação a determinado
referencial possuirá energia cinética nula! Além disso,
não existe massa negativa e qualquer número elevado
a um expoente par é positivo. Assim, constatamos que
o valor numérico da energia cinética é sempre positivo.
1.1 Variação da
energia cinética
Para que um corpo tenha sua energia cinética variada,
é preciso que ele ganhe ou perca energia. Isso
acontece quando uma força interage com o ele, seja a
favor ou contra seu movimento. Devemos lembrar que
no deslocamento de um corpo devido a uma força,
produzimos trabalho. Além disso, o trabalho é a
inserção ou a remoção de energia de um corpo. Sendo
assim, o trabalho da força resultante sobre um corpo
terá uma relação direta com a variação da energia
cinética.

O responsável por estabelecer esta relação é o


chamado Teorema da Energia Cinética (T.E.C.) e ele
está expresso na seguinte equação:

W = ΔEc
Onde W é o trabalho da força resultante e ΔEc é a
variação da energia cinética. A unidade no Sistema
Internacional de ambas as grandezas é J (joule).

Com a relação estabelecida pelo T.E.C., tiramos as


seguintes conclusões:

 se a variação da energia cinética é negativa, o


corpo perde energia;
 se a variação da energia cinética é positiva, o
corpo ganha energia.

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2. Energia
potencial
Chamamos de energia potencial a capacidade que um
corpo tem para realizar trabalho, ou ainda, dizemos que
é energia acumulada. Por exemplo, para que
possamos correr, fazemos uso da energia química
armazenada em nosso corpo. Para que as cargas
elétricas se movam em um fio condutor, elas fazem
uso da energia potencial elétrica armazenada em si
mesmas para realizar trabalho. Em geral, a energia
potencial é usada para que um corpo entre em
movimento: ela é convertida em energia cinética.

Como ocorre esta conversão? O corpo utiliza a


energia potencial para realizar trabalho. Este trabalho,
por conseguinte, produz uma variação positiva na
energia cinética do corpo, fazendo com que ele entre
em movimento. Ao esgotar sua reserva de energia
potencial, o mesmo deixa de realizar trabalho e
mantém constante sua energia cinética. Para
simplificar o raciocínio, simplesmente pulamos a parte
do trabalho e dizemos que a energia potencial é
convertida em energia cinética. E atenção, o oposto
também acontece!

Enquanto a energia cinética estava ligada à velocidade


do corpo, a energia potencial estará associada à sua
posição. Não há sentido em tratarmos de energia
potencial sem estabelecermos um referencial no qual
ela será nula. Afinal, o seu valor será determinado pela
diferença energética entre o maior e o menor
potencial. No estudo da mecânica, há duas formas de
energia potencial, que são:

 energia potencial gravitacional;


 energia potencial elástica.

2.1 Energia potencial


gravitacional
A energia potencial gravitacional é a energia
acumulada em corpos situados a certa altura de um
determinado referencial. Ela corresponde ao trabalho
da força peso sobre um corpo durante sua queda. É
importante definirmos o referencial como uma posição
de potencial nulo, por razões já discutidas. A
quantificação desta energia é feita a partir da seguinte
equação:
EPG = mgh
Onde m é a massa do corpo, g é a aceleração da
gravidade e h é a altura com relação ao referencial
adotado. A unidade da energia potencial gravitacional
no Sistema Internacional é J (joule).

Com esta relação, podemos pensar o seguinte para


uma pessoa em um prédio, sendo o 1º andar o
referencial de potencial nulo:

 se ela estiver no 1º andar, sua energia potencial é


nula, pois a sua altura com relação ao chão
também é;
 quanto maior o número de andares que ela subir,
maior será sua energia potencial gravitacional.

Figura 3. Relação entre as energias potenciais de um


corpo tendo em consideração dois referenciais
distintos.

Note, a partir da Fig. 4, que um corpo pode assumir


diferentes valores de energia potencial
gravitacional dependendo do plano de referência
assumido. Portanto, é crucial a atenção ao enunciado
do problema para a adoção correta do referencial.
2.2 Energia potencial
elástica
A energia potencial elástica é a energia acumulada por
uma mola, estando comprimida ou esticada. Ela
corresponde ao trabalho da força elástica ao longo do
deslocamento de um corpo. Um exemplo clássico é o
jogo de PinBall, no qual esticamos uma mola e a
soltamos, fazendo com que a bola em contato com a
mesma seja ejetada. Nesta situação, há um acúmulo
de energia na mola (potencial elástica) e esta é
convertida em energia cinética da bola.

Figura 4. Esquematização do PinBall.

A expressão matemática usada para o cálculo da


energia potencial elástica pode ser vista a seguir:

1 2
EPEl = /2 kx
Onde k é a constante elástica do meio e x é a
deformação.

Com esta equação, observamos que:

 dobrando a constante elástica, a mola acumula


duas vezes mais energia potencial;
 dobrando a elongação ou a contração da mola, ela
acumula quatro vezes mais energia potencial;

2.3 Variação da
energia potencial
Vimos que a energia potencial é a capacidade de um
corpo realizar trabalho. Dessa forma, ao longo da
realização do trabalho, o corpo gasta sua energia
armazenada. Isso implica na variação da energia
potencial e podemos quantificá-la de maneira análoga
ao T.E.C.. Enquanto no T.E.C., a realização do trabalho
resulta em uma variação positiva de energia cinética,
aqui ela resultará em uma variação negativa de
energia potencial!

