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Virgem namorada

Oh virgem! Seu hímen


Apascentado com o carinho
Seus pés de menina
Sua boca de mulher!
E te beijar, lambendo seu seio
Ralar-me no cheiro de seu sovaco
Seus pequeninos cabelos que nascem
Crescem transformando as mulheres
Transformando a todos
Que na nossa transformação
Você feito taturana brava
Que envenena e mata
Mata de amores na rua
Mata de amores no mato
E encasula o conhecimento de saber
A hora de me encontrar
A hora de ter a moral
A hora de ser imoral
De ser sem vergonha
E de ser sem nada…
E de ser minha amante
Ou minha amada
Pequena… virgem… namorada!
Virgem esposa

Virgem eu quero seu sexo


Eu quero é seu amor!…
Quero guardar-te no sempre
Quero sentir seu gosto!…
E ser criança na brincadeira
De esconder da sociedade
Não falando em nada
Só em pensamento tudo
Para me ter em um canto
Para meter num encontro…
Para ser seu amor
Para ser seu namorado
E por fim da vida
Morrer de amores…
De amores matar a vontade…
Cujo hímen… a castidade!
Que esteve junto a nós
Se transforme em nossa
Morada justa de amor…
Amor justo de um lar
Ou apenas a vergonha
De não te encontrar jamais!
Virgem louca

Virgem que me entrega seu corpo


Ouço sua voz dentro baixinho…
Seu seio eriçado em desejo
Sua boca louca, sem beijo…
Escorre o suor dos seus lábios
Na face molhada, a vagina…
Beijar-te as nádegas, lamber-te
Seu calor… abraçar e sentir-te
E agarrar-se a mim desesperada
Cheirar seu corpo, suas axilas…
Morder-te a nuca como nunca antes…
Excitar seu clitóris, ver seu riso
Penetrar-te a língua, degustar-te
Sentir suas mãos agarrar me o pênis…
Nos estalos secos ouvir seus ossos…
Escorrendo os poros da cabeça aos pés
E dizer não faça isso pedindo amor…
Seus olhos escorrendo entre pálpebras
Galgar suas costas com as unhas
Agarrando as curvas da sedução
Morder seu seio até deixar marcar
Bebe seu líquido, como um licor
Foste criança até nosso encontro
E encontrar-te mulher até no sempre
Virgem domada

Virgem, mulher, criança…


Sua púbis crescendo pelos
E beijar pela primeira vez
Sentir o gosto da sua vulva
Um hímen, um cabaço
Para penetrar o pênis primeiro
E penetrar por dentro no sempre
Com a infinita candura beleza
De lha tornar um bicho manso
Que se entrega aos prazeres do mundo…
Do mundo os prazeres nos toma
Seja loucuras em meio a gemidos
Dizer não pare!… Dizer sim… mais…
E em gozos ascender aos céus
Como uma santa em seu martírio
A vida inteira escrava do amor
Amada por inteira, ser o senhorio!…
Virgem deflorada

Ah virgem, seus pelos sobre o corpo


Seu seio a crescer em flor
No útero a menarca que veio
Na mente a vontade de amar
E sentir do clitóris o desejo
A vulva larga em odores…
O perfume do corpo moreno
O calor de inferno só seu!
Entregar-se a mim, sua carne…
E devorá-la com vagar até a alma
E ser dono de ti para o sempre
E no sempre deixá-la sedenta
Beijar-te a boca, abrir-te as pernas
E dizer que sou seu primeiro
E dentro da úmida vagina
O gozo eterno e derradeiro
Virgem projeção

