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Geometria

Métrica nos
Triângulos –
Geometria
Professor Victor
Lista Geometria

Questões Resolvidas
01. (CN 1987) Num triângulo ABC de lado 𝐴𝐶 = 12, a reta AD divide internamente o lado BC em dois
segmentos: BD = 18 e DC = 6 . Se ABD ˆ = y , o ângulo BDA
ˆ = x e ACD ˆ é dado por:

(A) y − x
(B) x + y
(C) 2x − y
(D) 2y − x
(E) 2x + y

02. (CN 1988) Considere o quadrilátero ABCD onde med (AB) = 5 cm , med (BC) = 7,5 cm , med (CD) = 9 cm ,
med ( AD) = 4 cm e med (BD) = 6 cm . O ângulo ABC
ˆ deste quadrilátero é igual a:
ˆ
(A) ˆ + ADC
BCD
2
(B) ˆ + ADC
BAD ˆ
ˆ − BCD
ˆ + BCD
(C) BAD ˆ
ˆ + ADC
(D) 2  BCD ˆ
ˆ + 2  BAC
(E) ADC ˆ
ˆ − BCD

03. (CN 1989) As medianas traçadas dos ângulos agudos de um triângulo retângulo medem 17 cm
e 23 cm. A medida da mediana traçada do ângulo reto é:
(A) 5 2 cm
(B) 4 2 cm
(C) 3 2 cm
(D) 2 2 cm
(E) 2 cm

04. (CN 1994) Se o número " x" é a terceira proporcional entre os números a e b , então os segmentos
de medidas respectivamente iguais a a , x e b podem ser num triângulo retângulo, respectivamente
(A) a hipotenusa, um cateto e a projeção deste cateto sobre a hipotenusa.
(B) a hipotenusa, um cateto e o outro cateto.
(C) a hipotenusa, uma projeção e a outra projeção dos catetos sobre a hipotenusa.
(D) uma projeção, a outra projeção dos catetos sobre a hipotenusa e a altura.
(E) um cateto, o outro cateto e a altura relativa à hipotenusa.

05. (CN 1996) Na figura, o triângulo ABC é retângulo em A , o ponto O é o centro do semicírculo de
raio r , tangente aos lados AB e AC . Sabendo-se que OB = r 3 , a área do triângulo ABC é dada por:

r2
(A) (2 2 + 4 )
3
r2
(B) (2 3 + 4 )
4
r2
(C) (3 2 + 2)
4
r2
(D) (3 2 + 4 )
4

Lista Extra 2
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Lista Geometria

r2
(E) (4 3 + 4 )
3

MA 7
06. Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica de razão = . Se AB = 40 ,
MB 3
MN mede:
a) 24
b) 38
c) 40
d) 42
e) 45

07. Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica. Se AB = 7 e MN = 24 , a razão


MA
é igual a:
MB
a) 2
3
b)
2
4
c)
3
5
d)
3
3
e)
5

08. Os pontos P e Q pertencem ao interior do segmento AB e estão de um mesmo lado de seu ponto
médio. P divide AB na razão 2 e Q divide AB na razão 3 . Se PQ = 2 , AB mede
3 4
a) 50
b) 60
c) 70
d) 80
e) 40

MA NA
09. Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica de razão = =k. Se J é o
MB NB
JA
ponto médio de MN , a razão vale:
JB
a) k
b) 2k
c) k 2

d) k − 1
2

e) k + 1
2

1 1
10. Na figura a seguir, AM, BN e CP são paralelos. Podemos afirmar que + é igual a
AM BN

Lista Extra 3
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Lista Geometria

M
P

A C B

1
a)
CP
2
b)
CP
1
c)
AB
2
d)
AB
1
e)
CP + AB

11. Um triângulo não degenerado ABC possui lados de medidas inteiras, BD é bissetriz, AD = 3 , e DC = 8
. Qual é o menor valor possível do perímetro desse triângulo?
a) 30
b) 33
c) 35
d) 36
e) 37

12. No triângulo ABC, tem-se BC = a e a altura AH = h . O lado do triângulo equilátero DEF inscrito em
ABC tal que DE é paralelo a BC, é dado pela expressão:

2ah
a)
a 3 + 2h
ah
b)
a 3+h
2h
c)
h 3+a
2a
d)
a 3+h
2ah
e)
2a 3 + h

13. No triângulo PQR, F é o ponto em QR tal que PF é perpendicular a QR. Se PR = 13 , RF = 5 , e FQ = 9 ,


qual o perímetro do triângulo PQR?

Lista Extra 4
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Lista Geometria

a) 36
b) 40
c) 42
d) 45
e) 48

14. Na figura, ABC e DAE são triângulos isósceles (AB = AC = AD = DE) e os ângulos BAC e ADE medem
36°.

ˆ
a) Utilizando propriedades geométricas, calcule a medida do ângulo EDC
.
b) Sabendo que BC = 2, calcule a medida do segmento DC.
c) Calcule a medida do segmento AC sabendo que BC=2.

15. Em um triângulo retângulo OAB, retângulo em O, com AO = a e OB = b, são dados os pontos P em


AO e Q em OB de tal maneira que AP = PQ = QB = x. Nestas condições o valor de x é:

a) a b − a − b
b) a + b − 2  a b
c) a2 + b 2
d) a + b + 2  a b
e) a b + a + b

16. Temos dois quadrados como indicado na figura seguinte, onde ABCD possui lado 6 e MNPQ
possui lado 5. Calcular o perímetro do triângulo AMN.

Lista Extra 5
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Lista Geometria

a) 10
b) 10,5
c) 11
d) 11,5
e) 12

17. Considere os quadrados da figura de lados a e b ( a  b ). Então x é igual a

b2
a)
a− b
a2
b)
a− b
ab
c)
a+ b
ab
d)
a− b

AE 1 CD 1
18. Os pontos E e D pertencem aos lados AB e BC de um triângulo ABC e são tais que = e = .
EB 3 DB 2
EF AF
Sendo F o ponto de concurso de AD e CE, então + é igual a
FC FD

4
a)
5
5
b)
4
3
c)
2
d) 2
5
e)
2

19. Sejam ABC um triângulo, E o ponto médio de AC e O o ponto médio de BE . A reta AO intersecta
o lado BC em D . Se AO = 12 , então OD é igual a
a) 2
b) 2,5
c) 3
d) 4
e) 6

Lista Extra 6
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20. Seja ABC um triângulo acutângulo e CD a altura correspondente ao vértice C. Se M é o ponto


médio de BC e N é ponto médio de AD, calcular MN sabendo que AB = 8 e CD = 6.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6

21. (OBM 1998) No triângulo ABC, D é o ponto médio de AB e E o ponto do lado BC tal que BE = 2 
  
EC. Dado que os ângulos ADC e BAE são iguais, encontre o ângulo BAC .
a) 45
b) 60
d) 75
d) 90
e) 120

22. (OBM 2007) Uma mesa de bilhar tem dimensões de 3 metros por 6 metros e tem caçapas nos
seus quatro cantos P, Q, R e S. Quando uma bola bate na borda da mesa, sua trajetória forma um
ângulo igual ao que a trajetória anterior formava.
R Q Uma bola, inicialmente a 1 metro da caçapa P, é batida do lado
SP em direção ao lado PQ, como mostra a figura. A quantos
metros de P a bola acerta o lado PQ se a bola cai na caçapa S após
duas batidas na borda da mesa?

S P

a) 1
b) 6
7
3
c)
4
2
d)
3
3
e)
5

23. (OBM 2009) No triângulo retângulo ABC, A = 90º, AB = 5cm e BC = 9cm. Se I é o incentro de
ABC, então qual é o comprimento do segmento CI?
a) 5 cm
b) 6 cm
c) 4 cm
d) 8 cm

24. (FUVEST 2003) O triângulo ABC tem altura h e base b (ver figura). Nele, está inscrito o retângulo
DEFG, cuja base é o dobro da altura. Nessas condições, a altura do retângulo, em função de h e b, é
dada pela fórmula:

Lista Extra 7
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bh
a)
h+b
2bh
b)
h+b
bh
c)
h + 2b
bh
d)
2h + b
bh
e)
2 (h + b)

25. (AFA 1998) Na figura abaixo o perímetro do triângulo equilátero ABC é 72 cm , M é o ponto médio
de AB e CE = 16 cm . Então, a medida do segmento CN, em cm, é um sétimo de

a) 51
b) 50
c) 49
d) 48

26. (EFOMM 1997) Uma escada foi colocada em cima de um caminhão formando um ângulo de 30°
com o topo de um prédio de 7 m de altura. Sabendo-se que a altura do caminhão é 1,0 m e que a
menor distância da base da escada para o prédio é igual à metade do comprimento da escada, logo,
a medida da escada em metros é:
a) 14 3
3
b) 14 3
c) 2 3
d) 4 3
3
e) 4 3

27. (EFOMM 2010) Um triângulo isósceles ABC, com lados AB = AC e base BC, possui a medida da
altura relativa à base igual à medida da base acrescida de 2 metros. Sabendo que o perímetro do
triângulo é igual a 36 metros, pode-se afirmar que sua base mede
a) 8 metros.
b) 9 metros.
c) 10 metros.

Lista Extra 8
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d) 11 metros.
e) 12 metros.

28. (CMSM 2006) Para resolver um problema que envolva semelhança de triângulos é necessário
identificar corretamente os segmentos proporcionais e não confundir um esboço com o desenho
real. Observe o esboço abaixo e determine o valor do segmento AC, sabendo que os segmentos BC,
BD e CD medem, respectivamente 12 cm, 10 cm e 8 cm, e os ângulos CAB ˆ são congruentes.
ˆ e CBD

a) 8 cm.
b) 10 cm.
c) 12 cm.
d) 15 cm.
e) 18 cm.

29. (CMBR 2004) Num triângulo MNP , a bissetriz interna MC do ângulo M determina no lado NP os
NC 2
segmentos NC e CP cuja razão é = . Sabendo-se que MN = 12 cm , determinar a medida do lado MP .
CP 3
a) 8 cm
b) 8 dm
c) 18 cm
d) 18 dm
e) 16 cm

ˆ 3  ( AB + AC)
30. (CMBH 2003) Na figura abaixo, AD é bissetriz do ângulo BAC e BC = . Sendo BC = 18 cm e
2
sabendo que BD é o dobro de CD , o valor de AB , em cm, é:

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a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8

31. (CMRJ 2004) A figura abaixo representada é um losango. Sabendo-se que os nove segmentos
M N , M N , M N , , M N são todos paralelos e dividem o segmento AB em dez partes iguais, pode-se
1 1 2 2 3 3 9 9

afirmar que, para M N = L , a soma M N + M N + M N + + M N é igual a:


1 1 1 1 2 2 3 3 9 9

a) 30L
b) 25L
c) 20L
d) 18L
e) 15L

32. (CMRJ 2011) Seja o triângulo isósceles ABC , com AC = BC = 7 cm e AB = 2 cm . Seja D um ponto situado
na reta que contém o lado AB , de tal modo que tenhamos o ponto B situado entre os pontos A e D
, e CD = 8 cm . Nestas condições, a medida de BD , em cm, vale
a) 3
b) 2 3
c) 4
d) 5

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e) 4 2

33. (CMRJ 2011) Em uma exposição artística um escultor apresentou sua obra prima, intitulada “as
torres vizinhas”. Repare que a mesma consta de duas hastes paralelas de ferro fundidas
perpendicularmente em uma mesma base e escoradas por dois cabos de aço retilíneos, como mostra
a figura abaixo. As alturas das hastes medem, respectivamente, 6 metros e 2 metros. Desprezando-
se a espessura dos cabos, determine a distância do ponto de interseção dos cabos à base da
escultura.

a) 2,25 m
b) 2,00 m
c) 1,75 m
d) 1,50 m
e) 1,25 m

34. (CMRJ 2012) A sombra de um homem que tem 1,80 m de altura mede 30 cm . No mesmo instante,
ao seu lado, a sombra projetada de um poste mede 1m . Se, após algumas horas, a sombra do poste
diminui 60 cm , a sombra do referido homem passou a medir:
(A) 6 cm
(B) 12 cm
(C) 18 cm
(D) 24 cm
(E) 30 cm

35. (EPCAr 1999) Uma pessoa sobe numa escada de 5 metros de comprimento, encostada em um
muro vertical. Quando ela está num degrau que dista 2 metros do pé da escada, esta escorrega, de
modo que a extremidade P se desloca para a direita, conforme a seta da figura, e a extremidade Q
desliza para baixo, mantendo-se aderente ao muro. A fórmula que expressa a distância h, do degrau
em que a pessoa está até o chão, em função da distância x, do pé da escada ao muro é

Lista Extra 11
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2
a) h= x
5
2
b) h = x2
5
2
c) h= 25 − x 2
5
2
d) h= 9 − x2
5

