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CNU CONHECIMENTOS GERAIS BLOCO 01 A 07
CNU CONHECIMENTOS GERAIS BLOCO 01 A 07
CNU CONHECIMENTOS GERAIS BLOCO 01 A 07
O crédito pertence ao homem que está de fato na arena, cuja face está
manchada de poeira, suor e sangue; que luta valentemente; que erra, que “quase
chega lá” repetidamente, porque não há nenhum esforço sem erros e falhas; que
realmente se esforça para fazer as obras; que conhece o grande entusiasmo,
grandes devoções; que se entrega a uma causa nobre; que, no melhor dos casos,
conhece, ao final, o triunfo da grande conquista e que, no pior dos casos, se falhar,
ao menos falha ousando com grandeza, de modo que o seu lugar jamais será
entre as almas frias e tímidas, que não conhecem nem a vitória, nem a derrota.
A vitória virá.
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INTRODUÇÃO
BEM-VINDO(A) AO GRAN DICAS DO CONCURSO NACIONAL
UNIFICADO!
Caro concurseiro, enfrentaremos juntos nosso adversário: a banca Cesgranrio. Neste dia impor-
tante, mantenha o foco, a confiança e um espírito otimista, pois esses são os alicerces para atrair
sucesso no dia do concurso. Estamos certos de que o conhecimento adquirido e praticado em nossas
aulas e neste evento será refletido nas questões que você resolverá. Afinal, nossos Gran Dicas são
proféticos. SEMPRE acertamos questões que cairão no dia da prova, e agora não será diferente.
Quando alcançar o cargo almejado, saiba que a integridade e a ética nortearão seus atos. Este
novo patamar de responsabilidade e valores será a base para uma carreira pública gratificante e para
a realização dos seus sonhos e dos que estão ao seu redor.
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ARTIGO
MOTIVACIONAL
ENERGIA INESGOTÁVEL
Nos confins do coração, onde os nossos sonhos são acalentados, eles transcendem a noção de
desejos, efêmeros por natureza. Sonhos não são meros motores da alma. Na verdade, funcionam
como catalisadores numa sublime alquimia interna que transmuta obstáculos em degraus, incer-
tezas, em clareza de propósito. Mas não param por aí. Faça o teste: mergulhe nas profundezas dos
seus anseios mais íntimos e deslumbre-se com o reservatório praticamente inesgotável de energia
e inspiração que eles são.
Sonhos têm um potencial incrível, e é sobre isso que quero falar hoje, na véspera do concurso
que poderá mudar sua vida para sempre, o CNU. Quero falar da poesia que nossa mente imprime
aos nossos ideais ao transformá-los em imagens oníricas. Quero falar da beleza abstrata que per-
meia nossa mente e, de forma aparentemente tão contraditória, se manifesta concretamente no
tecido da realidade.
Comecemos por reconhecer que os sonhos são verdadeiros arquétipos das nossas aspirações,
alquimistas silenciosos que, no recôndito da nossa alma, reconfiguram o nosso entendimento do
possível. A energia que emana dos sonhos não é algo fugaz; está mais para uma perene força pro-
pulsora que nos motiva a superar barreiras.
Os sonhos germinam o solo fértil para o crescimento de ideias e objetivos comuns ou comparti-
lhados. Deles eclode uma sinergia capaz de transpor barreiras sociais ou culturais e de erguer pilares
para realizações antes inimagináveis. Tome o exemplo do GRAN. Nascido do anseio por democrati-
zar o acesso à educação e ao conhecimento, ele, que deu os primeiros passos em tempos difíceis
para mim e meu sócio, hoje alcança milhões de pessoas, ilustrando o potencial transformador de
um caminho sonhado junto. Sonhos como esse são fermento para as sociedades porque fomentam
o bem comum.
Precisamos reconhecer, todavia, que a rota que conduz à concretização de um sonho raramente
é linear. Marcada por desafios e reviravoltas, essa estrada exige de nós, além de múltiplas meta-
morfoses, resiliência, muita resiliência. Trata-se de uma viagem pontuada por êxtases e desalen-
tos, que lembram as oscilações de uma montanha-russa. Entre idas e vindas, avanços e recuos, a
redescoberta do anseio que começou tudo pressupõe autoconhecimento. A introspecção surge,
então, como chave mestra para desvendar os nossos verdadeiros sonhos, reconectando-nos com
os nossos valores mais profundos, que nos definem e orientam.
