ÍNDICE

PREFÁCIO...............................................
A VIOLÊNCIA E O
AGRADECIMENTO.................................

CAMINHO DA PAZ O SUICÍDIO DE UM JOVEM...................

O FUTURO E A ILUSÃO DE UM
JOVEM....................................................

O PERIGO DAS DROGAS.....................

TOME UMA ATITUDE
ADÃO E A ORIGEM DO PECADO.........

QUEM ESTÁ POR TRÁS DAS

IMAGENS................................................
ICLAIKOVSKI RODRIGUES
MARIA UMA JOVEM FIEL A DEUS.........

DIRCEU RODRIGUES FÉ, VIOLÊNCIA E PAZ............

SEJA UM “ALIENADO” NÃO ALIENADO...

PROSPERIDADE A LUZ DA BÍBLIA........


PREFÁCIO
A Bíblia, como qualquer outro livro, possui
linguagem própria de um livro. Livro cujo
autor queria que as coisas nele escritas
fossem compreendidas pelos seus leitores.
Por isso, o Espírito Santo inspirou o
vocabulário e o gênero literário próprios de
cada escritor. Assim Deus deu a linguagem
ao homem como meio de expressão. Com
a linguagem, vem a ordem, a organização
e os princípios que tornam possível a
comunicação, e quando escrevemos
esperamos ser compreendidos.
Quando lemos, estamos adquirindo
conhecimentos de uma história ou um fato
acontecido, mas quando lemos um livro
como a Escritura Sagrada, estamos
aprendendo alguma coisa de Deus. Os
olhos de nossa compreensão começarão a
se abrir quando conhecermos o uso que o
Espírito Santo fez dos princípios da
composição das Escrituras Sagradas.
Dedico esta edição digital a meu pai.
Grande herói, inspirador de muitas ações.
Pois o conhecimento está dentro de cada
um de nós até o momento oportuno de se
expressar aos outros. Assim ele o fez.
Ele o precursor desta obra.
Aos meus irmãos que Deus sempre os
abençoe.
AGRADECIMENTO
Quero aproveitar esta oportunidade para
agradecer ao meu amigo Dr. Jezio Alves
de Lima e aos meus companheiros de
trabalho e irmãos na fé, 1º Ten Edvaldo
Souza Silva e sd Geovane Vicentine.
Ambos do corpo de bombeiros do Estado
do Espírito Santo, os quais muito me
ajudaram na publicação deste livro.
Segundo o Salmo 133: “Oh! Quão bom e
quão suave é que os irmãos vivam em
união!” Pois, com essa união às mãos dos
leitores a mensagem do Evangelho, a
Palavra de Deus e obedecer assim o
comando de Jesus Cristo, que diz: ide por
toda a criatura. Marcos 15.15,16.
O SUICÍDIO DE UM
JOVEM
“Eis que a mão do Senhor não está
encolhida, para que não possa salvar”.
Isaías 59.1.
Uns usam as mãos para o bem e outros as
usam para fazerem o mal. Porém Jesus
nunca as usou para ferir ou para
amaldiçoar. Está a mão do Senhor
estendida ou encolhida? Creio que ele
continua fazendo alguma coisa para o bem
dos que o amam e até mesmo pelos que o
rejeitam. A sua missão é salvar, perdoar e
regenerar. O que é inútil, transformá-lo em
útil, a fim de que desta forma,
compreendam o plano de salvação.
Salvação significa encontrar abrigo e
proteção para nossa alma, libertar-se da
velha natureza que escraviza a natureza
humana. Coube a Jesus a missão de nos
salvar. Quem sabe você pode trabalhar
como salva-vidas ou em uma ocasião teve
que salvar a vida de alguém, mas, ainda
não se preocupou em salvar a sua própria
vida. Amigo, estou certo de que Jesus
Cristo irá se alegar no momento em que
você tomar a decisão de aceita-lo como
salvador de sua alma.
Jesus Cristo não rejeitou a cruz. As suas
mãos sofreram o peso da crueldade
daqueles que o pregaram. Ele poderia ter
ficado com a mão presa e com a outra
amaldiçoando os seus inimigos, no
entanto, cumpriu a sua missão. Ele veio
para nos salvar. Quantas pessoas tem
usado suas próprias mãos para matar,
para roubar, e até mesmo suicidar-se.
Havia um certo jovem que possuía um
grande vazio dentro de si. Alguma coisa
lhe faltava. O seu próprio modo quis
resolver a situação: Adquiriu um revolver
para suicidar-se. Não queria viver naquela
amargura de espírito, mas quando
levantou a arma para puxar o gatilho, o tiro
milagrosamente foi disparado para outra
direção. Disse-me aquele jovem que sentiu
que naquele momento uma mão muito
forte que o livrou da morte, fazendo com
que a arma disparasse e o tiro saísse para
outra direção. O jovem compreendeu que
fora a mão de Deus, e que tinha guardado
a sua vida. Você desejaria sentir essa mão
sobre a sua vida? Sobre a sua família?
Tome hoje uma decisão, mas que desta
vez o seu objetivo seja viver para Jesus
Cristo, porque Ele vive para nós, e vivendo
vive para salvar. Muitas pessoas estão
tentando suicidar-se por causa de crise
financeira; outras por causa de problemas
familiares, e outras, mesmo por não
suportar mais o mundo. O suicídio é uma
obra do diabo. Ele veio para matar, destruir
e roubar, mas, Jesus Cristo veio para
buscar e salvar o que se achava perdido e
dar vida com abundância. Lucas 19.10. O
diabo farejou todos os momentos em que
possa roubar as almas perdidas, mas
temos a certeza de que o sangue de Jesus
Cristo purifica de todos os pecados. O
diabo não dorme, fica instigando nelas o
veneno da dúvida, que é o seu objetivo.
Satanás tem ensinado o homem a
caminhar por caminhos tortuosos; ele
ensina o homem a dar os primeiros passos
para a descrença. Acaso já tem passado
por tal experiência querido leitor? Em
Isaías 1.18 diz assim: Vinde então,
ergui-me diz o Senhor: “Ainda que vossos
pecados são como a escarlata, eles se
tornarão brancos como uma neve; ainda
que sejam vermelhos como o carmesim, se
tornarão como a branca lã”. Nos momentos
em que os pecados cometidos no passado
atormentam as vossas consciências,
agitando em vosso íntimo um sentimento
de culpa que vos faz sofrer, lembrai-vos de
que o “sangue de Jesus Cristo (filho de
Deus), nos purifica de todos os pecados”.
Se houver real arrependimento para com
Ele, podeis dizer: Achei verdadeira paz
com Deus.
“Porque Deus amou o mundo de tal
maneira, que deu seu filho unigênito, para se arrependerá, creia no evangelho e verá
que todo aquele que nele crê, não pereça, a glória de Deus. Amém.
mas tenha a vida eterna”. João 3.16. Nisto
se manifestou o amor de Deus para
conosco: Deus enviou seu filho unigênito
ao mundo para que, por meio Dele O FUTURO E A ILUSÃO
vivamos. 1ª João 4.9.
DE UM JOVEM
Diz a bíblia no livro de João 3.17: “Deus
Os homens e os jovens não perguntam
enviou seu filho ao mundo, não para que
pelos seus deveres, só procuram a
julgasse o mundo, mas para que o mundo
realização de seus desejos. A busca da
fosse salvo por Ele”. “Porque Cristo morreu
sorte é o elemento dominante em suas
uma só vez pelos nossos pecados; o justo
vidas, tanto profissional, no amor, nas
pelos injustos, para levar-nos a Deus”?
dificuldades, etc. Mas sabemos que a terra
Pedro 3.18. “Eis aqui o tempo aceitável.
não é um paraíso para nós. A Bíblia nos
Eis agora o dia da salvação”.
revela sobre o futuro. Além da revelação,
Lemos no livro de Atos 16:31. “ Crê no do amor e da graça de Deus, há outro
Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua paraíso preparado para o homem. Quando
casa”. Faça isso hoje, faça agora, que não Jesus falou: “Na casa de meu Pai há
muitas moradas, se não fosse assim, eu
vô-lo teia dito; vou preparar lugar. E se eu
for e vos preparar lugar, virei outra vez e
vos levarei para mim mesmo, para que
onde eu estiver, estejais vós também”.
João14.2,3.
A Bíblia nos revela também a ira contra o
pecado e a inevitabilidade do juízo sobre
aquelas pessoas que rejeitam a salvação
em Jesus Cristo. Aos homens e jovens de
hoje, que o futuro tem preparado para
eles? Um certo Jovem que só pensava no
seu futuro, estando muito alegre, porque
procurou seu velho tio, um homem de
grande sabedoria e experiência. Aquele
jovem procurou o seu tio para contar-lhe
uma vitória. Disse o jovem: “Titio, ingressei
na faculdade. Vou me tornar um famoso
advogado”. Mas o velho tio lhe fez uma
pergunta: E depois? Respondeu o jovem:
Vou ter filhos e dar a eles bons estudos,
para eles tornarem-se famosos como eu. E
o velho tio perguntou ao sobrinho: E
depois? Exclamou o jovem dizendo: Titio,
se eu estou com meus filhos na faculdade,
eu já estou velho, não tenho mais nada a
fazer. Aquele jovem que estava cheio de
ilusões emudeceu e todos os seus sonhos
se acabaram.
O homem, por ser pecador, torna-se
ganancioso e luta pela fama e riqueza,
mesmo sabendo que quando nascemos
nada trazemos e quando morremos, nada
levamos. Não que seja errado termos uma
faculdade, um bom estudo, um bom
serviço, mas o importante é não colocar
nossa confiança nisto que é material, pois
um dia se acabará.
No versículo 25 do salmo 37, podemos ver
que o Rei Davi foi um jovem diferente,
quando disse: “Fui moço, hoje sou velho,
mas jamais vi um justo abandonado, nem
sua descendência mendigar o pão”. Um
bom exemplo do Rei Davi, profeta, pastor,
músico. Sim, um homem, segundo o
coração de Deus.
A humildade desse servo de Deus foram
os degraus da sua ascensão para os mais
elevados cargos que um ser humano pode
alcançar na face da terra.
O desejo de conseguir o melhor é inerente
à natureza humana. Quem não deseja o
melhor para si? A melhor carreira, a melhor
nota, o melhor cargo, seja eclesiástico ou
secular. E não é pecado, mas, a palavra
de Deus nos diz: “Se com prazer servires
ao Senhor, Ele atenderá os desejos do seu
coração”.
Desde infância, Davi se mostrou submisso
e prestativo. Foi por essa razão que seu
pai lhe entregou o rebanho de ovelhas e
ficou tranquilo, sabendo o garoto tinha
responsabilidade bastante para cuidar bem
e fazê-lo prosperar.
Quando o profeta Samuel foi mandado por
Deus para ungir rei de Israel um dos filhos
de Jessé, o qual seria substituto de Saul,
encontrou todos desocupados em casa,
porém Davi estava guardando o rebanho
no campo.
Que lição maravilhosa para nossa
juventude. Quem se ocupa de qualquer
tarefa, por mais humilde que seja, poderá
ser chamado para fazer outras, cada vez
mais elevadas. Com o trabalho, cresce a
responsabilidade e a honra.
A Bíblia nos fala de um homem que tinha
produzido em abundância e arrazoava
entre si dizendo: “Que farei? Não tenho
onde recolher os frutos”. E disse: Farei
isto: Derrubarei os meus celeiros e
edificarei outros maiores, e ali recolherei
todas as minhas novidades e os meus
bens. E direi à minha alma: Tens em
depósito muitos bens para muitos anos;
descansa, bebe, come e folga. Mas Deus
lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a
tua alma: e o que tens preparado para
quem será? Assim é aquele que para si
ajunta tesouros e não rico para com Deus.
Lucas 12. 16 a 21. O homem nasce,
cresce e luta para vencer. Nas lutas muitas
vezes ele se afasta de Deus, mas
sabemos que um dia teremos que prestar
contas e não será agradável para aqueles
homens que para si ajuntaram tesouros na
terra e não são ricos para com Deus.
O PERIGO DAS
DROGAS
O que fazer quando pensamos na
maconha, na cocaína e nos vícios em
geral? Afinal as drogas são um grande
perigo para os jovens de hoje. Todas as
drogas estão ligadas à dependência de
morte e desgraça. Há sempre um traficante
disposto a oferecer um remédio para todos
os males, uma viagem para outro mundo,
cheio de sonhos e fantasias. Antes as
pessoas buscavam as drogas. Hoje os
traficantes procuram as vítimas,
especialmente nos colégios e nos locais de toxicômanos são doentes e devem ser
grandes concentrações de jovens. Nós recuperados e compreendidos. Os
(adultos, pais), não estamos preocupados toxicômanos precisam sim de recuperação
e quão longe nossos filhos estão no e de compreensão, e não de condenação.
caminho do vício. Dizemos que eles são o As drogas devem ser combatidas, as
futuro. Será que já passou por nossas pessoas viciadas devem ser ajudadas e
mentes que, quando os jovens recorrem encaminhadas a um tratamento
aos vícios, às drogas, eles estão especializado e orientadas para encontrar
simplesmente querendo dizer: eu estou o caminho da integração na sociedade
aqui, eu existo e preciso de você, da sua como um cidadão útil.
compreensão! Meu pai, minha mãe...Minha
família. Algum tempo atrás, o toxicômano A questão do uso abusivo das drogas nos
era tratado com um marginal qualquer, lares é que acaba quebrando a capacidade
passível de repreensão e incompreensão do indivíduo de enfrentar os problemas da
da sociedade e da ação criminosa dos que vida. A primeira aproximação da criança
vivem do tráfico e do comércio da droga. com a droga ocorre no ambiente
Os traficantes, estes sim, são passíveis de doméstico, é o chamado de “paraíso
repreensão e condenação. Graças a estas químico”, tudo aquilo que os
mentalidades, compreenderam que os medicamentos proporcionam ou
simbolizam em termos de bem-estar,
tranquilidade e alegria. Numa casa onde o
pai bebe e fuma, existe o “paraíso
químico”. Nada impede que os jovens,
para satisfazer a curiosidade e estar na
“crista da onda”, ou por causa do contexto
social recorram ao tóxico. Os pais devem
mostrar aos seus filhos que são capazes
de resistir a um certo estado de distúrbio
emocional, sem recorre ao uso de
remédios ou drogas. Devemos ensinar
nossos filhos a compreender que a
medicação é necessária para aliviar o
mal-estar, uma dor de ouvido, garganta
etc. Se você descobrir que seu filo toma
medicamentos, encare o incidente de
maneira honesta, sem traumatiza-lo, tente
estabelecer bons hábitos sobre o uso de
medicamentos, de modo que seu filho
aprenda a ver nos remédios, um auxiliar da
medicina e não uma fonte de prazer.
Ensine a seu filho a apreciar as coisas
boas da vida, procurando experiências
gratificantes.
O que vemos hoje é um aspecto
geralmente deixado de lado por aqueles
que tentam deixar os vícios. Os homens de
hoje têm dispensado Deus de seus planos,
não se lembrando Dele nas horas de seus
problemas. Deus é nosso Rei soberano,
Ele é o Criador da humanidade, sem Deus
não pode haver segurança para os jovens
e ninguém pode negar o poder e o grande
amor de Deus operando em favor da
humanidade. “O que é impossível aos
homens, é possível a Deus, disse Jesus
Cristo, o filho de Deus. Somente nEle é
possível encontrar a paz. O homem quer a
paz, mas foge do caminho de Deus. Os
jovens de hoje fogem de Deus, até criticam
os evangélicos preferindo caminhar a
passos largos no caminho das drogas. A
Bíblia nos ensina diferente: “Não seja
sábio a teus próprios olhos; teme ao
Senhor e aparta-te antes que venham os
maus dias, e cheguem aos anos dos quais
venham dizer: Não tenho neles
contentamento” Eclesiastes 12.1.
Muitos jovens que aparentemente dispõem
de tudo sob o ponto de vista material,
podem estar com uma enorme deficiência
