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SUMÁRIO

01. Sequências e contagens.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9


1.01 Progressões aritméticas
2.01 Progressões geométricas
3.01 Problemas de contagem

02. Análise Combinatória. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27


1. 02 Fatorial
2. 02 Arranjos simples e completos
3. 02 Permutações simples
4. 02 Permutações com repetições.
5. 02 Combinações simples

03. Teoria de Conjuntos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67


1. 03 Conjunto e elementos
2. 03 Subconjuntos
3. 03 Operações com conjuntos
4. 03 Resolução de problemas “Passo a Passo”

04. Lógica Sentencial.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113


1. 04 Proposições
2. 04 Conectivos matemáticos
3. 04. Tabelas verdade

05. Lógica Formal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139


1. 05 Resolução dos problemas “passo a passo”

06. Problemas de 1º Grau.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161


1. 06 Resolução dos problemas “passo a passo”
07. Sistema Métrico Decimal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
1. 07 Unidades de medidas de comprimento ou distância
2. 07 Unidades de medidas de superfície ou área
3. 07 Unidades de medidas de volume ou capacidade
4. 07 Unidades de medidas de massa ou peso
5. 07 Unidades de medidas não decimais:
- Unidades de medidas de ângulos
- Unidades de medidas de tempo.
6. 07 Áreas das principais figuras planas
7. 07 Volume dos principais sólidos geométricos

08. Proporcionalidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209


1. 08 Razões e proporções
2. 08 Divisão proporcional
- Regra de sociedade
3. 08 Porcentagem
4. 08 Regra de três
- Regra de três simples
- Regra de três composta
5. 08 Resolução dos problemas “passo a passo”

09. Probabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249


1. 09 Experimento aleatório
2. 09 Espaço amostral e evento
3. 09 Probabilidade de ocorrer um evento
4. 09 Probabilidade da união de eventos
5. 09 Probabilidade da intersecção de eventos

10. Juros Simples. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263


1. 10 Capital
2. 10 Taxa de Juro
3. 10 Prazo

11. Módulo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269


1. 11 Definição
2. 11 Equações modulares.
Sequências
e
Contagens
001. Na sequência numérica 4, 6, 8, X, 12, 14, .... o valor de X é:
a)11. b)12. c)16. d)10. e)18.
Resolução:
A sequencia é formada pelos números pares positivos. Logo, X = 10.
Alternativa (d)

002. O número que deve ocupar o espaço entre parênteses na sequência numérica:
1, 5, 25, ( ), 625, .... é:
a)125. b)30. c)100. d)75. e)225.
Resolução:
A sequência é formada pelas potências inteiras de 5, ou seja: 50, 51, 52, 53, 54, ....
Logo (53) = 125.

Alternativa (a)

003. Na sequência numérica 100, 90, 80, 70, M, 50, ..... o valor de M é:
a)80. b)60. c)50. d)75. e)225.
Resolução:
A sequência é uma Progressão Aritmética de razão r = -10.
Portanto, M = 70 - 10 = 60.

Alternativa (b)

004. Na sequência numérica: 4, ( ), 64, 256, 1.024, .... o número que deve ocupar e espaço
entre parênteses é:
a)16. b)-16. c)8. d)-8. e)10.
Resolução:
A sequência é uma Progressão Geométrica de razão q = 4. Logo, entre parênteses deverá
estar o número: 4 × 4 =16.

Alternativa (a)

005. O décimo termo da sequência 0, 1, 4, 9, 16, ..... é igual a:


a)225. b)625. c)81. d) 36. e)144.
Resolução:
A sequência é formada pelos quadrados dos números naturais, ou seja, 0² , 1², 2², 3², ....
Portanto, o décimo termo da sequência será igual a (10-1) = 9² = 81.

Alternativa (c)
006. O valor do próximo número da sequência 2, 5, 11, 23, .... é:
a)28. b)33. c)35. d)40. e)47.
Resolução:
Cada termo da sequência, a partir do segundo, é igual ao termo anterior multiplicado por 2 e
somado 1. Logo, o próximo termo da sequência será igual a:
23 × 2 + 1 = 47.
Alternativa (e)

007. O valor de Y na sequência numérica 6, 11, 21, 36, Y, ..... é:


a)56. b)58. c)70. d)77. e)81.
Resolução:
Cada termo da sequência, a partir do segundo, é igual ao termo anterior somado aos múltiplos
de 5. Portanto, o próximo termo será igual a:
36 + 5 × 4 = 56.
Alternativa (a)

008. O valor de K na sequência numérica 0, 2, 6, 14, 30, K, ..... é:


a)40. b)42. c)48. d)58. e)62.
Resolução:
Cada termo da sequência, a partir do segundo, é igual ao termo anterior somado às po-
tências de 2. Logo: K = 30 + 23 = 30 + 32 = 62.
Alternativa (e)

009. O número que deve substituir N na sequência numérica ( -12 ), ( -8 ), ( -4 ), N, 4, 8, ..... é:


a)2. b)4. c)6. d)0. e)-2.
Resolução:
A sequência é uma Progressão Aritmética, na qual a razão é r = ( -8 ) - ( -12 ) = 4.
Logo, N = ( - 4 ) + 4 = 0.
Alternativa (d)

010. (TTN)
Na sequência 0, (a + 1), (2a + 2), (3a + 3), ..... ; o valor do próximo termo, se a for igual a 5 é:
a)24. b)20. c)15. d)30. e)18.
Resolução:
Pela Lei de Formação, o próximo termo será igual a 4a + 4. Se a = 5, então: 4a + 4 = 4 × 5
+ 4 = 24.
Alternativa (a)
011. O vigésimo e o trigésimo termos da sequência numérica 32, 37, 42, .... são respecti-
vamente iguais a:
a)145 e 167. b)127 e 177. c)128 e 168.
d)202 e 272. e)217 e 317.
Resolução:
A sequência é uma Progressão Aritmética cujo primeiro termo é a1 = 32 e cuja razão é r = 5.
Sabe-se que um termo de ordem geral ( an ) de uma P.A. é dado por: an = a1 + ( n - 1 ) × r
Portanto:
a20 = 32 + ( 20 – 1 ) × 5 a20 = 32 + 95 a20 = 127 e
a30 = 32 + ( 30 – 1 ) × 5 a30 = 32 + 145 a30 = 177.
Alternativa (b)

012. Dada a sequência numérica: 128, 64, 32, ....


O décimo primeiro termo da sequência é igual a:
a)1. b)0,5. c)0,25. d)0,125. e)0,0625.
Resolução:
A sequência é uma Progressão Geométrica, na qual o primeiro termo é a1 = 128 e a razão é
q = 0,5. Sabe-se que um termo de ordem geral (an) de uma P.G. é dado por: an = a1 × q n – 1
Portanto:
a11 = 128 × (0,5)10 a11 = 27 × 2-10 a11 = 2-3 a11 = 0,125.
Alternativa (d)

013. O número de termos da sequência numérica:


108, 114, 120, ......, 300 é igual a:
a)33. b)32. c)31. d)30. e)29.
Resolução:
A sequência é uma P.A. cujo primeiro termo é a1 = 108, an = 300 e cuja razão é r = 6.
Substituindo em an = a1 + ( n – 1 ) × r:
300 = 108 + ( n – 1 ) × 6 300 – 108 = 6n – 6 6n = 198 n = 33.
Alternativa (a)

014. O número de termos da sequência numérica 39 , 38 , 37 , ..... , 3-5 é igual a:


a)17. b)16. c)15. d)14. e)13.
Resolução:
A sequência é uma P.G. cujo primeiro termo é a1 = 39, an = 3-5 e cuja razão é q = 3-1.
Sabe-se que o termo de ordem geral ( an ) de uma P.G. é dado por: an = a1 × q n – 1.
Substituindo, vem: 3-5 = 39 × ( 3-1 ) n-1 3-5 = 39 × 31-n 31-n = 3-14 1 - n = -14 -n=
-14 - 1 n = 15.
Alternativa (c)

12
015. O valor da soma S = 3 + 12 + 21 + ...... + 93 é igual a:
a)520. b)525. c)526. d)527. e)528.
Resolução:
S é o valor da soma dos n termos da P.A., na qual o primeiro termo é a1 = 3 , a razão é r = 9
e o termo de ordem n é an = 93.
Sabe-se que o valor da soma dos termos de uma P.A. é dado por: Sn = (a1 + an ). n .
2
Vamos determinar o número de parcelas da soma substituindo em an = a1 + ( n - 1 ) ∙ r.
Logo: 93 = 3 + ( n - 1 ) × 9 93 - 3 = 9n - 9 9n = 99 n = 11.
(3 + 93) # 11
Portanto, S11 = s11 = 528.
2

Alternativa (e)
016. Dada a soma S = 1 + 3 + 9 + .... + 19.683 é, então:
a)S < 15.000. b)15.000 < S < 20.000.
c)20.000 < S < 25.000. d)25.000 < S < 30.000.
e)30.000 < S < 35.000.
Resolução:
S é o valor da soma dos n termos da P.G., na qual o primeiro termo é a1 = 1, a razão é q = 3 e
o termo de ordem n é an = 19.683 ou an = 39.
Sabe-se que o valor da soma dos n primeiros termos de uma P.G. é dada por:
a # q - a1
Sn = n
q-1
39 # 3 - 1
Substituindo, vem: S = 3 - 1

310 - 1 59.049 - 1
S= 2 S= 2 S = 29.524.

Alternativa (d)

017. A soma dos 20 primeiros número pares positivos é igual:


a)420. b)400. c)380. d)360. e)340.
Resolução:
A soma dos 20 primeiros números pares positivos é igual a S = 2 + 4 + 6 + .... + 40
(a a ) n
Substituindo em Sn = 1 + n # , vem:
2
(2 + 40) # 20
S20 = 2 S20 = 420.

Alternativa (d)
018. A soma dos números múltiplos de 5 maiores que 201 e menores que 1.467 é igual a:
a)187.455. b)197.875. c)207.345.
d)211.255. e)217.305.
Resolução:
Vamos calcular o valor de S em:
S = 205 + 210 + 215 + .... + 1.465.
S é a soma dos n termos da P.A. na qual a1 = 205, an = 1.465 e r = 5.
O número de parcelas n é obtido em:
an = a1 + ( n – 1 ) ∙ r 1.465 = 205 + ( n – 1 ) × 5
1.465 – 205 = 5n – 5 5n = 1.265 n = 253.

Substituindo em Sn = (a1 + an) # n , vem:


2
(205 + 1.465) # 253
S= 2 S = 211.255

Alternativa (d)
019. A soma dos n primeiros números ímpares positivos é igual a:
a)n² – 1. b)n² + 1. c)n². d)2n² + 1. e)3n².
Resolução:
Vamos calcular o valor de S em:
S = 1 + 3 + 5 + ..... + ( 2n – 1 ).
S é a soma dos n termos da P.A. na qual a1 = 1, r = 2 e an = 2n – 1.
(a1 + an) # n
Substituindo em Sn = , vem:
2
(2n) # n
Sn = (1 + 2n - 1) # n Sn = 2 Sn = n²
2

Alternativa (c)
020. (BACEN)
Para numerar as páginas de um livro, um tipógrafo usou 747 algarismos; então, o
número de páginas desse livro é:
a)350. b)315. c)306. d)298. e)285.
Resolução:
- Da página 1 à página 9 foram usados 9 algarismos;
- Da página 10 à página 99 foram usados: 2 × 90 = 180 algarismos. Até a página 100 (
mais 3 algarismos ) foram usados 9 + 180 + 3 = 192 algarismos. Restam, portanto: 747
– 192 = 555 algarismos para serem usados. Como cada página, a partir da página número
100, utilizará 3 algarismos cada uma, então haverá mais 555 ÷ 3 = 185 páginas após a
página de número 100.
Logo, o número de páginas do livro será:
100 + 185 = 285.
Alternativa (e)
021. O valor do número A na sequência
4
12 36
108 324 972
2.916 A 26.244 78.732 é:
a)5.832. b)13.122. c)11.453. d)8.748. e)54.372.
Resolução:
Como pode ser verificado, independentemente da linha ocupada pelo número, a sequência
é uma Progressão Geométrica de razão q = 3.
Ou seja, cada termo, a partir do segundo é igual ao termo anterior multiplicado por 3.
Portanto: A = 2.916 × 3 A = 8.732.

Alternativa (d)
022. Os valores de M, N e P, nas sequências
1
6 10
11 15 M
16 N 24 28
21 25 29 P 37
são, respectivamente, iguais a:
a)19, 20 e 33. b)20, 28 e 35. c)18, 19, e 32.
d)30, 35 e 47. e)15, 22 e 38.
Resolução:
Podemos verificar que as colunas do “triângulo” são formadas por Progressões Aritméticas
de razão r = 5, e as linhas são formadas também por Progressões Aritméticas de razão r = 4.
Logo: M = 15 + 4 M =19
N = 16 + 4 N = 20
P = 29 + 4 P = 33

Alternativa (a)

023. Na sequência numérica 3, 15, 7, 12, 11, 9, A, B, ....; os valores de A e B são, respectiva-
mente, iguais a:
a)10 e 5. b)15 e 6. c)18 e 8. d)12 e 9. e)10 e 13.
Resolução:
Os termos de ordem ímpar na sequência formam a P.A. 3, 7, 11, A, .....
Logo, A = 15.
Os termos de ordem par na sequência formam a P.A. 15, 12, 9, B, ....
Logo, B = 6.

Alternativa (b)
024. Os dois próximos termos da sequência 1, 18, 3, 13, 9, 8, .... são, respectivamente, iguais a:
a)24 e 12. b)25 e 18. c)27 e 3. d)32 e 16. e)54 e 27.
Resolução:
Os termos de ordem ímpar na sequência formam a P.G. 1, 3, 9, ....
Logo, o próximo termo será igual a 27.
Os termos de ordem par na sequência formam a P.A. 18, 13, 8, .....
Logo, o próximo termo será igual a 3.
Portanto, os próximos termos da sequência serão: 27 e 3.
Alternativa (c)

025. (TRF-3ª Região)


Em relação à disposição numérica seguinte, assinale a alternativa que preenche a
vaga assinalada pela interrogação:
2 8 5 6 8 ? 11
a)1. b)4. c)3. d)29. e)42.
Resolução:
Na sequência os termos de ordem ímpar formam a P.A. ( 2, 5, 8, 11, ... ) de razão r = 3, e
os termos de ordem par formam a P.A ( 8, 6, 4, 2, ... ) de razão r = – 2.
Portanto, a vaga assinalada pela interrogação deve ser preenchida pelo número 4.
Alternativa (b)

026. Os valores de P e Q na sequência 1, 53, 5, 50, 9, 47, P, 44, 17, Q, ... são, respectivamente,
iguais a:
a)43, e 21. b)17 e 43. c)13 e 47. d)13 e 41. e)21 e 45.
Resolução:
Na sequência os termos de ordem ímpar formam a P.A. ( 1, 5, 9, P, 17, ....) de razão r = 4.
Logo, P = 13.
Os termos de ordem par formam a P.A. ( 53, 50, 47, 44, Q, ... ) de razão r = – 3.
Logo: Q = 41.
Alternativa (d)

027. O dado, utilizado, em jogos é um cubo com 6 faces numeradas de 1 a 6. A soma dos
pontos de duas faces opostas é sempre igual a 7. Ao lançar um dado em um jogo,
verificou-se que a soma dos pontos das faces visíveis era igual a 16.
Portanto, o ponto da face voltada para cima era igual a:
a)2. b)3. c)4. d)5. e)6.
Resolução:
Em todos os dados, a soma dos pontos das faces é igual a 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 = 21. Se a
soma dos pontos das faces visíveis era igual a 16, então o ponto da face voltada para baixo
era igual a 21 – 16 = 5. Portanto, o ponto da face voltada para cima era igual a 7 – 5 = 2.
Alternativa (a)
028. Um dado é lançado 5 vezes. Se, nos 5 lançamentos, a soma dos pontos das faces vol-
tadas para cima foi igual a 15, então a soma dos pontos das faces voltadas para baixo
será igual a:
a)16. b)18. c)20. d)25. e)32.
Resolução:
Como as faces opostas de qualquer dado têm soma dos pontos igual a 7, então a soma dos pontos
das duas faces opostas, a voltada para cima e a voltada para baixo, é igual a 5 × 7 = 35.
Como a soma dos pontos das faces voltadas para cima, nos 5 lançamentos foi igual a 15,
então a soma dos pontos das faces voltadas para baixo é igual a 35 – 15 = 20.

