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Lelé, meu amor lelé, no cabo da minha enxada não conheço “coroné”!

Introdução: A motivação para eu escrever este mini artigo foi uma questão levantada em um fórum de
matemática, que me foi enviada dia 17/10/2021; acontece que era a mesma questão que eu havia lançado como Eu deveria logo dizer que discordo com-
pletamente daqueles que afirmam que o
um desafio, seis dias antes: Existe ou não uma aplicação [ 0, 1 ]2 → [ 0, 1] injetora e não sobrejetora? campo da matemática incorpora eterna-
mente uma perfeição estática, e que as
Deste modo, temos duas alternativas para definir representações (codificações)
ideias matemáticas não são humanas, nem
binárias. Por exemplo,
3
8
= 011000... ou
3
8
= 010111...
mutáveis. Ao contrário, esses estudos de
dependendo se optarmos pela bijeção λ ou λ̃, respectivamente.

A curva de Peano
caso, essas histórias intelectuais ilustram
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O século XIX se iniciou com a descoberta de que curvas e funções não precisam
ser do tipo bem comportado, o que até então se supunha. Peano∗ em 1890 mostrou
até que ponto a matemática podia insultar o senso comum quando, tratando do
o fato de que a matemática está constan-
aprofundamento dos conceitos de continuidade e dimensão, publica a sua famosa
Questions Tags Users Badges Ask
2
For x ∈ [0, 1] , let
curva, proposta como cobrindo totalmente uma superfı́cie plana quadrangular.
Desafio matemático
A curva de Peano hoje possui aplicações em compressão de imagens digitais.
Para o que segue, lembramos que I = [ 0, 1 ]. Um erro de matemática elementar temente em evolução e mudança, e que
x1 . x2 x3 … (1)

0 Existence of injective and non surjective functions


denote its unique1 binary representation which is not all 1s beyond a certain point. For
Curva de Peano
Definição 104 (Curva de Peano). Chama-se curva de Peano num espaço métrico
(M, d) a uma aplicação contı́nua χ : I → M tal que χ I = M .
O matemático italiano Giuseppe Peano (1858-1932) insultou o senso co-
 cometido pelo professor Elon Lages Lima nossa perspectiva, mesmo nas questões de
functions elementary-set-theory
x, y ∈ [0, 1] define f (x, y) as the number whose ternary representation is

0.x1 y1 x2 y2 x3 y3 … . (2)
mum da comunidade matemática no inı́cio do século XIX quando em 1890
publicou umaUma sobrejeção
curva que contı́nua.
curva de Peano:
curva que preenchia uma área”.
passavaPor exemplo,
por todosdeos
momento
pontosiremos
de construir a seguinte − “uma
um quadrado (e por milhares de matemáticos e livros didáticos) matemática básica e mais aprofundada, se
(b) Os números triangulares,
Let X = [0, 1] × [0, 1] and Y = [0, 1] . Is there an injective and non-surjective f : X ⟶ Y function?
Now, if x ≠ x

then there exists k ∈ N such that xk ≠ x

. The ternary representations 1 1 desloca, amiúde, de maneira surpreendente
z s s
k

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2
n(n + 1)
e 1inesperada. 10Tudo 15 o que ela 2necessita é

p
3
χ
0.x1 y1 x2 y2 x3 y3 … 1
3 6 ... ...

p
2
1
Zlattan R.S asked

p
3

187 8 13 hours ago


and

Adam Zalcman
● ●
2,825 2 12 ● 25
edited
8 hours ago

1

0.x y1 x y2 x y3 …
2

3
0
0
p
1
3
p
2
3
1
deem uma
estão nova uma
P.A. . Encontre ideia!
fórmula paraVocê
2 precisa
a soma de apenas
seus n primeiros termos.
Solução: Temos
2 From your question, I suppose you know of some injective surjection (bijection). If you do, just sent [0, 1] to [0, 0.5],
do not contain a 2 and therefore are not different representations of the same number. Thus,
A curva Nota:de Quando
Peanonosé referirmos
unitário [ a0,trajetória
1 ] no dequadrado
a “curva de(transformação)
uma aplicação Peano simplificada” temos
fato de que só utilizamos a base binária e que podemos
um ponto dounitário [ 0,
intervalo até o quadrado.
que emvaimente
do ointervalo
“enxergar” (acompanhar)
1 ]2 , é contı́nua, sobrejetora e não estar inspirado e depois trabalhar feito louco
X n       
f (x, y) ≠ f (x , y) . Similarly, if y ≠ y then f (x, y) ≠ f (x, y ) . Also, if x ≠ x and y ≠ y
′ ′ ′ ′ ′
dividing by 2. If you don't... maybe you should look for it first. Or, simply drop the hypothesis. – André Caldas 12 hours injetora − passa em todos os pontos de um quadrado e, em alguns pontos, 2
ago