Ah virgem criança, seus olhares


As suas palavras sem nexo…
Eu beijo tua boca, seu sexo
E mordo seu pequeno seio
Que roxo deixei as marcas
Arranho-te as costas em meio
As estocadas na vulva perfurada
De hímen da castidade
Arranhar-te a pele, a carne…
Esfolar-te a alma em sangue
De calor de fêmea!… Louca…
De saliva sobre a púbis
Morder teus pés, seus dedos
Suas orelhas, os olhos acesos…
Chorar por ser o primeiro!
Dizer versos… fazer loucuras…
Roçar seus poucos pelos negros
Agarrar-te pela cintura esguia
Tateando seus magros dedos
E ver dentro dos seus olhos
Para sempre o meu reflexo…
Virgem gozo

Ah sexo virgem! Não tem igual…


A primeira vez ser pra sempre
E se tornar um bicho… um animal!
E em nosso amor ser imortal
Abrir as pernas a vagina única
Da vulva sedenta e lubricosa
Lamber-te os películos que nascem
O gosto da menarca que já finda
Ah menina! Fazer-te mulher para sempre
Gozar em meu corpo… em meu pênis
Ver o sorriso no rosto, a satisfação
A cada momento da ejaculação…
Como uma corrente ficar ligado
Nos elos da paixão e do sexo
Desvirginar-te inteira e seduzir
Morder seus braços e axilas
Beijar-te a boca, o umbigo
Morrer nas costas ou na frente
Ter na mente primeiro contentamento
Descontentar-se com uns poucos gozos...
Gozo de mulheres

Amo teu corpo reprimido


Seu orgasmo de mulher
Suas curvas morenas
Entre seus pelos negros
Sua boca brilhante
Da saliva misturada
De nosso último beijo
O orgasmo venéreo
O orgasmo sublime
Todo orgasmo nosso
Amo-te inteira e só
Amo-te pela metade
Acompanhada na cama
O gosto de seu sexo
O esticar de pernas
O enrijecer dos mamilos
Seios de gozo e ternura
A diversão infantil
Num corpo de mulher
As coxas grossas
Os tornozelos sensíveis
A dor de sentir a pele
Quando as suas costas
O tesão bem-comportado
Da conveniência vaginal
De um clitóris esquecido
E no clímax do desejo
Saber que por fim
Esperas para mim… um filho!
Herança de prazer

Oh mulher como antes


O gozo deu tocar-te
Trazer consigo em seu sexo
O desejo quente e úmido
Que me intriga e atrai
Primeiro em pensamento
O pecado fundamental
No paraíso da alma
As fantasias da mente
Num bosque de ilusões
Perdidas a cada coito
E o relembrar do êxtase
Que a mãe de sua mãe
Desde eva vêm tendo
Na cópula pecadora
E como castigo ou bênção
Chora as dores profundas
Gritar em contrações intensas
Sentir a morte tão perto
E dar a luza a uma nova vida…
***

Seu corpo me desperta


Desejos na sua buceta
Encoberto com tanta roupa
Meias-calças, casacos e botas
Uma repressão vitoriana
De assustar qualquer amante
Para esconder sua vergonha
E assim nos sentirmos nus
Envergonhados de não coitarmos
Nos deixa com desejo, tesão…
De enfiar-te o meu colhão
Desavergonhados ficamos
Quando usas minissaias, miniblusas…
Ou jardineiras sem calcinhas
Eu enfio a mão em sua vagina
E rogar-lhe os seios, a barriga
Realizar-lhe os desejos, siririca
E me lambuzar com sua punheta
E como não podes guardar dentro
A porra que sai sem retorno
Chupar tudo, pois é doce
O pau, reto feito um poste
Como no fim da noite
Apagar sem dar a luz…
Amante namorada

O calor do seu corpo


Domina minha mente
O desejo de queimar-me
De ser louco, demente
Sentir seu medo
Tremer inteiro
Fazer-te amor
Como num estupro
Sentir a indignação
De nos separarmos
A emoção intensa
Apertar-te a s nádegas
E subir-te as costas
E galgar aos poucos
Do início ao fim
Tatear seus pelos
E arranhar seu corpo
Esfolar-me inteiro
Entre as pernas tuas
Na devassidão de ser
Por inteira amada
Prostituta, santa
Pelas madrugadas
Desvirginar-te ao dia
Até gozar de noite
Para ser tudo
Ou então o nada
Ou apenas simplesmente
Minha namorada…
Amor proibido

