Você está na página 1de 51

Negócios S/A: Administração na prática

1st Edition Paulo Buchsbaum


Visit to download the full and correct content document:
https://ebookmass.com/product/negocios-s-a-administracao-na-pratica-1st-edition-pa
ulo-buchsbaum/
NEGÓCIOS S/A
administração na prática
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Buchsbaum, Paulo
Negócios S/A : administração na prática [livro
eletrônico] / Paulo Buchsbaum e Marcio Buchsbaum. --
São Paulo : Cengage Learning, 2020.
1.056 Kb ; ePub

Bibliografia.
ISBN 978-65-555-8224-6

1. Administração 2. Administração de empresas I.


Buchsbaum, Marcio. II. Título.

20-42974 CDD-658

Índices para catálogo sistemático:

1. A is raçã esa
658
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
NEGÓCIOS S/A
administração na prática

PAULO BUCHSBAUM E MARCIO


BUCHSBAUM
Negócios S/A – Administração na Prática
Paulo Buchsbaum e Marcio Buchsbaum

Gerente Editorial: Patricia La Rosa


Editora de Desenvolvimento e Produção Editorial: Gisele Bueno
Supervisora de Produção Gráfica e Editorial: Fabiana Alencar Albuquerque
Pesquisa iconográfica: Graciela Araújo
Revisão: Ricardo Franzin, Maria Dolores D. Sierra Mata,
Capa: Absoluta Publicidade
Diagramação: SGuerra Design

© 2012 Cengage Learning Ltda.


Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sejam
quais forem os meios empregados, sem a permissão, por escrito, da Editora.
Aos infratores aplicam-se as sanções previstas nos artigos 102, 104, 106 e 107 da Lei no
9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

Esta editora empenhou-se em contatar os responsáveis pelos direitos autorais de todas


as imagens e de outros materiais utilizados neste livro. Se porventura for constatada a
omissão involuntária na identificação de algum deles, dispomo-nos a efetuar,
futuramente, os possíveis acertos.

Para informações sobre nossos produtos, entre em contato pelo telefone 0800 11 19
39
Para permissão de uso de material desta obra, envie seu pedido para
direitosautorais@cengage.com

© 2012 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

ISBN-13: 978-65-555-8224-6
Cengage Learning
Condomínio E-Business Park
Rua Werner Siemens, 111 – Prédio 11 – Torre A – Conjunto 12
Lapa de Baixo – CEP 05069-900 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 3665-9900 – Fax: (11) 3665-9901
SAC: 0800 11 19 39
Para suas soluções de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br
Paulo Buchsbaum é geólogo pela UFRJ e mestre em Informática pela PUC-RJ.
Foi geofísico da Petrobrás e professor universitário da PUC-RJ e UFF. Prestou
consultoria ou treinamento para a Brahma, Vale, Cosigua, Golden Cross e
Casa & Vídeo, entre outras. Escreveu dois livros:
Frases geniais: que você gostaria de ter dito. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
Desenhos de Jaguar.
Do bestial ao genial: frases da política. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006. Capa
de Aroeira, em parceria com André Delano Buchsbaum.

Marcio Buchsbaum é engenheiro pela UFRJ, com mestrado inconcluso em


Informática pela PUC-RJ, onde também foi professor. Trabalhou ou deu
consultoria na Unisys, Vale, Banco do Brasil, Golden Cross, BANERJ, CTIS,
Dataprev, Banco Econômico, Agrobanco, Fábrica Bangu de Tecidos e Casa &
Vídeo, entre outras.
Dedicamos este livro a nossos pais, já falecidos, Otto e Gertrude
Buchsbaum, ativistas da ONG Resistência Ecológica, conferencistas
e editores do jornal Abertura Cultural nos anos 1970.
Crescer em uma casa com um ambiente intelectual, em que constantemente
havia
debates de ideias e valorizava-se a qualidade da argumentação e a diversidade
de
opiniões, foi ingrediente essencial para, mais tarde, militarmos no mundos dos
negócios. Aprendendo muito, mas sempre com a curiosidade e o brilho nos
olhos de
um aprendiz, mesclado com o ceticismo de quem sabe que tudo tem mais de
um lado.
Paulo e Marcio Buchsbaum

À Helena e Diana, pelo amor, apoio e compreensão sempre presentes em


meio à turbulência que é conceber um livro dessa natureza.
Paulo Buchsbaum

Ao Marcos e Carlos, que tiveram a paciência de


dividir meu tempo com a criação deste livro.
Marcio Buchsbaum
P efá i

O f es r v n ?
Tipos de livros de negócios
O que é o livro Negócios S/A?
O que Negócios S/A não é?
Ideia básica do livro
Fontes usadas para Negócios S/A
Conteúdo do livro
Para quem é o livro?

1. An e c eç
Administração não é uma ciência exata
Empresa: choque de realidade
2. P nto p id
Empreendedorismo
Conceito de organizações
Em poucas palavras

3. Pe soa sã ba
Introdução
Autocon ança
Saindo da inércia
Objetivos
Planejamento individual
Organização
E ciência e e cácia
Marketing pessoal
Automotivação
Informação
Criatividade
Gestão de tempo
Hugo Chavez – marketing pro ssional

4. E es , m c e ida
Introdução
Cultura corporativa
Valores fundamentais
Delegação
Liderança
Motivação
Competição X Cooperação
Relacionamentos

5. C icaçã h
Introdução
Conduta na comunicação
Segurança na comunicação
Formas de comunicação
Trabalho em equipe
Breve história da IBM x Microsoft

6. D i sã e uçã
Introdução
Missão
Valores
Estratégia
Estratégia em ação
Projetos & processos
Métricas & metas
Tomada de decisão
Matemática nas empresas
Breve história da Coca-Cola x Pepsi-Cola

7. Org zaçã açã


Estrutura física
Estrutura de pessoal
Tipos de estrutura
Terceirização
Mudança organizacional
Governança corporativa
Sustentabilidade
Governo como organização

8. T m nd c nt
Introdução
Tipos de controle
Controle nanceiro
Capital de giro
Teoria x prática

9. O f rod r
Introdução
Logística
Compras
Negociação
Marketing
Vendas
Breve história da Wal-Mart x Kmart x Target x Sears

