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Aula 01/02 – Projeto Estrutural II – TEC00230 - 2/2023 – Professor Elie Mounzer

Projeto Estrutural II - TEC00230 - 2/2023


As datas dos eventos podem ser alteradas ao longo do período
Número de
aulas
Síncronas data conteúdo
2 31/ago Aula número 1
Apresentação do curso.

1- Apresentação da disicplina
2- Critérios de avaliação
3- Bibliografia
4- Introdução às Estruturas de Concreto Armado
5- Vantagens e desvantagens

4 07/set
Feriado
6 14/set Aula número 2:

1- Ações / Cargas
2- Levantamento das cargas
3- Cargas permanentes / Sobrecargas
4- Condições de engaste / Linha de ruptura

8 21/set Aula número 3:

1- Momentos em lajes LAUD


2- Momentos em lajes LAC
3- Equilíbrio / Correção dos momentos das lajes

10 28/set Aula número 4:

1- Dimensionamento à flexão
2- Aplicação ao dimensionamento à flexão
3- Detalhamento da armadura de flexão

12 05/out Aula número 5:

1- Dimensionamento ao cisalhamento
2- Aplicação ao cisalhamento em vigas
3- Detalhamento da armadura de cisalhamento em vigas

14 12/out
Feriado

16 19/out
Semana Académica

18 26/out Aula número 6:


1- Aplicação de Prova P1
20 02/nov
Feriado

22 09/nov Aula número 7:

1- Pilar: Limites estabelecidos pela NBR6118


2- Pré-dimensionamento de pilar
3- Área de influência

24 16/nov Aula número 8:


1- Pilar: Limites estabelecidos pela NBR6118
2- Pré-dimensionamento de pilar
3- Área de influência

26 23/nov Aula número 9:


1- Revisão / Resolução

28 30/nov Aula número 10:


1- Aplicação de Prova P2

28 07/dez Aula número 11:


1- Aplicação de Prova 2a Cham / Prova Final

28 14/dez Aula número 12:


1- Aplicação de Prova Final p 2a Cham.

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Resumo do conteúdo:

INTRODUÇÃO: PLANTA BAIXA, PLANTA DE FORMA, CORTES E PLANTA DE


ARMADURA;ELEMENTOS ESTRUTURAIS; LANÇAMENTO DA ESTRUTURA.;
LEVANTAMENTO DAS CARGAS DAS LAJES; CÁLCULO DAS REAÇÕES DAS
LAJES;MOMENTOS DAS LAJES LAC, LAUD; EFETUAR O EQUILÍBRIO;
REVISÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS DAS VIGAS: DEC, DMF;
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO; DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO;
FLEXÃO EM VIGAS E LAJES; CISALHAMENTO EM VIGAS; DETALHAMENTO
DAS ARMADURAS EM VIGAS;DETALHAMENTO DAS ARMADURAS EM
LAJES;PILAR DE CONCRETO ARMADO: CONCEITOS E PRÉ-
DIMENSIONAMENTO; DIMENSÕES LIMITES DE PILAR CONFORME
NBR6118:2014;PRÉ-DIMENSIONAMENTO POR ÁREA DE INFLUÊNCIA;
DETALHAMENTO DAS ARMADURAS DO PILAR DE CONCRETO ARMADO.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Fusco, P. B.; Estruturas de Concreto – Solicitações Normais, Editora LTC, São Paulo,
1985.
Carvalho, Roberto Chust ; Cálculo e detalhamento de estruturas de concreto armado.
Segundo a NBR 6118-2014 - Volume 1. Editora EdufSCar.
Pfeil, Walter ; Concreto Armado. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1988
Sussekind, J. C.; Curso de Concreto, Volume 1. Editora Globo, 1984
Araújo, José Milton de; Curso de Concreto Armado, Volume 1, 2 e 3. Editora Dunas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT - NBR 6118:2014 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento,
Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2014.
ABNT - NBR 6120:2019 - Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações,
Associação Brasileira de Normas Técnicas,2019.
ABNT - NBR 8681:2003 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento,
Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2003.