Add a comment
then f (x, y) ≠ f (x′ , y ′ ) . Hence, f is injective. mais de uma vez. No YouTube encontramos vı́deos mostrando construções
geométricas destas curvas, bem como aplicações para as mesmas, em com- para S desenvolver
=
j+1
a sua =
n
n2
1
nova
a + concepção.
n
2
a +
n
3
a De 1(2−j) 12 11 10
Now, xk , yk ∈ {0, 1} for every k ∈ N . Therefore putação, processamento de imagens. j =0
3 Answers

B

de Turin, com grandes contribuições à Matemática. rSeu nome é lembrado


Giuseppe Peano (1858 − 1932), naturalν de Cuneo, Itália, foi professor da Academia
B
2
= 0, 4000 . . . = 0, 3999 . . .
inı́cio, as pessoas irão combatê-lo, mas, se
r rz
order by votes 1 1 1 1
Militar
(1,1) 1 hoje
f (x, y) < 0.11111 ⋯ = + + + ⋯ em conexão com os axiomas de Peano dos quais dependem tantas construções rigorosas
µ
5 Do diagrama seguinte,
s
σ

você estiver certo, então todos dirão, no fim


3 9 27 da álgebra e da análise.
y
Okay, consider the decimal expansion for each coordinate of some x = (x1 , x2 ) ∈ X : 1
994
=
2 2
4=3 a →
de contas,1 que3 obviamente 6
era o modo de
∞ ∞ 0
0 x 1 B 12
−n −n
x1 = ∑ 10 bn , x2 = ∑ 10 dn . where 0.11111 … is to be interpreted in ternary.
n=0 n=0
a → 2 3
encarara o→ 1problema, e que sua contribuição
1
11
Therefore, f maps [0, 1] × [0, 1] to [0, 2
) . We conclude that as a map Em nosso
Definimos desafioσqueremos
a aplicação Ψ−1 (p.no995)
como σ = olhar sentido contrário,
, resultando [ 0, σ1 é]2 um
assim que → [ 0, 1 ]:
bn/2 for n even,
Let cn = { f : [0, 1] × [0, 1] → [0, 1] , it is injective and not surjective. homeomorfismo. Resumindo, temos
c(n−1)/2 for n odd. 10

Now, we can define f (x) = ∑


n=0
10
−n
cn . By interleaving the decimal expansions, you
1
Not all numbers have a unique binary representation. However, if a number has multiple binary representations then it has two
1

r
(1,1)

ϕ
1

rz
foi pequena ou nula! De certa maneira, este
guarantee that if x ≠ z for some z ∈ X, then f (x) ≠ f (z) since the decimal expansions such representations and one of them consists of all 0 s beyond a certain point and the other consists of all 1 s beyond a certain

differ in at least one place. So this function is injective. This function is not surjective because point. In this case, we choose the representation that consists of all 0 s beyond a certain point.
0 1 0
éObtemos,
o maior dos cumprimentos. 
n
 
n
 
n
decimal expansions are not unique; e.g. 0.9
¯
= 1 . In our definition of the function, we can
Share Follow onde
Sn2 = 1+ 2+ 1
arbitrarily choose to always use the "simpler" decimal expansion, i.e. 0.5 rather than 0.49̄. But
Digamos que eu precise de uma técnica para compactação de dados. Con-
1 2 3
¯
¯¯¯
¯
this means that nothing will map to, say 0.409 . Adam Zalcman answered ϕ : I × I −→ I
2,825 2● ● 12 ● 25 12 hours ago
sulto um matemático e pergunto: seria possı́vel transferir um quadrado para
Simplificando, obtemos
Share Follow
edited
é tal
Deque
(x, y) 7−→um
uma de suas arestas, sem sobrepor z ponto a outro, e ainda sobrar espaço?
modo: é possı́vel construir uma transformação ϕ : [ 0, 1 ]2 → [ 0, 1 ]
outro (Gregory
S =
n(n + 1)(nChaitin/Metamat!)
+ 2)
Matthew Stonebraker answered
11 hours ago que atenda estas duas condições: injetora e não sobrejetora ?
ϕ = σ ◦ ν ◦ µ ⇒ ϕ(x, y) = σ ◦ ν ◦ µ (x, y)
n
6

46 3 12 hours ago 
Thanks for your response. – Zlattan R.S 1 hour ago = (σ ◦ ν) µ(x, y)

edited = σ ν µ(x, y)
12 hours ago Add a comment gentil.iconoclasta@gmail.com Boa Vista-RR/11.10.2021

@Mathew Stonebraker. Thank you very much. – Zlattan R.S 1 hour ago
Vejamos agora, através de exemplos, como essa transformação atua.
https://goo.gl/DVWQxz 1 Gentil, o iconoclasta

Acho que muita gente vai


se beneficiar com este livro. É claro
1008
e com muitos exemplos e aplicações

Mais importante que a questão em si, é a “filosofia matemática” que está por trás e que pretendemos explorar. É o interessantes. Parabéns por ver seu
grande esforço coroado.