10. O p i rod
Introdução
Recursos humanos
Tecnologia da informação
Breve história da Ford x GM x Toyota

1. Lig nd o p nto
Conhecimento
Modismos
Consultoria

12. C n i raç e nc n i
Introdução
As dimensões de uma empresa
Felicidade
Felicidade no trabalho
Epílogo

Re n ia
Introdução
Bibliogra a
Webgra a – sites e blogs
Webgra a – artigos de mídias e e-books
Administrar uma empresa na era das redes sociais e da competição
globalizada é um exercício pro ssional e um papel social progressivamente
desa adores. O número de variáveis internas e externas que um gestor deve
lidar no cotidiano da empresa vem crescendo de forma acelerada. Nos diversos
setores da economia o padrão de competitividade das empresas tem se elevado
de maneira signi cativa, tornando a criação e manutenção da diferenciação
estratégica (singularidade) uma luta constante.
Nesse cenário, o sucesso empresarial é uma conquista essencialmente
coletiva, uma realização dos colaboradores da organização em conjunto – e não
apenas de empreendedores notáveis. Assim, as empresas precisam de
administradores capazes de fazer as pessoas atingirem juntas objetivos que não
conseguiriam alcançar sozinhas. Para cumprir tal missão, o administrador tem
de exercer múltiplos papéis, como comunicar claramente os objetivos
estratégicos da empresa; engajar as pessoas na execução das iniciativas
correspondentes; garantir que todos entendam suas responsabilidades e
funções; coordenar as atividades dos processos sob sua gestão; motivar as
pessoas; tomar decisões no tempo certo e e cazes; dentre outros. Por isso,
formar bons administradores é uma jornada intensa, complexa e fundamental
para assegurar o êxito empresarial, o crescimento econômico e o avanço social
do país.
A obra Negócios S/A possui uma rara e preciosa combinação de orientações
e temas que, ao meu ver, são críticos para desenvolver a capacidade de liderança
exigida de administradores em toda e qualquer organização. Este é o livro que
eu, como professor do MBA da Universidade de São Paulo desde 1999, sentia
falta de poder indicar aos meus alunos. Os autores conseguiram selecionar os
temas da Administração que considero chave para uma gestão e caz, e os
trataram de maneira cirúrgica, focalizando aspectos que as pessoas levariam
anos para aprender. Agora, ao invés de sugerir uma lista de mais de uma
centena de livros, vou poder recomendar apenas este livro para meus alunos e
clientes.
Tive a oportunidade de conhecer e conviver com Paulo e Marcio
Buchsbaum durante a condução de um processo de planejamento estratégico
em uma grande rede de varejo. Ambos eram consultores da empresa
especialistas em varejo, e colaboraram no projeto de forma marcante e muito
valiosa. Até hoje guardo aprendizados únicos que me proporcionaram, graças
aos talentos que curiosamente compartilham: visão estratégica integrada e
diferenciada; habilidade de identi car e discernir os temas estratégicos do
negócio, realizando diagnósticos apurados e precisos; e uma capacidade
singular de construir árvores de hipóteses para orientar o processo decisório da
estratégia. Paulo e Marcio conseguiram imprimir no livro suas mentes
questionadoras e argutas, com uma visão sistêmica dos negócios temperada
com a objetividade proporcionada pela formação na área de Exatas.
O livro em si é bastante provocativo, mas sem ser insolente. Usa uma
linguagem descontraída, sem ser leviano. É leve, mas bastante relevante.
Funciona como uma visão complementar, prática e crítica daquela trazida por
um MBA de Administração.
Se por um lado o livro é bastante aberto e abrangente, por outro não se
furta de emitir opiniões polêmicas, com as quais nem sempre os leitores
concordarão. Mas, no mínimo, trará uma re exão fundamental para formar a
consciência e atitude típicas de um verdadeiro líder, que, no fundo, é o grande
objetivo de Negócios S/A.
Aguardo a criação e o lançamento deste livro desde a primeira reunião em
que tive a oportunidade de conhecer os autores e suas ideias tão distintas. Eu
dizia que eles tinham a obrigação de compartilhar com o mundo seus
aprendizados e visões sobre temas tão essenciais para a administração moderna.
Agora, em Negócios S/A, a Cengage Learning materializa esse conhecimento,
que eu recomendo efusivamente.

Fernando Luzio
Professor do MBA USP e Sócio-Fundador da Luzio Consultoria
Autor de Fazendo a estratégia acontecer (Cengage Learning, 2010) e articulista
da Harvard Business Review
“N e i , nã h m i nç n e i
rá ic . Ma , n rá ic , h .”
J V D S ps u , n ist d c utaçã
h l n ê (1953-1 94) Q mo mos r vo , it ,
p es r po f i nç n u id
i t nto í lo na ra ra da r ia s
m . An e isc e it d r , v mo
c nt s p n r m r do ro egó io .

T po ro egó io
Existem milhares de livros ligados ao tema desta obra. Resumidamente, esses
livros se dividem em dois grandes grupos: Livros teóricos, geralmente voltados
para estudantes de graduação ou pós-graduação. Nesses livros, apresenta-se o
estado atual do conhecimento estabelecido, que foi e continua em
desenvolvimento ao longo dos anos, como em qualquer ciência.
• Livros práticos, voltados para executivos, gerentes e empreendedores.
Eles propõem-se a fazer uma ponte mais acessível entre as teorias e o
que, de fato, acontece nas empresas.
Quando um estudante conclui um curso superior e começa a trabalhar em
uma empresa, ele percebe que a prática é outra história, em geral não mostrada
em sala de aula e nem sempre retratada de forma realista nos livros teóricos.
Claro que, no contexto acadêmico, esses livros cumprem seu papel, o de
apresentar a forma pela qual os conceitos da administração evoluíram e se
consolidaram com o tempo. Porém, para uma pessoa autodidata que quer se
atualizar, eles têm suas limitações. Falta, em muitos textos, uma visão mais
ampla e multidisciplinar, além da recorrente xação ao que é estabelecido e
formalizado, perdendo-se muito de sua aplicabilidade imediata ao mundo real.
Nos livros teóricos, voltados para o ensino, é comum os autores sentirem-se
um tanto forçados a tratar de muitas abordagens, ainda que eles mesmos não se
identi quem com elas, pela sua importância histórica perante a temática do
livro e também para ser completo e cumprir ementas disciplinares. O livro
precisa ser democrático com as diferentes teorias con itantes, e não é habitual
que um livro didático tome a liberdade de emitir opiniões rmes.
Um livro de recursos humanos precisa abordar a questionável hierarquia de
necessidades de Maslow; um livro de administração de produção precisa
detalhar as já antigas teses de Taylor, e por aí vai.
Esse enfoque, para aqueles que buscam aplicações práticas e dispõem de
pouco tempo, frequentemente faz com que muitos livros teóricos pareçam
abstratos, prolixos e repletos de trechos dispensáveis, sob o ponto de vista da
aplicabilidade.
Quase todo o resto da literatura de negócios é formado pelos livros
práticos, como Negócios S/A, que se propõem a apresentar uma abordagem mais
informal e livre acerca do tema. Nesse terreno existe um grande lão de
qualidade muito desigual, no qual o leitor pode se inserir, desde que consiga
peneirar o que realmente vale a pena.

O r Negó io S/A?
A nal, como Negócios S/A se enquadra nesse contexto todo?
É um livro prático, mas de temática abrangente, falando de todos os
aspectos ligados à administração, incluindo marketing, governança corporativa,
ética, RH, tecnologia, nanças, dentre muitos outros temas. A intenção desta
obra é representar mais do que apenas pinceladas super ciais.
Os capítulos são praticamente independentes um do outro, permitindo que a
leitura do livro seja feita por partes e em qualquer ordem.
O livro exibe frescor na forma e estilo como lida com os diferentes
assuntos, ou seja, o conteúdo não se parece com um resumo de um MBA e
também não é mais uma repetição com outra embalagem de tudo que já foi
tantas vezes dito.
A linguagem utilizada é leve e acessível, sem rebuscamentos desnecessários.
Não queremos provar que sabemos, queremos apenas transmitir ideias. Usando
as palavras de Paul Krugman, prêmio Nobel em Economia, em seu livro A crise
de 2008 e a economia da depressão: “Não espere um livro solene, pomposo: os
objetivos são tão sérios quanto possível, mas a redação será tão tola quanto o
tema exige”.
O texto desta obra é bastante rico em exemplos, apresenta diversos casos,
além de entremear o texto com muitos exemplos para enriquecer os conceitos.
Contamos, para isto, com a nossa experiência prática em diversas empresas e
consultamos uma ampla bibliogra a especializada, além de explorar o rico lão
da internet.
O livro apresenta uma forte ênfase nas pessoas, porque são a matéria de
que as empresas são feitas. Assim, são feitas muitas referências a aspectos da
psicologia social, biologia evolucionista, tomada de decisões e pensamento
crítico. Inclusive, fugindo do óbvio, o livro também trata de pessoas,
relacionamentos e o processo de comunicação.
Os autores adotam uma postura crítica em relação a modismos, verdades
absolutas, terminologias vazias, clichês, chegando até a contestar, com o devido
embasamento, alguns indicadores nanceiros considerados sagrados.
Apesar da valorização do chamado pensamento crítico, a ideia não é
demolir por demolir sem ter algo concreto para pôr no lugar. Os clichês não
são todos errados e há muitas meias-verdades. Esta obra busca, sempre, oferecer
propostas, ou seja, mostrar alternativas, opções, en m, enriquecer o repertório
do leitor.
Os autores destacam a importância, muitas vezes renegada, da matemática.
O fato de ser considerada um “bicho-papão” não tira da matemática seu papel
fundamental na gestão de negócios, fato esse já reconhecido em países mais
desenvolvidos. A conscientização dessa importância pelo leitor tem muito mais
valor do que mergulhar de fato na matemática.
Mesmo não entrando na esfera teórica, o livro não deixa, eventualmente,
de se aprofundar em alguns temas mais técnicos, se eles se zerem necessários,
para que o leitor possa ter uma visão mais aprofundada de uma questão. Mas
sempre de uma forma claramente compreensível para o leitor e, de preferência,
dentro de um quadro separado do texto principal.