Na solidão ainda vivo


E seu corpo só caminha
No encontro ser vulcão
Posseiro, dono de terra
Despi-la e fazer retalhos
Derreter em rios, geleiras
Igual ao terremoto abalar
A sanidade incontrolável
Em seus abismos mergulhar
Ao desconhecido insondável
Ensandecida não ter onde
Nem como se prostrar
Descer tão fundo ao mais baixo…
Como carvão… ser desnudada
Suja negra na escuridão
E no fogo a cada instante
O esmagar dos corpos… o errado
E lapidar-se em diamante
E no luzir a limpidez
Com o brilhar único dos olhos
O perdão de um destino
Na união do desatino
Saber ouvir o seu chamado
Em lugar oculto não revelado
Para esconder nossa vergonha
De lha ter perdido e encontrado
Na única forma de ser amado…
Minha mulher

Sua beleza penetra


Seu perfume ocupa o ar
Irradia… lânguida
A face da satisfação
De ser descoberta
Nos lugares mais esquecidos
Historiador de um passado
Num presente glorioso
Das vitórias sobre o nada
A conquista da terra nova
Uma floresta desvirginada
Entrelaçada às cobertas
Amarrada ao desejo
De novamente receber o coito
Que bem dentro cresce aos poucos
Qual a semente depositada
Em terra fértil umedecida
Só para mim ser uma virgem
De hoje ao sempre ao fim da vida…
Sucumbir

Beijar seu corpo


Seu gosto em minha boca
Abraçar seu seio
Reparti-la ao meio
Sentir anelos sôfregos
Arranhar de peles
Em desejos loucos
E a púbis nua
Morder, beijar-te
Entre as pernas suas
Seduzir-te inteira
Erguer seus braços
Sentir seu cheiro
Seu suor mais íntimo
Eu como um amante
Na confidência o gozo
Da cumplicidade nossa
Nos momentos juntos
Um ecoar no sempre
Dos gemidos teus
No derradeiro instante
Recostar-me ao ventre
E dar conta então
De que não és mais virgem
E xingar palavrões
E dizer que és puta
Que viverás a dar-me
Sem pedir a conta
Num orgasmo eterno
Ser a minha santa.
Cortina

Procurar-te cego
Sentir suas mãos
Beijar tua boca
Seu umbigo
Perder a cabeça
No entrelaçar de braços
Abrir-te as pernas
Beijar o sexo
Tomar seu suor
Lamber-me a nuca
De amores loucos
Gemer baixinho
Nos lençóis limpos
Nos sentirmos sujos
E no amor nosso
Arrancar cabelos
Arrancar-me o pênis
Para sempre tê-lo
Humilhar-me homem
E retirar de si
Parte de seu corpo
Sendo a própria pele
A me encobrir…
No amor final
Como a própria morte
Saber que em qualquer parte
Seja sul ou norte
Retornaremos a nos ver.
XXX

Minha fêmea amorosa pura


Beija-me o sexo morde minha nuca
Deixa-me com medo de estar maluca
Da sua vontade de se perder
E eu encontrar sua virgindade
Lambendo-lhe a vulva, a castidade
E afoito morder seus seios miúdos
Arranhar-te as costas… unhar as nádegas
Virar de pé a ponta cabeça
Beijar o hímen até o ânus
Agarrando forte os pequenos pés
E devagar ir penetrando o útero
Ser seu primeiro e único varão…
Um abraço intenso como no sempre
Chorar de amores e de amores rir
Habitar-te dentro como brincadeira
De esconder o encontrar secreto…
Nossos segredos serem apenas nossos
E nossos medos nunca existirão…
xxx

