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Corrupto

Do cu bem grande
Que é como um túnel
Dá pra se transpor
Esse monte de merda…
Gosto do guanaco
Bicho forte do deserto
Lugar frio e seco…
Às vezes faz sol…
Guanaco bicho limpo
Caga sempre no mesmo lugar…
O ladrão rouba aqui
Porque lá em brasília
O dono do puteiro rouba mais…
Nu preto, nu branco e colorido

Usa da legislação
A mesma, a isa
A buceta cabeluda
Chegou sair feijão
Inteiro como foi engolido
Pelo cu do negro
Carvalho branco
Na buceta preta
A buceta branca
No carvalho preto
Come vem a merda
Uma bosta colorida
Tem mais cores…
Que a bandeira do Brasil…
Ah!… Ah!…
Rola por baixo

Sobe…

Ah!… Ah!…
Balança
Sacode

Ah!… Ah!…
De língua
Baba na fronha

Ah!… Ah!…
Comecei a gozar
Mais um pouco

Ah!… Ah!…
Outra masturbação
Confronto

Soldado bravo
Matou uma família
E a família matou
Os seus… muito sangue
Socorro fui ferido
Vai pro hospital
Com o fusca novo
Levando a mão à bunda
Não é sangue
É caganeira
Uma merda solta
Na praça ficaram…
Cenas… na batalha
O marrom e vermelho
A merda misturada
Com sangue…
Cais

O puto
Nu porto
Apareceu
Aparece
Nu porto
O puto
Penso
Penso…

E peço Paulada
Ao puto Para
Parta!… O puto
Para Partir
Pular Pulando

Do porto-gays
A puta
Nu porto
Apareceu
Aparece
Nu porto
A puta
Prostituta
Prostituta
Pago
Pago
O preço
Ponho no pescoço
A poita
Da filha da puta…
Dúvida

Seu
Preto
Sujo
Fedorento
Pobre
De asfalto
Cheio de areia

Não dura
Nada
E passou
Na balança
Suas
Amostras
Ninguém viu

Pense
Nos meus filhos
Na hora
De cagar
Escuro
Ninguém
Preocupa
Com a cor
Da merda
O tempo
Passa
O tempo
Voa
E todo mundo
Vai levando
Na poupança
Não é à toa!…

Ninguém
Enjoa
Que dá nojo
A cara…
Das alunas sem aula
Só pensam
Em pirú
O ano inteiro
E não pegam
Nenhum pirú só para ver…

Os velhos
Comendo merda
Depois de trabalhar
Para a bosta!…
A vida inteira
Conseguiram também
Levar no buraco
E ganhar uma
Vala coletiva
Vampicú mecanicú

O vampicú
Produto da tecnologia
Uma máquina!…
Que entra um jegue
Suga o sangue dele
Limpa e depois…
Do outro lado saem dois
Um produto do lixo
O outro totalmente limpo
Só que dois presuntos
Só que mortos!…
Tomaram na bunda
Com o vampicú!…
O cachorro
Passa n meio-fio
Meio-fio do cachorro
O fio corre
Grudou na gente
Fio de cachorro
Do pé não sai
Olhe nos meios-fios
Cachorro não deixa por menos
Cachorro chama cachorro
Merda de cachorro
Não tem lugar para estar
Até no meio-fio
Deu merda de fio inteiro
É o fio da merda…
Hímen

Meu reino
Meu reino
Por uma pele
Um pedaço de pele
Na buceta!…
Não há
Mais virgens
O bicho comeu tudo
Desse jeito
Só vou ter viados
Na família
Homem que é homem
Não nasce com pele no cú…

Onde andam
Onde andam
Cabeludos ou carecas
Já estão sem hímen
Que palavrão
Dicionário
Eu nunca vi
A não ser na enciclopédia…

Cabacinhos
Cabacinhos
Grandes ou pequenininhos
Não estão dando sopa
Preguei botão com estopa
Corram dali
Corram daqui
Desapareçam
Aí vem os cavalheiros
O poema
É fisiológico
É mijo
É de bosta
É de sangue na veia

O poema
É de merda
É de lombriga
De sapato na calçada
E de gente também

O poema é menstruação plena


Xxx com gozo
É a primeira esporrada
É dar com a porta na cara

O poema é vômito, é almoço


Escarro é a meleca
É dente podre na boca
Um hálito do mal

O poema
É a doença
Sem fim nem começo
É a morte, é nascer
É a salvação
Há bosta
De todo tipo
Há bosta
Pequena e grande
Mas bosta
Que assusta… mete medo…
E a merda
Do elefante

No oceano
As baleias
Cagam escondidas
No fundo
Pra ninguém ver…
Uma bosta
Maior de todas
Do tamanho de você…

No mundo
Há tanta merda
Que se encontra
Diluída
Merda
Pra encher um caminho
A estrada
De uma vida!
O reino de bosteral

O rei chamou
Os súditos
E o da esposa
Mais bela disse:
“a você dou-te
Meu elmo”
Em cima um par
De chifres

A esposa
Levou pro
Quarto!…
Que num ligeiro
Espanto!…
Abriu as coxas puras
E deu-lhe a armadura

E então
Bem sorrateiro
Subiu em seu
Cavalo
Erguendo sua
Espada
Galopou pela
Estrada

Passou ponte
Passou
Castelo
Passou plantação
De milho
Passou o pau
No couro!…

Já quando
Saía da casa
Viu um menino
E uma menina
A ele deu
Uma mão
A ela
A vaselina

Apareceu-lhe o mago
Junto a ele o bufão
Dizendo que o reino
Inteiro
Queria dele uma
Mão.