Nesse sentido, um sonho pode funcionar como um ótimo guia para ações concretas. A ciên-
cia, aliás, vem respaldar essa noção, particularmente quando consideramos os estudos de Edwin A.
Locke e Gary P. Latham sobre a teoria do estabelecimento de metas. Os trabalhos pioneiros desses
dois pesquisadores revelam que metas bem definidas, explícitas e estimulantes potencializam a
motivação e resultam em maior eficiência na consecução de objetivos, em significativo contraste
com os efeitos de metas vagas ou pouco desafiadoras. De acordo com Locke e Latham, os sonhos,
ambiciosos que são, ativam em nós o ímpeto de vencer obstáculos e seguir firmes na busca por rea-
lização pessoal. Sonhos, diriam eles, funcionam como bússolas internas a nos orientar através do
vasto oceano de possibilidades.
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ARTIGO
MOTIVACIONAL
O ato de sonhar corresponde, portanto, a um olhar lançado ao futuro sem que os pés percam o
contato com a terra fértil do presente, lugar onde germina a ação. Conciliar ambições e pragmatismo
é, portanto, a melhor forma de preparar o terreno para os sonhos que ainda hão de brotar. A par
disso, é um jeito de lutar contra o esquecimento. A verdadeira morte ocorre quando os nossos ideais
deixam de existir, quando nos despojamos de propósito, quando cessa a preocupação com o nosso
legado. Reconhecer esse papel vital dos sonhos vai além do clichê. É a afirmação de uma verdade
incontestável, a de que somos finitos, porém podemos e devemos deixar nossa marca no mundo.
Concluo esta reflexão ressaltando uma vez mais que sonhos são a expressão mais pura da nossa
essência e que os nutrir é manter viva a chama da esperança, da transformação e do nosso potencial
infinito de impactar o mundo. Eles renovam o nosso ânimo para seguirmos em frente, não importa
o que aconteça no caminho.
Não vou mentir. Hoje vai ser um dia cansativo. Não é fácil estudar o dia inteiro em uma revisão
de véspera, conciliando essa atividade com a ansiedade da importante prova, que já é amanhã.
Por isso, nunca se esqueça do que o fez começar esse projeto de estudos. Nunca se esqueça dos
seus mais profundos sonhos. Eles vão ajudá-lo a ter energia inesgotável para encarar o dia de hoje,
a prova amanhã e todos os desafios que estão por vir.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FEDERAL + ÉTICA E
INTEGRIDADE
(TÓPICOS: 3.2 A 3.7)
GUSTAVO SCATOLINO
STJ. Aprovado em vários concursos públicos, dentre eles, para os cargos de analista
judiciário do STJ, exercendo essa função durante cinco anos, e procurador do estado
Comentário:
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE
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Gustavo Scatolino
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE
(TÓPICOS: 3.2 A 3.7)
Gustavo Scatolino
CAPÍTULO III
DA DESCENTRALIZAÇÃO
Art. 10. A execução das atividades da Admi-
nistração Federal deverá ser amplamente des-
centralizada.
§ 1º A descentralização será posta em prática
em três planos principais (EIXOS):
a) dentro dos quadros da Administração Fe-
deral, distinguindo-se claramente o nível de
direção do de execução;
b) da Administração Federal para a das uni-
dades federadas, quando estejam devida-
mente aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita
privada, mediante contratos ou concessões.
§ 2º Em cada órgão da Administração Federal,
os serviços que compõem a estrutura cen-
tral de direção devem permanecer liberados
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE
(TÓPICOS: 3.2 A 3.7)
Gustavo Scatolino
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE
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Gustavo Scatolino
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE
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Gustavo Scatolino
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE
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ÉTICA E INTEGRIDADE
(TÓPICO 3.2 A 3.7)
KATIA LIMA
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Katia Lima
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Katia Lima
4. Um servidor público que prima pela correção 5. De acordo com as regras deontológicas cons-
no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, tantes do Código de Ética Profissional do Ser-
é convidado a chefiar uma repartição pública vidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
composta por numerosos servidores que têm toda ausência injustificada do servidor de seu
por objetivo principal o atendimento ao público, local de trabalho é fator de
com o encaminhamento das questões aos a) atitude individual sem ressonância coletiva.