Alternativa (c)

029. (Aux. de Promotoria)


A mãe de um aniversariante convidou algumas crianças para a festa de aniversário
de seu filho. A mãe preparou algumas lembrancinhas para que, ao final da festa, pu-
desse entregá-las às crianças presentes. Cada criança deveria receber 2 lembranci-
nhas. Porém, 4 crianças convidadas não compareceram à festa. A mãe, então, pôde
dar 3 lembrancinhas a cada criança que esteve presente. Logo, o número de crianças
que comparece à festa foi igual a:
a)12. b)11. c)10. d)9. e)8.
Resolução:
A mãe deveria distribuir 2 lembrancinhas para cada criança presente à festa.
Mas, como 4 crianças não compareceram, logicamente, restaram 4 × 2 = 8 lembrancinhas
que não foram distribuídas. A mãe pôde, então, dar uma lembrancinha a mais para cada
criança. Portanto, estavam presentes na festa 8 crianças.

Alternativa (e)

030. O Campeonato Brasileiro de Futebol é disputado por 20 equipes que jogam entre si,
em turno e returno ( ida e volta ). Portanto, o número de partidas disputadas em um
campeonato é igual a:
a)140. b)160. c)270. d)360. e)380.
Resolução:
Cada uma das equipes jogará 19 vezes como mandante do jogo. Então, as 20 equipes jogarão,
como mandante, 20 × 19 = 380 partidas.

Alternativa (e)
031. Quantos múltiplos de 5 são maiores que 37 e menores que 1.549?
a)293. b)301. c)332. d)345. e)395.
Resolução:
Os números múltiplos de 5 maiores que 37 e menores que 1.549 formam a Progressão Arit-
mética ( 40, 45, 50, 55, .... , 1.540, 1.545 ), na qual o primeiro termo é a1 = 40, a razão é r = 5
e o último termo é an = 1.545.
Sabemos que em uma P.A. an = a1 + ( n – 1 )r.
Substituindo, vem: 1.545 = 40 + ( n – 1 )×5 1.545 = 40 + 5n – 5 5n = 1.510 n = 302.

Alternativa (b)

032. (NCNB)
Uma secretária escreveu e colocou etiquetas nos prontuários dos 108 clientes do
consultório, numerando, um a um, de 1 a 108, sem pular nenhum número. Nesse
trabalho, o número de vezes que a secretária escreveu o algarismo 8 é igual a:
a)11. b)12. c)21. d)22. e)24.
Resolução:
De 1 a 79 há 8 algarismos 8;
de 80 a 90 há 11 algarismos 8;
de 91 a 108 há 2 algarismos 8.
Logo: total = 8 + 11 + 2 = 21.

Alternativa (c)

033. Quantas vezes o algarismo 5 aparece na sequência numérica (121, 122, 123,...., 229, 230 )?
a)19. b)20. c)21. d)22. e)23.
Resolução:
De 121 a 149 há 3 algarismos 5;
de 150 a 160 há 11 algarismos 5;
de 161 a 230 há 7 algarismos 5.
Total = 3 + 11 + 7 = 21.

Alternativa (c)
034. Quantos números pares são formados por 2 ou por 3 algarismos?
a)490. b)491. c)492. d)493. e)495.
Resolução:
Os números pares com 2 ou com 3 algarismos formam a P.A. ( 10, 12, 14, ... , 996, 998 ), na
qual a1 = 10, r = 2 e an = 998.
Substituindo em: an = a1 + ( n – 1 ) r, vem:
998 = 10 + ( n – 1 ) × 2 998 = 10 + 2n – 2 2n = 990 n = 495.

Alternativa (e)

035. Quantos números compreendidos entre 23 e 457 são múltiplos de 3 ou de 5 ?


a)160. b)188. c)198. d)204. e)216.
Resolução:
Os múltiplos de 3 compreendidos entre 23 e 457 formam a P.A. ( 24, 27, 30, .... , 456 ), na
qual a1 = 24, r = 3 e an = 456.

Substituindo em: an = a1 + ( n – 1 ) r, vem:


456 = 24 + ( n – 1 ) × 3 456 = 24 + 3n – 3 3n = 435 n = 145.

Então, há 145 múltiplos de 3 compreendidos entre 23 e 457.

Os múltiplos de 5 compreendidos entre 23 e 457 formam a P.A. ( 25, 30, 35, .... , 455 ), na qual
a1 = 25, r = 5 e an = 450.

Substituindo em: an = a1 + ( n – 1 ) r, vem:


455 = 25 + ( n – 1 ) × 5 455 = 25 + 5n – 5 5n = 435 n = 87.

Logo, há 87 múltiplos de 5 compreendidos entre 23 e 457.


Porém, os múltiplos de 15 são, simultaneamente, múltiplos de 3 e de 5, e estes números es-
tão contados nos dois conjuntos anteriores.

Portanto, os múltiplos de 15 compreendidos entre 23 e 457 formam a P.A.


( 30, 45, 60, ... , 450 ), na qual a1 = 30, r = 15 e an = 450.

Substituindo em: an = a1 + ( n – 1 ) r, vem:


450 = 30 + ( n – 1 ) × 15 450 = 30 + 15n – 15 15n = 420 n = 28.
Portanto, o número de múltiplos de 3 ou de 5 compreendidos entre 23 e 457 é igual a:
145 + 87 – 28 = 204.

Alternativa (d)
036. (Aux. de Promotoria)
A soma do maior número formado por 4 algarismos distintos com o menor número
formado por 4 algarismos distintos é igual a:
a)11.990. b)12.890. c)9.980. d)10.899. e)11.898.
Resolução:
O maior número formado por 4 algarismos distintos é 9.876.
O menor número formado por 4 algarismos distintos é 1.023.
Logo: 9.876 + 1.023 = 10.899.
Alternativa (d)

037. Em uma folha em branco são marcados 6 pontos, perfeitamente alinhados, e um outro
ponto fora desse alinhamento. Para determinar uma reta são necessários 2 pontos dis-
tintos. Portanto, o número de retas que esses 7 pontos determinam é igual a:
a)6. b)7. c)8. d)9. e)10.
Resolução:
Na figura abaixo, há 6 pontos distintos sobre a reta r e o ponto P, externo à reta r:
p

r
O ponto P e cada um dos 6 pontos alinhados sobre a reta r determinam uma reta. Portanto,
esses pontos determinam 6 retas. Os 6 pontos alinhados determinam, também, uma reta a
própria reta r.
Logo, os pontos da figura determinam 7 retas.
Alternativa (b)

038. Considere duas retas paralelas r e s. Sobre a reta r são marcados 3 pontos distintos
e sobre a reta s são marcados 4 pontos distintos. Então, o número de retas distintas
que esses 7 pontos determinam é igual a:
a)7. b)8. c)10. d)12. e)14.
Resolução:
Na figura
▬▬●▬●▬▬●▬▬ r
▬●▬▬▬●▬●▬●▬▬ s
cada ponto da reta r determina, com os pontos da reta s, 4 retas. Portanto, os 3 pontos da
reta r determinaram 3 × 4 = 12 retas; mais as duas retas r e s.
Total: ( 12 + 2 ) retas ou 14 retas.
Alternativa (e)
039. Considere 3 retas paralelas horizontais cortadas por outras 3 retas verticais.
O número de retângulos formados por essas 6 retas é igual a:
a)4. b)5. c)7. d)8. e)9.
Resolução:
Considere a figura formada pelas retas horizontais: m, n e p e pelas retas verticais r, s e t.

r s t

Podemos verificar que na figura há 4 retângulos menores, 2 retângulos verticais, 2 retângulos


horizontais e o retângulo maior.
Logo, são 9 retângulos.

Alternativa (e)

040. Quantos números inteiros maiores que 32 e menores que 298 não são divisíveis por
7?
a)197. b)227. c)235. d)248. e)259.
Resolução:
O total de números inteiros maiores que 32 e menores que 298 formam a P.A.
( 33, 34, 35, .... , 296, 297 ), na qual a1 = 33, r = 1 e an = 297.
Substituindo em: an = a1 + ( n – 1 ) r vem:
297 = 33 + ( n – 1 ) × 1 297 = 33 + n – 1 n = 265.

Os múltiplos de 7 maiores que 32 e menores que 298 formam a P.A. ( 35, 42, 49, .... , 294 ), na
qual a1 = 35, r = 7 e an = 294.

Substituindo em: an = a1 + ( n – 1 ) r vem:


294 = 35 + ( n – 1 ) × 7 294 = 35 + 7n – 7 7n = 266 n = 38.

Portanto, os números inteiros maiores que 32 e menores que 298 QUE NÃO são divisíveis
por 7 é dado por: 265 – 38 = 227.

Alternativa (b)
041. (BACEN)
A respeito das sucessões A e B, podemos afirmar que:
A : – 8, – 6, – 4, .....
B: 17, 14, 11, .....
a)elas não têm termos iguais.
b)o 6º termo de A e de B são iguais.
c)o 10º termo de A e de B são iguais.
d)elas têm 7 termos iguais.
e)elas têm 5 termos iguais.
Resolução:
As sucessões são:
A: – 8, – 6, – 4, – 2, 0, 2, 4, 6, 8, 10, .....
B : 17, 14, 11, 8, 5, 2, – 1, – 4, – 7, – 10 ....
Como podemos notar, a alternativa correta é:
O 6º termo de A e de B são iguais.

Alternativa (b)

042. Ao ser efetuada a soma dos 30 primeiros termos da P.A. ( – 12, – 7, – 2, .... ), por engano
não foram somadas a 10ª e a 20ª parcelas. Portanto, o valor encontrado foi:
a)1.699. b)1.701. c)1.785. d)1.809. e)1.991.
Resolução:
Na P.A. ( – 12, – 7, – 2, .... ), a1 = – 12 e r = 5, então o trigésimo termo é dado por:
a30 = a1 + ( n – 1 ) × r a30 = – 12 + 29 × 5 a30 = 133.
(a1 + a30) # n (- 12 + 133) # 30
A soma dos 30 primeiros termos da P.A. é dada por: S30 = S30 =
2 2
S30 = 1.815.

Mas a10 = a1 + ( n – 1 ) × r a10 = – 12 + 9 a10 = 33 e


a20 = a1 + ( n – 1 ) × r a20 = – 12 + 19 × 5 a20 = 83.

Logo, o número encontrado foi:


1.815 – 33 – 83 = 1.699.

Alternativa (a)
043. O valor da soma dos múltiplos positivos de 10 escritos com 3 algarismos, é igual a:
a)45.550. b)47.900. c)47.750. d)48.500. e)49.050.
Resolução:
Os múltiplos positivos de 10, formados por 3 algarismos, são: ( 100, 110, 120, .... , 980, 990 ).
Na P.A. a1 = 100, r = 10 e an = 990.
Substituindo em: an = a1 + ( n – 1 ) r vem:
990 = 100 + ( n – 1 ) × 10 990 = 100 + 10n – 10 10n = 900 n = 90.

Substituindo em Sn = (a1 + an) # n , vem:


2
(100 + 990) # 90
S90 = S90 = 49.050.
2

Alternativa (e)

044. Em uma estrada há um telefone de emergência instalado no km 28 e o próximo


instalado no km 78. A concessionária da rodovia quer que haja um telefone de
emergência instalado a cada 5 km. Então, o número de telefones de emergência
que a concessionária deverá instalar entre o km 28 e o km 78 é:
a)6. b)7. c)8. d)9. e)10.
Resolução:
Os quilômetros nos quais os telefones de emergência serão instalados, entre o km 28 e o Km
78 formarão uma P.A., na qual, a1 = 28 + 5 a1 = 33, an = 78 – 5 an = 73 e r = 5.
Substituindo em: an = a1 + ( n – 1 ) r, vem:
73 = 33 + ( n – 1 ) × 5 73 = 33 + 5n – 5 5n = 45 n = 9.

Alternativa (d)

045. Em uma Progressão Geométrica a2 = 4 e a5 = 32. Então, o termo de ordem 8 da P.G.


é igual a:
a)128. b)256. c)288. d)512. e)1.024.
Resolução:
Em uma P.G. a5 = a2 × q3.
Substituindo, vem: 32 = 4 × q3 q3 = 8 q3 = 2 3 q = 2.
Portanto, como a8 = a2 × q 6 a8 = 4 × 2 6 a8 = 256.

Alternativa (b)
046. A soma dos 8 primeiros termos da P.G, ( 3-2 , 3-1 , 30 , .... ) é igual a:

a)3.390. b) 3.280 . c) 3.670 . d)4.098. e)4.657.


9 9
Resolução:
Na P.G. a1 = 3-2 , q = 3, a soma dos termos de uma P.G. finita é dada por: Sn = a1 (q - 1) .
n

q-1
3- 2 (3 8 - 1)
S8 = 3 - 3
6 -2
Substituindo, vem: S8 = S8 = 3.280 .
3-1 2 9
Alternativa (b)

047. O valor da soma: S = 4 + 2 + 1 + 0,5 + 0,25, + ...... é:


a)5. b)6. c)7,5. d)8. e)10,25.
Resolução:
Trata-se da soma dos infinitos termos da P.G.(4, 2, 1, 0,5, 0,25, ....). Na P.G. a1 = 4 e a razão é q = 0,5.
A soma dos termos de uma P.G decrescente e infinita é dada por Sn = a1 .
1-q
Substituindo, vem: Sn = 4 Sn = 8.
1 - 0,5
Alternativa (d)

048. Considere um quadrado cujo lado mede 9cm. Os pontos médios dos lados do quadrado
são unidos por um segmento de reta, formando um novo quadrado inscrito no quadrado
anterior. Os pontos médios dos lados do novo quadrado são unidos por um segmento de
reta, formando um novo quadrado inscrito no quadrado anterior. A operação é repetida
infinitas vezes. Então, a soma das áreas de todos os quadrados, assim obtidos, é igual a:
a)162cm². b)250cm². c)375cm². d)490cm². e)810cm².
Resolução:
O lado do quadrado dado mede 9cm. Portanto, sua área é A1 = ( 9cm )2 = 81cm2.
Os pontos médios dos lados consecutivos do quadrado são ligados por segmentos,
formando um novo quadrado, inscrito no quadrado maior. O lado desse quadrado menor,
pelo Teorema de Pitágoras, é definido: l2 = 4,5 2 + 4,5 2 l2 = 40,5 cm. Logo, a área do
quadrado menor é A2 = ( 40,5 cm )2 A2 = 40,5cm2.
Pelo mesmo raciocínio, podemos calcular que a área do próximo quadrado será igual a A3
= 20,25cm2, e assim sucessivamente.
Portanto, as áreas dos quadrados, dessa forma obtidos, formam a P.G. decrescente e infinita:
81, 40,5, 20,25, 10,125, ...., na qual a1 = 81 e a razão é q = 0,5.

Substituindo em S∞= a1 , vem: S∞= 1 81 = 162 cm2.


1-q - 0,5
Alternativa (a)
049. (NCNB)
Marta guarda em uma gaveta, 4 meias brancas, 6 meias cinzas e 2 meias azuis. Marta
abre a gaveta no escuro e retira algumas meias sem ver sua cor. Qual é o menor número
de meias que Marta deve retirar da gaveta para ter certeza de que retirou, pelo me-
nos, um par de meias de mesma cor ?
a)2. b)3. c)4. d)5. e)6.
Resolução:
Na pior das hipóteses, as 3 primeiras meias que Marta retirar da gaveta serão de cores
diferentes. Portanto, a quarta meia será, obrigatoriamente, de uma das 3 cores que Marta já
retirou anteriormente. Portanto, Marta terá que retirar da gaveta 4 meias.
Alternativa (c)

050. (NCNB)
Tadeu tem guardadas 5 bolas vermelhas, 3 verdes e 4 amarelas em uma sacola. Ta-
deu retira, ao acaso, algumas bolas da sacola, sem olhar sua cor. Então, o menor de
bolas que Tadeu deverá retirar da sacola para ter certeza de que retirou, pelo menos
2 bolas vermelhas é:
a)6. b)7. c)8. d)9. e)12.
Resolução:
Na pior das hipóteses, Tadeu retira da sacola todas as 3 bolas verdes e todas as 4 bolas ama-
relas. Logicamente, as duas próximas bolas que Tadeu retirar as sacola serão vermelhas.
Portanto, o menor número de bolas que Tadeu deverá retirar da sacola para ter certeza de
que retirou um par de bolas vermelhas é: 3 + 4 + 2 = 9.
Alternativa (d)

051. (FGV)
A viagem entre as cidades A e B somente pode ser feita via cidade X ou via cidade Y.
De quantas maneiras diferentes a viagem entre as cidades A e B pode ser realizada se
entre as cidades A e X há 3 estradas diferentes, entre as cidades X e B há 2 estradas
diferentes, entre as cidades A e Y há 4 estradas diferentes, e entre as cidades Y e B há
5 estradas diferentes ?
a)14. b)108. c)120. d)24. e)26.
Resolução:
Entre as cidades A e B, via cidade X, a viagem pode ser feita de 3 × 2 = 6 maneiras dife-
rentes. Entre as cidades A e B, via cidade Y, a viagem pode ser feita de 4 × 5 = 20 maneiras
diferentes.
Portanto, o número total de maneiras diferentes que a viagem entre as cidades A e B pode
ser feita é igual a 6 + 20 = 26.
Alternativa (e)
052. O relógio do campanário de uma igreja toca seu carrilhão a cada 30 minutos, sendo
nas horas exatas e nos 30 minutos seguintes decorridos destas. Então, entre as 8
horas e 15 minutos da manhã e as 4 horas e 45 minutos da tarde de um mesmo dias
o número de vezes que o carrilhão dessa igreja tocará é igual a:
a)16. b)17. c)18. d)19. e)20.
Resolução:
O 1º toque, portanto, será às 8h30min e o último toque, do intervalo, será às 4h30min ou
16h30min. Transformando esses horários em minutos, temos:
1º toque aos 510 minutos do dia e último toque aos 990 minutos do mesmo dia.
Os toques do carrilhão irão ocorrer a cada 30 minutos, ou seja, de acordo com os termos da
P.A. 510, 540, 570, .... , 960, 990, Na qual a1 = 510, r = 30 e an = 990.
Substituindo em an = a1 + ( n – 1 )r, vem:
990 = 510 + ( n – 1 ) × 30 n = 17.

