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GEOLOGIA DO BRASIL

Geologia do Brasil

O Brasil está totalmente contido na Plataforma Sul-Americana, cujo embasamento de evolução geoló-
gica é muito complexo, remontando à era Arqueano. Teve a sua consolidação completada entre o
período Proterozóico Superior e o início do período Paleozóico, com o encerramento no ciclo Brasili-
ano.

Escudos Cristalinos
Bacias Sedimentares

O embasamento da Plataforma Sul-Americana acha-se essencialmente estruturado sobre rochas me-


tamórficas de fácies anfibolito a granutlito e granitóides de idade arqueana, associado às unidades
proterozóicas que são representadas por faixas de dobramentos normalmente de fácies xisto-verde e
coberturas sedimentares e vulcânicas, pouco o nada metamorfizadas e diversos granitóides.

Esse embasamento acha-se extensamente exposto em grandes escudos, separados entre si por co-
berturas fanerozóicas, cujos limites se estendem aos países vizinhos. Destacam-se os escudos das
Guianas, Brasil Central e Atlântico.

O escudo das Guianas compreende o norte da bacia do Amazonas. O escudo do Brasil-Central, ou


Guaporé, estende-se pelo interior do Brasil e sul dessa bacia, enquanto o escudo Atlântico expõe-se
na porção oriental atingindo a borda atlântica. Esses escudos estão expostos em mais de 50% da área
do Brasil.

Sobre essa plataforma desenvolveram-se no Brasil, em condições estáveis de ortoplataforma, a partir


do Ordoviciano-Siluriano, as coberturas sedimentares e vulcânicas que preencheram espacialmente
três estensas bacias com caráter de sinéclise: Amazonas, Paraíba e Paraná. Além dessas bacias, di-
versas outras bacias menores, inclusive bacias costeiras e outras áreas de sedimentação ocorrem ex-
postas sobre a plataforma.

Geomorfologia

O relevo do Brasil, de acordo com a classificação de Aziz Ab'Saber, é dividido em duas grandes áreas
de planalto e três de planície, a saber:

Planalto das Guianas, abrangendo a região serrana e o Planalto Norte Amazônico. Localizado no ex-
tremo norte do país, é parte integrante do escudo das Guianas, apresentando rochas cristalinas do
período Pré-Cambriano. É nessa área que se situa o pico culminante do Brasil - Pico da Neblina, com
altitude de 3.014 m.

Planalto Brasileiro, subdividido em Central, Maranhão-Piauí, Nordestino, serras e planalto do Leste e


Sudeste, Meridional e Uruguaio-Riograndense, é formado por terrenos cristalinos bastante desgasta-
dos e por bolsões sedimentares. Localiza-se na parte central do país, estendendo-se por grandes áreas
do território nacional.

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GEOLOGIA DO BRASIL

Planícies e terras baixas amazônicas. Localizadas na Região Norte do país, logo abaixo do Planalto
das Guianas, apresenta três níveis altimétricos distintos - várzeas, constituídas por terrenos de forma-
ção recente situadas próximo às margens dos rios; teços ou terraços fluviais, com altitudes máximas
de 30 m e periodicamente inundados; e baixos-planaltos ou platôs, formados por terrenos de Terciário.

Planície do Pantanal, localizada na porção oeste do estado do Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato
Grosso, é formada por terrenos do Quartenário.

Planícies e terras baixas costeiras, acompanhando a costa brasileira do Maranhão ao sul do país, é
formada por terrenos do Terciário e por terrenos atuais do Quartenário.

Estrutura Geológica do Brasil

Geografia do Brasil

Três estruturas geológicas distintas compõem o Brasil: escudos cristalinos, bacias sedimentares e ter-
renos vulcânicos.

Área de mineração na Serra dos Carajás, nesse local é extraído minério de ferro formado em escudos
cristalinos.

A realização de estudos direcionados ao conhecimento geológico é de extrema importância para saber


quais são as principais jazidas minerais e sua quantidade no subsolo. Tal informação proporciona o
racionamento da extração de determinados minérios, de maneira que não comprometa sua reserva
para o futuro.