36. (EPCAR 2005) Considere o triângulo ABC da figura abaixo, com AB = 12 , AC = 8 e BC = 14 . As


bissetrizes interna e externa do ângulo correspondente ao vértice A encontram a reta suporte do
lado oposto em D e E, respectivamente. O valor de BE é igual a

a) 25
b) 32
c) 42
d) 48

37. (CN 1986) Dois lados de um triângulo medem 4 cm e 6 cm e a altura relativa ao terceiro lado mede
3 cm . O perímetro do círculo circunscrito ao triângulo mede

a) 4 cm
b) 6 cm
c) 8 cm
d) 12 cm
e) 16 cm

38. No triângulo ABC , AB = 20 , AC = 21 e BC = 29 . Os pontos D e E sobre o lado BC são tais que BD = 8 e


EC = 9 . A medida do ângulo DAEˆ , em graus, é igual a:

(A) 30
(B) 40

Lista Extra 12
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(C) 45
(D) 60
(E) 75

39. (ITA 1978) Os catetos b e c de um triângulo retângulo de altura h (relativa à hipotenusa), são
1 1
dados pelas seguintes expressões: b= k+ e c= k− onde k é um número real maior que 1. Então
k k
o valor de h em função de k é:
k2 −1
a)
2k
k2 −1
b)
k2 − 2
1+ k 2
c)
−1 − k 2
2 (k 2 − 1)
d)
2k
k 4 −1
e)
2k 3

40. (ITA 1979) Considere o triângulo ABC, onde AD é a mediana relativa ao lado BC. Por um ponto
arbitrário M do segmento BD, tracemos o segmento MP paralelo a AD, onde P é o ponto de
intersecção desta paralela com o prolongamento do lado AC (figura 1). Se N é o ponto de intersecção
de AB com MP, podemos afirmar que:

a) MN + MP = 2BM
b) MN + MP = 2CM
c) MN + MP = 2AB
d) MN + MP = 2AD
e) MN + MP = 2AC

41. (ITA 2000) Considere a circunferência inscrita num triângulo isósceles com base de 6 cm e altura
de 4 cm . Seja t a reta tangente a esta circunferência e paralela à base do triângulo. O segmento de t
compreendido entre os lados do triângulo mede
a) 1 cm
b) 1,5 cm

Lista Extra 13
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c) 2 cm
d) 2,5 cm
e) 3 cm

42. (ITA 2011) Seja ABC um triângulo retângulo cujos catetos AB e BC medem 8 cm e 6 cm ,
respectivamente. Se D é um ponto sobre AB e o triângulo ADC é isósceles, a medida do segmento
AD , em cm, é igual a

a) 3 .
4
15
b) .
6
15
c) .
4
25
d) .
4
25
e) .
2

43. Um triângulo retângulo possui perímetro 32 e área 20. A medida da sua hipotenusa é
(A) 57
4
59
(B)
4
61
(C)
4
63
(D)
4
65
(E)
4

44. Em um triângulo escaleno KLM , a bissetriz do ângulo KLM


ˆ corta o lado KM no ponto N . Pelo ponto

N traça-se uma reta que corta o lado LM em um ponto A tal que MN = AM . Sabe-se que LN = a e KL + KN = b
. A medida do segmento AL é igual a:
2
a) a
b
b2
b)
a
a2 + b 2
c)
a+ b
a2 + b 2
d)
a
a2 + b 2
e)
b

45. No triângulo retângulo isósceles ABC , B̂ = 90 , AD é a mediana relativa ao lado BC . Seja AB = BC = a .


Se BE ⊥ AD , interceptando AC em E, e EF ⊥ BC em F , então EF é igual a
a) a
3
a
b)
2
2a
c)
3
2a
d)
5
a
e)
4

Lista Extra 14
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Lista Geometria

46. Considere um triângulo ABC com ˆ = 45


BAC e ˆ = 30
ACB . Se M é o ponto médio do lado BC , mostre
ˆ = 45 e que BC AC = 2  AM  AB .
que AMB

Gabarito
1. B
2. C
3. D
4. D
5. D
6. D
7. C
8. C
9. C
10. A
11. B
12. A
13. C
1
14. a) 36° b) 2 c)
𝑠𝑒𝑛(18°)
15. B
16. C
17. A
18. E
19. D
20. D
21. D
22. B
23. B
24. D
25. D
26. E
27. C
28. E
29. C
30. E
31. B
32. A
33. D
34. B
35. C
36. C
37. C

Lista Extra 15
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38. C
39. E
40. D
41. B
42. D
43. B
44. A
45. A
46. Demonstração

Questões Resolvidas
01. (CN 1987) Num triângulo ABC de lado 𝐴𝐶 = 12, a reta AD divide internamente o lado BC em dois
segmentos: BD = 18 e DC = 6 . Se ABD ˆ = y , o ângulo BDA
ˆ = x e ACD ˆ é dado por:

(A) y − x
(B) x + y
(C) 2x − y
(D) 2y − x
(E) 2x + y
Comentário:
Da figura ao lado, podemos ver que
̅̅̅̅
𝐴𝐶 12 12 1
= = =
̅̅̅̅ 18 + 6 24 2
𝐵𝐶
Da mesma forma, temos que
̅̅̅̅
𝐶𝐷 6 1
= =
̅̅̅̅ 12 2
𝐴𝐶
Assim, olhando para os triângulos ABC e DAC, temos
que têm o ângulo y em comum e, pelas razões acima,
têm dois lados proporcionais. Dessa forma, pelo caso
LAL (Lado, Ângulo, Lado), concluímos que
𝛥𝐴𝐵𝐶 ~ 𝛥𝐷𝐴𝐶
Dessa forma, concluímos que
∠𝐷𝐴𝐶 = ∠𝐶𝐵𝐴 = 𝑥.
Portanto, como o ângulo ∠𝐵𝐷𝐴 é externo o triângulo
ADC, segue que esse ângulo é igual à soma dos ângulos
não adjacentes a ele no triângulo ADC.
Assim,
∠𝐵𝐷𝐴 = ∠𝐷𝐴𝐶 + ∠𝐷𝐶𝐴 = 𝑥 + 𝑦

Gabarito: B
02. (CN 1988) Considere o quadrilátero ABCD onde med (AB) = 5 cm , med (BC) = 7,5 cm , med (CD) = 9 cm ,
med ( AD) = 4 cm e med (BD) = 6 cm . O ângulo ABC
ˆ deste quadrilátero é igual a:

Lista Extra 16
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ˆ
(A) ˆ + ADC
BCD
2
(B) ˆ + ADC
BAD ˆ
ˆ − BCD
ˆ + BCD
(C) BAD ˆ
ˆ + ADC
(D) 2  BCD ˆ
ˆ + 2  BAC
(E) ADC ˆ
ˆ − BCD

Comentário:
Temos a figura abaixo:

Olhando para o triângulo DBC, vemos que a os lados


DB, BC e CD estão na razão
6: 7,5: 9 que é igual à razão 4: 5 ∶ 6
Veja que essa razão é igual à razão em que os lados do triângulo ADB estão. Dessa forma, podemos
afirmar que tais triângulos são semelhantes, ou seja,
𝛥𝐴𝐷𝐵 ~ 𝛥𝐷𝐵𝐶
Dessa forma, temos que os ângulos correspondentes dos dois triângulos são iguais, ou seja,
∠𝐵𝐴𝐷 = ∠𝐷𝐵𝐶 e ∠𝐵𝐶𝐷 = ∠𝐴𝐵𝐷
Assim, como
∠𝐴𝐵𝐶 = ∠𝐴𝐵𝐷 + 𝐷𝐵𝐶
⇒ ∠𝐴𝐵𝐶 = ∠𝐵𝐶𝐷 + ∠𝐵𝐴𝐷
Gabarito: C
03. (CN 1989) As medianas traçadas dos ângulos agudos de um triângulo retângulo medem 17 cm
e 23 cm. A medida da mediana traçada do ângulo reto é:
(A) 5 2 cm
(B) 4 2 cm
(C) 3 2 cm
(D) 2 2 cm
(E) 2 cm
Comentário:
É sabido que o comprimento da mediana relativa à hipotenusa num triângulo retângulo é igual à
metade do comprimento da hipotenusa. Dessa forma, precisamos descobrir o valor da hipotenusa
a. Sejam b e c os tamanhos dos catetos AB e BC. Temos que ̅̅̅̅
𝐴𝐸 = √17 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷 = √23.

Lista Extra 17
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Usando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ABE:


𝑐 2 4𝑏 2 + 𝑐 2
̅̅̅̅ 2 = 𝑏 2 + ( ) ⇒ 17 =
𝐴𝐸 ⇒ 4𝑏 2 + 𝑐 2 = 68 (𝑖)
2 4
Agora, usando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo DBC:
𝑏 2 4𝑐 2 + 𝑏 2
̅̅̅̅ = 𝑐 + ( ) ⇒ 23 =
𝐶𝐷 2 2
⇒ 4𝑐 2 + 𝑏 2 = 92 (𝑖𝑖)
𝑐 4
Somando as equações (i) e (ii), temos que
68 + 92 = (4𝑏 2 + 𝑐 2 ) + (4𝑐 2 + 𝑏 2 ) = 5𝑏 2 + 5𝑐 2 = 5(𝑏 2 + 𝑐 2 ) = 160
Pelo teorema de Pitágoras, temos que
160
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 = = 32 = 42 ⋅ 2 ⇒ 𝑎 = √42 ⋅ 2 ⇒ 𝑎 = 4√2
5
Como queremos o tamanho da mediana relativa à hipotenusa, queremos o valor de
𝑎 4√2
= = 2√2
2 2
Gabarito: D
04. (CN 1994) Se o número " x" é a terceira proporcional entre os números a e b , então os segmentos
de medidas respectivamente iguais a a , x e b podem ser num triângulo retângulo, respectivamente
(A) a hipotenusa, um cateto e a projeção deste cateto sobre a hipotenusa.
(B) a hipotenusa, um cateto e o outro cateto.
(C) a hipotenusa, uma projeção e a outra projeção dos catetos sobre a hipotenusa.
(D) uma projeção, a outra projeção dos catetos sobre a hipotenusa e a altura.
(E) um cateto, o outro cateto e a altura relativa à hipotenusa.
Comentário:
Como x é a terceira proporcional entre a e b, temos que
𝑎 𝑏 𝑏2
= ⇒𝑥= ⇒ 𝑏 2 = 𝑎𝑥
𝑏 𝑥 𝑎
Pensando em triângulos retângulos, essa igualdade nos lembra da relação

Lista Extra 18
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ℎ2 = 𝑚𝑛,
onde h é a altura relativa à hipotenusa no triângulo e m e n são as projeções dos catetos na
hipotenusa. Dessa forma, precisamos que b seja a altura relativa à hipotenusa e a e x sejam projeções
dos catetos na hipotenusa. Veja que essa possibilidade está descrita na alternativa D.
Gabarito: D
05. (CN 1996) Na figura, o triângulo ABC é retângulo em A , o ponto O é o centro do semicírculo de
raio r , tangente aos lados AB e AC . Sabendo-se que OB = r 3 , a área do triângulo ABC é dada por:

r2
(A) (2 2 + 4 )
3
r2
(B) (2 3 + 4 )
4
r2
(C) (3 2 + 2)
4
r2
(D) (3 2 + 4 )
4
r2
(E) (4 3 + 4 )
3
Comentário:
Utilizando potência de ponto, vemos que a
potência do ponto A em relação à
circunferência pode ser escrita de duas
formas. Igualando-as, temos:
̅̅̅̅ 2 = 𝐵𝐷
𝐵𝐹 ̅̅̅̅ ⋅ 𝐵𝐸 ̅̅̅̅ − 𝐷𝑂
̅̅̅̅ = (𝐵𝑂 ̅̅̅̅)(𝐵𝑂
̅̅̅̅ + 𝑂𝐸
̅̅̅̅ )
⇒ ̅̅̅̅ 2
𝐵𝐹 = (𝑟√3 − 𝑟)(𝑟√3 + 𝑟)
2
̅̅̅̅
𝐵𝐹 2 = (𝑟√3) − 𝑟 2
̅̅̅̅ 2 = 3𝑟 2 − 𝑟 2 = 2𝑟 2
⇒ 𝐵𝐹
̅̅̅̅
𝐵𝐹 = √2𝑟 2 = 𝑟√2
Perceba que, como F e O são pontos de tangência, temos que ∠𝑂𝐹𝐴 = ∠𝑂𝐺𝐴 = 90∘ e como
∠𝐹𝐴𝐺 = 90○ , temos que o quadrilátero AFOG é um quadrado de lado r. Assim, temos que
̅̅̅̅ = 𝐵𝐹
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ = 𝑟√2 + 𝑟 = 𝑟(√2 + 1)
̅̅̅̅ + 𝐴𝐹
Perceba que o triângulo OFB é retângulo de hipotenusa BO. Dessa forma, podemos calcular o valor
da tangente do ângulo ∠𝑂𝐵𝐹:
̅̅̅̅
𝑂𝐹 𝑟 1 √2 √2
𝑡𝑔∠𝑂𝐵𝐹 = = = = =
̅̅̅̅
𝐵𝐹 𝑟√2 √2 √2 ⋅ √2 2
Note que tal ângulo também está no triângulo retângulo ABC. Dessa forma, a tangente pode ser
escrita como:
̅̅̅̅
𝐴𝐶 ̅̅̅̅
𝐴𝐶 √2
𝑡𝑔∠𝑂𝐵𝐹 = = =
̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝑟(√2 + 1) 2
𝑟(√2 + 1) ⋅ √2 𝑟(2 + √2)
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 = =
2 2
Assim, a área do triângulo ABC é:
𝑟(2 + √2)
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 𝑟(√2 + 1) ⋅ 𝑟 2 (2√2 + 2 + 2 + √2)
[𝐴𝐵𝐶 ] = = 2 =
2 2 4