(Ubiratan D’Ambrósio/USP)

erro cometido por milhões de matemáticos (e livros didáticos) ao acreditarem nos fantasmas das ambiguidades xn = mod
j

2
m
n0 − m
k
,2


nas representações decimais, tais como: 52 = 0, 4000 . . . = 0, 3999 . . . 1 Esta fórmula nos fornece os bits da ex-
pansão binária de um x ∈ [ 0, 1 ], com qual-
quer precisão que se queira.

Análise Real Acesso aos livros e artigos:

Na aba ao lado consta uns e-mails que troquei com o matemático Carlos Gustavo (Gugu), colega do professor (com espaços métricos)
1
Bs
50

Elon Lages Lima, data de 2004 (lá se vão 17 anos), na ocasião eu estudava a construção da curva de Peano no
lim
x→
0 x=
r s
1 A

r
0 1

nh po
!
·=0

os
+ ··

Ca xo
11 9 + Conclusão
9

ne
103

mi
9 + 102

Co
10

livro de Espaços Métricos do professor Elon, achei que a construção dele era, no mı́nimo, desnecessariamente Do = 0 ponto de 0,vista
. . = cognitivo, a evolução também avança no chamamento

 1 999 .
1
1+ n 0
lim∞
n→ ou na criação de “sentido”, de significação, ou, em outras palavras,
s
de novos conceitos e novas formas de inteligibilidade. Criar, portanto,
0 1
2
X
1
0
d(0, X) = 0 0,1

não é apenas produzir novas formas, mas sobretudo criar compreensão e 0,2

complicada, justamente por ele acreditar no fantasma das ambiguidades. Nesse ı́nterim cheguei a questionar
0,3

lim  0,4
n→∞ 1− 1 0,5
n =0
entendimento. Novas figuras mentais, conceituais; novas formas e ma-
0,2
0,3
0,4

0,1

neiras de existir, de expressar-se, de perceber e perceber-se, de sentir e


0

de sentir-se.
Gentil, o iconoclasta (Marcelo Malheiros/A Potência do Nada, p. 178)

o mito das ambiguidades com vários matemáticos, mas em vão, admitir que eu estava certo seria admitir que

17
20
https://goo.gl/DVWQxz
Adendo: Na verdade o foco da minha atenção começou a voltar-se para
as “representações decimais” há muitos anos atrás quando fui estudar a
construção da Curva de Peano no livro de Espaços Métricos do Prof. Elon,

não apenas o professor Elon mas milhões de outros matemáticos estiveram equivocados; senti que não era muito na época cheguei a trocar alguns email´s com um colega dele do IMPA.
Subject: Curva de Peano
From: Gentil Lopes da Silva <gentil@dmat.ufrr.br>

diferente de tentar convencer um crente de que Jesus era falı́vel − é deveras lastimável que isto ocorra inclusive na Date: 06-12-2004 18:43
To: gugu@impa.br

matemática. Um matemático chegou a me chamar de idiota, porque apontei a contradição 4 = 3, que comparece Olá Gugu,
eu sou o Gentil, há poucos dias lhe enviei um livro e um artigo “Um erro
primário na costrução da curva de Peano”. Gostaria de um parecer seu so-
bre este artigo.

na capa do artigo; um outro sugeriu que eu me ocupasse de questões mais relevantes, que representações decimais. Te agradeço a atenção. Obrigado.
Um abraço. Gentil.

Neste caso, achei muita miopia, ele não enxergava que as representações reverberam em muitos outros contextos Subject: Re: Curva de Peano
From: Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira <gugu@impa.br>
Date: Tue, 7 Dec 2004 19:57:25 -0200 (BRDT)
To: gentil@dmat.ufrr.br (Gentil Lopes da Silva)

da matemática, por exemplo, a solução da questão levantada no fórum, apresentada acima, e também a construção Caro Gentil,
Muito obrigado pelo livro e pelo seu artigo, o qual pretendo ler assim que

da curva de Peano, dependem fortemente de um entendimento das representações decimais. No artigo que consta
Seria muito interessante, eu me retiraria da briga e deixaria o imbróglio nas
possı́vel. Nos próximos dias eu vou ter muito pouco tempo, pois estou aca-
bando de escrever um artigo com um matemático francês que está visitando
o IMPA este mês. De qualquer jeito eu queria fazer um comentário geral:
eu conheço algumas construções diferentes de curvas de Peano, em várias

no quadro acima, mais à direita, já argumentamos contra os fantasmas das ambiguidades, já foram exorcizados,
mãos dos matemáticos! dimensões. Algumas são difı́ceis de formalizar, mas as construções clássicas
funcionam. De qualquer jeito vou olhar com cuidado o seu artigo.
Abraços, Gugu.