E com toda
Sabedoria
De pertences
Distribuídos
Deu a cada um
Um pentelho
Que o campo
É recoberto

Foi-se então
Assentou-se no trono
Já que estava
Pelado
Emitiu a abdicação
Jogou a merda pro alto

A rainha ficou
Furiosa
Convocou o chefe
Da guarda
Convém a feiura
Da discrepância
Segurou-lhe então
A lança…

As princesas
Virgens e belas
Mordeu e beijou
Os pescoços
E quando estavam
Tesadas…
Mandou-as pro
Calabouço…

Depois do reinado
Findo
Jogou dentro do
Lago a margem
A espada o símbolo
Do reino da
Sacanagem
Já estou fedendo
Só falta enterrar
Cheiro de sovaco
Fedorento
De trabalho
De trepada bem dada
Daquela que
Evoca culto africano

Caminho no sol
Trabalho feito
Biólogo
Observando espécies
Que estão trepadas
Um chapéu de cobra
Que nasce no pau
E só gosta de dar ali

Cheiro de mijo
De balançar a língua
Sexo oral com gosto
De cárie na boca
Com jeito de relação
Mal resolvida
O pirú mija sai fora
A buceta mija enche de xixi…
A arte estava espalhada
A arte é feita em público
Ou as vezes escondidas
Arte escondida é arte mesmo
O artesão esculpe o mármore
No instrumento segura
E solta no ar cheio de tesão
Vai a mente divagando
Figuras seminuas, casas
Constrói igrejas, prostíbulos
Desenha santos, atos carnais
Um monte de gente fodendo
O artista ama sua obra
Como se fosse o objeto
Do seu amor sonhado
Ou a realidade do desejo
Figuras da inocência
Vultos inteligentes compostos
Rabiscos desconexos do deserto
Da solidão inerente à raça
Imagens de obras já feitas
Obras do ódio fodido...
Da bunda do rancoroso
De destruir em segundos
O que se faz em anos
O cataclismo egocêntrico
Da dominação cultural
Do cú do tal ser
Que é superior ao ponto
De achar que sua merda
Tem mais valor
Que um coração fodido…
Bostoral encontrou nas ruas
O fétido, drogado, um doente
Que fuma a merda são
Pra ficar com a mente cagada
O tal que cheira a bosta todo dia
E não sente mais seu odor podre
Que transforma seu corpo defunto
Na bostinha da mosquinha da bosta
Do cavalo do bandido que sai…
De cena… do cinema empeidorado.
Aquele que quer a liberdade
De foder, de falar, de ser soberano
E é dependente da porcaria amorfa
Pau que nasce torto morre torto
E ainda leva pancada a vida inteira
Pra ver se um dia endireita
É a pisada nos excrementos genitais
E ele diz isso não me faz mal
Tem as veias marcadas pela seringa
O cérebro canceroso pela maconha
O coração acromegalado pelo crack
E a vida jogada na privada
A vida é dele ninguém tem nada a ver
Quanto mais se meche na merda
Muito mais ela fede...
E correu à esquina para vomitar…
Bostoral foi às forças armadas
Parou num tanque velho de guerra
Com tanta roupa imundecida
Pra lavar no capacete miúdo
Estavam todos fardados, arrumados
Não seria o início da revolução
Não! Alemão era a menina bonitinha
Que só namora o pessoal da ordem
E de repente a contrarrevolução
Passavam o velho e a velha
Junto ao alto e grosso comando
Amoleceu todo o regimento
O inimigo veio pelo ar, mar e mato
E todos disseram: “por isso eu morro”
E para descer foi uma dificuldade
Foi a conquista do objetivo
E na hora de manter posição estratégica
Meteu a camisinha, questão de segurança
Que não era da norma militar
Falha da retaguarda de suprimentos
O artefato estava concluído e armado
Na logística de sobe e desce barraca
Bateu no coturno e se alterou
Soldado não dorme no posto
Falha de disciplina militar
Pegou a solitária e ficou acompanhado
Prisão perpétua com a jovem guerreira.
Falta d’água