Lista Extra 19
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𝑟 2 (4 + 3√2)
⇒ [𝐴𝐵𝐶 ] =
4
Gabarito: D
MA 7
06. Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica de razão = . Se AB = 40 ,
MB 3
MN mede:
a) 24
b) 38
c) 40
d) 42
e) 45
Comentário:
Temos a figura abaixo:

Veja que
̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝑀𝐴 𝐴𝐵 − ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 40 − ̅̅̅̅̅ 𝑀𝐵 7
= = = ⇒ 3(40 − ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵) = 7𝑀𝐵 ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 3
120 7 12 ⋅ 7
⇒ 120 − 3𝑀𝐵̅̅̅̅̅ = 7𝑀𝐵̅̅̅̅̅ ⇒ 10𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ = 120 ⇒ ̅̅̅̅̅𝑀𝐵 = ̅̅̅̅̅ = ̅̅̅̅̅
= 12 ⇒ 𝐴𝑀 𝑀𝐵 ⋅ = = 28
10 3 3
Além disso, percebemos que M e N são conjugados harmônicos e também vale a razão:
̅̅̅̅
𝐴𝑁 7 ̅̅̅̅ 𝐴𝐵 + ̅̅̅̅
𝐵𝑁 40 + ̅̅̅̅ 𝐵𝑁 7
= ⇒ = = ⇒ 3(40 + 𝐵𝑁 ̅̅̅̅) = 7𝐵𝑁̅̅̅̅
̅̅̅̅
𝐵𝑁 3 ̅̅̅̅
𝐵𝑁 ̅̅̅̅
𝐵𝑁 3
120
⇒ 120 + 3BN ̅̅̅̅ = 7BN
̅̅̅̅ ⇒ 4BN ̅̅̅̅ = 120 ⇒ ̅̅̅̅
BN = = 30
4
7
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝑁 = 30 ⋅ = 10 ⋅ 7 = 70
3
Perceba, por fim, que
̅̅̅̅̅ = 𝑀𝐵
𝑀𝑁 ̅̅̅̅̅ + 𝐵𝑁
̅̅̅̅ = 12 + 30 = 42
Gabarito: D
07. Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica. Se AB = 7 e MN = 24 , a razão
MA
é igual a:
MB
a) 2
3
b)
2
4
c)
3
5
d)
3
3
e)
5
Comentário:
Temos a figura:

Lista Extra 20
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Como se trata de uma divisão harmônica, temos que


̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝑀 𝐴𝑁 ̅̅̅̅ 𝐵𝑀 ̅̅̅̅
𝐴𝐵 − ̅̅̅̅̅ 𝐴𝐵 + ̅̅̅̅
𝐵𝑁 7 − ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 7 + ̅̅̅̅
𝐵𝑁
= ⇒ = ⇒ =
̅̅̅̅̅ 𝐵𝑁
𝐵𝑀 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 ̅̅̅̅
𝐵𝑁 ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 ̅̅̅̅
𝐵𝑁

⇒ ̅̅̅̅
𝐵𝑁(7 − ̅̅̅̅̅𝐵𝑀) = ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀(7 + ̅̅̅̅ 𝐵𝑁) ⇒ 7𝐵𝑁 ̅̅̅̅ − ̅̅̅̅
𝐵𝑁 ⋅ ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 = 7𝐵𝑀 ̅̅̅̅̅ + ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 ⋅ ̅̅̅̅
𝐵𝑁
Sabemos que 𝑀𝑁 ̅̅̅̅̅ = 24, ou seja,
̅̅̅̅̅ = 𝑀𝑁
𝐵𝑀 ̅̅̅̅̅ − 𝐵𝑁̅̅̅̅ = 24 − 𝐵𝑁 ̅̅̅̅ ⇒ 7𝐵𝑁 ̅̅̅̅ − 𝐵𝑁
̅̅̅̅(24 − 𝐵𝑁̅̅̅̅) = 7(24 − 𝐵𝑁 ̅̅̅̅) + (24 − 𝐵𝑁 ̅̅̅̅) ⋅ 𝐵𝑁
̅̅̅̅
⇒ 7𝐵𝑁̅̅̅̅ − 24𝐵𝑁̅̅̅̅ + 𝐵𝑁̅̅̅̅ = 168 − 7𝐵𝑁
2 ̅̅̅̅ + 24𝐵𝑁̅̅̅̅ − 𝐵𝑁̅̅̅̅ 2

⇒ 2𝐵𝑁 ̅̅̅̅ + 𝐵𝑁
2 ̅̅̅̅(7 − 24 + 7 − 24) − 168 = 0 ⇒ 2𝐵𝑁 ̅̅̅̅ − 34𝐵𝑁
2 ̅̅̅̅ − 168 = 0
̅̅̅̅ 2
𝐵𝑁 = 𝑥 ⇒ 2𝑥 − 34𝑥 − 168 = 0 ⇒ 𝑥 − 17𝑥 − 84 = 0 2

Resolvendo a equação do segundo grau em x, encontramos o delta:


∆= (−17)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ (−84) = 289 + 336 = 625 = 252
Assim, as soluções em x são:
−(−17) ± √625 17 ± 25
𝑥= =
2⋅1 2
Como x é positivo, segue que apenas a raiz positiva serve. Dessa forma,
17 + 25 42
𝑥 = ̅̅̅̅
𝐵𝑁 = = = 21
2 2
Dessa forma, temos que
̅̅̅̅ = 𝐴𝐵
𝐴𝑁 ̅̅̅̅ + 𝐵𝑁
̅̅̅̅ = 7 + 21 = 28
Por fim, queremos a razão:
̅̅̅̅̅ 𝐴𝑁
𝑀𝐴 ̅̅̅̅ 28 4
= = =
̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 ̅̅̅̅ 𝐵𝑁 21 3
Gabarito: C
08. Os pontos P e Q pertencem ao interior do segmento AB e estão de um mesmo lado de seu ponto
médio. P divide AB na razão 2 e Q divide AB na razão 3 . Se PQ = 2 , AB mede
3 4
a) 50
b) 60
c) 70
d) 80
e) 40
Comentário:
Temos a figura abaixo:

Sabemos que

Lista Extra 21
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̅̅̅̅ 2
𝐴𝑃 ̅̅̅̅
3𝐴𝑃 ̅̅̅̅ 5𝐴𝑃
3𝐴𝑃 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
2𝐴𝐵
= ⇒ ̅̅̅̅
𝐵𝑃 = ; ̅̅̅̅
𝐴𝐵 = 𝐴𝑃̅̅̅̅ + ̅̅̅̅
𝐵𝑃 = 𝐴𝑃̅̅̅̅ + = ̅̅̅̅ =
⇒ 𝐴𝑃
̅̅̅̅
𝐵𝑃 3 2 2 2 5
̅̅̅̅
𝐴𝑄 3 ̅̅̅̅
4𝐴𝑄 ̅̅̅̅ 7𝐴𝑄
4𝐴𝑄 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
3𝐴𝐵
̅̅̅̅
= ⇒ 𝐵𝑄 = ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
; 𝐴𝐵 = 𝐴𝑄 + 𝐵𝑄 = 𝐴𝑄 + ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
⇒ 𝐴𝑄 =
̅̅̅̅
𝐵𝑄 4 3 3 3 7
Dessa forma, temos que
̅̅̅̅ 2𝐴𝐵
3𝐴𝐵 ̅̅̅̅ 15𝐴𝐵 ̅̅̅̅ − 14𝐴𝐵
̅̅̅̅ ̅̅̅̅𝐴𝐵
̅̅̅̅ = 𝐴𝑄
𝑃𝑄 ̅̅̅̅ − 𝐴𝑃̅̅̅̅ = − = =
7 5 35 35
̅̅̅̅
𝐴𝐵
̅̅̅̅ = 2 ⇒
𝑃𝑄 = 2 ⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 = 35 ⋅ 2 = 70
35
Gabarito: C
MA NA
09. Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica de razão = =k. Se J é o
MB NB
JA
ponto médio de MN , a razão vale:
JB
a) k
b) 2k
c) k 2

d) k − 1
2

e) k + 1
2

Comentário:
Como trata-se de um conjugado harmônico, podemos tomar, sem perda de generalidade, k>1. Veja
que estamos considerando J entre B e N (caso B estivesse entre J e N seria análogo):

Veja que
̅̅̅̅
𝐴𝐵
̅̅̅̅̅ = 𝑘𝑀𝐵
𝑀𝐴 ̅̅̅̅ = 𝑀𝐴
̅̅̅̅̅ ; 𝐴𝐵 ̅̅̅̅̅ + 𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ = 𝑘𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ + 𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ = (𝑘 + 1)𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ ⇒ 𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ =
𝑘+1
𝑘
̅̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
⇒ 𝑀𝐴 𝐴𝐵 ⋅
𝑘+1
Também temos que
̅̅̅̅
𝐴𝐵
̅̅̅̅ ̅̅̅̅; ̅̅̅̅
𝑁𝐴 = 𝑘𝑁𝐵 𝐴𝐵 = ̅̅̅̅
𝑁𝐴 − ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ − ̅̅̅̅
𝑁𝐵 = 𝑘𝑁𝐵 𝑁𝐵 = (𝑘 − 1)̅̅̅̅
𝑁𝐵 ⇒ ̅̅̅̅
𝑁𝐵 =
𝑘−1
𝑘
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝑁 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅
𝑘−1
Assim,
𝑘 𝑘
̅̅̅̅ − 𝐴𝑀
̅̅̅̅̅ = 𝐴𝑁
𝑀𝑁 ̅̅̅̅̅ = 𝐴𝐵
̅̅̅̅ ⋅ ̅̅̅̅ ⋅
− 𝐴𝐵
𝑘−1 𝑘+1
𝑘 𝑘 𝑘(𝑘 + 1) − 𝑘(𝑘 − 1) 𝑘2 + 𝑘 − 𝑘2 + 𝑘
𝑀𝑁 ̅̅̅̅ (
̅̅̅̅̅ = 𝐴𝐵 − ̅̅̅̅ (
) = 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ (
) = 𝐴𝐵 )
𝑘−1 𝑘+1 (𝑘 − 1)(𝑘 + 1) 𝑘2 − 1
2𝑘 ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 𝑘
̅̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
𝑀𝑁 𝐴𝐵 ⋅ 2 ⇒ 𝐽𝑀̅̅̅̅ = = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅ 2
𝑘 −1 2 𝑘 −1
Dessa forma,
𝑘 𝑘 𝑘(𝑘 − 1) 𝑘
̅̅̅
𝐽𝐴 = 𝐴𝑀̅̅̅̅̅ + 𝐽𝑀
̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅ + ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅ 2 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ( 2 + 2 )
𝑘+1 𝑘 −1 𝑘 −1 𝑘 −1

Lista Extra 22
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𝑘2 − 𝑘 + 𝑘 𝑘2
⇒ ̅̅̅
𝐽𝐴 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ( ̅̅̅̅
) = 𝐴𝐵 ⋅ 2
𝑘2 − 1 𝑘 −1
Além disso,
𝑘2 𝑘2
̅̅̅ − 𝐴𝐵
̅̅̅ = 𝐽𝐴
𝐽𝐵 ̅̅̅̅ = 𝐴𝐵
̅̅̅̅ ⋅ − ̅̅̅̅ = 𝐴𝐵
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ ( − 1)
𝑘2 − 1 𝑘2 − 1
𝑘2 − 𝑘2 + 1 1
̅̅̅ ̅̅̅̅
⇒ 𝐽𝐵 = 𝐴𝐵 ⋅ = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅ 2
2
𝑘 −1 𝑘 −1
Assim,
̅̅̅̅ 𝑘2
̅̅̅
𝐽𝐴 𝐴𝐵 ⋅
= 𝑘2 − 1 = 𝑘2
̅̅̅
𝐽𝐵 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ ⋅ 2 1
𝑘 −1
Gabarito: C
1 1
10. Na figura a seguir, AM, BN e CP são paralelos. Podemos afirmar que + é igual a
AM BN
N