daquilo que é mais necessário para seu
crescimento saudável: Amor, compreensão
e carinho. Aqueles que alegam que usam
drogas porque vivem constantemente
chateados, estão realmente querendo
dizer que eles estão deprimidos,
faltam-lhes atividades interessantes que
sejam realmente motivadoras e atraentes.
Por outro lado, os que afirmam que usam
drogas para combater a tensão, estão
querendo dizer que os problemas são uma
sobrecarga quase insuportável e eles não
conhecem nenhuma outra maneira de
encontra-los a não ser através dos tóxicos.
Igualmente, os que tomam as drogas como
estimulante, para se sentirem altos,
mostram que na nossa sociedade existem
poucas oportunidades para incentivar
alegrias dentro da monotonia da vida diária
de cada um.
Nos países desenvolvidos, muitos jovens
usam drogas porque se julgam
marginalizados, sem possibilidades de
bons empregos e estudos. São os
“pivetes”. Marginais de uma camada pobre
da sociedade que influencia a criança
desde sua infância, sem amor e sem
compreensão, deixando eles em contato
com o mundo cruel e desumano, onde
alguns poucos têm tudo, ou quase tudo, e
outros os favelados, os menores
abandonados, não tem nada, ou quase
nada. Onde materialmente a maioria dos
jovens tem quase o que a moderna
tecnologia pode lhes oferecer, nem por
isso há menor número de usuários de
drogas. Neste caso o argumento já é o
contrário. O aborrecimento de uma vida
sem motivos reais, excesso de lazer e de
conforto, o uso de drogas para esses
jovens é muito mais um sinal de tédio de
uma vida de sem sentido e sem maiores
aspirações. Quaisquer que sejam as
razões alegadas pelos jovens para usarem
drogas, todas elas expressam direta ou
indiretamente, a necessidade de uma
orientação por parte de seus pais ou
educadores. Eles, os jovens têm muitas
perguntas sobre drogas, e sobre si
próprios também a respeito do mundo em
que vivem.
O uso de drogas pelo homem é fenômeno
tão antigo, que sua origem se perde nas
sombras remotas do passado. Alívio da
dor e tratamento das enfermidades são
alguns dos motivos que, ao longo da
história, levaram o ser humano a utilizar
drogas.
O uso de drogas como vício individual ou
coletivo era bastante incomum, encontrado
somente em raros grupos sociais. Nos dias
atuais, entretanto, o uso de drogas
adquiriu enormes proporções em relação
ao passado. O crescente número de
viciados e a grande quantidade de drogas
produzidas no mundo inteiro testemunham
este fato. O consumo das drogas, no
agitado mundo moderno, vai ganhando
dimensões assustadoras. Não mais se
restringe a grupos excêntricos e isolados.
Alastra-se perigosamente por diversos
níveis de setores da sociedade, atingindo
principalmente os jovens dos mais diversos
níveis de instrução, desde estudantes
universitários, até crianças do curso
primário.
O abuso das drogas era quase limitado
aos chamados “marginais” da sociedade,
criminosos e prostitutas. Hoje,
praticamente, ele ataca assustadoramente
todas as camadas sociais. O que antes era
um fenômeno tipicamente urbano,
afetando, sobretudo os bairros pobres e as
favelas, está alcançando agora as
pequenas cidades, tomando conta de
grande parte da população. Em face deste
triste quadro, é preciso que todos nós
jovens e velhos, estudantes e educadores,
tenhamos um mínimo de conhecimento
científico sobre as drogas em geral e seus
efeitos, para que possamos, com
seriedade contribuir na solução desse
grave problema social.
É comum em todo grupo de jovens,
surgirem rapazes ou moças contando
alguma experiência contrária aos usos e
costumes das drogas. Às vezes grupos
são organizados a partir da realização de
experiências proibidas no campo do sexo,
dos tóxicos, etc. Quando certos jovens
psicologicamente frágeis, encontram
grupos onde já existe o consumo de
drogas, pode ocorrer o seguinte processo:
Os viciados sempre pressionam os jovens
a experimentarem a droga, querendo
envolve-los no seu ritual autodestrutivo: do
outro lado, o jovem tem necessidade de
ser aceito, porque muitos provavelmente
tem problemas emocionais, dificuldades no
relacionamento familiar, etc. Pela má
convivência familiar, é que muitos jovens
entram no triste caminho do consumo das
drogas.
Os jovens são, por sua própria natureza, e
pelo período que atravessam
(adolescência), curiosos e imitadores.
Quando certas notícias são espalhadas
sensacionalmente, de maneira irônica ou
inadequada, muitos tentam imitar ou
reproduzir aquilo que ouviram falar, muitas
vezes sem saber o que estão fazendo. No
caso das drogas é mais ou menos comum
a divulgação de informações falsas falando
de paraísos artificiais, aumento da
criatividade, desenvolvimento da
percepção, etc. Essas são informações
totalmente sem base científica, mas iludem
muitos jovens ingênuos e despreparados.
Atraídos pela curiosidade eles resolvem
experimentar a droga por simples
brincadeira, depois consentem em repetir a
experiência e quando percebem, já estão
em pleno caminho do vício. As pessoas
desprovidas de personalidades
moralmente fortes, não conseguem
suportar os dramas do cotidiano.
Deixam-se então abater pelo desespero,
pela angústia, pelo medo de enfrentar a
vida e buscam remédios pela “sociedade
farmacológica”, o que em vez de
resolverem os problemas que as afligem,
procurando auxílio correto, expondo o
problema a quem conhece, negligenciando
o princípio do problema, acabam criando
outro para si e para sociedade:
dependência das drogas.
É interessante notarmos que a vontade
íntima de quem usa drogas não é
propriamente fugir, mas encontrar-se e
recuperar o equilíbrio um dia perdido. A
droga é utilizada como uma espécie de
chave para o encontro consigo mesmo. O
que ocorre é que as drogas são chaves
falsas. Produzem uma sensação
momentânea de bem-estar, uma felicidade
relâmpago que logo desaparece, deixando
sentimento de vazio e depressão.
O rádio, a televisão e outros meios de
comunicação, estão na luta contra o tóxico.
O povo está gritando por socorro, com
medo do tóxico, porque ele mata. Nós
sabemos que nem só o tóxico mata.
Temos em nosso meio uma droga mansa,
bonita e social: “o cigarro”. Os jovens
começam a usar esta droga porque acham
bonito, não sabendo que estão destruindo
a sua vida. É este veneno social que
provoca o câncer no estômago, na
garganta e no pulmão.
Outra coisa que o povo não percebe, mas
que sempre matou, destruindo vidas,
famílias e trazendo ao mundo desgraças e
misérias, é o álcool, que no copo enfeita as
mesas traz animação para as festas,
depois então, a ruína para os que o usam.
Eu fui dependente desta droga.
A História dos povos e dos homens está
pontilhada de tristes relatos dos efeitos
maléficos do álcool, em todos os aspectos.
Provavelmente, muitos dos farrapos
humanos, que encontramos perambulando
pela vida afora, tenham sido, no passado
excelentes trabalhadores, bons maridos e
pais honrados, honestos cidadãos. Mas,
algum amigo um dia pagou-lhe um
aperitivo e, quem sabe, mais e outro mais.
Ainda não satisfeito, deve ter levado um
pouco para casa. Hoje uma garrafa,
amanhã outra. É apenas para lembrar, à
medida que o indivíduo sobe na escala
ascendente do vício, ele cada vez mais
desce social e moralmente.
Começa a decadência no trabalho, ele se
torna improdutivo e incompetente. Falta
por qualquer motivo ao trabalho, já não é
mais o mesmo. Segue-se toda uma
sequência infeliz, vitimando também os
familiares e amigos. Liquidado para o
trabalho, torna-se rejeitado pela sociedade,
um escravo do vício.
Entre a sociedade e um vagabundo
maltrapilho, a diferença pode estar numa
garrafa de álcool, e tudo começou com
uma simples dose entre amigos. O álcool
leva o homem à desgraça e miséria total
de forma silenciosa e acalentosa.
A ciência médica não pode dar uma
resposta segura. Não existe uma razão
única para o alcoolismo. Porém, estudos
têm localizado certos fatores que
contribuem para o alcoolismo.
Aparentemente, há uma combinação de
fatores psíquicos, mentais, sociais e
espirituais envolvidos.
Muitas pessoas usam o álcool para relaxar
suas tensões e os problemas sempre
retornam exigindo mais álcool.
Os filhos de pais alcoólatras têm um
coeficiente de alcoolismo maior que filhos
de não alcoólatras. Cerca de quatro por
um, contudo ainda não está definido na
hereditariedade ou meio ambiente esta
causa e processo na vida de outros, visto
que num ambiente familiar, em que todos
estão debaixo do mesmo teto, com
mesmos problemas, alguém não interioriza
tal situação, percebendo os prejuízos que
causam admitindo para si de forma mental
e emocional um “EU” que não deseja
sofrer. (Poder da mente).
Possivelmente os fatores psicológicos
sejam as razões mais determinantes para
o vício de beber. As frustrações, os
insucessos, o enfado, os temores e a falta
de amor fazem com que as pessoas
tentem escapar de seus sentimentos
dolorosos, através da bebida. Estes traços
emocionais ementais predispõem uma
pessoa para um possível alcoolismo. Ela
vê o álcool como uma fuga de realidade. E
tudo começa com um esforço para vencer
problemas emocionais.
O álcool é uma droga que altera a
disposição de ânimo e o humor. As
pessoas que se sentem inferiorizadas
bebem para alimentar o seu autoconceito.
Embora o problema possa ser notado em
cada nível econômico, educacional e
religioso da sociedade, aquele que tem
uma experiência religiosa suficientemente
forte está menos sujeito a problemas com
o álcool.
A pessoa que acredita que Deus criou seu
corpo, procura mantê-lo nas melhores
condições saudáveis possíveis e constrói
uma alta proteção contra as falsas
insinuações do álcool. Ela compreende
que pode demostrar seu amor a Deus
recusando admitir que seu corpo seja
deteriorado pela bebida. Ela deseja ter a
mente tão clara quanto possível para servir
a Deus. Mente limpa, coração sincero é o
que agrada a Deus.
São muitas as razões pelas quais as
pessoas bebem. Em vez de uma única,
existe várias razões físicas, mentais
sociais e espirituais que geralmente
contribuem para uma pessoa tornar-se
alcoólatra.
É fato consumado que uma entre cada dez
pessoas que tomam o primeiro drinque
torna-se um alcoólatra. “O problema é que
embora milhões, ninguém espera tornar-se
um alcoólatra”. Isso jamais acontecerá
comigo! Pensamos. Entretanto, meses e
anos depois, acontece exatamente
conosco. A única maneira segura de evitar
o problema é nunca experimentar o
primeiro drinque.
“Este pode ser até com água de coco, mas
o final é desastroso”.
Sendo um doente da personalidade, o
alcoólatra torna-se quase sempre
inconveniente no ambiente social e
familiar. É um incompreendido. A atitude
da família com relação a ele deve ser de
amor e atenção. A família deve esforçar-se
no sentido de conviver, atender, orientar e
ajudar na recuperação do alcoólatra.
São notórias as consequências do
alcoolismo na formação e educação dos
filhos. Nos lares o pai deve ser o exemplo,
o padrão na formação da personalidade
dos jovens do futuro. Se ele é um
alcoólatra, que tipo de exemplo terão os
filhos? Será um padrão falho e enfermo.
Esses filhos crescerão com uma carga
maior de frustração, desenvolvendo a
rebeldia, irritação, a intranquilidade e
depressão, podendo os filhos tornarem-se
alcoólatras ou se envolverem com outros
tóxicos.
Muito se fala sobre recursos e diversos
meios para ser utilizados numa
confrontação da mente do alcoólatra afim
de promover-lhe um estado mental mais
forte diante de problemas como este.
A herança que um pai alcoólatra transmite
à sua descendência pode ser recuperada
pela educação, tratamento, trabalho,
estudo etc. Contudo, há maior
possibilidade de que o filho de um
não-alcoólatra possa ser recuperado.
As pessoas que bebem ainda
ocasionalmente, estão pondo em risco a
sua segurança pessoal, sua saúde futura e
o bem-estar dos outros. As estatísticas
indicam que o uso do álcool causa pelo
menos, um em cada cinco acidentes
automobilísticos. Cerca de 3% dos
pedestres que morrem acidentalmente
estão sob influência do álcool. Quase 5%
das mortes por traumas acidentais,
homicídios e suicídios estão diretamente
relacionados com o uso do álcool.
O álcool não é alimento, não é abrigo para
o frio, nem o refresco para o calor. É
simplesmente um veneno para o
organismo e um destruidor da
personalidade. É verdade que nem todo
aquele que toma uma dose de álcool
chega a ser um alcoólatra de fato, mas o
alarmante é que não se pode predizer
quem chegará a ser vítima do hábito de
beber. Aí é que está o risco. Esta é uma
razão por que devemos evitar o álcool. As
pessoas que se voltam para o álcool mais
cedo ou mais tarde terão a personalidade
deteriorada.
O alcoólatra torna-se emocionalmente
instável, seus sentimentos são feridos
facilmente, emociona-se até às lágrimas
quando um amigo lhe fala acerca de seus
problemas pessoais. Quando a questão diz
respeito às necessidades de sua família,
mostra-se quase indiferente. Embora
contristado por suas poucas realizações, o
poder da vontade e a disciplina pessoal se
tornam débeis. Não é mais capaz que uma
criança para fazer frente aos problemas da
vida.
O álcool provoca acidentes, separação de
lares, causa enfermidades, brigas e
crimes, multiplicando as desgraças
humanas. O alcoólatra é um perdedor.
Além de depreciação da personalidade,
existe outras razões que deveriam
levar-nos a evitar o álcool.
Estudos científicos recentes indicam que
9% das pessoas com alcoolismo crônico,
apresentam infecções de fígado, o que é
comprovado por exames de laboratório.
A cirrose hepática indica uma destruição
das delicadas células daquele órgão por
um agente tóxico. Este agente pode ser o
álcool, como também o arsênico, o cobre,
o Tetracloreto de carbono ou ainda as
toxinas produzidas por alguns parasitas.
Destes vários agentes que podem
prejudicar o funcionamento do fígado tanto
diretamente quanto indiretamente, o álcool
se acha indiscutivelmente em primeiro
plano. Nos homens, o uso do álcool
determina certa atrofia, trazendo-lhes
sérios problemas.
O preço que o consumidor paga pelo
álcool, é o risco de uma depreciação da
personalidade; o perigo de um possível
acidente ou morte repentina; danos
prováveis sobre as células do fígado, o
que pode levar a uma morte prematura; o
risco de prejudicar as delicadas células
das glândulas sexuais e suprarrenais.
Considerando o preço destes e muitos
outros riscos, chega-se tão somente a uma
conclusão: Deveríamos eliminar o uso do
álcool.
Pesquisas médicas recentes têm
demonstrado que o uso o excesso de
bebida pode causar danos ao fígado, ainda