O Negó io S/A nã ?
Negócios S/A não contém o segredo do sucesso. Infelizmente, o sucesso não
tem segredos. É impossível resumir algo tão complexo em cinco ou dez lições
ou princípios. As ditas verdades eternas muitas vezes são questionáveis e
raramente são eternas.
As fórmulas enunciadas, sem provas sólidas, viram certezas, e depois
dogmas. Quando alguém adota dogmas sem criticá-los, é quase certo que se
decepcionará posteriormente. Em vez de questionar partes das a rmações,
adaptá-las, aperfeiçoá-las, o leitor se refugia na zona de conforto, na qual essas
teses são respaldadas por autoridades pretensamente reconhecidas.
Livros de autoajuda empresarial costumam estar entre os mais vendidos,
justamente por apontar fórmulas simples que resultam em caminhos bem
de nidos em direção ao sucesso, bastando seguir com disciplina os preceitos
defendidos. Porém, a vida não é tão simples. Seria bom se tudo fosse fácil. Pelo
volume de vendas desse tipo de livro, se eles fossem efetivos, o sucesso já
deveria estar democratizado. Na prática, sem grandes esforços e dedicação, não
se conseguem avanços signi cativos.
No entanto, esse tipo de livro cumpre seu papel, dependendo do leitor,
para induzir atitudes mais produtivas, uma maior determinação e uma re exão
sobre valores.
Negócios S/A não defende X porque a empresa Y o adotou. O livro até
cita pessoas e empresas, mas com o intuito de ilustrar. O leitor precisa se
conscientizar de que as ideias devem valer pelo que elas contêm e pelos fatos
que as fundamentam, e não apenas pelo prestígio dos seus supostos apoiadores
ou pretensas pesquisas cuja veracidade ou critérios não podem ser veri cados
pelo leitor.
Negócios S/A não pode ser resumido sem perder a alma. É um livro
denso, que não adota a loso a de reiterar diversas vezes o mesmo conceito, o
que, como leitores, consideramos muito incômodo. Se o livro apresentasse seu
texto aplicando essa loso a, certamente teria pelo menos o triplo do tamanho.
Negócios S/A não se comunica por fábulas. Apesar de serem (se bem
escritas) uma forma divertida, elas desorganizam a exposição e a tornam mais
super cial. Isso porque é difícil desenvolver um tema se o formato de uma
história prende o estilo do texto.

I i bá ic d r
Existem muitos estudos sérios sobre quase todos os assuntos referentes à
administração, que poderiam servir como uma base efetiva ou, pelo menos,
uma fonte de inspiração para as principais práticas administrativas, mas estes
estudos estão dispersos, sendo difícil reuni-los. Para piorar, o interessado
precisa conseguir distinguir o que vale a pena em meio a uma montanha de
sensacionalismos, inconsequências ou meras irrelevâncias.
A nosso ver, faltam livros de administração que consigam oferecer uma
visão geral e multidisciplinar sobre negócios, unindo a teoria à prática com
coesão, sem fórmulas milagrosas, temperando com bom senso, pesquisando e
interpretando muitos dos melhores trabalhos e estudos já publicados, porém
sempre com uma visão forte sobre as pessoas.
Esse é o nosso (ambicioso) objetivo. Queremos abordar o que pode ser
feito como pessoa ou empresa no mundo dos negócios sem perder de vista que
não devemos abrir mão de nossa vida individual e nossa busca da felicidade.
Por outro lado, não queremos “dourar a pílula” nem fazer promessas
mirabolantes ou enunciar verdades absolutas.
Para isso, usando nossa formação acadêmica e larga experiência consultiva e
executiva, não medimos esforços para fazer com que este livro funcione como
um verdadeiro ponto de partida para os diversos ramos da administração, sem
necessidade de pré-requisito por parte do leitor.
F n e usada p r Negó io
S/A
A internet ajudou muito a tornar este livro possível. Qualquer fato, narrativa
ou opinião impresso em livro ou revista puderam ser pesquisados na internet e
confrontados a visões distintas. Percebemos, para nossa surpresa, que diversos
relatos impressos simplesmente não estão o cialmente registrados. Até um
acidente de helicóptero, relatado em um livro, não deixou rastro ao
confrontarmos tal notícia a um arquivo da aeronáutica norte-americano – o
qual contém uma relação completa de acidentes aéreos.
O Amazon.com e outros sites permitiram que zéssemos intensas pesquisas
bibliográ cas para descobrir os melhores livros em cada temática, como jamais
poderia ter sido feito no passado. Muitos deles não estão sequer traduzidos
ainda para o português.
Artigos cientí cos de todos os matizes são agora acessíveis, muitos deles
com acesso gratuito, o que nos possibilitou o aprofundamento em alguns dos
temas mais polêmicos.
Desde o nal de 2006, temos sempre andado com antenas: conversamos
com muitas pessoas, vasculhamos livrarias, en m, observamos o mundo em
busca de novos elementos ou fontes para esta obra. Muitos amigos ou
conhecidos nem sabem que algo que falaram ou ponderaram serviram de
inspiração ou mote para pesquisas acerca de algum conteúdo do livro.
Aproveitamos o ensejo e agradecemos a todos eles.
Todas as referências utilizadas estão no nal do livro e servem como um
roteiro de sugestões de leituras adicionais para o leitor. Comentamos o
conteúdo de cada um dos livros e recomendamos sua leitura, em duas escalas: *
para leitura recomendada ou ** para leitura muito recomendada.

C n úd d r
Após a Introdução (nos capítulos 1 e 2), discorremos sobre empreendedorismo,
business plan (planos de negócios), franquias e outros temas, prosseguimos
examinando pessoas (Capítulo 3), suas atitudes e comportamentos no que se
refere ao ambiente corporativo (autocon ança, inércia, objetivos,
planejamento, organização, e ciência versus e cácia, automotivação,
informação, criatividade e gestão de tempo).
Depois abordamos as empresas (Capítulo 4), analisando diversos aspectos
que as permeiam. Isso inclui cultura corporativa, valores fundamentais (ética,
justiça, verdade, liberdade de expressão e meritocracia), motivação, delegação,
liderança, cooperação versus competição e relacionamentos, destacando o fato
de que uma empresa representa, antes de tudo, um conjunto de pessoas.
O item mais básico a interligar um grupo de pessoas é a comunicação, que
é o próximo tema tratado (capítulos 5 e 6). Essa parte inclui uma discussão
oportuna sobre as diferentes formas de comunicação (pessoal, telefone, escrita,
e-mail, reunião e apresentação de ideias).
A seguir, o livro mergulha nos extensos mares da administração. No
capítulo 6 abordamos estratégia, projetos e processos, tomada de decisão,
matemática nas empresas e correlatos. No capítulo seguinte discorremos sobre
a empresa como um todo, suas estruturas e aspectos de governança corporativa
e sustentabilidade. No Capítulo 8 apresentamos uma visão geral de controle,
contabilidade e administração nanceira. O nono capítulo entra no coração da
empresa (compras, marketing, logística e vendas), que deve ser apoiado por
tecnologia e recursos humanos, o tema do Capítulo 10.
Preparamos o nal do livro no Capítulo 11, ao mostrar o cimento, com ou
sem areia, que liga as diferentes áreas (conhecimento, modismos e
consultorias). Finalmente, o Capítulo 12 fecha a obra com conclusões e uma
prosa sobre Felicidade, que não deveria ser esquecida nem em um livro de
negócios.
Entremeando os capítulos, inserimos quatro breves histórias comparativas,
ricas de ensinamentos (Wal-Mart versus Kmart versus Target versus Sears, Coca-
Cola versus Pepsi-Cola, IBM versus Microsoft, e Ford versus General Motors
versus Toyota), além de diversos cases.
Todos os tópicos são divididos em pequenos trechos com um título, que
indica a natureza do conteúdo, assemelhando-se à técnica usada na postagem
de um blog. Isso cria uma sensação de pausa para o leitor, maior que um
parágrafo, permitindo uma rápida visualização do conteúdo do tópico, além de
melhorar o encadeamento de ideias.
P r r ?
O livro é para você, leitor, quer seja estudante, funcionário, empresário,
candidato a empreendedor, administrador público etc. Basta você ser alguém
que deseja estar ou já esteja ligado a alguma empresa ou instituição. Ou então,
basta você ser uma pessoa interessada neste tema, tão ligado à nossa vida
moderna.