no entanto faremos um resumo no quadro


3.1 Minhas a seguir:
orações foram ouvidas! Nota: O livro que enviei ao Gugu foi a 1 a Edição, 2000 do livro que
Subject:
encontra-seCurva de Peano[6].
na referência
From: Gentil Lopes da Silva <gentil@dmat.ufrr.br>
Date: 08-12-2004 18:09
O Universo ouviu minhas orações, encontrei um “idiota” de peso que To: Carlos Gustavo Tamm de Araujo 62
Moreira <gugu@impa.br>
Caro Gugu,
pensa exatamente como eu: Professor Djairo Guedes de Figueiredo: inicialmente obrigado pela atenção.
Eu gostaria de confirmar dois pontos:
1) Se minha refutação da construção constante do livro do Elon procede;
2) Se é verdade que outras demonstrações matemáticas que invocam as su-
postas ambiguidades terão que ser revistas.
Não se preocupe. Aguardarei até que lhe sobre um tempinho.
um abraço, Gentil.

(Aqui o Prof. Djairo faz uma escolha) Subject: Re: Curva de Peano
From: Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira <gugu@impa.br>
Date: Wed, 15 Dec 2004 21:35:21 -0200 (BRDT)
To: gentil@dmat.ufrr.br (Gentil Lopes da Silva)
Caro Gentil, Eu acho que a construção da curva de Peano feita pelo Elon
está correta, e que a sua refutação não procede. Vou tentar explicar a
minha posição: Você pode dizer que a única representação decimal correta
de 1/2 é 0,5. Entretanto, para isso, você deve dizer que 0,4999... não
é a representação decimal de nenhum número. De fato, se x=0,49999...,
10x=4,99999..., donde 9x=10x-x=4,5, e logo x=4,5/9=0,5=1/2. Ou ainda,
se o número x=0,4999... não for igual a 0,5, 0,5-x será um número positivo
infinitamente pequeno, e logo 1/(0,5-x) será um número positivo maior que
todos os naturais, e R não seria arquimediano. Como eu disse, se você quiser,
você pode associar a cada número real uma única representação decimal, e
associar a 1/2 a representaço 0,5. Nesse caso, a representação 0,4999...
não será associada a número nenhum, isto é, não será uma representação
decimal, estritamente falando, pois se 0,4999... for a representação decimal
de algum número real, como vimos acima, esse número real terá que ser
igual a 1/2. Mas nada disso mudará o fato de que a série 0,4+soma(n=2
a infinito)(9/10n ) é igual a 1/2, como você mesmo admite no texto. Na
construção da curva de Peano do livro do Elon, a função phi de { 0, 2 }N
em K dada por phi((xn ))=soma(xn /3n ) está bem definida, pois essas séries
sempre convergem, não? E, como você mesmo diz, phi(0222...)=1/3. A
O professor Djairo faz uma escolha que coincide com a escolha muito imagem de phi é todo o conjunto de Cantor K, e pode-se verificar que phi
é injetiva. Portanto phi é uma bijeção sobre sua imagem K, e como toda
natural que assinalamos na página 9. Ademais, apontamos na imagem da
No livro de Álgebra do professor Abramo Hefez ele constrói a representação de um inteiro em uma b, ele direita que o professor Djairo afirma que a rigor uma representação decimal
bijeção tem inversa, phi também tem. Você pode, como eu observei, dizer
que 0,0222... não é a representação em base 3 de nenhum número, de modo
que, se y=1/3 não faria sentido dizer que phi−1 (y) é a seqüência (an ) com

observa que a construção depende da existência de uma bijeção; ora, defendemos que a mesma coisa deveria nada mais é que uma sequência, logo, de fato esse artigo já poderia ter
sido encerrado na página 4. Isto é, a rigor a contradição exibida a seguir é
an em 0,2 para todo n tal que 0, a1 a2 a3 ... é a representação em base 3 de
63 3 de 1/3 seria 0,1. Tudo bem. Mas
1/3, pois a única representação em base
isso não quer dizer que phi−1 não exista, só quer dizer que a descrição de
phi−1 em termos da representação em base 3 não faria sentido nesse caso.