que o regime alimentar seja de melhor
qualidade.
Um desses estudos foi realizado pelo Dr.
Carlos S. Lieber, membro de diversas
instituições médicas de Nova York. Usou
em suas investigações médicas, tanto
animais como seres humanos. Em vista
desses outros estudos chegou à conclusão
que o melhor é abandonar o uso do álcool
de nossa vida.
Estatísticas recentes revelam que no Brasil
60% dos operários consomem bebidas
alcoólicas, o que implica numa redução
média de 3% na capacidade do trabalho.
Em nosso país o alcoolismo já é a maior
causa de faltas ao trabalho. Cerca de 3%
dos acidentes de trabalho são devidos ao
alcoolismo. O trabalhador sofre as
consequências das chamadas ressacas,
as noites mal dormidas, os fins de semana
de bebedeiras, ou até mesmo o inocente
aperitivo para o almoço.
O alcoolismo é uma doença e deve ser
tratada como tal, o problema como
relatamos acima é que geralmente a
verdade é suprimida nas justificativas de
faltas. E uma vez que entre o principiante e
o bebedor inveterado há um caminho às
vezes longo, o desenvolvimento do
alcoolismo é gradual e o trabalhador
alcoólatra dificilmente é tratado como
deve.
No Brasil, uma garrafa de aguardente
custa mais que dois refrigerantes ou duas
garrafas vazias, e está disponível na
prateleira de qualquer supermercado,
mercearia, bar ou restaurante. O consumo
de aguardente é comum entre as classes
trabalhadoras do país, entre aqueles que
enfrentam os maiores riscos de acidentes
de trabalho, aqueles que executam as
tarefas que exigem maior dispêndio de dor
física.
Aos “trancos e barrancos”, esse
trabalhador dará tudo que tiver, até não
aguentar mais, aí vem o afastamento do
trabalho, quando não há dispensa, o que o
levará ao abismo.
Não tendo como oferecer tratamento
adequado, o máximo que a Previdência
Social tem feito é interná-lo nos hospitais
com os quais mantem convênios, onde o
indivíduo é misturado com dementes,
neuróticos, esquizofrênicos, e, privado de
liberdade, tratado muitas vezes como
louco e não como alcoólatra.
A vítima do alcoolismo tem que ser
reeducada, tratada como caso único. As
experiências já provaram através de
milhares de casos, que o alcoólatra é
recuperável.
Não há pessoas neste mundo que não
tenham a lastimar mágoas justas ou
injustas. Outrossim, não é no álcool que
vamos encontrar solução.
Sendo o alcoólatra um doente, ele deve se
conscientizar disto para se libertar desta
dependência desencadeada. A nossa vida
é uma luta constante. Enquanto estivermos
vivos, estaremos sempre encontrando
problemas. O recém-nascido suga
desesperadamente a mamadeira para
resolver seus problemas orgânicos e se
debate para libertar, nos dias quentes, do
excesso de agasalho que sua zelosa mãe
o colocou, sem notar que esse excesso de
agasalho está criando problemas para o
pequeno e frágil bebê.
É assim que nos sentimos diante da
bebida, porém a sugamos não por
necessidade, mas porque aprendemos, e,
depois para livrar-se dela o esforço deve
ser maior ainda. Até na velhice é
necessário continuar lutando.
O trabalhador braçal ou o intelectual estão
sempre envolvidos em problemas, e
esquecer problemas não é o caminho certo
para resolvê-los. Viver é lutar, esquecer é
parar. É nas duras tempestades que o bom
piloto se revela. Para cada nova prova
vencida, novos horizontes se abrem, nova
experiência se adquire e um novo desejo
de remir o tempo perdido toma posse
daqueles que enfrentam os problemas com
a firme proposta de vencer.
O tempo é um dom precioso que Deus
outorga a todos nós e um capital que não
deve ser desperdiçado. Devemos
aproveitar ao máximo o nosso tempo para
não passar por esta vida em brancas
nuvens, mas sim, satisfeitos de termos
realizado ou construído alguma coisa de
bom para a coletividade.
O alcoólatra que bebe para matar o seu
tempo, está na realidade, matando a sua
saúde e a de seus familiares, sem ter a
consciência disto.
Um alcoólatra estava na sala de espera de
uma grande indústria, à procura de
emprego. Seu rosto retratava seu estado:
Nariz vermelhos, olhos vermelhos, e hábito
característico de bebedor. Ao preencher
sua ficha, sem que ele percebesse, foi
acrescentado a palavra alcoólatra. Apesar
de todo o seu belo Curriculum, de um bom
ferramenteiro com cursos realizados em
escolas técnicas, 20 anos de experiência
na prática da função, carta de
recomendação de uma grande indústria
onde trabalhou, não conseguiu o emprego.
Aquela palavra posts em sua ficha,
neutralizou todas as boas referências. Ele
ainda está esperando a chamada para o
trabalho que foi ocupado por um outro
menos experiente, porém sóbrio. O chefe
de seção de pessoal sabe que é mais fácil
um operário sóbrio adquirir adestramento
na sua função, do que um alcoólatra se
recuperar.
Alguém que paga uma dose de bebida por
certo não será aquele que irá pagar as
consequências que a bebida traz. As
doenças, as dívidas os fracassos, você
mesmo é que terá que pagar. A parte mais
cara fica por sua conta ou de seus
familiares.
O alcoólatra sabe que não pode contar
nunca com crédito no bar que costuma
beber. Muitas fortunas são formadas
através da miséria de lares arruinados.
Desconfie sempre daquilo que é oferecido
gratuitamente, sem qualquer retribuição
aparente. Não podemos escolher nossos
pais, quer sejam maus ou bons, porém, os
amigos nós devemos escolher.
Escolhamos amigos que possam ser para
nós um motivo de inspiração, mas nunca
através de uma garrafa em um bar. “Nunca
um cego escolhe como guia um outro
cego”.
O álcool prepara a cama para a
tuberculose. O organismo bem nutrido não
é levado a estafa, tem maior resistência ao
vírus da gripe e de outras doenças
infecciosas. Se de fato, o álcool provesse
maior resistência, seria incluído na dieta
dos atletas, dos alpinistas e esportistas em
geral. Bem pelo contrário, o álcool não
deve ser usado na alimentação de um
atleta, porque rouba-lhe a possibilidade de
uma vitória, dando apenas uma falsa ideia
de vigor, quando na verdade só diminui
sua capacidade física. Um bom esportista
não pode beber e nem fumar. Se beber
não pode enganar os expectadores no dia
da sua exibição, nem os seus órgãos
internos. Nada pode conseguir aquele que
usa bebida, porque a garrafa é um peso
para quem deseja alcançar alguma vitória.
Também o indivíduo que usa uma bebida
alcoólica para se aquecer no frio, está se
envolvendo em um falso cobertor que
poderá levá-lo à morte nos dias de inverno.
Quem não tem problema na vida? O álcool
é um mal companheiro, um mal sócio nos
grandes empreendimentos que propomos
realizar. A coragem que ele dá é enganosa
e ilusória e poderá nos levar a atitudes
irresponsáveis, atitude que não
tomaríamos se estivéssemos com mente
lúcida. A covardia só pode ser vencida
com melhor preparo e melhor esforço, mas
nunca com bebidas alcoólicas. Tenhamos
sempre em mente que álcool é um grande
inimigo das vitórias e constitui uma grande
barreira na execução de um ideal ou de
um plano superior.
A coragem recebida ou fornecida por uma
garrafa, nada mais é do que a diminuição
do senso crítico de maior ou menor grau,
conforme a personalidade individual de
uma alcoólatra. Devemos considerar que o
alcoolismo pode ser visto como um
problema de saúde, uma doença! Sim, não
só é um problema grave de saúde, como
também é uma doença de evolução
progressiva.
O mais difícil na recuperação do alcoólatra
é faze-lo compreender que é um
dependente do álcool. Os familiares são os
primeiros a reconhecer que está mudando
de comportamento, apresentando uma
dupla personalidade, de bom chefe de
família, pai amoroso e responsável no
trabalho. Começa então a descuidar-se de
si próprio e dos deveres.
Quando há possiblidade de uma
erradicação do alcoolismo. Não creio ser
possível enquanto prevalecer a
mentalidade de se colocar o álcool como o
primeiro convidado em todas as festas e
reuniões sociais, enquanto houver a
propaganda para a formação de novos
alcoólatras.
O álcool é um veneno para a mente e o
indivíduo intoxicado tem menos força e
capacidade para enfrentar o problema. E
todos os demais problemas são agravados
com a presença do álcool. O melhor
método para tratamento do alcoolismo,
segundo pesquisas está baseado em
quatro colunas.
1ª) Confiança em Deus – A
conscientização de que o álcool é um
inimigo destruidor, o apoio da família e do
trabalho. Nos momentos de lucidez, o
alcoólatra deve apegar-se ao Ser
Supremo, à Fonte inesgotável e implorar a
ajuda necessária para se libertar do estado
de dependência do álcool.
2ª) Confiança em si próprio – O indivíduo
deve compreender que há na mente
humana uma força que deve ser
mobilizada para vencer o vício.
Infelizmente, nós seres humanos, não
fazemos uso da maior parte da capacidade
mental, como fomos criados.
3ª) Não se deixar influenciar pelas
forças negativas – Como os amigos de
bar, grandes responsáveis pela formação
de alcoólatras, ou no despertar da doença
em indivíduos que se sentem mais
atraídos pela bebida.
4ª Manter um estado de espírito –
Permanentemente voltado contra as
bebidas alcoólicas, inclusive colaborando
com as entidades empenhadas no controle
e combate ao vício e na recuperação de
viciados.
O que está sendo feito nos Estados
Unidos, poderia também ser posto em
prática no Brasil, para minimizar o
problema do alcoolismo. Por exemplo:
Proibir a propaganda criminosa que se faz
diuturnamente pelo rádio e televisão,
jornais, etc. As pessoas de destaque
político e social deveriam prezar pela sua
boa imagem, evitando aparecer em público
ingerindo bebidas alcoólicas numa sutil e
infeliz propaganda de vício.
Para mim, a primeira e mais importante
medida para minimizar o problema dos
vícios sociais, como o alcoolismo e
tabagismo, o que temos a fazer é levar às
escolas a orientação e esclarecimento aos
adolescentes, mostrar-lhes os males que
representam, não só para a saúde do
corpo, mas também para a família e para a
nação.
Em pesquisas com jovens e nas escolas,
temos observado da parte dos estudantes
e jovens, uma justa recusa aos vícios e
inclusive sugestões ao seu combate. As
experiências têm provado que o alcoolismo
é que tem gerado esta carga de tensões,
frustrações e problemas. Quando o
homem diz que bebe porque a esposa o
abandonou, geralmente deu-se o contrário,
ele foi abandonado por causa da bebida.
Ele tem que compreender que o álcool
apenas agrava os problemas que já tem, e
nunca é uma solução.
O alcoolismo não é hereditário, mas é uma
doença congênita, é como o tabagismo. O
indivíduo que fuma dentro de um ambiente
fechado, está intoxicando pessoas; no
caso de mulheres, o feto, se alguma delas
estiverem grávidas. Assim também a
mulher, no período de gestação, se for
uma alcoólatra ou tabagista, poderá
prejudicar seu filho. Como vamos construir
um edifício com material ordinário?
Este conceito já é conhecido. Numa certa
ocasião, quando um indivíduo, retardado
mental, embargava seus passos, o sábio
falou: Arreda-te de mim, bestalhão!
Certamente teu pai te gerou sob a ação do
álcool. Os filhos de alcoólatras podem não
ter tendência para o alcoolismo, mas tem
um ambiente próprio ao desenvolvimento,
desde a formação, e como o mau exemplo
dos pais.
Certa ocasião, numa festa, uma senhora
ofereceu uma taça de champanhe à
mulher de Napoleão. Ele disse: Minha
esposa não pode beber, ela está
esperando um filho. Impressionada a
senhora perguntou-lhe: Mas, na gestação,
quando é que a mulher deve evitar a
bebida alcoólica? No que ele respondeu: A
mulher deve estar preparada para ser
mãe, 20 anos antes de nascer um filho.
Querido amigo, se tomares o exemplo de
Napoleão, teremos um mundo muito
melhor.
ADÃO E EVA
A ORIGEM DO PECADO
Quando olhamos para o nosso redor e
vemos tudo que está acontecendo no
mundo, podemos perceber com bastante
clareza, que não há paz. Por todos os
lados se ouve falar de ódio, lutas, guerras
e rumores de guerras. Quantas mortes,
quantas vidas estão sendo ceifadas por
causa do ódio!
Não importa como você está vendo o
mundo hoje, pois sempre acontecerá nele
alguma coisa horrível com quem não
concorda. Os acontecimentos que vemos
são por causa do pecado.
Os grandes homens do mundo têm,
através de muitos anos procurando dar
paz ao mundo, porém nenhum deles tem
tido êxito. Não é somente o mundo que
está nesta condição. Ainda que seja triste
dizê-lo, até em muitos dos lares não se
pode sentir paz. O pior de tudo isto é que o
fato de que há, no presente momento, um
grande número de pessoas no mundo que
não tem paz dentro de suas almas e é aqui
onde está a raiz de todos os males.
No princípio Deus criou o mundo, assim
como os campos, as flores, as árvores,
bem como todos os animais, tanto os que
vivem debaixo da água, como os que
vivem sobre terra seca. Deus criou
também Adão e Eva, formando-os com sua
própria mão, e em toda criação havia paz.
Adão e Eva dominavam os animais e estes
viviam entre eles pacificamente e felizes: A
ovelha podia caminhar junto com leão, e
este não lhe fazia qualquer dano. Reinava
a paz e Deus vinha ao encontro de suas
criaturas pelo frescor do anoitecer,
caminhava e conversava com Adão e Eva.
Não temiam a Deus no seu coração e
ansiavam pela sua chegada, para terem
comunhão com Ele.
Mas satanás, que é o inimigo da paz,
entrou na serpente e tentou Adão e Eva
para que pecassem. Assim, com a entrada
do pecado no mundo, acabou a paz.
Satanás que é o pai da mentira, disse a
Eva que podia comer do fruto, do qual
Deus disse... “Dela não comerás...No dia
em que dela comeres, certamente
morrerás”. Gênesis 3.4. E que seriam
como Deus sabendo o bem e o mal.
Gênesis 3.5, esta por sua vez levou a
Adão.
Adão e Eva, em desobediência à palavra
de Deus, tomaram o fruto proibido e assim
pecaram contra Deus. No mesmo instante,
a paz que Deus tinha criado, fora destruída
por um só ato de pecado, e temor entrou
nos corações de Adão e Eva.
Naquela tarde, Deus, como de costume, foi
até suas criaturas-filhos para ter mais um
encontro com eles. Porém, eles
esconderam-se e tiveram temor da
presença de Deus. Deus ainda chamou
por Adão. Gênesis 3.9. Mas o mesmo
confessou sua desgraça. Gênesis 3.10-12.
Adão e Eva tinham tomado o fruto qual
Deus tinha dito... “Não comerás”. Por um
homem entrou o pecado no mundo.
Romanos 5.12. Assim, todos que vivem
hoje tem esta triste herança, o pecado,
pelo qual fomos destituídos da Glória de
Deus. Romanos 3.23. Geralmente um
pecado chama outro pecado. Salmo 42.7.
Desta forma, todo mundo se encontra
enfermo pelo pecado, e por esta razão, na
terra, não mais se pode gozar a paz. Deus,