M
P

A C B

1
a)
CP
2
b)
CP
1
c)
AB
2
d)
AB
1
e)
CP + AB
Comentário:
Perceba que os triângulos BPC e BMA são semelhantes, pois, uma vez que CP e MA são paralelos,
temos que
∠𝐵𝑃𝐶 = ∠𝐵𝑀𝐴 e ∠𝐵𝐶𝑃 = ∠𝐵𝐴𝑀
Assim, eles são semelhantes pelo caso AA (Ângulo, Ângulo). Dessa forma, podemos garantir que
̅̅̅̅ 𝑃𝐶
𝐵𝐶 ̅̅̅̅ 1 1 1 𝐵𝐶 ̅̅̅̅
= = 𝑃𝐶̅̅̅̅ ⋅ ⇒ = ⋅
̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝑀𝐴 ̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ 𝐴𝑀
𝑀𝐴 ̅̅̅̅̅ 𝑃𝐶 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐵
De forma análoga, temos que os triângulos APC e ANB são semelhantes, pois
∠𝐴𝑃𝐶 = ∠𝐴𝑁𝐵 e ∠𝐴𝐶𝑃 = ∠𝐴𝐵𝑁
Dessa forma, garantimos que
̅̅̅̅ 𝑃𝐶
𝐴𝐶 ̅̅̅̅ 1 1 1 𝐴𝐶 ̅̅̅̅
= = 𝑃𝐶̅̅̅̅ ⋅ ⇒ = ⋅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐵𝑁 ̅̅̅̅
𝐵𝑁 𝐵𝑁 𝑃𝐶 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐵
Portanto,
1 1 1 𝐵𝐶 ̅̅̅̅ 1 𝐴𝐶 ̅̅̅̅ 1 𝐵𝐶 ̅̅̅̅ + 𝐴𝐶̅̅̅̅ 1 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ 1
+ = ⋅ + ⋅ = ⋅ = ⋅ =
̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝑀 𝐵𝑁 𝑃𝐶 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝑃𝐶 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝑃𝐶 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝑃𝐶 𝐴𝐵 𝑃𝐶 ̅̅̅̅

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Gabarito: A
11. Um triângulo não degenerado ABC possui lados de medidas inteiras, BD é bissetriz, AD = 3 , e DC = 8
. Qual é o menor valor possível do perímetro desse triângulo?
a) 30
b) 33
c) 35
d) 36
e) 37
Comentário:
Temos a figura abaixo:

Pelo Teorema da Bissetriz Interna, temos


que
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅𝐵𝐶 ̅̅̅̅ 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ 𝐵𝐶
= ⇒ =
̅̅̅̅ 𝐶𝐷
𝐴𝐷 ̅̅̅̅ 3 8
Assim,
̅̅̅̅ = 3𝐵𝐶
8𝐴𝐵 ̅̅̅̅
Como 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ e 𝐵𝐶̅̅̅̅ são valores inteiros,
segue que o lado esquerdo deve ser
divisível por 3, uma vez que 3 é um fator
no lado direito. De forma análoga, o lado
direito é divisível por 8, uma vez que 8 é
um fator do lado esquerdo. Dessa forma,
concluímos que 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ é divisível por 3 e 𝐵𝐶
̅̅̅̅
é divisível por 8. Como queremos minimizar o valor do perímetro, gostaríamos de ter 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ = 3 e
̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 8. Entretanto, nesse caso a desigualdade triangular seria violada, uma vez que, pela
desigualdade triangular, é necessário que
̅̅̅̅
𝐴𝐶 < ̅̅̅̅
𝐴𝐵 + ̅̅̅̅
𝐵𝐶 ⇒ 11 < 8 + 3 ⇒ Absurdo!
Assim, pegamos os próximos menores múltiplos de 3 e 8. Assim, temos que
̅̅̅̅
𝐴𝐵 = 6 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 16
Portanto, o perímetro do triângulo é
𝑃 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 + ̅̅̅̅
𝐵𝐶 + ̅̅̅̅
𝐴𝐶 = 6 + 16 + 11 = 33
Gabarito: B
12. No triângulo ABC, tem-se BC = a e a altura AH = h . O lado do triângulo equilátero DEF inscrito em
ABC tal que DE é paralelo a BC, é dado pela expressão:

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2ah
a)
a 3 + 2h
ah
b)
a 3+h
2h
c)
h 3+a
2a
d)
a 3+h
2ah
e)
2a 3 + h

Comentário:
Seja L o tamanho do lado pedido.

Veja que
𝐿
̅̅̅̅ =
𝐹𝐸
2
Perceba que, como FE e HC são paralelos,
∠𝐴𝐸𝐹 = ∠𝐴𝐶𝐻
Calculando a tangente desse ângulo:
̅̅̅̅
𝐴𝐻 ℎ 2ℎ
𝑡𝑔∠𝐴𝐶𝐻 = = =
𝐻𝐶 𝑎
̅̅̅̅ 𝑎
2
Veja que FH é igual à altura do triângulo equilátero DFE. Dessa
forma, podemos dizer que
𝐿 √3
̅̅̅̅
𝐹𝐻 =
2
Assim, olhando a tangente de ∠𝐴𝐸𝐹:
̅̅̅̅ 𝐴𝐻
𝐴𝐹 ̅̅̅̅ − 𝐹𝐻̅̅̅̅ 2ℎ
𝑡𝑔∠𝐴𝐸𝐹 = = =
̅̅̅̅
𝐹𝐸 ̅̅̅̅
𝐹𝐸 𝑎
𝐿 √3
ℎ−
⇒ 2 = 2ℎ ⇒ 𝑎 (ℎ − 𝐿√3) = 2ℎ𝐿 ⇒ 𝑎 (2ℎ − 𝐿√3) = 2ℎ𝐿
𝐿 𝑎 2 2 2 2
2
⇒ 2𝑎ℎ − 𝐿𝑎√3 = 2ℎ𝐿 ⇒ 2𝑎ℎ = 𝐿𝑎√3 + 2ℎ𝐿 = 𝐿(𝑎√3 + 2ℎ)
2𝑎ℎ
⇒𝐿=
(𝑎√3 + 2ℎ)
Gabarito: A

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13. No triângulo PQR, F é o ponto em QR tal que PF é perpendicular a QR. Se PR = 13 , RF = 5 , e FQ = 9 ,


qual o perímetro do triângulo PQR?

a) 36
b) 40
c) 42
d) 45
e) 48

Comentário:
Para descobrir o perímetro do triângulo, basta descobrirmos o tamanho do lado PQ. Utilizando o
Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo PFR:
̅̅̅̅ 2 = 132 ⇒ 𝑃𝐹
52 + 𝑃𝐹 ̅̅̅̅ 2 = 132 − 55 = 169 − 25 = 144 = 122 ⇒ 𝑃𝐹
̅̅̅̅ = 12
Agora utilizando o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo PFQ:
̅̅̅̅ 2 = 𝑃𝑄
̅̅̅̅ 2 + 𝑄𝐹
𝑃𝐹 ̅̅̅̅2 ⇒ 𝑃𝑄
̅̅̅̅2 = 92 + 122 = 81 + 144 = 225 = 152 ⇒ ̅̅̅̅
𝑃𝑄 = 15
Assim, o perímetro do triângulo é
15 + 13 + 9 + 5 = 42
Gabarito: C
14. Na figura, ABC e DAE são triângulos isósceles (AB = AC = AD = DE) e os ângulos BAC e ADE medem
36°.

ˆ
a) Utilizando propriedades geométricas, calcule a medida do ângulo EDC
.
b) Sabendo que BC = 2, calcule a medida do segmento DC.
c) Calcule a medida do segmento AC sabendo que BC=2.

Comentário:
a) Olhando para o triângulo ADE, sabendo que é isósceles de base DE, temos que os ângulos da
base são iguais. Sabendo ainda que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180○ ,
temos que
180○ − ∠𝐴𝐷𝐸 180○ − 36○ 144○
∠𝐷𝐴𝐸 = ∠𝐷𝐸𝐴 = = = = 72○
2 2 2
Assim, como ∠𝐵𝐴𝐶 = 36○ , temos que
∠𝐶𝐴𝐷 = ∠𝐸𝐴𝐷 − ∠𝐵𝐴𝐶 = 72○ − 36○ = 36○
Veja que o triângulo ADC é isósceles de base DC, uma vez que AD=AC. Dessa forma, de
maneira análoga ao feito acima, concluímos que
∠𝐴𝐷𝐶 = 72○ ⇒ ∠𝐸𝐷𝐶 = ∠𝐴𝐷𝐶 − ∠𝐴𝐷𝐸 = 72○ − 36○ = 36○ .
b) Temos que

Lista Extra 26
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𝐴𝐵 = 𝐴𝐶 = 𝐴𝐷 e que ∠𝐵𝐴𝐶 = ∠𝐶𝐴𝐷


Dessa forma, concluímos que os triângulos BAC e CAD são congruentes, pelo caso LAL (Lado,
Ângulo, Lado) e, dessa forma, os lados correspondentes têm medidas iguais. Assim,
concluímos que
𝐵𝐶 = 𝐷𝐶 = 2
c) Traçando a altura relativa à base no triângulo ABC, encontramos um triângulo retângulo em
que AC é hipotenusa e um dos ângulos agudos mede 18○ e o lado oposto a esse ângulo mede
1. Assim, utilizando o seno, temos que:
1 1
𝑠𝑒𝑛18○ = ⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 =
̅̅̅̅
𝐴𝐶 𝑠𝑒𝑛18○
𝟏
Gabarito: a) 𝟑𝟔○ b) 2 c)
𝒔𝒆𝒏𝟏𝟖○

15. Em um triângulo retângulo OAB, retângulo em O, com AO = a e OB = b, são dados os pontos P em


AO e Q em OB de tal maneira que AP = PQ = QB = x. Nestas condições o valor de x é:

a) a b − a − b
b) a + b − 2  a b
c) a2 + b 2
d) a + b + 2  a b
e) a b + a + b

Comentário:
Veja que
̅̅̅̅ = 𝑂𝐴
𝑂𝑃 ̅̅̅̅ − 𝑃𝐴
̅̅̅̅ = 𝑎 − 𝑥; 𝑂𝑄̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
𝑂𝐵 − ̅̅̅̅
𝑄𝐵 = 𝑏 − 𝑥
Perceba que o triângulo OPQ também é retângulo em O e tem por hipotenusa PQ. Assim, utilizando
o teorema de Pitágoras, temos que
̅̅̅̅2 = 𝑂𝑃
𝑃𝑄 ̅̅̅̅2 + 𝑂𝑄
̅̅̅̅2 ⇒ 𝑥 2 = (𝑎 − 𝑥 )2 + (𝑏 − 𝑥 )2
⇒ 𝑥 2 = (𝑎2 − 2𝑎𝑥 + 𝑥 2 ) + (𝑏 2 − 2𝑏𝑥 + 𝑥 2 ) = 2𝑥 2 − 2(𝑎 + 𝑏)𝑥 + 𝑎2 + 𝑏 2
⇒ 𝑥 2 − 2(𝑎 + 𝑏)𝑥 + 𝑎2 + 𝑏 2 = 0
Assim, precisamos resolver essa equação do segundo grau em x. Veja que o delta será:
2
∆= (2(𝑎 + 𝑏)) − 4(𝑎2 + 𝑏 2 ) = 4(𝑎2 + 𝑏 2 + 2𝑎𝑏) − 4(𝑎2 + 𝑏 2 ) = 8𝑎𝑏
Dessa forma, temos que
−(−2(𝑎 + 𝑏)) ± √8𝑎𝑏 2𝑎 + 2𝑏 ± 2√2𝑎𝑏
𝑥= = = 𝑎 + 𝑏 ± √2𝑎𝑏
2 2
Como precisamos que x < a e x < b, segue que a solução com o sinal de + não serve. Assim,
𝑥 = 𝑎 + 𝑏 − √2𝑎𝑏
Gabarito: B
16. Temos dois quadrados como indicado na figura seguinte, onde ABCD possui lado 6 e MNPQ
possui lado 5. Calcular o perímetro do triângulo AMN.