órgãos competentes. Uma das preocupações b) desconforto momentâneo para o admi-
desse servidor público está relacionada à exces- nistrado.
siva quantidade de pessoas que permanece em c) desmoralização do serviço público.
pé, nas filas que se formam, pela manhã, na
d) reparação justa por parte do cidadão.
porta da repartição onde atua.
e) desinformação do servidor faltoso.
Procurando resolver tal problema, esse servidor
está cumprindo um dos deveres fundamentais 6. Que tipo de penalidade uma Comissão de
inscritos no Código de Ética do Servidor Públi- Ética relacionada a um órgão ou entidade
co Civil do Poder Executivo Federal que con- pública da esfera federal pode aplicar ao servi-
siste em: dor público que eventualmente comete um ato
a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza considerado contrário à Ética?
de que sua ausência provoca danos ao trabalho a) Censura.
ordenado, refletindo negativamente em todo o
b) Reclusão.
sistema.
c) Multa financeira.
b) exercer com estrita moderação as prerroga-
d) Perda dos direitos políticos.
tivas funcionais que lhe sejam atribuídas, abs-
tendo-se de fazê-lo contrariamente aos legíti- e) Perda do vínculo empregatício.
mos interesses dos usuários do serviço público e
dos jurisdicionados administrativos. Você está preparado(a) para fazer sucesso!
c) exercer suas atribuições com rapidez, per- Desejo muita calma, foco, compreensão, saúde e
feição e rendimento, pondo fim ou procurando proteção nessa prova.
prioritariamente resolver situações demoradas. Desejo ainda que você seja um(uma) excelente
d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum servidor(ra) público(a) com muita ética e mo-
temor de representar contra qualquer compro- ralidade.
metimento indevido da estrutura em que se
Felicidades,
funda o Poder Estatal.
Professora Katia Lima
e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando
toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções,
a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
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POLÍTICAS PÚBLICAS
(TÓPICO 1.4) +
DESAFIOS DO ESTADO DE
DIREITO: DEMOCRACIA E
CIDADANIA
(TÓPICOS: 2.1 A 2.3)
FERNANDES
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POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3)
Aragonê Fernandes
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POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3)
Aragonê Fernandes
4. (TRT-12/2023) Francisco é brasileiro nato, c) chefe de governo, que costuma ser escolhido,
cursa faculdade e tem 23 anos de idade. Seu pai, em sistemas parlamentaristas, no âmbito do
José, é brasileiro nato, tem 71 anos de idade e órgão legislativo, e que desempenha maior nú-
é aposentado, tendo se formado em jornalismo. mero de poderes apenas simbólicos.
Sua mãe, Marta, é brasileira nata, tem 65 anos d) chefe de Estado, designativo utilizado, em
de idade e é analfabeta. De acordo com a Cons- sistemas presidencialistas e parlamentaristas,
tituição Federal, considerando apenas a situa- para indicar o primeiro mandatário, responsável
ção descrita e as informações fornecidas, o alis- pelas principais decisões políticas.
tamento eleitoral e o voto são obrigatórios só e) chefe de Estado, designativo adotado em
para Francisco, que poderá se candidatar conjunto com o de chefe de governo apenas em
a) dentre outros, ao cargo de vice-governador regimes semipresidenciais, nos quais prepon-
do estado, sendo que Maria e José não poderão dera a escolha popular do primeiro mandatário.
se candidatar a nenhum cargo eletivo.