B r it .
O mundo corporativo é como uma selva. Misterioso, ameaçador,
fascinante, no qual se trava a luta pela sobrevivência, com muitas regras nem
sempre escritas e, às vezes, nenhuma regra.
O conjunto de fatores humanos, a empresa, o ambiente de mercado, a
concorrência, os clientes; en m, tudo interage de forma a decidir se uma pessoa
ou empresa prosperará ou não. Ninguém tem o controle completo sobre todos
esses fatores. Por isso, não existe fórmula de nitiva para o sucesso, e sim
caminhos que o tornam mais provável.
Mary Parker Follet, acadêmica de administração do começo do século XX,
de niu administração como “a arte de fazer com que as coisas sejam feitas pelas
pessoas”, ou seja, tudo que acontece nas empresas nasce nas pessoas, em suas
formações e suas atitudes. São pessoas lidando com pessoas.

A is raçã nã m
n i xat
A administração não é, de modo nenhum, uma ciência exata. Portanto, não há
axiomas, princípios universais e deduções lógicas, como na matemática ou na
física. Administração é uma ciência humana que estuda como criar e gerir
empresas ou instituições e, por extensão, qualquer coisa que precise de algum
tipo de organização e planejamento. Um pintor pode usar técnicas de
administração, por exemplo, para apoiar a gestão de sua atividade, qualquer
que seja.
A administração bebe de várias fontes: Psicologia, por causa das pessoas;
Economia, porque envolve a produção e consumo de recursos em um
ambiente econômico; Sociologia, porque as empresas estão ligada à sociedade e
suas instituições; História, porque a história das empresas se mescla à história
da Humanidade; Matemática, pelas suas inúmeras aplicações; e até Filoso a,
por suas questões éticas e existenciais.
O mundo acadêmico, às vezes, induz a um enfoque racional, pelo qual os
estudantes, munidos de um paralelepípedo de conhecimentos, conseguiriam
aplicá-lo nas empresas como se fosse a implementação de uma técnica
metalúrgica para a fabricação de aço.
No entanto, a administração chega a ser mais inexata que a medicina. A
medicina, ainda que cada indivíduo seja único, se bene cia muito de técnicas
coletivas, porque as diferenças siológicas entre duas pessoas não são tão
marcantes. Mesmo assim, havendo outra possibilidade, não é desejável que o
médico diagnostique sem contato pessoal. O exame individualizado, aliado a
exames laboratoriais, permite detectar nuanças que não poderiam ser
identi cadas à distância.
O problema da administração é que cada empresa se constitui uma
“espécie” independente. Aí reside o problema. Aplicar o mesmo remédio
receitado para um chimpanzé em uma pessoa que tenha uma doença similar é
arriscado, embora, por vezes, funcione com uma forma diferente de ministrar
ou alguma adaptação. Tanto o chimpanzé quanto o homem têm um fígado.
Assim, há atributos comuns, mas há também diferenças.
Sob esse prisma, pode-se implantar bons programas acadêmicos, livres da
prescrição de práticas genéricas e universais e muito mais focados em estimular
o aluno para que ele desenvolva um raciocínio empresarial baseado em uma
estrutura de ideias e práticas, estimulando-o a pensar e atuar de forma
personalizada a cada situação de sua vida pro ssional.
E es : ho e ida
A primeira impressão de uma pessoa que nunca trabalhou, acabou de sair da
faculdade e conquistou seu primeiro emprego é a de que ela está em outro
planeta. Pensa: “Não foi isso o que eu vi na faculdade, não é para isso que fui
preparado”. Ledo engano. As empresas estão na Terra, as faculdades é que, em
muitos casos, estão em outro planeta. Tantas matérias que estudamos na
faculdade parecem ensinar tudo o que acontece nas empresas... de Plutão.
Quando somos crianças, a nossa única preocupação é o presente imediato:
a fome, a diversão, a supressão da dor etc. Nessa fase somos dependentes, e não
temos nenhum plano para o futuro sobre como isso mudará. À medida que
crescemos, essa preocupação surge paulatinamente, ao longo da adolescência,
até o ponto em que passamos a ser provedores de nós mesmos.
Desde o ensino básico e fundamental, aprendemos sobre a viagem de
Cabral, os a uentes do Rio Amazonas, a função das mitocôndrias dentro das
células e as funções trigonométricas, tudo dentro de um ambiente autoritário e
individualista. Mesmo nas melhores escolas, não há um foco considerável nas
relações humanas, em ensinar a aprender e motivar o interesse, no pensamento
criativo, no debate, no improviso, no trabalho em equipe etc. Esses elementos
todos voltam à tona quando começamos nossa vida pro ssional, na qual, de
repente, tudo isso passa a ser relevante.
A entrada em uma empresa é, muitas vezes, a transição entre a adolescência
e a vida adulta, e nessa transição estamos submetidos a dois choques
simultâneos: aquele proveniente da declaração da nossa independência, e o
proveniente da mudança completa de ambiente, e neste competimos por um
lugar ao sol com outros adultos, conscientemente ou não.
Para aqueles que viveram poucas preocupações no passado, essas transições
são ainda mais difíceis. Além da dor da transição, sofremos o estresse da
adaptação forçada a um conjunto de regras completamente diferentes.
Chegamos ávidos a aplicar nossos recém-adquiridos conhecimentos, e nos
frustramos porque não encontramos nosso espaço. Onde aprendemos a lidar
com as pessoas e com o que realmente importa na vida pro ssional?

Observação
Usaremos sempre o termo empresa em vez de organização
porque é mais coloquial, mas o texto refere-se às organizações
como um todo, englobando não apenas empresas com fins
lucrativos, mas toda e qualquer instituição com um determinado
objetivo e que precisa se organizar para alcançá-lo. Doravante,
vamos considerar também que o objetivo primordial de uma
empresa é o lucro, mas quando se tratar de uma organização
sem fins lucrativos, que presta um determinado tipo de serviço à
comunidade, o lucro a que nos referimos consiste na
maximização da qualidade e da oferta desse serviço.
Os dados de faturamento anuais das empresas internacionais
nem sempre coincidem com o ano-calendário, embora sempre
se refiram a um período de 12 meses.