Lista Extra 27
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a) 10
b) 10,5
c) 11
d) 11,5
e) 12

Comentário:
Sabendo que todos os ângulos internos de um quadrado são iguais a 90○ e que a soma dos ângulos
internos de um triângulo é 180∘ , percebemos que
∠𝑃𝑁𝐵 = 90○ − ∠𝐴𝑁𝑀 ⇒ ∠𝑁𝑃𝐵 = 90○ − ∠𝑃𝑁𝐵 = 90○ − (90○ − ∠𝐴𝑁𝑀) = ∠𝐴𝑁𝑀
De forma análoga, percebemos que os triângulos ANM, NPB, PCQ e QMD têm os mesmos ângulos
internos. Dessa forma, concluímos que tais triângulos são semelhantes. Além disso, uma vez que
todos têm hipotenusa de mesmo comprimento, são congruentes. Dessa forma, temos que
̅̅̅̅̅ = 𝐵𝑁
𝐴𝑀 ̅̅̅̅
Como
̅̅̅̅ + 𝐵𝑁
𝐴𝑁 ̅̅̅̅ = 6 ⇒ 𝐴𝑁 ̅̅̅̅ + 𝐴𝑀
̅̅̅̅̅ = 6
Por fim, o perímetro do triângulo AMN é
̅̅̅̅ + 𝐴𝑀
𝐴𝐵 ̅̅̅̅̅ + 𝑁𝑀
̅̅̅̅̅ = 6 + 5 = 11
Gabarito: C
17. Considere os quadrados da figura de lados a e b ( a  b ). Então x é igual a

b2
a)
a− b
a2
b)
a− b
ab
c)
a+ b
ab
d)
a− b

Comentário:
Veja que temos um triângulo retângulo em que os catetos são x e b e outro triângulo em que os
catetos correspondentes são b e a-b. Perceba que esses dois triângulos são semelhantes, uma vez
que um dos lados do quadrado de lado b é paralelo à base. Dessa forma, podemos garantir que
𝑥 𝑏 𝑏2
= ⇒𝑥=
𝑏 𝑎−𝑏 𝑎−𝑏
Gabarito: A

Lista Extra 28
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AE 1 CD 1
18. Os pontos E e D pertencem aos lados AB e BC de um triângulo ABC e são tais que = e = .
EB 3 DB 2
EF AF
Sendo F o ponto de concurso de AD e CE, então + é igual a
FC FD

4
a)
5
5
b)
4
3
c)
2
d) 2
5
e)
2

Comentário:
Para resolver essa questão, precisaremos aplicar o Teorema de Menelaus.
Esse teorema diz que, numa figura como a abaixo,

Os pontos D, E e F são colineares se, e somente se,


vale a igualdade:
̅̅̅̅
𝐴𝐸 ̅̅̅̅𝐶𝐷 ̅̅̅̅
𝐵𝐹
⋅ ⋅ =1
̅̅̅̅ 𝐷𝐵
𝐸𝐶 ̅̅̅̅ 𝐹𝐴
̅̅̅̅

Aplicando tal teorema para os pontos A, F e D, que são colineares e o triângulo BEC, temos que
̅̅̅̅ 𝐸𝐹
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ 𝐶𝐷̅̅̅̅ ̅̅̅̅ 1
4 𝐸𝐹 ̅̅̅̅ 6 3
𝐸𝐹
⋅ ⋅ =1⇒ ⋅ ⋅ =1⇒ = =
̅̅̅̅
𝐴𝐸 𝐹𝐶 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐵𝐷 ̅̅̅̅ 2
3 𝐹𝐶 ̅̅̅̅ 4 2
𝐹𝐶
Agora aplicando o teorema de Menelaus para os pontos E, F e C, que são colineares e o triângulo
BAD, temos que
̅̅̅̅ 𝐴𝐹
𝐵𝐸 ̅̅̅̅ 𝐶𝐷̅̅̅̅ ̅̅̅̅ 1
𝐴𝐹 ̅̅̅̅
𝐴𝐹
⋅ ⋅ =1⇒3⋅ ⋅ =1⇒ =1
𝐸𝐴 ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐹𝐷 ̅̅̅̅𝐶𝐵 ̅̅̅̅
𝐹𝐷 3 ̅̅̅̅
𝐹𝐷
Portanto,
𝐸𝐹 ̅̅̅̅ 3
̅̅̅̅ 𝐴𝐹 5
+ = +1=
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐹𝐶 𝐹𝐷 2 2
Gabarito: E
19. Sejam ABC um triângulo, E o ponto médio de AC e O o ponto médio de BE . A reta AO intersecta
o lado BC em D . Se AO = 12 , então OD é igual a
a) 2
b) 2,5
c) 3
d) 4

Lista Extra 29
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e) 6
Comentário:
Seja a figura abaixo:

Utilizaremos novamente o Teorema de Menelaus visto na questão anterior.


Utilizando tal teorema para os pontos B, D e C e o triângulo AOE, temos que:
̅̅̅̅
𝐴𝐷 ̅̅̅̅𝑂𝐵 ̅̅̅̅
𝐸𝐶 ̅̅̅̅
𝐴𝐷 1 1 ̅̅̅̅
𝐴𝐷
⋅ ⋅ =1⇒ ⋅ ⋅ =1⇒ = 4 ⇒ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐷 = 4𝐷𝑂
̅̅̅̅ 𝐵𝐸
𝐷𝑂 ̅̅̅̅ 𝐶𝐴
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ 2 2
𝐷𝑂 ̅̅̅̅
𝐷𝑂
12
⇒ 𝐴𝑂̅̅̅̅ + ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ⇒ 𝐴𝑂
𝑂𝐷 = 4𝑂𝐷 ̅̅̅̅ = 3𝑂𝐷
̅̅̅̅ = 12 ⇒ ̅̅̅̅
𝑂𝐷 = =4
3
Gabarito: D
20. Seja ABC um triângulo acutângulo e CD a altura correspondente ao vértice C. Se M é o ponto
médio de BC e N é ponto médio de AD, calcular MN sabendo que AB = 8 e CD = 6.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Comentário:

Lista Extra 30
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Temos a figura abaixo:

Seja E a projeção de M sobre o lado AB. Perceba que ME deve ser paralelo a CD, pois são ambas
perpendiculares a AB. Além disso, como M é ponto médio de BC, segue que ME é base média do
triângulo CBD, ou seja, E é ponto médio do lado DB e como ME é base média, segue que
̅̅̅̅ 6
𝐶𝐷
̅̅̅̅̅ =
𝑀𝐸 = =3
2 2
Seja x o comprimento de ND. Como ND = NA, pois N é ponto médio, segue que NA = x também. Além
disso, como AB mede 8 e E é ponto médio, segue que
8 − 2𝑥
̅̅̅̅
𝐷𝐵 = 8 − 2𝑥 ⇒ 𝐷𝐸 ̅̅̅̅ = =4−𝑥
2
Dessa forma, observamos que
̅̅̅̅ = 𝑁𝐷
𝑁𝐸 ̅̅̅̅ + 𝐸𝐷
̅̅̅̅ = 𝑥 + 4 − 𝑥 = 4
Assim, veja que o triângulo retângulo MNE tem catetos 3 e 4 e hipotenusa MN. Assim, pelo Teorema
de Pitágoras:
̅̅̅̅̅ 2 = 32 + 44 = 9 + 16 = 25 ⇒ 𝑀𝑁
𝑀𝑁 ̅̅̅̅̅ = √25 = 5
Gabarito: D
21. (OBM 1998) No triângulo ABC, D é o ponto médio de AB e E o ponto do lado BC tal que BE = 2 
  
EC. Dado que os ângulos ADC e BAE são iguais, encontre o ângulo BAC .
a) 45
b) 60

Lista Extra 31
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d) 75
d) 90
e) 120
Comentário:
Temos a figura abaixo:

Seja o ponto F tal que ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = ̅̅̅̅


𝐵𝐹 = 𝐹𝐸 𝐸𝐶 e, dessa forma, temos que F é ponto médio de BE. Assim, no
triângulo ABE, DF é uma base média e, por isso, é paralela a AE. Agora, olhando para o triângulo CDF,
temos que E é ponto médio do lado CF e, como vimos, temos que EG é paralela a DF. Sabemos que
uma reta paralela a um lado passando pelo ponto médio de um dos outros dois lados do triângulo
configura uma base média, ou seja, GE é base média do triângulo CDF. Dessa forma, observamos
que G é ponto médio de CD, ou seja,
̅̅̅̅ = 𝐺𝐶
𝐷𝐺 ̅̅̅̅
Por outro lado, o triângulo ADG é isósceles de base AD uma vez que tem dois lados iguais. Por isso,
temos que
̅̅̅̅ = 𝐺𝐴
𝐷𝐺 ̅̅̅̅ ⇒ 𝐺𝐴
̅̅̅̅ = 𝐺𝐶
̅̅̅̅
Assim, olhando para o triângulo AGC, verificamos que é isósceles de base AC, uma vez que tem dois
lados iguais. Dessa forma, os dois ângulos adjacentes à base também são iguais e, com isso, temos
∠𝐴𝐶𝐺 = ∠𝐶𝐴𝐺 = 𝑥
Com isso, observamos que o ângulo ∠𝐴𝐺𝐷 é externo ao triângulo AGC, ou seja, tal ângulo é igual à
soma dos ângulos não adjacentes a ele, ou seja,
∠𝐴𝐺𝐷 = ∠𝐴𝐶𝐺 + ∠𝐶𝐴𝐺 = 𝑥 + 𝑥 = 2𝑥
Por último, do enunciado, temos que
∠𝐺𝐷𝐴 = ∠𝐺𝐴𝐷 = 𝑦
Sabemos que a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180○ , ou seja,
∠𝐺𝐷𝐴 + ∠𝐺𝐴𝐷 + ∠𝐴𝐺𝐷 = 𝑦 + 𝑦 + 2𝑥 = 180○
180○
⇒ 2𝑦 + 2𝑥 = 2(𝑥 + 𝑦) = 180○ ⇒ 𝑥 + 𝑦 = = 90○
2
Entretanto, observe que
𝐷Â𝐶 = 𝐷Â𝐺 + 𝐺Â𝐶 = 𝑦 + 𝑥 = 90○

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Gabarito: D
22. (OBM 2007) Uma mesa de bilhar tem dimensões de 3 metros por 6 metros e tem caçapas nos
seus quatro cantos P, Q, R e S. Quando uma bola bate na borda da mesa, sua trajetória forma um
ângulo igual ao que a trajetória anterior formava.
R Q Uma bola, inicialmente a 1 metro da caçapa P, é batida do lado
SP em direção ao lado PQ, como mostra a figura. A quantos
metros de P a bola acerta o lado PQ se a bola cai na caçapa S após
duas batidas na borda da mesa?

S P

a) 1
b) 6
7
3
c)
4
2
d)
3
3
e)
5

Comentário:

Veja que queremos buscar o valor de x. Perceba que ângulos de cores iguais têm valores iguais.
Observe que
1 ̅̅̅̅
𝐴𝑄 ̅̅̅̅
𝐴𝑄 1 3−𝑥
𝑡𝑔𝑎 = ⇒ 𝑡𝑔𝑎 = = = ⇒ 𝐴𝑄 ̅̅̅̅ =
𝑥 ̅̅̅̅ 3 − 𝑥 𝑥
𝐶𝑄 𝑥
Veja que

Lista Extra 33
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̅̅̅̅ 3 − 𝑥
𝐶𝑄
𝑡𝑔 𝑏 = = =𝑥
̅̅̅̅ 3 − 𝑥
𝐴𝑄
𝑥
Observe que
3−𝑥 6𝑥 − 3 + 𝑥 7𝑥 − 3
̅̅̅̅
𝑅𝐴 = ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = 6 − (
𝑅𝑄 − 𝐴𝑄 )= =
𝑥 𝑥 𝑥
Assi, temos que
̅̅̅̅
𝑅𝑆 3 3𝑥
𝑡𝑔𝑏 = = = =𝑥
̅̅̅̅ 7𝑥 − 3 7𝑥 − 3
𝑅𝐴
𝑥
3 6
⇒ = 1 ⇒ 7𝑥 − 3 = 3 ⇒ 7𝑥 = 6 ⇒ 𝑥 =
7𝑥 − 3 7
Gabarito: B
23. (OBM 2009) No triângulo retângulo ABC, A = 90º, AB = 5cm e BC = 9cm. Se I é o incentro de
ABC, então qual é o comprimento do segmento CI?
a) 5 cm
b) 6 cm
c) 4 cm
d) 8 cm
Comentário:
Temos a figura abaixo:

Seja r o raio da circunferência inscrita no triângulo ABC. Do teorema de Pitágoras no triângulo ABC,
temos que
̅̅̅̅
𝐴𝐵2 + ̅̅̅̅
𝐴𝐶 2 = ̅̅̅̅
𝐵𝐶 2 ⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 2 + 52 = 92 ⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 2 = 81 − 25 = 56 = 22 ⋅ 14 ⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 = 2√14
Sabemos que o raio da circunferência inscrita num triângulo retângulo é igual à diferença entre o
semiperímetro e a hipotenusa do triângulo. Assim,
̅̅̅̅ + 𝐵𝐶
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ + 𝐴𝐶
̅̅̅̅ 5 + 9 + 2√14
𝑟= − ̅̅̅̅
𝐵𝐶 = − 9 = 7 + √14 − 9 = √14 − 2
2 2
Assim, temos que
𝐵𝐹 = ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐴𝐵 − 𝑟 = 2√14 − (√14 − 2) = √14 + 2
Agora, usando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo CIF, temos que

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2 2
̅̅̅ 2 = 𝐶𝐹
𝐶𝐼 ̅̅̅̅ 2 + 𝐹𝐼
̅̅̅ 2 = (√14 − 2) + (√14 + 2)
⇒ ̅̅̅
𝐶𝐼 2 = (14 − 4√14 + 4) + (14 + 4√14 + 4) = 2(14 + 4) = 36
⇒ ̅̅̅
𝐶𝐼 = √36 = 6
Gabarito: B
24. (FUVEST 2003) O triângulo ABC tem altura h e base b (ver figura). Nele, está inscrito o retângulo
DEFG, cuja base é o dobro da altura. Nessas condições, a altura do retângulo, em função de h e b, é
dada pela fórmula:

bh
a)
h+b
2bh
b)
h+b
bh
c)
h + 2b
bh
d)
2h + b
bh
e)
2 (h + b)

Comentário:
Temos a figura abaixo, onde x é a altura procurada.