Alternativa (b)

053. (TRF-3ª Região)


Um técnico judiciário foi incumbido da montagem de um manual referente aos Princí-
pios da Constituição Federal. Sabendo-se que, excluídas a capa e a contracapa, a nume-
ração das páginas foi feita a partir do número 1 e, ao concluí-la, constatou-se que foram
usados 225 algarismos, o número total de páginas que foram numeradas é:
a)99. b)110. c)111. d)112. e)122.
Resolução:
Fazendo a contagem:
Da página 1 à página 9 foram usados 9 algarismos; da pág. 10 à página 99, são 90 pági-
nas numeradas, cada uma com 2 algarismos, então, foram usados mais: 90 × 2 = 180 alga-
rismos. Restam, ainda, mais 225 – 9 – 180 = 36 algarismos: da página 100 em diante serão
utilizados 3 algarismos por página. Foram numeradas mais 36 ÷ 3 = 12 páginas.
O número total de páginas é igual a
9 + 90 + 12 = 111 páginas.

Alternativa (c)
Análise
Combinatória
054. Usando somente os algarismos 2, 5 e 8, quantos números formados por 2 desses alga-
rismos distintos podem ser escritos?
a)1. b)2. c)4. d)5. e)6.
Resolução:
Vamos preencher a tabela abaixo com o número de possibilidades:
”casa” das: dezenas unidades
nº de possibilidades 3 2
Logo, podem ser escritos:
3 × 2 = 6 números.

Os números são: 25, 28, 52, 58, 82 e 85.


Alternativa (e)

055. Usando somente os algarismos 2, 5 e 8, quantos números formados por 2 desses


algarismos podem ser escritos ?
a)5. b)6. c)7. d)8. e)9.
Resolução:
Vamos preencher a tabela abaixo com o número de possibilidades:
”casa” das: dezenas unidades
nº de possibilidades 3 3

Logo, podem ser escritos:


3 × 3 = 9 números.

Os números são: 25, 28, 52, 58, 82, 85 e mais 22, 55, e 88.
Alternativa (e)

056. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 2 desses alga-


rismos distintos podem ser escritos?
a)20. b)25. c)15. d)10. e)2.
Resolução:
Vamos preencher a tabela abaixo com o número de possibilidades.
”casa” das: dezenas unidades
nº de possibilidades 5 4
Logo, podem ser escritos:
5 × 4 = 20 números.
Alternativa (a)
057. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 2 desses alga-
rismos podem ser escritos ?
a)20. b)25. c)15. d)10. e)2.
Resolução:
Vamos preencher a tabela abaixo com o número de possibilidades.
”casa” das: dezenas unidades
nº de possibilidades 5 5

Logo, podem ser escritos:


5 × 5 = 25 números.

Alternativa (b)

058. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos


distintos podem ser escritos?
a)20. b)25. c)45. d)60. e)72.
Resolução:
O preenchimento da tabela das possibilidades é análogo aos dos testes anteriores:
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 5 4 3

Logo, podem ser escritos:


5 × 4 × 3 = 60 números.

Alternativa (d)

059. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos


podem ser escritos?
a)25. b)65. c)105. d)125. e)225.
Resolução:
O preenchimento da tabela das possibilidades é análogo aos dos testes anteriores:
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 5 5 5

Logo, podem ser escritos:


5 × 5 × 5 = 125 números.

Alternativa (d)
060. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos
distintos, e que tenham o algarismo 3 como algarismo das centenas, podem ser escritos?
a)12. b)24. c)36. d)48. e)54.
Resolução:
Neste caso, somente o algarismo 3 pode ocupar a “casa” das centenas, ou seja, há uma única
possibilidade para preencher a “casa” das centenas.
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 1 4 3

Logo, podem ser escritos:


1 × 4 × 3 = 12 números com o algarismo 3 ocupando a “casa” das centenas.

Alternativa (a)

061. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos


distintos, e que sejam pares, podem ser escritos?
a)12. b)24. c)36. d)48. e)54.
Resolução:
Neste caso, a “casa” das unidades somente pode ser preenchida por um algarismo par, ou
seja, pelos algarismos 6 ou 8. Portanto, há somente 2 possibilidades para preencher a “casa”
das unidades.
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 5 4 3

Logo, podem ser escritos:


4 × 3 × 2 = 24 números pares.

Alternativa (b)

062. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos


distintos, e que sejam ímpares, podem ser escritos?
a)12. b)24. c)36. d)48. e)54.
Resolução:
Da mesma forma que no teste anterior, a “casa” das unidades somente pode ser ocupada
por um algarismo ímpar ou, então, pelos algarismos 1, 3 ou 5. Logo, há 3 possibilidades
para preencher a “casa” das unidades.
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 4 3 3

Logo, podem ser escritos:


4 × 3 × 3 = 36 números ímpares.
Alternativa (c)
063. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos
distintos, e que sejam maiores que 500, podem ser escritos?
a)12. b)24. c)36. d)48. e)54.
Resolução:
Neste caso, para que o número seja maior que 500, a “casa” das centenas somente pode ser ocu-
pada pelo algarismo 5, pelo algarismo 6 ou pelo algarismo 8, ou seja, há 3 possibilidades para
preencher a “casa” das centenas:
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 3 4 3

Logo, podem ser escritos:


3 × 4 × 3 = 36 números maiores que 500.

Alternativa (c)

064. Dados os algarismos 1, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos


distintos, e que sejam maiores que 300 e menores que 600, podem ser escritos?
a)12. b)24. c)36. d)48. e)54.
Resolução:
Neste caso, a “casa” das centenas somente pode ser ocupada pelo algarismo 3 ou pelo
algarismo 5, havendo somente 2 possibilidades para preencher a “casa” das centenas.
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 3 4 3

Logo, podem ser escritos:


2 × 4 × 3 = 24 números maiores que 300 e menores que 600.

Alternativa (b)

065. Dados os algarismos 0, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos


distintos podem ser escritos?
a)16. b)48. c)24. d)36. e)32.
Resolução:
Vamos preencher a tabela com as possibilidades para ocupar as “casas” das centenas, das
dezenas e das unidades. O algarismo 0 não pode ocupar a “casa” das centenas, pois, se o fi-
zesse, o número assim obtido teria somente 2 algarismos. Logo, há somente 4 possibilidades
para ocupar a “casa” das centenas.
“casa” das: centenas dezenas unidades
Nº de possibilidades 4 4 3
Logo, podem ser escritos:
4 × 4 × 3 = 48 números.

Alternativa (b)
066. Dados os algarismos 0, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses
algarismos distintos, e que sejam, pares, podem ser escritos?
a)16. b)30. c)24. d)36. e)18.
Resolução:
Um número ímpar deve ter um algarismo ímpar na “casa” das unidades. Logo, a “casa” das
unidades somente pode ser ocupada pelos algarismos 3 ou 5, ou seja, há somente 2 possibi-
lidades para preencher a “casa” das unidades.
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 3 3 2
Logo, podem ser escritos:
4 × 4 × 2 = 32 números ímpares.

Alternativa (e)

067. Dados os algarismos 0, 3, 5, 6 e 8. Quantos números formados por 3 desses algarismos


distintos, e que sejam pares, podem ser escritos?
a)16. b)30. c)24. d)36. e)18.
Resolução:
Um número para ser par deverá ter um algarismo par ocupando a “casa” das unidades.
Logo, o número somente poderá ter na “casa” das unidades os algarismos: 0 ou 6 ou 8.
Porém, o algarismo 0 não poderá ocupar a “casa” das centenas pela razão vista anteriormente.
Desse modo, vamos separar os números que tenham o algarismo 0 ocupando a “casa” das unida-
des dos números que tenham os algarismo 6 ou 8 ocupando a mesma “casa”.

Números com 0 na “casa” das unidades:


“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 4 3 1

Logo, podem ser escritos:


4 × 3 × 1 = 12 números com o algarismo 0 ocupando a “casa” das unidades.

Número com os algarismos 6 ou 8 ocupando a “casa” das unidades:


“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 3 3 2

Logo, podem ser escritos:


3 x 3 x 2 = 18 números com os algarismos 6 ou 8 ocupando a “casa” das unidades.
Total: 12 + 18 = 30.

Alternativa (b)
068. Dados os algarismos 2, 3, 5, 6 e 9. Formam-se todos os números com 2 desses
algarismos distintos. Os números obtidos são colocados em ordem crescente. Assim,
o número 69 ocupará a:
a)9ª posição. b)10 posição. c)12ª posição.
d)16ª posição. e)última posição.

Resolução:
Vamos calcular quantos números formados por 2 desses algarismos distintos serão menores
que 69. Portanto, serão menores que 69 todos os números que tiverem na “casa” das deze-
nas os algarismos 2, 3 ou 5.
”casa” das: dezenas unidades
nº de possibilidades 3 4

Total 3 × 4 = 12 números.

Serão menores que 69 os números que tiverem o algarismo 6 na “casa” das dezenas e os
algarismos 2, 3 ou 5 na “casa” das unidades:

”casa” das: dezenas unidades


Nº de possibilidades 1 3

Total 1 × 3 = 3 números.

Logo, serão menores que 69:


12 + 3 = 15 números.

Então, na sequência, o número 69 ou seja, ocupará a posição de ordem 16.

Alternativa (d)
069. Dados os algarismos 1, 4, 5, 7, 8 e 9. Formam-se todos os números com 3 desses
algarismos distintos. Os números obtidos são colocados em ordem crescente. Logo,
o número 587 será o:
a)10º colocado. b)51º colocado. c)55º colocado.
d)65º colocado. e)75º colocado.
Resolução:
Da mesma forma, vamos calcular quantos desses números serão menores que 587.
Serão menores que 587 todos os números formados por 3 desses algarismos distintos que
tenham na “casa” das centenas os algarismos 1 ou 4.
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 2 5 4

Total 2 × 5 × 4 = 40 números.

Serão menores que 587, todos os números que tiverem o algarismo 5 na “casa” das centenas
e tiverem os algarismos 1, 4 ou 7 na “casa” das dezenas:
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 1 3 4

Total 1 × 3 × 4 = 12 números.

Serão menores que 587 todos os números que tiverem o algarismo 5 na “casa” das cen-
tenas, o algarismo 8 na “casa” das dezenas e tiverem os algarismos 1 ou 4 na “casa” das
unidades:
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 1 1 2

Total 1 × 1 × 2 = 2 números.

Logo, serão menores que 587:


40 + 12 + 2 = 54 números.

Portanto, o número 587 será o 55º colocado.

Alternativa (c)

34
070. (MAPOFEI)
Dados os algarismos 0, 3, 4, 5 e 7. Formam-se todos os números com 2 ou com
3 desses algarismos distintos. Os números assim obtidos são colocados em ordem
crescente. Portanto, na sequência assim obtida, a ordem do número 504 será a:
a)24ª. b)30ª. c)38ª. d)42ª. e)última.
Resolução:
Analogamente, vamos calcular quantos números formados por 2 ou por 3 desses algarismos
distintos serão menores que 504. Seguem essa condição todos os números formados por 2
desses algarismos distintos:
”casa” das: dezenas unidades
nº de possibilidades 4 4

Total 4 × 4 = 16 números.
Também serão menores que 504 todos os números formados por 3 desses algarismos dis-
tintos que tenham na “casa” das centenas os algarismos 3 ou 4:
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 2 4 3
Total 2 × 4 × 3 = 24 números.
Deve-se considerar também, todos os números formados por 3 desses algarismos distintos
que tenham o algarismo 5 na “casa” das centenas, o algarismo 0 na “casa” das dezenas e o
algarismo 3 na “casa” das unidades:
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 1 1 1

Total 1 × 1 × 1 = 1 número.
Logo, serão menores que 504:
16 + 24 + 1 = 41 números.
Portanto, na sequência crescente, o número 504 será o 42º colocado.

Alternativa (d)

Análise Combinatória 35
071. Dados os algarismos: 0,1, 3, 4, 7 e 8. Com a utilização
somente desses algarismos,
formam-se todos os números com 3 ou com 4 algarismos. Os números assim
obtidos são colocados em ordem crescente. Qual será a posição, na sequência, do
número 4.703?
a)668º. b)689º. c)793º. d)801º. e)821º.
Resolução:
Obs.: Os algarismos nos números podem ser repetidos. Serão menores que 4.703 todos os
números formados por 3 desses algarismos:
“casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 5 6 6
Total 5 × 6 × 6 = 180 números.
Serão menores que 4.703 os números formados por 4 desses algarismos que tenham na “casa” dos
milhares os algarismos 1 ou 3:
“casa” das: milhar centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 2 6 6 6
Total 2 × 6 × 6 × 6 = 432 números.
Serão menores que 4.703 todos os números formados por 4 desses algarismos que tenham
o algarismo 4 na “casa” dos milhares, e que na “casa” das centenas tenham os algarismos
0, 1, 3, 4 ou 5.
“casa” das: milhar centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 1 5 6 6
Total 1 × 5 × 6 × 6 = 180 números.
Serão menores que 4.703 todos os números formados por 4 desses algarismos que tenham
na “casa” dos milhares o algarismo 4, na “casa” das centenas o 7, e na “casa” das dezenas o
algarismo 0.
“casa” das: milhar centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 1 1 1 6

Total 1 × 1 × 1 × 6 = 6 números.
Serão menores que 4.703 todos os números formados por 4 desses algarismos que tenham
na “casa” dos milhares o algarismo 4, na “casa” das centenas o algarismo 7, na “casa” das
dezenas o algarismo 0, e na “casa” das unidades os algarismos 0 ou 1.
“casa” das: milhar centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 1 1 1 2
Logo, serão menores que 4.703:
180 + 432 + 180 + 6 + 2 = 800 números.
Logo, o número 4.703 será o 801º colocado.
Alternativa (d)

36 Análise Combinatória
072. O valor de 5! – 3! é:
a)2!. b)90. c)108. d)114. e)118.
Resolução:
O número n! ( n fatorial ou fatorial de n ), para n inteiro e n≥2 é definido como:
n! = n.( n – 1 ) × ( n – 2 ) × ( n – 3 ). ... .3.2.1 para n≥2.
Para n = 2 2! = 2 × 1 = 2
Para n = 1 1! = 1
Para n = 0 0! = 1

Exemplos:
a)3! = 3 × 2 × 1 = 6
b)4! = 4 × 3 × 2 × 1 = 24
c)5! = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120
Logo: 5! – 3! = 120 – 6 = 114.
Alternativa (d)

073. O valor de ( 4! + 2! ) – ( 3! + 0! ) é:
a)3!. b)19. c)20. d)22. e)28.
Resolução:
Pela definição de número fatorial:
( 4! + 2! ) – ( 3! + 0! ) = ( 24 + 2 ) – ( 6 + 1 ) = 26 – 7 = 19.

Alternativa (b)

074. O valor de 7! + 6! – ( 4! – 30 ) é:
5!
a)8!. b)28. c)42. d)54. e)68.
Resolução:
Sendo
7! = 7 × 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 5.040;
6! = 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 720;
5! = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120;
4! = 4 × 3 × 2 × 1 = 24;

então, 7! + 6! – ( 4! – 30 ) = 5.040 - 720 - (24 - 30) = 48 + 6 = 54.


5! 120

Alternativa (d)

Análise Combinatória 37
075. O valor de (n n- !1)! + 1 - n é igual a:

a)0. b)1. c)– 1. d)– n. e)n + 1.


Resolução:
Pela definição de fatorial n! = n × ( n – 1 )!
n! + 1 - n n(n - 1)!
Logo:
(n - 1)!
= + 1 - n = n + 1 – n = 1.
(n - 1)!

Alternativa (b)

076. (MAPOFEI)
A expressão 5(4! + 1) - 4(3! - 1!) - 5(2! - 0!) é numericamente igual a:
2(3! - 1!)

a)10. b)12. c)20. d)24. e)30.


Resolução:
Substituindo os fatoriais na expressão, vem:
5(24 + 1) - 4(6 - 1) - 5(2 - 1) 5(25) - 4(5) - 5(1)
= = 125 - 20 - 5 = 10
2(6 - 1) 2(5) 10

Alternativa (a)

077. O valor de n que verifica a igualdade:


n! (n - 1)!
= – 1 é:
(n + 1)! n! n+ 1

a)1. b)2. c)3. d)4. e)0.


