Você está na página 1de 90

...

33333
2
EDITORIAL

DIREÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


PROF. ME. LUIZ ANNUNZIATA

ELABORAÇÃO E REVISÃO
PROF. ME. LUIZ ANNUNZIATA

FORMATAÇÃO PRÉ-TEXTUAL
DANILO MOTA SOARES

NUPEDE
NÚCLEO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PROJETO GRÁFICO
CAPA / EDITORAÇÃO

COORDENAÇÃO
ROSANE FURTADO

EQUIPE DE EDITORAÇÃO E EDIÇÃO DE VÍDEO


CARLA SALGADO
JULIANA DE CARVALHO
MAURÍCIO SILVA

3
AGRADECIMENTOS

Agradecemos as equipes de Orientadores Acadêmicos e de


Auxiliares Administrativos do Programa de Pós-graduação da
Faculdade Internacional Signorelli, no desenvolvimento de uma
Gestão Participativa e Integrada e comprometida e, cientes de
que a uniformização dos procedimentos necessários ao
desenvolvimento e apresentação dos trabalhos de pesquisa
constitui-se em instrumento valioso para que a produção
acadêmica possa alcançar o reconhecimento e o respeito do
meio acadêmico e na divulgação do conhecimento.

As contribuições de cada um em consonância as vivências e


experiências solidificaram os padrões, as orientações e
recomendações que, viabilizaram a elaboração desse Manual,
fruto de trabalho comprometido e dedicado, cujo objetivo maior é
o engrandecimento organizacional e institucional.

O Resultado esperado é o Sucesso tanto dos estudantes quanto


Institucional, somente possível pela participação e integração de
todos os partícipes. Nosso agradecimento e reconhecimento a
todos que colaboraram de forma especial na elaboração desse
trabalho, que é nosso!

Direção de Pós-graduação e Investigação Científica

4
Prefácio
O Programa de Pós-graduação e Investigação Científica da Faculdade Internacional
Signorelli apresenta dentre seus objetivos: Institucionalizar a pesquisa, produzir e
difundir o conhecimento científico e a formação de novos pesquisadores. Acreditamos
que a pesquisa se realiza com formação de pessoas e fomentamos a consolidação dessa
pesquisa através dos Cursos de Programa de Pós-graduação.

Contextualizando:

 A construção do texto acadêmico constitui-se uma tarefa fundamental para a


produção e divulgação do conhecimento, relata a expressão das ideias e precisa
estar coerente para apresentar ao leitor o resultado do esforço de elaboração,
execução e reflexão acadêmica de uma pesquisa científica.
 As diversas finalidades da produção textual acadêmica resumem-se em apresentar,
divulgar, recuperar ou contestar o conhecimento produzido objetivando tornar o
conhecimento acessível ao leitor, seja ele da comunidade científica ou parte da
sociedade em geral.
 A existência das várias formas de contestação e crítica sobre o conhecimento
produzido, e isso faz com que o texto acadêmico necessite estar muito bem
estruturado, sendo necessário o uso correto da língua, do conhecimento de regras
de escrita e de construção textual no formato acadêmico.
Esperamos que o material aqui apresentado venha colaborar e orientar a produção textual
de Trabalhos de Conclusão de Cursos – TCC – Monografia ou Artigo Científico, do
Programa de Pós–graduação, garantindo a uniformidade da produção acadêmica de todos
os estudantes dos diversos campi de nossa Instituição, formalizando e padronizando essa
produção tão importante para divulgação da produção científica. Foi organizado com o
objetivo de ser um facilitador na interpretação e aplicação das Normas Institucionais em
consonância as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Destina-se
aos Orientadores Acadêmicos e aos estudantes para a elaboração da produção intelectual
científica e acadêmica.

Convidamos todos a utilizarem esse Manual, como pesquisadores, produtores de


conhecimento, atores do pensar científico, estimulando a troca de experiências,
conhecimentos e descobertas através da produção acadêmica textual comprometida com a
qualidade e o saber.

A todos, sucesso na elaboração dos trabalhos !

5
SUMÁRIO

PÁGINA

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 9
METODOLOGIADA PESQUISA CIENTÍFICA ................................................................................ 10
MÉTODOS CIENTÍFICOS ............................................................................................................ 10
METODOLOGIA CIENTÍFICA E O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................. 11
SENSO COMUM E CONHECIMENTO CIENTÍFICO ...................................................................... 12
O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TCC ......................................................................... 12
O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO- MONOGRAFIA ....................................................... 14
O PROJETO DE PESQUISA ......................................................................................................... 15
O PROJETO DE MONOGRAFIA .................................................................................................. 16
A ESTRUTURA DE PROJETO PARA MONOGRAFIA .................................................................... 17
A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA........................................................................................... 17
A ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ............................................................................................. 17
AS ESTRUTURAS – PARTE EXTERNA.......................................................................................... 18
1. CAPA – MODELO - ANEXO I ........................................................................................... 18
2. LOMBADA -MODELO - ANEXO II .................................................................................... 19
AS ESTRUTURAS – PARTE INTERNA – ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .......................................... 19
1. FOLHA DE ROSTO – MODELO - ANEXO III...................................................................... 19
2. FOLHA DE APROVAÇÃO - MODELO – ANEXO IV ............................................................ 19
3. FOLHA DE DEDICATÓRIA– MODELO -ANEXO V ............................................................. 20
4. FOLHA DE AGRADECIMENTO - MODELO- ANEXO VI ..................................................... 20
5. EPÍGRAFE - MODELO – ANEXO VII ................................................................................. 20
6. RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS OU ESPANHOL)
E PALAVRAS – CHAVE -ANEXO VIII ........................................................................................ 20
6.1 PALAVRAS-CHAVE ........................................................................................................ 21
7. LISTA DE ILUSTRAÇÕES – MODELO ANEXO IX ............................................................... 21
8. LISTA DETABELAS - MODELO – ANEXO X....................................................................... 22
9. LISTA DE QUADROS – MODELO – ANEXO XI ................................................................. 23
10. LISTA DE SÍMBOLOS- MODELO – ANEXO XII .............................................................. 25
11. SUMÁRIO- MODELO - ANEXO XIII .............................................................................. 25
AS ESTRUTURAS – PARTE INTERNA – ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .......................................... 27
1. INTRODUÇÃO - MODELO- ANEXO XIV ........................................................................... 27
1.1 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 27

6
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 28
1.3 DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA DA PESQUISA. ........................................................... 29
2. CAPÍTULOS -MODELO - ANEXO XVI ............................................................................... 29
3. CONSIDERAÇÕES –MODELO -ANEXO XVII ..................................................................... 29
AS ESTRUTURAS – PARTE INTERNA – ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS .......................................... 30
1. REFERÊNCIAS –MODELO – ANEXO XVIII ........................................................................ 30
2. GLOSSÁRIO - MODELO – ANEXO XIX ............................................................................. 31
3. APÊNDICE – MODELO- ANEXO XX ................................................................................. 31
4. ANEXOS– MODELO -ANEXO XXI .................................................................................... 32
REGRAS DE APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 33
1. FORMATO ...................................................................................................................... 33
2. MARGENS ...................................................................................................................... 33
3. ESPAÇAMENTO .............................................................................................................. 33
4. DIVISÃO DO TEXTO ........................................................................................................ 33
5. ALÍNEAS ......................................................................................................................... 34
6. ILUSTRAÇÕES E TABELAS ............................................................................................... 34
7. CITAÇÕES ....................................................................................................................... 35
7.1 CITAÇÕES DIRETAS ....................................................................................................... 35
7.2 CITAÇÕES INDIRETA ..................................................................................................... 36
7.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO .................................................................................................. 36
O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ....................................................................... 62
O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) – ARTIGO CIENTÍFICO ................................... 62
O PROJETO DE PESQUISA ......................................................................................................... 63
A ESTRUTURA DO PROJETO PARA ARTIGO CIENTÍFICO ........................................................... 64
LINGUAGEM DO ARTIGO .......................................................................................................... 64
A ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO ..................................................................................... 65
PARTE INTERNA ........................................................................................................................ 66
1. CAPA – MODELO ANEXO I ............................................................................................. 66
2. TÍTULO – NOME DO AUTOR– MODELO ANEXO II ......................................................... 66
3. RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS OU ESPANHOL)
E PALAVRAS – CHAVE -ANEXO III .......................................................................................... 67
3.1 PALAVRAS-CHAVE ........................................................................................................ 67
4. INTRODUÇÃO - MODELO ANEXO IV .............................................................................. 67
5. 1ª SEÇÃO DO DESENVOLVIMENTO................................................................................ 69
REVISÃO DA LITERATURA - PROBLEMA INVESTIGADO– MODELO -ANEXO V ................... 69

7
6. 2ª SEÇÃO DO DESENVOLVIMENTO................................................................................ 70
DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DO PROBLEMA INVESTIGADO - ANEXO VI...... 70
7. CONSIDERAÇÕES – MODELO - ANEXO VII ..................................................................... 71
PARTE INTERNA ........................................................................................................................ 71
8. REFERÊNCIAS - MODELO ANEXO VIII ............................................................................. 71
9. ANEXOS – MODELO - ANEXO IX..................................................................................... 72
10. FOLHA DE APROVAÇÃO – MODELO - ANEXO X ......................................................... 73

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

MONOGRAFIA

FIGURA 1 MODELO DE CAPA........................................................................................................40


FIGURA 2 MODELO DE LOMBADA................................................................................................41
FIGURA 3 MODELO DE FOLHA DE ROSTO....................................................................................42
FIGURA 4 MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO...........................................................................43
FIGURA 5 MODELO DE FOLHA DE DEDICATÓRIA.........................................................................44
FIGURA 6 MODELO DE FOLHA DE AGRADECIMENTOS................................................................45
FIGURA 7 MODELO DE FOLHA DE EPÍGRAFE................................................................................46
FIGURA 8 MODELO DE RESUMOS................................................................................................47
FIGURA 9 MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES............................................................................48
FIGURA 10 MODELO DE LISTA DE TABELAS....................................................................................49
FIGURA 11 MODELO DE LISTA DE QUADROS.................................................................................50
FIGURA 12 MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS.........................................................................51
FIGURA 13 MODELO DE LISTA DE SÍMBOLOS.................................................................................52
FIGURA 14 MODELO DE SUMÁRIO.................................................................................................53
FIGURA 15 MODELO DE INTRODUÇÃO..........................................................................................54
FIGURA 16 MODELO DE CAPÍTULOS..............................................................................................55
FIGURA 17 MODELO DE CONSIDERAÇÕES.....................................................................................56
FIGURA 18 MODELO DE REFERÊNCIAS...........................................................................................57
FIGURA 19 MODELO DE GLOSSÁRIO..............................................................................................58
FIGURA 20 MODELO DE APÊNDICE................................................................................................59
FIGURA 21 MODELO DE ANEXOS...................................................................................................60

ARTIGO

FIGURA 1 MODELO DE CAPA........................................................................................................81


FIGURA 2 MODELO TÍTULO..........................................................................................................82
FIGURA 3 MODELO RESUMOS.....................................................................................................83
FIGURA 4 MODELO INTRODUÇÃO...............................................................................................84
FIGURA 5 MODELO 1ª SEÇÃO DO DESENVOLVIMENTO...............................................................85
FIGURA 6 MODELO 2ª SEÇÃO DO DESENVOLVIMENTO...............................................................86
FIGURA 7 MODELO CONSIDERAÇÕES..........................................................................................87
FIGURA 8 MODELO REFERÊNCIAS................................................................................................88
FIGURA 9 MODELO FOLHA ANEXOS.............................................................................................89
FIGURA 10 MODELO FOLHA APROVAÇÃO.....................................................................................89

8
MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

Apresentação

Na sociedade do conhecimento, a definição de padrões tem por finalidade o


intercâmbio e a cooperação de informações nos diferentes canais de comunicação,
dando o respaldo e a credibilidade necessários aos trabalhos desenvolvidos no
ambiente acadêmico científico, garantindo a recuperação e identificação dos
documentos, facilitando sua circulação em diversas fontes de informação (primárias,
secundárias ou terciárias), assegurando sua originalidade e sua completude, isto é,
quando os resultados são compartilhados com a comunidade científica.

A normatização nos trabalhos acadêmicos é uma das exigências para a qualificação


nos cursos do Programa de Pós-graduação da Faculdade Internacional Signorelli.
Todo trabalho acadêmico deve estar estruturado para ser apresentado e/ou
publicado nos padrões e normas Institucionais as quais visam a atender aos anseios
da sociedade científica, respeitando os princípios ecológicos, ao sugerir a impressão
frente e verso, o uso do papel reciclável e a diminuição dos espaçamentos entre
linhas, em consonância às exigências internacionais.

A Faculdade Internacional Signorelli – FISIG, disponibiliza em seu Programa de Pós-


graduação Lato sensu nas modalidades presencial e a distância uma equipe de
Orientadores Acadêmicos capacitada para acompanhar os estudantes, fornecendo
informações sobre normas, obrigações e oportunidades, além de orientar os
estudantes a apresentarem seus trabalhos acadêmicos, sejam Monografia ou Artigo
Científico tendo como parâmetro as Normas Institucionais da FISIG em consonância
as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Este Manual constitui-se num conjunto de orientações e informações que objetivam


esclarecer os procedimentos aos estudantes para a organização e padronização de
trabalhos acadêmicos: Monografias ou Artigos Científicos, que vem atender às
necessidades da comunidade acadêmica da FISIG, no tocante à produção científica.
Portanto, sua leitura atenta ajudará a esclarecer dúvidas e a encontrar condições
mais propícias ao aproveitamento do curso. O manual disponibiliza uma relação de
documentos que o ingressante precisa conhecer e as indicações de onde encontrá-
los e quando consultá-los.

Os Modelos das Estruturas dos trabalhos acadêmicos – Monografia e Artigo


Científico, apresentam como objetivo oferecer subsídios aos acadêmicos que
deverão apresentar, no limiar de sua especialização seu Trabalho de Conclusão de
Curso - TCC, visando a determinação de um padrão facilitando assim a avaliação
dentro de um mesmo parâmetro.

Para o cumprimento das funções de ensino, pesquisa e extensão, a FISIG incentiva


e adota as normas para a produção dos trabalhos acadêmicos, entendendo que a
aplicabilidade técnica garante os padrões formais para a apresentação gráfica,
conferindo-lhes a qualidade necessária para o reconhecimento da comunidade
científica.

9
Metodologia da Pesquisa Científica

A metodologia da pesquisa cientifica é a ciência que busca compreender qual a


relação entre objeto de pesquisa e o sujeito (individuo), analisando e entendendo os
problemas visualizados e quais suas aplicações em meio as alterações do ambiente.

Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários


para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos
empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica.

A metodologia é o estudo dos métodos, especialmente dos métodos das ciências. É


um processo utilizado para dirigir uma investigação da verdade, no estudo de uma
ciência ou para alcançar um fim determinado.

 A Metodologia científica aborda as principais regras para uma produção


científica, fornecendo as técnicas, os instrumentos e os objetivos para um
melhor desempenho e qualidade de um trabalho científico.

 A pesquisa é uma das atividades primordiais para a elaboração dos trabalhos


realizados com base na metodologia científica. É a fase da investigação e da
coleta de dados sobre o tema a ser estudado.

Métodos Científicos

São procedimentos racionais e sistemáticos que permitem ao cientista encontrar


fatos verídicos de maneira verificável, segura e econômica, através de uma
sequência de escolhas que agem como ferramenta de auxílio na sua tomada de
decisão.

A utilização desses métodos diferencia o conhecimento científico dos conhecimentos


populares, filosóficos e religiosos.

Tipos de métodos científicos

 Método indutivo - surge a partir de um processo cognitivo que trata


informações particulares passíveis a comprovação como algo verdadeiro. É
um método pautado em premissas que resultam em conclusões com
conteúdo mais extenso. No pensamento indutivo o resultado obtido à partir da
pesquisa não traz conclusões totalmente verdadeiras, divergente ao método
dedutivo.

 Método Dedutivo – consiste na construção de teorias a partir de certas


premissas, geralmente antecedentes aos fatos particulares. A veracidade das
premissas influenciam diretamente na conclusão, ou seja, se todas premissas
são verdadeiras logo a conclusão é verdade. Assim, já nas premissas deve
haver mesmo que de maneira implícita informações que serão obtidas através
da conclusão.

 Método Hipotético Dedutivo -consiste em três etapas:

10
1. Problema: é o questionamento que irá originar a investigação, filtrando os
dados importantes a partir de conjecturas.

2. Conjecturas: é a maneira de solucionar através de suposições, capaz de ser


verificável, o problema levantado.

3. Tentativa de Falseamento: Consiste em tornar falsa a conjectura proposta


como solução, com a finalidade de encontrar e excluir erros. Assim, atestando
ou levantando outros problemas para pesquisa.

 Método Dialético - A dialética é norteada por 4 leis: Ação recíproca, mudança


dialética, passagem da quantidade a qualidade e interpenetração dos
contrários. No ponto de vista dialético o mundo e trata de um complexo
conjunto em desenvolvimento, isto posto é fato que tudo vive de maneira
dependente, portanto não se deve se analisar um objeto isoladamente.

Através dos métodos disponíveis a estruturação e sistematização do problema será


iniciado esquematizando qual a melhor maneira de investigar e obter os melhores
resultados na elaboração dos Trabalhos Científicos.

Metodologia Científica e o Trabalho de Conclusão de Curso

A Metodologia científica é uma disciplina que faz parte da matriz curricular dos
cursos de pós-graduação, com o objetivo de auxiliar na elaboração dos trabalhos
científicos, estimular o aprendizado, proporcionar aos estudantes o melhor proveito
das leituras, da análise e interpretação dos textos pesquisados, o que vai ajudar na
originalidade dos textos acadêmicos, sempre fundamentados nas normas
Institucionais em consonância as diretrizes da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).

É uma ferramenta de fundamental importância para o conhecimento dos métodos


que são empregados na elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).

O Conhecimento Científico

Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das


análises dos fatos reais e cientificamente comprovados. Para ser reconhecido como
conhecimento científico, deve ser baseado em observações e experimentações, que
servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada teoria.

A razão deve estar atrelada a lógica da experimentação científica, caso contrário o


pensamento se configura apenas como um conhecimento filosófico.

Características do conhecimento científico

Uma das principais características do conhecimento científico é a sistematização,


pois consiste num saber ordenado, ou seja, formado a partir de um conjunto de
ideias que são formadoras de uma teoria. Outro fator que caracteriza o
conhecimento científico é o princípio da verificabilidade.

Determinada ideia ou teoria deve ser verificada e comprovada sob a ótica da ciência
para que possa fazer parte do conhecimento científico.O conhecimento científico
11
também é falível, o que significa que não é definitivo, pois determinada ideia ou
teoria pode ser reconsiderada e substituída por outra, a partir de novas
comprovações e experimentações científicas.

Entre outras características inerentes ao conhecimento científico, destaca-se o fato


de ser: racional, objetivo, factual, analítico, comunicável, acumulativo, explicativo,
entre outros fatores relacionados a investigação metódica.

Senso Comum e Conhecimento Científico

Ao contrário do conhecimento científico que requer base teórica e comprovações a


partir de experimentações, o conhecimento do senso comum é pautado
principalmente nas crendices populares, ideias e conceitos que são transmitidos
através das gerações por meio de “heranças culturais”.

O conhecimento do senso comum não é questionador, ou seja, apenas determina o


motivo, mas não traça os caminhos que levaram a determinada conclusão.

Já o conhecimento científico se destina a decifrar e entender todos os processos e


etapas de uma ideia ou teoria, a partir do uso de métodos científicos.

O Trabalho de Conclusão de Curso-TCC

O Trabalho De Conclusão De Curso (TCC) constitui-se em um momento de


potencialização e sistematização de habilidades e conhecimentos adquiridos ao
longo da Pós-graduação, na forma de pesquisa acadêmico-científica.É um trabalho
acadêmico de caráter obrigatório e instrumento de avaliação final dos cursos.Trata-
se de uma experiência fundamental na especialização do estudante, proporcionando
a oportunidade de resolver de forma rigorosa e criativa, problemas teóricos e
empíricos.

Como trabalho que se submete aos padrões da produção científica, o TCC,deve


respeitar os parâmetros Institucionais. É um trabalho de síntese que articula o
conhecimento global do estudante no interior de sua área de formação e deve ser
concebido e executado como uma atividade científica e, nesse sentido, deve
respeitar a área de estudos à qual está vinculado.

Em geral, a aprovação do TCC é um critério para o aluno obter a certificação do


curso de pós-graduação. Para iniciar o TCC o estudante deve ter um tema para o
trabalho, que deverá ser escolhido com base em determinados critérios que incluem:

 afinidade com o tema


 sua extensão de qualidade
 relevância para a comunidade científica e para a sociedade
 existência de bibliografia suficiente
 inovação, resposta a uma questão / dúvida que ainda persiste.

O trabalho escrito deve ser entregue pelo estudante em tempo hábil, sob pena de
não finalização acadêmica do curso. Os TCCs, Monografia ou Artigo Científico na
FISIG, são realizados individualmente sob a coordenação de um Orientador visando

12
a obtenção do titulo de Especialista, sendo submetido à Bancas de avaliação, onde
são avaliados os seguintes critérios

Conteúdo

 O tema deve apresentar pertinência ao curso escolhido e relevância social


articulando introdução, desenvolvimento e considerações finais.

Clareza

 Apresentação das ideias de forma clara e objetiva.

Revisão Ortográfica

 A Produção Textual deve respeitar a norma culta da Língua Portuguesa, não


apresentando desvios das normas gramaticais: ortografia, regência,
concordância, tempo, modo verbais, etc.

Bibliografia

 O trabalho deve apresentar referências bibliográficas pertinentes e


atualizadas.

Linha De Raciocínio

 O Trabalho deve seguir um raciocínio lógico-argumentativo definido.


 A temática deve inserir-se nas linhas de pesquisas sugeridas.

Coerência com as Orientações

 O Trabalho deve responder às questões propostas no enunciado da


avaliação.

Embasamento no Conteúdo

 Deve apresentar explicação detalhada e rigorosa de toda a ação


desenvolvida no trabalho de pesquisa, pertinente aos objetivos propostos
para a coleta, análise e interpretação dos dados (sujeitos, instrumentos, tipos
de pesquisas).
 A argumentação deve ser sustentada por ideias presentes no conteúdo da
disciplina e enriquecida com o material pesquisado.
 A linguagem informativa e técnica deve apresentar: neutralidade,
impessoalidade, objetividade, clareza e coerência.

Considerações Finais

 O texto pode apresentar exemplos, fatos, dados e/ou experiências que


justifiquem a resposta dada, e procurar contextualizar a reflexão sobre as
práticas.

13
Plágio

 Não se admite o plágio. Qualquer conceito, definição ou conteúdo citados no


TCC deverão possuir referência. Caso isso não ocorra, considera-se como
plágio.

Deste modo, os TCCs, ao tornar público e aberto ao debate o conhecimento


elaborado em pesquisa, são aportes fundamentais para a divulgação e
desenvolvimento da ciência.

O Trabalho de Conclusão de Curso- Monografia

Monografia é uma dissertação ou tese científica que se destina a estudar um


assunto em específico, normalmente apresentada como um trabalho de conclusão -
TCC de curso de graduação e pós-graduação. Etimologicamente, a palavra
"monografia" vem do grego monos, que significa "única", e graphein, que quer dizer
"escrita". Ou seja, "monografia" significa literalmente "escrita única", mas que é
compreendida academicamente como um tipo de trabalho escrito que está
relacionado com a unicidade de um problema; um único contexto sobre determinada
área do conhecimento.

A monografia tem como principal objetivo reunir informações, análises e


interpretações científicas que agreguem valor relevante e original à ciência, dentro
de um determinado ramo, assunto, abordagem ou problemática.

Uma monografia pode ser dividida ou classificada em duas partes: lato e estrito. O
sentido estrito da monografia refere-se a uma tese em si, ou seja, um trabalho
científico voltado para a contribuição e crescimento do estudo de determinada área
de pesquisa ou ciência. Já o significado do lato refere-se a produção de material
científico de primeira mão, mas que não precisa ser necessariamente caracterizado
como uma tese. Envolve também dissertações de mestrado, informes científicos,
college papers ou mesmo monografias de graduação ou pós-graduação.

Para a produção de uma monografia são necessárias algumas regras e etapas,


como a construção de um projeto, a delimitação de um tema específico de uma
área, a escolha de um problema, objetivos, objetos de estudo e metodologias, que
podem ser qualitativas, quantitativas, entre outras.

Após uma exaustiva pesquisa sobre o tema a ser analisado na monografia, esta
precisa ser escrita de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas, levando em consideração as particularidades de cada instituição
de ensino superior para qual a monografia está sendo apresentada.

As monografias fazem parte no Brasil do chamado TCC, sigla para Trabalho de


Conclusão de Curso, um trabalho acadêmico de caráter obrigatório e instrumento de
avaliação final de um curso superior. O TCC é elaborado principalmente em forma
de dissertação, na forma de uma monografia, visando a iniciação e envolvimento do
aluno de graduação ou pós-graduação no campo da pesquisa científica.

14
A Monografia apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de
um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua
extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações.

Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a


capacidade de sistematização do estudante. È realizado individualmente sob a
coordenação de um Orientador visando a obtenção do titulo de Especialista.

O Projeto de Pesquisa

O caminho para uma pesquisa inicia-se com a elaboração de um projeto, ou seja,


uma proposta. O projeto “compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição da
sua estrutura”. O projeto é um roteiro de trabalho, o registro do planejamento de uma
pesquisa, ou seja, é a descrição das etapas de um planejamento de ação.

Na elaboração do Projeto de Pesquisa, o texto deve ser constituído de uma parte


introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema a ser
abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em), bem como o(s) objetivo(s) a ser(em)
atingido(s) e a(s) justificativa(s).

É necessário que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia


a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua
consecução.

Qualquer trabalho científico é edificado a partir da elaboração de um projeto de


pesquisa, onde são pontuadas e delineadas as ideias a respeito do problema a ser
investigado e a metodologia que será adotada no desenvolvimento do estudo.O
roteiro de elaboração de projetos deve se adequar ao curso pretendido.
Assim,segundo as normas institucionais em consonâncias as normas da ABNT, e
atendendo às características de cada curso, sugere-se:

a) introdução ou apresentação: conceituação do tema, delimitação do


problema ou do objeto de estudo, possibilitando uma visão geral do
trabalho a ser realizado.

b) justificativa: desenvolvimento de forma precisa e objetiva do problema a


ser estudado. O problema é considerado o ponto de partida, o motor da
investigação e pode ser formulado como uma questão a ser desenvolvida
ou como uma afirmativa a ser discutida e avaliada ao longo da pesquisa.
Devem-se apresentar as razões, sobretudo de ordem teórica, que
legitimam o projeto como trabalho científico e justificam o interesse ou a
relevância da pesquisa.

c) referencial teórico: parte conceitual que fundamenta o projeto; exposição


dos conceitos, paradigmas, correntes teórico-filosóficas aos quais filia a
pesquisa, ou seja,“[...] os instrumentos lógico-categoriais nos quais se
apoia para conduzir o trabalho investigativo e o raciocínio.” (SEVERINO,
2008, p. 131). Resulta de uma revisão de literatura a respeito do assunto
tratado.

15
d) objetivo/s: deve(m) indicar as metas (gerais e específicas) que se
pretende alcançar com o desenvolvimento da pesquisa; quais os
resultados esperados para a resolução do problema proposto. O objetivo
geral e os específicos podem ser apresentados separadamente.

e) metodologia: indicação de métodos e técnicas a serem adotados para a


realização da pesquisa. Determinados cursos levam a uma abordagem
qualitativa, à análise e interpretação dos textos selecionados e à reflexão
crítica; outros exigirão pesquisa decampo, estudo de caso; outros ainda à
aplicação de questionários, entrevistas, assim por diante. A metodologia a
ser utilizada deve ser apropriada às especificidades de cada área de
estudo.

f) No desenvolvimento de uma pesquisa, é vasta a utilização de dados e


informações das mais variadas origens. O pesquisador já terá
relacionados, na forma de um arquivo digital, todas as fontes utilizadas, e
estas servirão de base para a bibliografia do trabalho. As fontes utilizadas
podem ser livros, jornais, revistas científicas, periódicos, boletins, ensaios,
filmes, entrevistas, seminários e outras fontes de pesquisa.

O Projeto de Monografia

O Projeto de Monografia é um registro de algo que se pretende realizar, de acordo


com um programa preestabelecido. O registro necessita estar organizado de
maneira adequada para que possa mostrar claramente ao Orientador Acadêmico ou
a intenção do autor do projeto.

Projetar é, planejar. O projeto consiste em um planejamento de um trabalho


científico a ser desenvolvido, enquanto que a monografia é o resultado do processo
de investigação delineado pelo projeto.