Acessar a biblioteca da UFF (engenharia):


https://app.uff.br/pergamum/catalogo/biblioteca/index.php
Alguns sites para consulta:
http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos/13/artigos/1_99_263.pdf
http://www.fec.unicamp.br/~almeida/ec802/Lancamento/Concepcao_EESC.pdf
http://coral.ufsm.br/decc/ECC1008/Downloads/Concep_Estrut_2007.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=TS8Vbg6m0No

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https://www.passeidireto.com/arquivo/32375095/arquitetura-e-lancamento-estrutural

Pedido de livros em versão e-book e aguardando resposta da UFF:

Estruturas de Concreto
Armado: Fundamentos de
Projeto Estrutural II TEC00230 João Carlos Teatini Elsevier editora ltda.
Projeto, Dimensionamento
e Verificação

Estruturas de Concreto
Manoel Henrique
Armado para Campos Botelho
Edificações: com ACROLIM Concreto armado -
Antonio Carlos Rolim Editora Blucher
roteiros práticos para o , SP, 2020 Eu te amo
dimensionamento dos
elementos estruturais

Osvaldemar
Marchetti

Leitura complementar:
http://www.editoradunas.com.br/revistatpec/aulas_arquivos/Cap2_V1.pdf
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14280/material/Pro
jetos%20Estruturais%20-%20Apostila%20PUC%20GO.pdf
https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/

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Introdução:
As estruturas de concreto armado são extremamente dominadas em todos os países.
Devido à facilidade de execução e abundância dos materiais constituintes, a técnica do
seu emprego se espalhou em diversas partes do mundo. As normas técnicas se encontram
no Brasil sob as regras da Associação Brasileira das Normas Técnicas (ABNT) para
garantir a qualidade das matérias primas e da produção e execução dos diversos serviços.
O concreto armado é um material compósito de matriz cimentícia, e contém fibras longas
representadas por barras de aço. O cimento é um aglomerante hidráulico que atinge a sua
resistência com reação química provocada pela mistura com água. A presença dos outros
constituintes adicionados ao cimento visa outras propriedades de interesse além da
resistência mecânica (brita), o baixo índice da variação volumétrica (areia e brita), obter
um volume maior do concreto (diminuindo o consumo de cimento podendo ser
substituído por brita por exemplo).
Algumas definições a seguir relativas à mistura do cimento com outros materiais
constituintes:
Cimento: Aglomerante.
Pasta de cimento: Cimento com água.
Argamassa: Cimento, areia e água
Concreto: Cimento, areia, brita e água. (Concreto Simples)
Concreto armado: Cimento, areia, brita, água e barras de aço.
As informações sobre tipo dos materiais constituintes e sua fabricação e obtenção:
cimento, areia, brita e aço são dadas em outra disciplina (Materiais de Construção).
É fundamental que o projeto da arquitetura seja elaborado inicialmente para ser
concretizado por lançamento de estrutura de Concreto Armado. A combinação das cargas
com o tamanho dos vãos das vigas ou das lajes é uma questão limitadora para a escolha
do tipo da estrutura de um ponto de vista técnico, funcional ou de execução.
A planta baixa representa a produção do projeto arquitetônico além de detalhes, cortes e
fachadas, etc. O memorial descritivo do projeto de arquitetura também é um documento
definitivo de consulta para a tarefa de elaborar o projeto estrutural.
Várias medidas e decisões são tomadas no projeto de arquitetura e no memorial descritivo
arquitetônico e como exemplo: O pé-direito, tipo de piso e revestimento, altura do azulejo
nas paredes, aberturas de janelas e portas, detalhes das aberturas em lajes, escadas,
fachadas, espessura de vidros, etc.
Em geral o posicionamento dos pilares na planta baixa e o seu tamanho são uma indicação
de permissão do projeto de arquitetura, mas não representa uma obrigatoriedade de
execução de tal modo no projeto estrutural. Por exemplo a presença de “boneca” no
compartimento arquitetônico representa uma sugestão para solucionar o posicionamento
do pilar, que pode ser eliminada com o lançamento e a verificação do cálculo estrutural.