A superfície brasileira é constituída basicamente por três estruturas geológicas: escudos cristalinos,
bacias sedimentares e terrenos vulcânicos.

• Escudos cristalinos: são áreas cuja superfície se constituiu no Pré-Cambriano, essa estrutura geoló-
gica abrange aproximadamente 36% do território brasileiro. Nas regiões que se formaram no éon Ar-
queano (o qual ocupa cerca de 32% do país) existem diversos tipos de rochas, com destaque para o
granito. Em terrenos formados no éon Proterozoico são encontradas rochas metamórficas, onde se
formam minerais como ferro e manganês.

• Bacias sedimentares: estrutura geológica de formação mais recente, que abrange pelo menos 58%
do país. Em regiões onde o terreno se formou na era Paleozoica existem jazidas carboníferas. Em
terrenos formados na era Mesozoica existem jazidas petrolíferas. Em áreas da era Cenozoica ocorre
um intenso processo de sedimentação que corresponde às planícies.

• Terrenos vulcânicos: esse tipo de estrutura ocupa somente 8% do território nacional, isso acontece
por ser uma formação mais rara. Tais terrenos foram submetidos a derrames vulcânicos, as lavas de-
ram origem a rochas, como o basalto e o diabásio, o primeiro é responsável pela formação dos solos
mais férteis do Brasil, a “terra roxa”.

Estrutura Geológica do Brasil

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GEOLOGIA DO BRASIL

Existem três tipos de estrutura geológica. No Brasil só existem dois deles. Saiba quais são, suas ca-
racterísticas e veja um mapa com a geologia brasileira

A estrutura geológica de um local é um importante elemento de análise na Geografia, isso porque é


sobre esta base que se estabelecem todas as atividades humanas. A estrutura geológica é um ele-
mento que apresenta a história evolutiva do local em que ela se encontra, mostrando como se sucedeu
a formação do terreno naquele ambiente.

O que é estrutura geológica?

Como estrutura geológica entende-se o conjunto de rochas que compõem um determinado local. Estas
rochas foram constituídas historicamente a partir dos vários períodos pelos quais o planeta Terra pas-
sou. Não existe estrutura geológica apenas na Terra, sendo que os outros planetas rochosos também
possuem essa configuração.

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Assim, para que fosse possível o conhecimento da estrutura geológica da Terra, surgiu uma ciência
denominada de Geologia, a qual tem como função estudar a composição, a estrutura, a história evolu-
tiva do planeta e perceber como o planeta era em seu passado geológico.

As rochas que formam a estrutura geológica da Terra estão dispostas em camadas, as quais variam
em conformidade com os acontecimentos ao longo da evolução terrestre. As camadas geológicas con-
tam a história evolutiva da Terra, pois apresentam idades diferenciadas, originando em diferentes pro-
cessos geológicos.

Tipos de Estrutura Geológica

Os três tipos de estruturas geológicas reconhecidos no planeta Terra são: escudos cristalinos, bacias
sedimentares e dobramentos modernos. Estas estruturas foram criadas no decorrer das eras geológi-
cas e seus períodos, formando as bases sólidas nas quais desenvolvem-se todas as atividades huma-
nas.

Como é a estrutura geológica brasileira?

A formação da estrutura geológica do Brasil não está desvinculada do contexto de formação geológica
de todo planeta, afinal, foram sucessivas eras e seus períodos que moldaram a base estrutural do
planeta. No entanto, no Brasil há uma particularidade em relação aos tipos de estruturas geológicas,
pois dentre os tipos de estruturas, o Brasil não apresenta dobramentos modernos.

Durante a formação da estrutura geológica do Brasil, não houve choque de placas tectônicas que pu-
dessem originar a formação de dobramentos modernos, justamente porque o Brasil está sobre a placa
tectônica Sul-americana, e não entre limites de placas tectônicas.