olhando para o homem, viu nele ódio,
temor, pecado e tristeza. Movido pelo seu
grande amor, enviou o seu filho unigênito,
que veio a nascer numa estrebaria, pobre
e humilde, para trazer ao povo a riqueza
grande, que é a paz.
Anos após anos, no tempo do Natal, o
povo recorda a palavra do anjo que dizia:
“Na cidade de Davi, vos nasceu hoje o
salvador, que é o Cristo, o Senhor”. Muitos
homens aproveitam esta oportunidade,
esta data, para festejar o nascimento do
filho de Deus. Nesta data muitos
aproveitam para comemorar, beber, comer,
etc., e outros pensam em enriquecer.
Assim, aumenta a ganância e se multiplica
o pecado na vida do homem. Mas, Jesus
veio a este mundo para iluminar os que
estão assentados em trevas e na sombra
da morte. Ele veio para dirigir os nossos
pés pelo caminho da paz. Lucas 2.14.
Jesus veio nos trazer a paz...
Deus, pelo seu grande amor e
misericórdia, enviou ao mundo o Príncipe
da paz. Se o povo tivesse aceitado a paz
oferecida na pessoa de Jesus Cristo, teria
vivido a outra vez em harmonia e
felicidade. Adão e Eva, os judeus e os
gentios do tempo de Jesus escolheram
desobedecer a Deus e seguir os conselhos
de satanás, recusando o Príncipe da Paz.
Quando Pilatos apresentou Jesus e
Barrabás, eles gritaram: Fora daqui com
este, e, solta Barrabás. Por outras
palavras, eles disseram: Fora daqui com o
Príncipe da paz e dá-nos ódio, guerras,
violência, crimes e pecados. Estas
pessoas fizeram sua livre escolha, sem
que fossem obrigados a fazê-lo. Assim
loucamente, escolheram Barrabás.
Os dias em que estamos vivendo, são os
mesmos. Deus tem dado uma
oportunidade e assim podemos ter a Jesus
como o nosso Salvador e nosso Rei e, é
certo que Ele trouxe a paz e a vida. Ele
disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vou
dou”. “Não vô-la dou como o mundo a dá”.
João 14.27.
A presença do pecado em nossas vidas,
tem nos levado para longe de Deus, e, em
nosso estado pecaminoso, não podemos
ter paz em nós mesmos. Porém, Jesus
sempre está com seus braços estendidos,
esperando restaurar-nos e limpar-nos com
o seu precioso sangue, para recebermos
dEle a paz. Romanos 5.1. “Sendo pois
justificados pela fé, temos paz com Deus
por nosso Senhor Jesus Cristo”.
Não existe nada neste mundo que possa
nos dar paz. Nem as riquezas, nem a fama
pode nos dar paz para as nossas almas.
Há somente um meio de recebermos a paz
para as nossas almas sedentas por paz:
Vindo ao Senhor Jesus, confessando
nossos pecados e nos purificar de toda
injustiça. 1ª João 1.7. A paz que Jesus nos dá
é uma paz que excede o entendimento. É
difícil para o homem explicar esta paz, porém
todos nós podemos experimentá-la em nossas
vidas, isto se estivermos dispostos a
abandonar o mundo e o que no mundo há,
deixando o pecado e voltando-se à Deus por
intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo, a
quem devemos unicamente servir e amar.
Assim poderemos viver em paz. Nós não
podemos viver e morrer sem paz, pois o reino
de Deus não é comida nem bebida, mas,
justiça e a paz do Espírito Santo. Romanos
14.17. Se não aceitarmos o Príncipe da paz
em nossas vidas, assim morreremos em nosso
estado pecaminoso, então há um só lugar para
nós e este é o fogo eterno do inferno. Porém,
você não deve morrer no estado em que se
encontra agora, para não perder-se
eternamente, pois a palavra de Deus nos diz
que o fumo do seu tormento sobe para todo o
sempre. Apocalipse 14.11.
É um inferno eterno para onde vai o pecador, e
lembre-se, que todos pecamos. Não há um
justo sequer. Se quiser ir ao céu, há somente
uma coisa que temos de pôr em prática: é
fazer a paz com Deus. Jesus Cristo veio
buscar e salvar o que se achava perdido, e de
maneira nenhuma se lançará fora. João 6.37.
Numa reunião evangélica, levantou-se um
idoso e disse: “Tenho vivido durante o reino de
quatro reis. No primeiro, sempre estivemos em
guerra, e foi um tempo terrível. Durante o
segundo, fomos apanhados por um tempo de
grande fome. No terceiro, os nossos inimigos
nos derrotaram e chegamos a ser seus servos.
Foi durante o terceiro reinado que nos visitou
um outro Rei, um Rei de paz e amor: Jesus é o
Senhor que tem alcançado a vitória. Ele tem
conquistado os nossos corações, por isto
agora vivemos em paz e abundância e
esperamos que em breve viveremos com Ele
no céu, porque Jesus falou: “Na casa de meu
Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu
vô-lo teria dito: Vou preparar-vos lugar, virei
outra vez e vos levarei para mim mesmo, para
que onde eu estiver, estejais vós também”.
João 14.2.3.
Estimado amigo, entregue sua vida a Jesus.
Neste momento, porque no caminho em que
está, irá para o inferno (se é que você crê no
inferno). Torna para o vosso Deus. Isaías 55.7.
Se nunca experimentou a paz de Deus dentro
de sua alma, aceite-o agora e terá uma
verdadeira paz e gozo, e será cheio de glória.
Amém.
QUEM ESTÁ POR TRAS
DA IMAGENS
Há vários anos ele vem tentando entrar em
“close nacional”, vivendo no Brasil entre
magos e curandeiros. E está conseguindo.
Recentemente, um dos maiores jornais do
país (Jornal do Brasil, de 12 de abril de
1987), publicou matéria de meia página,
com todos os ingredientes de que
comumente faz uso à máquina de
propaganda espírita: “Médico faz ressurgir
em Recife fenômeno Zé Arigó”. Foi uma
mais entre dezenas de matérias
publicadas a seu respeito. Ultimamente a
televisão tem divulgado alguns de seus
“trabalhos”. Trata-se do médico espírita
Edson Cavalcante de Queiroz, um
pernambucano de 36 anos, que diz operar
as pessoas após receber o espírito do
médico alemão Adolf Fritz, falecido durante
a Segunda Guerra Mundial.
E eis o Brasil de novo com mais um
curandeiro caminhando para a celebridade
internacional. Infelizmente, neste aspecto,
o nosso país se destaca entre os demais
países do mundo. O terreno aqui é fértil. O
povo, em sua maioria, é facilmente
enganável e esquece com muita facilidade,
além de se impressionar até com um
espírito, desde que atribuído a alguma
entidade do além. O povo acreditou nos
poderes curandeirísticos dos caciques que
afirmam ter extraído veneno de sapo do
corpo de um crédulo estudioso dos
beija-flores, falecido dois meses após um
ritual de pajelança.
Agora estamos diante de um novo zé
arigó. Aliás, Edson Queiroz não é o
primeiro espírita a reivindicar para si a
posição que arigó ocupou nos bastidores
do curandeirismo nacional. Na mesma
época (década de 60), em que milhares de
pessoas se deslocavam para a cidade
mineira de Congonhas, desejosas de
serem alcançadas por um “milagre” de
arigó, o médium Héber Soares, em
Manaus, repetia esses fenômenos de cura,
após incorporar entidades do além. Hoje,
após haver abandonado essas práticas,
Héber serve ao nosso Senhor Jesus Cristo
como evangélico.
No brasil, há uma grande legião de magos,
astrólogos, cartomantes e indivíduos que
se dizem dotados se poderes paranormais
(que estão fora do normal e não podem ser
explicados cientificamente). Na situação
crítica em que nosso país se encontra, a
confiança do povo nos poderes que esses
homens dizem possuir cresce mais ainda.
Qual é a explicação para os prodígios e
maravilhas realizadas por essas pessoas?
A explicação é do pastor coreano Yonggi
Cho que diz: “Sobre os poderes dos
monges budistas brasileiros”: Existem três
tipos de espíritos atuando no universo e no
mundo: O espírito do homem, os espíritos
demoníacos e o Espírito Santo de Deus. O
universo está dividido em quatro
dimensões: as três primeiras pertencem à
esfera material, e a quarta a esfera
espiritual. O pastor Yonggi Cho mostra que
o ser humano pode exercer influência
sobre as três esferas materiais e nelas
produzir mudanças, se explorar sua fé na
quarta dimensão, a esfera espiritual.
Deus deixou à disposição do homem, um
poder que lhe possibilita influenciar o
mundo material. Isso tem haver também
com doenças, com enfermidade.
Formando quadros mentais de boa saúde,
visões claras de bem-estar, as pessoas
que aprendem a desenvolver a quarta
dimensão em seus espíritos, podem
incubar essa saúde sobre os enfermos,
podem incubar essa saúde sobre os
enfermos, disse o pastor Yonggi Cho. A
observação é nossa, o problema está em
saber com o auxílio de que ao espírito esta
dimensão será desenvolvida. O homem
pode ligar a dimensão do seu espírito com
a quarta dimensão dos espíritos malignos.
Exemplo bíblico temos no caso de Moisés
e os magos da corte de Faraó. Moisés e
seu irmão eram embaixadores de Deus.
Porém, os magos de Faraó eram homens
dados aos estudos das ciências ocultas. O
interessante é que nas três primeiras
vezes que Moisés e Arão realizaram
milagres produzindo pragas sobre o Egito.
Fizeram-no com dois propósitos:
Proclamar a soberania do poder de Deus e
(não o deles próprios) sobre todas as
coisas e fazer com que o coração de Faraó
se quebrantasse, e ele deixasse o povo
hebreu sair do Egito.
Por sua vez, a atuação dos magos teve
dois objetivos: Levar Faraó a desacreditar
do poder de Deus e crer nos poderes deles
(dos magos) e endurecer seu coração. E
este é sempre o resultado da atuação dos
magos e curandeiros brasileiros: Ao ver
seus milagres, o povo é induzido a
acreditar nos poderes pessoais desses
homens e o coração de todos se torna
descrente nos poderes de Deus e
endurecido à mensagem evangélica.
Outro aspecto interessante e cheio de
lições para nós, foi o fato de que, nas três
primeiras demonstrações do poder de
Deus diante de Faraó, os magos apelando
para os poderes adquiridos nas ciências
ocultas, fizeram o mesmo que Moisés e
Arão haviam realizado: transformaram
suas varinhas mágicas em serpentes que
assim mesmo devoradas pelas serpentes
em que a vara de Arão havia se
transformado. Êxodo 7.11.12. Repetiram o
milagre da transformação das águas em
sangue. Êxodo 7.22. Mas, quando
tentaram repetir a terceira praga,
produzindo piolhos, não o puderam.
Reconheceram que o poder que estava
sobre eles, e disseram a Faraó: “Isto é o
dedo de Deus”. Êxodo 8.19. Já na quinta
praga, vemos esses mesmos magos
cheios de sarna e cobertos de tumores,
completamente impotentes diante do poder
divino. Êxodo 9.10.11. Há outros fatores
que diferenciam os que são usados por
Deus dos que são usados pelo diabo.
Outro fato curioso na vida dos curandeiros
que afirmam atuar incorporados, de
“espíritos do além”, é o clima de ameaças
e chantagens demoníacas em que eles
são arrastados para mediunidade. O
jornalista Evaldo Costa, autor de citada
matéria sobre Edson Queiróz no jornal do
Brasil, diz como esses “bondosos espíritos”
atormentavam o menino Edson, insistindo,
certamente, para que ele se tornasse em
um dos seus “cavalos”, aparelhos ou
instrumentos de aparentemente bondade.
O contato de Edson Queiróz com o
espiritismo vem de berço. Seus pais eram
kardecistas e contam que, menino, ele
tinha crises de choro que só se
amenizavam com passes (costumes dos
espíritas).
Sabemos que o diabo é quem age dessa
maneira, ameaçando e chantageando. A
Bíblia nos diz que o diabo veio para
roubar, destruir e matar. João 10.10.
Jesus nos ensinou a conhecer a árvore
observando os seus frutos. Mateus
12.32.33.
Os dez mandamentos nos advertem que
não devemos amar a outros deuses.
“Então falou Deus todas estas palavras,
dizendo: não terás outros deuses diante de
mim. Não farás para ti imagem de
escultura, nem alguma semelhança do que
há em cima nos céus, nem embaixo da
terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não te encurvarás a elas nem as servirás;
porque o Senhor teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a maldade dos pais nos
filhos até a terceira e quarta geração
daqueles que me aborrecem.
Não tomarás o nome do Senhor teu Deus
em vão. Êxodo 20.1.7.
O Criador, o nosso grande Deus, é que
reina sobre todos os principados e
potestades. É ele que nos garante: “Em
verdade, em verdade vos digo que aquele
que crê em mim, fará também as obras
que eu faço, e outras maiores fará, porque
eu vou para o Pai”. João. 14.12.
Através da Bíblia Sagrada temos em nosso
poder armas espirituais que poderão
mudar esta situação.
Fazendo uso dessas armas, projetando
sua fé em Deus e utilizando-se dos
poderes da quarta dimensão, Moisés,
Elias, Elizeu e muitos outros homens e
mulheres da Bíblia, influenciaram o mundo
físico, material. O mar se abriu. Êxodo
14.21. O fogo caiu do céu diante dos
profetas de baal, 1º Reis 18. 20.25 e 36.38;
um machado caído no fundo de um rio
flutuando na superfície das águas, 2ª Reis
6.5.7; um menino foi ressuscitado, 2ª Reis
4.32.37, e centenas de outros milagres
aconteceram.
Sejamos como Elias no monte Carmelo,
fazendo descer fogo do céu diante do
apelo e da representação inútil desses
novos profetas de baal. Não nos
conformemos com esses semeadores de
sinais e prodígios entre o povo. Devemos
advertir o povo a respeito desses “Simãos
magos”. No livro de Atos 13, podemos ler
em alguns versículos sobre esses
enganadores. “Mas resistia Elimas,
procurando apartar da fé o procônsul.
Todavia, Saulo, que também se chama
Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando o
olho nele, disse: Ó filho do diabo, cheio de
todo o engano e de toda malícia, não
cessará de perturbar os retos caminhos do
Senhor? Atos 13. 8 a 10.
Há homens e mulheres com espíritos
adivinhadores enganando muita gente. “E
estava ali um certo homem, chamado
Simão, que anteriormente exercera
naquela cidade, a arte mágica e tinha
iludido muita gente de Samaria, dizendo
que era um grande personagem. Atos 8.9”.
“E aconteceu que indo nós à oração, nos
saiu ao encontro uma jovem, que tinha
espírito de adivinhação, a qual
adivinhando, dava grande lucro aos seus
senhores. Esta, seguindo a Paulo e a nós,
clamava, dizendo: Estes homens que nos
anunciam o caminho da salvação, são
servos do Deus altíssimo. E isto, fez ela
por muitos dias. Mas Paulo, perturbado,
voltou-se e disse ao espírito: Em nome de
Jesus Cristo, te mando que saias dela. E
na mesma hora saiu”. Atos 16. 16 a 18.
Não houve período na história de Israel e
na história da igreja em que as situações
difíceis e humanamente impossíveis de
serem suplantadas não tivessem sido
vencidas pelo poder da fé, da oração, do
jejum e da humilhação diante de Deus e do
reconhecimento de que em suas mãos
está o domínio de todas as coisas. É nEle
que devemos confiar. Ele é o Deus dos
milagres, e não esses candidatos
usurpadores da sua glória. Aliás, esses
enganadores jamais conseguirão, pois é o
próprio Senhor quem garante: “Eu sou o
Senhor, este é meu nome: a minha glória
