Você está na página 1de 7

IV Horas Mortas

Trabalho realizado por:


Joel Martins, nº8
Joana Alves, nº7
Ricardo Cunha, nº12
Localização espaço temporal

 Cidade de Lisboa

Deambulação pelas ruas da capital a altas horas da


madrugada, quando estas estão vazias e as pessoas
estão a dormir. Do céu se vêm, a luz do luar e das
estrelas é ofuscada pela poluição atmosférica da
cidade.
Ao longo do poema o sujeito poético apenas encontra
"uns tristes bebedores", "Os guardas que revistam as
escadas," e "as imorais", onde predomina o medo,
violência e insegurança.
Assunto “Horas Mortas”

No poema a cidade vai ficando mais vazia de


vida a medida que a madrugada se aproxima, pois
nas ruas só permanecem aqueles que vivem à
margem da sociedada. A cidade vai-se tornando
disforme e cada vez mais triste e amarga,
fazendo com que sujeito poético se sinta
aprisionado. A partir daí, sente-se a
crescente vontade de escapar da cidade
prisão ao longo do tempo.
Sentimentos dominantes no sujeito poético

Apesar dos sentimentos negativos,


O sujeito poético mostra a sua
a esperança ainda preserva no
frustração, o desejo de fugir e a sua
sujeito poético. Esta esperança e
infelicidade e solidão na monótona
desejo de liberdade são comparados
cidade. Este procura a vida perfeita
com a grandiosidade e esperança
idealizando um amor perfeito que
que movia os nautas portugueses
substituísse a solidão e melancolia.
nos "Os Lusíadas“.
Divisão do poema em partes

Primeiras 3 Descrição da cidade, das ruas e dos edifícios. Desejo


estrofes de evasão.

Plano do sonho, o poeta enche-se de esperança, pensa


Estrofes 4-6 que no futuro, Portugal poderá recuperar a sua
grandeza perdida.

Desfalecer de toda a esperança, o sujeito poético retorna


Estrofes 7- 11 à realidade, percebendo que os seus desejos são
impossíveis. Descreve a cidade e as personagens
marginais que dominam as ruas.
Cariz sensorial
Auditivas Visuais

"Um parafuso cai nas lajes, "


" (..) às escuras:" (v.6)
(v.6)

"A dupla
"E os gritos de socorro ouvir,
correnteza augusta das
estrangulados." (v.28)
fachadas" (v.I0)

"Cantam, de braço dado, uns "De vidro transparente"


tristes bebedores" (v32) (v.16)

"E têm marés, de fel, como


"... sem ladrar..." (v.35)
um sinistro mar (v.44)
Análise formal do poema

Quadras: 11

esquema rimático : abba

rima : interpolada em a e emparelhada em b

Você também pode gostar