O movimento de formação dos dobramentos modernos é o orogênico, e a partir dele ocorreram as


formações das grandes cadeias montanhosas presentes no mundo, como os Andes e o Himalaia. As-
sim, como o Brasil não sofreu com este processo formativo, não existem montanhas no território brasi-
leiro.

Muitas vezes as serras ou picos são considerados como montanhas, o que é um erro! Eles são forma-
dos a partir de dobramentos antigos, já bastante desgastados. Os dobramentos modernos são o tipo
de formação geológica mais recente que existem na Terra, e ocorrem apenas em regiões com atividade
vulcânica e sísmica. Portanto, o Brasil não é abrangido por este tipo de estrutura geológica. Assim, no
Brasil existem dois tipos de estruturas geológicas, que são os escudos cristalinos e as bacias sedimen-
tares.

Escudos Cristalinos

Os escudos cristalinos estão presentes em cerca de 36% do território brasileiro, o que corresponde a
praticamente um terço do espaço físico total do Brasil. Os escudos cristalinos são também conhecidos
como maciços antigos, e são compostos basicamente por rochas cristalinas, podendo serem elas mag-
máticas, ou seja, quando há a solidificação do magma, tanto no interior da Terra (intrusivas), quanto

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fora dela (extrusivas), ou ainda metamórficas, que são rochas que tiveram sua estrutura modificada por
conta de agentes como temperatura e pressão.

Tipos de Terrenos Cristalinos

Esse tipo de formação geológica é muito antigo, tendo se constituído na Era Pré-Cambriana e na Pa-
leozoica. No caso brasileiro, os terrenos são caracterizados a partir de duas definições principais, se-
gundo seu momento de formação: terrenos cristalinos do Arqueozoico, os quais correspondem a 32,1%
dos terrenos totais contidos no Brasil, e aqueles que se formaram no Proterozoico, que correspondem
a apenas 3,9% do total das formações geológicas brasileiras.

Nestes últimos, formados no Proterozoico, é que se concentram as principais fontes de minerais do


país, como minério de ferro, manganês, bem como níquel, chumbo, prata, e até mesmo ouro e diaman-
tes. Veja na imagem as eras e seus períodos, para compreender em que momento evolutivo estas
formações geológicas ocorreram. É possível observar na tabela geológica como são os terrenos anti-
gos, se comparados ao período em o homem surgiu na Terra:

Principais Escudos Cristalinos Do Brasil

Os escudos cristalinos estão presentes no Brasil de três formas: o Escudo das Guianas, localizado na
porção extremo norte do Brasil; o Escudo do Brasil Central, localizado na região centro-norte brasileira
e ainda o Escudo Atlântico, localizado na região centro-leste brasileira. Alguns autores trabalham ainda
com duas categorias de escudos cristalinos no Brasil, considerando apenas o Escudo das Guianas e o
Escudo Brasileiro, abrangendo as regiões central-norte e central-leste do território.

Bacias Sedimentares

O outro tipo de estrutura geológica existente no Brasil são as bacias sedimentares, as quais estão
presentes em cerca de dois terços do território brasileiro, correspondendo a 64% deste. Diferentemente
dos terrenos cristalinos, os terrenos sedimentares são originados em vários momentos da evolução do
planeta Terra, ou seja, possuem variadas idades geológicas, desde o Paleozoico até o Cenozoico.

Este tipo de terreno é rico em recursos minerais, como petróleo e carvão mineral. Apesar disso, o
carvão mineral brasileiro não é considerado como de boa qualidade, pois possui um baixo teor calorí-
fero, em relação ao carvão encontrado em outras áreas do globo.

Áreas Sedimentares do Brasil

No Brasil, as áreas sedimentares podem ser divididas conforme seus períodos de formação, como as
bacias sedimentares formadas no paleozoico, presentes na região Sul do Brasil. Esta formação teve
origem com o soterramento de antigas florestas existentes, onde existem amplas reservas de carvão.