Resolução:
Pela definição de fatorial
(n - 1)! (n - 1)1
n! = – 1 n! = - 1 1 = 1- 1
(n + 1)! n! n+1 (n + 1) # n! n # (n - 1)! n + 1 n+1 n n+1

2 = 1 2n = 1 × ( n + 1 ) 2n = n + 1 n = 1.
n+1 n

Alternativa (a)

38 Análise Combinatória
078. Simplificando a expressão , 5! + 5! + 5! 6!
+ 5! + 5! + 5! obtém-se:

a)1. b)5. c)6. d)1/5. e)1/6.


Resolução:
No numerador da fração aparece 6 vezes o número 5!. Logo, a fração é igual a:
6 # 5! = 6! = 1 .
6! 6!
Alternativa (a)

079. Simplificando a expressão 7! 6!


+ 7! + 7! + 7! + 7! + 7! + 7! + 7! , obtém-se:
+ 6! + 6! + 6! + 6! + 6! + 6!

a)5!. b)8. c)7. d)1/8. e)1/7.


Resolução:
No numerador da fração, aparece 8 vezes o número 7!, e no denominador aparece 7 vezes
o número 6!.

Logo, a fração é igual a 8 # 7! = 8! = 8 # 7! = 8


7 # 6! 7! 7!
Alternativa (b)

080. (ITA)
O algarismo das unidades do total da soma 1! + 2! + 3! + 4! + ...... 9! + 10! é:
a)0. b)1. c)2. d)3. e)4.
Resolução:
A soma 1! + 2! + 3! + 4! + 5! + ...... + 10! pode ser escrita da seguinte forma:
1! = 1
+ 2! = 2
+ 3! = 6
+ 4! = 24
+ 5! = 120
+ 6! = 720
Do número 5! em diante, todos os números fatoriais terminam pelo algarismo 0, pois são
todos múltiplos de 10.
Assim, efetuando a soma dos algarismos das unidades, temos: 1 + 2 + 6 + 4 + 0 + 0 + 0 ...
+ 0 = 13.
Logo, o algarismo das unidades da soma é igual a 3.

Alternativa (d)

Análise Combinatória 39
081. Quantos zeros finais tem o número 10! ?
a)1. b)2. c)3. d)4. e)5.
Resolução:
O número 10! é igual a 10 × 9 × 8 × 7 × 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1.
O número 10! terá 1 zero final devido ao fator 10 e mais um zero final devido ao fator 5
multiplicado por qualquer dos fatores pares do produto.
Portanto, serão 2 zeros finais.
Alternativa (b)

082. Quantos zeros finais tem o número 20! ?


a)1. b)2. c)3. d)4. e)5.
Resolução:
O número 20! É igual a 20 × 19 × 18 × 17 × 16 × 15 × ..... × 3 × 2 × 1.
O número 20! terá 1 zero final devido ao fator 20, outro devido ao fator 10, mais um zero
final devido ao fator 15 multiplicado por qualquer fator par e, finalmente, outro zero final
devido ao fator 5 multiplicado por qualquer fator par.
Logo, serão 4 zeros finais.

Alternativa (d)

083. Quantos ANAGRAMAS tem a palavra ROMA?


a)4. b)6. c)12. d)20. e)24.
Resolução:
ANAGRAMA é uma palavra que se obtém alterando apenas a ordem das letras da palavra
dada. Por exemplo, a palavra AVE tem os seguintes ANAGRAMAS:
AEV, EVA, EAV, VAE, VEA e a própria palavra AVE.
Portanto, a palavra AVE tem 6 ANAGRAMAS.
Se a palavra tiver n letras, o número de seus ANAGRAMAS é dado por:
(A) Se não houver letras repetidas: Pn = n!
(B) Se houver x letras repetidas, y letras repetidas, etc.... Pnx, y, ... = n!
x! # y!....
Logo, a palavra ROMA que é formada por 4 letras distintas tem P4 = 4! = 24 anagramas.

Alternativa (e)

084. Quantos ANAGRAMAS tem a palavra GRAVE?


a)20. b)24. c)80. d)120. e)288.
Resolução:
A palavra GRAVE é formada por 5 letras distintas. Logo, seu número de anagramas é dado por
P5 = 5! = 120.

Alternativa (d)

40 Análise Combinatória
085. Quantos ANAGRAMAS tem a palavra PERNAMBUCO?
a)10. b)15. c)10!. d)12!. e)15!.
Resolução:
A palavra PERNAMBUCO é formada por 10 letras distintas. Logo, o número de seus
anagramas é igual a P10 = 10!.
Alternativa (c)

086. Quantos ANAGRAMAS tem a palavra CASA?


a)4. b)6. c)8. d)10. e)12.
Resolução:
A palavra CASA é formada por 4 letras com 2 letras repetidas entre si ( letra A ).
Logo, o número de seus anagramas é dado por P42 = 4! = 24 = 12 .
2! 2
Alternativa (e)

087. Quantos ANAGRAMAS tem a palavra ARARA?


a)6. b)8. c)10. d)120. e)240.
Resolução:
A palavra ARARA é formada por 5 letras com 3 repetidas entre si ( letra A ) e mais 2 letras
também repetidas entre si ( letra R ). Logo, o número de seus anagramas é dado por:

P5 3, 2 = 5! = 120 = 120 = 10 .
3! # 2! 6 # 2 12

Alternativa (c)

088. (Banco do Brasil)


O número de anagramas da palavra TERRA é dado pelo produto:
a)5 × 4 × 3 × 2 × 1
b)5 × 5 × 5
c)5 × 4
d)5 × 3
e)5 × 4 × 3
Resolução:
A palavra TERRA é formada por 5 letras, sendo 2 repetidas entre si ( letra R ). Portanto, o
número de seus anagramas é dado por:

P52 = 5! = 5 # 4 # 3 .
2!

Alternativa (e)

Análise Combinatória 41
089. O número de ANAGRAMAS da palavra CARAVANA é dado pelo produto:
a)4 × 3 × 2 × 1. b)8 × 7 × 6 × 5. c)7 × 6 × 5 × 4.
d)6 × 5 × 4. e)8 × 7.
Resolução:
A palavra CARAVANA tem 8 letras com 4 iguais entre si ( letras A ).
Portanto, seu número de ANAGRAMAS é dado por:

P84 = 8! P84 = 8 # 7 # 6 # 5 # 4! P84 = 8 × 7 × 6 × 5.


4! 4!

Alternativa (b)

090. Quantos ANAGRAMAS da palavra CASTELO começam pela letra C?


a)720. b)1.440. c)2.880. d)3.600. e)4.400.
Resolução:
Fixando a letra “C” no início do ANAGRAMA, restam as outras 6 letras para terem suas po-
sições permutadas:
C
1 6 5 4 3 2 1

Então, serão
1 × 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 6! = 720 anagramas.

Alternativa (a)

091. Quantos ANAGRAMAS da palavra CASTELO começam por vogal?


a)720. b)1.440. c)2.160. d)2.880. e)3.200.
Resolução:
Escrevendo uma das vogais no início do anagrama, há 3 possibilidades para preencher sua
primeira posição.

Utilizada uma das vogais, restam, portanto, as outras 6 letras para terem suas posições
permutadas.
Vogal
3 6 5 4 3 2 1

Então, serão: 3 × 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 3 × 6! = 3 × 720 = 2.160.

Alternativa (c)

42 Análise Combinatória
092. Quantos ANAGRAMAS da palavra CASTELO começam e terminam por vogal?
a)360. b)720. c)1.440. d)2.160. e)3.200.
Resolução:
Escrevendo uma das 3 vogais no início do anagrama, restam 2 vogais para serem escritas
no seu final. Utilizada uma das vogais para preencher a primeira posição do anagrama e
outra vogal para preencher a última posição, restam, portanto, as demais 5 letras para
terem suas posições permutadas.
Vogal Vogal
3 5 4 3 2 1 2
Então, serão: 3 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 x 2 = 3 x 2 x 5! = 6 x 120 = 720.
Alternativa (b)
093. Em quantos ANAGRAMAS da palavra CASTELO as vogais e as consoantes aparecem
intercaladas?
a)36. b)72. c)144. d)288. e)576.
Resolução:
A palavra CASTELO tem 3 vogais e 4 consoantes. Logo, a única forma de as vogais e as consoantes
aparecerem intercaladas no anagrama é ter uma consoante na primeira posição, uma vogal em
seguida, uma consoante em seguida, e assim por diante.
Na tabela:
C V C V C V C
4 3 3 2 2 1 1
Logo, serão: 4! × 3! = 24 × 6 = 144 anagramas.
Alternativa (c)
094. Em quantos ANAGRAMAS da palavra CABELO as vogais e as consoantes aparecem
intercaladas?
a)36. b)72. c)144. d)180. e)288.
Resolução:
A palavra CABELO tem 3 consoantes e 3 vogais. Então, os seus anagramas que apresentam
as vogais e as consoantes intercaladas podem iniciar tanto por vogal quanto por consoante.
Nas tabelas,
iniciando por consoante:
C V C V C V
3 3 2 2 1 1
ou iniciando por vogal:
V C V C V C
3 3 2 2 1 1
O número total de anagramas nessas condições será igual a 2 × 3! × 3! = 72.
Alternativa (b)

Análise Combinatória 43
095. Dada a palavra GRAMO. Em quantos de seus ANAGRAMAS as letras GR aparecem
juntas, nesta ordem?
a)12. b)18. c)24. d)28. e)48.
Resolução:
Como as letras GR devem estar juntas, nesta ordem, nos anagramas, então, podemos con-
siderá-las como uma única letra para ter sua posição permutada. Logo, vamos permutar as
posições de apenas 4 “letras”. O número de anagramas é dado por: P4 = 4! = 24.

Alternativa (c)

096. Dada a palavra GRAMO. Em quantos de seus ANAGRAMAS as letras GR aparecem


juntas, em qualquer ordem?
a)12. b)18. c)24. d)28. e)48.
Resolução:
Da mesma forma, se as letras GR devem aparecer juntas nos anagramas, então as duas
podem ser consideradas como se fossem uma única letra. Desse modo, vamos permutar as
posições de apenas 4 “letras”.
O número de anagramas será igual a P4 = 4! = 24.
Porém, as letras GR podem aparecer nos anagramas em qualquer ordem, ou seja, elas po-
dem se posicionar nos anagramas de 2! maneiras diferentes.
Portanto, o número total de anagramas, nos quais as letras GR aparecem juntas, em qual-
quer ordem, é igual a P4 × P2 = 4! × 2! = 24 × 2 = 48.

Alternativa (e)

097. Em quantos ANAGRAMAS da palavra PALMITO as letras PAL aparecem juntas, em


qualquer ordem?
a)120. b)540. c)660. d)720. e)1.440.
Resolução:
O número de anagramas da palavra PALMITO, nos quais as letras PAL aparecem juntas,
nesta ordem, é igual a P5 = 5! = 120.
Estas letras PAL podem estar juntas de P3 = 3! = 6 ordens diferentes.
Logo, o número total de anagramas, nos quais as letras PAL estão juntas, em qualquer
ordem, é dado por P5 × P3 = 120 × 6 = 720.

Alternativa (d)

44 Análise Combinatória
098. Em quantos ANAGRAMAS da palavra CARRO as letras “RR” estão separadas?
a)12. c)24. c)36. d)48. e)54.
Resolução:
Vamos calcular o número total de anagramas da palavra CARRO.
A palavra CARRO tem 5 letras com 2 repetidas. Logo, o número de seus anagramas é dado
por: P52 = 5! = 120 = 60 .
2! 2
Vamos calcular, agora, o número de anagramas da palavra CARRO, nas quais as duas letras
R estão juntas. Se as letras RR estão juntas, serão permutadas 4 “letras”, ou seja, as letras C,
A, O e o grupo formado por RR.
Portanto, o número de anagramas da palavra CARRO, nos quais as letras RR estão juntas é
igual a P4 = 4! = 24.
Logo, o número de anagramas da palavra CARRO, nos quais as letras RR aparecem
separadas, é dado por nº total de anagramas da palavra menos o número de anagramas
da palavra, nos quais as letras RR estão juntas: 60 – 24 = 36.
Alternativa (c)
099. O número de ANAGRAMAS da palavra PARAÍBA, nos quais não há duas letras AA
juntas, é igual a:
a)120. b)240. c)360. d)440. e)540.
Resolução:
O número de anagramas da palavra PARAÍBA que não tem duas letras AA juntas é dado
pela diferença entre o número total de anagramas da palavra e o número de anagramas da
palavra que tem, pelo menos, 2 AA juntos.
Logo: P73 – P6 = 840 – 720 = 120.
Alternativa (a)
100. (Perito Criminal-SP)
Os ANAGRAMAS da palavra PAPARICAR que mantêm os dois PP separados são:
a)10.480. b)10.960. c)11.320. d)11.760. e)15.120.
Resolução:
Da mesma forma que o teste anterior, o número de anagramas da palavra PAPARICAR que
mantém os PP separados é igual ao número total de anagramas da palavra menos o número
de anagramas da palavra que tem os dois PP juntos.
Portanto, a palavra PAPARICAR tem 9 letras com 2 repetições ( PP ), 3 repetições ( AAA ) e
mais 2 repetições ( RR ).
Nº total de anagramas P9 2,3,2 = 9! = 15.120 .
2! # 3! # 2!
As letras PP aparecem juntas. Então, a palavra passa a ter 8 “letras” com 3 repetições ( AAA ) e
mais 2 repetições ( RR ). Nº de anagramas que têm os “P’s” juntos P8 3,2 = 8! = 3.360
3! # 2!
Logo, o número de anagramas nas condições pedidas é igual a; 15.120 – 3.360 = 11.760.
Alternativa (d)

Análise Combinatória 45
101. (NCNB)
De quantas maneiras diferentes 5 pessoas podem formar uma fila diante do caixa de
um banco?
a)12. b)32. c)48. d)60. e)120.
Resolução:
Consideremos as posições das 5 pessoas na fila:
posição 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
possibilidade 5 4 3 2 1
Logo, 5 × 4 × 3 × 2 × 1= 5! = 120.
Alternativa (e)
102. De quantas maneiras diferentes 5 pessoas podem ocupar um sofá com 6 assentos?
a)120. b)240. c)280. d)360. e)720.
Resolução:
Se 5 pessoas ocuparem um sofá com 6 assentos, um dos assentos permanecerá desocupado.
Logo, as 5 pessoas e o assento vago poderão ter suas posições relativas permutadas.
Portanto, o número total de maneiras será dado por:
P6 = 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 6! = 720.
Alternativa (e)
103. De quantas maneiras diferentes 5 pessoas podem ocupar um sofá com 7 assentos?
a)1.440 b)2.880 c)3.600 d)2.520 e)1.250
Resolução:
Se 5 pessoas ocuparem um sofá com 7 assentos, dois assentos permanecerão desocupados.
Logo, as 5 pessoas e os dois assentos vagos ( 2 repetições ) podem ter suas posições
relativas permutadas.
Portanto, o número total de maneiras diferentes será dado por:
P72 = 7! = 5.040 = 2.520 .
2! 2
Alternativa (d)
104. (TTN)
Uma van tem 8 assentos para passageiros. De quantas maneiras diferentes 5 passageiros
podem ocupar os assentos da van?
a)1.260. b)4.440. c)5.440. d)6.720. e)7.260.
Resolução:
Se os 8 assentos de passageiros forem ocupados por 5 pessoas, 3 dos assentos permanecerão
desocupados. Logo, os 5 passageiros e os 3 assentos vagos ( 3 repetições ) podem ter suas po-
sições relativas permutadas. Portanto, o número total de maneiras diferentes será dado por:
8! 40.320 = 6.720
P83 = 3! = 6 .
Alternativa (d)

46 Análise Combinatória
105. (Banco do Brasil)
Considere que um decorador deva usar 7 faixas coloridas de dimensões iguais, pendu-
rando-as verticalmente na vitrine de uma loja, para produzir diversas formas. Nessa
situação, se 3 faixas são verdes e indistinguíveis, 3 faixas são amarelas e indistinguíveis ,
e 1 faixa é branca; o número e formas diferentes que esse decorador poderá produzir é:
a)49. b)140. c)144. d)288. e)5.040.
Resolução:
O decorador deverá usar as 7 faixas coloridas, sendo 3 faixas verdes ( 3 repetições ), 3
faixas amarelas ( 3 repetições ) e 1 faixa branca.
Logo, as faixas terão suas posições relativas permutadas. O número total de formas
diferentes que o decorador poderá produzir é dado por:
7! = 5.040 = 140.
P73, 3 = 3!.3! 6.6
Alternativa (b)
106. (Analista Ambiental – Federal)
Por definição ANAGRAMA, de uma palavra é uma permutação das letras dessa pala-
vra formando uma seqüência de letras que pode ou não ter sentido em língua portu-
guesa. Dessa forma, a quantidade de ANAGRAMAS da palavra CONABIO (Comissão
Nacional de Biodiversidade), de modo que fiquem sempre juntas, e na mesma ordem,
as letras de cada palavra utilizada nas formação dessa sigla é igual a:
a)3. b)6. c)12. d)120. e)720.
Resolução:
Vamos, portanto, permutar as posições relativas dos agrupamentos de letras: CO, NA e BIO.
Logo, o número total de ANAGRAMAS será dado por: P3 = 3 ! = 3 × 2 × 1 = 6.
Alternativa (b)

107. (AMAN)
Um comboio militar é formado por 4 caminhões de transporte de tropas e 3 carros de as-
salto. De quantas formas diferentes o comboio pode ser formado se há a necessidade de
que os carros de assalto ocupem a primeira, a penúltima e a última posição no comboio?
a)72. b)144. c)180. d)288. e)360.
Resolução:
O comboio militar será formado por 7 viaturas, sendo que os 3 carros de assalto devem
ocupar a primeira, a sexta e a sétima posições, e os caminhões de transporte devem ocupar
a segunda, terceira, quarta e quinta posições.
Logo, o preenchimento das posições no comboio terão as seguintes possibilidades:
posição 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
possibilidade 3 4 3 2 1 2 1
Logo, o número total de possibilidades é:
3 × 4 × 3 × 2 × 1 × 2 × 1 = 144.
Alternativa (b)

Análise Combinatória 47
108. (Perito Criminal-MG)
Uma viatura tem 6 assentos, incluído o assento do motorista. De quantas maneiras
diferentes 6 policiais podem ocupar os assentos da viatura se somente 2 deles são
motoristas?
a)60. b)120. c)240. d)320. e)720.
Resolução:
Na viatura, somente 2 dos policiais podem ocupar o assento do motorista. Então, esse so-
mente tem 2 possibilidades diferentes de ser ocupado. Desse modo, se um dos policiais ha-
bilitados a dirigir a viatura ocupar o assento do motorista, os outros 5 policiais poderão
permutar suas posições relativas para ocuparem os demais assentos. Portanto, o número
total de maneiras diferentes que os assentos da viatura poderão ser ocupados é igual a:
2 × P5 = 2 × 5! = 2 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 240.