não darei a outrem, nem a minha honra a
imagem de esculturas”, Isaías 42.8.
“Ora, o aparecimento do iníquo é segundo
a eficácia de satanás, com todo poder, e
sinais e prodígios de mentira, e com todo
engano da injustiça aos que perecem
porque não acolheram o amor da verdade
para serem salvos”. 2ª tessalonicenses
2.10 a 16.
Cremos haver chegado o momento
oportuno de esclarecimento de alguns
detalhes importantes e sobre a verdadeira
natureza das “entidades” que se
manifestam em muitos lugares, onde o
curandeirismo é praticado. Incorporados
em indivíduos que se dizem médiuns,
esses seres espirituais geralmente se
identificam como espírito de pessoas
falecidas, e insistem em atual entre os
vivos (usando o corpo de médiuns) sob a
alegação de que pretendem praticar a
caridade.
Que caridade é essa? A mais conhecida
forma desses espíritos fingirem que
praticam o bem é realizando ‘curas”.
Veremos mais adiantes que eles são
espíritos, mas não de pessoas falecidas.
“Aos homens está ordenado morrerem
uma só vez e, depois disto, o juízo”.
Hebreus 9.27. O autor desta ordem é o
próprio Deus, Senhor da terra e do céu.
Para obter maiores informações sobre o
porquê da impossibilidade de os mortos
voltarem ao mundo dos vivos, seja
reencarnado ou incorporado em médiuns,
Jesus nos ensinou que é pelos frutos que
se conhece a árvore. Mateus 12.33.
Descontando-se alguns recursos de que
lançam muitos médiuns curandeiros, como
as cirurgias encenadas, as incisões e o
uso de sangue de pombos e de galinhas
(em substituição ao sangue humano,
durante as supostas operações),
descontando as técnicas que levam o
ilusionismo e ao autosugestionamento dos
pacientes doentes que recorrem aos
curandeiros, as curas promovidas pelo
espiritismo, seja ele kardecista, umbanda
ou de qualquer outra tendência, não são
reafirmadas por pessoas falecidas, e sim
por demônios espíritos das trevas, seres
que fingem praticar o bem, mas, na
verdade, o saldo de suas obras resultam
em danos espirituais e mentais, em
chantagem e ameaças, em obrigações
cada vez maiores e que enganam todos
aqueles que os procuram à espera de sua
cura. O diabo e satanás que engana todo o
mundo, foi precipitado na terra, com seus
anjos. Apocalipse 12.9.
Além dessas curas serem altamente
suspeitas, sabe-se que em quase todos os
casos, essas supostas curas tem uma
certa validade, ou seja: a pessoa que sai
de uma dessas sessões acreditando ter
sido curada, algum tempo depois aparece
com a doença. Além do mais, muitas
dessas doenças são causadas pelos
próprios demônios. Através desse ardil,
eles criam a necessidade de as pessoas
portadoras de doenças malignas
procurarem os curandeiros, os “cavalos”
desses demônios, para ali serem
alcançadas pela aparente dádiva de uma
cura. Tem-se então, o início de todo o ciclo
de dependência, obrigações e sujeição a
esses demônios que se dizem “´médicos
do espaço”. Atente bem o leitor para essa
importante declaração de kardec: “Esses
espíritos levianos estão sob a dependência
dos espíritos superiores”. Isto é, aqueles
que os doutrinadores do espiritismo dizem
ser bonzinhos, orientadores, praticantes de
caridade, podendo ser usados os
“inferiores pelos superiores”, em
circunstâncias diversas. Ora, isto nos faz
crer que esses espíritos são amigos,
companheiros de atividades, e suas ações
se igualam em seus efeitos.
Os espíritos que se manifestam entre os
seres humanos, não passam de
impostores, de seres malignos,
enganadores da humanidade (e jamais
espíritos de pessoas que já morreram) que
vem para enganar e levar para o inferno os
seres humanos. “O próprio satanás se
transfigura em anjo de luz” 2ª Coríntios
11.14.
Milhões de pessoas, hoje, não estão
interessadas em saber se Deus existe ou
não, e jamais se preocupam em discutir o
assunto. Em um momento que tem
exaltado a aquisição de bens materiais,
supervalorizando a busca do prazer e a
glória de si mesmo, tem-se tornado cada
vez mais fácil, muitos se esquecerem de
Deus ou viverem como se Ele não
existisse. Porém, podemos demostrar
facilmente que a negação da existência da
Deus põe tudo em total desordem. “A fé é
a mãe de todas as harmonias do mundo,
mas os inimigos da fé são os pais de todas
as confusões”.
Podemos notar que existem homens
soberbos, com ares de superioridade, os
lábios cheios de ironia, vaidosos de suas
riquezas, posição na sociedade e dos
conhecimentos. Crer na existência de
Deus para eles, significa dar uma
demonstração pública de fraqueza, de
dependência. Muitos estão vendo Deus
como um obstáculo ao progresso humano,
e querem afastar-se esse “obstáculo” do
caminho da humanidade. Satanás os tem
levando a pensar que, para eles
justificarem suas existências, imprimirem
valor e sentido à vida, tem que negar a
Deus.
O homem está atormentado pelo problema
do mal e do sofrimento humano. “De que
se queixa o homem”? “Queixa-se de seus
próprios pecados”. Depois de haver
encontrado na mensagem de Jesus Cristo
a luz e a paz, procuradas em vão em
outros lugares, nos previne que quem se
perde em olhares e contemplações
individuais, terrenas e fragmentárias,
desesperará de alcançar qualquer
satisfação do enorme mistério da vida do
homem e do universo que obedecem a um
grandioso plano divino. Esse mistério de
Deus envolve toda a realidade material e
espiritual e assinala a trajetória precisa o
ser humano no mundo.
Jesus Cristo, o filho de Deus, veio ao
mundo para levar o homem a conhecer a
verdadeira liberdade; “Se, pois, o filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres”.
João 8.36.
Liberdade é vida: “Eis o que Deus
enviou-nos através de seu filho Jesus
Cristo: ...”Eu vim para que tenham vida e
tenham em abundância”. João 10.10.
As sagradas Escrituras nos dizem que
Jesus é aquele que resplandece com a luz
penetrante. Ele é aquele que, tendo vindo
para o meio dos homens, antes a sim
mesmo se esvaziou, assumindo a forma de
servo, tornando-se em semelhança de
homens... Tito 3.4.e.5 e Filipenses 2.7.
Ele é o Criador incriável, a quem
pertencem a Glória e o domínio de todas
as coisas pelos séculos dos séculos. 1ª MARIA UMA JOVEM
Pedro 4.11. Mas, pelo amor de nós e par
nos salvar dos nossos pecados, a si FIEL A DEUS
mesmo se humilhou, tornando-se
O anjo que veio trazer a notícia do
obediente até a morte, e morte de cruz.
nascimento de Jesus, disse duas vezes
Filipenses 2.8. Este Deus revelado em
que ela havia sido agraciada. Lucas 1º. 28
Jesus Cristo longe de destruir a liberdade
a 30. A primeira citação faz acreditar numa
do homem, muitos não entendem, mas Ele
honraria, numa doação, num ato de
veio para nos trazer a paz, glória e
misericórdia e isso não deixa transparecer
liberdade.
os méritos que a segunda citação sugere.
Deus existe e a fé nEle e em Jesus Cristo Entre ser agraciada e ter achado graça, há
oferece para os problemas humanos, uma diferença que poucos percebem, uma
respostas incomparavelmente superiores vez que os termos se parecem.
às do espiritismo. Amigo, no livro de
Ser agraciada, no caso de maria, exalta
Provérbios 14.12, diz: “Há caminhos que
sobremaneira a bondade de Deus, a sua
ao homem parece direito, mas, o fim dele
boa vontade, a sua aquiescência, a sua
são caminhos de morte”.
contemplação para com uma jovem que
reconhecia suas carências. Na sua
humildade ela chega a qualificar de
“baixeza” as circunstâncias humanas que a
envolvem.
Maria não era uma jovem excepcional.
Não se diz que ela possuísse riqueza, e a
sua cidade não era vista com bons olhos.
João 1.46. Ela era doméstica e devia estar
ocupada nos serviços caseiros, quando o
anjo a encontrou. Naturalmente,
aprontando o enxoval para o casamento
com José. Maria não era uma “santarrona”
e nem neófita, quanto aos trâmites da vida
conjugal. Lucas 1.34. Muitos jovens estão
sem esclarecimento sobre noite nupcial e a
necessidade de cumprir a sua parte como
mulher e esposa. Ela não argumenta como
anjo que estava noiva, que aquela
gravidez inexplicável poderia causar
problema no seio da família, na
comunidade, na sinagoga e diante de seu
noivo; única ponderação foi objetiva e,
satisfeita a sua dúvida, prontificou a fazer a
vontade de Deus.
Era isso que Deus tinha em mente, quando
no conselho divino, pensou na
humanização de Cristo. Ele deveria nascer
de uma mulher, uma virgem, que reunisse
qualidades suficientes para ser mãe do
filho de Deus. Gálatas 4.4; Isaías 7.14;
Mateus 1.21. Seu comportamento, suas
atitudes deveriam ser ilibadas, ser
irrepreensíveis. Deveria ser humilde,
submissa, discreta e amorosa. E,
sobretudo ser pura.
Muitos casamentos hoje não podem contar
com grau de pureza que seria de mister.
As facilidades, as concessões a que os
noivos se permitem, até mesmo no período
de namoradas, de noivos, não ajudam
muito esse requisito do matrimônio.
No caso de Maria e José, do ponto de vista
humano, o rompimento seria inevitável. O
moço estava convicto que seu noivado era
puro, que não haveria brincadeiras, flertes,
simulações. A visível gravidez de maria
não poderia se tornar escândalo. A moça
não se atreveu a relatar o ocorrido. Não
era um fato crível e priori. Poderia mesmo
ofender a inteligência de José. Ele era um
home íntegro, amava verdadeiramente a
moça. Mas era um crente, um cumpridor
da lei, conhecedor dos estatutos da
Palavra de Deus. Ele sabia que, se
denunciasse a jovem, ela seria apedrejada
em praça pública, o nome dela e seu
próprio, os nomes de suas famílias
estariam para sempre ligados ao
escândalo e ao opróbrio. Então ele achou
viável deixá-la secretamente.
Mas Deus não deixa seus servos
envergonhados. E revelou a José em
sonhos. Ela seria a mãe do Messias, o
Salvador do mundo. E para completar a
revelação, designou o nome que José
deveria dar ao menino. Mateus 1.24. Seu
caráter íntegro o resguardou de tocá-la,
enquanto mantinha no ventre a semente
do Espírito Santo.
A provação de Maria não foi um casuísmo.
Ela passou, sem saber, pelo crivo d’Aquele
que tem os olhos como chama de fogo
(Apocalipse 2.16, perante quem todas as
coisas estão descobertas e patentes.
Hebreus 4.13). Sobre ela passou a pesar a
responsabilidade de criar e tratar o menino
para o ministério da salvação que
envolveria toda a humanidade. Falhasse
ela, falharia o plano. Fosse ela eficiente e
o plano seria vitorioso. Da mesma forma,
Joquebede foi encarregada por Deus de
criar o menino Moisés, seu próprio filho,
para a obra do livramento que Deus queria
fazer com o povo de Israel. Êxodo 2,8 e 9.
Estas eram as tarefas humanas para
propósitos divinos. O trabalho de Maria se
mostrou muito mais espinhoso. Ela criaria
um filho para morrer pelos pecadores, para
dar a sua vida em resgate de muitos. Isto
lhe fora dito quando o menino tinha ainda
oito dias de nascido. Lucas 2.35. E a tudo
isso ela se sujeito. "Eis aqui a serva do
Senhor. Cumpra-se em mim segundo a
sua vontade”.
Embora o desígnio de Deus fosse
conclusivo, ele, entretanto não se realizaria
se Maria se insubordinasse e não quisesse
cumprir a sua parte. Entretanto, Deus a
conhecia. Sabia que estava preparada e
que seria obediente. Por isso foi aprovada
no conselho divino.
O anjo não lhe fez saber o que ela mesma
sofreria. Não lhe disse que a sua missão
era uma prova de sacrifício e submissão.
Ele somente mostrou-lhe o que havia de
fazer, para o bem da humanidade, para o
bem da Obra de Deus.
O que acima está escrito é o que as
escrituras dizem a respeito de Maria, mão
de Jesus. Esta é a sua bem-aventurança,
sua exaltação dada por Deus, por ter sido
ela a mãe do Senhor. Tudo isto e somente
isto, é o que a Bíblia que diz, mas os
homens que inventaram através do tempo
e da história, com seus dogmas e
convicções. Passaremos a citar a respeito
de Maria, mãe de Jesus, mas que a bíblia,
em hipótese alguma, jamais afirmou:
A essência da adoração da igreja romana
não é a pessoa do pai ou do filho, mas da
Virgem Maria. No decorrer dos séculos tem
surgido as mais diferentes e absurdas
crendices em torno da humanidade sobre
a mãe do Salvador. Os ensinadores da
Igreja Católica, ensinam a seus fiéis que
vem venerar também a memória,
primeiramente da gloriosa e sempre
Virgem Maria, mãe de Deus e do nosso
Senhor Jesus Cristo. Mas ao contrário do
que ensina a teologia romanista, a bíblia
ensina o seguinte:
Maria não foi concebida sem pecado. A
Bíblia afirma que todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus.
Romanos 3.23. Evidentemente, Maria não
é exceção. Só a respeito de Jesus pode
ser dito: Foi concebido sem pecado.
Hebreus 7.26. Porque nos convinha que tal
sumo sacerdote, santo, inocente,
imaculado, separado dos pecadores e feito
mais sublime que os céus.
Não encontramos em toda a Bíblia
nenhuma passagem informando que Maria
tinha sido sem pecado, conforme afirma a
Igreja romana. Se ela tivesse sido
concebida sem pecado, não precisaria de
Salvador para salvar sua alma, conforme
ela mesma reconhece em Lucas 1.46 e 47.
A minha alma se alegra no Senhor, e o
meu Espírito se engrandece no Deus meu
Salvador.
Maria não foi sempre virgem, teve outros
filhos, não permaneceu virgem porque a
Bíblia afirma o contrário em Mateus 1.25. E
José não a concebeu até que deu a luz
seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome
Jesus. Se Jesus tivesse sido o seu único
filho, a bíblia citaria unigênito (único) de
Maria. Esta por sua vez teve outros filhos,
irmãos de Jesus. Como registra em João
2.12. Depois disto desceu a Cafarnaum,
Ele, sua mãe, seus irmãos e seus
discípulos ficaram ali não por muitos dias.
Outras referências a respeito dos irmãos
de Jesus: Mateus 12.46; Marcos 3.31;
Lucas 8.19; Atos 1.14; 1ª Coríntios 9.5 e
Gálatas 1.19. etc. Maria não exerce
mediante a favor dos homens. Segundo a
Bíblia somente Jesus Cristo pode levar o
homem a Deus e somente o Espírito Santo
conduz o homem a Jesus. Veremos isto
em 1ª Timóteo 2.5. Porque há um só
mediador entre Deus e os homens, Jesus
Cristo, homem. Entre os católicos Maria
recebeu o título de “nossa advogada”,
enquanto que a Bíblia nos afirma que o
único que pode advogar nossa causa é
Jesus. (ÚNICO QUE PODE ADVOGAR
NOSSA CAUSA É JESUS). Ele é nosso
advogado perante Deus, como está
registrado em 1ª João 2.1 e 2. Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo para
que não pequeis; e se alguém pecar,
tendes um advogado com o pai, Jesus
Cristo, o justo. Em toda a Bíblia, a ninguém
mais é atribuído exercer este papel de “nossa senhora do socorro”;
advogado a favor dos homens, a não ser
Jesus Cristo. “nossa senhora do perpétuo socorro”;