acontecer na representação de um um número real, esta deve depender de uma bijecão − entre os reais e um verdadeira Se você insiste nesse ponto de vista, é só mudar a descrição da função phi−1 :
podemos definir, para y em K, phi−1 (y) como a única seqüência (an ) com
an em 0,2 para todo n tal que soma(an /3n )=y. Tal função está bem definida
(pois phi é uma bijeção sobre K), e temos phi−1 (1/3) = (02222...).
conjunto de sequências; o professor Elon afirma que não existe esta bijecão (“falta de biunivocidade”), afirmamos Espero ter ajudado a esclarecer a questão. Abraços, Gugu.
P.S.: Gostei da sua fórmula da última página, mas acho que é preciso uma
pequena correção: no seu exemplo, pela sua fórmula, o resultado parece ser

o contrário, que não apenas existe, mas está 2 sobrando, existem duas e, atenção: somos obrigados a escolher
= 0, 4000 . . . = 0, 3999 . . .
2(n, 3) + 2(n, 2) + n, que não é o resultado correto n(n + 1)(2n + 1)/6. Eu
acho que sei provar uma fórmula parecida usando a fórmula para o número
Um erro do Gugu e de milhões de ou-
uma dentre as duas, caso contrário não5 há representação − os argumentos estão no meu artigo, já referido.
de funções sobrejetivas de um conjunto em outro. Depois falamos mais sobre
tros matemáticos
isso...
Nota: A “pequena correção” não foi preciso, o Gugu se equivocou. Ade-
mais, a “fórmula parecida” era a minha própria, ele não lembrava mais de
Em
que já 2014 acreditava como oselaborei
demais ma-
Ora, mas isto é precisamente o que o professor Djairo faz, 4 = quando constrói as representações decimais dos reais
a tinha provado há tempos atrás quando um desafio que
3 chegou nas mãos dele − Na época eu me encontrava na UFSC fazendo Mes-
temáticos, hoje danão
trado. Ademais, a respeito mais,
“operação” 0, 5−0,afirmo que p.na
4999 . . . ver Gauss, 31;
“adição”
ver René Guénon, 0, −
p.526. É 0, 4999
neste sentido. que
. . existem
afirmei dois
que (quase) todoser- os

− ele faz uma escolha e constrói uma bijecão. Para fechar a questão, mais recentemente me enviaram o livro de matemáticos não entenderam a equação 0, 999 . . . = 1. Tratam sequências
ros de lógica,
(representações decimais)e,comoportanto,
se fossem númeroso argumento
reais. Ver Desafio, p.do 37.

O leitor entendeu agora a minha estratégia? − Eu posso até ser um Gugu é falho.
Topologia e Análise (do George Simmons) no qual ele afirma explicitamente a não existência das ambiguidades.
idiota, mas não estou sozinho. De outro modo: Os matemáticos terão que
Uma fórmula inédita
Primeiro, não foi provado que 0, 4999 . . . é
“Gostei da sua fórmula”

decidir se o professor Elon (representante deOuma quadrado


classe hipermágico
de equivalência) um número real, Carlos como
Gustavo T. entendo,
de A. Moreira é (Gugu/IMPA)
apenas
− dada
Observe que o autor da soluçãojuntamente com no fórum −,
os matemáticos nãopassados
de séculos obstante
O exorcismo serumdas
do fantasma
cometeram mı́ope
ambiguidadede
erro acreditar
nos permitiu noumafantasma das
definir e construir uma representação
Durante decimal
muitos anos − possivelmente séculos(possı́vel)
− os matemáticos
veram à procura de uma fórmula para a soma de potências dos números
para esti-

espécie de “volta” da curva de Peano. 1/2.


naturais, Estão
ninguém teve confundindo
êxito, coube a mim materializar bijeção com
esta aspiração.

ambiguidades, faz uma escolha, isto de prova que o professor Elon


matemática elementar ou se eu e o professor Djairo
. . . ia esquecendo, encontrei mais um candidatoDefinição
poderia
a idiota:105
somos
Jorge
terquefeito uma escolha e simplificado
idiotas.
Aragona,
Ah! isomorfismo.
Teorema 2 (Gentil/1997). Sendo m um número natural arbitrariamente
fixado, é válida a seguinte identidade: (Ver [6])

(Quadrado hipermágico). Chama-se quadrado hipermágico num Segundo, as operações deX adição e multi-
sobremaneira a construção da sua também
curva,faz foi o que
a escolha fiz no
muito natural − o meu
que ele livro
chama
espaço de
de M,
métrico

Espaços
aplicação ϕ : MMétricos,
desenvolvimento
d uma a minha construção
→ I contı́nua e injetiva. plicação1 com decimais infinitas
+ 2 + 3 + ··· + n =

m
j+1
n

não
a
foram
m m m
m

j =0
(m−j)

decimal ilimitado próprio. definidas,


Onde: digo, aXoperação em questão não
resultou bem mais simples que a do professor Elon. Exorcizar Aocurvafantasma das χambiguidades
de Peano é uma aplicação : I → M contı́nua, sobrejetora me permitiu não
e não inje- faz nenhuma sentido, = (−1)
 
j
e muito
k
(1 − kmenos
+ j) o Gugu (m−j)
k=0
j
k m

tora; o quadrado hipermágico é uma aplicação ϕ : M → I contı́nua, injetora e não afirmar que 0, 5 − 0, 4999 . . . “é um número
apenas simplificar a construção do livro do professor Elon, 13 como, ademais,
sobrejetora. obter a construção da transformação infinitamente pequeno”, não faz sentido, 64

