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Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) agradece a colaboração dos
seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Índice
Visão geral 1
Benvindo à Disciplina/Módulo de Direito de família e sucessões.......................................1
Objectivos do Módulo .................................................................................................................1
Quem deveria estudar este módulo .........................................................................................2
Como está estruturado este módulo .........................................................................................2
Ícones de actividade ...................................................................................................................3
Habilidades de estudo ...............................................................................................................3
Precisa de apoio? ........................................................................................................................5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ....................................................................................6
Avaliação ......................................................................................................................................6
Introdução ................................................................................................................................... 31
Introdução ……………………………………………………………………………40
Visão geral
Benvindo à Disciplina/Módulo de Direito de família e sucessões
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo de módulo devera ser capaz de ter
conhecimento profundo das regras jurídicas aplicáveis as relações
familiares e para familiares, em especial ao casamento
(capacidade, formalidades, efeitos patrimoniais, divórcio), a união
de facto, a adopção e a filiação. No Direito da Sucessões dar-se-
á uma visão aprofundada das regras de Direito Civil que resolvem
os problemas dos destinos pós-morte das relações jurídicas do
falecido. Em geral, pretende-se que os estudantes analisem e
interpretem as regras jurídicas aplicáveis, a elas subsumam as
hipóteses da vida prática e conheçam as mais importantes decisões
jurisprudenciais sobre estas matérias.
mais
adequados a solução de casos concretos.
Objectivos
Específicos • Aprofundar o conhecimento do Direito Civil na componente dos
Direitos da Família;
• Dar uma visão integral da Sucessão em especial mortiscausa
tendo como escopo privilegiar o cônjuge e os parentes de
grau mais próximo possuindo mecanismos que na falta de
manifestação de vontade do autor da sucessão actuam de
modo a proteger aquilo que designamos por herdeiros
forçados;
Outros recursos
A equipa dos académica e pedagogos do ISCED, pensando em si,
num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de
dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta
uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu módulo para você
explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do seu centro
de recursos mais material de estudos relacionado com o seu curso
como: Livros e/ou módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para além deste
material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter
acesso a Plataforma digital moodle para alargar mais ainda as
possibilidades dos seus estudos.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes
partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela
específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança
de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Desenvolvimento
1.2. Relações Jurídicas familiares
1.2.1. A relação Matrimonial: é a que se estabelece entre os
cônjuges em consequência do casamento. È um contrato entre
duas pessoas de sexo diferentes que pretendem constituir
mediante uma comunhão de vida. Da comunhão de vida que
os cônjuges estabelecem em termos de colaboração íntima
em todos os aspectos da existência humana resultam
naturalmente filhos. Constitui-se família. Na sua colaboração
na satisfação das necessidades económicas de cada um e do
grupo familiar estabelece-se uma patrimonial que pode
chegar ao ponto da comunhão de bens.
O casamento é hoje, em Moçambique a principal fonte de
relações familiares, representando o núcleo das famílias e sendo
a fonte largamente predominante da procriação.
1.2.2. A união de facto: é uma relação entre um homem e uma
mulher. De outro modo, não pode pretender ser
semelhante ao casamento e obter algum do estatuto
deste, é uma relação de facto a que o Direito vem depois
dar algum
relevo jurídico. Porém, é necessário que seja uma relação
prolongada e estável, que haja uma comunhão da vida
traduzida, ao menos por uma coação notória. (Vide o artigo
202, da Lei 10/2004, de 25 de Agosto).
1.2.3. O Parentesco
1.2.5. Afinidade
1.2.7. Adopção
Respostas:
1. Rever o 1º parágrafo da página 9 (Introdução desta Unidade):
2. Rever página 11 (Desenvolvimento desta Unidade);
3. Rever página 11 (Desenvolvimento desta Unidade);
4. Rever pagina 14 (Desenvolvimento desta Unidade);
5. Rever pagina 12 (Desenvolvimento desta Unidade);
6. Ver Lei de Família artigos 15, e 389 e ss.
Exercícios práticos:
Respostas:
4. Rever os apontamentos acima.
Desenvolvimento
• A família Patriarcal; • A
família comunitária
medieval
• E a família – lar.
• Família Poliginica;
• Família poliândrica.
Exercícios práticos:
Respostas:
5. Rever os apontamentos acima.
4. Importância da Família
Exercícios práticos:
Respostas:
6. Rever os apontamentos acima.
Objectivos específicos
A família pode ser considerada a unidade social mais antiga do
ser humano, a qual, historicamente, mesmo antes do homem se
organizar em comunidades sedentárias, constituía-se em um
grupo de pessoas relacionadas a partir de um ancestral comum
ou através do matrimônio.
Respostas:
7. Rever os apontamentos acima.
SUMÁRIO
Respostas:
8. Rever os apontamentos acima.
SUMÁRIO
Respostas:
9. Rever os apontamentos acima.
TEMA – VIII: CASAMENTO MATRIMONIAL MOÇAMBICANO
SUMÁRIO
Respostas:
10. Rever os apontamentos acima.
9. Promessa de casamento
SUMARIO
Respostas:
Rever os apontamentos acima.