Inventarem muitos nomes para Maria, “nossa senhora da ajuda”;

como nossa senhora. Hoje em dia, existe “nossa senhora auxiliadora”;
uma “nossa Senhora” para resolver cada
tipo de problema, e, o nome de Jesus “nossa senhora a aurora do cristianismo”;
Cristo é singular, mesmo que seja deixado
“nossa senhora a querida de altotting”;
de lado, no esquecimento.
“nossa senhora aeiparthenos”;
Segue alguns dos nomes de “nossa
senhora” para com cada tipo de problema: “nossa senhora ajudante de todos em
perigo”;
Todos seguem em nomes com as iniciais
minúsculas, por não trazer sobre si, “nossa senhora ajudante dos resgatados”;
mesmo sendo um nome, uma autoridade
como nomes próprios. “nossa senhora alcáçovas”;

“nossa senhora das dores”; “nossa senhora alegria de israel”;

“nossa senhora anunciada”;

“nossa senhora aparecida”;
“nossa senhora aparecida da babilônia”;
“nossa senhora aparecida dos
ferroviários”;
“nossa senhora aqueduto da graça”;
“nossa senhora arca da aliança”;
“nossa senhora arca dourada pelo espírito
santo”.
Segue ainda uns restantes.
Fonte:
https://cidadaosdoinfinito.webnode.com.br/
products/os-nomes-de-nossa-senhora-os-1
001-titulos-de-maria/
Na realidade é que não existe senhora
alguma para proteger, perdoar, salvar,
interceder e curar; pois todos estes
atributos, todos estes papéis pertencem
exclusivamente ao Senhor Jesus Cristo,
pois Ele disse: “Todo poder foi me dado no
céu e na terra”, e não a nenhuma senhora,
pois o tal nome, nossa senhora, não
consta nas Sagradas Escrituras. 1ª
Timóteo 2.5.
O homem carnal não aceita a ideia de
apenas um Deus, pai, único e todo
poderoso, então criou logo uma deusa
mãe. Embora não receba o nome de uma
deusa, tem as “virtudes” como se fosse de
uma deusa, com nome disfarçado em
“santa”. No princípio foi assim, e está
sendo agora também. No antigo
testamento há referências a homens que
criaram uma deusa chamada “Semíramis”.
Ela recebeu o título de “rainha dos céus”, é todo o Brasil. Portanto, a história se repetiu
conferido a nossa senhora aparecida, a novamente. Agora mudaram o nome de
deusa romana disfarçada com o nome de “diana” para “nossa senhora aparecida”.
santa. Portanto, a história se repete. Se analisarmos a Bíblia juntamente com a
Mudaram apenas o nome de Semíramis história, veremos como homens
para nossa senhora aparecida. vocacionados por forças infernais,
fabricaram, através dos tempos, milhares
Quando o apóstolo Paulo passou pela de deuses e deusas com um único
cidade de Éfeso para pregar o evangelho, objetivo: desviarem os olhos do povo de
foi impedido pelos seguidores da deusa todas as épocas do alvo verdadeiro que é
“Diana”, cuja imagem era dita caída de Jesus Cristo, cultivando assim a mais
Júpiter. No entanto, a cidade de Éfeso era absurda idolatria na história da
guardadora da imagem e do templo de humanidade.
“Diana”. Hoje, milhões de brasileiros
adoram uma imagem que teria caído do Neste momento, rogo a Deus que o
céu dentro de um rio, e foi achada por ilumine com o Espírito Santo, caro leitor.
pescadores. `E a imagem da deusa Leia a bíblia e achará nela a verdade.
aparecida, guardada agora não pela
cidade de Éfeso, mas pela cidade de Neste artigo, consideramos as objeções
Aparecida do Norte e reverenciada em em causas divulgadas há séculos pelos
defensores do culto ao verdadeiro Deus e
aos santos, através de imagens.
Chamamos a atenção dos leitores para as
citações bíblicas apresentadas neste artigo
no livro de Êxodo 20. 3 e 4.
Antes de mais nada, recordamos aqui que
Deus proíbe, efetivamente, a fabricação de
imagens destinadas a culto, bem como a
veneração das mesmas. Não farás para ti
imagem de escultura, nem figura alguma
do que há nas águas debaixo da terra. Não
adorarás tais coisas, nem lhes prestará
cultos; Eu sou o Senhor teu Deus forte e
zeloso, que vinga a iniquidade dos pais
nos filhos, até a terceira e quarta geração
daqueles que me odeiam; e que usa de
misericórdia até mil gerações, com aqueles
que me amam e guardam meus
mandamentos. Isaías 40. 18 a 23. Vejam
ainda as referências bíblicas: Levítico 26.1
a 7.
A condenação divina de fabricação de
imagens para culto, representando seres
existentes no céu e na terra, é condenação
para os que se curvarem diante delas.
Êxodo 20.5.
Consideramos agora o argumento dos
retratos familiares, que muitos usam para
justificar o culto à divindade e aos santos,
mediante pinturas e esculturas. Não é
imprescindível ter as fotografias de nossos
familiares defuntos. A quem amávamos,
para nos recordarmos deles. Os mesmos
deverão estar nos corações de cada um de
nós. Não da imagem de santos para
seguirmos os exemplos de virtude.
Claro que possuímos fotografia de nossos
antepassados, exposto até em lugares de
honra, contudo não lhes prestamos culto.
Nenhum cristão esclarecido se ajoelhará
diante de retratos de familiares, queimando
lhes incenso ou fazendo-lhes promessas.
Não celebramos o aniversário de sua
morte com festejos ou queima de fogos,
Etc.
O Criador deve ser adorado em espírito e
em verdade, e não por intermédio de
pretensas imagens, já que Ele é Espírito.
João 4.23 e 24. Atos 17.29.
Objeta-se que os cristãos menos
esclarecidos carecem de imagem de Deus
e dos santos para serem ajudados na sua
devoção. Essa ideia tem produzido
resultados contraproducentes, visto haver
induzido inúmeras pessoas a praticarem
atos supersticiosos e idolátricos. O
verdadeiro retrato do Senhor, sua
personalidade, seu caráter, as suas
promessas e leis, os ensinos e conselhos
encontram-se na Bíblia Sagrada, e deve
estar em nossos corações. Salmos 119.11.
Deus é espírito, por isso é impossível
representar o Criador através de qualquer
figura. Quanto ao Senhor Jesus, d’Ele não
existe pintura ou fotografia alguma. O que
há são imagens diferentes umas das
outras, na cor da pele, nas feições, na
estatura, etc. Não podemos viver do fruto
da imaginação de um artista.
Certa vez, um ministro cristão
pronunciou-se do seguinte modo, sobre a
questão das imagens religiosas:
Realmente, não há retrato de Nosso
Senhor Jesus Cristo que sejam fiéis. São
todos eles ficções, muitas vezes
grosseiras, com semelhança de homem
ríspido, que não corresponde com a fé.
Quer dizer, portanto, que são todas
imagens fictícias. Direi mais ainda, que
todos aqueles que penetram o Cristo
glorioso, o Cristo Santo, o Cristo perfeito, o
Cristo puro, olham para as imagens de
dEle fazem os homens, mas todos os que
conhecem o Cristo dos evangelhos, voltam
sua face, porque pintor humano algum
poderá jamais retratar a pureza do Divino
Mestre.
Sendo Jesus o nosso Pai celestial, seria
estranho que nos dirigíssemos diretamente
a Ele nas nossas súplicas. A
oração-modelo, ensinadas por Jesus,
principia com as palavras: Pai nosso que
estais nos céus... Mateus 6.9.
Quando meditamos e servimos a um Deus
vivo, podemos ver os acontecimentos de
Babilônia.
Pessoas de todos os níveis sociais
acotovelavam-se por determinação real,
perante o grande monumento de ouro. Era
uma estátua medindo sessenta côvados
de altura por seis de largura. Em nosso
sistema métrico: cerca de trinta metros de
altura e três metros de largura.
Ninguém, inclusive estrangeiros, deveria
faltar ao culto em ações de graças que, por
imposição do rei, seria prestado à
gigantesca escultura.
Não se sabe ao certo, de quem eram os
traços fisionômicos esculpido naquela
estátua. Alguns acham que a escultura
representava Bel-Merodaque, o padroeiro
da cidade de Babilônia. Outros podem
pensar “Istar” a deusa das estrelas da
manhã e da tarde; outros em Tamúz, deus
sol. Assim, naquela imagem poderia
representar um dos vários deuses
babilônicos, que eram intensamente
idolatrados.
Mas, é possível também, que a estátua
fosse a figura do próprio Nabucodonozor,
rei d Babilônia. Ele era um homem muito
vaidoso, capaz de idolatrar a si mesmo.
Quando, certo dia, ele passeava pelo
terraço do palácio, disse: Não é essa a
grande Babilônia que eu edifiquei para a
casa real, com a força do meu poder e
para a glória da minha magnificância?
Daniel 4.30.
Bem, fosse a imagem do rei ou não, o fato
é que era mais um deus a ser solenemente
adorado. O rei determinou que fosse
cultuado por todos, inclusive pelos mais
distantes assessores, a grande imagem. E,
em todo o campo de Burra, ecoava
ameaçadora a voz do arauto: Ordena-se a
voz, oh povos, nações e gentes de todas
as línguas: quando ouvirdes o som da
buzina, do pífaro, da harpada sambuca, do
saltério, da gaita de foles e de toda a sorte
de música, vós prostrareis e adorareis a
estátua de ouro que o rei Nabucodonozor
tem levantado. Daniel 3. 4 e 5. Próximo ao
lado do evento, uma grande fornalha. Um
objeto de castigo mortal para quem
ousassem desobedecer a ordem de
Nabucodonozor. O Arauto, olhos postos no
povo e na estátua, e parecendo apontar
para o imenso forno, gritava: E qualquer
que se não prostrar e não adorar, será
lançado na mesma hora dentro do forno de
fogo ardente. Daniel 3.6.
Diante disso, quando soaram os
instrumentos musicais, a multidão não
titubeou: prostraram-se incontinente
perante o enorme boneco dourado. Era o
início de uma sessão de idolatria, de culto
à mentira, de apoio ao mundo e ao diabo.
Uma prova de que a Babilônia preferia o
agrado dos homens ao do Senhor, único
ser vivo digno de adoração.
Por isso, não obstante as ameaças do rei,
pelo menos três pessoas recusaram-se a
prestar culto àquela estátua. Que
maravilha! Jovens judeus, corajosos,
permaneciam de pé em meio a toda
aquela gente covarde e idólatra. Filhos de
Deus que, embora cativos fisicamente,
testemunhavam a liberdade espiritual e
vida agradável ao Criador. Eram
Sadraque, Mesaque e Abednego, que
mesmo ostentando nomes pagãos, não se
curvaram ao paganismo.
Antes de terem sido levados cativos para o
meio daquele povo, aqueles moços tinham
nomes de origem hebraica. Chamavam-se
respectivamente Ananias, Misael e
Azarias. O primeiro significa Jeová é
misericordioso, o segundo, quem é igual a
Jeová e o terceiro, Jeová é meu socorro.
Mas o prepotente Nabucodonozor havia
mudados os seus nomes para induzi-los a
idolatria. Porque Sadraque corresponde a
“Amigo do rei”; Mesaque “Quem é como
Aku” o deus da lua!” E Abednego “Servo
de nego” que representa mercúrio.
Entretanto, aqueles jovens não se
intimidaram. Preferiram morrer a negar a fé
no Deus vivo. Queriam agradar aquele que
os alistou para a guerra. Perguntou-lhes,
pois, o rei: É de propósito, ó Sadraque,
Mesaque e Abednego, que vós não servis
a meus deuses nem adorais a estátua de
ouro que levantei? Daniel 3.14. Depois de
indaga-lhes o monarca retirou suas ordens
e ameaçou-os mais uma vez com a
fornalha. Mas os jovens servos do Senhor
demonstraram firmeza de propósito e de
caráter. Então, ousada e decididamente
afirmaram: Não necessitamos de te
responder este negócio. Eis que o nosso
Deus, a quem nós servimos, é que nos
pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo
ardente e da tua mão ó rei. Daniel 3.16 e
17.
Imagino o rosto de Nabucodonozor. Deve
ter arregalado os olhos, franzido a testa e
trincado os dentes de tanta raiva dos
moços. Principalmente quando lhe
disseram, “E senão, fica sabendo, ó rei,
que não servimos a teus deuses nem
adoraremos a estátua de ouro que
levantaste. O rei indignadíssimo, ordenou
que fosse aquecida sete vezes mais a
fornalha. Imediatamente chamou os mais
fortes dos seus soldados e ordenou:
Amarrem estes jovens e façam-nos cair no
fogo.
Quando os escolhidos de Nabucodonozor
lançaram os escolhidos de Deus no fogo,
eles os soldados não resistiram. Morreram
tragados pelas labaredas que, furiosas
atingiram o exterior da fornalha. Mas ao
contrário deles, Sadraque, Mesaque e
Abednego, passeavam tranquilamente
dentro do forno de fogo ardente. Porque o
Senhor permitiu só que fossem queimadas
as cordas que os amarravam. O rei, que
antes desfez do poder de Deus, ficou
perplexo. Levantou-se apressadamente e
disse aos capitães: Não lançamos nós três
homens atados dentro do fogo? Eles
responderam: É verdade, ó rei. Daniel
3.24. Eu, porém, vejo quatro homens
soltos, que andam passeando dentro do
fogo, é nada há de lesão neles; e o
aspecto do quarto é semelhante ao filho
dos deuses. Daniel 3.25.
Imagine, caro leitor, como não ficou
alvoroçado aquele povo ali reunido! Quem
mais não queria ver de perto, o grande
milagre? Aliás quando o rei mandou que
saíssem do forno, seus assessores logo se
acercaram dos rapazes judeus.
Constataram que nada neles havia sofrido.
Nem um fio de cabelo queimado; nem
mesmo suas roupas guardavam cheiro de
fogo.
A expressão, filho dos deuses, porque o
Senhor protegeu seus servos na fornalha.
Afinal, só Ele poderia tornar inofensivo o
fogaréu que os cercavam. Ademais, diz a
Bíblia: O anjo do Senhor acampa ao redor
dos que o temem e os livra. Salmo 36, 6 e
7. O Senhor, o sol da justiça, continua
conosco, ainda que a vida parece escura.
Basta que creiamos nEle.
Aqueles jovens não ficaram desapontados.
Ao contrário: foram ricamente abençoados.
Porque além do próprio livramento, viram o
Senhor transformar uma festa pagã em
momentos de adoração ao verdadeiro
Deus. A partir daqueles instantes, por
decreto do rei, todos deveriam honrar ao
Senhor. Ai daqueles e da sua família, que
zombassem de Jeová, porque o próprio
Nabucodonozor deu exemplo. Disse ele:
Bendito o Deus de Sadraque, Mesaque e
Abednego, que livrou os seus servos que
confiaram nEle... Daniel 3.28.
A fé daqueles jovens mudou o sentido
religioso daquele rei. Para ele, o culto de
inauguração da grande estátua havia
terminado. Porque após ameaçar
severamente o povo, referindo-se ao
Senhor, disse: Não há outro Deus que
possa livrar como este. Daniel 3. 29.
Façamos agora como se fossemos
companheiros de Daniel. Eles não só
deram excelente testemunho, como
obtiveram, também um lugar de destaque
no governo babilônico. Tornaram-se
cabeça e não cauda. Se assim o fizermos,
venceremos como eles, os mais duros
combates da vida. Porque as promessas
de Deus são eternas. Ele disse: Quando
passares pelas águas, estarei contigo e,
quando passares pelo fogo, não te
queimarás, nem a chama arderá em ti.
Isaías 43. 2 e 3. Que Deus e seu filho
Jesus Cristo, recebam de nós a verdadeira
adoração, assim como nos exortou o
salmista no Salmo 150 “Louvai a Deus
pelos seus atos poderosos”.
A pergunta que João Batista mandou fazer
a Jesus Cristo parece ainda não
respondida em muitos corações, mesmo
tendo Ele dado provas de messianismo
durante suas entrevistas, no seu ministério
cotidiano, em todos os tempos e ainda
hoje, continua em foco a negação de
muitos judeus quanto à divindade de Jesus
e à sua obra vicária na cruz. Ao lado da
teimosia daqueles que o condenaram,
muitos o consideram ilustre, grande filósofo
e sábio, mas não o recebem como
Salvador e Senhor de sua vida. A maioria
parece disposta a procurar, de lanterna na
mão, um messias que satisfaça as suas
ambições, suas opiniões e seu estilo de
vida. Estão até mesmo dispostos a fabricar
seus próprios cristos, para continuar
vivendo de forma alienada segundo a sua
vã maneira de viver.
O mundo exibe um cristo social,
convivente, indefeso e impotente diante
das altas negociatas, das champanhotas,
de cumplicidades que o tornam ineficaz
como homem e como Deus. É um cristo
fabricado pelas convivências, cujas
invocação nada tem de religiosa e
reverente. É apenas uma combinação de
termos para justificar a sua superstição, a
idolatria, a feitiçaria, a magia ou a simples
retórica das reuniões, às quais seus
seguidores desejam dar sintoma de
lealdade e honestidade.
Muitas seitas fazem menção de Cristo,
mas as suas intenções estão longe de
glorificá-lo, enaltecendo mais a criatura do
que o criador, elevando mais o nome do
homem do que o nome de Deus. As seitas
propõem apenas os falsos poderes dos
seus “gurus” e não o verdadeiro poder de
Deus. Esta espécie de crença mistura suas
práticas com os atos de superstição e suas
preces são totemizadas, tem sintomas
animistas, confundindo mais as pessoas
do que elucidando suas dúvidas e
resolvendo seus problemas. O cristo das
seitas é um cristo desprovido de
autenticidade. É um cristo que não
converte, que não modifica, que não
transforma, cujas curas falsificadas se
misturam com águas-bentas, galhos de
arruda, azeitonas ungidas e outras
bruxarias.
Jesus não respondeu de viva voz à
pergunta de João Batista. Ele continuou o
trabalho que estava desenvolvendo,
continuou o trabalho que estava
desenvolvendo, curando os cegos, os
surdos, mudos e aleijados, consolando o
povo, mostrando aos simples e humildes o
caminho da salvação. Presenciando
aqueles milagres, os mensageiros de João
Batista poderiam julgar por si mesmos e
levar ao Profeta a resposta que ele estava
esperando. Igualmente, presenciando e
participando dos milagres e prodígios que
Jesus opera através de sua igreja, pelo
revestimento do Espírito Santo, podemos
nos certificar da autenticidade do Cristo
que estamos seguindo. Não se tornam
necessárias pesquisas de opinião, porque
as obras de Jesus permanecem vivas e
atuantes diante dos nossos olhos.
Estamos vendo os cegos serem curados,
os mancos, os aleijados, as várias
espécies de enfermidade, algumas ditas
como incuráveis serem repreendidas pelo
poder de Deus. Estamos vendo os
bêbados, os drogados, os impuros serem
recuperados e purificados; os
endemoniados receberem a libertação e os
pecadores sendo transformados. Temos
confiança, porque estamos vendo os
desiludidos receberem novas esperanças
e os abatidos serem consolados. Estamos
vendo aqueles que caminhavam, para o
inferno, encaminhando-se para a vida
eterna. Se esta não é a verdadeira obra de
Jesus Cristo, a quem devemos esperar
neste mundo, sabida e comprovadamente
sem rumo?