6. (TRT-23/2022) De acordo com a Constituição
b) somente, ao cargo de vereador, sendo que Federal, o presidente da República
Maria está proibida de votar, por ser analfabeta,
a) possui a competência privativa de celebrar
e José não poderá se candidatar a nenhum car-
tratados internacionais, sujeitos sempre a refe-
go eletivo.
rendo do Senado Federal.
c) dentre outros, aos cargos de vereador. De-
b) não poderá delegar as atribuições de sua
putado federal e deputado estadual, sendo o
competência privativa, salvo ao presidente do
alistamento eleitoral e o voto facultativos para
Senado Federal quando for para prover e extin-
Maria e para José.
guir cargos públicos federais.
d) somente, aos cargos de vereador e de depu-
c) possui a competência privativa de dispor,
tado estadual, sendo o alistamento eleitoral e o
mediante decreto, sobre a organização da ad-
voto proibidos para Maria e para José, em razão
ministração federal quando implicar criação ou
de suas idades.
extinção de órgãos públicos.
e) somente, ao cargo de vereador, sendo que
Maria e José podem se candidatar a qualquer d) poderá delegar algumas atribuições de sua
cargo eletivo. competência privativa aos ministros de Estado,
ao procurador-geral da República ou ao advo-
5. (PC-RJ/2021) Marília, estudante de direito, gado-geral da União, que observarão os limites
tinha sérias dúvidas a respeito do sentido das traçados nas respectivas delegações.
expressões chefe de Estado e chefe de governo, e) possui, dentre suas competências privativas,
principalmente ao considerar a atividade a de decretar o estado de calamidade pública de
desempenhada pelo presidente da República âmbito nacional e a de nomear, após aprovação
como chefe da Administração Pública federal. do Congresso Nacional, o presidente do Banco
Everardo, seu professor, informou-lhe, correta- Central.
mente, que se tratava de atividade típica de:
a) chefe de governo, designativo utilizado, em
sistemas parlamentaristas, para indicar o agen-
te que desempenha funções próprias de pri-
meiro-ministro.
b) chefe de Estado, designativo utilizado, em
sistemas parlamentaristas, para indicar o agen-
te que desempenha funções próprias de pri-
meiro-ministro.
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POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3)
Aragonê Fernandes
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POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3)
Aragonê Fernandes
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DESAFIOS DO ESTADO DE
DIREITO: DEMOCRACIA E
CIDADANIA (TÓPICO: 2.7)
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO:
DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7)
Rebecca Guimarães
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Rebecca Guimarães
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO:
DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7)
Rebecca Guimarães
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DESAFIOS DO ESTADO DE
DIREITO: DEMOCRACIA E
CIDADANIA
(TÓPICOS: 2.4 A 2.5) +
DIVERSIDADE E INCLUSÃO
NA SOCIEDADE
THIAGO MEDEIROS
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA
(TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE
Thiago Medeiros
3. De acordo com Laraia (2005, p. 75): “O fato c) As diferenças e desigualdades são construí-
de que o homem vê o mundo através de sua cul- das socialmente e precisam ser contextualiza-
tura tem como consequência a propensão em das em termos de tempo, espaço e relações so-
considerar o seu modo de vida como o mais cor- ciais, para serem compreendidas.
reto e o mais natural”. d) Os sistemas de classificação, sociais, étnicos
Considerando a diversidade cultural que distin- ou culturais, estão ligados às relações de poder
gue as sociedades entre si, essa propensão deve que existem em uma dada sociedade.
ser tratada como expressão do: e) As categorias da diferença são relacionais,
a) relativismo cultural. sendo construídas umas em relação às outras,
como quando se associa a cor da pele ao con-
b) etnocentrismo.
ceito de raça, e esta, a uma forma de trabalho.
c) determinismo geográfico.
d) determinismo biológico. 5. Segundo Paiva, Souza e Mariotto (2021), “O
e) pluralismo cultural. racismo é um complexo de complexos, arrai-
gado na ideologia da existência natural de dis-
4. “O significado de ser classificado socialmente tintas raças humanas, apresentadas de modo
como negro não é o mesmo se olharmos para o hierarquizado, a partir de características feno-
Brasil do século XIX ou do século XXI. No século típicas dos indivíduos, bem como por marcado-
XIX, a pele negra remetia diretamente à escra- res geográficos e culturais”.
vidão e ao trabalho braçal, fosse ele na plan- Acerca do racismo, assinale a alternativa
tação ou na casa-grande. As diferenças eram CORRETA.
asseguradas por um sistema de dominação que a) É um processo individual, produto espontâ-
tratava negros como objetos, negando direitos neo das relações interpessoais.
políticos e perpetrando castigos físicos. Mais de
b) É uma construção social e política, erguida
um século depois, grande parte da desigualdade cotidianamente no bojo de um projeto de do-
permanece, mas seus significados são muito minação.
distintos”.
c) É uma patologia, fruto de comportamentos
No trecho, utilizado em sala de aula para incen- de indivíduos ou de determinados grupos.
tivar o debate sobre “Diferença e Desigualdade”,
d) Decorre de relações de poder e dominação,
o docente mostra como, nas duas situações cita- situadas, necessariamente, dentro do funcio-
das, um marcador social de diferença (ser classi- namento das instituições.
ficado como negro) torna-se fator de produção
e reprodução de desigualdades. Em seguida, ca-
racteriza com os alunos o conceito de “marcado-
res sociais de desigualdade e de diferença”.
