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Transferência de Calor 2

Escoamento Externo
Objetivos

• Apresentar as equações para determinação da taxa


de transferência de calor sobre superfícies

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Coeficiente de Transferência de Calor
• Lembre-se da lei de resfriamento de Newton para transferência de calor
entre uma superfície de forma arbitrária, As, e temperatura, Ts, de um
fluido:

q  h(TS  T )
• Geralmente as condições de fluxo variam
ao longo da superfície, então q" é um
fluxo de calor local e h um coeficiente
local de convecção.
• A taxa total de transferência de calor é

q AS
q" dAS  (TS  T ) AS
h dAS  h AS (TS  T )


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onde h h dAS é o coeficiente médio de transferência de calor
AS AS

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Coeficiente de Transferência de Calor
• Escoamento sobre uma placa plana
1 L
h
L 0
h dx

• Como podemos estimar o coeficiente de transferência de calor?


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Determinação do Coeficiente de Transferência de Calor

• Metodologias

1. Experimental 2. Analítica
 Correlações experimentais através  Resolver as equações da
de números adimensionais conservação com as simplificações
 Experimentos da camada limite
 Através de análise de similaridade

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Solução por similaridade
• Solução analítica - hidrodinâmica
• Placa plana
• Método de Blasius

• Variável de similaridade
Função corrente – eq. Da continuidade resolvida

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Solução por similaridade
• Solução analítica – hidrodinâmica
Equação da quantidade de movimento

Condições de contorno

• Solução: expansão em série ou numérica

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Solução por similaridade
• Solução analítica – hidrodinâmica

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Solução por similaridade
• Solução térmica – análoga a hidrodinâmica

• Aplicando as condições de contorno

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Analogias
• Analogia entre a transferência de calor e a quantidade de
movimento
• Analogia de Reynolds – Pr=1

• Analogia de Chilton-Colburn 0,6<Pr<60

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Correlações
• Correlações empíricas – escoamento externo
• Maioria do problemas complexo demais para solução
analítica
Número de Nusselt local e
médio:

Número de Nusselt médio:

Temperatura de filme:

Coeficiente de atrito médio

Coeficiente de transferência
de calor médio:

Lei de resfriamento
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Escoamento externo – placa plana
A transição do escoamento laminar para turbulento depende da geometria da
superfície, rugosidade da superfície, velocidade a montante, temperatura da
superfície e o tipo de fluido, entre outras coisas, e é melhor caracterizado pelo
número de Reynolds. O número Reynolds a uma distância x da borda principal
de uma placa plana é expresso como

Um valor geralmente aceito para o


número de Reynolds Crítico

O valor real do número crítico de Reynolds


para uma placa plana pode variar um pouco
de 10^5 a 3 x 10^6, dependendo da
rugosidade da superfície, do nível de
turbulência e da variação da pressão ao longo
da superfície.

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Escoamento externo – placa plana
O número local de Nusselt para escoamento laminar sobre uma placa plana pode
ser obtido resolvendo a equação da conservação:

Estas relações são para superfícies


isotérmicas e lisas
Os coeficientes locais de atrito e transferência
de calor são mais elevados em escoamento
turbulento do que no laminar.
Além disso, hx atinge seus valores mais altos
quando o escoamento se torna totalmente
turbulento, e depois diminui por um fator de
x^-0,2 na direção de escoamento.

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Escoamento externo – placa plana

Números de Nusselt para coeficientes médios de


transferência de calor

Laminar + turbulent

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Escoamento externo – placa plana
Para metais líquidos

Para todos os líquidos e todos os números de Prandtl

Churchill and Ozoe correlation

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Escoamento externo – placa plana
Placa placa com comprimento inicial não aquecido
Número de Nusselt local

Coeficiente de transferência de calor


médio

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Escoamento externo – placa plana
Fluxo de calor uniforme

Para uma placa plana submetida a fluxo de calor uniforme

Essas relações são 36% maiores para o escoamento laminar e 4%


maiores para o escoamento turbulento em relação ao caso da placa
isotérmica.
Quando o fluxo de calor é prescrito, a taxa de transferência de calor para ou a
partir da placa e a temperatura da superfície a uma distância x são
determinadas a partir de

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Escoamento Externo

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Escoamento Externo
• Escoamento cruzado sobre cilindros
•Os escoamento sobre cilindros e esferas, em
geral, envolvem o descolamento da camada
limite, que é difícil de se determinar
analiticamente.
•Os escoamentos sobre cilindros e esferas tem
sido estudado experimentalmente por
numerosos pesquisadores, e várias correlações
empíricas foram desenvolvidas para o
coeficiente de transferência de calor.

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Escoamento Externo
• Correlações empíricas

• Hilpert (1933)

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Escoamento Externo
• Correlação de Zukauskas (1972)

Pr > 10 – n = 0,36
Pr<=10 – n = 037

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Escoamento Externo
• Correlação de Churchill-Bernstein (1977)

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Escoamento Externo
• Escoamento sobre esferas

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Escoamento Externo
• Escoamento sobre feixe de tubos
• Aplicação: radiadores, trocadores de calor

Alinhado

Alternado

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Escoamento Externo
• Escoamento sobre feixe de tubos
• Zukauskas

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