Mas, nós estamos firmados no Senhor.
Estamos cientes do seu poder e da sua
misericórdia. E não precisamos de outro.
Não buscaremos outro. Se não fossem
suficientes as obras que temos
presenciado na vida daqueles que
perambulavam sem Deus, sem paz, e sem
salvação e que hoje são de fato novas
criaturas, bastaria a transformação que
Cristo fez em nossas vidas e que Cristo fez
em nossas vidas e que nos autoriza a dizer
que Ele é “o que havia de vir” e não
precisamos de outro. Amém.
FÉ, VIOLÊNCIA E A PAZ
Em primeiro lugar, eu agradeço a Deus por
ter despertado para este dom, do qual,
pela palavra de Deus, muitas almas
poderão vir aos pés de Jesus e serem
salvas pela misericórdia de Deus.
Nesta oportunidade, quero dizer aos
pastores para colocarem as igrejas
constantemente em oração, porque a
oração é o caminho que temos para
falarmos e aproximarmos de Deus. Com a
oração podemos, pela grande misericórdia
de Deus, recebermos dEle, aquilo que nos
é necessário. Devemos orar pelas
autoridades porque são elas constituídas
por Deus. Salmo 133. Verso 1 nos diz: “ oh
quão bom e quão suave é que os irmãos
vivam em união”. É necessário que exista
amor e união entre os homens para que
possamos ter dias melhores. O amor é o
mandamento de Deus, porque Jesus falou:
“amai-vos uns aos outros como eu vos
amei”; João 15.12. O meu mandamento é
este: que creiamos no nome de seu filho
Jesus Cristo e nos amemos uns aos
outros”. 1ª João 4.21. E dEle temos este
mandamento: que quem ama a Deus, ama
também a seu irmão, e que Deus é amor.
E que Deus foi quem constituiu todas as
autoridades, Romano 13, 1 ao 7.
O dia em que as autoridades e
governantes trocarem o ódio de seus
corações pelo amor, como Jesus nos
ordenou, então também teremos a perfeita
união e a paz mundial. No dia em que esta
paz reinar no coração dos homens, não
iremos ter a necessidade de gastar o
dinheiro do povo e da nação com armas de
guerras.
Quando isto acontecer não mais veremos
lágrimas rolar no rosto das sofridas mães
que pela falta de amor das autoridades,
viram seus filhos tombados em um campo
de batalha, jovens inocentes que nem
sequer começaram a viver, morrendo
simplesmente pelo cumprimento do dever.
Quando este amor reinar nos corações dos
governantes, não iremos mais ouvir falar
de guerras e nem ver mais jovens
inocentes manchar a terra de sangue.
Nos declara o livro de Isaías 59.7: “Os
seus pés correm para o mal, e se
apressam para derramarem o sangue
inocente: os seus pensamentos são
pensamentos de iniquidade, destruição e
quebrantamento há nas suas estradas”.
Estamos vendo o povo gritando e
gemendo a dor da fome, enquanto alguns
governantes das grandes potências do
ocidente e do oriente se unem para
pesquisar o universo de Deus; enquanto
milhares de vidas são perdidas, pois não
tem com que se alimentar.
O homem gasta bilhões de dólares em
coisas que não trazem nenhum benefício,
como viagens espaciais, e outras tantas
superfluidades. A ciência é o dom de
Deus! O cientista no seu instinto de
rebeldia, não sabe disto. Enquanto
milhares pedem uma migalha de pão, eles
se glorificam em seus eventos faraônicos.
A ciência é de Deus. O homem, entretanto,
de forma rebelde, está desvendando
desordenadamente seus atos
pecaminosos. Se os governantes
passassem a aplicar esse dinheiro que é
gasto em armamentos e pesquisas
nucleares e tantos outros investimentos
supérfluos para o bem da humanidade,
não existiriam tantos morrendo de fome no
mundo.
Os governantes das grandes nações
inflamam o mundo de armamentos
explosivos, como foguetes atômicos,
submarinos e armas químicas. Com isso
eles matam, assassinam e saem
tranquilamente pelo mundo pregando a
paz. O mundo vive hoje um desespero
total, há fome em vários lugares, guerras e
doenças. Jesus disse que no final dos
tempos, quando estiver chegando o fim de
toda a carne, haverá fome e terremotos em
vários lugares, nações contra nações,
reinos contra reinos e muitos se
engrandecendo. Assim, o mundo se
encontra em grande tribulação, por se
multiplicar a iniquidade o amor de muitos
se esfriará. Mateus 24. 12 e 13.
É triste saber que os homens já não se
entendem e muitos só pensam no
enriquecimento material. Realmente não
há paz no mundo: fome e desespero é o
que temos presenciado nas manchetes
dos jornais, revistas e programas
radiofônicos e televisivos que nos mostram
de todos os lados, grupos de pessoas
protestando contra os gritos de inocentes
assassinados em vários Países, através de
guerras encomendadas pelas forças dos
homens sem escrúpulos.
Estes homens estão deixando em
desespero milhões de seres humanos.
Quando as autoridades governamentais
deixarem de usar os homens como
instrumentos de guerras e usa-los na
agricultura, não ouviremos mais falar de
fome. As autoridades religiosas deveriam
proclamar no mundo a paz, que só é
encontrada na pessoa de Jesus Cristo. Ele
é o Príncipe da Paz, pois a palavra de
Deus, a Bíblia Sagrada, nos fala no livro de
Amós 3.3. “Andarão dois juntos se não
estiverem de acordo”? Porque não sabem
o que é reto, diz o Senhor,
entesourando-se nos seus palácios.
Haverá violência e a destruição. Portanto o
Senhor Jeová diz assim: um inimigo
surgirá e cercará tua terra, derrubará tua
fortaleza e os teus palácios serão
saqueados – Amós 3.10 e 11. Eu sei que
fizeste por ignorância como também os
vossos príncipes, arrependei-vos e converter dos maus caminhos, teremos a
convertei-vos para que sejam apagados os
vossos pecados, e venha assim o tempo
do refrigério pela presença do Senhor.
Atos 3. 17 a 19. Não conhecem o caminho
da paz nem há juízo nos seus passos; as
suas veredas tortuosas as fizeram para si
mesmos: todos aqueles que andam por ela
não tem conhecimento da paz. Isaías 59.8.
As Nações estão mudas e não escutam a
palavra do altíssimo, e trazem assim o
juízo para as nações. Deus sempre alertou
as nações. No Salmo 78. 1º, temos esta
advertência que Ele nos deixou: “Escutai a
minha lei, povo meu, inclinai os vossos
ouvidos às palavras da minha boca. É
bom, portanto, ouvir a voz do Senhor, pois
só assim podemos encontrar a verdadeira
paz e segurança. Quando o homem se
paz mundial. Se desejamos a paz e somos
homens de boa vontade, deveríamos fazer
uma parada, para tentarmos fazer um
concerto com Deus.
Foi sempre cruel a humanidade?
Evidentemente cabe a nós, evangélicos,
explicar. Reconhecemos os horrores tão
antigos, quanto o aparecimento do homem
sobre a face da terra.
A maldade do homem é tão conhecida que
já ocupa os grupos selecionados de
cientistas que pretendem buscar suas
origens, e não nos surpreendem as
guerras ao nosso redor. Dia a dia
percebemos que existe uma verdadeira
competição suja de todos contra todos,
com profundos reflexos negativos para o
bem comum. Nas multidões a marca da
angústia, da agonia e do medo,
encerrando desencontros cada vez mais
acentuados. De múltiplas formas a guerra
se instala na consciência dos homens
modelando suas atitudes e corroendo-lhes
o prazer de viver. Quanto mais se vê
violências, homicídios, estupros, a
comunidade jovem por mais que pareça
madura, têm dentro de si, uma briga
interna de sentimentos e pensamentos que
precisam de um alguém para nortear seus
pensamentos, inclusive do lado espiritual.
A humanidade sempre foi assim, não
sendo claro a vontade de Deus para com o
homem, quando o formou. Porém já os
tempos dos faraós o problema era o
mesmo, talvez até pior, porque eram mais
selvagens. O selvagem que mata o
adversário para adorá-lo não conhece as
dimensões deste gesto. Contudo, o
cidadão que violenta não ignora o desastre
que acarreta, nem os cataclismas que
advirão. Mas eles os fazem atraindo esta
comunidade de jovens, enganando-os e
arrastando-os para o seu caminho
tortuoso.
O homem parece marcar passos, ou pior
parece regredir. Suas missões frias e
agressivas, até comparando suas ações,
como policiais nos campos de guerra. È o
progresso bruto, materialista e ateu.
Progresso que tem contribuído para as
doenças e fome do mundo. Os métodos,
dia a dia, vão se tornando cada vez mais
sofisticados. Armas e bombas tem sido
fabricadas e lançadas com frequência em
seus treinamentos. Equipamentos
poderosos assumem o controle do mundo.
A alma se desintegra. Paira o desejo de
destruição. E as guerras inevitáveis
repetem-se no ciclo das desgraças. Não
nos referimos, no entanto, às guerras
convencionais, não nos referimos às
guerras declaradas entre países
conflitados; nós pretendemos ir mais além,
tocar no mais sensível do ser humano. Sua
mente.
AS guerras convencionais de soldados,
são gotas d’água nos oceanos. Piores que
elas, são as guerras provocadas, vividas e
exploradas por quem, hipocritamente,
repudia com o público aquele tipo de
conflito. O homem precisa de paz, mas
quer guerra. Despreza a paz e faz guerras
com várias embalagens. O homem faz
guerra dentro de casa com a mulher, com
os filhos, com os vizinhos, com os sócios
da companhia, faz guerra com os amigos,
com os colegas; faz guerra no trânsito;
falando mais alto, expulsa a empregada,
expulsa o porteiro do edifício, pretende
lograr o gerente do banco, rouba no peso
da carne, hipócrita e egoísta. Mas, quando
pega o jornal, repudia o conflito Irã e
Iraque. Ignora a falta de amor, deplora a
vergonha que ele mesmo promove dentro
de seu lar de descanso.
O homicídio em massa na Segunda
Guerra Mundial é tema da história de
nossos dias. Na corrida mundial das
guerras, guerras com soldados e
interesses ocultos, interesses abertos,
descobertos, declarados, o Oriente Médio,
petróleo, poder, domínio, sempre o mundo
inteiro escurecido e fechado. A paz com a
sociedade que idiotamente se mantém em
guerra. A Paz do amor livre, despudorado
nas esquinas, nos bancos de jardins, nas
campanhas pelas estradas, o fantasma
das drogas, dos tóxicos: Tudo em nome da
paz. Viciando aqui, aliciando ali, traficando
acolá. A paz e liberdade. Liberdade com
bolinhas e picadas injetáveis. Liberdade
com jaulas, grades de ferro e muros
invisíveis, gerado nas mentes humanas
associadas às suas confusões de ir e não
ir, de fazer e não fazer, de ser igual ou
diferente.
A paz da mãe imbecil que substitui o filho
de colo pelo cachorro de estimação e com
ele desfila na sociedade, substituindo o
filho que ela mesma mandou ou permitiu
que abortasse. O mesmo que com todo
amor Deus lhe deu; permitiu ela esta
barbárie, e vem nos dizer que está
proclamando a paz do filho. O filho
esquecido e que na verdade é a babá
quem cuida quase que diuturnamente.
Guerra e paz. Guerra externa. Guerra
interior. Há pessoas que vivem em guerra
consigo mesma, o chefe esmaga o
funcionário humilde. É a guerra naquela
grande empresa; o zelador depedra o
carro do patrão. A guerra de todos os dias;
guerra doméstica; as guerras dos casos de
polícia, amantes que traem suas esposas
abandonadas; as facadas e peixeiradas,
tiros e estrangulamentos. Guerras
praticadas por gentes supostas e religiosas
que repudiam a violência, mas fazem a
violência o natural de sua vida. É o
egoísmo a falar mais alto, mais eloquente,
mais vivo e destruidor. O homem é tão
rebelde, tão retratário ao bem que diante
da eternidade e dos fatos incontestáveis
não renuncia a si mesmo, ferido ele fere,
mordido, ele morde. Guerra e paz, o tema
na cegueira infinita.
O homem novamente se lança as
adaptações. Não existe afinal, uma paz
coletiva, geral e universal, o que paira em
verdade é a paz pessoal, muitas vezes
falsas. O mundo aí está, farto de lances
emocionantes. Lances que quando usados
de forma correta, com objetivo específico e
de bem, resulta numa vida de exemplos
diante de uma sociedade que até parece
lutar; mas para estar em guerras. As
crueldades se repetem em todos os cantos
e recantos da terra. Campeando e
devastando, há de chegar o dia. Aquele
dia em que todas as nações comparecerão
diante do Rei dos reis. Há de chegar,
porém, o dia, aquele dia em que a
humanidade inteira se aperceberá de sua
estupidez, de sua ignorância. Aí então, os
crimes maiores serão denunciados,
desnudados e não haverá o grito de guerra
nem lágrimas nos campos de
concentração, onde se multiplicavam as
câmaras de gás, onde seres humanos
indefesos foram exterminados pelo
covarde poder.
Quantos homens que lutam uns contra os
outros para promover seus próprios
interesses egoístas. Deve Deus ser
responsabilizado pelo mal que isso possa
causar a outros? Não. Seria de se esperar
que os humanos não fossem imunes às
consequências de seus atos. O apóstolo
Paulo escreveu: “ O que o homem semear,
isso também ceifará”. Gálatas 6.7. Embora
isso cause um impacto frustrante, o
mesmo não se dá com os informados
estudantes da Bíblia Sagrada.
Séculos atrás, o apóstolo Paulo predisse
que o nos últimos dias deste atual sistema
os homens iníquos passariam de mal a
pior. 2ª Timóteo 3.1. Mas os homens maus
e enganadores iriam enganar e ser
enganados 2ª Timóteo 3.13. No entanto, o
que é impossível aos homens é possível a
Deus. Ele prometeu que os homens ímpios
seriam decepados da terra. Provérbios
2.22. Há séculos, o sábio Rei Salomão,
escreveu: “Quem prontamente se irar,
cometerá tolice, e o homem enfurecido
suscita contenda. Por outro lado, aquele
que é vagaroso em irar-se, sossega a
alteração. Provérbios 14.8,15 e 17.
Aqueles que sabiamente aplicam esse
conselho bíblico podem diminuir o risco da
violência. Como a cocaína e a maconha
que destroem as vidas impiedosamente.
Satanás tem atacado algo de importante
no mundo, a juventude. A força do diabo
tem sido mais intensa do que os
governantes, que não conseguem deter a
onda do mal. A cada dia se descobrem
outras combinações químicas, à ponto de
destruir a juventude, enfraquecendo o seu
cérebro, acabando com seus nervos,
tirando a sua virilidade, quando não
conseguem destruí-la fatalmente.
Há hoje uma escola de violência que são
os aparelhos de TV (s). Vemos nas filas de
cinemas (onde ainda existem), uma
sociedade que se diz civilizada. Em muitos
lugares, veem-se filas de pessoas
inescrupulosas que não podem deixar de
assistir a podridão que se vende em forma
de película cinematográfica. A corrupção e
a depravação se alastram a cada dia. E
não é só nos cinemas, onde ainda existam.
A pornografia está entrando nos lares por
meio dos filmes de tv, pelas novelas, que
inocentemente achamos que não nos
impelem à praticar, tanto quanto o hábito
de se assistir. Com estes entram também a
violência, pois muitos de nós somos
estimulados pelo que vemos. Uma chama
de emocionalismo que acomete o jovem
diante de determinada cena, e que se não
controlada for, resultará e prejuízo diante
de uma família. O fim de tudo isto é a
preparação da humanidade para o reino da
violência que será implantada por Satanás.
Cabe a população cobrar dos governantes
que sejam mais rigorosos na censura aos
órgãos de comunicação, ou a corrupção e
a violência farão sucumbir a terra.
As autoridades estão preocupadas com os
alarmantes índices de violência, que
registram em todo o mundo. Os
responsáveis pela segurança pública veem
estarrecidos os aumentos desenfreados de
bárbaros crimes que ocupam diariamente
as manchetes dos jornais e revistas e
assustam a população. O número
crescente de vítimas é preocupante e a
cada momento dezenas de processos são
empilhados em mesas ou esquecidos em
arquivos sem elucidação. Em todo o
mundo reina o medo e a insegurança.
Como cristãos, sabemos, no entanto, que
somente o poder de Deus pode eliminar
totalmente este terrível mal, pois o sangue
de Jesus é poderoso para purificar o
coração humano.
Violência! A violência é o uso da força para
a obtenção de resultados que beneficiam
isoladamente a este ou aquele grupo da
sociedade, coagindo, violando e coração sede de sentimentos facciosos,
ultrapassando os limites de cada cidadão.
Ela vai muito além da criminalidade. Pode
ser encontrada quando não são
respeitadas as fronteiras de cada ser,
ferindo ou subjugando a dignidade do
homem, seja no corpo, na consciência ou
na própria vida, e quando os direitos
humanos não são respeitados
devidamente. A Violência não é um mal
moderno ou recente, mas, tão antigo
quanto a própria espécie humana. Durante
os séculos, o que houve foi simplesmente
o desenvolvimento e irradiação deste mal.
Desde o princípio os homens preferiram se
deixar conduzir pelos instintos do próprio
coração do que obedecer aos
mandamentos e as orientações da palavra
de Deus. Afastados da verdade e fazendo
contaminaram-se pela autoconfiança e
pelo orgulho e passaram a discriminar os
próprios semelhantes.
Várias instituições alarmadas com os
problemas que atualmente tem atingido
todas as faixas etárias e todas as camadas
sociais, resolveram considerar a questão
alvo temporário e atribuíram à baixa renda
e outras necessidades a personalidade e o
caráter humano. Condicionando-o à
marginalidade e a violência. Do mais
humilde ao mais alto escalão, podemos ser
miseráveis escravos de Satanás em cujo
coração habitam as trevas, fazendo
demonstrar a sua origem.
Quando foi criado por Deus, o homem era
perfeito. Não era comprometido com o
pecado que mais tarde o escravizaria. As
bombas detonadas pelos grupos
guerrilheiros poderiam fazer com que os
governantes atendessem aos objetivos
materiais e passageiros. Mas, na verdade,
não trarão solução. Dizemos em alto e
bom som que o poder do evangelho de
Cristo é muito superior, pois o mesmo
destrói a fortaleza do diabo, lançando-as
por terra definitivamente quando o pecador
reconhece que são ineficientes e
pequenas as suas forças.
As discriminações, sejam elas sociais,
nunca trarão nenhum benefício, senão
mágoas e revoltas. Podemos observar que
os objetivos não são alcançados
plenamente deste modo. Discriminação
pode ser identificada como forma doentia,