As afirmativas a seguir descrevem corretamen-
te o resultado dessa caracterização, com base
no trecho, à exceção de uma. Assinale-a.
a) As diferenças e desigualdades entre os ho-
mens são naturais, pois os seres humanos apre-
sentam múltiplos usos do corpo e da linguagem,
de se alimentar e vestir, por exemplo.
b) Os marcadores sociais da diferença estão ar-
ticulados à experiência dos indivíduos em suas
relações econômicas e políticas, entre outras.
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA
(TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE
Thiago Medeiros
6. O “racismo estrutural”, consoante Silvio Luiz 8. “As brincadeiras de menino, em geral, envol-
de Almeida, vem atividades ao ar livre, como bicicleta, pipa
a) é produto de uma patologia social e de um ou skate. As meninas brincam de casinha. Isso
desarranjo institucional, sendo um fenômeno é comum porque, antigamente, era papel do
incontornável, revelando-se inúteis as ações e homem sair de casa para trabalhar, enquanto às
políticas institucionais antirracistas. mulheres cabiam os cuidados com o lar”, cons-
b) é resultante da produção de padrões de com- tata a pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro,
portamento e conduta de instituições hegemo- coordenadora do Núcleo de Cultura, Estudos e
nizadas por determinados grupos raciais que Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade
impõem seus interesses políticos e econômicos Católica de São Paulo.
ao restante da sociedade.
Sobre o processo de socialização e as relações
c) decorre unicamente de indivíduos e grupos
de gênero, é correto afirmar:
estruturalmente racistas.
a) O termo “sexo” distingue as diferenças ana-
d) é uma decorrência da forma com que se cons-
tômicas, e o termo “gênero”, as diferenças fisio-
tituem as relações sociais, de modo que o direito
lógicas entre homens e mulheres.
faz parte da mesma estrutura social que o repro-
duz enquanto prática política e como ideologia. b) As relações de gênero são universais e não
dependem da construção que cada cultura tem
e) é uma manifestação irracional do Estado mo-
em relação às diferenças sexuais.
derno, que funciona norteado pela impessoalida-
de e pela técnica, de maneira que o direito é o me- c) O processo de socialização disciplina os cor-
lhor instrumento para combatê-lo, seja punindo pos quanto aos modos de agir, porém esse
criminal e civilmente os racistas, seja estruturan- aprendizado não interfere nos modos de ser dos
do políticas públicas de promoção de igualdade. sujeitos sociais.
d) O gênero é uma construção social que, por
7. A expressão “ideologia de gênero” passou a ser meio de organismos sociais, como a família e a
usada por setores conservadores da sociedade mídia, atribui papéis e identidades sociais a ho-
brasileira, embora não corresponda a nenhuma mens e mulheres.
linha de pensamento, e sim a um slogan que
e) As brincadeiras de crianças, assim como o
tende a reafirmar valores morais tradicionais e modo como se comportam, demonstram que
negar a igualdade de direitos às mulheres e pes- os papéis sociais são definidos antes mesmo do
soas LGBTI+. Por sua vez, os estudos de gênero encontro com as instituições sociais.
têm como objetivo mapear diferenças sociais
entre gêneros e mostrar como surgem as desi-
gualdades, jamais impor um estilo de vida.
De acordo com o glossário proveniente desses
estudos, se a pessoa se identifica com o gêne-
ro feminino apesar de ter sido biologicamente
designada ao nascer como pertencente ao sexo
masculino, e sente atração sexual e afetiva por
pessoas do gênero feminino, ela é denominada:
a) mulher trans homossexual.
b) homem trans homossexual.
c) homem trans heterossexual.
d) agênero pansexual.
e) não binário heterossexual.