A sujeira é fisiológica
A sujeira da alma
A sujeira que agarra
Agarra na gente
Buceta suja, pirú sujo
Merda na porta do cú…
Bunda suja…
Boa suja…
Hálito podre
Da sujeira que engoliu
Um câncer fedorento
Chaga da radiação
Não sai com limpeza
O câncer é fisiológico
Na fisiologia biológica
Da sujeira, catabolitos
Mijo, cocô, porra, suor, escarro
E se não bastasse essa fumaça
Que não dá barato
E o barato sai caro
E nem pagando
Quanto mais de graça…
Essa sujeira preta
Sujeira da loucura
Nas portas da sanidade
Uma tremenda cagada
Cagada de quatro
E levam no cú
Com o encanamento
E ainda queres
Tomar banho…
Prúúúú
Prúúúú
Nasceu
Nasceu
Como foi difícil
40º de febre

Estava comprovada
A invenção do
Século

Prúúúú
Prúúúú
Como doeu
Doeu

Não teve abertura


Saiu foi na porrada
Nasceu a merda toda

Prúúúú
Prúúúú
Prêmio nobel
Nobel

O parto anal
A criança veio grande
É a merda que você fez..
Cachorro sem coleira
Paulinho
Era mal
Au! Au! Au!
Paulinho
Era um cão
Pequeno
Pai-lhá-cão
Tinha uma carrocinha
Saiu pela cidade
Foi uma maldade
Pegou três criancinhas
Uma de cada vez
Levou para o motel
E estuprou vocês
O bode
Rafa era
Um bode
Mé! Mé! Mé!
Corria pela pedra
Chupava chiclete e picolé
Troc! Troc! Troc!
Deu nos cascos…
Tinha uma cabritinha
Bonitinha… bonitinha
De rabo levantado
Ele veio por trás
Com cara de tarado
Com o pau levantado
Meteu no cú de quem?…
Indigestão

Comeu uma buceta gorda


Cornucópia na cabeça
E a bunda cheia de merda
Ficou tão satisfeito…
Bem melhor do que antes
Comia cú seco de viado
Travestidos nas cercas e porteiras
Muita bosta de chifres
Bicho que chupa caralho
É bicho nojento
Tanto um quanto outro
Dão aids, passe fome
Peça primeiro o atestado
Sanitário da comida
A guerra

O genocídio é fisiológico
A cagada coletiva
O gene, a gente morta
O ódio é fisiológico
E o amor também
O bem, bem mau
A desunião das dicotomias
Na semiótica de terceiros
A inocência é disfunção
É da não fisiologia
A culpa do cú do mundo
Hemorroida feria
Jorrando sangue e caganeira
É bosta que não acaba mais
É o cocô da pomba da paz
A bombada

A bomba
A bomba é fisiológica
É a trepada que não goza
A vontade reprimida
Do mau amado
É a buceta fria
É o pirú mole
É o peido no lugar sagrado
A profanação
É o estouro da boiada
Bosta por toda parte
Ouve-se o barulho
Depois vem a catinga
Por último a inconsequência
Inconsequência nas pessoas
Consequências no ar
Consequências na terra
Consequência no vazio cerebral
Sinta a bomba que vem de cima
A bomba que vem de baixo
Bombada na cama
Bombada no chão
Bombada na mesa
Trepada de cama e mesa
Em cima do vaso
Com a descarga ligada
Disfarçando o barulho
Banheiro público

A praça é do povo
Onde as mulheres fazem xixi
Com suas bucetas molhadas
Os homens cagam
Vomitam de embriaguez (embriagays)
Onde vomitam e comem a droga
Dessa merda toda!…
A merda é fisiológica
É nas praças que os casais
Fazem amores noturnos
E diurnos também
Onde começam as famílias
A família é fisiológica
Antepassados que foderam
Juntos na mesma cama
Até sua fisiologia aparecer
É na praça que ganham
Os proventos do dia a dia
Dinheiro limpo e dinheiro sujo
Sujo de suor, mas limpo…
Cheio de perfumes, mas uma bosta
O dinheiro dos prostíbulos
O dinheiro dos surrupiadores
Da filosofia da degenerescência
São todos putas velhas
Já sabem como dão poder
E como tiram o poder dos outros
E como tiram o povo da praça
Uma caganeira de estufar a veia
Da fisiologia urbana
A bosta esquecida

Um pedaço da história
Dois pedaços da história
É a traça comendo
A memória esquecida
E deixando no lugar
A bosta desmemoriada
De antigos livros nas estantes
Armários, baús e uchas
É o golpe da traça
Sábia de tanto comer
Os livros e objetos
A sabedoria do musgo
Do líquem das criaturas
Que vivem da podridão
Que se apoderam do acervo
O apodrecimento bostoral
Criaturas da ferrugem
Do zinabre do pirú ensebado
O esquecimento é fisiológico
É o ataque do mal de parkinson
Do dinheiro que vem e some
No sincronismo da burocracia
A burocracia é fisiológica
A perda da memória também…
O mandarim