De repente, estamos em uma empresa, com chefes, pares e, eventualmente,


subordinados. A forma como nos relacionamos com as pessoas assume uma
dimensão completamente diferente daquela a que estávamos acostumados.
Relacionar-se com chefes e subordinados é completamente diferente da relação
com nossos pais e professores.
Passamos no ambiente de trabalho maior parte das horas em que estamos
acordados. Somos pressionados, criticados, reconhecidos, humilhados,
assediados, recompensados, promovidos, demitidos. Fica evidente que tudo
isso tem uma grande importância para nossa felicidade ou infelicidade pessoal.
O mundo não é cor-de-rosa. Quando envolve questões de dinheiro e
poder, muitas pessoas e empresas se revelam, tornando explícita a competição
pela maior fatia do bolo.
Muitos chegam ao primeiro emprego sem nunca ter encarado uma
competição explícita, e sem conceber como essa luta pode ser tão real e, às
vezes, tão dissimulada. Não podemos nos enganar, temos que, de algum modo,
nos posicionar nesse jogo competitivo preservando nossos valores.
A nossa ideia é propor formas de ação que permitam extrair produtividade
e felicidade maiores nesse convívio que hoje toma grande parte de nossas vidas.
E n ed i m
“Op idaegó io sã c m u.H
u r eg nd .”
Ri h r Br ns , ndad d V r (1950- ) “A
c h na ha do u ro nã x egada .”
An m “O e n ed a nã
m e e r nç b x .”
H Kr i , es i n - ic n (19 4- )

Um mundo de oportunidades
À primeira vista, parece que toda necessidade do mercado já está sendo
atendida e, assim, não deve haver muitos espaços para atuar.
Nada mais falso. “Nunca antes na história” o mundo mudou tão
rapidamente como agora. A rápida expansão e popularização da internet e da
comunicação móvel aceleraram ainda mais esse processo.
No rastro dessa aceleração, muitas coisas cam para trás (long plays, aulas
de datilogra a, pagers etc.), outras tomam conta (já existem no mundo cerca de
Another random document with
no related content on Scribd:
Duties. On the Care of Health. On Healthful Food and Drink. On the Care of
Infants. On the Training of Young Children. Leisure Hours. Conclusion.
THE ENGLISH MAIDEN;
Her Moral and Domestic Duties. With engraved Title, designed by Gilbert,
engraved by Gilks, fcp. 8vo. cloth, lettered, price 4s. 6d. Silk, 6s. Mor. 8s.
“A little work well worthy, from its good sense and good feeling, to be a
permanent and favourite monitor to our fair countrywomen.”—Morning Herald.
“The book is one of the best fitted for presents to young women, in any rank
of life; its price putting it within the reach of most; its tendency calculated to be
beneficial to all.”—Sherborne Mercury.
THE LADIES’ WORK-TABLE BOOK,
Containing full Instructions in Plain and Fancy Needle-work, Embroidery,
Knitting, Netting, Crochet, &c. Illustrated by upwards of Fifty Engravings.
Imperial 32mo. Cloth, gilt edges, price 3s. 6d.
THE LADIES’ HAND-BOOK OF FANCY NEEDLE-WORK AND EMBROIDERY,
Containing Plain and Ample Directions whereby to become a perfect Mistress
of those delightful Arts. 3rd edition, with Illustrations. Imperial 32mo. gilt edges,
price 1s.
“The directions are plain and concise, and we can honestly recommend the
volume to every reader.”—La Belle Assemblée.
THE LADIES’ HAND-BOOK OF PLAIN NEEDLE-WORK,
Containing Clear and Ample Instructions whereby to attain proficiency in
every department of this most useful employment, with Explanations of the
various Stitches. By the Author of the “Ladies’ Hand-Book of Fancy Needle-
work,” &c. Imp. 32mo. gilt edges, price 1s.
THE LADIES’ HAND-BOOK OF KNITTING, NETTING, AND CROCHET,
Containing Plain Directions by which to become proficient in those branches
of Useful and Ornamental Employment. By the Author of the “Ladies’ Hand-
Book of Fancy Needlework,” &c. 3rd edition, with Illustrations. Imperial 32mo.
gilt edges, price 1s.
“A more useful work can hardly be desired.”—Court Gazette.
THE LADIES’ HAND-BOOK OF BABY-LINEN,
By the Author of the “Ladies’ Hand-Book of Fancy Needlework,” &c. Imperial
32mo. gilt edges, price 1s.
THE HAND-BOOK OF PAINTING IN OIL,
With an Appendix, containing Sir J. Reynolds’ Observations and Instructions
to Students. Imperial, 32mo. gilt edges, price 1s.
“A work of great utility to the Young Artist and Amateur.”—Polytechnic
Journal.

ANNUALS, for 1843.


A LOVE GIFT for 1843.
Royal 32mo. cloth, price 2s. 6d. White Silk, 3s.
“A pretty little volume, bound in pink and gold, containing extracts from our
English poets, both ancient and modern, upon a subject which ‘rules the camp,
the court, the grove—man below, and gods above;’ all universal love—and
those who wish to learn what poets have said upon this all-interesting subject,
may find it here.”—Era.
THE BALL-ROOM ANNUAL for 1843.
Comprising, in addition to the most Fashionable Quadrilles, Galopades,
Mazourkas, &c. of the Present Season, the Steps used in the Strathspeys and
Highland Reels, as danced before her Majesty and Prince Albert, on their recent
Visit to Scotland. Medium 32mo. gilt edges, price 1s.
THE CHILD’S OWN ANNUAL for 1843;
Illustrated by upwards of Thirty Wood Engravings. Fcp. 8vo. handsomely
bound, price 4s. 6d.
HARRISON’S GARDEN ALMANAC and Floral Calendar for 1843.
The Floricultural Department by JOSEPH HARRISON, Editor of the
“Floricultural Cabinet,” “Gardener’s Record,” &c. Foolscap 8vo. price 1s.
CLARKE’S GUIDE BOOKS
To the Exhibitions in and near London; Free Galleries of Art in and near
London; a Guide Book for Visiters, by H. G. CLARKE. Fcp. 8vo. sewed, price
1s. 6d.; containing the National Gallery, Dulwich Gallery, and Greenwich
Hospital Naval Gallery.
The National Gallery; a Guide Book for Visiters. Price 4d.; abridged 3d. and
1d.
The Dulwich Gallery; a Guide Book for Visiters. Price 6d.; abridged 4d. and
2d.
The Naval Gallery at Greenwich Hospital; a Guide Book for Visiters. Price 3d.;
abridged 1d.
The Royal Gallery, Hampton Court.—Nearly ready.
THE LIFE OF SAINT IGNATIUS,
Bishop of Antioch; being No. I. of the Lives of the Fathers, Saints, and Martyrs
of the Early Christian Church, Imperial 32mo, price 1s.
LETTERS TO A YOUNG LADY
On the Advantages of Early Piety. Imperial 32mo. cloth.—Nearly ready.
Contents.—Personal Advantages of Early Piety. Domestic Advantages of
Early Piety. Early Piety as a Preparatory for the Duties of Active Life. Early Piety
as connected with the Immortal Destiny of the Human Race.

MOSLEY’S METALLIC PENS.—The decided superiority of these Pens over all


others has long been acknowledged by the Public, and MOSLEY and Co., by
anxiously embracing every opportunity of improving their manufacture, have at
length brought them to such a state of perfection, as utterly to defy competition.
M. & Co. in returning thanks for the very liberal support they have received,
would beg at the same time to observe, that us few persons can write with the
same description of Pen, they have manufactured a great variety of kinds, being
thus enabled to suit the hand-writing of all.
MOSLEY’S PENS are sold by all stationers, and other respectable pen
dealers throughout the Kingdom, and Wholesale at No. 8, Hatton Garden,
London.
To guard against the many spurious imitations palmed upon the Public, every
genuine Pen is stamped “RICHARD MOSLEY & Co. London,” and it is requisite
that particular attention be paid to this circumstance, as the name of MOSLEY
has been marked upon articles of a worthless description, the name being
wrongly spelled, or the Christian name left out—“RICHARD MOSLEY & Co.
London,” is the only genuine stamp.

BENTLEY’S Patent PORCELAIN LETTERS, for shop-fronts, hotels, merchants,


shippers, &c., are 23 per cent. cheaper than the projecting; they are the most
beautiful and imposing to the sight possible, and by far the most durable of any
yet introduced; it is a fact worthy of remark, that every new letter that has been
brought out within the last ten years has been Bentley’s invention: also Bentley’s
newly-invented Zinc and Brass Shop Window Plates, both flat and circular, with
raised letters, without a particle of wax, which never get out of order. The
Queen’s, Prince Albert’s, and the Prince of Wales’ coats of arms in wood and
metal. Observe.—The only Manufactory is Bentley’s, 234, High Holborn.
LETTERS FOR SHOP FRONTS.—Use Mason’s Imperishable ones, made in
patent Iron-stone China, which have stood the severe test of 20 winters’
exposure in front of their manufactory at Fenton, in the Potteries.
To be had of Mr. Wager Brameld, Agent, 16, Norton-street, Portland-place.