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA
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Thiago Medeiros
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA
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Thiago Medeiros
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POLÍTICAS PÚBLICAS
RAFAEL BARBOSA
República.
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POLÍTICAS PÚBLICAS
Rafael Barbosa
Uma das teorias de maior destaque sobre o • Políticas redistributivas: concedem bene-
tema foi formulada por Theodore Lowi, que fícios concentrados a algumas categorias
classifica as tipologias de políticas públicas de atores e implicam custos concentrados
segundo o impacto esperado na sociedade. sobre outras categorias de atores. É um
Secchi (2013) sintetiza as tipologias propostas tipo de política que provoca muitos confli-
por Lowi da seguinte forma: tos, pois representa um jogo de soma zero.
• Políticas regulatórias: estabelecem Exemplos clássicos são cotas raciais para
padrões de comportamento, serviço ou universidades, políticas de benefícios sociais
produto para atores públicos e privados. ao trabalhador e os programas de reforma
Exemplos desse tipo de políticas são as agrária. Segundo Lowi (1985), as políticas
regras para a segurança alimentar, para redistributivas não recebem esse rótulo
operação de mercado financeiro, regras de pelo resultado redistributivo efetivo (renda,
tráfego aéreo, códigos de trânsito, leis e propriedade etc.), mas sim pela expectativa
códigos de ética em assuntos como aborto de contraposição de interesses claramente
e eutanásia ou, ainda, proibição de fumo em antagônicos. O tipo de dinâmica predomi-
locais fechados e regras para publicidade de nante em arenas políticas redistributivas é
certos produtos. Segundo Lowi (1964), as o elitismo, no qual se formam duas elites,
políticas regulatórias se desenvolvem pre- uma demandando que a política se efetive
dominantemente dentro de uma dinâmica e a outra lutando para que a política seja
pluralista, em que a capacidade de aprova- descartada.
ção ou não de uma política desse gênero é • Políticas constitutivas: “São regras sobre
proporcional à relação de forças dos atores os poderes e regras sobre as regras” (Lowi,
e interesses presentes na sociedade. 1985, p. 74), ou seja, são aquelas políticas
• Políticas distributivas: geram benefícios que definem as competências, jurisdições,
concentrados para alguns grupos de atores regras da disputa política e da elaboração
e custos difusos para toda a coletividade/ de políticas públicas. São chamadas meta-
contribuintes. Exemplos desse tipo de polí- -policies, porque se encontram acima dos
tica pública são subsídios, gratuidade de outros três tipos de políticas e comumente
taxas para certos usuários de serviços públi- moldam a dinâmica política nessas outras
cos, incentivos ou renúncias fiscais etc. Esse arenas. Exemplos são as regras do sistema
tipo de política se desenvolve em uma arena político-eleitoral, a distribuição de compe-
menos conflituosa, considerando que quem
tências entre poderes e esferas, regras das
paga o “preço” é a coletividade. A grande difi-
relações intergovernamentais, regras da
culdade no desenho de políticas distributivas
participação da sociedade civil em decisões
é a delimitação do grupo beneficiário (quem
públicas. Políticas constitutivas provocam
é e quem não é beneficiário). De acordo com
conflitos entre os entes e os atores dire-
Lowi (1964), esse tipo de política se desen-
tamente interessados (por exemplo, parti-
volve em arenas onde predominam o “toma
dos, os três Poderes, os níveis de governo),
lá dá cá" (logrolling), ou seja, o troca-troca
pois têm a capacidade de alterar o equilíbrio
de apoios de forma pragmática. As emendas
de poder existente (quem manda e quem
parlamentares ao orçamento da União, para
faz). Os eleitores, os usuários das políticas
a realização de obras públicas regionalizadas,
públicas e o cidadão comum raramente se
são típicos exemplos de políticas públicas
interessam por esse tipo de política, já que
distributivas, em que congressistas e grupos
não tratam de prestação de serviços ou de
políticos condicionam apoios a certas emen-
ações concretas de governo.
das orçamentárias caso recebam em troca
apoio nas suas emendas.