Sejam os ângulos 𝛼 e 𝛽 mostrados na figura. Olhando para os triângulos retângulos AHB e AHC,
temos que
̅̅̅̅
𝐻𝐶 ̅̅̅̅
𝐵𝐻 𝐵𝐻 + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐶𝐻 ̅̅̅̅𝐵𝐶 𝑏
𝑡𝑔𝛼 = ; 𝑡𝑔𝛽 = ⇒ 𝑡𝑔𝛼 + 𝑡𝑔𝛽 = = =
̅̅̅̅
𝐴𝐻 ̅̅̅̅
𝐴𝐻 ̅̅̅̅
𝐴𝐻 ̅̅̅̅
𝐴𝐻 ℎ
Por outro lado, olhando para os triângulos retângulos AID e AIG, temos que
̅̅̅
𝐼𝐺 ̅̅̅
𝐼𝐷 𝐼𝐷 + ̅̅̅
̅̅̅ 𝐼𝐺 ̅̅̅̅
𝐷𝐺 2𝑥 2𝑥
𝑡𝑔𝛼 = ; 𝑡𝑔𝛽 = ⇒ 𝑡𝑔𝛼 + 𝑡𝑔𝛽 = = = =
̅̅̅
𝐼𝐴 ̅̅̅
𝐼𝐴 ̅̅̅
𝐼𝐴 ̅̅̅ 𝐴𝐻
𝐼𝐴 ̅̅̅̅ − 𝐼𝐻
̅̅̅̅ ℎ − 𝑥

Lista Extra 35
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Dessa forma, concluímos que


𝑏 2𝑥
= ⇒ 𝑏(ℎ − 𝑥 ) = 2𝑥ℎ ⇒ 𝑏ℎ − 𝑏𝑥 = 2ℎ𝑥 ⇒ 𝑏ℎ = 𝑥 (2ℎ + 𝑏)
ℎ ℎ−𝑥
𝑏ℎ
⇒𝑥=
2ℎ + 𝑏
Gabarito: D
25. (AFA 1998) Na figura abaixo o perímetro do triângulo equilátero ABC é 72 cm , M é o ponto médio
de AB e CE = 16 cm . Então, a medida do segmento CN, em cm, é um sétimo de

a) 51
b) 50
c) 49
d) 48

Comentário:
Num triângulo equilátero, todos os lados têm medidas iguais, de modo que o lado do triângulo ABC
é
72
= 24
3
Para resolver esse problema, utilizaremos o teorema de Menelaus, que já foi explicado em algumas
questões anteriores. Dessa forma, aplicando o teorema para os pontos C, N e E o triângulo ABC,
temos que
̅̅̅̅̅ 𝐵𝐸
𝐴𝑀 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐶𝑁 12 24 + 16 ̅̅̅̅
𝐶𝑁 ̅̅̅̅
𝐶𝑁 16 2
⋅ ⋅ =1⇒ ⋅ ⋅ =1⇒ = =
̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 ̅̅̅̅ 𝐸𝐶 ̅̅̅̅
𝑁𝐴 12 16 24 − ̅̅̅̅
𝐶𝑁 24 − ̅̅̅̅
𝐶𝑁 40 5
⇒ 5 ⋅ ̅̅̅̅
𝐶𝑁 = 2(24 − ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐶𝑁) = 48 − 2𝐶𝑁
1
⇒ 7 ⋅ ̅̅̅̅
𝐶𝑁 = 48 ⇒ ̅̅̅̅
𝐶𝑁 = ⋅ 48
7
̅̅̅̅ vale um sétimo de 48.
Assim, 𝐶𝑁
Gabarito: D
26. (EFOMM 1997) Uma escada foi colocada em cima de um caminhão formando um ângulo de 30°
com o topo de um prédio de 7 m de altura. Sabendo-se que a altura do caminhão é 1,0 m e que a
menor distância da base da escada para o prédio é igual à metade do comprimento da escada, logo,
a medida da escada em metros é:
a) 14 3
3
b) 14 3
c) 2 3
d) 4 3
3

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e) 4 3
Comentário:
Seja a figura abaixo, onde AC é a escada.
Veja que o triângulo ACD é retângulo em D. Dessa forma,
temos que
̅̅̅̅
𝐴𝐷 6
𝑐𝑜𝑠30○ = =
̅̅̅̅
𝐴𝐶 ̅̅̅̅ 𝐴𝐶
Mas
√3
𝑐𝑜𝑠30○ =
2
6 √3 12 12√3
⇒ = ⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 = =
̅̅̅̅
𝐴𝐶 2 √3 √3 ⋅ √3
12√3
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 = = 4√3
3

Gabarito: E
27. (EFOMM 2010) Um triângulo isósceles ABC, com lados AB = AC e base BC, possui a medida da
altura relativa à base igual à medida da base acrescida de 2 metros. Sabendo que o perímetro do
triângulo é igual a 36 metros, pode-se afirmar que sua base mede
a) 8 metros.
b) 9 metros.
c) 10 metros.
d) 11 metros.
e) 12 metros.

Comentário:
Temos a figura ao lado, onde H é o pé da altura relativa à base
e b é o comprimento da base que procuramos. Como se trata
de um triângulo isósceles, a altura coincide com a mediana,
ou seja, H é ponto médio de BC. Além disso, do enunciado,
sabemos que a altura relativa à base é igual ao tamanho da
base acrescido de duas unidades. Por fim, como o perímetro
é 36, temos que
36 − 𝑏
̅̅̅̅ + 𝐴𝐶
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ + 𝐵𝐶
̅̅̅̅ = 36 ⇒ 2𝐴𝐶
̅̅̅̅ + 𝑏 = 36 ⇒ 𝐴𝐶
̅̅̅̅ =
2
Agora, olhando para o triângulo AHC, percebemos que é um
triângulo retângulo em H. Dessa forma, podemos aplicar o teorema de Pitágoras:

Lista Extra 37
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36 − 𝑏 2 𝑏 2
̅̅̅̅ 2 ̅̅̅̅ 2
𝐴𝐶 = 𝐴𝐻 + 𝐻𝐶 ⇒ ( ̅̅̅̅ 2 2
) = (𝑏 + 2) + ( )
2 2
1296 − 72𝑏 + 𝑏 2 𝑏 2
⇒ = (𝑏 2 + 4𝑏 + 4) +
4 4
1296 − 72𝑏 + 𝑏 2 − 𝑏 2
⇒ = 𝑏 2 + 4𝑏 + 4
4
1296 − 72𝑏
⇒ = 𝑏 2 + 4𝑏 + 4 ⇒ 1296 − 72𝑏 = 4𝑏 2 + 16𝑏 + 16
4
⇒ 4𝑏 2 + (16 + 72)𝑏 + 16 − 1296 = 0
⇒ 4𝑏 2 + 88𝑏 − 1280 = 0 ⇒ 𝑏 2 + 22𝑏 − 320 = 0
Dessa forma, precisamos resolver essa equação do segundo grau em b. Calculando o delta:
∆= 222 − 4 ⋅ 1𝑐𝑑𝑜𝑡(−320) = 484 + 1280 = 1764 = 422 ⇒ √∆= 42
−22 ± √∆ −22 ± 42
⇒𝑏= =
2 2
Sabemos que b é positivo, ou seja, a raiz com o sinal de – não convém. Assim, temos que
−22 + 42 20
𝑏= = = 10
2 2
Gabarito: C
28. (CMSM 2006) Para resolver um problema que envolva semelhança de triângulos é necessário
identificar corretamente os segmentos proporcionais e não confundir um esboço com o desenho
real. Observe o esboço abaixo e determine o valor do segmento AC, sabendo que os segmentos BC,
BD e CD medem, respectivamente 12 cm, 10 cm e 8 cm, e os ângulos CAB ˆ são congruentes.
ˆ e CBD

a) 8 cm.
b) 10 cm.
c) 12 cm.
d) 15 cm.
e) 18 cm.
Comentário:
Temos a figura abaixo, marcando os ângulos a, b e c.

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Usando a lei dos cossenos no triângulo BCD:


𝐷𝐶 2 = 𝐵𝐶 2 + 𝐷𝐵2 − 2 ⋅ 𝐵𝐶 ⋅ 𝐵𝐷 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝑎 ⇒ 64 = 100 + 144 − 240𝑐𝑜𝑠 𝑎
−180 3
⇒ −180 = −240𝑐𝑜𝑠 𝑎 ⇒ 𝑐𝑜𝑠 𝑎 = =
−240 4
Mas temos a relação fundamental:
9 9 7 √7
𝑠𝑒𝑛2 𝑎 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 = 1 ⇒ 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 + = 1 ⇒ 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 = 1 − = ⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝑎 =
16 16 16 4
Mais uma vez usando a lei dos cossenos no triângulo BCD:
𝐵𝐶 2 = 𝐵𝐷2 + 𝐶𝐷2 − 2 ⋅ 𝐵𝐷 ⋅ 𝐶𝐷 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑏 ⇒ 144 = 100 + 64 − 160𝑐𝑜𝑠𝑏 ⇒ −20 = −160𝑐𝑜𝑠𝑏
−20 1
⇒ 𝑐𝑜𝑠𝑏 = =
−160 8
Da relação fundamental
1 1 63 3√7
𝑠𝑒𝑛2 𝑏 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑏 = 1 ⇒ 𝑠𝑒𝑛2 𝑏 + = 1 ⇒ 𝑠𝑒𝑛2 𝑏 = 1 − = ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝑏 =
64 64 64 8
Veja agora que
𝑏 = 𝑎 + 𝑐 ⇒ 𝑐 = 𝑏 − 𝑎 ⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝑐 = 𝑠𝑒𝑛(𝑏 − 𝑎) = 𝑠𝑒𝑛 𝑏 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝑎 − 𝑐𝑜𝑠 𝑏 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝑎
3√7 3 1 √7 9√7 − √7 8√7 √7
⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝑐 = ⋅ − ⋅ = = =
8 4 8 4 32 32 4
Perceba, dessa forma que
𝑠𝑒𝑛 𝑐 = 𝑠𝑒𝑛 𝑎 ⇒ 𝑎 = 𝑐 ⇒ 𝐴𝐷 = 𝐵𝐷 = 10
Dessa forma, concluímos que
𝐴𝐶 = 𝐴𝐷 + 𝐷𝐶 = 10 + 8 = 18
Gabarito: E
29. (CMBR 2004) Num triângulo MNP , a bissetriz interna MC do ângulo M determina no lado NP os
NC 2
segmentos NC e CP cuja razão é = . Sabendo-se que MN = 12 cm , determinar a medida do lado MP .
CP 3
a) 8 cm
b) 8 dm
c) 18 cm
d) 18 dm

Lista Extra 39
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e) 16 cm
Comentário:
Temos a figura abaixo:

Pelo Teorema da Bissetriz Interna, temos que


̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝑀𝑁 𝑁𝐶 2 12𝑐𝑚 2 12𝑐𝑚 ⋅ 3 36𝑐𝑚
= = ⇒ ̅̅̅̅̅ =
= ⇒ 𝑀𝑃 = = 18𝑐𝑚
̅̅̅̅̅ 𝑃𝐶
𝑀𝑃 ̅̅̅̅ 3 ̅̅̅̅̅
𝑀𝑃 3 2 2
Gabarito: C
ˆ 3  ( AB + AC)
30. (CMBH 2003) Na figura abaixo, AD é bissetriz do ângulo BAC e BC = . Sendo BC = 18 cm e
2
sabendo que BD é o dobro de CD , o valor de AB , em cm, é:

a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8

Comentário:
Pelo Teorema da Bissetriz Interna, temos que
𝐵𝐷 ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐴𝐵
2= = ̅̅̅̅ = 2 ⋅ 𝐴𝐶
⇒ 𝐴𝐵 ̅̅̅̅
̅̅̅̅
𝐶𝐷 ̅̅̅̅𝐴𝐶
Além disso, temos que

Lista Extra 40
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3(𝐴𝐵 + 𝐴𝐶 ) 18 ⋅ 2
𝐵𝐶 = = 18 ⇒ 𝐴𝐵 + 𝐴𝐶 = = 12
2 3
12
⇒ 2 ⋅ 𝐴𝐶 + 𝐴𝐶 = 12 ⇒ 3 ⋅ 𝐴𝐶 = 12 ⇒ 𝐴𝐶 = =4
3
⇒ 𝐴𝐵 = 2 ⋅ 𝐴𝐶 = 2 ⋅ 4 = 8
Gabarito: E
31. (CMRJ 2004) A figura abaixo representada é um losango. Sabendo-se que os nove segmentos
M N , M N , M N , , M N são todos paralelos e dividem o segmento AB em dez partes iguais, pode-se
1 1 2 2 3 3 9 9

afirmar que, para M N = L , a soma M N + M N + M N + + M N é igual a:


