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Mário Quintana
Poética de Quintana
2 estilo
temas
Esconderijos do tempo
3 análises
exercícios
2
Um mundo
às avessas
3
Guerra e
autoritarismo
“Meus olhos são pequenos para ver/ o mundo que se esvai em
sujo e sangue” (ANDRADE, Carlos Drummond, 1944).
A poesia da destruição
atômica
Reflexão
sobre o Renovação da Poesia
sentido de linguagem construtiva e
estar no politizada
mundo
6
Poética de Quintana
7
“Ele estreou com sonetos por ter um apreço
pelos simbolistas. O Quintana usou o soneto,
tido como refinado, para recriar sons da rua e
do cotidiano. Qualquer leitor curte um
soneto dele”.
— ZILBERMAN, Regina (UFRGS)
8
Poesia ligada ao mundo
individual, de conotações
passadistas, manifestando-se
em forma mais simbolista e
crepuscular que modernista.
Panorama
poético
referência às formas
clássicas (do epigrama tirada humorística
latino ao soneto
simbolista)
11
Os Quintanares
12
Esconderijos do tempo
13
Onde se esconde o tempo?
14
Mordaça temporal
em O silêncio
Mordaça temporal em O silêncio
16
Os poemas
-passarinhos
Os poemas-passarinhos
18
Balé e solidão
Na Dança
Balé e solidão na Dança
20
O que já perguntaram…
questões
UFRGS (2009)
Leia o seguinte poema de Mario Quintana. Considere as seguintes afirmações sobre o poema lido.
22
UPE (2014)
Leia o seguinte poema de Mario Quintana. I. O eu lírico tem certeza de que o amor e a vida são garantias
perenizadas pela sorte cotidiana.
BILHETE II. O eu lírico propõe um amor intempestivo e avassalador,
produtor de inquestionável frêmito.
Se tu me amas, ama-me baixinho III. O eu lírico propõe que o amor que lhe é possivelmente
Não o grites de cima dos telhados ofertado considere algumas condições.
Deixa em paz os passarinhos IV. Para o eu lírico, o amor é algo íntimo, não precisa ser
Deixa em paz a mim! anunciado de modo ostensivo.
Se me queres, V. O eu lírico, apesar da brevidade de ambos, parece não ter
enfim, pressa para sentir o amor e compreender a vida.
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda... Está correto o que se afirma em
a) I, II e III. (Resolução oficial):
Considerando o poema em destaque, analise b) I, II e IV. I. Incorreta. Para o eu lírico, tanto a vida como o amor são
as afirmativas a seguir: c) I, III e IV. breves e passageiros. A sorte não oferece nenhuma garantia de
sua continuidade.
d) II, IV e V. II. Incorreta. O eu lírico deseja viver a experiência de um amor
e) III, IV e V. tranquilo, sem os arroubos intempestivos da paixão romântica.
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UFRGS (2016)
Leia o seguinte poema de Mario Quintana. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes
afirmações sobre os poemas.
SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS ( ) O poema de Mario Quintana busca a definição da vida, a
partir da metáfora com o universo escolar e a passagem do
A vida é uns deveres que nós trouxemos para tempo.
fazer em casa. ( ) A sucessão “6 horas, 6a feira, 60 anos”, no poema de
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo... Quintana, indica a finitude: fim do dia útil, fim da semana útil,
Quando se vê, já é 6a feira... consequentemente, fim da vida útil.
Quando se vê, passaram 60 anos... ( ) O sujeito lírico encerra o poema com um tom melancólico,
Agora, é tarde demais para ser reprovado... porque a realidade não corresponde às suas expectativas.
E se me dessem – um dia – uma (Resolução oficial):
outra oportunidade, a) V – V – V. O poema termina de forma melancólica, pois a realidade não
eu nem olhava o relógio b) V – F – F. corresponde às expectativas do sujeito lírico. No poema de
Quintana, o eu lírico usa uma metáfora escolar, a vida como um
seguia sempre, sempre em frente... c) V – V – F. dever de casa, e a sensação de que "é tarde demais para ser
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e d) F – F – V. reprovado" – ou seja, o poema termina com uma sensação de
inútil das horas. e) F – V – V. finitude, reforçada pela ideia do fim do dia (6 horas), da semana
(6a feira) e da vida (60 anos).
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POEMINHA DO CONTRA