O mandarim
Saiu em caravana
Que cara bacana
Que cara bacana
O mandarim
Tem um harém
Todas nuas
Todas suas...
O mandarim
É diferente
Não é igual à gente…
Tem muito ouro (ouro)
Tem grande tesouro…
Na carruagem há comida
Para encher toda barriga
A caravana passou
O mandarim solitário
Pôs para fora o caralho
E deu uma mijada…
E depois fez uma cagada…
E por fim se limpou!
Na hora de cagar
É igual a todos…
Quando não se limpa
Fica com a bunda suja…
Bostoral, no acontecimento social

Passeava pelas ruas


Quando avistou o acontecimento
Uma fêmea no cio
Os homens em cima
Se revezavam a penetrá-la
Psicologicamente era o gozo
Alguns seguiam o prazer
Outros seguem o sexo
A autoafirmação infantil
De ter levado na bunda…
E ela como boa fêmea
Quando um está em cima
Joga charme pro outro
Que venham os urubús
Tem carniça pra todos
Macho que é macho mesmo,
Não dá trégua nem descanso
Nem na hora de dormir
Pois quando ela deita
Se revezam na fudelança…
Um no almoço ou no caminho
Ou na hora do jantar, nos sonhos
Tem macho de todo tipo
Até igual a uma franga…
A pura fidelidade social
É foder sempre com mesmo
É o acontecimento fidedigno
Quando um macho chega
E assusta o que está dentro
Que sai fora passando a vez
Bostoral e as recordações

Recordações são o passado


A inconsequência do futuro
De quando estava no berço
Uma cama muito mixuruca
Para os ânus dourados
E inigualável peido rebento
A primeira cagada mole
E o primeiro arroto lácteo
Uma musical sinfonia
Dos berçários pueris
Rever o passado e ver que cresceu
E o tamanho da bosta, também
O crescimento é fisiológico
É a velhice fisiológica da vida
A primeira vez que deu
A bunda pros amigos
E o pensamento popular
Quem não dá de criança
Acaba dando de velho
Deve ter sido alguém
Que também levou na bunda
A indecência da inocência
A primeira comparação sexual
De ver que existe a diferença
Que todo buraco aberto
Tem algo que serve pra tapar…
No quartinho da casa
O cheiro amarelado envelhecido
Da última cagada…
Bostoral e a filosofia bramânica
Andava feito peregrino
Pelas velhas cidades, caminhos…
Entrava pelas feiras nu
E aceitava tudo que lhe davam
E gostava mesmo de ficar tesado
E levantar o pau da barraca
Procurava a onisciência da vida
Da vida as filhas de shiva
E como não é de ficar dando porrada
Feito faquir em ponta de faca
E não daqueles que passam
Tocando os dias na flauta
E tiram a cobra do balaio em pé
Foi logo expulso do camelódromo
Que daquele jeito pelado alí
Ninguém quis deixar ficar
Saiu beirando o rio ganges (eira)
E lá pelas tantas por riba
De uma ribanceira esbarrancada
Rolou no barranco e caiu
Embaixo de um pé de louro
Acertando o ossinho da sorte
E tirando a sorte grande
Ali mesmo ficou estatelado
Não sabia se ria ou se chorava
Foi aí que veio a luz
Do sol infernal que castiga
E aquela dor esquisita na barriga
Quando levantou-se aconteceu
Um marco para todo sempre
Olhou para baixo e viu
Era a bunda na terra.
A batalha

A confusão se instalou
A falta de entendimento
Não há diplomacia
Na ejaculação das ofensas
Bostoral, como ser pensante
O pensamento é fisiológico
Não é italiano, não é alemão
Não é judeu ou japonês
Na guerra não é americano
É cano pra todo lado
Moicano, borcano, mucano
O cano é da fisiologia da balançar
É a mente que se fertiliza
Com a cabeça cheia de merda
E na hora da guerra
É merda pra todo lado
Merda nos aliados
Merda nos inimigos
Até a neutralidade segura
Tem seu bocado de merda
Até o negociador trata
De na hora do aperto de mão
Cagar na dita cuja
E seguram na do irmão
Começa então o lançamento de bosta
E não tem estação do ano!…
Quando caga na neve
É tempo de guerra fria
E como diria o filósofo
Não há vencidos nem vencedores
Depois das menorreicas batalhas
Todos saem cagados
Na hora da vontade
Vá para o motel
Tanajura

Na natureza existem
Existem espécies mil
Mas a tanajura vermelha
É uma espécie do brasil

Não sei de onde veio


Da mesma espécie e formosa
Agitada e em nosso meio
Uma tanajura cor-de-rosa

Me deixou meio abobado


Abobado é muito pouco
Não consigo ficar calado
Se falar eu fico rouco

Fiquei de miolo mole


Fiquei meio catatônico
Quis fazer então a prole
Não mexi de tão atônito

A tanajura tem algo


Muito grande avantajado
Não é o pé que eu indago
Não é quebrado nem é inclinado

Ela voa pelos ares


Feito marimbonda e a vespa
Ao vê-las seus voos são ímpares
Se recolheu não pela testa