E ainda, as bacias sedimentares formadas no mesozoico, nas quais existem jazidas de petróleo, e que
foram constituídas a partir de derrames vulcânicos que ocorreram naquele momento evolutivo. Esses
derrames atingiram áreas com mais de 500 mil quilômetros quadrados, originando as áreas basálticas
existentes no Brasil.

Como São Classificadas As Bacias Sedimentares

O tempo geológico permite classificar as bacias sedimentares brasileiras em categorias, sendo as an-
tigas aquelas formadas no Paleozoico e Mesozoico, e as recentes aquelas formadas no Cenozoico e
no Quaternário.

São bacias sedimentares brasileiras: a Bacia Sedimentar da Amazônia, a Bacia Sedimentar Potiguar,
a Bacia sedimentar do Paraná, a Bacia Sedimentar do Espírito Santo, a Bacia Sedimentar de Campos
e ainda a Bacia Sedimentar de Santos, podendo essa nomenclatura alterar-se em conformidade com
a abordagem do autor/pesquisador.

Contexto Sul-Americano

São reconhecidas três grandes regiões tectônicas distinguidas pela origem, idade e evolução estrutural.

Plataforma Sul-Americana; Plataforma da Patagônia;

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Faixa de dobramentos (Cordilheira dos Andes até o Caribe)

ErasPeríodosTempo (103 anos)

Características no Brasil Características Gerais

Cenozóica

Quaternário Holoceno Pleistoceno 1 1.0

Sedimentação da Amazônia, Pantanal e Litoral. Grandes abalos tectônicos. Terrenos na Amazônia, rio
Parnaíba e litoral do Nordeste. Grandes migrações de animais.

Caracterização das formas de relevo atuais. Aparecimento do homem e das atuais formas de vida.
Configuração dos atuais oceanos e continentes. Enrugamentos alpinos e formação das grandes mon-
tanhas atuais. Extinção dos répteis gigantescos e desenvolvimento excepcional dos mamíferos. De-
senvolvimento de plantas semelhantes às que atualmente conhecemos. Formação das cadeias mon-
tanhosas da atualidade (Alpes, Andes, Rochosas, Himalaia, Atlas e da África Oriental).

Terciário Plioceno Mioceno Oligoceno Eoceno

Mesozóica Secundário Cretáceo

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Jurássico Triássico

Formação de bacias do Paraná-Uruguai, Tocantins-Araguaia e São Francisco. Formação de desertos


no planalto Meridional. Derrame de lava (deserto de Botucatu).

Intenso trabalho de erosão e sedimentação. Erupções vulcânicas em muitos pontos da Terra. Desen-
volvimento excepcional dos moluscos e répteis gigantescos. Primeiros mamíferos e aves. A divisão em
dois do continente de Gondwana (Afro-Brasileiro e Áustralo-Indo-Malgaxe). No hemisfério norte forma-
se o continente Atlântico Norte e também o Sino-Siberiano, a partir do continente Laurásia.

Eras Períodos Tempo (103 anos)

Características no Brasil Características Gerais

Paleozóíca Primário

Superior Permiano Carbonífero

Intensa erosão dos terrenos brasileiros. Início da formação das grandes bacias sedimentares brasileiras
com a acumulação de sedimentos entre nossos escudos e núcleos. O continente americano fazia parte
do gigantesco continente gondwânico. Grandes abalos orogênicos em nossos terrenos. Jazidas de
carvão mineral no sul do Brasil.

Rochas metamórficas e sedimentares. Desenvolvimento notável da vida, principalmente no mar. Na


terra aparecem invertebrados e gigantescas florestas. A parte sólida do planeta dividia-se em cinco
continentes: Gondwana, Algonquiana, Angara, Terra Escandinava e Terrínia. Diastrofismos e orogê-
nese (movimentos tectônicos de amplitude mundial que modificam o modelado da crosta terrestre).
Formação dos Apalaches, Alpes Escandinavos, maciço da Floresta Negra.