O Projeto de Pesquisa apresenta como finalidade planejar uma pesquisa a ser


realizada, com sua realização no tempo verbal futuro (este projeto pretende
realizar...). A Monografia relata os resultados de uma pesquisa ou ação já
realizados. O Projeto e a Monografia na verdade são fases diferentes do Processo
de Pesquisa Científica.

O êxito do projeto relaciona-se no interesse do estudante pelo assunto a ser


pesquisado e a experiência prévia, o envolvimento é natural e a curiosidade age
como força motriz. A experiência amplia o conhecimento contribuindo para uma
visão mais analítica e crítica além do esforço, persistência, organização e
responsabilidade na sua elaboração.

Na elaboração de um projeto de pesquisa, a estrutura é diferente de outras


publicações (tese, dissertação, monografia entre outras), pois alguns elementos que
as compõem não são incluídos nele.

A norma esclarece e especifica os princípios gerais para a elaboração de projetos e


divide a estrutura em parte externa e interna, conforme delineado nos Esquemas a
seguir:

16
A Estrutura de Projeto para Monografia

Compõe-se de duas partes: a parte externa (capa) e a parte interna (elementos Pré-
textuais, elementos Textuais e elementos Pós-textuais), cuja disposição é
apresentada a seguir.

ESTRUTURA DO PROJETO PARA MONOGRAFIA


Parte Externa Nº de Páginas
Capa Obrigatório 01

Elementos Folha de Rosto Obrigatório 01


Pré - Textuais Sumário Obrigatório 01

Mínimo 02
Introdução Obrigatório
Máximo 04
Desenvolvimento
Mínimo 01
Elementos  Justificativa Obrigatório
Máximo 02
Textuais
Mínimo 01
Parte Interna  Objetivos Obrigatório
Máximo 02
Mínimo 01
 Metodologia Obrigatório
Máximo 02

Elementos Páginas não


Referências Obrigatório
Pós- Textuais contabilizadas

A Elaboração da Monografia

O roteiro de elaboração para o TCC – Monografia deve se adequar ao curso


pretendido. Assim, segundo as normas, e atendendo às características de cada
curso, apresentamos a Estrutura da Monografia:

A Estrutura da Monografia

É composta pelas seguintes partes: a parte externa (capa e lombada) e a parte


interna (elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais), cuja disposição é
apresentada a seguir.

17
 Título: em caixa alta centralizado, “deve ser claro e preciso, identificando o
conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação” em
negrito tamanho da fonte 12
 Subtítulo: se houver: “deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua
subordinação ao título”, em caixa baixa, tamanho da fonte 12 em negrito
 Cidade onde o trabalho foi realizado (Local da Instituição de Ensino) e ano de
depósito, final da folha, centralizado.)

2. Lombada -Modelo - Anexo II

A lombada corresponde à espessura do trabalho na qual se faz a fixação das folhas


por meio de costura, grampeamento, colagem, ou elas são mantidas juntas de uma
outra forma denominada dorso. As normas devem incluir informações, observada a
seguinte ordem:

 Nome do autor impresso verticalmente, ou seja, do alto para o pé da


lombada, sentido do comprimento
 Título: deve ser impresso no mesmo sentido que o nome do autor, abreviado,
quando necessário
 Elementos alfanuméricos de identificação: v. 1, fascículo 1 e data, se houver
 Espaço 30 mm, na borda inferior da lombada, sem comprometer as
informações, quando da fixação de etiqueta de localização no acervo

Parte Interna

As Estruturas – Parte Interna – Elementos Pré-Textuais

1. Folha de Rosto – Modelo - Anexo III

Elemento obrigatório contemplando informações sobre o TCC, constituída pelas


seguintes dados e ordem:

 Nome da Instituição
 Título Principal do TCC
 Subtítulo, se houver, precedido de dois pontos
 Nome do Autor do TCC
 Natureza do Trabalho (Monografia)
 Nome do Orientador
 Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado o trabalho
 Ano de depósito (da entrega)

2. Folha de Aprovação - Modelo – Anexo IV

Elemento Obrigatório . A folha de aprovação é praticamente a cópia da folha de


rosto com acréscimo dos nomes dos membros componentes da banca
contemplando, os seguintes elementos:

 Nome da Instituição
 Nome do Autor
 Título principal do TCC
19
 Subtítulo, se houver, precedido de dois pontos
 Natureza tipo do trabalho (dissertação de Monografia), e objetivo (aprovação
no Curso de Pós-graduação); nome da instituição a que é submetido, área de
concentração; (Monografia)
 Local e Data da Aprovação
 Membros da Banca Avaliadora e Nome do Orientador
 Local e data completa da defesa

OBs. Data da Avaliação e Membros da Banca de Avaliação serão preenchidos


pela Instituição.

3. Folha De Dedicatória– Modelo -Anexo V

Elemento Opcional. O autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a outras


pessoas, e os agradecimentos são destinados aqueles cujo auxílio foi fundamental
para a concretização do trabalho, deve ser breve e sem muitos adjetivos; sem título,
isto é, não escrever o título dedicatória.

Formato: fonte tamanho 12, espaço entre linhas simples (itálico, opcional); inserida
na folha seguinte à folha de aprovação e escrita no final da folha recuada para a
direita.

4. Folha de Agradecimento - Modelo- Anexo VI

Elemento Opcional. O autor presta agradecimentos (comentários) às pessoas ou


instituições que contribuíram para a elaboração da pesquisa.

Formato: fonte tamanho 12, espaço entre linhas 1,5; inserida na folha seguinte à
dedicatória. O título Agradecimentos é escrito em caixa alta, negrito e centralizado.
(no texto o itálico é opcional).

5. Epígrafe - Modelo – Anexo VII

Elemento Opcional. Deve ser relacionada ao assunto tratado no corpo da pesquisa.


Não se escreve o título Epígrafe. Podem também constar epígrafes nas folhas ou
páginas de abertura das seções primárias (Capítulos). Deve-se fazer a chamada e,
ao final, a referência completa da publicação de onde a epígrafe foi retirada.

Formato: fonte tamanho 12, espaço entre linhas simples.

6. Resumo em Língua Portuguesa e Língua Estrangeira (Inglês Ou


Espanhol) e Palavras – Chave -Anexo VIII

Apresentação concisa dos pontos relevantes de um trabalho acadêmico, fornecendo


uma visão rápida e clara do conteúdo e das considerações do trabalho elaborado. O
resumo se constituirá em um parágrafo único e espaço entre linhas de 1,5.

O resumo deve conter o objeto de estudo, objetivo, pressupostos teóricos,


metodologia, resultados e as conclusões alcançadas na Monografia. Deve-se usar o
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular e não deve conter nomes de
autores e obras. O Resumo em língua estrangeira possui as mesmas características
20
do resumo em língua portuguesa e deverá ser elaborado em espanhol (Resumen)
ou em inglês (Abstract).

Quanto à sua extensão, os resumos devem ter: Mínimo de 150 e máximo de 250
palavras cada.

6.1 Palavras-Chave

Logo abaixo do Resumo deverão vir as palavras-chave, representativas das


principais categorias identificadoras da pesquisa. Deverão ser definidas três
palavras que indiquem os assuntos abordados. Estas palavras aparecerão
imediatamente após o resumo, separadas entre si por ponto e finalizadas por ponto.
Estas palavras servirão para indexar o texto, ou seja, deverão resumir os conceitos
trabalhados. Também deverão figurar em português e em espanhol ou inglês.

Exemplo:

Palavras-chave: Educação. Metodologia Científica. Inclusão.

7. Lista de Ilustrações – Modelo Anexo IX

Elemento opcional. As ilustrações são representações de um trabalho acadêmico


que servem para esclarecer e interpretar, com transparência, o trabalho
desenvolvido.

Devem ser elaboradas de acordo com a ordem apresentada no texto; qualquer que
seja o tipo de ilustração (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa,
organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, tabelas, entre outros), sua
identificação aparece na parte superior, indicada por um número de ordem no texto,
em algarismos arábicos, travessão e do referente título.

As ilustrações devem ser posicionadas no texto e inseridas o mais próximo possível


da informação a que se referem.

Fonte das ilustrações

Elemento obrigatório, inserido na parte inferior (centralizado ou alinhado à esquerda)


da ilustração; tamanho da fonte 10, espaço entre linhas simples e destaque em
negrito. Citar autor, data e o número de localização da página consultada e fazer a
referência completa do texto de onde a ilustração foi retirada. Não citar endereços
eletrônicos, estes apenas aparecem na lista de referências. Caso a ilustração seja
elaborada, criada, fotografada, desenhada pelo próprio autor, utilizam-se as
expressões:

Fonte: Elaborada pelo autor.

Fonte: Fotos do autor.

Fonte: Desenhos do autor.

Fonte: Arquivo pessoal.


21
Quando os dados forem extraídos da própria pesquisa (quadros, gráficos e tabelas)
usar a expressão:

Fonte: Dados da pesquisa..


.
Fonte: Resultado da pesquisa

Para ilustrações criadas ou adaptadas a partir de outras ilustrações, usar as


expressões:“Adaptado de...” ou “Criado pelo autor com dados extraídos de...”

Fonte: Adaptado de ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p.


2

Fonte: Criado pela autora com dados extraídos da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 2

8. Lista deTabelas - Modelo – Anexo X

TABELA

Apresentam dados numéricos, tratados estatisticamente. As tabelas devem estar


localizadas o mais próximo possível do texto a que se referem, e padronizadas
conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quanto à identificação:

 abertas nas laterais, com espaços verticais separando as colunas e sem


espaços horizontais, exceto na separação do cabeçalho
 o título, inserido na parte superior, com indicativo em número arábico,
centralizado, travessão e título, tamanho da letra 12 em negrito
 na parte inferior, a fonte (referência ao documento de onde foram extraídas
as informações/dados (elemento obrigatório) e legendas (se for o caso),
tamanho de letra 10
 ]devem ser apresentadas no mesmo tipo e tamanho de letras adotados no
texto (12) ou diminuídas até um limite que não prejudique a leitura
 devem ser alinhadas de acordo com as margens do texto. O espaço entre as
tabelas e texto deve ser de espaço de 1,5.

Exemplos: Tabela 1 - Distribuição dos domicílios segundo faixas de renda, em


salários mínimos per capita (%)Rio de Janeiro e São Paulo
Faixas de renda Rio de Janeiro São Paulo
0 (s/ renda declarada) 4,12 26,7 1 (até 0,5 SM) 3,11 8,7
2 (0,5 a 1 SM) 10,46 17,7 3 (1 a 2 SM) 24,25 20,0
0 (s/ renda declarada) 4,12 26,7 1 (até 0,5 SM) 3,11 8,7
2 (0,5 a 1 SM) 10,46 17,7 3 (1 a 2 SM) 24,25 20,0
Fonte: BRASIL, 2014

22
Caso a tabela seja maior que a página, em linhas ou colunas, é preciso que ela seja
dividida em duas ou mais páginas, repetindo-se o cabeçalho na página seguinte e
no topo da tabela, junto à linha do cabeçalho, alinhadas à direita, deve-se colocar:
(continua) na página seguinte; deve ser repetido o cabeçalho da tabela, com a
indicação do termo (continuação) ou (conclusão).

Obs.: as tabelas podem ser no formato da página retrato ou paisagem. Tamanho da


fonte 12 e/ou até um limite que não deprecie a leitura.

9. Lista de Quadros – Modelo – Anexo XI

Os quadros são identificados por apresentarem dados textuais, o que os difere das
tabelas, e devem estar localizados o mais próximo possível do texto a que se
referem. Podem ser esquemáticos, comparativos ou descritivos, com ou sem
indicação de dados numéricos; apresentam:

 emprego de traços verticais em todas as laterais


 o título, inserido na parte superior, com indicativo em número arábico,
centralizado travessão e título, tamanho da letra 12
 na parte inferior, a fonte (referência ao documento de onde foram extraídas as
informações/dados (elemento obrigatório) e legendas (se for o caso),
tamanho de letra 10
 deve-se usar o mesmo tipo e tamanho de letras adotados no texto (12) ou
diminuídas até um limite que não prejudique a leitura
 devem ser alinhados de acordo com as margens do texto. O espaço entre os
quadros e texto deve ser de 1,5

Exemplo:

Quadro 1 - Descrição da natureza de trabalho Científico

Dissertação Publicação que apresenta resultados de experiências ou estudo retrospectivo de


tema único, bem delimitado. Deve apresentar conhecimento na literatura existente
e capacidade de síntese do candidato, sob a supervisão de um orientador (doutor)
e visa à obtenção do título de mestre.
Monografia Trabalho de conclusão de curso de graduação ou especialização - documento que
apresenta resultados de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto
escolhido, que deve ser obrigatoriamente decorrido da disciplina, módulo
independente, curso, programa
Trabalho Ligado a uma disciplina ou módulo, apresenta-se de acordo com os objetivos do
Acadêmico curso, podendo apresentar conteúdos de revisão de literatura, relatos de
experiências, estudos de casos, resenhas, resumos, entre outros. O orientador do
trabalho acadêmico é o professor da disciplina ou módulo do curso.
Fonte: Elaborado dados extraídos de ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 11.

23
Quadro 2 - Comparação quadro e tabela

Apresenta dados textuais que podem ser esquemáticos, comparativos ou descritivos.


Deve estar localizado o mais próximo possível do texto. O título aparece na parte
Quadro
superior, centralizado, tamanho da letra 12. Na parte inferior a fonte (obrigatório),
centralizada, tamanho da letra 10. Apresenta-se com toda a borda fechada.
Apresenta dados numéricos, tratados estatisticamente. Deve estar localizado o mais
próximo possível do texto a que se referem. Quanto à identificação, é pontuada na
parte superior, com indicativo em número arábico, centralizado, travessão e título,
tamanho da letra 12. É aberta nas laterais, com espaços verticais separando as
colunas e sem espaços horizontais, exceto na separação do cabeçalho.
Tabela E na parte inferior a fonte (obrigatório) e legendas. Tamanho da letra 10. Caso a tabela
seja maior que a página, em linhas ou colunas, é preciso ser dividida em duas ou mais
páginas, repetindo-se o cabeçalho na página seguinte e no topo da tabela, junto à linha
do cabeçalho, alinhadas a direita deve-se colocar: (continua); na página seguinte
devem ser repetidos o número, título e cabeçalho da tabela com a indicação do termo
(continuação) ou (conclusão).
Fonte: Elaborado pelo autor com dados extraídos de ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS, 2011b, p. 11.

Deve estar localizado o mais próximo possível do texto, O título aparece na parte
superior, centralizado, tamanho da letra 12. Na parte inferior a fonte (obrigatório),
centralizada, tamanho da letra 10. Apresenta-se com toda a borda fechada.