movida pelo sentimento de superioridade.
Ainda podemos ver em todo o mundo,
grupos religiosos que assim se comportam,
querendo impor seus objetivos e ideias,
através do cego separatismo religioso.
Mas, sabemos que no dia do juízo todas
estas questões ficarão no esquecimento, e
os homens terão de responder a todas
estas questões usadas como mortíferas
armas de extermínio. Todos darão contas
a Deus de todos seus atos e de todos seus
pensamentos.
Inúmeros casos já foram registrados de
crianças que apanharam até desfalecerem,
morrendo em consequência da brutalidade
da punição aplicada, na maioria dos casos,
pelos pais. A palavra de Deus mostra-nos
como proceder: “Ensine a criança no
caminho que deve andar, pois até quando
envelhecer não se desviará dele.
Provérbios 22.6. Esta é a orientação de
Deus por intermédio do sábio Rei Salomão
para com a humanidade.
Quando o coração da criança é alcançado
pelo amor e bondade nas santas letras da
Bíblia Sagrada, o resultado é magnífico,
aquele coração é morada do Espírito
Santo, não dará lugar à violência e às
maldades, mas, guardará as promessas do
mestre amado Jesus Cristo. Os programas
de televisão, na maioria das vezes,
promovem a criminalidade, a corrupção e a
degradação moral. Geralmente
manipulados, fazem adentrar nos lares
verdadeiras avalanches de violência.
Exibidos nos horários nobres e com maior
requinte, esses programas ensinam
técnicas vibrantes de sofisticados crimes.
Como entender o uso de violência e não a
do diálogo para resolução das múltiplas
questões humanas? O pecado é a razão e
a causa da violência. Esta chega a seu
clímax quando uma vida é sacrificada e o
pecado tem sua consequência máxima
com a morte. O que se combate nos dias
atuais são resultados e não causas.
Superlotar os presídios e levar à força ou à
cadeira elétrica os que foram considerados
irrecuperáveis não resolverá, pois, matar o
pecador jamais resolverá o efeito do
pecado.
Os que defendem a pena capital, a pena
de morte, se baseiam no fato de que se o
elemento não tem interesse de se
recuperar, então não pode continuar
vivendo, pois continuará cometendo
crimes. Não se pode esquecer que a
violência é um demônio, seu nome é
legião, joio que cresce junto com o trigo e
também nos melhores corações.
A violência é uma reação provocada pela
interceptação de Satanás, que veio para
roubar, matar e destruir. Seu objetivo é
denegrir a imagem e semelhança de Deus
no homem, fazendo-o inferior aos próprios
animais irracionais. A solução nos é
assegurada pela palavra de Deus. “Um
novo nascimento, não da carne e do
sangue, mas da água e do espírito. Pois o
“fruto” (obras) da carne são inimizades
contra Deus, porque a carne cobiça contra
o Espírito e o Espírito contra a carne, e
estes opõem-se um ao outro, para que não
façais o que quereis. Porque as obras da
carne são manifestadas, as quais são
inimizades, heresias, emulações, iras,
pelejas, dissensões, invejas, homicídios,
bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas”. Gálatas 5. 17 a 20.
O que são estas obras senão geradoras de
tão temida violência e o que são elas se
não pecado? A solução definitiva para os
problemas nos é apresentada através de
uma nova vida, iniciada não na concepção,
mas na morte de Jesus Cristo na cruz do
calvário, o único e verdadeiro sacrifício.
Encarar a violência como algo
simplesmente humano é ignorar a
existência de Satanás, o causador das
grandes e pequenas desgraças humanas.
Tenhamos a cada dia em nossos corações
a palavra de Deus. Levantamo-nos e
digamos que somente o sangue de Jesus
Cristo poderá resolver realmente o
problema, pois Ele tem poder para fazê-lo,
se a humanidade abandonar a feitiçaria, o
espiritismo, os falsos conceitos de
moralidade e se submeter à vontade de
Deus, deixando os sentimentos perversos
e limpando o coração, poderá ver quão
grandes maravilhas o Senhor pode fazer
em nossa sociedade, mesmo numa época
de assinaturas e quebras de contratos e
tratados, de avanço tecnológico, de
violência e de morte.
Se o homem dize, por outro lado, que não
existe solução para a violência, está
ignorando o poder que há em Jesus Cristo.
Neste momento eu oro com você e por
você amigo leitor que até aqui chegou.
Pai, em nome de Jesus Cristo de Nazaré,
seu filho, oro por esta pessoa que até aqui
chegou, pois, assim como eu e muitos
outros que o Senhor resgatou a sua vida,
peço para que da mesma forma perdoe
seus pecados, conceda-lhe segundo a tua
vontade o conhecimento do Senhor como
único e eterno remidor de nossas almas.
Para que o teu nome seja glorificado nesta
terra.
SEJA UM “ALIENADO”
NÃO ALIENADO
Quando após ler o livre de Napoleon Hill,
“Mais esperto que o diabo”, pude ver em
seu livro, na entrevista que ele tem com o
diabo, em que intitulasse de “Majestade”, a
sua entrevista o diabo fala de pessoas
alienadas a ele e por ele.
Então comecei a me deparar com o
sentido estrito e da etimologia da palavra
em si “alienado”. Lembrei-me muito de
objetos, coisas ou pertences que pessoas
podem usar, mas não são de fato deles,
como veículo por exemplo, que o seu
usuário desfruta dele, porém esta pertence
ao banco, pois está em uma alienação
fiduciária.
Diante do dicionário encontrar o que ume
alienado.
Etimologicamente, a palavra alienação tem
origem no latim alienarem (alienos) e
significa: que pertence a um outrem (ou a
um outro). E quanto a veículos e outros
pertences, alienação fiduciária; ECON:
transferência do domínio de um bem, feita
do devedor ao credor, a fim de garantir um
pagamento.
Mas aprofundando nas escrituras e
baseado no livro de Napoleon, em que fica
claro que o diabo aliena as pessoas com
coisas materiais, diante de sentimentos
como egocentrismo, e que este passa a
pertencer a ele (o diabo), sem que ele (a
pessoa) saiba, através de pensamentos de
depressão, fracasso, decepção etc.
E se desta maneira, não é bom ser um
alienado do diabo, então deve-se pensar, e
buscar “um outro ser” para que seja
“dominado” por ele, mas que se sinta livre.
Sendo assim, com base nas escrituras
vamos nos ater a passagens bíblicas que
nos expressam que se pertencemos a
alguém, no caso entregamos nossa vida à
Jesus, só temos à ganhar, desfrutando da
vida, porem respaldado nos princípios
imutáveis do Criador.
Se você é um ser pensante, que busca
seus sonhos e deve busca-los, a diferença
é buscar os sonhos juntamente com Deus,
do que buscar sozinho seus sonhos, sendo
que podem ser burlados.
E ainda em seu discorrer ele (sua
majestade) cita que também não consegue
dominar uma mente que pensa, que não
está alienada, ou seja dominada por algum
tipo de alvo a conquistar, alguma pessoa
ou algum propósito definido.
Se é alienado, quem é seu “dono”?
Segundo os versículos abaixo o “maior
servirá o menor”, entendemos que somos
limitados, finitos e Deus é soberano,
infinito eterno rico em amor e misericórdia.
Romanos 9:12,16 e 17. “12 foi-lhe dito: “O
maior servirá o menor”. 16 Assim, pois, isto
não depende do que quer, nem do que
corre, mas de Deus que usa de
misericórdia. 17 Pois diz a Escritura a
Faraó: Para isto mesmo te levantei: para
em ti mostrar o meu poder, e para que seja
anunciado o meu nome em toda a terra.
Quando entendemos que somos
pequenos, que nada sabemos, apesar de
saber, que nada podemos, como fez e
falou Davi na luta diante do gigante Golias,
dizendo “eu vou a ti em nome do Senhor
dos Exércitos”, ele assumiu dizendo que
era pequeno, mas quem por mim guerreia
é muito maior do que você imagina. E
assim venceu a guerra sem gastar energia.
Apendendo com Davi, precisamos não
gastar energia com o que não nos dará
valor e não nos ajudará a transbordar
sobre os outros.
Pense em como você está gastando
energia. Seja em pensamentos, seja em
tristezas, em coisas e ações que só te
farão sofrer e lhe trazer mais gasto de
energia.
Analise este versículo e lembre-se de
Gênesis, 1:26 “E disse Deus: Façamos o
homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus,
e sobre o gado, e sobre toda a terra, e
sobre todo o réptil que se move sobre a
terra. Isto nos mostra que somos iguais a
Ele, o diabo tentou manchar isto, esta
promessa intrínseca de poder, mas Ele,
Jesus Cristo, novamente nos traz à cruz,
ligando-nos ao Pai. Está escrito, não tem
volta e o segredo é muito bom, você é a
imagem e semelhança do Criador. Você
tem poder que é trazer consigo esta
imagem. Porém a quem você está se
alienando? Quem te domina, te deixando
livre para ir onde e for e dentro de todos os
seus princípios.
Olha o que o evangelista Dr. Lucas disse:
“E houve também entre eles contenda
sobre qual deles parecia ser o maior. E ele
lhes disse: Os reis dos gentios dominam
sobre eles, e os que têm autoridade sobre
eles são chamados benfeitores. Mas não
sereis vós assim; antes, o maior entre vós
seja como o menor; e quem governa,
como quem serve. Pois qual é maior: quem
está à mesa ou quem serve? Porventura,
não é quem está à mesa? Eu, porém,
entre vós, sou como aquele que serve. E
vós sois os que tendes permanecido
comigo nas minhas tentações. E eu vos
destino o Reino, como meu Pai mo
destinou, para que comais e bebais à
minha mesa no meu Reino e vos assenteis
sobre tronos, julgando as doze tribos de
Israel. Isto é para o tempo futuro, mas
também expressa a autoridade que Deus,
o soberano nos condicionou quando de
nossa formação. Lucas 22: 24 a 38. Olha o
que disse ainda o salmista “Entrega o teu
caminho ao Senhor; confia nele, e ele o
fará” Salmo 37.5. Se você entrega seus
caminhos, vontades e desejos ao Senhor
Deus, Ele é riquíssimo para lhe conceder
suas petições. O que Deus não espera de
nós, é que o sirvamos apenas pela causa
dos bens materiais, pois o melhor de Deus
para nós ainda não chegou.
A ORELHA FURADA
Servo da Orelha Furada. Texto: Êxodo
21.1-6
No tempo do Velho Testamento, Deus
estabeleceu leis claras sobre a escravidão.
E Êxodo 21.1-6 trata especificamente
dessa lei que deveria ser observada pelos
senhores de escravos. Se um hebreu
comprasse outro hebreu tendo-o como
escravo, o máximo que esse escravo
deveria trabalhar como escravo era por
seis anos. No sétimo ano ele deveria ser
liberto e seguir o seu próprio caminho. Mas
se o escravo não quisesse ir, o dono dele,
deveria comparecer na porta da cidade
diante dos juízes e oficializar aquela
decisão. Se o escravo confirmasse que
tendo o direito de ser livre, preferia
continuar servindo ao seu Senhor, então
um ato era celebrado. O Senhor pegava
uma sovela, (uma espécie de instrumento
que os sapateiros usam para furar couro) e
furava a orelha do escravo. A partir
daquele momento ele era considerado um
escravo de orelha furada. E todos os que
olhavam para ele sabia exatamente o que
aquela marca representava. Deus deseja
colocar essa marca sobre cada um de nós.
O nosso desafio é ser um servo de orelha
furada. Mas o que isso significa?
Abrir mão para sempre do direito de
escolha (V. 5). Esse texto é muito
sugestivo para nós, porque O Senhor era
obrigado a dizer ao escravo: “Vá embora
para onde você quiser”. E o escravo
respondia: “Eu não quero ir. Eu quero
ficar”! Você quer ir para onde? Para aonde
o meu Senhor quiser. Eu abro mão
totalmente das minhas vontades, para
servir ao Senhor. Quando aquele escravo
abria mão do seu direito de escolha, do
seu direito de ir e vir e se submetia ao seu
senhor “voluntariamente”, então sua orelha
era furada. O desafio de Deus para nós é
esse. E Deus como sabe que podemos
desfrutar do melhor nesta terra, neste
mundo que está um caos, Ele estará
conosco em nossas atitudes e atividades
desenvolvidas nesta terra.
Servir ao Senhor somente por amor (V.5)
Veja, a Bíblia diz que a motivação real do
servo de orelha furada era o amor. “Se
aquele servo disser: eu amo minha
esposa, eu amo meus filhos, eu amo meu
Senhor e por causa disso não quero
ir...”Esse servo aqui, é alguém que chegou
num nível de serviço mais elevado. Que
decidiu se tornar um alienado, mas para
alguém que cuidaria dele em tudo o que
precisasse. Ele deseja servir não mais por
temor, não somente por obediência, mas
agora por amor. Como é que é isso?
Todo relacionamento com Deus parte do
princípio da obediência, do medo ou do
interesse social e pessoal. Mas Deus
espera que um dia seus filhos cresçam e o
sirvam não mais por medo, interesse ou
apenas por obedecer, mas por amor. Você
está disposto a viver este amor, estando
como se fosse um alienado, mas tendo
toda liberdade de ir para longe de seu
Senhor.
Pertenço para sempre ao seu Senhor
(V.5): Observe que no verso cinco diz que
ao furar a orelha, ele serviria para sempre
ao seu Senhor. Num mundo em que
ninguém quer ter compromisso durador ou
que leve muito tempo, esse é um grande
desafio. As pessoas não querem mais
casar. Eles querem ficar juntas por um
tempo e quando enjoar ou algum problema
aparecer, sua primeira coisa a fazer e
procurar outro (a) parceiro (a). “Por quanto
tempo mais você pretende servir ao
Senhor?” E não só o servir, mas desfrutar
de todas as riquezas dEle para conosco.
Responder isso é fundamental para definir
suas prioridades, propósitos, desafios,
atitudes e conquistas. O uso do seu tempo
e a aplicação dos seus recursos. Se
amanhã o diabo quiser tirar você da
presença de Deus, você vai falar para Ele:
Não posso mais. Eu fui comprado, e minha
orelha foi furada, nunca mais eu poderei
sair da presença de Deus. 1 Coríntios
6:17; Romanos 8:38; Cantares 6:3. De
acordo com as leis do povo hebreu, um
escravo poderia ser escravo hoje e
amanhã ele direcionaria a sua vida. Mas
depois que ele furava a orelha, nunca
mais. NUNCA MAIS deixaria a casa do seu
SENHOR. Hoje você precisa se arrepender
diante de Deus e receber na sua vida a
unção do servo de orelha furada, se
tornando um “alienado” de Deus, mas a
diferença será o que te move para se
prender ao seu Senhor. O Amor.
PROSPERIDADE A LUZ
DA BÍBLIA
Ao falar em prosperidade, vem logo à
mente humana, bens materiais. Você está
cheio de amor para com o Criador? Se a
resposta for não, você não é uma pessoa
próspera.
O Sentido da palavra prosperidade na sua
etimologia, nos traz as seguintes
definições: Característica de próspero,
desenvolvido, abundante, bem-sucedido,
rico, propício: ele desejou aos noivos "paz,
amor, prosperidade e felicidade pessoal"
A palavra que nos remete à prosperidade é
abundante, transbordante; transbordar de
alguma coisa, seja sentimento, seja bens
materiais.
Se você tem todos os bens materiais, mas
ainda não é próspero de entendimento e
sentimento para com o criador, você ainda
não é uma pessoa próspera.
Todos nós queremos a prosperidade,
porém esta somente material. Toda a
mudança do ser humano para com o que
vemos ao nosso redor, ocorre dentro do
ser humano, assim, se você é próspero
interiormente de sentimentos que o levam
ao Criador e a gratidão, logo você será
próspero em todas as áreas, pois o
exterior reflete o interior. Toda mudança
primeiro deve ocorrer dentro de cada um,
depois ela se exterioriza.
Segundo o livro de Napoleon Hill, “Mais
experto que o diabo”, quando você muda
algo dentro de você, seus pensamentos
que sejam, você deixa de ser um alienado
e se torna próspero. Também com a
mesma tese, Eckhar Tolle, em seu livro O
Poder do Agora, ele expressa que houve
uma mudança dentro dele primeiro, para
ocorrer no mundo exterior, mostrando a ele
o que ele nem imaginava ser. Um escritor
de renome na terra.
Em meio a Bíblia Sagrada, quando
falamos de prosperidade, nos vem à mente
sem titubear, o sábio Salomão. Homem
mais rico da humanidade e próspero em
tudo, onde quando a Rainha de Sabá, vai
visitar, percebe e diz em suas palavras,
que em tudo Salomão e seus servos eram
diferentes. Prosperidade de sabedoria para
ensinar. 1ª Reis 10, 4 a 6.
Quando olhamos a palavra prosperidade,
temos um equívoco em associar a
prosperidade e a riqueza ao pecado, ao
diabo. Erramos quando assim o fazemos,
pois Deus é o dono de toda a terra e toda
a sua plenitude. Salmo 24.1.
Veja o Provérbios 8. 17 e 18, onde diz que
Deus é quem dá tudo, “Riquezas e honra
estão comigo; assim como os bens
duráveis e a justiça. Agora podemos
analisar de onde vem as nossas riquezas,
até mesmo no sentido da palavra
prosperidade, de onde vem os nossos
sentimentos de alegria.
A origem desta prosperidade, sendo de
uma fonte muito boa, será grande alegria
para quem a possui, do contrário, grandes
problemas.
Veja o que nos mostra o doutor Lucas, no
capítulo 12 versos 13 ao 21, sobre a
passagem do rico insensato. Este rico
insensato, põe a sua confiança em seus
bens, onde ele diz para sua alma “ Alma
tens em depósito muitos bens, come, bebe
e farta...” E Jesus nesta parábola, mostra
que um dia virão a ele e lhe pedirão a sua
alma. Para quem será. Para quem teve o
cuidado dela.
Diante de muitas outras passagens
bíblicas, inclusive no livro de Napoleon Hill,
ele mostra em sua entrevista afirma que a
origem da prosperidade, da riqueza é que
vai definir a sua vida na terra e no mundo
espiritual.
“Mantenha os seus pensamentos e
sentimentos em harmonia com as suas
ações. A maneira mais segura de alcançar
os seus objetivos é eliminar conflitos ou
dissonância que exista entre o que você
está pensando e sentindo e a forma que
você está vivendo os seus dias”. Dr. Waine
w. Dyer
Meu amigo e caro leitor, que bom que você
chegou até aqui. Neste somatório de
conhecimento que não somente neste
livro, mas também noutros que já leu e
ainda lerá, seja muito próspero em tudo,
pois Deus se agrada.
Pai, em nome de Jesus, oro por esta
pessoa que conclui a leitura deste livro.
Assim como ajudou adquirindo-o, dê a ele
bênçãos tal, incontáveis para a Glória de
teu nome e o abençoe em família de forma
poderosa.
Em nome de Jesus Cristo.
Amém.