Eu homem o desejo
Em meu tórax peludo
Aconchego sua face
A minha mão lhe segura a nuca
Ereto feito uma espada
Que lhe fere o abdômen
O pênis incomoda os pensamentos
Num corpo frágil reprimido
Pelas leis… pelos costumes
A modernidade dos civilizados
E a falta de carinho dos bárbaros…
As coxas largas e duras
O suor inodoro dos poros
E o que mais a excita
A penugem rala das nádegas
No abraço forte do coito…
XXX

Mulher que deseja meu corpo


Segura com firmeza o pênis
Beija meu sacro entre as coxas
Serei seu santo e bento
Dar-te-ei os céus e as nuvens…
Não questionarás qual sexo
Possuem os anjos por ser um…
O orgasmo sobre o meu abdômen
Beijarás minha boca empeludada
Pela barba entrecrescida e dura
Que lixa a pele em torturas
Em carinhos rústicos, doloridos
Do prazer de devorar um corpo…
XXX

Um corpo de mulher
O desejo a devassidão
O tocar tímido determinado
O sexo em cada gesto
O coito o carinho
O calor da paixão
Feito em carne e sangue
Sobre os ossos e unhas
Agarrando-se ao desespero
E sorrir em meio as lágrimas
Chorar com tanta alegria
Seu gosto, a boca, o beijo
E nas coxas suadas nuas
A marca de que eras virgem
XXX

Ah mulher… seu corpo, sua alma


Seu calor em fogo queima
Em posição a seduzir-me
Suas pernas entreabertas fartas
As costas, a saboneteira, a omoplata
O beijo dos seus grandes lábios
Num afagar pequeno intenso
A babar o sumo dos desejos
A molhar meu tórax em beijos
Abrir-se como uma casa esquecida
No anseio de habitar-te no sempre
E refregar entrando e saindo
Bater os pés, bater mãos à cabeça
Nos umbrais da loucura apaixonada
E ter dentro de si, um amor finito
E infinita uma vida, como amada!…
Xxx

Se eu pudesse
Reescrever minha vida
Dos amores que eu tive
Das vezes que eu não tive
O amor
O amor vizinho da infância
Amor loiro imenso
As mãos pequenas
Imensos os pés
O amor do mesmo tamanho
Pequenino como uma rosa
Esquecida à entrada
O amor ambidestro
Como uma imagem de espelho
Ou nas igrejas, prova maior
Puro e abelardiano
Como a distância
Seria encontrada a rosa
Cresceria em afagos
Seria um pecado
E na proximidade
De uma imagem em carne
E seria amor
Na adolescência o desejo
Uma menina da competição
Ou a musa de short
De olhos verdes e tímida
O desejo de lha ver
Posar nua frente a tela
Ou o desejo musical
Moreno em ritmo de despedida
Um anjo de olhos verdes
A tentação endemoniada
Seria o vencedor
Pintaria com todas as cores
A melodia das horas
No calor ardente
Dos carinhos na escuridão
O amor artístico e mágico
O amor ideológico e o sentimento
O desejo de consumar o ato
Virgem como o desespero
Ou atraiçoado como a solidão
De querer amar e retornar
Ao passado que no abandono
Feita a história que é escrita
E aos poucos é esquecida
Na realidade concreta
Desvirginar-te no prazer
Da fidelidade do desejo
Unido seguir sempre
No futuro ser um referencial
E marcar os tempos
Ou no verão deixar
De possuir teu corpo pintado
Ruivo como o fogo
Ou a ilusão da lua solitária
A mulher como um bicho
Que espera a caça
O pêssego já mordido.
Na carne louca
Ou o amor psicológico
Que não tem idade
Amor marinheiro
Que busca as sereias no nada
Ficar em brasas a beira mar
Retirar sua pele, devorar inteira
A maçã de eva, repartir ao meio
Morena, loira, ruiva ou amarela
Amar como quem descobre
A cada instante na primeira vez…
A cada vez como a primeira
O tudo em um só instante
O triunfo, a realização…

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