Na metrópole insone, onde os prédios se erguem altos,
E as luzes da cidade são como estrelas aos magotes, Caminho sem destino entre a multidão apressada, Onde o tempo é dinheiro e a vida é sempre acelerada.
Nas ruas de concreto, ecoam os passos apressados,
Enquanto nas esquinas, os artistas são ignorados. Entre o caos urbano, busco minha inspiração, Na selva de pedra, onde pulsa o coração.
Entre arranha-céus, surge a poesia marginal,
Versos rebeldes, num mundo desigual. Gritos de protesto ecoam pelos becos, Enquanto a cidade dorme, embriagada pelos excessos.
Oh, metrópole insone, de tantos contrastes e cores,
Onde se perdem sonhos e se esquecem amores. Nas entrelinhas do asfalto, há histórias por contar, Na poesia dos arranha-céus, meu ser quer se encontrar.