Lista de Abreviaturas e Siglas

A lista de abreviaturas e siglas consiste na relação alfabética daquelas utilizadas no


corpo do texto, seguidas das palavras e expressões correspondentes grafadas por
extenso.

Lembrando que a primeira vez que a sigla aparece no texto deve ser pontuada por
extenso, nas outras vezes, cita-se somente a sigla.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Coord. - Coordenador
Ed. - Editor
Ex. - Exemplo
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
NBR - Norma Brasileira
Org. - Organizador

24
10. Lista De Símbolos- Modelo – Anexo XII

A lista de símbolos é organizada de acordo com a ordem apresentada no texto, com


o devido significado.

LISTA DE SÍMBOLOS
Ead – Educação a distância
dab - Distância euclidiana
O(n) - Ordem de um algoritmo

11. Sumário- Modelo - ANEXO XIII

Elemento obrigatório. É uma relação das partes da Monografia apresentadas na


ordem em que se sucedem no texto. Consiste em uma listagem das principais
divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que
aparece no texto, acompanhadas dos respectivos números das páginas.
O sumário fornece uma visão geral do conteúdo de um documento, auxiliando os
leitores a localizarem, com facilidade, uma determinada seção.
Para criá-lo, faz-se necessário preparar as seções do documento, definindo-as em
níveis hierárquicos, a saber:

 1 SEÇÃO PRIMÁRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, TAMANHO 12)


 Seção secundária (Caixa baixa, negrito, tamanho 12)
 Seção terciária (Caixa baixa, itálico, negrito, tamanho 12)
 Seção quaternária (Caixa baixa, itálico sem negrito, tamanho 12)
 Seção quinária (Caixa baixa, sem negrito, tamanho 12)

A numeração progressiva deve ser utilizada para evidenciar a sistematização do


conteúdo do trabalho. “Destacam-se gradativamente os títulos das seções,
utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou sublinhado, entre outros, no sumário
e, de forma idêntica, no texto”.

Títulos com indicativos numéricos

As seções de um trabalho que são numeradas (introdução, desenvolvimento e


considerações) são indicadas por algarismo arábico alinhado à esquerda, separado
por um espaço de caractere.

Os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na


parte superior e separados do texto que os sucede por um espaço entre linhas de
1,5. “Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que
os precede e que os sucede por um espaço entre linhas de 1,5. Títulos que ocupem
mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da
primeira letra da primeira palavra do título”.

Títulos sem indicativos numéricos

Todos os elementos que não têm indicação numérica (agradecimentos, lista de


ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos,
25
resumos, sumário, referências, apêndice, anexo), devem ser centralizados e com o
mesmo modelo de destaque das seções primárias.

Paginação

Para aplicar a numeração das páginas deve-se contar a partir da folha de rosto
(segunda folha do trabalho). Conta-se o anverso (escrito) e o verso (que é em
branco) até a página da Introdução, onde o número ficará visível, ou seja, as folhas
preliminares são apenas contadas e não numeradas.

A numeração deve ser feita com algarismos arábicos, dentro da margem direita
superior, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda
direita da folha. Se houver apêndice e anexo, as folhas devem ser numeradas de
forma contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. No caso
de livros, havendo mais de um volume, a numeração deve ter uma única sequência
das páginas, do primeiro ao último volume. Lembrando que os títulos das seções
primárias devem começar em página ímpar (anverso).

Alíneas

Os assuntos das subdivisões de um documento que não “possuam título próprio,


dentro de uma mesma seção, devem ser subdivididos em alíneas”. O texto que as
antecede termina em dois pontos.

Devem ser indicadas pelo alfabeto - a), b), c) etc., em letra minúscula e terminar em
ponto e vírgula, exceto a última, que termina com ponto. Para as subdivisões dentro
das alíneas devem ser utilizados símbolos, conforme exemplo a seguir. Recomenda-
se utilizar sempre os mesmos símbolos em todo o texto.

Formato das alíneas – exemplo

A usabilidade adequada deve pautar-se pelos seguintes critérios:

a) condução - refere-se aos meios disponíveis para aconselhar, orientar, informar e

conduzir os usuários na interação com o computador. Este critério subdivide-se em:

 feedback imediato - retorno das informações


 presteza - o que fazer e como utilizar
 agrupamento de itens - organização visual dos itens, que terá maior
interação se o sistema apresentar:
 forma organizada
 correto posicionamento
 correta distinção dos objetos
 legibilidade - formas como as informações são organizadas
 carga de trabalho - filtrar informações, exibindo apenas o necessário
 compatibilidade - melhor aprendizagem se o sistema for no formato que o
usuário já está habituado.
26
As Estruturas – Parte Interna – Elementos Textuais

1. Introdução - Modelo- ANEXO XIV

A introdução é a conceituação do tema, é uma apresentação sintetizada do


problema ou do objeto de estudo, possibilitando uma visão geral do trabalho a ser
realizado, na qual devem constar a delimitação do assunto tratado, a
problematização e demais elementos necessários para situar o tema do trabalho.

É na introdução que o autor desperta o interesse do leitor para o seu trabalho.


Deve apresentar o cenário sobre a temática escolhida. O texto deve ser claro e
objetivo. Sua função é aproximar o leitor da realidade em a temática se encontra,
devendo conter informações gerais sobre os problemas reais existentes e os
grandes desafios a serem superados.

Expressões ou elementos coesivos são indispensáveis para que a compreensão


se manifeste, são importantes instrumentos no processo de produção e
sequenciação textual. E para que um texto apresente coerência, é preciso escrever
de maneira que as ideias se vinculem uma as outras, constituindo uma direção
lógica e contínua.

Exemplos dessas expressões:

 com assiduidade, com frequência ou frequentemente


 Eventualmente
 muitas vezes
 não raro
 parece que
 poderia se dizer que
 por um lado

Deverá conter o que se pretende desenvolver na Monografia. Por isso deve começar
com uma frase de apresentação do trabalho e em seguida acrescentar os seguintes
elementos que compõem a introdução:

1.1 Justificativa

Desenvolvimento de forma precisa e objetiva do problema a ser estudado


descrevendo as razões pelas quais a temática deve ser pesquisada. O problema é
considerado o ponto de partida, o motor da investigação e pode ser formulado como
uma questão a ser desenvolvida ou como uma afirmativa a ser discutida e avaliada
ao longo da pesquisa.

Nesta etapa é fundamental demonstrar conhecimento amplo sobre o objeto


pesquisado e sua interferência no contexto local. Devem-se apresentar as razões,
sobretudo de ordem teórica, que legitimam a Monografia como trabalho científico e
justificando o interesse ou a relevância da pesquisa;.

27
1.2 Objetivos

É o momento de se definir o que se pretende realizar. Devem indicar as metas


(gerais e específicas) que se pretende alcançar com o desenvolvimento da
pesquisa; quais os resultados esperados para a resolução do problema proposto. O
objetivo geral e os específicos podem ser apresentados separadamente. O objetivo
geral demanda de forma ampla os benefícios que devem ser alcançados com a
pesquisa.

Os objetivos específicos são os que representam a finalidade da pesquisa, serão as


atividades a serem desenvolvidas durante a pesquisa e entendidas como
consequências dessas atividades. O estudante deverá elaborar um objetivo geral e
dois específicos, sendo um específico para cada capítulo.

Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este


verbo deve indicar uma ação passível de mensuração, conforme Silva e Menezes
(2005, p.31, grifo dos autores):

 determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar,


definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear
 determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos descrever,
discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar,
traduzir e transcrever
 determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar,
empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar
 determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar,
comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar,
investigar e experimentar
 determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor,
constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar
 determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar,
eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.
E ainda, conforme Labes (1998), algumas ações determinadas nos objetivos
também podem ser representadas através dos seguintes verbos: 10
Quadro: Sugestões de verbos utilizados nos objetivos
Conhecimento Compreensão Aplicação Análise Síntese Avaliação
Definir Deduzir Resolver Identificar Narrar Sustentar
Enunciar Descrever Aplicar Diferenciar Expor Justificar
Citar Demonstrar Manejar Isolar Sumariar Criticar
Relatar Ilustrar Empregar Separar Compilar Valorizar
Referir Interpretar Utilizar Fracionar Compor Escolher
Identificar Explicar Comprovar Decompor Simplificar Selecionar
Indicar Expor Produzir Examinar Agrupar Verificar
Distinguir Relacionar Aproveitar Detectar Combinar Constatar
Reconhecer Inferir Praticar Abstrair Contrastar Comprovar
Definir Induzir Discriminar Omitir Classificar Eleger
Organizar Extrapolar Localizar Dividir Gerar Medir
Mostrar Generalizar Operar Conceber Restringir Precisar
Fonte: LABES (1998. p. 85).
28
1.3 Descrição da Metodologia da Pesquisa.

É a indicação de métodos e técnicas a serem adotados para a realização da


pesquisa.

Como Fazer? Essa pergunta deverá esclarecer os referenciais teóricos que norteiam
o trabalho e os métodos a serem utilizados para alcançar os objetivos específicos.

È o conjunto de técnicas, instrumentos e recursos que serão utilizados para alcançar


as metas estabelecidas. É fundamental a demonstração da razão da escolha do
método e a forma como será empregado.

Determinados cursos levam a uma abordagem qualitativa, à análise e interpretação


dos textos selecionados e à reflexão crítica; outros exigirão pesquisa de campo,
estudo de caso; outros ainda à aplicação de questionários, entrevistas, assim por
diante. A metodologia a ser utilizada deve ser apropriada às especificidades de cada
área de estudo.

Ao final da exposição da metodologia deve-se colocar uma indicação do que contem


cada capítulo. Por exemplo: No capítulo I, farei a descrição do tema percebido no
cotidiano. No capítulo II farei considerações sobre a conceituação do tema segundo
a opinião de diversos autores, e assim por diante.

2. Capítulos -Modelo - Anexo XVI

Todo Trabalho Científico tem por objetivo dar respostas as problematizações


propostas. Será na elaboração dos capítulos que irão surgir a partir dos objetivos
específicos, as possíveis respostas/soluções que deverão ser apresentadas com
análises e comprovações da importância do recorte escolhido para sua produção
acadêmica.

O desenvolvimento do tema é realizado em 2 capítulos, sendo:

 1º capítulo a descrição do fato a partir da observação da realidade natural e


social e demonstra a maneira como vemos a problemática proposta pelo
tema.
 No 2º capítulo será proposta uma nova compreensão da problemática inicial,
o estudante – pesquisador deverá ser capaz de demonstrar a evolução do
seu pensamento propondo possíveis soluções sobre o problema levantado.

3. Considerações –Modelo -Anexo XVII

É a parte final do trabalho. Nela se condensa a essência do conteúdo. O autor deve


reafirmar seu posicionamento exposto nos dois capítulos. As considerações finais
têm como conteúdo um texto que chame a atenção do leitor para que ele perceba
que a proposta da introdução ficou garantida nos capítulos e que as ideias não estão
fechadas, mas apresentam aberturas para a continuidade do estudo. Essa parte
apresenta possíveis respostas à indagação inicial, ou seja, à pergunta – problema e
se os objetivos propostos foram alcançados.

29
Na maioria das vezes, retorna-se à ideia apresentada na Introdução, mas com uma
ênfase conclusiva.

Expressões que podem ser usadas para concluir:


 Logo
 portanto
 essa forma
 quanto à questão norteadora desta pesquisa
 em vista dos argumentos apresentados
 levando-se em conta o que foi observado
 esse conjunto de ideias apresentadas
 tendo em vista os aspectos abordados
 assim, é possível pensar, entre outros
 a investigação nos mostrou que...

As Estruturas – Parte Interna – Elementos Pós-Textuais

1. Referências –Modelo – Anexo XVIII

No desenvolvimento de uma pesquisa, é vasta a utilização de dados e informações


das mais variadas origens. O pesquisador já terá relacionados, na forma de um
arquivo digital, todas as fontes utilizadas, e estas servirão de base para a bibliografia
do trabalho.

Em uma pesquisa realizada para a elaboração de um trabalho acadêmico, o


conhecimento e as informações obtidas nas várias fontes e nas obras dos autores
da literatura pertinente ao tema devem ser citados e documentados. Essas
informações, denominadas citações, devem obedecer a um sistema que identifique
as fontes utilizadas na escrita do texto.

Referências remetem a um conjunto de elementos que identificam todas as obras


utilizadas e citadas na elaboração do trabalho como um todo, no corpo do texto, nas
fontes de ilustrações, tabelas, e aquelas pontuadas em notas de rodapé. Elas
devem, portanto, compor a lista de Referências, estarem em consonância à norma
utilizada, e serem apresentadas em uma única ordem alfabética,
independentemente do suporte físico (livros, artigos de periódicos, publicações em
meio eletrônico ou materiais audiovisuais).

As fontes utilizadas podem ser livros, jornais, revistas científicas, periódicos,


boletins, ensaios, filmes, entrevistas, seminários e outras fontes de pesquisa.

As referências devem ter uma ordenação alfabética ascendente e cronológica. As


referências devem ser digitadas, usando espaço simples entre as linhas e espaço
duplo para separá-las e alinhadas somente à margem esquerda. Usa-se ponto após
o nome do autor/autores, após o título, edição e no final da Referência. A virgula é
usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volume e o número. O
Ponto e vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores. Usa-se letra
maiúscula ou caixa alta para: Sobrenome do autor, Primeira palavra do título quando
esta inicia a referência.

30
Um Autor - SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e
programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997.104 p.

Dois Autores- SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed.


London: MacMillan, 1994. 714 p.

Três Autores - NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a
bíblia do programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos,
1994. 640 p.

Mais de três Autores - BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas
físicas: livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996.
288 p.

Autor repetido: Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o


nome do autor das referências subsequentes por um traço equivalente a seis
espaços.

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022. Informação e


documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.
Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de


Janeiro, 2013.

Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,


Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou
município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.

Exemplo:

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento


Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado.
Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.

2. Glossário - Modelo – Anexo XIX

Elemento Opcional. Glossário é uma lista de palavras ou de conceitos utilizados no


texto que merecem ser definidos para melhor compreensão do trabalho. O título
“GLOSSÁRIO” deverá ser centralizado no alto da página, com letras em caixa alta e
negrito .

3. Apêndice – Modelo- Anexo XX

Elemento opcional constituído de textos ou documentos elaborados pelo autor “a fim


de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.”