1 1 1 1 2 2 3 3 9 9

a) 30L
b) 25L
c) 20L
d) 18L
e) 15L

Comentário:
Primeiramente, pela simetria, percebemos que
̅̅̅̅̅̅̅
𝑀1 𝑁1 = 𝑀 ̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅
9 𝑁9 ; … ; 𝑀4 𝑁4 = 𝑀6 𝑁6
Dessa forma, basta descobrirmos a relação até o índice 4. Perceba que os triângulos
𝐴𝑀1 𝑁1 , 𝐴𝑀2 𝑁2 , 𝐴𝑀3 𝑁3 … são todos equiláteros e como AB foi dividido em partes iguais, pela
semelhança concluímos que
̅̅̅̅̅̅̅
𝑀2 𝑁2 = 2𝑀 ̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅̅
1 𝑁1 = 2𝐿; 𝑀3 𝑁3 = 3𝑀1 𝑁1 = 3𝐿, … , 𝑀5 𝑁5 = 5𝑀1 𝑁1 = 5𝐿
Dessa forma, a soma é
̅̅̅̅̅̅̅
𝑀1 𝑁1 + ⋯ + 𝑀 ̅̅̅̅̅̅̅
9 𝑁9 = 𝐿 (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 1 + 2 + 3 + 4) = 25𝐿

Gabarito: B
32. (CMRJ 2011) Seja o triângulo isósceles ABC , com AC = BC = 7 cm e AB = 2 cm . Seja D um ponto situado
na reta que contém o lado AB , de tal modo que tenhamos o ponto B situado entre os pontos A e D
, e CD = 8 cm . Nestas condições, a medida de BD , em cm, vale
a) 3
b) 2 3
c) 4

Lista Extra 41
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d) 5
e) 4 2
Comentário:
Temos a figura abaixo:

Usando o teorema de Pitágoras no triângulo CEB, temos que


𝐵𝐶 2 = 𝐸𝐵2 + 𝐶𝐸 2 ⇒ 72 = 12 + 𝐶𝐸 2 ⇒ 𝐶𝐸 2 = 49 − 1 = 48 = 42 ⋅ 3 ⇒ 𝐶𝐸 = 4√3
Agora utilizando o teorema de Pitágoras no triângulo CED:
𝐶𝐷2 = 𝐶𝐸 2 + 𝐸𝐷2 ⇒ 82 = 𝐶𝐸 2 + (𝑥 + 1)2 ⇒ 64 = 48 + (𝑥 + 1)2
⇒ (𝑥 + 1)2 = 64 − 48 = 16 ⇒ 𝑥 + 1 = √16 = 4 ⇒ 𝑥 = ̅̅̅̅
𝐵𝐷 = 4 − 1 = 3
Gabarito: A
33. (CMRJ 2011) Em uma exposição artística um escultor apresentou sua obra prima, intitulada “as
torres vizinhas”. Repare que a mesma consta de duas hastes paralelas de ferro fundidas
perpendicularmente em uma mesma base e escoradas por dois cabos de aço retilíneos, como mostra
a figura abaixo. As alturas das hastes medem, respectivamente, 6 metros e 2 metros. Desprezando-
se a espessura dos cabos, determine a distância do ponto de interseção dos cabos à base da
escultura.

a) 2,25 m
b) 2,00 m
c) 1,75 m
d) 1,50 m
e) 1,25 m

Lista Extra 42
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Comentário:
Redesenhando e marcando pontos na figura para facilitar a resolução:

Veja que buscamos o valor de x.


Perceba que podemos usar semelhança nos triângulos AFE e ABD
𝑥 𝐴𝐹
∆𝐴𝐹𝐸~∆𝐴𝐵𝐷 ⇒ =
2 𝐴𝐵
De forma análoga para os triângulos BFE e BAC:
𝑥 𝐵𝐹
∆𝐵𝐹𝐸~∆𝐵𝐴𝐶 ⇒ =
6 𝐴𝐵
Dessa forma, temos que
𝑥 𝑥 𝐴𝐹 𝐵𝐹 𝐴𝐹 + 𝐵𝐹 𝐴𝐵
+ = + = = =1
2 6 𝐴𝐵 𝐴𝐵 𝐴𝐵 𝐴𝐵
𝑥 𝑥 3𝑥 + 𝑥 6 3
⇒ + = = 1 ⇒ 4𝑥 = 6 ⇒ 𝑥 = = = 1,5
2 6 6 4 2
Gabarito: D
34. (CMRJ 2012) A sombra de um homem que tem 1,80 m de altura mede 30 cm . No mesmo instante,
ao seu lado, a sombra projetada de um poste mede 1m . Se, após algumas horas, a sombra do poste
diminui 60 cm , a sombra do referido homem passou a medir:
(A) 6 cm
(B) 12 cm
(C) 18 cm
(D) 24 cm
(E) 30 cm
Comentário:
Veja que, por semelhança, temos que

Lista Extra 43
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𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒 1,8 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒


= ⇒ = ⇒ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒 = 6𝑚
𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑜 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒 0,3 1
Assim, concluímos que o pote tem 6 metros de altura. Após algumas horas, a sombra do poste tem
0,4m mas a igualdade continua valendo:
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒 1,8 6 0,4 ⋅ 1,8 0,72
= ⇒ = ⇒𝑥= = = 0,12𝑚 = 12𝑐𝑚
𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑜 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑒 𝑥 0,4 6 6
Assim, a sombra do homem passou a medir 12cm
Gabarito: B
35. (EPCAr 1999) Uma pessoa sobe numa escada de 5 metros de comprimento, encostada em um
muro vertical. Quando ela está num degrau que dista 2 metros do pé da escada, esta escorrega, de
modo que a extremidade P se desloca para a direita, conforme a seta da figura, e a extremidade Q
desliza para baixo, mantendo-se aderente ao muro. A fórmula que expressa a distância h, do degrau
em que a pessoa está até o chão, em função da distância x, do pé da escada ao muro é

2
a) h= x
5
2
b) h = x2
5
2
c) h= 25 − x 2
5
2
d) h= 9 − x2
5
Comentário:
Veja que temos um triângulo retângulo de hipotenusa 5 e altura Y. Além disso, temos um triângulo
de hipotenusa 2 e altura h. Veja que tais triângulos são semelhantes, ou seja,
ℎ 2 2
= ⇒ℎ=𝑌⋅
𝑌 5 5
Por outro lado, pelo Teorema de Pitágoras, temos que
52 = 𝑥 2 + 𝑌 2 ⇒ 𝑌 2 = 25 − 𝑥 2 ⇒ 𝑌 = √25 − 𝑥 2
2
⇒ ℎ = ⋅ √25 − 𝑥 2
5
Gabarito: C
36. (EPCAR 2005) Considere o triângulo ABC da figura abaixo, com AB = 12 , AC = 8 e BC = 14 . As
bissetrizes interna e externa do ângulo correspondente ao vértice A encontram a reta suporte do
lado oposto em D e E, respectivamente. O valor de BE é igual a

Lista Extra 44
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a) 25
b) 32
c) 42
d) 48

Comentário:
Temos a figura abaixo:

Do Teorema da Bissetriz Externa, temos que


𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐴𝐵 𝐴𝐶 12 8 3 2
= ⇒ = ⇒ = ⇒ = ⇒ 3(𝐵𝐸 − 14) = 2𝐵𝐸
𝐵𝐸 𝐶𝐸 𝐵𝐸 𝐵𝐸 − 14 𝐵𝐸 𝐵𝐸 − 14 𝐵𝐸 𝐵𝐸 − 14
⇒ 3𝐵𝐸 − 42 = 2𝐵𝐸 ⇒ 𝐵𝐸 = 42
Gabarito: C
37. (CN 1986) Dois lados de um triângulo medem 4 cm e 6 cm e a altura relativa ao terceiro lado mede
3 cm . O perímetro do círculo circunscrito ao triângulo mede

a) 4 cm
b) 6 cm
c) 8 cm
d) 12 cm
e) 16 cm
Comentário:
Seja x o lado desconhecido do triângulo. Podemos escrever a área do triângulo como:
3⋅𝑥
2
Por outro lado, sabemos que num triângulo de lados a, b e c e raio da circunferência circunscrita R,
a área pode ser escrita como

Lista Extra 45
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𝑎⋅𝑏⋅𝑐
4𝑅
Dessa forma, igualando as expressões da área:
3𝑥 4 ⋅ 6𝑥 3 6 12
= ⇒ = ⇒𝑅= =4
2 4𝑅 2 𝑅 3
Assim, o raio da circunferência é 4cm. Dessa forma, o perímetro é
𝑃 = 2𝜋𝑅 = 2𝜋 ⋅ 4 = 8𝜋
Gabarito: C
38. No triângulo ABC , AB = 20 , AC = 21 e BC = 29 . Os pontos D e E sobre o lado BC são tais que BD = 8 e
EC = 9 . A medida do ângulo DAEˆ , em graus, é igual a:

(A) 30
(B) 40
(C) 45
(D) 60
(E) 75
Comentário:
Temos a figura abaixo:

Veja que 𝐸𝐷 = 12. Dessa forma, temos que


𝐵𝐸 = 𝐸𝐷 + 𝐵𝐷 = 12 + 8 = 20 ⇒ 𝐵𝐸 = 𝐴𝐵 ⇒ ∠𝐵𝐴𝐸 = ∠𝐵𝐸𝐴
De forma análoga, temos que
𝐶𝐷 = 𝐶𝐸 + 𝐸𝐷 = 9 + 12 = 21 ⇒ 𝐶𝐷 = 𝐶𝐴 ⇒ ∠𝐶𝐴𝐷 = ∠𝐶𝐷𝐴
Agora, perceba que

Lista Extra 46
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202 + 212 = 400 + 441 = 841 = 292


Ou seja, pelo Teorema de Pitágoras, o triângulo ABC é retângulo em A, ou seja,
∠𝐵𝐴𝐶 = 90○ ⇒ ∠𝐶𝐴𝐷 + ∠𝐷𝐴𝐵 = ∠𝐶𝐴𝐷 + ∠𝐵𝐴𝐸 − ∠𝐸𝐴𝐷 = 90○
⇒ ∠𝐶𝐴𝐷 + ∠𝐵𝐴𝐸 = 90○ + ∠𝐸𝐴𝐷 (𝑖)
Por outro lado, sabendo que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180○ , no triângulo EAD
temos que
∠𝐸𝐴𝐷 + ∠𝐵𝐸𝐴 + ∠𝐶𝐷𝐴 = 180○ ⇒ ∠𝐸𝐴𝐷 + ∠𝐵𝐴𝐸 + ∠𝐶𝐴𝐷 = 180○ (𝑖𝑖)

De (i) e (ii), constatamos que


○ ○
90○ ○ ○ ○
∠𝐸𝐴𝐷 + (90 + ∠𝐸𝐴𝐷) = 180 ⇒ 2∠𝐸𝐴𝐷 = 180 − 90 = 90 ⇒ ∠𝐸𝐴𝐷 = = 45○
2
Gabarito: C
39. (ITA 1978) Os catetos b e c de um triângulo retângulo de altura h (relativa à hipotenusa), são
1 1
dados pelas seguintes expressões: b= k+ e c= k− onde k é um número real maior que 1. Então
k k
o valor de h em função de k é:
k2 −1
a)
2k
k2 −1
b)
k2 − 2
1+ k 2
c)
−1 − k 2
2 (k 2 − 1)
d)
2k
k 4 −1
e)
2k 3
Comentário:
Seja 𝑎 a hipotenusa do triângulo. Pelo Teorema de Pitágoras, temos que
1 1
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 = (𝑘 + ) + (𝑘 − ) = 2𝑘 ⇒ 𝑎 = √2𝑘
𝑘 𝑘
Além disso, das relações métricas no triângulo retângulo, temos que
1 1 1 𝑘4 − 1
𝑎ℎ = 𝑏𝑐 ⇒ ℎ ⋅ √2𝑘 = √𝑘 + ⋅ √𝑘 − = √𝑘 2 − 2 = √ 2
𝑘 𝑘 𝑘 𝑘
4
√𝑘 − 1
𝑘4 − 1
𝑘2
⇒ℎ= =√
√2𝑘 2𝑘 3
Gabarito: E
40. (ITA 1979) Considere o triângulo ABC, onde AD é a mediana relativa ao lado BC. Por um ponto
arbitrário M do segmento BD, tracemos o segmento MP paralelo a AD, onde P é o ponto de
intersecção desta paralela com o prolongamento do lado AC (figura 1). Se N é o ponto de intersecção
de AB com MP, podemos afirmar que:

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a) MN + MP = 2BM
b) MN + MP = 2CM
c) MN + MP = 2AB
d) MN + MP = 2AD
e) MN + MP = 2AC
Comentário:
Como MP e AD são paralelos e sabendo que CD=BD temos que
𝑀𝑁 𝐵𝑀
∆𝐴𝐵𝐷~𝑁𝐵𝑀 ⇒ =
𝐴𝐷 𝐵𝐷
𝑀𝑃 𝐶𝑀 𝐶𝑀
∆𝐶𝑃𝑀~𝐶𝐴𝐷 ⇒ = =
𝐴𝐷 𝐶𝐷 𝐵𝐷
𝑀𝑁 𝑀𝑃 𝐵𝑀 𝐶𝑀 𝐵𝑀 + 𝐶𝑀 𝐵𝐶 2𝐵𝐷
⇒ + = + = = = =2
𝐴𝐷 𝐴𝐷 𝐵𝐷 𝐵𝐷 𝐵𝐷 𝐵𝐷 𝐵𝐷
⇒ 𝑀𝑁 + 𝑀𝑃 = 2𝐴𝐷
Gabarito: D
41. (ITA 2000) Considere a circunferência inscrita num triângulo isósceles com base de 6 cm e altura
de 4 cm . Seja t a reta tangente a esta circunferência e paralela à base do triângulo. O segmento de t
compreendido entre os lados do triângulo mede
a) 1 cm
b) 1,5 cm
c) 2 cm
d) 2,5 cm
e) 3 cm
Comentário:
Temos a figura abaixo, onde r é o raio da circunferência inscrita ao triângulo e o problema pede a
medida do segmento HI:

Lista Extra 48
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Veja que CFB é um triângulo retângulo em F, ou seja,


𝐵𝐶 2 = 𝐶𝐹 2 + 𝐹𝐵2 = 42 + 32 = 16 + 9 = 25 = 52 ⇒ 𝐵𝐶 = 5
Veja que a área do triângulo ABC pode ser escrita como
6⋅4
[𝐴𝐵𝐶 ] = = 12
2
Por outro lado, tal área pode ser escrita em função do semiperímetro p. Veja que
𝐴𝐵 + 𝐴𝐶 + 𝐵𝐶 6 + 5 + 5 16
𝑝= = = =8
2 2 2
A área em função do semiperímetro e do raio da circunferência inscrita é
3
[𝐴𝐵𝐶 } = 𝑝 ⋅ 𝑟 ⇒ 12 = 8𝑟 ⇒ 𝑟 = = 1,5
2
Assim, concluímos que
𝐶𝐺 = 𝐶𝐹 − 2𝑟 = 4 − 2 ⋅ 1,5 = 4 − 3 = 1
Por outro lado, como as retas HI e AB são paralelas, temos que
𝐶𝐺 𝐻𝐼 1 𝐻𝐼 6 3
= ⇒ = ⇒ 𝐻𝐼 = = = 1,5
𝐶𝐹 𝐴𝐵 4 6 4 2
Gabarito: B
42. (ITA 2011) Seja ABC um triângulo retângulo cujos catetos AB e BC medem 8 cm e 6 cm ,
respectivamente. Se D é um ponto sobre AB e o triângulo ADC é isósceles, a medida do segmento
AD , em cm, é igual a

Lista Extra 49
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a) 3 .
4
15
b) .
6
15
c) .
4
25
d) .
4
25
e) .
2
Comentário:
Temos a figura abaixo, onde x é a medida buscada:

Olhando para o triângulo retângulo ACD, pelo Teorema d Pitágoras, temos que
𝐶𝐷2 = 𝐴𝐶 2 + 𝐴𝐷2 ⇒ 𝑥 2 = 62 + (8 − 𝑥 )2 ⇒ 𝑥 2 = 36 + (64 − 16𝑥 + 𝑥 2 )
100 25
⇒ 0 = 100 − 16𝑥 ⇒ 16𝑥 = 100 ⇒ 𝑥 = =
16 4
Gabarito: D
43. Um triângulo retângulo possui perímetro 32 e área 20. A medida da sua hipotenusa é
(A) 57
4
59
(B)
4
61
(C)
4
63
(D)
4
65
(E)
4
Comentário:
Sejam b e c os catetos desse triângulo e 𝑎 a hipotenusa. Do enunciado, temos que
𝑏⋅𝑐
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 32 e = 20 ⇒ 𝑏𝑐 = 40
2
Além disso, do Teorema de Pitágoras, temos que
𝑏 2 + 𝑐 2 = 𝑎2
Assim, olhando para a primeira equação, temos que

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𝑏 + 𝑐 = 32 − 𝑎 ⇒ (𝑏 + 𝑐 )2 = (32 − 𝑎)2 ⇒ 𝑏 2 + 𝑐 2 + 2𝑏𝑐 = 1024 − 64𝑎 + 𝑎2


944 59
⇒ 𝑎2 + 2 ⋅ 40 = 1024 − 64𝑎 + 𝑎2 ⇒ 64𝑎 = 1024 − 80 = 944 ⇒ 𝑎 = =
64 4
Gabarito: B
44. Em um triângulo escaleno KLM , a bissetriz do ângulo KLM
ˆ corta o lado KM no ponto N . Pelo ponto

N traça-se uma reta que corta o lado LM em um ponto A tal que MN = AM . Sabe-se que LN = a e KL + KN = b
. A medida do segmento AL é igual a:
2
a) a
b
b2
b)
a
a2 + b 2
c)
a+ b
a2 + b 2
d)
a
a2 + b 2
e)
b
Comentário:
Seja a figura abaixo, onde
𝐾𝐿 = 𝑐, 𝐾𝑁 = 𝑑 ⇒ 𝑐 + 𝑑 = 𝑏, 𝑀𝑁 = 𝑀𝐴 = 𝑦 e 𝐴𝐿 = 𝑥

Do teorema da bissetriz interna, temos que


𝑐 𝑥+𝑦 𝑥 𝑥 𝑐−𝑑 𝑥𝑑
= = +1⇒ = ⇒𝑦=
𝑑 𝑦 𝑦 𝑦 𝑑 𝑐−𝑑
Além disso, existe a fórmula que encontra o valor da bissetriz interna em função dos lados, que diz:
𝐿𝑁 2 = 𝐾𝐿 ⋅ 𝐿𝑀 − 𝐾𝑁 ⋅ 𝑀𝑁 ⇒ 𝑎2 = 𝑐 (𝑥 + 𝑦) − 𝑑𝑦
(𝑐 − 𝑑 )𝑥𝑑
⇒ 𝑎2 = 𝑐𝑥 + (𝑐 − 𝑑 )𝑦 = 𝑐𝑥 + = 𝑐𝑥 + 𝑑𝑥 = (𝑐 + 𝑑 )𝑥 = 𝑏𝑥
𝑐−𝑑
𝑎2
⇒𝑥=
𝑏
Gabarito: A

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45. No triângulo retângulo isósceles ABC , B̂ = 90 , AD é a mediana relativa ao lado BC . Seja AB = BC = a .


Se BE ⊥ AD , interceptando AC em E, e EF ⊥ BC em F , então EF é igual a
a) a
3
a
b)
2
2a
c)
3
2a
d)
5
a
e)
4
Comentário:
Temos a figura abaixo (os ângulos estão em graus e x é o ângulo BÂD:

Primeiramente, perceba que


𝑎
1 𝑠𝑒𝑛𝑥 1
𝑡𝑔𝑥 = 2 = ⇒ = ⇒ 𝑐𝑜𝑠𝑥 = 2𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑎 2 𝑐𝑜𝑠𝑥 2
1 1 √5 √5
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1 ⇒ 4𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1 ⇒ 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝑥 = = =
5 √5 √5 ⋅ √5 5
2√5
⇒ 𝑐𝑜𝑠𝑥 =
5
Veja que
√2 2√5 √2 √5
𝑠𝑒𝑛(135○ − 𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛135○ ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑐𝑜𝑠135○ ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝑥 = ⋅ − (− ) ⋅
2 5 2 5

Lista Extra 52
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2√10 + √10 3√10


⇒ 𝑠𝑒𝑛(135○ − 𝑥 ) = =
10 10
Agora, podemos usar a lei dos senos no triângulo EBC:
√5
𝐸𝐶 𝑎 5 = 𝑎 ⋅ 1 = 𝑎 √2
= ⇒ 𝐸𝐶 = 𝑎 ⋅
𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛(135○ − 𝑥 ) 3√10 √2 3
3
10 2
Por fim, veja que
𝑎 √ 2 √2 2𝑎 𝑎
𝐸𝐹 = 𝐸𝐶 ⋅ 𝑐𝑜𝑠45○ = ⋅ == =
3 2 6 3
Gabarito: A
46. Considere um triângulo ABC com BAC ˆ = 30 . Se
ˆ = 45 e ACB M é o ponto médio do lado BC , mostre
ˆ = 45 e que BC AC = 2  AM  AB .
que AMB
Comentário:
Temos a figura abaixo em que o lado CB vale 2x:

Seja H o pé da altura relativa a AC no triângulo ABC. Perceba que


𝐻𝐵 1 𝐻𝐵
𝑠𝑒𝑛30○ = ⇒ = ⇒ 𝐻𝐵 = 𝑥
𝐶𝐵 2 2𝑥
Por outro lado, perceba que o triângulo AHB é retângulo em H e também é isósceles, ou seja,
𝐴𝐻 = 𝑥
Veja também que o triângulo BHM é isósceles de base HM. Porém, uma vez que ∠𝐻𝐷𝑀 = 60○ ,
segue que o triângulo BHM é equilátero, ou seja, HM = x também. Agora, olhando para o triângulo
AHM, percebemos que ele é isósceles de base AM, ou seja,
∠𝑀𝐴𝐻 = ∠𝐴𝑀𝐻
Mas o ângulo ∠𝑀𝐻𝐶 é externo ao triângulo AHM, ou seja, esse ângulo é igual à soma dos ângulos
do triângulo não adjacentes a ele. Dessa forma, temos que

30○
∠𝑀𝐻𝐶 = ∠𝑀𝐴𝐻 + ∠𝐴𝑀𝐻 = 2∠𝐴𝑀𝐻 = 30 ⇒ ∠𝐴𝑀𝐻 = = 15○
2
Porém como o triângulo BHM é equilátero, seque que
∠𝐻𝑀𝐵 = 60○ ⇒ ∠𝐴𝑀𝐵 = ∠𝐻𝑀𝐵 − ∠𝐻𝑀𝐴 = 60○ − 15○ = 45○
Veja que assim concluímos a primeira parte do problema.

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Veja que
𝐻𝐶 √3
𝑠𝑒𝑛60○ = = ⇒ 𝐻𝐶 = 𝑥√3 ⇒ 𝐴𝐶 = 𝑥 + 𝑥√3 = 𝑥(1 + √3)
2𝑥 2
No triângulo ABH, usando o teorema de Pitágoras, temos que
𝐴𝐵2 = 𝑥 2 + 𝑥 2 = 2𝑥 2 ⇒ 𝐴𝐵 = 𝑥√2
No triângulo AHM usando a lei dos senos, temos que
𝑥 𝐴𝑀 𝐴𝑀
= =
𝑠𝑒𝑛15○ 𝑠𝑒𝑛150○ 𝑠𝑒𝑛30○
Veja também que
√2 √3 √2 1
𝑠𝑒𝑛15○ = 𝑠𝑒𝑛(45○ − 30○ ) = 𝑠𝑒𝑛45○ ⋅ 𝑐𝑜𝑠30○ − 𝑐𝑜𝑠45○ ⋅ 𝑠𝑒𝑛30○ = ⋅ − ⋅
2 2 2 2
√2(√3 − 1)
⇒ 𝑠𝑒𝑛15○ =
4
Assim, temos que
1
𝑠𝑒𝑛30○ 2 2 √2 √3 + 1
𝐴𝑀 = 𝑥 ⋅ ○
=𝑥⋅ =𝑥⋅ =𝑥⋅ ⋅
𝑠𝑒𝑛15 √2(√3 − 1) √2(√3 − 1) √3 − 1 √3 + 1
4
√2(√3 + 1)
⇒ 𝐴𝑀 = 𝑥 ⋅
2
Finalmente, temos que
𝐵𝐶 ⋅ 𝐴𝐶 = 2𝑥 ⋅ 𝑥(√3 + 1) = 2(√3 + 1)𝑥 2
E que
√2(√3 + 1) 2(√3 + 1)
𝐴𝑀 ⋅ 𝐴𝐵 = 𝑥 ⋅ ⋅ 𝑥√2 = 𝑥 2 ⋅ = (√3 + 1)𝑥 2
2 2
Portanto,
𝐵𝐶 ⋅ 𝐴𝐶 = 2 ⋅ 𝐴𝑀 ⋅ 𝐴𝐵
O que conclui o problema.

Gabarito: Demonstração

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