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O bom conhecimento sobre a capacidade da equipe executora do projeto estrutural na


região permite a concretização do projeto arquitetônico de forma mais sadia sem
modificações contínuas e perda de tempo de produção. A solução da engenharia na
maioria das vezes vai poder ser criada, mas isso requer custo mais elevado e mão de obra
mais qualificada e consequentemente a elaboração do projeto estrutural vai encontrar
outras técnicas utilizadas no concreto armado que podem encarecer a execução e
demandar maior tempo para a entrega da obra.

Vantagens e desvantagens das estruturas de concreto armado.


VANTAGENS
• Apresenta boa resistência e em especial à compressão.
• Tem boa trabalhabilidade, podendo preencher as formas com facilidade e criando várias
peças estruturais conforme a necessidade do projeto.
• Permite obter estruturas monolíticas, criando peças com concreto fresco e unindo as
peças quando é o caso com outra fase da concretagem.
• As técnicas de execução em estruturas de concreto armado são bem difundidas e
dominadas em todas as regiões do país.
• A questão econômica é bem relativa, mas em geral as estruturas de concreto armado são
mais econômicas e do que as estruturas de aço por exemplo.
• É um material durável, desde. que seja bem executado, conforme as normas, e evitado
o uso de aceleradores de pega, cujos produtos químicos podem corroer as armaduras.
Embora as regras de uso devem ser atendidas para não exceder as cargas acidentais
determinadas pelo uso arquitetônico do projeto.
• Apresenta durabilidade e resistência ao fogo razoavelmente boa.
• Possibilita a utilização da pré-moldagem, proporcionando maior rapidez e facilidade de
execução.
• É resistente a choques e. vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e desgastes
mecânicos.

DESVANTAGENS
• Resulta em elementos com maiores dimensões que o aço; o que, com seu peso específico
elevado (25 kN/m3), sendo muito grande, limita o seu uso em determinadas situações ou
elevando bastante seu custo.
• As reformas e adaptações são, muitas vezes, de difícil execução.
• É bom condutor de calor e som, exigindo, em casos específicos, associação com outros
materiais para sanar esses problemas.
• São necessários um sistema de formas e a utilização de escoramentos (quando não se
faz uso da pré-moldagem) que geralmente precisam permanecer no local até que o
concreto alcance resistência adequada.

Citação de algumas características do concreto

• CONCRETO FRESCO

No intervalo de tempo que o concreto permanece plástico, as características de maior


importância são: consistência, coesão e homogeneidade. A combinação dessas três
características é denominada trabalhabilidade.
Trabalhabilidade é a propriedade do concreto associada a três características:

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1. Facilidade de redução de vazios e de adensamento do concreto.


2. Facilidade de moldagem, relacionada com o preenchimento da fôrma e dos espaços
entre as barras de aço.
3. Resistência à segregação e manutenção da homogeneidade da mistura, durante
manuseio e vibração.
A trabalhabilidade é uma propriedade transitória que depende de diversos fatores, dentre
os quais se destacam: as características e dosagens dos materiais constituintes e o modo
de produção do concreto.
A determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone é regulamentada pela
ABNT NBR NM 67:1998.

Fig.: Ensaio de abatimento de tronco de cone.


O ensaio de consistência deve iniciar em até 5 minutos da coleta da amostra e a
trabalhabilidade deve ser controlada ao longo do intervalo de tempo entre a produção e a
aplicação. Nenhum ensaio é capaz de fornecer uma avaliação completa da
trabalhabilidade do concreto. O ensaio mais conhecido, que mede a consistência do
concreto, é o denominado ensaio de abatimento do tronco de cone, mais conhecido como
Slump Test.
O abatimento do concreto é uma das medidas de referência das características do
concreto, motivo pelo qual seu valor costuma ser especificado no pedido do concreto.

Propriedades no estado endurecido

Basicamente, o concreto endurecido deve apresentar resistência mecânica e durabilidade


compatíveis com as condições do projeto e ao ambiente ao qual a estrutura fica exposta.