Na chão tatu não é


Cava um buraco fundo
E escolheu para ser mulheres
Do mais franzino do mundo

Franzino feito um vovô


Magrinho quase moribundo
A bicha pôs a cantar
Cantou no coral
Mas queria mesmo
Era um pau no rabo
Cantou na praça
Cantou na rua
E como não conseguiu
O que queria
Fez uma bosta em cantoria
E por mais que cantasse
Não há pau que aguente
Tanta merda em cima
Fezes de todo lado
Na cabeça e na alma
Uma borra bosta
Bosta de criança
Bosta de adulto
Música de merda
Não é música é insulto
E por fim de caganeira
Junto a ele no ó
Em outras notas
No cú do mundo
Que é uma merda só
E mal acompanhada
O nome do cachorro

Bostoral arranjou um cachorro


E colocou-lhe um nome
Que nome escolher
Pensou e não tão pouco
Colocou-lhe nome igual
Pois todo cachorro parece
Com o dono dizem assim os loucos
Ele é uma merdinha
E fuça tudo feito um porco
Não há nome melhor
Do que o nome de cotoco
E para ter certeza
Que o bicho tem semelhança
Basta levá-lo à rua
E ver o que lhe sai da pança
E como se não bastasse
Sem ter hora ou lugar
O cotoco não escolher
Em quem e onde cagar
Bostoral astrônomo

Bostoral olhou pro céu


Olhava em pleno dia
A menarca que acontecia
O sol aquece e bronzeia
A pele a carne fria
Ao pensar em região tão branca
E todo corpo avermelhado
Virou-se então de costas
Baixando o calção listrado
Colocou então pra cima
O cú tão imaculado
Olhou novamente então
Viu muitas nuvens brancas
Formas curvas redondas abundantes
Uma bunda pro sol outra no céu
Olhou então mais alto
Lá estavam os cirros
Feito pentelhos que voam
No momento escurecia
Era o sol que já morria
Como em fim de ereção
Trazia consigo a porra da noite
Bostoral olhou a escuridão
E num canto mais escuro
Um buraco de deixar cego
Era o buraco de rego
Passou no horizonte
Com a luz de um facho imenso
Do céu era o viado andante
A menstruação estrelar
Que bate às portas da galáxia
E daí foi pra casa
Pensando em todos os astros
E um que fica escondido
Que não se consegue enxergar
É um astro farabundo
Muito sujo tão imundo
Do qual ficou encantado
Por ter nome tão bom!
É o astro chamado putão!...
Leãozinho

O leão ataca
Vem pelo rabo
E come, come
Fiofó, come foi fio
Come o que tem pela frente
E marca seu território
Um cheiro de urina
E como mija o leão
Aquela mijada longa
O leão está faminto
Ele urra, urra
E coloca a leoa pra caçar
Leão que se preza
Explora a fêmea
E na hora de comer
É sempre o primeiro
Igual a ayrton senna
O leão é charmoso
Faz barba e cabelo
Nunca vi leão careca!
Toma cuidado com
A careca do leão
É ele perigoso
E na hora de gozar
É mais intenso
Tem inúmeros orgasmos
Que inveja do leão
Bicho gozador…
Bostoral e o estupro

Bostoral encontrou
A estupração
A fome e a vontade de comer
Na hora de devorar
Os livros e os colegas de escola
A foda propedeuta
A vontade de dar escondida
Do sexo infantil
De dar e diz: não, não, não!
Querendo cada vez mais
Levar uma pirocada
No ímpeto de mandar
Agarrar para ser agarrada
E esconder o suor vaginal
O medo da rejeição
Do falo na boca depois
Espalhar que deu
Dizer pra todo mundo
E ficar falada, maldita
Na repressão orgástica
Dos pais que sem sexo
Querem estuprar os filhos
Aquele estupro diário
Do medo das coisas
Que estão acontecendo
E valorizar as coisas (pequenas e grandes)
Pirús, bucetas, punhetas
O fogo na casa dos horrores
O estupro é sempre o mesmo
Buceta preta, branca ou amarela
Haja estupro pra tanto cacete
Cacetes no escuro ou no claro
O pirú que pode foder
É o pirú do iluminado
Prego na cabeça

Chupa prego
Chupa pirú
Chupa buceta e goza
O orgasmo é fisiológico

As estrelas no céu
Brilham em gotas
Na fisiologia do universo
A luz
Que sem o brilho não
Existiria nada
Lúcifer…
Que fizeste a prometeu?
O abutre todos os dias
Devoram-lhe as entranhas
A luz é fisiológica
Luciferiana reação
No pâncreas da guerra é fisiológico
O vinde de mantê
E tingir-se do vômito
No fígado o vermelho
O vermelho da aurora
De manchar a terra
E apodrecer
A degeneração é fisiológica
A penetração dos vivos
E finalmente a morte
E morrer o descanso eterno
E alcançar a paz
A menina ficou
Ralando siririca
E o menino
Batendo punheta
Como fazer
Ele ficar com o pirú
Na hora que ela
Tirar o dedo
Da buceta?