GREAT COMFORT TO INVALIDS.—FYFE’S Patent Hermetically Sealed


Commode Pail, forming with its mahogany seat and earthen pan, a completely
air-tight, inodorous, portable chamber closet, for 1l. 6s., in a neat japanned box,
2l. 4s., in a handsome mahogany enclosure, 3l.; rendering a sick room, at all
times, as fresh and comfortable to enter as a well-appointed drawing-room.
Sold at Fyfe’s Repository, 26, Tavistock-street, Covent Garden.
Also,
TREDGOLD’S WARM ATMOSPHERIC AIR STOVE, filling the whole area of
a Church with a uniform warmth in two hours from lighting the fire.
Orders from the country, with a reference in London, immediately attended to.

PATENT TRANSPARENT VENTILATORS.—The increasing patronage afforded


to this invention, which has been extensively introduced into the palaces, public
offices, most of the principal banking and club houses, and many private
houses, warehouses, offices, &c., has induced the proprietors (FAIRS and CO.)
to an effort for their more general adoption, in furtherance of which they have
prepared a graduated and greatly reduced tariff of prices, which will be
forwarded, post-paid, on application to Fairs and Co., 22, Mortimer-street,
Cavendish-square; the Factory, 15, Gillingham-street, Pimlico; or Messrs.
Bunnett and Corpe, 26, Lombard-street, where orders are also received. Fairs
and Co. are also Manufacturers of the Improved Zinc Sashes, now so
extensively used for Churches and other buildings, which supersede the use of
copper, at a much less cost, and in which the most elaborate designs may be
executed.

WILLIAM SUGG AND CO., No. 19, Marsham-street, Westminster, BRASS and
IRON FOUNDERS, GAS ENGINEERS and FITTERS, Makers of Improved
Patent Gas Meters, Manufacturers of every description of plain and ornamental
bronze, brass and iron work, for OIL or GAS. Fan lights, passage and lantern,
plain or ornamented, Wholesale, Retail, and for Exportation. Casting for the
Trade.
BIRD’S EYE MAPLE PLANKS, lying in the West India Docks, for sale in any
quantity: also a Case of very superior Satin-wood Veneers. Apply, prepaid, W.,
340, Strand, London.

THE PATENT FIRE PUMP AND ANTI-FRICTION PUMP.—They are both simple
and cheap, and not so likely to get out of repair as the common Pump. The Fire
Pump combines, without any alteration, the common domestic Pump, the Lifting
Pump, and the Force Pump. The Fire Pump is adopted by her Majesty’s Board
of Works, and one is fixed in the House of Commons. Patent Water-closets,
Portable ditto, Self-acting ditto, &c. &c.
Freeman Roe, Plumber, Engineer, &c., 70, Strand, opposite the Adelphi
Theatre.

SMITH’S PATENT IMPROVED WATER-CLOSET combines all the requisites


considered indispensable to form a perfect machine of this nature. In its action it
is rapid, certain, and complete; simplicity of construction (the want of which in
every other kind has been the fruitful and constant source of so much perplexity)
is the distinguishing characteristic of Smith’s Patent Improved Water-Closet.
The value of these Closets has been confirmed, after the severest tests in
which they could be subjected, by persons holding important situations in
various public institutions, and must be considered conclusive in a matter so
nearly affecting the comfort and convenience of the establishments under their
care. Such is the confidence of the Patentee in the completeness of this
invention, that he distinctly holds himself responsible for the perfect action of
every Closet fixed under his own superintendence, and undertakes to remove,
free of expense, any that may be found not to fulfil the conditions of his
prospectus.
⁂ See “Mechanic’s Magazine” of Sept. 17th, 1842.
Prospectuses and Testimonials may be had of the Patentee, T. SMITH,
Plumber, Northampton; or Hayward, Tyler, and Co., Brass-founders, 85, Upper
Whitecross-street, St. Luke’s, London.
PATENT PERRYIAN PENS.
PRICES ACCESSIBLE TO ALL WRITERS.
James Perry & Co., Manufacturers to Her Majesty and H.R.H. Prince Albert.
Have just introduced a new variety of their excellent Metallic Pens, in boxes
containing one gross, &c., in cases containing a quarter of a hundred, and on
cards; all of which are manufactured under the protection of their Patents,
suitable for every description of writing, and superior to all the ordinary Steel
Pens in general use. J. P. & Co. strongly recommend Bankers, Merchants,
Exporters of Metallic Pens, and all large buyers to make trial of these articles, in
the full confidence they will be found to possess more of the necessary elasticity
for the production of good writing than any other Pens at a similar price.
Pens in Boxes.

DOUBLE PATENT LARGE BARREL PENS, in Boxes,


containing one dozen with Holder, or in Boxes of three
dozen each, Fine or Medium Points.

DOUBLE PATENT SMALL BARREL PENS, in Boxes, containing


one dozen with Holder, or in Boxes of three dozen, six
dozen, or twelve dozen each, Fine or Medium Points.

DOUBLE PATENT PENS, No. 2, in Boxes, containing three


dozen, six dozen, or twelve dozen each, with Fine, Medium,
or Extra Fine Points.

CURVE-CUT PENS, in Boxes, containing three dozen, six


dozen, or twelve dozen each, with Fine or Medium Points.

Pens on Cards.

DOUBLE PATENT LARGE BARREL PENS, with Fine or Medium Points.—


Nine Pens with Holder.
DOUBLE PATENT SMALL BARREL PENS ”
CURVE-CUT PENS ”

Pens in Cases containing a Quarter Hundred, with Holder.

DOUBLE PATENT PENS, No. 2, with Fine or Medium Points


RAVEN BLACK PENS No. 2, ”
BRONZE PENS No. 2, ”

The Following Sorts of the Perryian Pens, manufactured by James Perry &
Co., are Sold on Cards as Usual.

s. d.
RAVEN BLACK PENS, with Fine or Medium Points per Card 1 0
NATIONAL PENS, Nos. 1, 2, 3, & 4, with Fine or Medium Points ditto 1 0
OFFICE PENS ditto 1 0
FINE OFFICE PENS ditto 1 0
NATIONAL PENS, Nos. 7 and 8, with Fine or Medium Points ditto 1 6
DOUBLE PATENT PENS, with Fine, Medium, Broad, or Extra ditto 2 0
Fine Points
UNDER SPRING PENS ditto ditto 2 0
FLAT SPRING PENS ditto ditto 2 0
SIDE SPRING PENS ditto ditto 2 0
THREE-POINTED PENS ditto 2 0
ELASTIC FOUNTAIN PENS, with Fine, Medium, Broad, or ditto 2 6
Extra Fine Points
INDIA-RUBBER SPRING PENS, ditto ditto 2 6
REGULATING SPRING PENS ditto ditto 2 6
ELASTIC HOLDER, with appropriate Pens ditto ditto 2 6
FOUNTAIN PENS ditto ditto 3 0
SCHOOL PENS, for Large, Round, or Small Hand, per Packet 2 0
N.B.—Each Card and Packet contains NINE PENS, with suitable Holder.
DRAWING and MAPPING PENS, per Card of Six Pens, with Holder 3 6
LITHOGRAPHIC PENS ditto 3 6

PATENT PERRYIAN ELASTIC HOLDER.


The Elastic Holder is so constructed as to impart an agreeable softness and
flexibility to the Pen, rendering it so unconstrained in its action as not to fatigue
the hand. This Holder facilitates the progress of the Pen over every description
of paper. It may be had with the Perryian Pens, at an advance of Threepence
per Card; or separately, at Threepence each. Each Holder is stamped with the
words “Patent, Perry, London.”

PERRYIAN LIMPID INK.