Como obter a resistência desejada?

Para obter a resistência especificada no projeto estrutural, vários fatores devem ser
considerados:

• Para a dosagem do concreto, é importante ter a especificação da relação água / cimento,


as características dos agregados e a especificação do cimento.

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• Durante a execução, devem ser tomados cuidados no recebimento, transporte,


lançamento, adensamento e cura.

Resistência característica do concreto (fck)

É o valor da resistência abaixo do qual é esperada a probabilidade de 5% de todas as


medições possíveis da resistência especificada. Para o concreto, admite-se a distribuição
normal de Gauss para as resistências mecânicas. O concreto de uma estrutura deve ser
especificado através de sua resistência característica à compressão (fck), estimada pela
moldagem e ensaios de corpos de prova cilíndricos aos 28 dias de idade.

Resistência à tração simples

Nas obras, geralmente não são realizados ensaios de resistência à tração do concreto. A
sua determinação pode ser útil para procurar prevenir as fissuras no concreto, a partir do
conhecimento das condições de carregamento e movimentações térmicas e higroscópicas.
No Brasil, sua determinação deve obedecer às prescrições da norma NBR 7222 -
Resistência à tração simples de argamassa e concreto por compressão diametral dos
corpos-de-prova cilíndricos. Uma outra forma de determinar a resistência à tração é
através da realização do ensaio de flexão simples.

Flexão à fadiga

Avalia a resistência do concreto quando submetido a ação de cargas repetidas. A


capacidade do concreto em resistir aos esforços de tração por flexão se reduz à medida
que aumenta o número de vezes que a carga atua. Dessa forma, a consideração dessa
característica no projeto é extremamente importante, principalmente quando a estrutura
receberá ações repetidas de cargas.

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Projeto de Arquitetura

Planta Baixa

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Lançamento da estrutura:

Um desenho em modo primário que representa o lançamento estrutural concebido pelo


responsável da estrutura.

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Os detalhes e as medidas devem ser respeitados no desenho de forma que será


elaborado.

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Planta de forma

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Representação das alvenarias: (em Verde)

Fechamento das medidas; reboco das alvenarias de 1,5 cm de cada lado.

Corte A-A’ (Ver planta baixa)

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Rebaixamento da
laje do terraço

Corte B-B’, (Ver planta baixa).


A seguir são apresentados os detalhes do acabamento entre vigas e paredes com
revestimentos:

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Dimensões mínimas conforme a NBR6118:2014

Classificação das estruturas conforme a agressividade ambiental

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Ações e combinações
Denomina-se ação qualquer influência, ou conjunto de influências, capaz de produzir
estados de tensão ou de deformação em uma estrutura.
As ações são tratadas pela ABNT NBR 6118:2014 em seu capítulo 11, destacando no
item 11.2.1: Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que
possam produzir efeitos significativos para a segurança da estrutura em exame, levando-
se em conta os possíveis estados limites últimos e os de serviço.
Ações permanentes diretas e indiretas: peso próprio, recalques
Ações variáveis: diretas e indiretas:
• cargas verticais de uso· de construção (pessoas, mobiliário, veículos, materiais
diversos etc.);
• cargas móveis, considerando o impacto vertical; impacto lateral;
• força longitudinal de frenação ou aceleração; e
• força centrifuga
• Indiretas: temperatura, dinâmica
Ações excepcionais: Normas específicas; permanentes: peso próprio, retração, protensão,
fluência e recalques; e variáveis: acidental vertical, vento e temperatura.

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Questionário:
1- Identificar e classificar as possíveis ações e cargas num edifício residencial
unifilar de dois andares no centro de Niterói como exemplo de localização.
2- Descrever sobre as vantagens e desvantagens das estruturas de concreto armado.
3- Descrever uma comparação em diversos assuntos técnicos e arquitetônicos entre
estruturas de concreto armado e estruturas metálicas.
4- Descreve sobre os cuidados básicos no lançamento das estruturas de concreto
armado, isto é, de ponto de vista estrutural e dimensional.
5- A) Efetuar um desenho de planta baixa de um pavimento típico unifilar de dois
andares contendo os seguintes compartimentos arquitetônicos: sala, cozinha, área
de serviço, sala de jantar, dois dormitórios, dois banheiros, escada e possível
corredor.
B) Efetuar para o item acima um desenho de fachada e dois cortes.
C) Efetuar o lançamento da estrutura e elaborar a planta de forma.