Alternativa (c)

109. A diretoria de uma empresa é formada por 5 economistas, 4 advogados e 3 adminis-


tradores. De quantas maneiras diferentes podem ser escolhidos um presidente, um
vice-presidente e um secretário, entre os diretores da empresa, de tal modo que: o
presidente seja um economista, o vice presidente seja um advogado e o secretário não
seja um advogado ?
a)70. b)120. c)140. d)210. e)270.
Resolução:
As possibilidades para preencher as 3 vagas são as seguintes:
Presidente ( economista ) 5 possibilidades.
Vice-presidente ( advogado ) 4 possibilidades.
Secretário ( economista ou administrador ) 4 + 3 = 7 possibilidades.

Logo, o número total de escolhas diferentes será dado por:


cargo presidente vice-Pres. secretário
possibilidade 5 4 7

Logo, o número total de possibilidades é:


5 × 4 × 7 = 140.
Alternativa (c)

48 Análise Combinatória
110. (MAPOFEI)
Em quantos ANAGRAMAS da palavra MAPOFEI não há duas vogais juntas?
a)60. b)84. c) 120. d)144. e)288.
Resolução:
A palavra MAPOFEI é formada por 4 vogais e 3 consoantes. Logo, para que não haja duas
vogais juntas nos ANAGRAMAS, as consoantes e as vogais devem estar intercaladas da se-
guinte forma:
C V C V C V C
4 3 3 2 2 1 1
Portanto, o número total de ANAGRAMAS é igual a 4! × 3! = 24 × 6 = 144.
Alternativa (d)

111. Em quantos ANAGRAMAS da palavra COCADA as letras CC aparecem juntas?


a)36. b)48. c)54. d)60. e)120.
Resolução:
Considerando as duas letras CC como uma única “letra”, vamos formar ANAGRAMAS com 5
“letras”, sendo que duas delas são repetidas (duas letras AA)
Portanto, o número de ANAGRAMAS da palavra COCADA, nos quais as letras CC aparecem jun-
tas, é igual a P5 2 = 5! = 120 = 60 .
2! 2
Alternativa (d)

112. Em quantos ANAGRAMAS da palavra COCADA as letras CC aparecem separadas?


a)40. b)54. c)60. d)96. e)120.
Resolução:
O número total de ANAGRAMAS da palavra COCADA é dado por:

P6 2, 2 = 6! = 720 = 180 .
2! # 2! 2#2
O número de ANAGRAMAS da palavra COCADA nos quais as letras CC aparecem juntas, é dado
por:
5! 120
P5 2 = 2! = 2 = 60 .

Logo, o número de ANAGRAMAS da palavra COCADA, nos quais as letras CC aparecem separadas,
será igual a 180 – 60 = 120.

Alternativa (e)

Análise Combinatória 49
113. (FUVEST-SP)
Com as 6 letras da palavra FUVEST podem ser formadas 6!=720 “palavras” (ANA-
GRAMAS) de 6 letras distintas cada uma. Se essas “palavras” forem colocadas em
ordem alfabética, como num dicionário, a 250ª “palavra” começará com:
a)EV. b)FU. c)FV. d)SE. e)SF.
Resolução:
Vamos efetuar a contagem dos ANAGRAMAS da palavra FUVEST colocados em ordem
alfabética.
(A) ANAGRAMAS começados pela letra E:

P5 = 5! = 120 ANAGRAMAS
(B) ANAGRAMAS começados pela letra F:

P5 = 5! = 120 ANAGRAMAS
Total, até agora, 120 + 120 = 240.

Portanto, faltam, ainda, 10 ANAGRAMAS.


Os próximos 10 ANAGRAMAS começarão pela letra S. Como os ANAGRAMAS estão em or-
dem alfabética, a segunda letra, somente, poderá ser a letra E. Então, o 250º ANAGRAMA
começará com SE.

Alternativa (d)

114. (UFF-RIO)
Com as letras da palavra PROVA podem ser escritos x ANAGRAMAS que começam por
vogal, e y ANAGRAMAS que começam e terminam por consoante.
Os valores de x e y são, respectivamente:
a)48 e 36. b)48 e 72. c)72 e 36. d)24 e 36. e)72 e 24.
Resolução:
A palavra PROVA tem 3 consoantes e 2 vogais:
(A) O número de ANAGRAMAS da palavra PROVA que começa por vogal é igual a:
2 × P4 = 2 × 4! = 2 × 24 = 48 × = 48.
(B) O número de ANAGRAMAS da palavra PROVA que começa e termina por consoante é igual a:
3 × 2 × P3 = 3 × 2 × 3! = 3 × 2 × 6 = 36 y = 36.
Alternativa (a)

50 Análise Combinatória
115. (UF-CE)
Assinale a alternativa na qual consta a quantidade de números inteiros formados por
3 algarismos distintos, escolhidos dentre 1, 3, 5, 7 e 9, e que são maiores que 200 e
menores que 800.
a)30. b)36. c)42. d)48. e)54.
Resolução:
Para que o número formado por 3 desses algarismos distintos seja maior que 200 e menor
que 800, o algarismo das centenas somente poderá ser igual a 3, 5 ou 7, ou seja, existem
somente 3 possibilidades para preencher a “casa” das centenas. Então, o total de números
nessas condições é dado por:
”casa” das: centenas dezenas unidades
nº de possibilidades 3 4 3

Total = 3 × 4 × 3 = 36.
Alternativa (b)

116. Considerando-se que, no Brasil, as placas de veículos são formadas por 3 letras (são
usadas 26 letras) e 4 algarismos (são usados 10 algarismos); então, o número total
de placas possíveis é:
a)260.000. b)6.760.000. c)1.757.600.
d)17.576.000. e)175.760.000.
Resolução:
Considerando L as letras e A os algarismos e sabendo que tanto as letras quanto os algarismos
podem ser repetidos; então, o nº total de placas de veículos é dado por:
L L L A A A A
26 26 26 10 10 10 10

Total = 26 × 26 × 26 × 10 × 10 × 10 × 10 = 263 × 104 = 175.760.000.


Alternativa (e)

117. (Perito Criminal-MG)


Anteriormente, as placas de veículos eram formadas por 2 letras e 4 algarismos.
Posteriormente, as placas passaram a ser formadas por 3 letras e 4 algarismos.
Portanto, o aumento do número de placas possíveis foi de:
a)100.000. b)676.000. c)6.760.000.
d)67.600.000 e)169 milhões.
Resolução:
O número total de placas de veículos com 3 letras e 4 algarismos é igual a 263.104.
O número total de placas de veículos com 2 letras e 4 algarismos é igual a 262.104
Portanto, o aumento do número de placas possíveis foi de:
263 × 104 – 262 × 104 = 175.760.000 – 6.760.000 = 169.000.000.
Alternativa (e)

Análise Combinatória 51
118. Quantas placas de veículos, no Brasil, não apresentam as letras K, Y e W ?
a)529.000. b)1.216.700. c)12.167.000.
d)121.670.000. e)mais de 150 milhões.
Resolução:
Neste caso, as placas dos veículos terão, somente, 23 letras e 4 algarismos.
O número total das placas de veículos nessas condições é igual a 233 × 104 = 121.670.000.
Alternativa (d)

119. Quantas duplas diferentes podem ser formadas com 5 pessoas?


a)2. b)3. c)4. d)10. e)12.
Resolução:
Vamos formar duplas escolhendo 2 pessoas entre 5 delas. Neste caso, a ordem na qual as
pessoas são escolhidas não interfere na formação da dupla, ou seja, trata-se de calcular
o número de Combinações Simples que pode ser formado, tomando 2 elementos entre 5
disponíveis. A Teoria de Análise Combinatória ensina que o número de Combinações Simples
que pode ser feito, agrupando p elementos escolhidos entre n elementos, é dado por:
Cn, p = n! .
(n - p)! # p!

Então, tendo 5 pessoas vamos combiná-las 2 a 2, ou seja, vamos calcular o valor de C5, 2

Logo: C5, 2 = 5! = 5! = 10.


(5 - 2)! # 2! 3! # 2!

Alternativa (d)

120. Quantos trios diferentes podem ser formados com 5 pessoas?


a)1. b)2. c)8. d)9. e)10.
Resolução:
Analogamente, trata-se de calcular o número de Combinações Simples que pode ser formado
escolhendo-se 3 elementos entre 5 elementos.

Logo:

C5, 3 = 5! C5, 3 = 5! = 120 = 10 .


(5 - 3)! # 2! 2! # 3! 2 # 6
Alternativa (e)

52 Análise Combinatória
121. Quantos quartetos distintos podem ser formados com 5 pessoas?
a)1. b)2. c)4. d)5. e)6.
Resolução:
Analogamente, trata-se de calcular o número de Combinações Simples que pode ser
formado escolhendo-se 4 elementos distintos entre 5 elementos.
Logo:

C5, 4 = 5! C5, 4 = 5! = 120 = 5 .


(5 - 4)! # 4! 1! # 4! 1 # 24

Alternativa (d)

122. Quantos quintetos distintos podem ser formados por 5 pessoas?


a)1. b)2. c)3. d)4. e)5.
Resolução:
É evidente que com 5 pessoas somente pode ser formado um único quinteto. Porém,
podemos calcular o número de Combinações Simples que pode ser formado escolhendo-se 5
elementos distintos entre 5 elementos.
Logo:

C5, 5 = 5! C5, 5 = 5! = 120 = 1.


(5 - 5)! # 5! 0! # 5! 1 # 120

Alternativa (a)

123.O fã-clube da dupla sertaneja “miserável e indigente” conta com 12 sócios.


De quantas formas diferentes podem ser escolhidos entre os componentes do
fã-clube: um presidente, um vice-presidente e um secretário?
a)660. b)840. c)960. d)1.320. e)2.240.
Resolução:
Consideremos 3 sócios do fã-clube: A , B e C. Consideremos também que o sócio A foi escolhido
para presidente, o sócio B para vice-presidente e o sócio C para secretário.
Se for trocado o cargo de pelo menos dois dos escolhidos, será mudada a forma de escolher
um presidente, um vice-presidente e um secretário do fã-clube. Logo, trata-se de Arranjo
Simples. Então, o número de maneiras diferentes que a escolha pode ser feita é igual a:
cargo Presidente Vice-Pres. Secretário
possibilidade 12 11 10

Total = 12 × 11 × 10 = 1.320.
Alternativa (d)

Análise Combinatória 53
124. O fã-clube da dupla sertaneja “miserável e indigente” conta com 12 sócios. De quantas
formas diferentes podem ser escolhidos 3 desses sócios para representar o fã-clube em
uma convenção nacional dos vários fã-clubes da dupla “miserável e indigente”?
a)220. b)120. c)80. d)72. e)60.
Resolução:
Consideremos 3 sócios do fã-clube: A , B e C.
Consideremos, também, que os 3 foram escolhidos para formar o grupo que vai representar
o fã-clube na Convenção Nacional. Como podemos notar a ordem da escolha pode ser tro-
cada e, mesmo assim, o grupo permanece igual. Então, trata-se de calcular o número de
Combinações Simples que pode ser formado escolhendo-se 3 elementos distintos entre 12
elementos.
Logo:
C12, 3 = 12! C12, 3 = 12! C12, 3 = 220.
(12 - 3)! # 3! 9! # 3!!
Alternativa (a)
125. Em um grupo de jovens, há 4 moças e 5 rapazes. Quantas comissões com 5 pessoas
cada uma podem ser formadas com essas 9 pessoas ?
a)80. b)120. c)126. d)188. e)201.
Resolução:
Vamos calcular o número de Combinações Simples que pode ser formado tomando 5
elementos entre 9 disponíveis.
C9, 5 = 9! C9, 5 = 9! C9, 5 = 126.
(9 - 5)! # 5! 4! # 5!
Alternativa (c)

126. Em um grupo de jovens, há 4 moças e 5 rapazes. Quantas comissões com 5 pessoas


cada uma podem ser formadas, desde que tenham, exatamente, 2 moças e 3 rapazes ?
a)60. b)40. c)20. d)16. e)12.
Resolução:
Comissões com 2 moças e 3 rapazes:
C4, 2 × C5, 3 = 4! # 5! = 4! # 5! = 6 # 10 = 60 .
(4 - 2)! # 2! (5 - 3)! # 3! 2! # 2! 2! # 3!
Alternativa (a)

127. Em um grupo de jovens, há 4 moças e 5 rapazes. Quantas comissões com 5 pessoas


cada uma podem ser formadas, desde que tenham, exatamente, 3 moças e 2 rapazes?
a)60. b)40. c)20. d)16. e)12.
Resolução:
Comissões com 3 moças E 2 rapazes:
C4, 3 × C5, 2 = 4! # 5! = 4! # 5! = 4 # 10 = 40 .
(4 - 3)! # 3! (5 - 2)! # 2! 1! # 3! 3! # 2!
Alternativa (b)

54 Análise Combinatória
128. Em um grupo de jovens, há 4 moças e 5 rapazes. Quantas comissões de 5 pessoas
podem ser formadas, desde que tenham pelo menos 1 moça?
a)102. b)108. c)120. d)125. e)130.
Resolução:
O número de comissões de 5 pessoas com pelo menos uma moça é igual ao número total
de comissões que pode ser formado com 5 pessoas, escolhidas entre 9 pessoas disponíveis,
menos o número de comissões de 5 pessoas sem nenhuma moça.
Ou seja:
C9, 5 – C5, 5 = 9! - 5! = 126 – 1 = 125.
(9 - 5)! # 5! (5 - 5)! # 5!
Alternativa (d)

129. (NCNB)
O treinador de uma equipe de bola ao cesto dispõe de 10 jogadores. De quantas maneiras
diferentes o treinador poderá formar uma equipe com 5 jogadores, se entre os atletas
somente 2 podem atuar como “pivô” e a equipe joga com somente 1 “pivô”?
a)2. b)12. c)22. d)840. e)140.
Resolução:
A equipe deverá jogar com 1 dos dois “pivôs” e mais 4 outros jogadores disponíveis. Para
cada um dos “pivôs” escolhidos completarão a equipe mais 4 outros jogadores escolhidos
entre os 8 disponíveis.
Portanto, o número total de equipes diferentes que poderão ser formadas é igual a:
2 × C8, 4 = 2 × 8! = 2 × 8! = 2 × 70 = 140.
(8 - 4)! # 4! 4! # 4!

Alternativa (e)

130. Uma investigação será realizada pela Receita Federal e pela Polícia Federal conjun-
tamente. Cada grupo de investigadores deverá contar com 6 componentes. A Polícia
Federal disponibiliza 7 agentes e a Receita Federal disponibiliza 8 fiscais para partici-
parem da investigação. Portanto, o número de grupos de investigadores que tenham
exatamente 3 agentes e 3 fiscais é:
a)1.960. b)1.740. c)91. d)196. e)2.460.
Resolução:
O grupo é formado por 3 agentes e 3 fiscais:

C7, 3 × C8, 3 = 7! # 8! = 7! # 8! = 35 × 56 = 1.960.