Primário Médio Devoniano

Primário Inferior Ordoviciano

Proterozóica (Pré-Cambriano) Algonquian o Arqueano

Mais de 2 bilhões de anos atrás

Áreas restritas do Brasil: série Minas, Itacolomi e Lavras (sudeste brasileiro)

Rochas magmáticas e metamórficas. Movimentos orogênicos e vulcanismo intenso.

Início da formação dos núcleos e escudos brasileiros.

Formação dos escudos e núcleos. Rochas magmáticas e metamórficas. Existiam apenas os continen-
tes Indo-Afro-Brasileiro e Arqueo-Índico.

2.1. Brasil e a Plataforma Sul-Americana

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O embasamento da plataforma Sul-Americana consolidou do Arqueano ao Proterozóico Superior (Ciclo


Brasiliano)

O embasamento da Plataforma Sul-Americana acha-se estruturada sobre:

◦Rochas metamórficas – fácies granulito a anfibolito e granitóides de idade Arqueana;

◦Rochas metamórficas - fácies xisto-verde e coberturas sedimentares e vulcânicas pouco ou muito me-
tamorfizadas e diversos granitóides que compõem faixas de dobramentos datadas de Proterozóico Su-
perior

O embasamento - exposto em três grandes escudos (50% da área do Brasil - 4,5 milhões de m2) .

◦Escudo das Guianas – norte da Bacia Amazônica ◦Escudo Brasil- Central – porção central do país

◦Escudo Atlântico – borda Atlântica

Os escudos encontram-se separados entre si por coberturas sedimentares e vulcânicas fanerozóicas


(Paleozóico Ordoviciano-

Siluriano) em três bacias continentais e algumas costeiras.

◦Bacia Sedimentar do Amazonas ◦Bacia Sedimentar do Parnaíba

◦Bacia Sedimentar do Paraná

As bacias intracratônicas brasileiras originadas no

Ordovicano-Siluriano (Bacia do Amazonas, Parnaíba e Paraná) correspondem a áreas negativas da


plataforma.

São locais onde se acumulam seqüências de sedimentos marinhos, seguidos de sedimentos continen-
tais que não sofrem dobramentos ou metamorfismo.

No final do Jurássico, movimentos tectônicos na região costeira propiciaram a formação de fossas tec-
tônicas e a sedimentação marinha na margem continental.

2.1. Brasil e a Plataforma Sul-Americana

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2.2. Dados Geocronológicos

A plataforma Sul-Americana sofreu diversos ciclos orogênicos e/ou eventos tectono-magmáticos.

◦Jequié ou Aroense (2.600 – 2.700 Ma)

◦Transamazônico (± 2000 Ma)

◦Brasiliano (450 – 700 Ma)

Menos Importantes:

◦Espinhaço e Uruaçuano – Escudo Atlântico

◦Uatumã, Parguazense e Rondoniano – Brasil Central.

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Proterozóico Superior (500 - 1.0)

Glaciação, rift – bacias, vulcanismo epicontinental, granitos anorogênicos, metamorfismo retrógrado

Faixas de dobramento, bacias marginais, vulcanismo efêmero (basáltico a riolítico), colagem cratôni-
cas, faixas móveis, granitos tardi e pós-tectônicos

Proterozóico Inferior (1.700 – 2.500)

Faixas móveis, metamorfismo, fragmentação cratônica, granitos e sienitos sin a tarditectônicos

Arqueano Superior (mais que 2.500)

Jequié Crátons, greenstone belts, faixas móveis, migmatização sin-tectônica, granitos, granitização in-
dividualização dos protonúcleos, diferenciação crustal

A última reativação tectono-magmática desencadeada sobre a plataforma Sul-Americana ocorreu no


Mesozóico-Terciário

◦referente à separação da América do Sul e África

Ciclo Brasiliano

◦Mais expressivo evento tectônico magmático de formação de unidades litoestruturais supracrustais


ocorrido na Plataforma Sul-Americana

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◦Idade Proterozóico Superior

◦Constituindo de faixas de regiões dobradas e cobertura de plataformas correlatas