********************************FIM******************************

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Resumo das principais tabelas da NBR6120:2019

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Levantamento das cargas

Lajes L01, L04 e L05:

Cargas permanentes

Laje L02:

Observar:

Valores em kN/m³

Por ter rebaixamento, este pode ser preenchido de tijolo furado com peso específico aparente
de 12,0kN/m3 ou 14,0kN/m³, mas se for enchimento de entulho de obra então adotar
15,0kN/m3.

Argamassa de regularização
Tijolo furado

Rebaixamento da Laje L02:

0,19 x 14 +0,01 x 19 = 2,85 kN/m2.

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A área da laje L02:

Dimensão horizontal: 361,5+11,0=372,5 cm.

Dimensão vertical: 326,5+11,0=337,5 cm.

Área em m2 = 3,725 x 3,375 = 12,572 m2.

O comprimento total das paredes de alvenaria na laje L02 é calculado conforme a figura a
seguir 3,15 + 2,47 = 5,62 m de extensão.

Neste caso da parede terminar no fundo da laje, o pé direito real da parede é calculado da
seguinte forma, mede-se primeiramente o pé direito de topo de laje a topo de laje do nível
acima e desconta a espessura da laje do nível superior.

2,8-0,10 = 2,7 m de altura.

Conforme a NBR6120:2019 para o cálculo das cargas das paredes de alvenaria de vedação
precisamos determinar a espessura do tijolo a ser empregado e a espessura do revestimento
destes tijolos.

Exemplo de cálculo:

Tijolo de cerâmica de espessura 10,0cm mas a espessura nominal é de 9,0cm.

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a) Volume da alvenaria e b) comparação de placa em kN/m².
*********************************************************************
Exemplo caso de alvenaria de bloco 9 nominal e revestimento nas duas faces de 1,0
cm.

Alvenaria de vedação bloco de cerâmica b=9,0 nominal; adotar b=10,0 cm para efeito
de cálculo.
Ao adotar Revestimento em cada face de 1,0 cm; vendo a tabela 1,1 kN/m² por face e
tendo duas faces de revestimento = 1,1 x 2 = 2,2 kN/m².
Bloco cerâmico com parede maciça 14,0 kN/m³; então o peso da placa representando a
parede de alvenaria nestas condições é:
14 x 0,10 +2,2 = 3,6 kN/m²

Exemplo caso de alvenaria de bloco 19 nominal e revestimento nas duas faces de


1,0 cm.

Alvenaria de vedação bloco de cerâmica b=19,0 nominal; adotar b=20,0 cm


Ao adotar Revestimento em cada face de 1,0 cm; vendo a tabela 1,8 kN/m² por face e
tendo duas faces de revestimento = 1,8 x 2 = 3,6 kN/m².
Bloco cerâmico com parede maciça 14,0 kN/m³; então o peso da placa por m²
representando a parede de alvenaria nestas condições é:
14 x 0,20 +3,6 = 6,4 kN/m²
*****************************************************************************

Exemplo (do nosso caso):


Exemplo caso de alvenaria de bloco 9 nominal e revestimento nas duas faces de 2,0
cm.

Alvenaria de vedação bloco de cerâmica b=9,0 nominal; adotar b=10,0 cm para efeito
de cálculo.
Ao adotar Revestimento em cada face de 2,0 cm; vendo a tabela 1,6 kN/m² por face e
tendo duas faces de revestimento = 1,6 x 2 = 3,2 kN/m².
Bloco cerâmico com parede maciça 14,0 kN/m³; então o peso da placa representando a
parede de alvenaria nestas condições é:
14 x 0,10 +3,2 = 4,6 kN/m²
Resta conhecer a área da parede que está atuando na laje L02. Esta área equivale ao
comprimento total multiplicado pelo pé-direito real:
2,7 x 5,62 = 15,18 m².
Então a carga total da alvenaria da laje L02 será: 15,18 x 4,6 = 69,83 kN.