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POLÍTICAS PÚBLICAS
Rafael Barbosa
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POLÍTICAS PÚBLICAS
Rafael Barbosa
A instabilidade e a complexidade das condições 3) Modelo dos fluxos múltiplos (John Kingdon)
sociais, junto à falta de informações confiáveis Este modelo interpreta a tomada de decisão
e recursos, tornam essa tarefa desafiadora, como o resultado da confluência de três fluxos
frequentemente levando ao uso de conjecturas independentes: problemas, soluções (propos-
não estruturadas para guiar as decisões. tas por empreendedores de políticas públicas)
44 Fase – Tomada de decisão e condições políticas. Uma “janela de oportu-
A tomada de decisão representa o momento nidade” surge quando esses fluxos se alinham,
em que os interesses dos atores são equacio- permitindo a implementação de soluções em
nados e as intenções (objetivos e métodos) de contextos políticos favoráveis. Esse cenário é
enfrentamento de um problema público são ex- imprevisível, e as janelas de oportunidades são
plicitadas. raras e breves.
Existem três formas de entender a dinâmica de Cada um desses modelos oferece uma perspec-
tomada de decisão. Vamos resumir de forma tiva única sobre como as decisões são tomadas
didática os três modelos de tomada de decisão no campo das políticas públicas, refletindo a
em políticas públicas: complexidade e a diversidade de fatores que in-
1) Modelo de racionalidade (absoluta e fluenciam o processo decisório, desde a análise
limitada) racional até o jogo político e oportunístico.
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POLÍTICAS PÚBLICAS
Rafael Barbosa
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FINANÇAS PÚBLICAS
ANDERSON FERREIRA
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Anderson Ferreira
4. (CESGRANRIO/UNIRIO/ADMINISTRA- 6. (CESGRANRIO/UNIRIO/ADMINISTRA-
DOR/2019) A Constituição Federal e a Lei de DOR/2019) Uma das classificações legalmente
Responsabilidade Fiscal especificam os conte- requeridas para a despesa pública refere-se à
údos dos instrumentos de planejamento orça- classificação institucional, que reflete a estru-
mentário, mas há pontos que são tratados de tura de alocação dos créditos orçamentários em
forma complementar na LDO e na LOA. níveis hierárquicos.
Um desses pontos refere-se Na classificação institucional da despesa, uma
a) às alterações na legislação tributária. autarquia de ensino superior federal, subordi-
nada ao Ministério da Educação,
b) ao controle de custos.
a) constitui um agrupamento de unidades orça-
c) aos critérios para limitação de empenho.
mentárias com dotações próprias.
d) aos objetivos das políticas macroeconômicas.
b) recebe dotações orçamentárias diretamente
e) à renúncia de receita.
do Tesouro Nacional.
5. (FGV/DNIT/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ÁREA c) é considerada uma unidade orçamentária,
ADMINISTRAÇÃO/2024) A seguir são apresenta- identificada com três dígitos.
das as classificações da receita pública quanto à d) é considerada um órgão orçamentário, iden-
categoria econômica e suas fontes. tificado com dois dígitos.
1. Receitas Correntes e) está impedida de receber transferências
não autorizadas pelo Ministério a que está su-
2. Receitas de Capital bordinada.
( ) Receitas patrimoniais
( ) Receita de contribuições
( ) Operações de créditos
( ) Alienação de bens
( ) Receita industrial
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DICAS
CNU – Conhecimentos Gerais para todos os Blocos (Exceto Bloco 8)
GABARITOS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO:
ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) +
Gustavo Scatolino DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE
Thiago Medeiros
1. E 4. D
2. D 5. E 1. C 9. A
3. B 6. E 2. C 10. X
3. B 11. D
4. A 12. C
ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICO: 3.1) 5. B 13. A
Katia Lima 6. D 14. D
7. A 15. E
1. A 4. C 8. D
2. C 5. C
3. C 6. A
FINANÇAS PÚBLICAS
Anderson Ferreira
POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO: 1.4) + DESAFIOS
DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E 1. B
CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) 2. C
3. E
Aragonê Fernandes
4. E
1. C 6. D 5. A
2. D 7. E 6. C
3. A 8. C
4. C 9. B
5. A 10. B
1. C 7. E
2. B 8. D
3. E 9. A
4. E 10. E
5. D 11. A
6. D
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DICAS
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