Diversas faixas de dobramentos Brasilianas podem ser observadas em torno dos crátons ou afastados:

◦ Paraguai-Araguaia ◦ Brasília

◦ Nordeste

◦ Sergipana

◦Rio Preto Aruaçuaí

◦Sudeste

Plataforma no fanerozóico - estável

◦No Paleozóico (início do fanerozóico) – formação de amplas bacias sedimentares intracratônicas com
sedimentos marinhos e continentais com aproximadamente 5.0 metros

Bacias sedimentares intracratônicas

◦Sedimentação marinha – Ordoviciano, Siluriano e Devoniano

◦Sedimentação marinha e continental - Carbonífero

◦Sedimentação continental – Permiano ao Jurássico

Final do Jurássico - separação do Gondwana

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◦grabens - separação dos continentes Africano e Sul- Americano

◦fossas tectônicas formadas permitiram a sedimentação marinha e continental nas bacias sedimentares
formadas

◦Bacias costeiras e interiores

Sergipe-Alagoas, Recôncavo-Tucano, Campos, Marajó, Araripe, Barreirinha, São Luíz, Tacutu

Apresentam espessuras até 6.0 metros de sedimentos.

A sedimentação clástica final que representa a extensa cobertura cenozóica que capeia o Escudo Bra-
sileiro (Formações Barreiras, Alter do Chão, Solimões, entre outras, contendo mineralizações de ouro,
cassiterita e diamante)

3. Geologia do Tocantins

Trabalhos conhecidos

O projeto RADAM foi pioneiro e é a base de todos os mapas subsequentes, principalmente com relação
a descrição das litologias e suas relações

Cartas temáticas 1:250.0 e 1:500.0 Malha rodoviária 1:1.0.0

Apresenta carta temática com ambientes geológicos

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Folhas Palmas, Araguaia, Conceição do Araguaia, Marabá e Redenção (1990)

Atualmente está desenvolvendo trabalhos de campo no sul do estado, com escala de 1:250.0

◦Trabalhos esparsos de doutorado e mestrado

Apresenta ambientes geológicos

◦ Coberturas Cenozóicas ◦Bacia Sedimentar do São Francisco

◦Bacia Sedimentar do Parnaíba

◦Faixa de dobramento – Proterozóico Médio Superior

◦Sequência Metavulcânica do Arqueano e Proterozóico Médio Inferior

◦Complexo Metamórfico Arqueana e Proterozóico Inferior

16,3% da superfície do Estado

Ao longo dos rios - Sudoeste do Estado (Parque Estadual do Araguaia)

Engloba as seguintes unidades:

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◦Detrítica-laterítica (TQ, TQ1 e TQ2) – sedimentos areno-pelíticos inconsolidados, laterizados ou não,


com concreções ferruginosas ou bolsões de canga;

◦Bananal (Qb) – sedimentos areno-argilosos inconsolidados com coloração variada, ‘às vezes lateri-
zado. Área sujeita a inundações periódicas;

◦Coberturas aluvionares (Ha) – restrito as calhas dos rios (areia, cascalho, silte e argila, mal seleciona-
dos angulosos a bem arredondado (Holoceno Aluvionar) associados aos rios Tocantins e Araguaia.

7,4% da superfície do Estado

Ocorrência:

◦porção leste na região da Serra do Tocantins, Abrangendo a região de São Félix do Tocantins (Jala-
pão)

É composta por arenitos vermelhos, finos, cauliníticos, argilitos vermelhos finamente laminados e cal-
cários margoso (Formação Urucuia)

Abrange uma faixa N-S, fazendo limite com os estados da Bahia, Piauí e Maranhão

Encobre 3,2% do Estado

É composto pelas seguintes formações:

FormaçãoIdade

(Ma) Descrição

Codó Cretáceo Folhelho, calcário, arenito fino, gipsita – Amb. Marinho

SardinhaCretáceo Basalto cinza escuro

Pastos Bons

JurássicoArenito, lamito róseo a esverdeado, e folhelho – Amb. Fluvial e Lacustre