O porco do garoto
Se suja todo
A garota
Pensa nele feito pocilga
Porco que caga grande
É barrão
E a porca tem uma
Fileira de tetas

O chiqueiro
Está cheio de bicho-de-pé
E a porquinha fazendo economia
Deitada
Tudo porque não sabem
Conversar
E por fim dar uma
Trepada
A projeção do filme
A projeção humana
A película era sangue
Na fisiologia da urina
Esses diabos que aparecem
Esses anjos que somem
Voam sua liberdade
É da natureza telepática
Os patetas da periferia
Que são peripatéticos
Os sujeitos circunspectos
Dos círculos fechados
Vão nos banheiros
E ficam com círculos abertos
Minha mente é fisiológica
E da fisiologia recebe
As entidades do além
Que estão logo ali…
E quando recebe vibrante
Gritos, vozes, figuras
Uma história ou partitura
Ainda bem é recebida
Mas nos canais abertos
Fico eu totalmente em sintonia
Recebo bosta, mijo, porra louca
Percebo de tudo a intenção
A cagada dentro da televisão…
Um burro
Carregando a bolsa
E a bolsa cheia
E o burro vazio
E o órgão explícito
Por inteiro
Para todos
Em exibição
O exibicionismo é
Fisiológico
Num intento o burro
Vai
Vai a lugar nenhum
A bolsa não
Sai-lhe das costas
Sem lhe saber
Que dentro dela
Há apenas
Penas e fezes
Que um dia ele
Guardou com esmero
Para que ele leve
Com tanto sacrifício
A bosta do suplício
A construção mecânica
Não tinha se dado conta
Ao ver a criatura
Que o criador aponta
Beleza cibernética
A cibernética é fisiológica
O bicho corria
O bicho andava
Suas juntas sujas
De graxa chacoalhava
Borrava tudo
Bicho mal educado
Bicho multinacional
Esteve no japão, alemanha, inglaterra
O chip controlador
Um sulco gaseificado
E de vez em quando
Soltava um estrondo
Fedendo por completo
Correndo quem está do lado
O mais espantoso
Foi quando de imprevisto
Caiu no chão aos gritos
E depois da gemedeira
E de todos chamar atenção
E deixou no laboratório
Um montinho no chão
Aparecendo o inusitado
O monstro cibernético
Havia então cagado
Mandavam-no então à merda
E ele sem vacilar
Pegou o papel higiênico
Para a dita cuja limpar
I have some eyes
I have some eyes
A see in my own
A enourms sky
That i can fly
I can fly
And say goodby
In spite of my eyes
I can see the world
I can see why
Bostoral mineralogista

Estava ele meio apatita


E a hematita aqueceu o sangue
Quando que ela topázio
Em ares de diamante
Tornou-se então prehnita
Com seu rubi que turmalina
E tanto que pirita
Como muito esmeralda
Ficou em águas marinhas
Por causa da monazita
Mas era das terras raras
Virgem límpida como cristal
A buceta como ônix
Quente como a granada
Ela dele esconde o covil
E dele escondeu pirúvia
Com toda sua buceta
Estática, roxa, ametista
Dura e muito dolomita
Do tamanho da formação
Cristalizou-se na fisiologia
Do mundo mineral…
Bostoral e a etno poesia

Minha preta, minha preta


Vodum de sovaco na buceta
Alemã branca feito o véu
A xoxota parece nuvens do céu
E quando índia vermelha
Seu sexo queima em centelha
Asiática minha louca japonesa
De ponta a cabeça a púbis em beleza
A judia de pele macia em aceite
Guarda a minha vara em intenso deleite
Gosto da fogosa, a mulata
De bunda grande e clitóris de nata…
De pernas abertas nobre europeia
Bacalhau, salsaparrilha, onde entra a peia
Mulher nova ou velha, inteligente ou burra
São todas iguais quando se curra
Gênese de bostoral

Estava bostoral com fome


Quando andava pelo paraíso
Comeu das bananeiras
Comeu dos abacaxis e melancias
E parou embaixo da macieira
E viu eva ali trepada
E tesado de muita fome
Olhou e acertou-lhe a fruta
E ela desceu de cima
E meteu a sua buceta
Ele que pediu a maçã
Por ela oferecida e doeu
Não quis saber de nada
Debaixo da árvore frondosa
E foi tanta sacanagem
Barulhos sôfregos, latidos
Miados e grasnados de urso
Que os anjos dos jardins
Celestiais se perguntavam
Para que aquilo tudo ali
Em tão magra criatura
E logo o criador do mundo
Colocou-os porta afora
Deu-lhes um chute na bunda
Por se multiplicar a toda hora
Saíram pelos cantos da terra
E nos meios também…
Cresceram em todos continentes
Até onde maçã não tem.
Bostoral inconfidente