O que há de paradoxal no quadrado hipermágico é que conseguimos guardar (ar- enfatizamos. É o mesmo erro cometido pelo
[ 0, 1 ]n → [ 0, 1 ], injetora e não sobrejetora; a seguir, apenas mazenar)uma imagem
injetivamente todos os pontosdestas
do quadradoconstruções,
no intervalo unitário e aindaconseguimos
sobra espaço. Imaginando o intervalo como sendo uma das arestas do quadrado,
matemático Diego Marques na sua “prova”
de que 0, 999 . . . é igual ao número 1.
acompanhar um ponto saindo do intervalo para o quadrado ee, “ovice-versa ϕ guarda o quadrado em − o que não sobrepor
uma de suas arestas, sem ocorre naa outro
um ponto
que é pior”, ainda sobra espaço na aresta!. − como estaremos mostrando
construção do
É premente que os matemáticos saibam “O rei está nu!”

professor Elon, ele (tentando escapar dos fantasmas) se utiliza de duas


oportunamente.
bases de representações
Nota: aparentemente há uma contradição com o fato de que a imagem de um
(binária e ternária) o que é um número Os matemáticos não sabem
o que é um número

e mais o conjunto de Cantor, nós dispensamos a base 3 e o conjunto de Cantor,


Fui levado a introduzir a base
o conceito de “imagem virtual”.binária é suficiente.
conjunto conexo por caminhos por uma aplicação contı́nua é conexa por caminhos. q
=
rrrt yy gg um hh yu io pa rrrt yy gg um hh yu io pa rrrt yy gg um hh
yu io pa rrrt yy gg um hh yu io pa ⇐⇒
2
=

Pois bem, o quadrado hipermágico resume-se na composição das aplicações = =


mostradas na figura a seguir: O matemático Diego é professor na Universidade de Brası́lia, autor
de livros sobre Teoria dos Números, neste artigo estaremos provando que
Diego não sabe interpretar a singela equação matemática: 0, 999 . . . = 1.
=
5.1 Construção dos Inteiros

Desde este ponto de vista, só acrescentaremos que, O matemático, como o engenheiro ou o arquiteto, é um construtor. Se as
suas estruturas são mais duradouras que as deles, é porque utilizam como

Compondo as aplicações anteriores, temos a seguinte curva de Peano:


matéria prima o abstrato, em detrimento do concreto. (Paráfrase/Hardy)

Assim como um engenheiro, ou arquiteto, constrói suas estruturas, igual-


mente os matemáticos constroem as suas. Daremos inı́cio agora à construção
de uma das estruturas mais portentosas da matemática: a dos números in-

quando se perde tão completamente o sentido de uma


teiros.
Para construirmos os números inteiros precisamos antes saber aquilo que
desejamos construir, isto é, o que são os números inteiros.
Os números inteiros, trata-se de um sistema que verifica a todas as Prefácio
propriedades (“especificações”) listadas a seguir. É necessário que o lei- 5.1 Construção dos Inteiros
tor entenda que estas propriedades não foram impostas − e nem ao menos O matemático, como o engenheiro ou o arquiteto, é um construtor. Se as Este livro trata de números − dos naturais aos hipercomplexos −, desde
suas estruturas são mais duradouras que as deles, é porque utilizam como
sugeridas − por Deus. Sou eu, homem, que estabeleço que assim deve ser.
a fundamentação filosófica até as construções dos mesmos. Aqui construimos

notação, é muito fácil passar do uso legı́timo e válido desta


matéria prima o abstrato, em detrimento do concreto. (Paráfrase/Hardy)
Desta forma, não corremos nenhum risco de sermos ludibriados pelo

Exemplos:
Assim como um engenheiro, ou arquiteto, constrói suas estruturas, igual-
gênio maligno de Descartes, uma vez que nós mesmos determinamos o que mente os matemáticos constroem as suas. Daremos inı́cio agora à construção os números a partir do zero, literalmente falando.
de uma das estruturas mais portentosas da matemática: a dos números in-
devem ser os números inteiros. Os Inteiros constituem-se na estrutura teiros.