Objectivos tradicional;
específicos
Respostas:
Rever os apontamentos acima.
a. O prazo internupcial;
b. O parentesco no quarto grau da linha colateral;
c. O vínculo de tutela, curatela ou administração
legal de bens;
d. O vínculo que liga o acolhido ao cônjuge da
família de acolhimento;
e. A pronúncia do nubente pelo crime de homicídio
doloso ainda que não consumado, contra o
cônjuge do outro, enquanto não houver
despronúncia ou absolvição por decisão passada
em julgado;
f. A oposição dos pais ou tutor do nubente.
SUMÁRIO
Respostas:
1. Caso 1, rever matéria referente aos impedimentos matrimoniais.
específicos
de vontade;
SUMARIO
Casos Práticos
Respostas:
1. Caso 1, rever matéria referente aos Invalidade do
casamento e efeitos da adopção.
SUMARIO
Respostas:
1. Rever matéria tratada anteriormente.
Respostas:
2. Rever matéria tratada anteriormente.
Respostas:
1. Rever matéria tratada anteriormente.
Introdução
Filiação é a relação jurídica que se estabelece entre os
progenitores (pai e mãe) e os respectivos filhos. A sua
importância se deve ao facto de ser o primeiro laço entre os
demais que formam as relações de parentesco e o de afinidade.
JOÃO DE CASTRO MENDES defende que as procriações ou
gerações tem por causa de relações de filiação, dando o
seguinte exemplo “ A é primo de B por se filho de C e B ser filho
de D, e C e D serem filhos de E; se A casar com F, causas de
afinidade de F com B, D e E são o casamento e a referida rede
de filiações”.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Respostas:
2. Rever presunção da maternidade e de paternidade. Artigos
214 e seguintes 234 e ss.
TEMA – I: DIREITO DAS SUCESSÕES
Introdução
A expressão sucessão pode ser usada para exprimir situações
diversas.
Desenvolvimento
Por seu lado, o prof. Oliveira Ascensão toma uma atitude crítica
relativamente perfilhada pelo prof . Galvão Telles, enveredando
por uma posição que se aproxima, em alguns aspectos, da que é
assumida por prof. Pereira Coelho.
Por tal razão, se pode afirmar que, também neste caso, se está
em presença de doação em vida. Conhecido o conceito de
doação em vida e de doação por morte, Varela a apenas fazer
uma referência, ainda que breve, a problemática das doações
por morte admitidas pela lei, também comummente designadas
por actos sucessórios se afirmou, como regra geral, a lei não
admite a possibilidade da existência por doação por morte. Isto
mesmo se retira, de forma expressa, do disposto pelo nº 1 do
artigo 946, do C. Civil.
Por outro lado, de acordo com os princípios consagrados pelo nº
2 deste mesmo preceito legal, tais doações são havidas por
disposições testamentárias.
• Sucessão contrária; e
• Sucessão testamentária.
SUMARIO
Respostas
Objectivos específicos
Por sua vez, a sucessão voluntária que tem por origem um negócio
jurídico subdivide-se em:
• Sucessão contratual; e
• Sucessão testamentária.
E, distinguem-se uma da outra, conforme a espécie de negócio
jurídico que lhe serve de fonte.
Respostas
Respostas
Objectivos específicos
4.Abertura da Sucessão. Conceito, momento e lugar
SUMARIO
Respostas
transmissão.
5.Vocação Sucessória
• Pura e simples; ou
• A benefício de inventário.
5.2.5. Transmissão
O acto jurídico que é a aceitação da herança é hereditável e
portanto transmissível – cfr artigo 2058 do c. Civil.
5.2.6. Caducidade
SUMARIO
Respostas
6. Partilha da Herança
• Judicial;
• Extrajudicial.
SUMÁRIO
Casos Práticos
4. Consideremos que o pedido de divórcio foi procedente e que desde 2003 A vive
com E, chinesa, mulher de 25 anos, àquela data, que conheceu no seu restaurante,
como empregada, e que foi assumindo progressivamente o papel de patroa.
Celebraram casamento em cerimónia chinesa pública, com convites e banquete
como os demais, embora tendo deixado para mais tarde o seu registo, pois, segundo
um seu cliente, não era urgente nem absolutamente necessário. Não tendo filhos
desta relação, adoptaram os dois uma sobrinha de E, F, menina, à data de 10 anos,
filha da sua irmã e de pai desconhecido, irmã que era mãe solteira e morrera de um
cancro fulminante, A adopção foi decretada por sentença transitada em julgado, em
que não invocaram o casamento, que até agora não tentaram registar.
Respostas
5. PROENÇA, José João Gonçalves (2005) - Direito das Sucessões, 2ª Edição, Quid-Juris.
LEGISLAÇÃO