A bosta inconfidente
Da qual não se fala
Revoltosa dos seres
Que nela habitam
Os vermes agitados
A lhe comer antes do outro
A merda derramada
Pelas praças, ruas
A liberdade rastejante
Multiplicada nas mentes
E nos ideais fisiológicos
A excreção mal dividida
Que não dá pra todos
É o cú de outro
O fedor das minas
A noticia dos buracos
Dos jaz idos anos dourados
A defecação forçada
Com óleo de rícino
O aceite da retroguarda
Nas vielas estreitas
Os bichos devorando
O cabacinho virgem
No silêncio dos cantos
Ficou pro come quieto
Tixa ticha

É na fisiologia dos tempos


Na solidificação arenítica
O tempo é fisiológico do mineral
O bicho imundamente grande
Da família guaçu e sujo
Santa a lama grudada
Naquele imenso pé sujo
Lagartixa com cheiro
Empesteando o ar de infância
No início, anterior à história
O que foi que fizeram
Para descer aquela pirambeira
O histológico macro esperma
Atrás da fêmea alucinada…
Na lagoa dos tempos imemoriais
Um mergulho profundo e negro
A lambuzada oleosa escura
O peido milholenar guardado
A assinatura analfabética
Que saiu do abrigo aquático
Com a provável vontade…
De realizar o desejo mais antigo
Do primeiro dos bostorais
A cagada pré-histórica...
Bostoral e a ordem

A ordem
A ordem interna
A ordem externa
A desordem ordenada
O desarranjo, a caganeira
A dita de cima pra baixo
A mensagem entalada
Quando de baixo pra cima
A ordem dos grupos
Dos grupamentos grudados
Na fisiologia do dar as mãos
No concordar que concordem
Com uma só bolsa
E repartir o bolo aos poucos…
É dar aos que mordem
E não só aos que mamam
É pirú brochado sem foder
Esperando sua vez chegar
E os outros fodendo antes
E ser o último e fodido
A ordem do crime
Dos estupros das putas velhas
Pegar o ladrão
E o povo preferir
Desta vez o anticristo
No fim dos tempos
Haverá o progresso
Há burrocracia

A bosta
Que não desce…
É bosta
Presa!
Preso no vaso…
De cú
Pra baixo!…
E nada anda
É a inanição
Pequena…
Em tudo
É a falta
De dinheiro
A recessão…
A falta de conhecimento…
A ignorância!
A merda
Entalada,
Privada…
Se é pública…
Vai pra
Privatização!
Aperta a
Válvula…
E desce
Junto…
Que pelo tempo
Da caganeira…
Você já
Tá morto!
Não tem,
Nada melhor…
Que a vontade!
A vontade
De trepar…
De encher as
Barrigas…
A fome…
Fome de vida…
De dar uma,
Bem dada!
Daquelas escandalosas,
No silêncio,
Dorme com o barulho,
Dessas…
Vontade!
Dê que passa…
Dá que passa…
Passa de qualquer jeito!
Não se tem vontade,
A vida inteira…
Nem pensar,
Faça…
Que ela acaba,
Quando a
Trepada chega…
No final,
Fazer o que?…
Bostoral foi à ciência
Inventar algo novo
Fazer a inovação
O orgasmo da criação
E feito doutor pensou
Em curras de bundas
E estudou a merda
Notando que não tem língua
A bosta de cada um
A bosta sem aceite
Que fica entalada
E não sai e não entra
Corroendo a hemorroida
Em observação minuciosa
Achou os parasitas
Bichos que comem a cagada
Mais repugnante que ela
Só os seres que a comem
E dela elaboram o horror
E ficam enrustidas
Bichas esperando a hora
Um polo de crescimento
A explosão genocida
A bunda atômica
Buceta dura
No pirú mole
Buceta mole
No pirú duro
Buceta do bole-bole
É o perdulário
Do hilariante
Pendulante
Gozação
Feminina
Na caminha
Das histórias
Da cabrochina
De dedo enxixizado
O segredo
Matutino, noturno, diurno
Qualquer hora
O tesão deflora
Que não toma
A porra louca
Debaixo dos lençóis
E a reprodução
De mentirinha
Quietinha e safadinha
De mim ela
Nao escapa...
A indecência da radiação