C
Para construirmos os números inteiros precisamos antes saber aquilo que
desejamos construir, isto é, o que são os números inteiros.
Z = (Z, +, ·)
0 → N → Z → Q → R →
Os números inteiros, trata-se de um sistema que verifica a todas as
propriedades (“especificações”) listadas a seguir. É necessário que o lei-

H
tor entenda que estas propriedades não foram impostas − e nem ao menos
A bem da verdade o que caracteriza (fixa) o sistema dos números inteiros sugeridas − por Deus. Sou eu, homem, que estabeleço que assim deve ser.

a um uso ilegı́timo, que já não corresponde efetivamente


é o fato de que estas operações satisfazem um certo número de propriedades Desta forma, não corremos nenhum risco de sermos ludibriados pelo

00000000 ... 00000000 ...


gênio maligno de Descartes, uma vez que nós mesmos determinamos o que
que são as “especificações do sistema”, listadas a seguir: devem ser os números inteiros. Os Inteiros constituem-se na estrutura
xxxxx

xxxxx

A construção dos números reais, a mais delicada e engenhosa de todas, o

τ 1 (0) τ −1 (0)
Z = (Z, +, ·)

A bem da verdade o que caracteriza (fixa) o sistema dos números inteiros


é o fato de que estas operações satisfazem um certo número de propriedades
fazemos por dois métodos: Cortes, devido ao matemático Richard Dedekind;
A1 ) (a + b) + c = a + (b + c)

( , )
que são as “especificações do sistema”, listadas a seguir:
sequências de Cauchy, devido ao matemático Georg Cantor.

Z
A2 ) ∃ 0 ∈ Z : a + 0 = 0 + a = a
Ademais, exibimos dois novos modelos para tais números, um dos quais,

10000000 ... 1 1 1Z 1 1 1 1 1 . . .
A1 ) (a + b) + c = a + (b + c)

a nada, e que às vezes pode ser inclusive completamente


A3 ) a + b = b + a A2 ) ∃ 0 ∈ Z : a + 0 = 0 + a = a
A3 ) a + b = b + a
os ideogramas chineses; por exemplo os inteiros vermelhos
A4 ) ∀ a ∈ Z, ∃ − a ∈ Z : a + (−a) = 0

τ 2 (0) τ −2 (0)
A4 ) ∀ a ∈ Z, ∃ − a ∈ Z : a + (−a) = 0

M 1 ) (a · b) · c = a · (b · c) M 1 ) (a · b) · c = a · (b · c) .. .. .. .. .. .. ..
M2 ) ∃ 1 ∈ Z : a · 1 = 1 · a = a
M2 ) ∃ 1 ∈ Z : a · 1 = 1 · a = a
M3 ) a · b = b · a
D) a · (b + c) = a · b + a · c
Z= {. . . , .
,
.
,
.
,
.
,
.
,
.
,
.
}
, ...
M3 ) a · b = b · a

01000000 ... 01111111 ...


• Ordenado

Prefácio
ilógico; isto pode parecer bastante extraordinário quando
D) a · (b + c) = a · b + a · c PBO) Todo subconjunto de inteiros não vazio e limitado
inferiormente, possui um menor elemento.
agora são números inteiros com a mesma legitimidade matemática que “os
velhos números inteiros”.

τ −3 (0)
• Ordenado

τ 3 (0)
153
PBO) Todo subconjunto de inteiros não vazio e limitado Existem duas questões debatidas há séculos por matemáticos e filósofos
inferiormente, possui um menor elemento. Este livro trata de números − dos naturais aos hipercomplexos −, desde as quais pretendemos ter solucionado de uma vez por todas:
a fundamentação filosófica até as construções dos mesmos. Aqui construimos
11000000 ... 10111111 ...
− O que é um número?;

se trata de uma ciência como as matemáticas, que deveria


153 os números a partir do zero, literalmente falando. − o número, e mais geralmente a matemática, existe independentemente do

τ 4 (0) τ −4 (0)
homem? Ou ainda, a matemática é descoberta ou criada?

C Neste livro debelamos estas e muitas outras questões correlatas. (p. 382)

→ R →
Assim como no universo da música, também na ciência − e em particular

0 00 1→0 0N 0→0 0Z . →. . Q →
H 00111111 ... na matemática − existem os compositores e os intérpretes; escrevo em duas

ter com a lógica laços particularmente estreitos, e, no entanto, é muito certo


áreas, matemática e espiritualidade, em ambas me considero um compositor,

τ 5 (0) τ −5 (0)
além de intérprete. Escrevi quatro livros de matemática e três de teologia.
Não é necessário que um intérprete seja original, um compositor sempre
A construção dos números reais, a mais delicada e engenhosa de todas, o é original, por definição.