This Ink has a flowing property peculiar to itself, and does not corrode Metallic
Pens as other Inks.—In Bottles, 6d., 1s., and 2s. each.
BLACK INK POWDER, 6d. and 1s. per Packet.
LIMPIDUM, for neutralising the ill effects of the usual Inks, when used with
Metallic Pens, Sixpence per Packet.
Writing Paper; Silver, Albata, and other Pen-Holders and Pencil-Pen Cases,
adapted to the Perryian Pens, at the usual Prices.
⁂ £20 Reward will be given, on
conviction, for information of any
Person or Persons infringing any of
the Proprietors Patent Rights.
☞ Sold by all Stationers and
Dealers in Metallic Pens, and at the Manufactory, 37 Red Lion Square, London.

DOUBLE PATENT PERRYIAN FILTER


INKSTAND.
JAMES PERRY and Co., Manufacturers to Her Majesty and H. R. H. Prince
Albert,
Having effected considerable improvement in their FILTER INKSTAND, have
now the pleasure to announce that a Second Patent has been granted to them
for such improvement, which they have united with their First Patent, under the
title of “DOUBLE PATENT PERRYIAN FILTER INKSTAND.” The eulogy
bestowed on the Patent Filter Inkstand by the public journals, and the
preference obtained for them over the common Inkstands, were almost
unprecedented. The present novel and scientific method of supplying Clear Ink
to the Dipping Cup, and returning it into the reservoir, is exceedingly simple, the
action being now performed by merely lifting up the lid to obtain a supply, and
shutting it down to withdraw it; in this state it is protected from dust or other
injury in any place or climate. When the Inkstand is filled, it is always ready for
use, and the writer will have a regular and daily supply of Clear Ink for four or six
months.
No. 1. No. 2. No. 3. No. 4.

No. 5. No. 6. No. 7. No. 4½.

TESTIMONIALS.
It possesses the advantage, from being air-tight, of preserving Ink for almost
any period of time.—Times.
One of the most useful inventions of the present day that has come under our
observation.—Morning Herald.
It is really most ingenious, and not in the slightest degree liable to get out of
order.—John Bull.
Very ingeniously constructed to keep the surface of the Ink at a uniform level,
where it is presented to the dip of the Pen.—Morning Post.
We have tested the PERRYIAN INKSTAND, and have every reason to be
perfectly satisfied with the trial.—Atlas.

PATENT PERRYIAN GRAVITATING


INKSTAND.
As Cheap as the Common Inkstand.
This neat and novel invention is exceedingly well adopted for general use; it
preserves the Ink in great perfection for months together, without the trouble of
refilling; it excludes dust, &c., and at any moment the writer is supplied with Ink
in the most perfect state.
The Patentees strongly recommend it to the notice of Bankers, Merchants,
Solicitors, Government Offices, Public Companies, Shops, Schools, &c., as a
great improvement over the ordinary Inkstand, both as regards convenience,
and considerable saving of Ink. This Inkstand will be found invaluable in keeping
the Ink always clear and fit for use in every climate. It is of a cylindrical form,
with a gravitating action, adjusted so as to supply the Dipping Cup with Ink,
which can be returned into the Cylinder when not in use. Economy, cleanliness,
and usefulness are secured by it, and it cannot get out of order.

No. 1. No. 3. No. 2.

☞ Sold by all Stationers and Dealers in Metallic Pens, and at the Manufactory,
37, Red Lion Square, London.
“THE BUILDER.”
THE BUILDER.—This Journal will be exclusively devoted to the
interests of Builders, by which term must be understood all that
numerous and wealthy portion of persons connected directly or
indirectly with Building. It will partake of the character of a Trade
Journal or Magazine, and also fulfil the objects of a Weekly
Newspaper, by giving a faithful and impartial abstract of the News of
the Week. The Conductors will not discuss the question of general
Politics, nor will they enter upon Political disquisition at all, unless
any measure should be proposed affecting the class whose interests
they will always support and defend. Upon such occasions, and
upon such occasions only, will their paper be political. It will be of no
party, unless, indeed, the advocating the true interests of all classes
connected with the Building Business, from the Labourer to the
Architect, can be so considered. A portion of
“THE BUILDER”
will be occupied by Essays on the Building and Furnishing Arts in all
their various and numerous branches. It will contain the designs of
Ancient Buildings and Works, and of those of our own day—not
mere pictures or views from which nothing is to be learnt, but plans,
sections, &c., which, while they will be rendered perfectly intelligible
to workmen of ordinary information, it is hoped will not be below the
notice of the Architect and the Amateur.
When we consider how numerous and important is the class to
whose interests this Journal is dedicated; a class of British Artisans
numbering at least half a million; a class whose trade-education
distinguishes them in intellect, knowledge, and wealth, it can only
form matter of surprise, that while the Clerical, Medical, Legal,
Military, and Naval, the Artists and Literati, and other classes have
their public organs of opinion and information; while the Gardeners
and Agriculturists, Railway and Commercial and Banking Companies
have each their mouth-piece and record; the religious sects, and all
Politicians their special advocates that this most numerous, most
intelligent, and most wealthy, should have so long remained without
this bond of the Press; to instruct and inform, to disseminate
knowledge as to discoveries and inventions, to advertise wants, and
form for it a general nucleus of strength, light, and union.
Amongst the Tradesmen, Manufacturers, &c. who are particularly
interested in
“THE BUILDER,”
both as a medium for obtaining information, and for Advertising their
own productions and requirements, we may enumerate the following:

Architectural Authors and Publishers


Asphalte Companies
Artificial Stone Manufacturers
Auctioneers and Agents for Buildings, Land, Timber Sales, &c.
Bath, Portland, Granite, Yorkshire, and other Stone Merchants
Brass Fender, Rods, Plate, &c. Manufacturers
Brass Founders
Blind Makers, Venetian and others
Booksellers
Bent Timber Manufacturers
Brokers, Consignments, Sales, &c.
Bronzists
Builders’ Cards and Advertisements
Building Material Dealers
Carpet Warehouses
Carvers
Cabinet Makers
Chimney-piece Manufacturers
Cement Manufacturers
Carriers, Canals, and Vans
Clerks of Works and their Employers
Clock Makers and Bell Founders
Coppersmiths and Braziers
Contractors and Contracts
Drawing Schools, Academies, and Schools of Design
Engineers and Workmen
Estate and House Agents
Fender Makers
Founders and Furnishing Ironmongers
Fire-proof Materials
Fencing,—Iron, Wood, or Stone
Foremen wanted
Glass and Lead Merchants
” Manufacturers, Plate and Stained
Gas Fitters, &c.
Grindstones, &c.
Houses of Call
Insurance Companies
Iron and Steel Merchants
Iron and Tin Plate Workers
Iron Bedstead Makers, Safes, &c.
Land Jobbers, and Sales for Building, &c.
Lamp Manufacturers
Lath Renders
Lead Merchants
Lime Merchants and Burners
Locksmiths and Bellhangers
Lock Manufacturers
Loan Societies
Mathematical Instrument Makers
Machine Makers, Engines, &c.
Metallic Sash Makers—Springs, &c.
Mechanics’ Institutions
Mechanical Instrument Makers
Millwrights and Millstones
Modellers and Carvers
Marble Workers—Chimney-piece Manufacturers
Nail Merchants
Oven Builders
Paint and Colour Merchants
Papier Maché Manufacturers
Paviours
Picture Frame and Gilt Moulding Makers
Patents—Patent Agencies, &c.
Plasterers and Plaster of Paris
Pump Makers, &c.
Pencil Makers
Prices Current—Timber, Lead, Iron, &c.
Publishers, Printers, &c.
Railway Companies
Registration of Designs
Roman Cement Makers
Sales—Timber, Land, Houses, &c.
Scagliola Manufacturers
Saw Mills, Sawing, Saw Makers
Stone Quarries and Merchants
Slate do. do.
Staffordshire Tiles, Bricks, Pipes, &c.
Ships—Imports, Exports, Emigration, &c.
Steam Engines, and Boiler Makers
Stove Grate Makers
Tool Makers
Turners
Ventilating and Warming Buildings
Upholsterers
Wire Drawers and Workers
Water Closet Makers
Wood Paving Companies
Wood Letters
Window Blind Makers—Transparent, &c.
Workmen wanted
Zinc Manufacturers, and Door-plate Makers
Zincography and Artists
The following presents a list, taken from the census of 1831, of the
building and connected classes in Great Britain only, and of these
only the male adults of 20 years old and upwards:—

Architects and Engineers—No number given.