Ex.: Questionário aplicado, roteiro de entrevista etc. O título “Apêndice” deverá ser
centralizado, com letras em caixa alta e negrito. Recebe identificação alfabética com
letras maiúsculas, travessão e seu respectivo título.
31
Exemplo:

APÊNDICE A - Questionário aplicado aos bibliotecários


1- Qual é o procedimento de atendimento aos alunos referente às normas da ABNT?
2- Quais são as maiores dificuldades dos alunos quanto às normas?
3- Os professores estão sempre se informando em relação às NBRs?
Fonte: Elaborado pelo autor.

4. Anexos– Modelo -Anexo XXI

Elemento opcional não obrigatórias. O anexo é um texto ou documento não


elaborado pelo autor do TCC - Monografia ou Artigo Científico, são informações
complementares ao trabalho. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado
por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Textos ou
documentos não elaborados pelo autor e que servem como comprovação de sua
argumentação teórica.

Os Anexos poderão conter: Documentos, Contratos, Certidões, Termos de


Autorização, Leis, Decretos, Portarias, Relatórios de circulação interna, folders
institucionais, etc.

ANEXO A - Relação das normas da ABNT sobre documentação


NBR 6022:2003 - Informação e documentação. Artigo em publicação periódica
científica impressa. Apresentação.
NBR 6023:2002 - Informação e documentação. Referências. Elaboração.
NBR 6024:2003 - Informação e documentação. Numeração progressiva das seções
de um
documento escrito. Apresentação.
NBR 6027:2012 - Informação e documentação. Sumário. Apresentação.
NBR 6028:2003 - Informação e documentação. Resumo. Apresentação.
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2014.

32
Regras de Apresentação

1. Formato

Utiliza-se folha branca, de formato A4, digitado na cor preta. Fonte Arial ou Times
New Roman tamanho 12. O parágrafo recomendado por este manual é de 1,5 cm a
partir da margem esquerda e justificado.

2. Margens

As margens são formadas pela distribuição do próprio texto, no modo justificado,


dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita fique reta no sentido
vertical, com as seguintes medidas:

Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha

Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha.

Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha;

Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha.

3. Espaçamento

O espaçamento entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé, o resumo, as


referências, as legendas de ilustrações e tabelas, as citações textuais de mais de
três linhas devem ser digitadas em espaço simples de entrelinhas.

As referências listadas no final do trabalho devem ser separadas entre si por um


espaço duplo. Contudo, a nota explicativa apresentada na folha de rosto, na folha de
aprovação, sobre a natureza, o objetivo, nome da instituição a que é submetido e a
área de concentração do trabalho deve ser alinhada do meio da margem para a
direita.

4. Divisão do Texto

Na numeração das seções devem ser utilizados algarismos arábicos. O indicativo de


uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que
pertence, seguido do número que lhe foi atribuído na sequência do assunto, com um
ponto de separação: 1.1; 1.2...

Aos Títulos das seções primárias recomenda-se:

a) seus títulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do indicativo
numérico correspondente;

b) nas seções secundárias, os títulos sejam grafados em caixa alta e em negrito,com


fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente;

c) nas seções terciárias e quaternárias, utilizar somente a inicial maiúscula do título,


com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente.

33
Recomenda-se, pois que todos os títulos destas seções sejam destacados em
NEGRITO. É importante lembrar que é necessário limitar-se o número de seção ou
capítulo em, no máximo até cinco vezes; se houver necessidade de mais
subdivisões,estas devem ser feitas por meio de alíneas.

Os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a


priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem, op. cit. Para dar
destaque a termos ou expressões deve ser utilizado o itálico. Evitar o uso excessivo
de aspas que “poluem” visualmente o texto.

5. Alíneas

De acordo com Müller, Cornelsen (2003, p. 21), as alíneas são utilizadas no texto
quando necessário, obedecendo a seguinte disposição:

 a no trecho final da sessão correspondente, anterior às alíneas, termina por


dois pontos

 as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses

 a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto e


vírgula;e na última alínea, termina por ponto

 a segunda linha e as seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira


linha do texto da própria alínea.

6. Ilustrações e Tabelas

As ilustrações compreendem quadros, gráficos, desenhos, mapas e fotografias,


lâminas, quadros, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou
outros elementos autônomos e demonstrativos de síntese necessárias à
complementação e melhor visualização do texto. Devem aparecer sempre que
possível na própria folha onde está inserido o texto, porém, caso não seja possível,
apresentar a ilustração na própria página.

Quanto às tabelas, elas constituem uma forma adequada para apresentar dados
numéricos, principalmente quando compreendem valores comparativos.
Consequentemente, devem ser preparadas de maneira que o leitor possa entende-
las sem que seja necessária a recorrência no texto, da mesma forma que o texto
deve prescindir das tabelas para sua compreensão.

Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE:


a) a tabela possui seu número independente e consecutivo.
b) o título da tabela deve ser o mais completo possível dando indicações claras e
precisas a respeito do conteúdo.
c) o título deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de seu
número de ordem no texto, em algarismo arábicos.
d) devem ser inseridas mais próximas possível ao texto onde foram mencionadas.
e) a indicação da fonte, responsável pelo fornecimento de dados utilizados na
construção de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodapé da mesma,
precedida da palavra Fonte: após o fio de fechamento;
34
f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadas também
no rodapé da mesma, após o fio do fechamento.
g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os títulos das
colunas nos cabeçalhos das tabelas, em fios horizontais para fechá-las na parte
inferior.
Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas ou as linhas.
h) no caso de tabelas grandes e que não caibam em um só folha, deve-se dar
continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de
fechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha
seguinte. Nesta folha também são repetidos os títulos e o cabeçalho da tabela.

7. Citações

7.1 Citações Diretas

As citações podem ser feitas na forma direta ou na indireta. Na forma direta devem
ser transcritas entre aspas, quando ocuparem até três linhas impressas, onde
devem constar o autor, a data e a página, conforme o exemplo: “A ciência, enquanto
conteúdo de conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico
com o real, da teoria com a realidade”.(SEVERINO, 2002, p. 30).

As citações de mais de um autor serão feitas com a indicação do sobrenome dos


dois autores separados pelo símbolo &, conforme o exemplo: Siqueland & Delucia
(1990, p. 30) afirmam que “o método da solução dos problemas na avaliação ensino-
aprendizagem apontam para um desenvolvimento cognitivo na criança”.

Quando a citação ultrapassar três linhas, deve ser separada com um recuo de
parágrafo de 4,0 cm, em espaço simples no texto, com fonte menor ( 10 ou
11):Severino (2002, p. 185) entende que:

A argumentação, ou seja, a operação com argumentos,


apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda-se na
evidência racional e na evidência dos fatos. A evidência racional, por
sua vez, justifica-se pelos princípios da lógica. Não se podem buscar
fundamentos mais primitivos. A evidência é a certeza manifesta
imposta pela força dos modos de atuação da própria razão.
Severino (2002, p. 185).

No caso da citação direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca


concluir uma parte do texto com uma citação.

No momento da citação, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se apresenta,e


quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar atenção na parte
citada usar a expressão em entre parênteses (grifo nosso). Caso o destaque já
faça parte do texto citado usar a expressão entre parênteses: (grifo do autor).

35
7.2 Citações Indireta

A citação indireta, denominada de conceitual, reproduz ideias da fonte consultada,


sem, no entanto, transcrever o texto. É “uma transcrição livre do texto do autor
consultado” (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citação pode ser apresentado por meio
de paráfrase quando alguém expressa a ideia de um dado autor ou de uma
determinada fonte. A paráfrase, quando fiel à fonte, é geralmente preferível a uma
longa citação textual, mas deve, porém, ser feita de forma que fique bem clara a
autoria.

7.3 Citação de citação

A citação de citação deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido da


expressão latina apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em
minúsculas,conforme o exemplo Freire apud Saviani (1998, p. 30).

a. Notas de Rodapé

As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações,que


não devem ser incluídas no texto, para não interromper a sequência lógica da
leitura. Referem-se aos comentários e/ou observações pessoais do autor e são
utilizadas para indicar dados relativos à comunicação pessoal.

As notas são reduzidas ao mínimo e situar em local tão próximo quanto possível ao
texto. Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos,
na entrelinha superior sem parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São
digitadas em espaço simples em tamanho 10.

b. Numeração de Páginas

A numeração deve ser feita em algarismos arábicos e localizada no canto superior


direito da folha iniciando na 2ª folha.

c. Limite Máximo de Folhas

Os artigos originais ou de revisão não devem ultrapassar 25 páginas.

d. Tamanho da Fonte

No título do artigo – 2ª folha (em letras maiúsculas e negrito) = 14

 No nome do(s) autor(es) – 2ª folha (em letras minúsculas e negrito) = 12


 No resumo = 12
 Nas palavras-chave = 12
 Na redação do texto (introdução, desenvolvimento e considerações) = 12
 Nas citações longas = 10 ou 11
 Nas referências = 12

36
e. Notas explicativas

As notas devem ser colocadas na parte inferior da página, separadas do texto por
um filete de linha contínua (0,3 cm) e digitadas em espaço simples, letras tamanho
10, parágrafo justificado e segunda linha alinhada abaixo da primeira letra da
primeira linha, ou seja, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas**.

Exemplo no texto:

Notas compreendem “indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo

autor e/ou tradutor e/ou editor”. As explicativas são “comentários, esclarecimentos


ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.”

** O uso de notas explicativas muito longas prejudica a leitura do texto. Assim


devem-se evitar notas que ultrapassam a página a que se referem.

Além disso, devem-se evitar nas notas de rodapé:

 citações longas, exceto para texto original da citação de língua estrangeira


 ilustrações, tabelas e gráficos
 textos muito extensos - críticas, debates e comparações
 endereços eletrônicos (devem aparecer somente na lista de referências,
nunca em notas e no corpo do texto)

Sobre o uso excessivo de citações e o plágio

O uso excessivo de citações em trabalhos acadêmicos é tão simplesmente a


reprodução de conhecimentos já consolidados, é uma cópia da ideia de outros,
deixando-se de criar novos conhecimentos, com críticas, argumentações e opiniões
próprias. A função das citações é legitimar o conteúdo do trabalho.

Portanto, ao apropriar de ideias de terceiros sem citar o autor, comete-se plágio –


crime de violação de direito autoral, conforme estabelece a Lei n. 9.610 (BRASIL,
1998), e comentada por Balbi (2009):

O plágio é caracterizado no ato de copiar, imitar obra alheia, apresentando como


seu, um trabalho intelectual advindo, de fato, de outra pessoa. Reproduzir, ainda que
em pequenas partes, um texto, sem citar sua fonte, é considerado plágio. Havendo
citação, porém sendo esta incompleta, há caracterização de irregularidade, de
descumprimento das normas pertinentes à citação e às referências bibliográficas.

É bom saber que a caracterização de plágio em trabalhos acadêmicos pode acionar


o rigor da Lei n. 9.610, sujeitando o infrator à punição, e no mínimo sua expulsão da
Instituição de Ensino Superior à qual encontra-se vinculado. [...] Em suma,
originalidade é imprescindível em todo e qualquer trabalho acadêmico, mas em caso
do aproveitamento de citações alheias, estas devem estar corretamente sinalizadas
e identificadas. (BALBI, 2009).

37
Nessa mesma linha de pensamento, Krokoscz (2013) auxilia e recomenda, apoiando
no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dicas fundamentais par
reproduzir as ideias dos autores, dentre elas cita-se:

 use sinônimos para as palavras do texto original que não são genéricas como
globalização, responsabilidade social, meio ambiente, etc
 mude a estrutura da sentença consultada
 se a fonte utiliza a voz ativa, prefira a voz passiva ou vice-versa
 reduza parágrafos, períodos, sentenças em frases
 transmita o discurso original de forma diferente.

Parafrasear e resumir perfaz num resultado imprescindível para caminhar com


segurança em qualquer produção acadêmica, lembrando que “textos reescritos que
apenas substituem sinônimos configuram-se como plágio, ainda que seja indicado o
autor, pois em geral são transcritos literalmente trechos do autor original sem que
isto seja destacado”.

38
39
MODELO DE CAPA – ANEXO I – OBRIGATÓRIO - Páginas/Laudas 01

FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI - FISIG

Nome do Autor

TÌTULO

Rio de Janeiro

Ano

40
MODELO DE LOMBADA – ANEXO II – OPCIONAL - Páginas/Laudas 01

Título de lombada descendente.

Nome do Autor Título: subtítulo V. 1 ANO FISIG

Fonte: produzido pelo autor.

41
MODELO DE FOLHA DE ROSTO – ANEXO III – OBRIGATÓRIO-Páginas/Laudas
01

FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI - FISIG

Título da Monografia

Monografia apresentada à Faculdade


Internacional Signorelli como requisito parcial
para a conclusão do curso de pós-graduação
Lato sensu em (Nome do Curso).

Por (Autor da monografia)


Orientador Acadêmico (Nome do Orientador)

Local

Ano
42
MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO – ANEXO IV – OBRIGATÓRIO-
Páginas/Laudas 01

FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI - FISIG


Nome do Autor

TÍTULO DA MONOGRAFIA

Monografia apresentada à Faculdade Internacional Signorelli, como requisito do


Curso de Pós-Graduação em ............

APROVADA em _______ de __________________ de __________.

Prof._____________________________

Prof._____________________________

___________________________________________________
Orientador

Local
Ano

43
MODELO DE FOLHA DE DEDICATÓRIA -ANEXO V- OPCIONAL -Páginas/Laudas
01

“Dedico este trabalho àquela pessoa em especial...”


A dedicatória é formatada com o estilo “Dedicatória”. Não leva
título. Caso a dedicatória seja muito extensa, altere o estilo
“Dedicatória”, no item parágrafo espaçamento antes para menos
de 500 pt, caso seja menor que esta, altere para mais de 500 pt.

44
MODELO DE FOLHA DE AGRADECIMENTOS-ANEXO VI -OPCIONAL
Páginas/Laudas 01

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos os que me ajudaram na


elaboração deste trabalho: Em geral inclui
agradecimentos: ao coordenador e/ou
orientador, professores, instituições, ou
pessoas que colaboraram de forma especial
na elaboração do trabalho.

45
MODELO DE FOLHA DE EPÍGRAFE –-ANEXO VII -OPCIONAL - Páginas/Laudas 01

Epígrafe geral. Também podem ser


colocadas epígrafes no início de cada
capítulo.
Autor da epígrafre

46
MODELOS DE RESUMOS- ANEXO VIII –OBRIGATÓRIO - Páginas/Laudas 01

RESUMO(Língua Portuguesa)
150 e máximo de 250 palavras.

PALAVRAS-CHAVE:

Deverão ser definidas três palavras que indiquem os assuntos abordados

RESUMO(Língua Portuguesa)
150 e máximo de 250 palavras.