10100000 ...
fazemos por dois métodos: Cortes, devido ao matemático Richard Dedekind;
01011111 ... Existe no ambiente acadêmico por parte daqueles que decidem o que deve

que se podem assinalar múltiplos ilogismos nas noções matemáticas tais como
ou não constar em um livro de matemática, ou como se deve escrever um
sequências de Cauchy, devido ao matemático Georg Cantor.
tal livro, uma força niveladora para arrastar todos ao nı́vel de intérpretes
Ademais, exibimos dois novos modelos para tais números, um dos quais, apenas, a criatividade é rechaçada como uma espécie de heresia. O meu

················
os ideogramas chineses; por exemplo os inteiros vermelhos
················ último livro de matemática publicado (Espaços Métricos, p. 445) foi rejei-
tado por duas editoras, após o que tive que tomar dinheiro emprestado no
Banco para publicá-lo. Uma versão deste livro em .pdf circula por diversas

se consideram comumente em nossa época. Z= {. . . ,


..
.
,
Sendo assim temos a seguinte correspondência:
..
.
,
..
.
,
..
.
,
..
.
,
..
.
,
..
.
, ... }
0 Universidades brasileiras, tenho recebido diversos email’s de agradecimento,
o mais recente deles com o seguinte teor:

B
agora são números inteiros com a mesma legitimidade matemática que “os

(René Guénon (1886-1951)/Princı́pios do Cálculo Infinitesimal) velhos números inteiros”.


Existem duas questões debatidas há séculos por matemáticos e filósofos
p p p p
as quais pretendemos ter solucionado de uma vez por todas: p p p p p p p Z
0
... − O que é um número?;
(0, 5)− o número,
(0, 4) (0, 3) (0, 2) (0, 1) (0, 0) (1, 0)
e mais geralmente a matemática, existe independentemente do
(2, 0) (3, 0) (4, 0) (5, 0) ...
homem? Ou ainda, a matemática é descoberta ou criada?
Neste livro debelamos estas e muitas outras questões correlatas. (p. 382)

r
0 Assim como no universo da música, também na ciência − e em particular
τ
−→
τ −1
na matemática − existem os compositores e os intérpretes; escrevo em duas
←−
áreas, matemática e espiritualidade, em ambas me considero um compositor,
além de intérprete. Escrevi quatro livros de matemática e três de teologia.

p p p p p
Não é necessário que um intérprete seja original, um compositor sempre
p p p p p p Z
... 0
é original, por definição.
0 1 0
Existe no ambiente acadêmico por parte daqueles que decidem o que deve 1 0 1 0 1 0 1 ...
1 0 0 1
ou não constar em um livro de matemática, ou como se deve escrever um 1 0 0 1 1 0 0

ν
tal livro, uma força niveladora para arrastar todos ao nı́vel de intérpretes
0 1 1 1
apenas, a criatividade é rechaçada como uma espécie de heresia. O meu 1 0 0 0 0 1 1
1 1 1 1 1
último livro de matemática publicado (Espaços Métricos, p. 445) foi rejei-
tado por duas editoras, após o que tive que tomar dinheiro emprestado no
0 0 0 0 0 0
1 1 1 1
Banco para publicá-lo. Uma versão deste livro em .pdf circula por diversas 1 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1
Universidades brasileiras, tenho recebido diversos email’s de agradecimento,
o mais recente deles com o seguinte teor:
1 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
1 1 1 31 1 0 0 0 0 0 0
.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

B Gentil, o iconoclasta
. . . . . . . . . . .

Gentil, o iconoclasta Observe que podemos definir uma adição e multiplicação no conjunto

r rz
n o
Z= ր 00000 . . .
x ∈ Z∞ : x = x0 x1 x2 x3 . . . xk−1 ց

B { 0, 1 }N
(1,1) 1
11111 . . .

utilizando as equações dadas em (6.2) (p. 213).

s s(x, y)
Vejamos um exemplo: somar e multiplicar as seguintes sequências:

1 1 m = 00100000 . . . e n = 10111111 . . ..

1
Inicialmente observe que as funções τ e τ −1 nos permitem construir

η ξ
tabelas de qualquer ordem (ou dimensão). Então, m e n são iterações, a
partir do 0, de alguma ordem de τ e τ −1 , veja:

Ψ µ σ
s
p p p p p p p p p p p Z
... ...
(0, 5) (0, 4) (0, 3) (0, 2) (0, 1) (0, 0)
0
(1, 0) (2, 0) (3, 0) (4, 0) (5, 0)

τ
−→
τ −1
←−

s s
p p p p p p p p p p p Z
... 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 ...
1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0
0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1
1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..
. . . . . . . . . . .

y
214

z η2
0

0
0
0

0
0 0 1 0 x B
10
1
η1 { 0, 1 }N

• Curva de Peano simplificada • Quadrado hipermágico

A composição destas várias transformações é a transformação procurada. Re-


sumindo, temos µ ν σ
gentil.iconoclasta@gmail.com 1 1
Boa Vista-RR/20.10.2021
z s 2 s
p

3
1
χ

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