(7 - 3)! # 3! (8 - 3)! # 3! 4! # 3! 5! # 3!

Alternativa (a)

Análise Combinatória 55
131. Uma investigação será realizada pela Receita Federal e pela Polícia Federal conjun-
tamente. Cada grupo de investigadores deverá contar com 6 componentes. A Polícia
Federal disponibiliza 7 agentes e a Receita Federal disponibiliza 8 fiscais para partici-
parem da investigação. Portanto, o número de grupos de investigadores que tenham
exatamente 4 agentes e 2 fiscais é:
a)1.240. b)56. c)640. d)735. e)980.
Resolução:
Grupo formado por 4 agentes e 2 fiscais:

C7, 4 × C8, 2 = 7! # 8! = 7! # 8! = 35 # 28 = 980 .


(7 - 4)! # 4! (8 - 2)! # 2! 3! # 4! 6! # 2!

Alternativa (e)

132. Uma investigação será realizada pela Receita Federal e pela Polícia Federal conjun-
tamente. Cada grupo de investigadores deverá contar com 6 componentes. A Polícia
Federal disponibiliza 7 agentes e a Receita Federal disponibiliza 8 fiscais para partici-
parem da investigação. Portanto, o número de grupos de investigadores que tenham
pelo menos 2 agentes e 2 fiscais é:
a)2.360. b)2.560. c)3.450. d)3.710. e)4.410.
Resolução:
Nessas condições o grupo de investigadores deverá ser formado por:
2 agentes E 4 fiscais C7, 2 × C8, 4 OU por
3 agentes E 3 fiscais C7, 3 × C8, 3 OU por
4 agentes E 2 fiscais C7, 4 × C8, 2.

C7, 2 × C8, 4 = 7! # 8! OU C7, 3 × C8, 3 = 7! # 8! OU


(7 - 2)! # 2! (8 - 4)! # 4! (7 - 3)! # 3! (8 - 3)! # 3!

C7, 4 × C8, 2 = 7! # 8! .
(7 - 4)! # 4! (8 - 2)! # 2!

Como:
C7, 2 × C8, 4 = 21 × 70 = 1.470
C7, 3 × C8, 3 = 35 × 56 = 1.960
C7, 4 × C8, 2 = 35 × 28 = 980
Logo:
O número total de grupos que podem ser formados com pelo menos 2 agentes e 2 fiscais é
igual a 1.470 + 1.960 + 980 = 4.410.

Alternativa (e)

56 Análise Combinatória
133. Uma investigação será realizada pela Receita Federal e pela Polícia Federal conjunta-
mente. Cada grupo de investigadores deverá contar com 6 componentes, sendo que,
em cada grupo sempre haverá, pelo menos, um agente e, pelo menos, um fiscal. A
Polícia Federal disponibiliza 7 agentes e a Receita Federal disponibiliza 8 fiscais para
participarem da investigação. Portanto, o número de grupos de investigadores que
tenham mais fiscais que agentes é:
a)788. b)886. c)986. d)1.008. e)1.862.
Resolução:
Nessas condições, o grupo de investigadores deverá ser formado por:
1 agente E 5 fiscais OU por 2 agentes E 4 fiscais.

C7, 1 × C8, 5 = 7! # 8! OU C7, 2 × C8, 4 = 7! 8!


(7 - 1)! # 1! (8 - 5)! #
(7 - 2)! # 2! (8 - 4)! # 4!
Como:
C7, 1 × C8, 5 = 7 × 56 = 392
C7, 2 × C8, 4 = 21 × 70 = 1.470
Logo, o número total de grupos de investigadores que podem ser formados com mais
fiscais que agentes é igual a 392 + 1.470 = 1.862.
Alternativa (e)

134. Paulo tem 9 amigos e quer convidar 3 deles para jogarem uma partida de “buraco”.
De quantas maneiras diferentes Paulo pode efetuar os convites ?
a)27. b)36. c)54. d)72. e)84.
Resolução:
Paulo quer convidar 3 de seus amigos para um jogo de cartas. Logo, serão escolhidos 3 amigos
entre os 9 disponíveis. Então, o número total de maneiras diferentes que os convites poderão ser
feitos é igual a :
C9, 3 = 9! = 9! = 84.
(9 - 3)! # 3! 6! # 3!
Alternativa (e)

135. Carlota tem 8 amigas e quer convidar 5 delas para um jantar. De quantas maneiras
diferentes Carlota pode efetuar os convites
a)28 b)56 c)74 d)81 e)98
Resolução:
Analogamente, o número de maneiras diferentes que Carlota poderá efetuar os convites é
igual a:

C8, 5 = 8! = 8! = 56 .
(8 - 5)! # 5! 3! # 5!

Alternativa (b)

Análise Combinatória 57
136. Carlota tem 8 amigas e quer convidar 5 delas para um jantar. De quantas maneiras
diferentes Carlota pode efetuar os convites se duas de suas amigas brigaram e, por
isso, não podem ser convidadas para o mesmo jantar?
a)56. b)70. c)36. d)140. e)210.
Resolução:
Consideremos que as duas amigas de Carlota, que estão brigadas e não podem ser convidadas
para a mesma reunião, sejam as amigas, A e B.
O número total de maneiras diferentes que Carlota poderá convidar 5 de suas amigas para
a reunião é igual a C8, 5 = 56.
Vamos calcular o número de convites para a reunião que não podem ser efetuados, ou seja,
aqueles nos quais as duas ex-amigas, A e B, estariam presentes.
Como nas reuniões que não podem ser feitas A e B estarão presentes, restam somente 3 “va-
gas” para serem preenchidas pelas demais 6 amigas. Logo, o número de reuniões que deve
ser eliminada é igual a:
C6, 3 = 6! = 6! = 20.
(6 - 3)! # 3! 3! # 3!
Portanto, o número de convites diferentes que Carlota poderá efetuar é igual a: 56 – 20 = 36.
Alternativa (c)

137. (TTN)
Um químico dispõe de 7 substâncias e quer misturar 4 delas. Porém, 2 das subs-
tâncias não podem ser misturadas, pois podem explodir. Desse modo, o número de
misturas que o químico poderá efetuar é:
a)15. b)20. c)25. d)30. e)35.
Resolução:
Da mesma forma, o número total de misturas diferentes de 4 substâncias escolhidas entre
7 substâncias disponíveis que o químico poderá efetuar é igual a:

C7, 4 = 7! = 35.
(7 - 4)! # 4!
Vamos calcular o número de misturas que não pode ser efetuada. Como nas misturas que
deverão ser eliminadas estarão presentes as duas substâncias explosivas, restam, portanto, 2
“vagas” para serem preenchidas pelas 5 substâncias restantes. Logo, o número de misturas
que não pode ser feito é igual a:
C5, 2 = 5! = 5! = 10.
(5 - 2)! # 2 3! # 2!

Então, o número de misturas diferentes que o químico poderá efetuar é igual a 35 - 10 = 25.
Alternativa (c)

58 Análise Combinatória
138. (BACEN)
Um barman dispõe de 7 bebidas diferentes em seu bar e quer preparar cocktails com
3 bebidas cada um. Quantos cocktails o barman pode preparar?
a)35. b)45. c)54. d)180. e)210.
Resolução:
O barman poderá escolher 3 bebidas entre as 7 bebidas disponíveis para preparar cocktails.
Portanto o número de cocktails diferentes que o barman poderá preparar é igual a:
C7, 3 = 7! = 7! = 35.
(7 - 3)! # 3! 4! # 3!
Alternativa (a)
139. (TTN)
Dez candidatos aprovados em um Concurso Público foram destinados para trabalhar
em uma cidade que tem 3 locais de trabalho. De quantas maneiras diferentes esses
candidatos podem ser alocados nos locais de trabalho se o primeiro local dispõe de
5 vagas, o segundo de 3 vagas e o terceiro de 2 vagas ?
a)3.250. b)2.520. c)1.480. d)1.000. e)980.
Resolução:
Os candidatos aprovados deverão ser alocados da seguinte forma:
Dos 10 aprovados, 5 deverão ser alocados no 1º posto de trabalho, 3 alocados no 2º posto
eos outros 2 alocados no 3º posto. Logo:
(A) Para o 1º posto, deverão ser escolhidos 5 aprovados entre os 1º candidatos disponíveis;
(B) Para o 2º posto, deverão ser escolhidos 3 aprovados entre os 5 candidatos restantes;
(C) Para o 3º posto, deverão ser escolhidos os 2 aprovados que ainda restaram.
Portanto, o número total de maneiras diferentes que os candidatos aprovados poderão ser
alocados é igual a:
C10, 5 × C5, 3 × C2, 2 = 252 × 10 × 1 = 2.520.
Alternativa (b)
140. (Banco do Brasil)
Se 12 funcionários de um banco forem distribuídos em 3 agências de modo que cada
agência receba 4 funcionários cada uma, o número total de formas que essa distri-
buição pode ser efetuada é:
a)igual a 495. b)menor que 480. c)maior que 1.650 e menor que 4.000.
d)maior que 5.000 e menor que 30.000. e)maior que 34.000.
Resolução:
Analogamente, temos:
(A) Para a 1ª agência, deverão ser escolhidos 4 funcionários entre os 12 funcionários disponíveis;
(B) Para a 2ª agência, deverão ser escolhidos 4 funcionários entre os 8 funcionários restantes;
(C) Para a 3ª agência, deverão ser alocados os 4 funcionários que ainda restarem.
Portanto, o número total de distribuições diferentes é igual a:
C12, 4 × C8, 4 × C4, 4 = 495 × 70 = 34.650.
Alternativa (e)

Análise Combinatória 59
141. (Analista Ambiental–Federal)
Em uma reunião com representantes de 15 países, deverá ser formada uma comissão
que terá 9 membros, e outras duas com 3 membros cada uma. Supondo que cada país
tenha um único representante na reunião e que este atue somente em uma das comis-
sões, o número de formas diferentes que as comissões podem ser formadas é:
a)10.320. b)28.640. c)59.100. d)100.100. e)maior que 150.000.
Resolução:
Analogamente, temos:
(A) Para formar a 1ª comissão, deverão ser escolhidos 9 representantes entre os 15 disponíveis;
(B) Para formar a 2ª comissão, deverão ser escolhidos 3 representantes entre os 6 restantes;
(C) Para formar a 3ª comissão, deverão ser escolhidos os 3 representantes que ainda restaram.
Portanto, o número total de comissões diferentes que pode ser formado é igual a:
C15, 9 × C6, 3 × C3, 3 = 5.005 × 20 × 1 = 100.100.
Alternativa (d)
142. (Banco do Brasil)
Uma investigação deverá ser efetuada por uma equipe de 6 agentes da Polícia Federal. A
superintendência de Brasília conta com 8 agentes, a superintendência de São Paulo com
9 agentes, a superintendência do Rio de Janeiro com 6 agentes. Deverão ser disponibi-
lizados para efetuar a investigação, exatamente, 3 agentes de Brasília, 1 de São Paulo e 2 do
Rio de Janeiro. Assim, o número total de equipes que pode ser formado é:
a)840. b)1.260. c)2.592. d)7.560. e)12.980.
Resolução:
A equipe de investigadores deverá ser formada por:
(A) 3 agentes escolhidos entre os 8 agentes de Brasília, E
(B) 1 agente escolhido entre os 9 agentes de São Paulo, E
(C) 2 agentes escolhidos entre os 6 agentes do Rio de Janeiro.
Portanto, o número total de equipes diferentes que podem ser formadas é igual a:
C8, 3 × C9, 1 × C6, 2 = 56 × 9 × 15 = 7.560.
Alternativa (d)

143. (Banco do Brasil)


Um grupo é formado por 4 moças e 4 rapazes. De quantas maneiras diferentes podem
ser escolhidas 4 pessoas desse grupo, de modo que, entre os escolhidos haja, pelo me-
nos, uma moça e um rapaz ?
a)68. b)60. c)54. d)48. e)36.
Resolução:
Deverão ser escolhidos:
1 moça E 3 rapazes OU 2 moças E 2 rapazes OU 3 moças E 1 rapaz.
Logo, o número total de escolhas diferentes que pode ser feito é igual a:
C4, 1 × C4, 3 + C4, 2 × C4, 2 + C4, 3 × C4, 1 = 4 × 4 × 6 × 6 + 4 × 4 = 16 + 36 + 16 = 68.
Alternativa (a)

60 Análise Combinatória
144. (ESAF)
A Diretoria de uma empresa é formada por 12 membros dos quais 5 são advogados,
4 são economistas e os demais têm outras formações acadêmicas. Deverá ser for-
mada uma comissão com 5 diretores da empresa. A comissão deverá ter 2 advogados
e 2 economistas. O quinto membro da comissão não poderá ser nem advogado e nem
economista. Então, o número de comissões que pode ser formado é:
a)120. b)125. c)160. d)180. e)240.
Resolução:
As comissão deverá ser formada por:
(A) 2 advogados escolhidos entre os 5 advogados disponíveis;
(B) 2 economistas escolhidos entre os 4 economistas disponíveis;
(C) 1 diretor escolhido entre os 3 diretores que não são nem advogados e nem economistas.
Portanto, o número total de comissões que pode ser formado é igual a:
C5, 2 × C4, 2 × C3, 1 = 10 × 6 × 3 = 180.
Alternativa (d)

145. (UNEB - BA)


Uma senhora idosa foi retirar dinheiro de um caixa automático, mas se esqueceu da
senha de 4 dígitos. Lembrava que não havia o algarismo 0, que o primeiro algarismo
era 8, que o segundo era par, que o terceiro era menor que 5 e que o quarto era ímpar.
Qual é o maior número de tentativas que ela pode fazer, no intuito de acertar a senha?
a)13. b)60. c)75. d)78. e)80.
Resolução:
Vamos efetuar a contagem do número de senhas possíveis nas condições dadas:
dígito 1º 2º 3º 4º
possibilidade 1 4 4 5

Portanto, o número total de tentativas será igual a 1 × 4 × 4 × 5 = 80.


Alternativa (e)

Análise Combinatória 61
146. (TTN)
A diretoria de uma empresa é formada por 3 economistas, 2 administradores e 1
advogado. O número de maneiras diferentes que podem ser escolhidos, entre os di-
retores da empresa, um presidente, um vice-presidente e um secretário de modo que
um advogado sempre ocupe um desses cargos é:
a)90. b)82. c)72. d)54. e)60.
Resolução:
O presidente, o vice-presidente e o secretário podem ser escolhidos de forma que o ad-
vogado sempre ocupe um desses cargos das seguintes maneiras:
(A) Presidente advogado
cargo presidente vice-pres. secretário
possibilidades 1 5 4

Total 1 × 5 × 4 = 20

(B) Vice-presidente advogado


cargo presidente vice-pres. secretário
possibilidades 5 1 4

Total 5 × 1 × 4 = 20

(C) Secretário advogado


cargo presidente vice-pres. secretário
possibilidades 5 4 1
Total 5 × 4 × 1 = 20.
Logo, o número total de escolhas de um presidente, um vice-presidente e um secretário com
o advogado ocupando um desses cargos é igual a: 20 + 20 + 20 = 60.

Alternativa (e)

147. Quantas diagonais tem um decágono convexo?


a)45. b)35. c)25. d)50. e)65.
Resolução:
Em um polígono convexo, diagonal é o segmento de reta que liga dois vértices não
consecutivos do polígono.
O número de diagonais de um polígono convexo com n vértices ( n lados, também) é dado
pelo número de pares que pode ser formado entre os n vértices menos o número de vértices
do polígono, ou seja: Cn, 2 – n.
O decágono tem 10 lados n = 10.
Logo, C10, 2 – 10 = 45 – 10 = 35 diagonais.

Alternativa (b)

62 Análise Combinatória
148. (ESAF)
Considere as retas r e s perpendiculares no ponto O. Sobre a reta r são marcados 3
pontos e sobre a reta s são marcados 4 pontos que não coincidam com o ponto O.
Então o número de triângulos que esses 7 pontos determinam é igual a:
a)30. b)27. c)24. d)20. e)18.
Resolução:
Na figura:
S

O r

Para determinar um triângulo são necessários 3 pontos não alinhados.