Agents—None given.
Auctioneers 2,823
Bricklayers 29,653
Brickmakers 10,184
Builders 5,204
Carpenters 103,238
Cabinet Makers 21,774
Carvers and Gilders 2,854
Chair Makers 802
Ironmongers and Ironfounders 10,411
Land Jobbers 651
Lime Burners 3,122
Masons or Wallers 49,159
Marble Cutters 1,732
Nailors 1,882
Painters 15,653
Plumbers and Glaziers 11,999
Plasterers 9,683
Sawyers 19,181
Slaters 4,539
Turners 5,905
Upholsterers 2,932
Undertakers 1,121
314,502

To which, if we add for Ireland, for apprentices and increase of


population, we shall have a number probably far exceeding half a
million!
That this description of paper has been long a desideratum, is
evinced by the history and character of the associations of years
past. The struggles on the part of masters and men, and the attitude
taken by the public towards both, required an interlocutor of this
nature to promote a good understanding, and to secure equity and
justice to all. With such an auxiliary, what waste of time and funds
had been avoided—what noble projects carried out—what petty
strife suppressed—what distractions kept down. Our dignity would
have been maintained, and our cause ennobled.
But more than this. How many of the claims of humble merit have
slept in this interval for the want of a friendly expositor, or a common
vehicle of publicity? And how many valuable inventions have
languished wanting encouragement, or died still-born in the obscurity
of their birth? How many toilsome wanderings of the artisan in
search of employment might have been avoided?—how many
common benefits have been withheld?—How frequently the hand of
brotherly charity undirected, and the worthy object frustrated of its
aid? In the glut of work in one quarter and its scarcity in another, how
promptly would
“THE BUILDER”
have adjusted the balance? Its columns at all times open to inquiries,
and the office for reference, would have solved many difficulties, and
facilitated many purposes of good.
But “better late than never.” The present effort will be under the
chief conduct of one who, from his experience and practice, has
derived means and opportunities of knowing the wants, and
understanding the interests, of the class to whom he has the honour
to belong. And it will be the object at all times to enlist in behalf of
this enterprise the talent and services of all superior minds and
zealous hearts in the various kindred professions.
The paper will be of a convenient size for being bound as a book,
and so that the essays and illustrations may be separated and
preserved. As before stated in respect of the political department,
the Editor will endeavour to steer clear of partizanship. But times
may arise when a fearless advocacy of trade interests will require
him to oppose or support the party in power; on such occasions he
will claim for himself the right to assert his views, and those of his
class, in a manly and temperate manner.
The illustrations will consist of views, plans, elevations, and
sections of ancient and modern buildings, and of parts of buildings,
so as effectually to describe their peculiar excellencies;—of working
drawings and diagrams for the carpenter, mason, cabinet-maker, &c.
&c.;—designs of manufactured articles and implements used in
building;—of improved associations and architectural arrangements,
whether in the cottage or the mansion, the villa or the palace, in the
farm, the village, and the city; in short, there will be no subject in art
or science connected with building and the furnishing of buildings
that will not be sought after to be introduced here.
As a medium of Advertisements, its merits will be obvious: the list
already given comprehends a large number of those to whom such a
paper as this offers always the only proper vehicle. But there are
many besides to whom it will be a welcome organ. In the matter of
contracts for building, of business to be disposed of or sought after,
of workmen wanted or seeking employment, and in all such
pertaining to the class of builders and cabinet makers, it will at once
form a perfect scheme of publicity, thereby encouraging many to
advertise, in the certainty of their advertisements being read, and
many to read in the same certainty of finding an answer to their
wants.
All communications to be addressed to the Editor of “The
Builder,” No. 2, York-street, Covent Garden.

TESSELLATED PAVEMENT.—WYATT, PARKER, and CO.


respectfully call the attention of the Public to their Specimens of
Tessellated Pavement which may be seen at Albion Wharf, Holland-
street, Surrey Foot of Blackfriars-bridge.
The Tesseræ for forming this Pavement or Flooring, being
composed of similar material to that used in the manufacture of
porcelain, and highly vitrified, are imperishable. They can be had of
any size and form, from cubes of a quarter of an inch, and with the
colours burnt throughout the entire body. If required, they may be gilt
similar to those on the tombs of Edward the Confessor and Henry
the Third. They are prepared to execute designs for these floors, or
to dispose of the small Quarries or Tesseræ by the gross, to such
persons as may wish to execute their own floors. These Tesseræ
may be united on the floor with Roman Cement, Lime, and
Pozzolano, Plaster of Paris, or most of the Cements now in use; or
prepared in slabs, and laid with the same facility as Portland Stone
paving.

ENCAUSTIC or INLAID ORNAMENTAL TILES, for paving churches,


halls, corridors, &c.—WYATT, PARKER, and Co. beg to acquaint the
public that they are now prepared to execute PAVEMENTS with
these beautiful tiles, manufactured in imitation of the best ancient
examples from the Chapterhouse, Westminster, Winchester
Cathedral, Romsey Church, Great Malvern, &c. Being made of the
famous red Staffordshire clay, they are of a less porous body than
the ancient tiles, consequently are more durable, and will bear the
roughest usage to which a foot-pavement can be subject, and are
therefore more economical than any of the marbles and stones now
in use for similar purposes. W. P., and Co. also have a great variety
of other tiles of various colours for flooring, and white glazed tiles for
the sides of stoves, dairies, baths, &c. Specimens may be seen at
Wyatt, Parker, and Co.’s wharf, Holland-street, Surrey Foot of
Blackfriars-bridge.

ARTISTS, PRINTSELLERS, and Others are respectfully informed


that C. F. Brelefeld has formed a large Collection of new and elegant
Designs for Picture Frames in the Improved Papier Maché. The
superiority of these Frames consists in their having all the effect of
old carved work; many patterns represent exactly the finest carvings
of the 17th century. The small parts are far less liable to injury than
putty work. Papier Maché being a remarkably tough and hard
substance, it never shrinks, and takes gilding very freely; the frames
do not weigh one quarter the weight of others, and the price is below
that usually charged.
Many specimens are now on view at C. F. Brelefeld’s Papier
Maché Works, No. 15, Wellington-street North, Strand, where also
Pattern Books may be had, price 14s., consisting of a variety of
Patterns of Picture and Glass Frames and Window Cornices, already
executed, and on sale.
“PICTURE FRAMES.—We direct the especial attention of all
persons interested in this subject to the frames for pictures
manufactured by Mr. Brelefeld; they are of Papier Maché, and the
advantages they possess over the ordinary composition frames are
so strong and so numerous, that they must inevitably be brought into
general use. They look exceedingly attractive, and are in reality as
much so as if they had passed through the hands of the carver, and
been produced at about ten times the expense. The gilding tells with
very brilliant effect; and no matter how elaborate the pattern may be,
they have a clearness and sharpness that we have seldom or never
seen obtained in composition.”—Art-Union.

TO CIVIL ENGINEERS, ARCHITECTS, BUILDERS, AND THE


PUBLIC.
THOMAS PEAKE’S TERRO-METALLIC MANUFACTORIES,
Tunstall, near Newcastle, Staffordshire. Depôt, Albion Wharf,
Holland-street, London, per Messrs. Wyatt, Parker, and Co.
The manufacturer and his late father have conducted the present
business since 1808, now thirty-four years. He begs to remark that,
during that period, the articles have supplanted other materials to a
considerable extent provincially; and experience leads him to believe
that they will be more generally adopted in the metropolis, as they
become known.
T. P. had the honour to supply roof tiles for lodges, villas, &c. at
Chatsworth, and he believes they are not excelled in efficiency or
appearance by any tiled roofs in the world.

Você também pode gostar