A bosta japonesa
É dente podre na boca
É radiação amalgamada
A mal amada
A radiação é fisiológica
Que sua incidência
Parte as veias
Apodrece em câncer
A buceta podre
O pirú bom
O pirú podre
Na buceta boa
Esperma capenga
Radioativo
Do rádium que o parta
O cú japonês
É igual ao daqui
Caga pela calçada
E a bosta agarra
No pé da gente
É necessidade fisiológica
A bosta da calçada
Não a pise duas vezes
Deixe para quem
Vem atrás…
A mania do bole-bole
De tanta buceta mole
Ficou com a cabeça dura
Não raciocina, não fala
Só fica sentada calada
Ou em casa na cama
O peitinho duro eriçado
O galo canta… o vizinho canta
Os meninos da escola cantam
E ela não tira o dedo
E levanta o pau de todos
Mariazinha e seu mingau
A vaca berra… o boi berra
Não sai do curral pra nada
E o pau enterra oco
Santinha jura de pé junto
Na bananeira chorando
Pois não quer perder amor
E que amor mariazinha
É esse amor solitário
De bucetinha no meio do capim
Do pé de café por baixo
Tome cuidado com os garotos
Que de onde sai feijão
Também sai mandioca...
O burro carrega a roupa suja
O peso nas costas do quadrúpede
Carrega embaixo de risos
Carrega a covardia de fazer
A buceta da mãe, a buceta da filha
Sagrada buceta da família
E a roupa limpa toda guardada
De pentelhos de algodão
Cheirosa com cheiro de lavada
Das cuecas cheias de porra
Dos lençóis sujos de masturbação
Cheios de amor-próprio.
A indução da bosta
A caganeira coletiva
Na insegurança da escuridão
Escúro, esbuceta, espirú
A casa suja fedorenta
Os trapos dos estupros
Dos cús das criancinhas
O tesão de esconder-se
E ficar entre as folhagens
Aguardando ser a vítima
Dos sexos dos adultos
E com o esguicho mole
Atear água no fogo
Até que se queime
A morte dos santos
No demônio das esquinas
A esburaquidão trepada…
Colatina mulher dividida
Que ao meio passa um rio
Uma mijada eterna…
Colatina unida pelas pontes
E no meio preenchida de estacas
De um povo sensual…
Como os escravos nus nas lavouras
E os índios pelados nas florestas
Seus morros sinuosos lúbricos
Princesas do norte e do sul
Vejo a sua frente feminina
E suas costas imagino voluptuosa
Lugar de muita carne fria
E como transpira essa terra
No calor do sol de 45° centígrados
Ângulo de lançamento ótimo
Lançar-me em cima dela, fazer-te
Beijando nas praças as bocas
Mamando no serviço público
Morá-la no interior, um útero
Tirando-lhe filhos do seu seio...
No Brasil cada lugar existe
Como parte do corpo humano
O Rio dizem é o cérebro
Creio eu perto da barriga
São Paulo é o coração
Perto do saco cabeludo
Colatina é a vagina
De onde saem os filhos
Brasília é o peito
Onde todo mundo mama
No seio da nação…
Ele olha pra trás
Com cara de cachorro
Os pés estão em são pedro
Do rio grande do sul
Por trás tem Cuiabá
Fica lá no mato grosso…
A merda tá feita
As veias são os rios
O Amazonas é a carótida
Manuas é o pé do ouvido…
Como não é careca
O topete é o Amapá…
As salgadas axilas
Ficam no ceará
E no Rio Grande do Norte
O sal se acumula…
Os braços são na Bahia
Que agarra tudo…
Lá em salvador se instala
O dedo médio da mão…
Ilhéus o indicador…
As partes não faladas
Aos poucos são descobertas
Pelos doutores da pátria
Os loucos e os poetas…
Onde está o grande planeta

Nas cagadas poluentes do ar


É fisiológica a merda do carbono
Da fisiologia da mudança climática
Na exploração das minas de carvão
Na emissão dos gases dos automóveis
No arroto do gado ruminando
Tudo contribuindo para o efeito estufa
Gerando a merda da inundação
Os incêndios florestais em todos biomas
O derretimento das geleiras e elevação dos mares
Na menorreica dos deslizamentos de encostas
Das tempestades de neve seculares
A invasão dos plásticos nos mares
Tudo contribuindo para a cagada maior
O empobrecimento do planeta inteiro
Devido aos maus dirigentes cagões
Que não elaboram leis necessárias
Para penalizar o uso de processos
Sem sustentabilidade global
Do grande planeta merda.
Lujan

Lá vem o cágado em passos lentos


Atrás do cágado vem a cágada
Sem intenção nenhuma de alcançar
Uma sujeira imensa internacional
A cagada do cágado é fisiológica
Da fisiologia dos governantes
Do sangue do povo descapitalizado
Nas contas numeradas externas
Das estruturas do poder conquistado
E quando ameaçado encolheu-se
O cágado caga pouco e pequeno
Que merda de escrita é esta
Sem planejamento otimizado
O gasto da merda não estimado
O bicho caga sem perceber
Insetos

Na floresta há muitos insetos


Todos cagando no chão
Cagam voando cagam andando
Um inseto vaga pelas folhas
Voando, voando a lagarta come
Esperando o momento
Para parar de cagar
A cagada da lagarta é fisiológica
Da fisiologia da metamorfose
Feia de dia, bonita de noite
Para sugar das flores o néctar
Com toda beleza colorida
Cliente do calor da primavera
De onde sai a merda saem os ovos
Hypus

Desce o rio em seu curso


Todos os bichos cagam nele
O rio está todo cagado
Qual a cagada do hipopótamo
A cagada do hipopótamo é fisiológica
Da fisiologia de marcar o território
Quantos lavabos d’água estão por aí
É de dar com os burros n´água
Não é só o macho que caga tudo
As éguas d’água também sujam
Vira esse cú pra lá pro outro lado
Que eu não sou seu território

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