PALAVRAS-CHAVE: (Língua Estrangeira)

Deverão ser definidas três palavras que indiquem os assuntos abordados

47
MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES- ANEXO IX- OPCIONAL

Mapa 1 - Localização do município de Cidade/UF......................... 15


Mapa 2 - 20
Fotografia 1 - 28
Fotografia 2 - 56
Mapa 3 - 60

48
MODELO DE LISTA DE TABELAS– ANEXO X - OPCIONAL

Tabela 1 Estrutura de Monografias................................................. 13


Tabela 2 Faixa de Renda.................................................................. 18
Tabela 3

49
MODELO DE LISTA DE QUADROS – ANEXO XI- OPCIONAL

Quadro 1 Descrição da natureza de trabalho Científico................. 19


Quadro 2 Comparação quadro e tabela........................................... 19
Quadro 3 Lista de abreviaturas e siglas.......................................... 20

50
MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS – ANEXO XII - OPCIONAL

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Coord. - Coordenador
Ed. - Editor
Ex. - Exemplo
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
NBR - Norma Brasileira
Org. - Organizador

51
MODELO DE LISTA DE SÍMBOLOS– ANEXO XIII - OPCIONAL

LISTA DE SÍMBOLOS

Ead – Educação a distância


dab - Distância euclidiana
O(n) - Ordem de um algoritmo

52
MODELO DE SUMÁRIO – ANEXO XIV – OBRIGATÓRIO - Páginas/Laudas 01

Página

Introdução ................................................................................................................. 00

Justificativa................................................................................................................ 00

Objetivos.................................................................................................................... 00

Objetivo Geral........................................................................................................... 00

Objetivos Específicos................................................................................................ 00

Metodologia de pesquisa........................................................................................... 00

Capítulo 1 ................................................................................................................. 00

Capítulo 2...................................................................................................................00

Considerações finais................................................................................................. 00

Referências Bibliográficas ........................................................................................ 00

Anexos ...................................................................................................................... 00

No local do capítulo 1 e capítulo 2 coloque o nome do capítulo. Suas seções devem


ser numeradas e incluídas no sumário.

53
MODELO DE INTRODUÇÃO – ANEXO XV – OBRIGATÓRIO - Páginas/Laudas
Mínimo 05 e Máximo 12

INTRODUÇÃO

É na introdução que o autor desperta o interesse do leitor para o seu trabalho.


Contem o que se pretende desenvolver na monografia. Por isso deve começar com
uma frase de apresentação do trabalho e em seguida acrescentar os seguintes
elementos que compõem a introdução: Justificativa, Objetivos (o estudante deverá
elaborar um objetivo geral e dois específicos, sendo um específico para cada
capítulo) e Descrição da Metodologia da pesquisa.

54
MODELO DE CAPÍTULOS- ANEXO XVI – OBRIGATÓRIO - Páginas/Laudas Mínimo
12 e Máximo 14

1- Título do Capítulo 1
O desenvolvimento do tema é realizado em 2 capítulos, sendo o 1º capítulo a
descrição do fato a partir da observação da realidade natural e social e demonstra a
maneira como vemos a problemática proposta pelo tema.(MÍNIMO 12 E NO
MÁXIMO 14 LAUDAS)

2- Título do Capítulo 2
No 2º capítulo será proposta uma nova compreensão da problemática inicial, o
estudante – pesquisador deverá ser capaz de demonstrar a evolução do seu
pensamento propondo possíveis soluções sobre o problema levantado. (MÍNIMO 12
E NO MÁXIMO 14 LAUDAS)

55
MODELO DE CONSIDERAÇÕES – ANEXO XVII – OBRIGATÓRIO -
Páginas/Laudas Mínimo 01 e Máximo 03

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É a parte final do trabalho. Nela se condensa a essência do conteúdo. O autor


deve reafirmar seu posicionamento exposto nos dois capítulos. As considerações
finais têm como conteúdo um texto que chame a atenção do leitor para que ele
perceba que a proposta da introdução ficou garantida nos capítulos e que as ideias
não estão fechadas, mas apresentam aberturas para a continuidade do estudo. Essa
parte apresenta possíveis respostas à indagação inicial, ou seja, à pergunta –
problema e se os objetivos propostos foram alcançados. (MÍNIMO 1 E MÁXIMO 3
LAUDAS)

56
MODELO DE REFERÊNCIAS – ANEXO XVIII – OBRIGATÓRIO – Páginas não
Contabilizadas

Um Autor - SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e


programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997.104 p.

Dois Autores- SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed.


London: MacMillan, 1994. 714 p.

Três Autores - NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a
bíblia do programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos,
1994. 640 p.

Mais de três Autores - BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas
físicas: livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996.
288 p.

Autor repetido: Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o


nome do autor das referências subsequentes por um traço equivalente a seis
espaços.

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022. Informação e


documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.
Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de


Janeiro, 2013.

Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,


Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou
município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.

Exemplo:

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento


Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado.
Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.

57
MODELO DE GLOSSÁRIO – ANEXO XIV - OPCIONAL

ANEXO A — GLOSSÁRIO

AEDES AEGYPT - "Mosquito transmissor da febre amarela e da dengue".


(BRAILE,1992). (28)

AGRAVO - Segundo o documento "Seleção de Doenças de Notificação


Compulsória:

Critérios e Recomendações para as Três Esferas de Governo de maio de 1998,


CENEFUNASA/MS"

são outros problemas de saúde pública além das doenças transmissíveis,é portanto,
um termo mais abrangente do que "doença".

ANOFELINOS - "Família de mosquitos transmissores da malária". (BRAILE, 1992).


(18)

ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA - Conjunto de ações empregadas para


recuperação de pacientes, cujos agravos à saúde necessitam de assistência
imediata, por apresentarem risco de morte. (Ministério da Saúde Terminologia). (10)

BACTÉRIAS - "Organismos vegetais microscópicos, geralmente sem


clorofila,essencialmente unicelulares e universalmente distribuídos". Bactérias de
origem fecal.

Ver também "Coliforme Fecal". (ABNT, 1973). (18)

BAIXO PESO AO NASCER - Menos de 2.500 g (até 2.499 g, inclusive). (CID 10).
(19)

58
MODELO DE APÊNDICE – ANEXO XX - OPCIONAL

APÊNDICE A - Questionário aplicado aos bibliotecários


1- Qual é o procedimento de atendimento aos alunos referente às normas da
ABNT?
2- Quais são as maiores dificuldades dos alunos quanto às normas?
3- Os professores estão sempre se informando em relação às NBRs?
Fonte: Elaborado pelo autor.

59
MODELO DE ANEXOS – ANEXO XXI - OPCIONAL

ANEXO A - Relação das normas da ABNT sobre documentação

NBR 6022:2003 - Informação e documentação. Artigo em publicação periódica


científica impressa. Apresentação.
NBR 6023:2002 - Informação e documentação. Referências. Elaboração.
NBR 6024:2003 - Informação e documentação. Numeração progressiva das seções
de um documento escrito. Apresentação.
NBR 6027:2012 - Informação e documentação. Sumário. Apresentação.
NBR 6028:2003 - Informação e documentação. Resumo. Apresentação.
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2014.

60
61
PREFÁCIO

Este Modelo da Estrutura do Trabalho Acadêmico ARTIGO CIENTÍFICO –apresenta


como objetivo oferecer subsídios aos acadêmicos que deverão apresentar, no limiar
de sua especialização seu Artigo Científico, de acordo com as normas Institucionais
da Faculdade Internacional Signorelli, em consonância com as Normas da ABNT,
visando a determinação de um padrão facilitando assim a avaliação dentro de um
mesmo parâmetro.

O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O trabalho de conclusão de curso (TCC) constitui-se em um momento de


potencialização e sistematização de habilidades e conhecimentos adquiridos ao
longo da Pós-graduação, na forma de pesquisa acadêmico-científica.

Trata-se de uma experiência fundamental na especialização do estudante, uma vez


que lhe proporciona a oportunidade de resolver de forma rigorosa e criativa,
problemas teóricos e empíricos.

Como trabalho que se submete aos padrões da produção científica, o TCC deve
respeitar os parâmetros Institucionais e poderá ser sob a forma de Monografia ou
Artigo Científico

O TCC é um trabalho de síntese que articula o conhecimento global do estudante no


interior de sua área de formação. OTCC deve ser concebido e executado como uma
atividade científica e, nesse sentido, deve respeitar a área de estudos à qual está
vinculado.

O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) – ARTIGO CIENTÍFICO

Artigo científico é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de uma


pesquisa realizada de acordo com a utilização do método científico. O artigo é a
apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de
investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão, com aportesobre as
informações, os métodos e a precisão lógico-metodológica das conclusões ou
resultados obtidos.

As temáticas abordadas nos artigos podem ser as mais diversas: podem fazer parte
quer de questões que historicamente são polemizadas, quer de problemas teóricos
ou práticos novos. O objetivo de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de
divulgar e tornar conhecido no meio científico, a dúvida investigada, o referencial
teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a
metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades
encontradas no processo de investigação ou na análise de uma questão.

A estrutura de artigos, publicados em periódicos científicos, está inserida nas


Normas Institucionais em consonância com a norma NBR 6022/2003, criada para
especificar a apresentação de Artigos em publicação periódica científicas.

62
O artigo pode ser:

a) Original

Trabalhos resultantes de pesquisa científica apresentando dados originais de


descobertas com relação a aspectos experimentais ou observacionais de
característica médica, bioquímica e social e inclui análise descritiva e/ou inferências
de dados próprios.Podem ser: relatos de caso, comunicação ou notas prévias.

b) Revisão

Síntese crítica de conhecimentos disponíveis sobre determinado tema, mediante a


análise e interpretação de bibliografia pertinente que discuta os limites e alcances
metodológicos, permitindo indicar perspectivas de continuidade de estudos naquela
linha de pesquisa, ou seja, são trabalhos que têm por objeto resumir, analisar,
avaliar ou sintetizar trabalhos de investigação já publicados, revisões bibliográficas
etc.

c) Caso clínico

Específicos para a área da Saúde. Importante meio de disseminação do


conhecimento referente aos aspectos clinicopatológicos de um tema científico. São
artigos que representam dados descritivos de um ou mais casos explorando um
método ou problema através de exemplos. Apresenta as características do indivíduo
humano ou animal estudado, com indicação de suas características tais como, sexo,
nível socioeconômico, idade etc. O objetivo desse tipo de artigo é auxiliar no plano
de tratamento de um paciente, proporcionando aos profissionais um canal rico para
atualização. Ilustrações são fundamentais nos artigos dessa natureza (exames,
radiografias, fotos, etc.).

As ilustrações que contenham pessoas devem vir com tarja sobre os olhos,
preservando, dessa forma, sua identidade.

Os Artigos do Programa de Pós-graduação da Faculdade Internacional Signorelli,


são realizados individualmente sob a coordenação de um Orientador visando a
obtenção do titulo de Especialista, sendo submetido à Bancas de avaliação para
avaliação de sua extensão de qualidade e sobre a relevância, adequação e
pertinência a temática escolhida. Deste modo, o artigo científico, ao tornar público e
aberto ao debate o conhecimento elaborado em pesquisa, é um meio fundamental
para a divulgação e desenvolvimento da ciência.

O Projeto de Pesquisa

O caminho para uma pesquisa inicia-se com a elaboração de um projeto, ou seja,


uma proposta. O projeto “compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição da
sua estrutura”. O projeto é um roteiro de trabalho, o registro do planejamento de uma
pesquisa, ou seja, é a descrição das etapas de um planejamento de ação.

Na elaboração do Projeto de Pesquisa, o texto deve ser constituído de uma parte


introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema a ser
abordado, a(s) hipótese(s), quando couber (em),bem como o(s) objetivo(s) a ser(em)
atingido(s) e a(s) justificativa(s).
63
É necessário que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia
a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua
consecução.

Qualquer trabalho científico é edificado a partir da elaboração de um projeto de


pesquisa, onde são pontuadas e delineadas as ideias a respeito do problema a ser
investigado e a metodologia que será adotada no desenvolvimento do estudo. O
roteiro de elaboração de projetos deve se adequar ao curso pretendido.
Assim,segundo as normas institucionais em consonâncias as normas da ABNT, e
atendendo às características de cada curso, sugere-se:

A Estrutura do Projeto para Artigo Científico

Compõe-se de duas partes: a parte externa (capa) e a parte interna (elementos pré-
textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais), cuja disposição é
apresentada a seguir.

ESTRUTURA DE PROJETO PARA ARTIGO CIENTÍFICO


Parte Externa Capa Opcional

Páginas/Laudas

Elementos
Pré - Textuais Sumário Obrigatório 01

Elementos Textuais
Mínimo 02
1ª Seção do Introdução Obrigatório
Máximo 04
Desenvolvimento: Revisão Bibliográfica Obrigatório 01
Parte Interna Fundamentação
Teórica
Mínimo 01
Problema Investigado Obrigatório
Máximo 02
2ª Seção do
Desenvolvimento: Metodologia Obrigatório 01
Problema
Investigado

Elementos Páginas não


Referências Obrigatório
Pós- Textuais contabilizadas

LINGUAGEM DO ARTIGO

Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente


sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa,
coerência na argumentação, clareza na exposição das ideias, objetividade, concisão
e fidelidade às fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem é
necessário, principalmente, que o autor tenha um certo conhecimento a respeito do
que está escrevendo.

64
Quanto à linguagem científica, é importante que sejam analisados os seguintes
procedimentos no artigo científico:

 Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”,


“eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem
valor científico.
 Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional,
firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem
subjetiva,porém dentro de um ponto de vista científico.
 Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum,
utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma
terminologia técnica própria que deve ser observada.
 A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a
pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas,
intercaladas com parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve
ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se
dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo.
 Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são
considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto.

A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a clareza e


a precisão das ideias. Saber-se-á como expressar adequadamente um
pensamento, se for claro o que se deseja manifestar. O autor, antes de iniciar a
redação, precisa ter assimilado o assunto em todas as suas dimensões, no seu
todo como em cada uma de suas partes, pois ela é sempre uma etapa posterior
ao processo criador de ideias.

A ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

A estrutura básica do trabalho acadêmico – Artigo Científico compõe-se de duas


partes: a parte externa (capa ) e a parte interna (elementos pré-textuais, elementos
textuais e elementos pós-textuais) .

 Os elementos pré-textuais, também chamados de parte preliminar, compõem-


se das informações iniciais necessárias para uma melhor caracterização e
reconhecimento da origem e autoria do trabalho.
 Os elementos textuais são os elementos que compõem o texto do artigo.
Dividem-se em introdução, 1ª Seção do Desenvolvimento (Revisão da
Literatura - Problema Investigado).
 Elementos Pós-textuais servem para complementar a estruturação do artigo.