-ΔEP
Onde W é o trabalho realizado e ΔEP é a energia
potencial, seja gravitacional ou elástica.

Note que:

 se a variação da energia potencial é negativa, o


trabalho é positivo;
 se a variação da energia potencial é positiva, o
trabalho é negativo.
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estudando Física de graça no Descomplica!

3. Energia
Mecânica
Estudamos até agora três formas de energia
relacionada ao movimento que um corpo pode vir a
apresentar:

 energia cinética;
 energia potencial gravitacional;
 energia potencial elástica.

Mas há casos em que o corpo pode possuir duas ou


mesmo as três formas de energia de uma vez. Nessa
condição, dizemos que ele possui energia mecânica de
valor igual à soma das energias cinética e potencial.
Por conseguinte, a matematização dessa energia é
dada pela seguinte equação:

Emec = EC + E P

Onde EC é a energia cinética e EP é a energia


potencial presente no corpo.
3.1 Conservação da
energia mecânica
Relembrando a frase de Feynman, citada no início
deste resumo, verificamos que ele usa a expressão
“Conservação da Energia”. Com ela, Feynman quis
dizer que o valor numérico da energia é imutável. O
que acontece é a sua conversão em outras formas de
energia. Isso também se aplica às formas de energia
mecânica.

Veja, na Fig. 1, que a bolinha inicialmente se encontra


no topo de uma lombada. Neste ponto, ela possui
apenas energia potencial gravitacional. Conforme
desce a lombada, esta energia vai gradativamente
sendo convertida em energia cinética. Agora,
localizada no plano de referência, sua energia
potencial foi totalmente convertida em energia
cinética. Por fim, ela encontra uma mola, a qual para
seu movimento e é contraída. Desta forma toda
energia cinética que ela possuía se transforma em
energia potencial elástica.

Podemos pensar, ainda na Fig. 1, no retorno desta


bolinha. A bolinha é empurrada pela mola, convertendo
energia potencial elástica em energia cinética.
Conforme a bolinha sobe a lombada, sua energia
cinética é convertida aos poucos em energia
potencial. Por fim, ela atinge o topo, onde tudo
começou e recomeça o movimento.

Isto foi possível apenas porque na situação


apresentada, não havia agentes que pudessem
dissipar a energia. Nessa circunstância, dizemos que o
sistema é conservativo, onde podem atuar apenas
forças conservativas. Tais forças são aquelas que,
independentemente da trajetória entre dois pontos,
realizam o mesmo trabalho. Temos como exemplos as
forças:

 peso;
 elástica;
 elétrica.

A conservação da energia mecânica é denotada


através da igualdade:

EC1 + EP1 = EC2 + EP2

Onde EC1 e EP1 somadas compõem a energia


mecânica antes da conversão e EC2 e EP2 somadas
correspondem à energia mecânica após a conversão.

É importante salientar que:

 as parcelas da energia mecânica somadas sempre


darão o mesmo valor numérico em um sistema
conservativo;
 uma das parcelas pode ser nula e isso significa
apenas que toda a energia mecânica está
concentrada em um formato: cinética ou
potencial.

3.2 Sistemas não-


conservativos
Não estamos acostumados a ver a conservação da
energia mecânica no dia a dia. Isso acontece devido à
presença de forças dissipativas. Elas são aquelas
cujos trabalhos dependerão da trajetória e serão
responsáveis por retardar o movimento dos corpos.
Como exemplos de forças dissipativas, temos:

 força de atrito;
 força de arrasto ou de resistência do ar.

Isso ocorre porque elas dissipam a energia mecânica,


convertendo-a em outras formas de energia, como
energia térmica e sonora. Portanto, não se
engane! Embora a energia mecânica não se conserve,
a energia como um todo se conserva.

Figura 5. Esquema representado na Fig. 1 sob ação da


força de atrito.

Chamamos os sistemas de não-conservativos ou


dissipativos quanto estão na presença de forças
dissipativas. Neles, as forças dissipativas farão uso de
parte ou de toda energia mecânica para realizar
trabalho. Calculando a variação da energia cinética,
seremos capazes de descobrir o trabalho realizado
pelas forças dissipativas. Logo, usaremos a equação a
seguir:

Wdiss = ΔEmec
Onde Wdiss é o trabalho realizado pela força dissipativa
e ΔEmec é a variação da energia mecânica.

Com a equação anterior, podemos fazer as seguintes


considerações:

 a variação da energia mecânica sempre será


negativa, indicando que o trabalho da força
dissipativa também o será;
 na maioria dos casos, a força dissipativa em
questão será a força de atrito;
 toda energia dissipada é convertida em outras
formas de energia.
Assista também 👉
Revisão Enem
Física: Energia e
suas
transformações
E aí, pessoal! Neste vídeo você vai assistir a uma aula
incrível de revisão sobre energia e suas
transformações. Leo Gomes, professor de física do
Descomplica, vai explicar o que de mais importante
você deve saber sobre, mais precisamente, energia
mecânica, pra mandar bem na prova do Enem! Não
perca mais tempo, dê o play e confira! Curtiu? Deixa
nos comentários sua opinião e sugestões

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