CordaJurássicoArenito avermelhado e arroxeado, com estratificação cruzada, com níveis de siltito, ar-
gilito, com conglomerado basal e níveis de sílex – Amb. Fluvial e Lacustre

MosquitoJurássicoBasaltos com intercalações de arenito esbranquiçado com estratificação cruzada,


níveis de siltito róseo e lâminas de sílex. – separação África x América do Sul

SambaibaTriássicoArenito róseo a esbranquiçado, fina a médio, com estratificação cruzada planar de


grande porte – Amb. Fluvial e Eólico

MotucaTriássicoArenito avermelhado fino a médio, argiloso com intercalações de siltito argiloso e fo-
lhelho vermelho – Amb. Marinho, Lagunar, Fluvial com contribuição eólica

Pedra de Fogo

PermianoArenito róseo, argiloso, siltito e folhelho vermelho a violáceo, níveis de calcário e sílex em
faixas ou nódulos – Amb. Continental, Marinho e Lagunar

Piauí Carboníf ero

Arenito róseo a esbranquiçado com estratificação cruzada de grande porte, siltitos argilosos e folhelhos
vermelhos - Amb. Fluvial com incursões marinhas, e Eólico na base

Poti Carboníf ero

Arenito Róseo a esbranquiçado fino a médio, com intercalações de siltito e folhelho cinza arroxeado
avermelhado, micáceo, conglomerados intraformacionais – Amb. Fluvial, Marinho litorâneo

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Langá Devoniano

Folhelhos siltosos cinza escuro a arroxeado, micáceo com estratificação horizontal planar ou ondulada,
e arenitos finos – Amb. Marinho raso a Planície de Maré

Cabeças Devoniano

Arenito esbranquiçado fino a médio, estratificação cruzada, folhelho e siltito cinza – Amb. Marinho raso
a delta

Pimenteiras Devoniano

Arenitos finos amarelados intercalados a siltitos e folhelhos com estratificação horizontal planar com
níveis de oólitos ferruginosos e carbonáticos - Amb. Marinho raso a delta

Serra Grande

Siluro- Devonian o

Arenitos cremes e esbranquiçados, micáceos caulínicos intercalados com siltitos e folhelho cinza. Ca-
mada de conglomerado com seixos variados do embasamento – Amb. Marinho raso a profundo

Esta faixa de dobramento sentido N-S e encobre 23% do Estado.

Ocorrência - Divisa com o Pará e com as coberturas cenozóicas ao sul (Santa Fé do Araguaia, Cris-
talândia, Lagoa da Confusão, Araguaçú entre outros).

Abrange as seguintes unidades:

◦Grupo Serra da Mesa - Localizado no domínio da faixa de dobramento Uruaçu, com litologias variadas:
xisto variado, quatzitos e lentes de mármores

◦Super Grupo Baixo Araguaia (associado a faixa de Dobramento Araguaia-Tocantins)

Grupo Estrondo – xisto-quartzo feldspático, anfibolito, xisto, migmatito, gnaisses, quartzitos na fácies
xisto verde a anfibolito

Grupo Tocantins – filito, quartzito, clorita-xisto, sericitaxisto, metasiltito, metargilito e metarcósio, már-
mores na fácies xisto verde

◦Grupo Arai - Composto por metassedimentos e rochas metavulcânicas na fácies xisto verde. As litolo-
gias são as seguintes: quartzitos médios a grossos metapelitos, calcofilitos, filitos com intercalação de
calcário e metassiltito

◦Grupo Natividade - Quartzito puro, conglomeráticos e com níveis arcoseanos restritos, mármores, fili-
tos, ardósias quartzitos arcoseanos.