2ª Seção do Desenvolvimento (Discussão e Análise dos Resultados do


Problema Investigado), Considerações Finais e referências.

A seguir apresentamos a estrutura do Artigo Científico.

65
Páginas
ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO
/Laudas
Parte Externa Capa Opcional 01
Titulo e Nome do Autor Obrigatório
Resumo – Língua Vernácula
Elementos Palavras-Chave 01
Pré - Textuais Obrigatório
Resumo – Língua Estrangeira
Palavras-Chave
Introdução
 Apresentação do Tema Mínimo 02
 Delimitação Obrigatório Máximo 04
 Objeto da Pesquisa
 Metodologia da Pesquisa
1ª Seção do Desenvolvimento
 Revisão da Literatura
 Problema Investigado Mínimo 03
 Conceitos de abordagem Máximo 05
do assunto investigado
Obrigatório
 Coleta de dados
Elementos
 Critérios de Inclusão e
Textuais
Exclusão de dados
 Limitações da Pesquisa
2ª Seção do Desenvolvimento
 Discussão e Análise dos Mínimo 05
Obrigatório
Resultados do Problema Máximo 07
Investigado

Mínimo 01
Considerações Finais Obrigatório
Máximo 02
Páginas não
Referências Obrigatório
contabilizadas
Páginas não
Anexos Opcional
Elementos contabilizadas
Pós- Textuais Folha de Aprovação Obrigatório 01

PARTE INTERNA

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

1. Capa – Modelo Anexo I

Elemento opcional para o Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo Científico


da FISIG. É a parte que protege o TCC e contempla as seguintes
informações: Nome da Instituição, Nome do Curso, nome do Estudante, Título
do TCC, cidade da Instituição e ano de realização.

2. Título – Nome do Autor– Modelo Anexo II


66
Título - Deve ser redigido com um número pequeno de palavras e transcrever
de forma adequada o conteúdo do trabalho. O título e subtítulo (se houver)
devem figurar na página de abertura do artigo na língua do texto. Não se deve
sobrecarregá-lo com:

- Informações expressas em forma de abreviatura (exceto quando


universalmente conhecidas ou nomes de projetos).

- Informações entre parênteses.

Autor - De acordo com as normas, o autor é “pessoa física pela criação do


conteúdo intelectual ou artístico de um documento”. Poderá ser inserido um
breve currículo que o qualifique na área de conhecimento do artigo, o
endereço postal e eletrônico, devem aparecer em rodapé.

3. RESUMO em Língua Portuguesa e Língua Estrangeira (Inglês ou


Espanhol) e Palavras – Chave -Anexo III

Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma


visão rápida e clara do conteúdo e das considerações do trabalho elaborado.
O resumo se constituirá em um parágrafo que sintetiza os objetivos
pretendidos na Introdução e nas Seções de desenvolvimento, e nas
conclusões alcançadas no Artigo Científico, Mínimo de 150 e máximo de 250
palavras cada.

3.1 Palavras-Chave

Logo abaixo do Resumo deverão vir as palavras-chave, representativas das


principais categorias identificadoras da pesquisa.

Deverão ser definidas três palavras que indiquem os assuntos abordados.


Estas palavras aparecerão imediatamente após o resumo, separadas entre si
por ponto e finalizadas por ponto. Estas palavras servirão para indexar o
texto, ou seja, deverão resumir os conceitos trabalhados. Também deverão
figurar em português e em espanhol ou inglês.

Exemplo:

Palavras-chave: Educação. Metodologia Científica. Inclusão

PARTE INTERNA

Elementos Textuais

4. Introdução - Modelo Anexo IV

A introdução é a parte inicial do texto. Deve ser breve e expor o tema do artigo,
tratando das intenções que motivaram a elaboração do artigo e da metodologia da
pesquisa que forneceu subsídios para a compreensão da temática relacionando-o
com: a literatura consultada apresentação dos objetivos e a finalidade do
trabalho(definições, conceituações, hipóteses, pontos de vista e abordagens), e a
justificativa da escolha do tema. Assim, deverá ser composta da delimitação do
67
assunto (discorrer objetivamente sobre o tema a ser trabalhado), objeto de estudo
(objetivo da pesquisa) e de outros elementos necessários para o desenvolvimento
do artigo.

Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor. “Não se aconselha a inclusão


de ilustrações, tabelas e gráficos na introdução”. (FRANÇA, 2008, p. 65).

A introdução é a parte inicial de um trabalho científico, mas deverá ser a última a ser
definitivamente redigida. Deve apresentar uma visão geral do assunto, de tal forma
que o leitor possa ter uma noção do conteúdo e a organização do trabalho.

 Tema e Delimitação – O QUE PESQUISAR? É o assunto a ser desenvolvido,


bem como seus limites e sua extensão. Conforme afirma Gonsalves, “na
escolha de um tema de pesquisa, a opção ideal é unir uma grande motivação
com uma certa familiaridade!” (GONSALVES, 2001, p. 28).

 Justificativa – POR QUE FAZER? Descreve a razão do projeto, argumentos


que comprovem a importância do tema, a contribuição para a pesquisa.

 Objetivos – PARA QUE FAZER? Indicam o que se pretende alcançar com a


pesquisa.

 Objetivo Geral: visão abrangente do tema (o que se quer com a


pesquisa?)

 Objetivos específicos: função intermediária e instrumental para atingir


o objetivo geral (o que é preciso fazer para se chegar ao objetivo
geral?).

Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este


verbo deve indicar uma ação passível de mensuração, conforme Silva e Menezes
(2005, p.31).

E ainda, conforme Labes (1998), algumas ações determinadas nos objetivos


também podem ser representadas através dos seguintes verbos: 10

Quadro: Sugestões de verbos utilizados nos objetivos

Conhecimento Compreensão Aplicação Análise Síntese Avaliação


Definir Deduzir Resolver Identificar Narrar Sustentar
Enunciar Descrever Aplicar Diferenciar Expor Justificar
Citar Demonstrar Manejar Isolar Sumariar Criticar
Relatar Ilustrar Empregar Separar Compilar Valorizar
Referir Interpretar Utilizar Fracionar Compor Escolher
Identificar Explicar Comprovar Decompor Simplificar Selecionar
Indicar Expor Produzir Examinar Agrupar Verificar
Distinguir Relacionar Aproveitar Detectar Combinar Constatar
68
Reconhecer Inferir Praticar Abstrair Contrastar Comprovar
Definir Induzir Discriminar Omitir Classificar Eleger
Organizar Extrapolar Localizar Dividir Gerar Medir
Mostrar Generalizar Operar Conceber Restringir Precisar

 Descrição da Metodologia da Pesquisa.

É a indicação de métodos e técnicas a serem adotados para a realização da


pesquisa.

Como Fazer? Essa pergunta deverá esclarecer os referenciais teóricos que norteiam
o trabalho e os métodos a serem utilizados para alcançar os objetivos específicos.

È o conjunto de técnicas, instrumentos e recursos que serão utilizados para alcançar


as metas estabelecidas. È fundamental a demonstração da razão da escolha do
método e a forma como será empregado.

Determinados cursos levam a uma abordagem qualitativa, à análise e interpretação


dos textos selecionados e à reflexão crítica; outros exigirão pesquisa de campo,
estudo de caso; outros ainda à aplicação de questionários, entrevistas, assim por
diante. A metodologia a ser utilizada deve ser apropriada às especificidades de cada
área de estudo.

Ao final da exposição da metodologia deve-se colocar uma indicação do que contem


cada capítulo. Por exemplo: No capítulo I, farei a descrição do tema percebido no
cotidiano. No capítulo II farei considerações sobre a conceituação do tema segundo
a opinião de diversos autores, e assim por diante.

5. 1ª Seção do Desenvolvimento

Revisão da Literatura - Problema Investigado– Modelo -Anexo V

Toda pesquisa científica se inicia com a formulação de um problema e tem como


meta procurar uma solução para o mesmo, apresentar respostas a determinados
problemas ou tornar claras determinadas colocações.

Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposição e uma discussão das
teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-
as e relacionando-as com a dúvida investigada.

Revisão de literatura

A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos para fundamentar


a análise dos dados coletados na pesquisa, poderá ser realizada nela uma revisão
teórica, revisão empírica ou ainda ser uma revisão histórica. Trata-se de um sucinto
mapeamento de dados de quem já investigou o tema proposto – O Problema
Investigado, que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa.

69
Neste aspecto, ao constar uma Revisão de Literatura, o objetivo é de desenvolver a
respeito das contribuições teóricas a respeito do assunto abordado. O corpo do
artigo pode ser dividido em itens necessários que possam desenvolver a pesquisa.

É importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, através de


proposições desenvolvidas na pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter
conhecimento da literatura básica, do assunto, onde é necessário analisar as
informações publicadas sobre o tema até o momento da redação final do trabalho,
demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a necessidade ou
oportunidade da pesquisa que realizou.

Deverão ser apresentados três conceitos que indiquem o assunto abordado,


fundamentando o estudo. Neste item, o pesquisador deverá desenvolver os
conceitos prós e/ou contra, referentes ao tema pesquisado, utilizando os autores
referenciados. Deve-se, também, definir o local da pesquisa, público alvo, coleta de
dados, critérios de inclusão/exclusão de dados, limitações da pesquisa.

O Problema Investigado - O QUE FAZER?

Apresenta a questão a ser resolvida no decorrer da pesquisa, sendo que esta deve,
primordialmente, partir de um problema.

Hipótese – SUPOSIÇÕES DOFAZER

Demonstra uma “suposta” resposta em torno do problema da pesquisa a ser


investigado.

6. 2ª Seção do Desenvolvimento

Discussão e análise dos resultados do problema investigado - Anexo VI

A discussão visa a confrontar os resultados da pesquisa com conceitos teóricos


apresentados no item Revisão de Literatura. Já a análise é o processo de apreensão
e compreensão da realidade.

Busca e Análise dos Resultados

Analise dos dados consiste na apresentação dos dados encontrados na parte


experimental, visa discutir, confirmar ou negar hipóteses indicadas anteriormente.
Eles podem ser ilustrados com quadros, tabelas, fotografias, entre outros recursos.
Depois da coleta de dados, é necessário tratar os dados e analisá-los. É importante
que os dados e argumentos sejam apresentados em toda a sua plenitude e
consistência, é necessário uma análise pormenorizada e elucidativa.

Análises e argumentos apresentados de forma insuficientes poderão invalidar um


trabalho muito bem desenvolvido. Além de apresentar os dados da pesquisa.

Discussão dos Resultados

70
A seção discussão de resultados restringe-se aos resultados do trabalho e ao
confronto com dados encontrados na literatura. Os dados obtidos no estudo são
apresentados, comentados e interpretados.

Cabe ao estudante/escritor/pesquisador elaborar uma explicação que poderá ser


realizada com o auxílio de argumentos ou de exemplos, discutidos em relação ao
que se avançou no conhecimento do problema, com embasamento na literatura da
área.

É crucial que o autor confronte os resultados com os de outros pesquisadores. A


interpretação busca dar significado as respostas encontradas, vinculando-as com
dados da literatura e os objetivos propostos na pesquisa.

7. Considerações – Modelo - Anexo VII

É a parte final do trabalho. Nela se condensa a essência do conteúdo. O autor deve


reafirmar seu posicionamento exposto nas duas seções. As considerações finais têm
como conteúdo um texto que chame a atenção do leitor para que ele perceba que a
proposta da introdução ficou garantida nas seções e que as ideias não estão
fechadas, mas apresentam aberturas para a continuidade do estudo. Essa parte
apresenta possíveis respostas à indagação inicial, ou seja, à pergunta – problema e
se os objetivos propostos foram alcançados.

Nas Considerações se destacam os resultados obtidos na pesquisa ou estudo.


Devem conter respostas para a problemática do tema apresentado, após a análise e
discussões dos resultados e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e
objetividade as deduções extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo
da discussão do assunto.

Deve ser breve, concisa. O autor pode expor seu ponto de vista pessoal, com base
nos resultados que avaliou e interpretou e, poderá também incluir recomendações
ou sugestões para outras pesquisas na área. Cabe, ainda, lembrar que as
considerações apresentam o fechamento do trabalho estudado,respondendo às
hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução.

PARTE INTERNA

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS –

8. Referências - Modelo Anexo VIII

É um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de


documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As
referências são uma relação das obras que foram utilizadas para a elaboração do
artigo.

As publicações devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e obedecer às


normas técnicas Institucionais em consonância com as normas da ABNT. Trata-se
de uma listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores efetivamente
utilizados e referenciados ao longo do artigo.

71
As referências devem ter uma ordenação alfabética ascendente e cronológica. As
referências devem ser digitadas, usando espaço simples entre as linhas e espaço
duplo para separá-las e alinhadas somente à margem esquerda. Usa-se ponto
após o nome do autor/autores, após o título, edição e no final da Referência. A
virgula é usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volume e o
número. O Ponto e vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores.
Usam-se letras maiúsculas ou caixa alta para: Sobrenome do autor, Primeira
palavra do título quando esta inicia a referência.

Um Autor - SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e


programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997.104 p.

Dois Autores- SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3.


ed. London: MacMillan, 1994. 714 p.

Três Autores - NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton:
a bíblia do programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos,
1994. 640 p.

Mais de três Autores - BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas
físicas: livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora,
1996. 288 p.

Autor repetido: Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o


nome do autor das referências subsequentes por um traço equivalente a seis
espaços.

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022. Informação e


documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.
Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de


Janeiro, 2013.

Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,


Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou
município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.

Exemplo:

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento


Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento
sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.

9. Anexos – Modelo - Anexo IX

72
Estruturas opcionais. O anexo é um texto ou documento não elaborado pelo autor do
TCC - Monografia ou Artigo Científico,são informações complementares ao trabalho.
Os Anexos poderão conter: Documentos, Contratos, Certidões, Termos de
Autorização, Leis, Decretos, Portarias, etc...

10. Folha De Aprovação – Modelo - Anexo X

Elemento Obrigatório contemplando os seguintes elementos: Nome da Instituição,


Título do TCC, Natureza (Artigo Científico), Nome do Estudante, Nome do
Orientador, Local e Data da Aprovação, membros da Banca Avaliadora.

OBs. Data da Avaliação e membros da banca de Avaliação serão preenchidos pela


Instituição

Regras de Apresentação do TCC -

Formato

Utiliza-se folha branca, de formato A4, digitado na cor preta. Fonte Arial ou Times
New Roman tamanho 12. O parágrafo recomendado por este manual é de 1,5 cm a
partir da margem esquerda e justificado.