Na figura, sobre as retas r e s há 7 pontos, todos alinhados.
Vamos calcular quantos grupos de 3 pontos esses 7 pontos formam: C7, 3 = 35.
Porém, entre esses 35 grupos de 3 pontos se encontram aqueles grupos que não determinam triân-
gulo, ou seja, os 3 pontos sobre a reta r e os 4 pontos sobre a reta s. Vamos calcular quantos grupos
de 3 pontos estão alinhados entre si e não determinam triângulos.
Sobre a reta r C3, 3 = 1 OU sobre a reta s C4, 3 = 4.
Não determinam triângulos 1 + 4 = 5 grupos de 3 pontos.
Portanto, na figura estão determinados:
35 – 5 = 30 triângulos.
Alternativa (a)

149. (ESAF)
Três rapazes e duas moças querem sentar, os cinco, lado a lado, na mesma fileira de
poltronas de um cinema. O número de maneiras diferentes pelas quais eles podem
ocupar as poltronas, de modo que as duas moças fiquem sempre juntas, é:
a)2. b)4. c)24. d)48. e)120.
Resolução:
Consideremos as moças M1 e M2.
As duas moças juntas podem ser consideradas com uma única pessoa e, assim, há 4 “pessoas”
que terão suas posições relativas permutadas. Logo, o número de maneiras que as quatro
“pessoas” podem sentar lado a lado é igual a P4 = 4! = 24.
Porém, as duas moças podem sentar juntas de duas maneiras diferentes: M1 e M2 ou M2 e M1.
Portanto, o número total de maneiras diferentes que os 5 podem sentar no cinema, lado a
lado, é igual a 2 × P4 = 2 × 24 = 48.
Alternativa (d)

Análise Combinatória 63
150. Qual é o polígono convexo que tem 27 diagonais ?
a)o hexágono. b)o heptágono. c)o octógono.
d)o eneágono. e)o duodecágono.
Resolução:
Para determinar o número de lados do polígono convexo que tem 27 diagonais, vamos re-
solver a equação Cn, 2 – n = 27, onde n é o número de lados do polígono.

Logo: n(n - 1) n(n - 1) n² - n - 2n = 54 n² - 3n - 54 = 0 (equação


(n - 1)! # 2!
- n = 27 - n = 27
2
do 2º grau).

A álgebra ensina que as equações do 2º grau podem ser resolvidas pela Fórmula de Bháscara:

x = - (b) ! D , onde D= b2 – 4ac.


2a
Na equação: a = 1, b = – 3 e c = – 54.
Assim, temos::
D= ( – 3 )2 – 4. 1 × ( – 54 ) D = 9 + 216 D = 225.

- (- 3) ! 225
x= x = 3 ! 15 x’ = 9 ou x” = – 6 ( não convém )
2#1 2

Logo, o polígono tem 9 lados. É um eneágono.


Aternativa (d)

151. De quantas maneiras diferentes podem ser dispostos em uma estante 3 livros de
História, 2 livros de Geografia e 2 livros de Sociologia, de modo que os livros da mes-
ma matéria fiquem juntos?
a)36. b)72. c)144. d)154. e)216.
Resolução:
Os livros de História podem ser dispostos de 3! = 6 maneiras diferentes, os livros de Geografia
podem ser dispostos de 2! = 2 maneiras diferentes e os livros de Sociologia podem ser dispostos
de 2! = 2 maneiras diferentes. As matérias podem ser dispostas de 3! = 6 maneiras diferentes.
Portanto, os livros podem ser dispostos, na estante, de 3! × 3! × 2! × 2! = 6 × 6 × 2 × = 144
maneiras diferentes.

Alternativa (c)

64 Análise Combinatória
152. (PUC-SP)
Num zoológico há 10 animais dos quais devem ser selecionados 5 para ocupar
determinada jaula. Se entre eles há 2 que devem permanecer sempre juntos, qual o
total de maneiras distintas de escolher os 5 que vão ocupar tal jaula?
a)100. b)102. c)112. d)122. e)132.
Resolução:
Podemos ter duas situações distintas em relação aos 2 animais que devem ficar sempre juntos:
1ª) - Os 2 animais ficam fora da jaula, OU
2ª) - Os 2 animais ficam dentro da jaula.
Na 1ª situação, serão escolhidos 5 animais entre os 8 animais restantes:

C8, 5 = 8! = 56
(8 - 5)! # 5!

Na 2ª situação, serão escolhidos 3 entre os outros 8 animais para completar o grupo de 5


animais que deverão ocupar a jaula:
C8, 3 = 8! = 56
(8 - 3)! # 3!
Total = 56 + 56 = 112.

Alternativa (c)

153. (AFC-STN)
Em uma cidade, os números telefônicos tem 7 algarismos e não podem começar
por 0. Os 3 primeiros constituem o prefixo. Sabendo-se que em todas as farmácias os
quatro últimos dígitos são zero e o prefixo não tem dígitos repetidos, então o número
de telefones que podem ser instalados nas farmácias é igual a:
a)648. b)270. c)420. d)720. e)740.
Resolução:
Vamos calcular quantos prefixos diferentes os telefones das farmácias da cidade podem ter,
já que os últimos 4 algarismos são iguais a 0.
O 1º dígito não pode ser 0. Logo, restam 9 possibilidades para ocupar essa posição.
Os demais dígitos não podem ser repetidos. Logo, restam 9 possibilidades para a 2ª
posição e 8 possibilidades para ocupar a 3ª posição. Na tabela:
dígito 1º 2º 3º
possibilidades 9 9 8
Total = 9 × 9 × 8 = 648.

Alternativa (a)

Análise Combinatória 65
154. (Banco do Brasil)
De quantas maneiras diferentes uma pessoa pode comer 4 frutas disponíveis ?
a)15. b)18. c)20. d)22. e)25.
Resolução:
A pessoa pode comer as frutas disponíveis: uma a uma, OU duas a duas OU três a três OU
quatro a quatro.
Uma a uma C4, 1 = 4! = 4; duas a duas C4, 2 = 4! = 6,
(4 - 1)! # 1! (4 - 2)! # 2!
três a três C4, 3 = 4! = 4; quatro a quatro C4, 4 = 4! = 1.
(4 - 3)! # 3! (4 - 4)!.4!
Total = 4 + 6 + 4 + 1 = 15.
Alternativa (a)

155. (AFTN)
Quantos grupos de 5 torcedores podem ser formados com 6 corintianos, 5 palmei-
renses e 4 santistas, de modo que, em cada grupo, haja exatamente 2 corintianos e 2
palmeirenses?
a)150. b)180. c)300. d)600. e)910.
Resolução:
Para formar o grupo de 5 torcedores devem ser escolhidos 2 corintianos entre os 6
disponíveis, 2 palmeirenses entre os 5 disponíveis, e 1 santista entre os 4 disponíveis. Por-
tanto, o número total de grupos é igual a:
C6, 2 × C5, 2 × C4, 1 = 15 × 10 × 4 = 600.
Alternativa (d)

156. (TTN)
Um chefe de departamento dispõe de 10 funcionários para realizar um trabalho. O
chefe pode designar 3,4,5, ou 6 funcionários para realizarem o trabalho. Logo, o
número de maneiras diferentes que o chefe pode designar os funcionários para
realizarem o trabalho é:
a)252. b)792. c)876. d)1.035. e)1.434.
Resolução:
Os funcionários podem ser escolhidos: 3 a 3, 4 a 4, 5 a 5, ou 6 a 6. Logo:
3a3 C10, 3 = 120, OU
4a4 C10, 4 = 210, OU
5a5 C10, 5 = 252, OU
6a6 C10, 6 = 210.
Portanto, o número total de maneiras diferentes que os funcionários podem ser designados
para realizarem o trabalho é igual a:
120 + 210 + 252 + 210 = 792.
Alternativa (b)

66 Análise Combinatória
Teoria
de
Conjuntos
CONJUNTO
Coleção de elementos que apresentam, pelo menos, uma característica comum.
Exemplos:
A = { conjunto dos meses do ano cujo nome começa pela letra J }
A = { janeiro, junho, julho } n(A) = 3
B = { conjunto dos números inteiros que são maiores que 3 e menores ou igual a 10 }
B = { 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 } n(B) = 7
C = { conjunto das raízes da equação 2x – 5 = 7 }
C={6} n(C) = 1
( C é um conjunto unitário )
D = { conjunto dos números pares que não são divisíveis por 2 }
D = { } ou D = Ø n(D) = 0
( D é um conjunto vazio )
E = { conjunto dos números pares positivos }
E = { 2, 4, 6, 8, 10, ..... }
( E tem um número infinito de elementos )
F = { conjunto dos números inteiros múltiplos de 5 }
F = { ..., – 15, – 10, – 5, 0, 5, 10, 15, ... }
( F tem um número infinito de elementos )

DIAGRAMA DE EULER – VENN


Um conjunto pode ser representado por meio de um diagrama.
Exemplos:
a) Considere os conjuntos: b) Considere os conjuntos:
A = { b, d, e, f, g } e B = { a, b, c, f } P = {0, 1, 3, 5, 6, 8} e Q = {0, 1, 3}
No diagrama de Euller-Venn
8
5 Q
B P 1
A 0
d a
b 3
e 6
f c
g
Q é subconjunto de P

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS


Dados os conjuntos
A = { b, d, e, f, g } e B = { a, b, c, f }
(1) UNIÃO (A�B)
A � B = { a, b, c, d, e, f, g }
(2) INTERSECÇÃO (A�B)
A � B = { b, f }
(3) DIFERENÇA ( A – B ) ou ( B – A )
A – B = { d, e, g } ou B – A = { a, c }

68 Teoria de Conjuntos
NÚMERO DE ELEMENTOS DA “UNIÃO”
DE DOIS CONJUNTOS:
n( A � B ) = n(a) + n(b) – n( A � B )
Exemplo:
Para os conjuntos A e B, acima:
n(a) = 5, n(b) = 4 e n( A � B ) = 2.
Portanto:
n( A � B ) = 5 + 4 – 2 n( A � B ) = 7.

(A) Representar os conjuntos:


P = { 0, 1, 2, 3, 5 },
Q = { 0, 1, 2, 4, 7, 8, 9 } e
R = { 0, 1, 3, 4, 5, 6, 8 } em forma de Diagrama de Euler-Venn.

P 2
7
Q
3 0 9
4
5 1 8

(B) Representar os conjuntos:


M = { a, c, d, e, h }, N = { a, b, c, d, f, h, j } e
P = { a, b, c, e, f, g } em forma de DIAGRAMA de Euler-Vem:
N

M .e .j
.h .d

.a .b
.c .f
.h
.g

Teoria de Conjuntos 69
157. Dados os conjuntos:
A={Ø}
B = { conjunto dos valores de m que verificam a igualdade m² = 4 }
C = { conjunto dos meses do ano que tem 28 dias }
D = { conjunto das letras consoantes da palavra UREIA }
E = { conjunto dos números inteiros maiores que 9 e menores que 5 }
Entre os conjuntos dados há, exatamente:
a)2 conjuntos vazios e 3 unitários. b)3 conjuntos vazios e 2 unitários.
c)2 conjuntos unitários e 1 vazio. d)3 conjuntos unitários e 1 vazio.
e)1 conjunto vazio e 1 unitário.
Resolução:
O conjunto A é unitário pois apresenta um único elemento, a letra Ø;
O conjunto B apresenta os elementos – 2 e 2 que são as raízes da equação: m² = 4;
O conjunto C apresenta 12 elementos, pois todos os meses do ano têm 28 dias;
O conjunto D é unitário pois apresenta somente o elemento R; O conjunto E é vazio.
Alternativa (c)

158. Dados os conjuntos


A = { 0, 1, 2, 5, 6 } e B = { 0, 1, 3, 6, 7 } e as igualdades:
(1) A � B = { 0, 1, 2, 3, 5, 6, 7 }
(2) A � B = { 0, 1, 6 }
(3) A – B = { 2, 5 }
(4) B – A = { 3, 7 }

Portanto, podemos afirmar que, entre as igualdades acima:


a)nenhuma está correta. b)somente 1 está correta.
c)somente 2 estão corretas. d)somente 3 estão corretas.
e)todas as 4 estão corretas.
Resolução:
Os conjuntos dados são:
A = { 0, 1, 2, 5, 6 } e B = { 0, 1, 3, 6, 7 }
Portanto:
A � B = { 0, 1, 2, 3, 5, 6, 7 }
A � B = { 0, 1, 6 }
A – B = { 2, 5 }
B – A = { 3, 7 }
As 4 igualdades estão corretas.
Alternativa (e)

70 Teoria de Conjuntos
159. Dados os conjuntos:
P = { a, b, c, e, g } e Q = { a, c, d, e, f } e as igualdades:
(A) ( P � Q ) – P = { }
(B) ( P � Q ) – Q = { }
(C) ( Q – P ) � ( P – Q ) = { a }

Estão corretas as igualdades:


a)todas. b)somente (A). c)somente (B).
d)somente (C). e)nenhuma
Resolução:
Os conjuntos dados são:
P = { a, b, c, e, g } e Q = { a, c, d, e, f }.
Logo:
(A) ( P � Q ) – P = { a, b, c, d, e, f, g } – { a, b, c, e, g } = { d, f } INCORRETA
(B) ( P � Q ) – Q = { a, c, e } – { a, c, d, e, f } = { } CORRETA
(C) ( Q – P ) � ( P – Q ) = { d, f } � { b, g } = { } INCORRETA

Alternativa (c)

160. Dados os conjuntos


M = { 0, 2, 5, 7 } , N = { 1, 2, 6, 8 } e P = { 0, 2, 4, 8, 9 } e as igualdades:
(A) ( M � N ) – P = { }
(B) ( P – M ) � N = { 4, 8, 9 }
(C) ( N – P ) � M = { }

Estão corretas as igualdades:


a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)somente (A) e (B). e)somente (A) e (C).
Resolução:
Os conjuntos dados são:
M = { 0, 2, 5, 7 }, N = { 1, 2, 6, 8 } e P = { 0, 2, 4, 8, 9 }.
Logo:
(A) ( M � N ) – P = { 2 } – { 0, 2, 4, 8, 9 } = { } CORRETA
(B) ( P – M ) � N = { 4, 8, 9 } � { 1, 2, 6, 8 } = { 1, 2, 4, 6, 8, 9 } INCORRETA
(C) ( N – P ) � M = { 1, 6 } � { 0, 2, 5, 7 } = { } CORRETA

Alternativa (e)

Teoria de Conjuntos 71
161. Dados os conjuntos
P = { a, b, e, f } , Q = { a, c, d, f } e R = { a, b, c, f }, então o conjunto ( P � Q � R ) � ( P – Q ):
a)4 elementos. b)3 elementos. c)2 elementos.
d)1 elemento. e) é vazio.
Resolução:
Os conjuntos dados são:
P = { a, b, e, f } , Q = { a, c, d, f } e R = { a, b, c, f }.
Logo:
( P � Q � R ) � ( P – Q ) = { a, f } � { b, e } = { a, b, e, f } 4 elementos

Alternativa (a)

162. Sabendo-se que o conjunto A tem 6 elementos, que o conjunto B tem 5 elementos e
que o conjunto ( A � B ) tem 11 elementos, então o conjunto ( A � B ):
a)tem 2 elementos b)é unitário c)tem 3 elementos
d)tem 4 elementos e)é vazio
Resolução:
A Teoria de Conjuntos ensina que:
n( A � B ) = n(a) + n(b) – n( A � B )
Substituindo, vem: 11 = 6 + 5 – n( A � B ) n( A � B ) = 11 – 11 n( A � B ) = 0.
Logo, o conjunto A � B é vazio.

Alternativa (e)

163. Dados os conjuntos P e Q com n( P ) = 10, n( P � Q ) = 4 e n( P � Q ) = 18, então:


a)n( Q ) = 12. b)n( Q ) = 10. c)n( Q ) = 8.
d)n( Q ) = 6. e)n( Q ) = 2.
Resolução:
Analogamente, substituindo, vem:
n( P � Q ) = n( P ) + n( Q ) – n( P � Q ) 18 = 10 + n( Q ) – 4 n( Q ) = 18 – 6 n( Q ) + 12.

Alternativa (a)

72 Teoria de Conjuntos
164. Em uma festa, foram servidos aos convidados vinho e cerveja. Dos convidados pre-
sentes, 24 beberam cerveja, 26 beberam vinho, 10 beberam tanto cerveja quanto
vinho e, ainda, 8 dos convidados nada beberam. Logo, o total de convidados presen-
tes à festa foi de:
a)68. b)58. c)48. d)38. e)78.
Resolução:
Vamos chamar o conjunto de convidados que beberam cerveja de C, o conjunto de con-
vidados que beberam vinho de V, e o número total de convidados de n. O diagrama será
preenchido do final, para o início ou seja, seguido a sequência inversa das informações
apresentadas:

Dos convidados, 10 beberam cerveja e vinho:


C V

10

Dos convidados, 8 nada beberam:


C V

10

Dos convidados, 24 beberam cerveja:


C V

14 10

Dos convidados, 26 beberam vinho:


C V

14 10 16

8
Logo, o número total de convidados é igual a
n = 14 + 10 + 6 + 8 = 38.
Alternativa (d)

Teoria de Conjuntos 73
165. Uma pesquisa sobre o hábito de leitura de duas revistas revelou que:
120 dos pesquisados lêem a revista POIS É;
150 dos pesquisados lêem a revista OLHA;
80 dos pesquisados lêem as duas revistas;
45 dos pesquisados lêem outras revistas.
Logo, o número total de leitores pesquisados foi de:
a)395. b)340. c)250. d)235. e)185.
Resolução:
Vamos chamar o conjuntos dos leitores da revista POIS É de P e o conjunto dos leitores da
revista OLHA de O. O diagrama será preenchido conforme sequência inversa das informações
apresentadas acima.