◦Formação Alcalina Peixe e Porto Nacional - Nefelina Sienitos e nefelina monzosienitos cataclásticos

◦Grupo Paranoá - Seqüência arenítica e pelítica com intercalações de dolomito e sílex, sem metamor-
fismo e com estrutura sedimentar de origem continental.sem indícios de metamorfismo

◦Grupo Bambuí - Rochas pelito-areno-carbonática de baixo grau metamórfico. Os calcários desta for-
mação são utilizados para cimento, siderurgia e construção civil

Ocorrência - manchas no interior dos

Complexos Metamórficos do Arqueno e Proterozóico Inferior

Apresenta ocorrências de mineralizações de ferro, zinco, cobre e chumbo de importância econômica


para o Estado

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As principais seqüências são as seguintes:

◦Natividade-Almas e Conceição do Norte (semelhantes) - metaácidas, metabásicas e ultrabásicas (an-


fibolito a serpentinitos) intercaladas com rochas carbonáticas e filitos grafitosos, bem como filitos grafi-
tosos ferríferos, sericitaquartzo-xisto e quartzito

◦Rio do Coco (leste de Paraíso do Tocantins) – metassedimentos pelíticos (quartzo-mica-xisto com ou


sem granada), quartzoxisto feldspático deformado e rochas ultramáficas, além de BIF’s

◦Palmeirópolis – rochas metavulcânicas básicas e ultrabásicas, ácidas a intermediárias além de mica-


xistos intercalados com anfibolitos calcosilicatados e metacherts

Ocorrência - 18,8% da superfície do estado.

◦Sul do Estado

◦Manchas no extremo norte (Itaporã do Tocantins, Colméia e próximo a Xambioá)

◦Arredores da cidade de Palmas É composto por rochas de diferentes complexos

Unidades Geológicas:

◦Complexo Goiano (elevado grau metamórfico) – gnaisses variados, migmatitos, granodioritos, tonali-
tos, quartzitos micáceos, intercalados a anfibolitos, granadapiroxenito granulitos.

◦Complexo Colméia e Porto Nacional – apresentam litologias semelhantes ao Complexo Goiano

◦Complexo Gameleira – aflora em menor proporção e é constituído de rochas metamórficas básicas e


ultrabásicas

◦Complexo Aruanã-Pindorama - é composto por rochas metavulcânicas básicas, ácidas a intermediá-


rias e metassedimentos detríticos

◦Suíte Ipueiras- plútons graníticos de biotita granitos a leuco-granitos

4. Intemperismo e Erosão

Tipos de Intemperismo

A intensidade e o tipo de intemperismo depende:

◦Material de Origem (litologia)

◦ Clima

◦Relevo

◦ Organismos

◦ Tempo

Halita, Calcita

Olivina

Piroxênio Plagioclásio Ca (Anortita) Anfibólio

Biotita

Ortoclásio (K-feldspato) Plagioclásio Na (Albita) Muscovita

Argilominerais

Quartzo

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Óxidos e Hidróxidos de Ferro e Alumínio

- Resistência dos minerais ao intemperismo (Seqüência de Goldish)

Mais estável

Composição da rocha

Resistência dos minerais e grãos ao intemperismo ◦Solubilidade

Textura e Estrutura

◦Tamanho dos grãos

◦ Homogênea

◦Heterogênea -Acamamento, xistosidade, entre outros

◦Falhas, Fraturas, Juntas de alívio,

Presença de descontinuidades x Massividade Coesão

Permeabilidade

Plasticidade

“O intemperismo é o conjunto de modificações físicas e químicas sofridas pelas rochas no ambiente


superficial”

“Sobre o material já intemperizado, age a pedogênese, formando os solos“

“Sobre os produtos de intemperismo e de pedogênese, pode agir a erosão”

“Diferentes tipos de rocha podem dar origem ao mesmo tipo de solo“

“Mesmo tipo de rocha pode dar diferentes tipos de solo”

ROCHA ÍGNEAROCHA ÍGNEA Campo de Blocos – Suíte Ipueiras

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GEOLOGIA DO BRASIL

Granito – Suíte Ipueiras Granito – Suíte Ipueiras

Serra do Lajeado – Ígnea x Sedimentar Serra do Lajeado – Ígnea x Sedimentar

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