Margens

As margens são formadas pela distribuição do próprio texto, no modo justificado,


dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita fique reta no sentido
vertical, com as seguintes medidas:

Superior: 3,0 cm da borda superior da folha.

Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha.

Direita: 2,0 cm da borda direita da folha.

Inferior: 2,0 cm da borda inferior da folha.

Espaçamento

O espaçamento entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé, o resumo, as


referências, as legendas de ilustrações e tabelas, as citações textuais de mais de
três linhas devem ser digitadas em espaço simples de entrelinhas.

As referências listadas no final do trabalho devem ser separadas entre si por um


espaço duplo. Contudo, a nota explicativa apresentada na folha de rosto, na folha de
aprovação, sobre a natureza, o objetivo, nome da instituição a que é submetido e a
área de concentração do trabalho deve ser alinhada do meio da margem para a
direita.

Divisão do Texto

73
Na numeração das seções devem ser utilizados algarismos arábicos. O indicativo de
uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que
pertence, seguido do número que lhe foi atribuído na sequência do assunto, com um
ponto de separação: 1.1; 1.2...

Aos Títulos das seções primárias recomenda-se:

a) seus títulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do indicativo
numérico correspondente;

b) nas seções secundárias, os títulos sejam grafados em caixa alta e em negrito,


com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente;

c) nas seções terciárias e quaternárias, utilizar somente a inicial maiúscula do título,


com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente.

Recomenda-se, pois que todos os títulos destas seções sejam destacados em


NEGRITO. É importante lembrar que é necessário limitar-se o número de seção ou
capítulo em, no máximo até cinco vezes; se houver necessidade de mais
subdivisões, estas devem ser feitas por meio de alíneas.

Os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a


priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem, op. cit. Para dar
destaque a termos ou expressões deve ser utilizado o itálico. Evitar o uso excessivo
de aspas que “poluem” visualmente o texto.

Alíneas

De acordo com Müller, Cornelsen (2003, p. 21), as alíneas são utilizadas no texto
quando necessário, obedecendo a seguinte disposição:

 o trecho final da sessão correspondente, anterior às alíneas, termina por dois


pontos

 as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses

 a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto e


vírgula;e na última alínea, termina por ponto

 a segunda linha e as seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira


linha do texto da própria alínea.

Ilustrações e Tabelas

As ilustrações compreendem quadros, gráficos, desenhos, mapas e fotografias,


lâminas, quadros, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou
outros elementos autônomos e demonstrativos de síntese necessárias à
complementação e melhor visualização do texto. Devem aparecer sempre que
possível na própria folha onde está inserido o texto, porém, caso não seja possível,
apresentar a ilustração na própria página.

74
Quanto às tabelas, elas constituem uma forma adequada para apresentar dados
numéricos, principalmente quando compreendem valores comparativos.
Consequentemente, devem ser preparadas de maneira que o leitor possa entende-
las sem que seja necessária a recorrência no texto, da mesma forma que o texto
deve prescindir das tabelas para sua compreensão.

Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE:

a) a tabela possui seu número independente e consecutivo.

b) o título da tabela deve ser o mais completo possível dando indicações claras e
precisas a respeito do conteúdo.

c) o título deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de seu


número de ordem no texto, em algarismos arábicos.

d) devem ser inseridas mais próximas possível ao texto onde foram mencionadas.

e) a indicação da fonte, responsável pelo fornecimento de dados utilizados na


construção de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodapé da mesma,
precedida da palavra Fonte: após o fio de fechamento;

f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadas também
no rodapé da mesma, após o fio do fechamento.

g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os títulos das
colunas nos cabeçalhos das tabelas, em fios horizontais para fechá-las na parte
inferior.

Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas ou as linhas.

h) no caso de tabelas grandes e que não caibam em uma só folha, deve-se dar
continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de fechamento
deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte. Nesta folha
também são repetidos os títulos e o cabeçalho da tabela.

Citações

Citação Direta

As citações podem ser feitas na forma direta ou na indireta. Na forma direta devem
ser transcritas entre aspas, quando ocuparem até três linhas impressas, onde
devem constar o autor, a data e a página, conforme o exemplo: “A ciência, enquanto
conteúdo de conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico
com o real, da teoria com a realidade”.(SEVERINO, 2002, p. 30).

As citações de mais de um autor serão feitas com a indicação do sobrenome dos


dois autores separados pelo símbolo &, conforme o exemplo: Siqueland & Delucia
75
(1990, p. 30) afirmam que “o método da solução dos problemas na avaliação ensino-
aprendizagem apontam para um desenvolvimento cognitivo na criança”.

Quando a citação ultrapassar três linhas, deve ser separada com um recuo de
parágrafo de 4,0 cm, em espaço simples no texto, com fonte menor (10 ou 11):
Severino (2002, p. 185) entende que:

A argumentação, ou seja, a operação com argumentos,


apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda-se na
evidência racional e na evidência dos fatos. A evidência racional, por
sua vez, justifica-se pelos princípios da lógica. Não se podem buscar
fundamentos mais primitivos. A evidência é a certeza manifesta
imposta pela força dos modos de atuação da própria razão.
Severino (2002, p. 185).

No caso da citação direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca


concluir uma parte do texto com uma citação.

No momento da citação, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se apresenta,e


quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar atenção na parte
citada usar a expressão em entre parênteses (grifo nosso). Caso o destaque já
faça parte do texto citado usar a expressão entre parênteses: (grifo do autor).

Citação Indireta

A citação indireta, denominada de conceitual, reproduz ideias da fonte consultada,


sem, no entanto, transcrever o texto. É “uma transcrição livre do texto do autor
consultado” (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citação pode ser apresentado por meio
de paráfrase quando alguém expressa a ideia de um dado autor ou de uma
determinada fonte. A paráfrase, quando fiel à fonte, é geralmente preferível a uma
longa citação textual, mas deve, porém, ser feita de forma que fique bem clara a
autoria.

Citação de citação

A citação de citação deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido da


expressão latina apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em
minúsculas,conforme o exemplo Freire apud Saviani (1998, p. 30).

Notas de Rodapé

As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações,que


não devem ser incluídas no texto, para não interromper a sequência lógica da
leitura. Referem-se aos comentários e/ou observações pessoais do autor e são
utilizadas para indicar dados relativos à comunicação pessoal.

As notas são reduzidas ao mínimo e situar em local tão próximo quanto possível ao
texto. Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos,
na entrelinha superior sem parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São
digitadas em espaço simples em tamanho 10.

76
Numeração de Páginas

A numeração deve ser feita em algarismos arábicos e localizada no canto superior


direito da folha iniciando na 2ª folha.

Limite Máximo de Folhas

Os artigos originais ou de revisão não devem ultrapassar 25 páginas.

Tamanho da Fonte

No título do artigo – 2ª folha (em letras maiúsculas e negrito) = 14

 No nome do(s) autor(es) – 2ª folha (em letras minúsculas e negrito) = 12

 No resumo = 12

 Nas palavras-chave = 12

 Na redação do texto (introdução, desenvolvimento e considerações) = 12

 Nas citações longas = 10 ou 11

 Nas referências = 1 2

77
Referências

ANDRADE, M. M. A. Introdução a Metodologia do Trabalho Científico. 8. ed. São


Paulo: Atlas, 2012.

______. Introdução à metodologia do trabalho científico. 9. ed. São Paulo: Atlas,


2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022. Informação e


documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.
Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de


Janeiro, 2013.

______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das


seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2013.

______. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, 1990. DICAS para escrever artigos
científicos. Disponível em: <http://www.inf.ufrgs.br/~mirella/Dicas.html> Acesso em
23 de jul. 2012.

______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos:


apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 14724. Informação e documentação: artigo em publicação periódica


científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2015.

BALBI, Aloysio. Quissamã, A raiz de uma história, Campinas-SP: Alínea, 2011

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson Cesar Cardoso de Souza. 17
ed. São Paulo: Perspectiva, 2012.

FRANÇA, Júnia Lessa (Coord.). Curso de Atualização em Normalização


Bibliográfica: modalidade à distância. Belo Horizonte: Centro de Apoio à Educação
a distância da UFMG e Biblioteca Universitária, 2012. Apostila

______. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.


Colaboração Maria Helena de Andrade Magalhães, Stella Maris Borges. 8. ed. rev. e
ampl. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. 255 p. ISBN 978-85-7041-560-8.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciação à Pesquisa Científica. 2. ed. Campinas-SP:


Alínea, 2011

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de


apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 2014.

KROKOSCZ, Marcelo. Abordagens sobre o plágio nas melhores universidades


dos cinco continentes e do Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 48, p.
745-768, set./dez. 2011.
78
LABES, Emerson M. Questionário. Chapecó: Grifos, 2012. p. 85.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São


Paulo: Atlas, 2012.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. V.. Metodologia científica. São Paulo: Editora


Atlas, 2004.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e


execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e
interpretação de dados. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padrões para teses,
dissertações e monografias. 5. ed. Londrina (PR): Eduel, 2013.

PÁDUA, Elizabete Matallo Marchesini de. Metodologia da Pesquisa: abordagem


teórico-prática. Campinas (SP): Papirus, 2013.

REUTNER, Úrsula. De nobis ipsis silemus? as marcas de pessoa em artigo


científico. Tradução de Daniella Lopes Dias Ignácio Rodrigues. Belo Horizonte,
2013.

SEVERINO, Antônio Joaquim.Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual.


São Paulo: Cortez, 2007.

SILVA, Edna; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração


de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2013.

THIOLLENT, Michel. Metodologia de pesquisa-ação. 15 ed. São Paulo: Cortez,


2007.

79
80
MODELO DE CAPA – ANEXO I – OPCIONAL - Páginas/Laudas - 01

FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI - FISIG

Curso de ---------

NOME COMPLETO DO ESTUDANTE

TÍTULO DO ARTIGO CIENTÍFICO

Local

Ano

81
MODELO TÍTULO – NOME DO AUTOR – ANEXO II Páginas/Laudas - 01

TÌTULO

NOME DO AUTOR

OBS. - Poderá ser inserido (opcional) um breve currículo que o qualifique na


área de conhecimento do artigo, o endereço postal e eletrônico, devem
aparecer no rodapé .

82
MODELO RESUMOS– ANEXO III - Páginas/Laudas - 01

RESUMO (Língua Vernácula)


150 e máximo de 250 palavras.

Palavras-chave
Deverão ser definidas três palavras que indiquem os assuntos abordados

RESUMO (Língua Estrangeira)


150 e máximo de 250 palavras.

Palavras-chave (Língua Estrangeira)


Deverão ser definidas três palavras que indiquem os assuntos abordados

83
MODELO INTRODUÇÃO - ANEXO IV Páginas/ Laudas - Mínimo 02 Máximo 04

Deve ser breve, tratando das intenções que motivaram a elaboração do Artigo e da
Metodologia da Pesquisa que forneceu subsídios para a compreensão da temática.
Representa a parte de apresentação do tema a ser trabalhado. Assim, deverá ser
composta da delimitação do assunto (discorrer objetivamente sobre o tema a ser
trabalhado), objeto de estudo (objetivo da pesquisa) e de outros elementos
necessários para o desenvolvimento do artigo.

84
MODELO – 1ª SEÇÃO DO DESENVOLVIMENTO - ANEXO V
Revisão da Literatura - Problema Investigado
Páginas/ Laudas - Mínimo 03 Máximo 05

Trata-se de um sucinto mapeamento de dados de quem já investigou o tema


proposto, que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa.
Deverão ser apresentados três conceitos que indiquem o assunto abordado,
fundamentando o estudo. Neste item, o pesquisador deverá desenvolver os
conceitos prós e/ou contra, referentes ao tema pesquisado, utilizando os autores
referenciados. Deve-se, também, definir o local da pesquisa, público alvo, coleta de
dados, critérios de inclusão/exclusão de dados, limitações da pesquisa.

85
MODELO – 2ª SEÇÃO DO DESENVOLVIMENTO - ANEXO VI
Discussão e Análise dos Resultados do problema Investigado
Páginas/ Laudas - Mínimo 05 Máximo 07

A discussão visa a confrontar os resultados da pesquisa com conceitos teóricos


apresentados no item Revisão de Literatura. Já a análise é o processo de apreensão
e compreensão da realidade.

86
MODELO – CONSIDERAÇÕES - ANEXO VII
Páginas/ Laudas - Mínimo 01 Máximo 02

É a parte final do trabalho. Nela se condensa a essência do conteúdo. O autor deve


reafirmar seu posicionamento exposto nas duas seções. As considerações finais têm
como conteúdo um texto que chame a atenção do leitor para que ele perceba que a
proposta da introdução ficou garantida nas seções e que as ideias não estão
fechadas, mas apresentam aberturas para a continuidade do estudo. Essa parte
apresenta possíveis respostas à indagação inicial, ou seja, à pergunta – problema e
se os objetivos propostos foram alcançados.

87
MODELO – REFERÊNCIAS - ANEXO VIII
Páginas não contabilizadas

Um Autor - SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e


programação demetas. Florianópolis: Insular, 1997.104 p.

Dois Autores - SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed.


London: MacMillan, 1994. 714 p.

Três Autores - NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a
bíblia do programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos,
1994. 640 p.

Mais de três Autores - BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas
físicas: livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996.
288 p.

Autor repetido: Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o


nome do autor das referências subsequentes por um traço equivalente a seis
espaços.

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022. Informação e


documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.
Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de


Janeiro, 2013.

Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,


Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou
município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.

Exemplo:

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento


Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado.
Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.

88
MODELO – De ANEXOS- ANEXO IX
Páginas não contabilizadas

ANEXO A - Relação das normas da ABNT sobre documentação

NBR 6022:2003 - Informação e documentação. Artigo em publicação periódica


científica impressa. Apresentação.
NBR 6023:2002 - Informação e documentação. Referências. Elaboração.
NBR 6024:2003 - Informação e documentação. Numeração progressiva das seções
de um documento escrito. Apresentação.
NBR 6027:2012 - Informação e documentação. Sumário. Apresentação.
NBR 6028:2003 - Informação e documentação. Resumo. Apresentação.
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2014.

89
MODELO – FOLHA DE APROVAÇÂO- ANEXO X – Páginas/laudas 01

FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI - FISIG


Nome do Autor

TÍTULO DA MONOGRAFIA

Monografia apresentada à Faculdade Internacional Signorelli, como requisito do


Curso de Pós-Graduação em ............

APROVADA em _______ de __________________ de __________.

Prof._____________________________

Prof._____________________________

___________________________________________________
Orientador

Local
Ano

90

Você também pode gostar