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Sabemos que a área da laje L02 é: 3,725 x 3,375 = 12,572 m2, então a carga da alvenaria
na laje L02 será:
69,83 / 12,872 = 5,42 kN/m².

Laje L02
O peso próprio da laje L02 se repete da mesma forma de cálculo anterior:

Assim, para a laje L02 o total das cargas permanentes será: 3,510 + 2,85 + 5,42 = 8,83 kN/m2.

Laje L03:
Cargas permanentes

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Ações variáveis normais: Dependem do compartimento arquitetônico, ver


NBR6120:2019.
Lembrando do projeto arquitetônico:

Planta baixa.

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Planta de forma.

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Salas: 1,5kN/m².
Banheiro: 1,5kN/m².
Corredor: 1,5kN/m².
Terraço: 2,0kN/m².
Ações finais nas lajes do exemplo:

Ações
Ações
Peso Piso + variáveis
h Alvenaria outras permnentes Total
Laje próprio Revestimento normais
diretas (g)
(q)

cm kN/m² kN/m² kN/m² kN/m² kN/m² kN/m² kN/m²


L01 10,0 2,5 1,0 3,5 1,5 5,0
L02 10,0 2,5 1,0 5,42 2,85 11,8 1,5 13,3
L03 10,0 2,5 1,0 3,5 2,0 5,5
L04 10,0 2,5 1,0 3,5 1,5 5,0
L05 10,0 2,5 1,0 3,5 1,5 5,0

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Linhas de ruptura – Teoria das charneiras.


Teoria das charneiras considera o estado de fissuras na laje conforme 1/3 do ângulo para
o lado que fornece a condição de apoio e 2/3 para o lado que fornece a condição de
engaste.
No caso em que as condições serem equipotentes, o ângulo a ser admitido é da bissetriz,
desta forma se o ângulo for de 90º então a bissetriz é de 45º.
No caso do ângulo ser de 90º e as condições são de uma lado engastado e outro apoio,
então os ângulos serão de 60º e 30º respectivamente.

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Apoio Apoio Apoio


30o 45o 45o
45o
o
45
Engaste
Apoio

Apoio

Apoio
Apoio
30o
30o
o
60 Engaste 60o 45o Apoio 45o
Livre

60o Engaste 30o Apoio


o o
45 60 45o
Engaste
Apoio

Apoio
Engaste
Engaste

60o 60o 60o 45o


45o 30o 30o

Apoio Apoio Apoio

Observação: A laje L02 é rebaixada.


A laje L03 é uma laje em balanço e deve ser engastada!

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Resumo do cálculo das cargas para as lajes no nosso caso de projeto:


Cargas permanentes:
g = Revestimento (piso escolhido pelo arquiteto) +
argamassa de nivelamento do piso (em geral 2,5 cm de espessura) +
Peso próprio do concreto armado (h espessura da laje x 25,0 kN/m³) +
forro ou massa de cal por baixo da laje se houver +
carga de alvenaria {(pé-direito da alvenaria, isto é, altura real x extensão em planta) x
peso da placa representando a alvenaria por m² calculado anteriormente} / (área da laje).

Cargas variáveis:
q = carga de uso do compartimento arquitetônico definida pela NBR6120:2019.

Carga total: p = ( g + q ) em kN/m²

É esta carga que vai ser útil para o cálculo das reações das lajes nas vigas e o cálculo
dos momentos.

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Roteiro de cálculo:

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Exercício resolvido:

Solução da área
Solução da tabela
em escala

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Tabelas para o cálculo das reações das lajes nos contornos.

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Exercício:
Pede-se o levantamento das cargas e as reações das lajes nas vigas da seguinte planta
estrutural. ( a alvenaria tem 13,0cm de espessura com acabamento)

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