80 leem as duas revistas:


P O

80

45 leem outras revistas:


P O

80

45

150 leem a revista OLHA:


P O

80 70

45

120 leem a revista POIS É:


P O

40 80 70

45
Portanto, o número total de leitores pesquisados foi de:
n = 40 + 80 + 70 + 45 = 235.

Alternativa (d)

74 Teoria de Conjuntos
166. Ao final de um jantar, ao qual compareceram 35 convidados, foram oferecidos café
e chá. Dos convidados, 19 tomaram café, 4 deles tomaram café e chá e 7 convidados
nada tomaram. Portanto, podemos concluir que o número de convidados que tomaram
chá é:
a)9. b)10. c)11. d)12. e)13.
Resolução:
Vamos chamar o conjunto dos convidados que tomaram café de C, o conjunto dos convidados
que tomaram chá de H, e o número de convidados presentes de n. Dado: n = 35.
Analogamente, vamos preencher o diagrama a partir das informações:

4 convidados tomaram café e chá;


7 convidados nada tomaram:
C H

7
n=35

19 convidados tomaram café;


C H

15 4

7
n=35

Vamos chamar de x o número de convidados que tomaram somente chá:


C H

15 4 X

7
n=35

Logo, 15 + 4 + x + 7 = 35 ×=9
Então, 9 convidados tomaram somente chá.
Portanto: 9 + 4 = 13 convidados tomaram chá.
Alternativa (e)

Teoria de Conjuntos 75
167. Em um grupo de 60 funcionários de uma empresa, sabe-se que 35 deles falam Inglês,
28 deles falam Francês e 16 deles falam tanto Inglês quanto Francês. Portanto, o núme-
ro de funcionários da empresa que não falam nem Inglês e nem Francês é:
a)10. b)12. c)13. d)16. e)18.
Resolução:
Vamos chamar o conjuntos dos funcionários que fala Inglês de I e o conjunto dos
funcionários que fala francês de F. O número total de funcionários do grupo é n = 60.
Se 35 funcionários falam inglês e 16 falam inglês e francês, então 35 – 16 = 19 funcionários
falam somente Inglês. Se 28 funcionários falam francês e 16 falam inglês e francês,
então 28 – 16 = 12 falam somente francês. Vamos chamar de x o número de funcioná-
rios que não falam nem inglês e nem francês.
Desse modo, o diagrama poderá ser preenchido:
I F

19 16 12

X
n=60
Logo, o número de funcionários que não fala nem inglês e nem francês é:
60 = 19 + 16 + 12 + x = 60 x = 13.

Alternativa (c)
168. (Banco do Brasil)
Um grupo de amigos se reúne uma vez por semana. Nas reuniões há 15 amigos que
bebem a cerveja S e não bebem a cerveja B. Há outros 12 amigos que bebem a cerveja B
e não bebem a cerveja S. O número total de amigos que bebem a cerveja S é 23. Há, ainda,
outros 5 amigos que não bebem cerveja. Então, o número total de amigos no grupo é:
a)36. b)38. c)40. d)44. e)48.
Resolução:
Do enunciado, tem-se:
Há 23 amigos que bebem a cerveja S e, desse total, apenas 15 amigos bebem somente essa
cerveja. Logo, 23 – 15 = 8 amigos bebem tanto a cerveja S quanto a cerveja B. Há ainda 5
amigos que não bebem nem a cerveja S e nem a cerveja B.
O diagrama preenchido é:
S B

15 8 12

5
n=?

Logo, n = 15 + 8 + 12 + 5 n = 40.

Alternativa (c)

76 Teoria de Conjuntos
169. (AMAN)
Em um treinamento de combate na selva, um grupo de 120 soldados foi exposto ao
contágio de vírus do tipo X e de vírus do tipo Y. Efetuadas as análises, após o término do
treinamento, verificou-se que 15 soldados foram contaminados pelo vírus do tipo X, 18
pelo vírus do tipo Y, enquanto que 8 soldados foram contaminados pelos vírus dos dois
tipos. Então, o número de soldados que não foram contaminados por nenhum dos vírus é:
a)105. b)87. c)65. d)95. e)85.
Resolução:
Vamos denominar de p o número de soldados que não foram contaminados nem pelo vírus
do tipo X e nem pelo tipo Y.
No diagrama:
X Y

7 8 10

n=120
Então, p + 7 + 8 + 10 = 120 p = 95.

Alternativa (d)
170. (AFR-SP)
Em uma classe há 20 alunos que praticam futebol, mas não praticam vôlei; e há 8
alunos que praticam vôlei, mas não praticam futebol. O total de alunos que praticam
vôlei é 15. Ao todo existem 17 alunos que não praticam futebol. Logo, o número total
de alunos da classe é:
a)30. b)35. c)37. d)42. e)44.
Resolução:
Do enunciado:
Há 8 alunos que praticam somente vôlei, e há um total de 15 alunos que praticam vôlei.
Logo, o número de alunos que praticam futebol e vôlei é : 15 – 8 = 7.
Há 17 alunos que não praticam futebol, e há 8 alunos que praticam somente vôlei e não
praticam futebol. Logo, o número de alunos que não praticam nem futebol e nem vôlei é: 17 – 8 = 9.
No diagrama:
F V

20 7 8

n=?

Logo, n = 20 + 7 + 8 + 9 n = 44.
Alternativa (e)

Teoria de Conjuntos 77
171. (TTN)
Em uma cidade foram entrevistadas 1.000 pessoas sobre o consumo de dois produtos X e Y.
Os resultados obtidos foram os seguintes:
Produto X consumido por 490 pesquisados;
Produto Y consumido por 390 pesquisados;
Nenhum dos produtos 210 pesquisados.
Pode-se, portanto, concluir que o número de pesquisados que não consome o
produto X ou não consome o produto Y é:
a)910. b)210. c)890. d)110. e)90.
Resolução:
Consideremos que o número de pesquisados que consome tanto o produto X quanto o
produto Y é igual a m.
Então, o número de pesquisados que consome, somente, o produto X é igual a 490 – m, e o
número de pesquisados que consome somente o produto Y é igual a 390 – m.
No diagrama:
X Y

490-m m 390-m

210
n=1000

Logo:
( 490 – m ) + m + ( 390 – m ) + 210 = 1.000 1.090 – m = 1.000 m = 90.
Portanto, 90 pesquisados consomem tanto o produto X quanto o produto Y.
O diagrama passa a ser:
X Y

400 90 300

210
n=1000
Vamos chamar de A o conjunto dos pesquisados que NÃO consome o produto X e de B o conjunto
de pesquisados que NÃO consome o produto Y.
Então: n(a) = 300 + 210 = 510, n(b) = 400 + 210 = 610 e n( A � B ) = 210.
O conjunto dos pesquisados que NÃO consomem o produto X OU NÃO consome o produto Y
é o conjunto ( A � B ).
Então, substituindo em:
n( A � B ) = n(a) + N(b) – n( A � B )
n( A � B ) = 510 + 610 – 210
n( A � B ) = 910

Alternativa (a)

78 Teoria de Conjuntos
172. (TTN)
Uma pesquisa entre 800 consumidores, sendo 400 homens e 400 mulheres, mostrou
os seguintes resultados:
Do total de pessoas pesquisadas:
- 500 assinam o jornal X;
- 350 têm curso superior;
- 250 assinam o jornal X e têm curso superior.
Do total de mulheres pesquisadas:
- 200 assinam o jornal X;
- 150 têm curso superior;
- 50 assinam o jornal X e têm curso superior.
Portanto, o número de homens pesquisados que não assinam o jornal X e nem têm
curso superior é:
a)50. b)100. c)zero. d)200. e)25.
Resolução:
Com os dados do enunciado, vamos preencher o diagrama referente às 800 pessoas pesquisadas:
X CS

250 250 100

m
800
m número de pessoas pesquisadas que não lê o jornal X nem tem curso superior.
Logo: m + 250 + 250 + 100 = 800 m = 200.

Vamos preencher o diagrama referente às 400 mulheres pesquisadas:


X CS

150 50 100

p
400
p número de mulheres pesquisadas que não lê o jornal X e nem tem curso superior.
Logo: p + 150 + 50 + 100 = 400 p = 100.

Portanto, o número de homens pesquisados que não lê o jornal X e nem tem curso superior é
igual a: 200 – 100 = 100.

Alternativa (b)

Teoria de Conjuntos 79
173. (NCNB)
Numa pesquisa verificou-se que das pessoas consultadas 100 liam o jornal A, 150
liam o jornal B, 20 liam os dois jornais A e B e, ainda, 110 não liam nenhum dos dois
jornais. Quantas pessoas foram consultadas ?
a)380. b)430. c)340. d)310. e)520.
Resolução:
Com as informações do enunciado vamos preencher o diagrama:
A B

80 20 130

110

n=?
Logo, n = 80 + 20 + 130 + 110 n = 340.
Alternativa (c)
174. Uma pesquisa feita com 830 consumidores de desodorantes revelou o seguinte:
- 560 usam o desodorante CECEBON;
- 210 usam o desodorante SETE ANÕES;
- 660 usam somente um desses desodorantes.
Portanto, podemos concluir que:
O número de consumidores pesquisados que usa somente o desodorante “CECEBOM”
foi de:
a)505. b)350. c)715. d)155. e)55.
Resolução:
Vamos chamar de x o número de pesquisados que usa os dois desodorantes, e de y o número
de pesquisados que não usa nenhum dos dois desodorantes.
Logo, o número de pesquisados que usa, somente o desodorante CECEBON é dado por 560 – x; o
número de pesquisados que usa, somente o desodorante SETE ANÕES é dado por 210 – x .
Como 660 pesquisados usam somente um dos desodorantes, vem: 560 – x + 210 – x = 660
x = 55 pesquisados.
Logo, 560 – 55 = 505 pesquisados usam somente o desodorante CECEBON, e 210 – 55 = 155
pesquisados usam somente o desodorante SETE ANÕES. Como o número total de pesquisados
é 830, segue-se que:
505 + 155 + 55 + y = 830 y = 115.
O diagrama preenchido é:
C 7A

505 55 155

115

n=830
Portanto, o número de pesquisados que usa somente o desodorante CECEBON é 505.
Alternativa (a)

80 Teoria de Conjuntos
175. Com os dados do teste 174, pode ser concluído que o número de pesquisados que usava
somente o desodorante “SETE ANÕES” é
a)505. b)350. c)715. d)155. e)55.
Resolução:
No diagrama usavam somente o desodorante “SETE ANÕES” 155 pesquisados.

Alternativa (d)

176. Com os dados do teste nº 174, pode ser concluído que o número de pesquisados que
usava pelo menos um dos dois desodorantes é:
a)505. b)350. c)715. d)155. e)55.
Resolução:
No diagrama usavam pelo menos um dos dois desodorantes: 505 + 55 + 155 = 715
pesquisados.

Alternativa (c)

177. Com os dados do teste nº 174, pode ser concluído que o número de pesquisados que não
usava o desodorante “CECEBON” ou não usava o desodorante “SETE ANÕES” é:
a)710. b)835. c)350. d)775. e)560.
Resolução:
Vamos chamar de A o conjunto dos pesquisados que não consomem o desodorante CECEBON.
Logo, n(a) = 155 + 115 = 270.
Vamos chamar de B o conjunto dos pesquisados que não consomem o desodorante “SETE ANÕES".
Logo, n(b) = 505 + 115 = 620.
O conjunto dos pesquisados que não consomem o desodorante “CECEBON” e não consomem o
desodorante “SETE ANÕES” é o conjunto ( A U B ) n( A ∩ B ) = 115.
Portanto:
n( A U B ) = n( A ) + n( B ) – n( A ∩ B.)
Logo: n( A U B ) = 270 + 620 – 115
n( A U B ) = 775.

Alternativa (d)

Teoria de Conjuntos 81
178. Foram consultados 1.000 consumidores a respeito do uso de dois sabonetes: L e P.
Os resultados obtidos foram os seguintes:
- 550 usavam o sabonete L;
- 350 usavam o sabonete P;
- 150 usavam os dois sabonetes.
Portanto, o número de consumidores que não usava o sabonete L ou não usava o sa-
bonete P é:
a)250. b)450. c)650. d)800. e)850.
Resolução:
Vamos chamar de y o número de consultados que NÃO usavam nenhum dos dois sabonetes.
- Usava, somente o sabonete L 550 – 150 = 400;
- Usava, somente o sabonete P 350 – 150 = 200.
No diagrama:
L P

400 150 200

n=1.000
Portanto:
400 + 150 + 200 + y = 1.000 y = 250.
Alternativa (a)

179. Uma pesquisa a respeito do consumo de três produtos A, M e Y foi realizada com um
grupo de 245 consumidores.
Os resultados obtidos foram os seguintes:
- Produto A – consumido por 100 dos pesquisados;
- Produto M – consumido por 75 dos pesquisados;
- Produto Y – consumido por 90 dos pesquisados;
- Os produtos A e M são consumidos, simultaneamente, por 15 dos pesquisados;
- Os produtos A e Y são consumidos, simultaneamente, por 20 dos pesquisados;
- Os produtos M e Y são consumidos, simultaneamente, por 25 dos pesquisados;
- Houve, ainda, 5 pesquisados que consumiam os três produtos.
Portanto o número de consumidores que consumiam somente um dos três produtos é:
a)125. b)145. c)160. d)180. e)205.

82 Teoria de Conjuntos
Resolução:
Serão 3 conjuntos no diagrama.
Vamos preencher, inicialmente, os campos relativos ao número de pesquisados que consumia os
3 produtos e o número de pesquisados que NÃO consumia nenhum dos 3 produtos, que chama-
remos de p:
M
A

p
y
n = 245

Vamos preencher os campos referentes ao número de pesquisados que:


- consumia os produtos A e M, e NÃO consumia o produto Y;
- consumia os produtos A e Y, e NÃO consumia o produto M;
- consumia os produtos M e Y, e NÃO consumia o produto A.
M
A
10
5
15 20

p
y
n = 245

Vamos preencher os campos relativos aos números de pesquisados que:


- consumia somente o produto A.
- consumia somente o produto M.
- consumia somente o produto Y.
Logo, o valor de p é dado por:
70 + 10 + 40 + 5 + 15 + 20 + 50 + p = 245 p = 35.
Agora temos o diagrama totalmente preenchido:
M
A
10 40
70
5
15 20
50 p
y
n = 245

Então, o número de pesquisados que consumia somente um dos 3 produtos é igual a


70 + 40 + 50 = 160.
Alternativa (c)

Teoria de Conjuntos 83
180. (ISS-Rio)
Uma prefeitura efetuou uma pesquisa em 2.480 residências de seu município e cons-
tatou o que se segue:
-1.850 possuem água encanada;
-500 possuem energia elétrica;
-150 possuem energia elétrica e água encanada, mas não possuem serviço de esgoto;
-130 possuem água encanada e serviço de esgoto, mas não possuem energia elétrica;
-10 possuem energia elétrica e serviço de esgoto, mas não possuem água encanada;
-70 possuem água encanada, serviço de esgoto e energia elétrica;
-120 não possuem nenhum desses três serviços.
Nesse caso, o número de residências que não possui serviço de esgoto é de:
a)120. b)650. c)1.860. d)2.040. e)2.270.
Resolução:
Vamos chamar de P o conjunto das residências que tem água encanada, de Q o conjunto das
residências que tem energia elétrica e de R o conjunto das residências que tem serviço de esgo-
to. Vamos preencher, inicialmente, os campos relativos ao número de residências que tem os 3
serviços e o campo relativo ao número de residências que não tem nenhum deles.
p q

70

120
r
n = 2.480

Vamos preencher os campos relativos ao número de residências que tem:


- energia elétrica e água encanada, mas não têm serviço de esgoto;
- água encanada e serviço de esgoto, mas não têm energia elétrica;
- energia elétrica e serviço de esgoto, mas não tem água encanada.

p q

150

70
130 10

120
r
n = 2.480
Vamos preencher os campos relativos ao número de residências que tem:
- somente água encanada;
- somente energia elétrica;
- somente serviço de esgoto (vamos chamar de x ).

84 Teoria de Conjuntos
p q

1.500 150 270

70
130 10

x
120
r
n = 2.480

O valor de x é dado por:


x = 2.480 – 1.500 – 150 – 270 – 70 – 130 – 10 – 120 x = 230.

O diagrama completo é:
p q

1.500 150 270

70
130 10

230
120
r
n = 2.480
Então, o número de residências que não possui serviço de esgoto é igual a:
120 + 270 + 150 + 1.500 = 2.040.
Alternativa (d)

181. Uma pesquisa de mercado realizada com um grupo de consumidores de cachaça


obteve as seguintes informações:
- 850 consomem a cachaça Amansa Corno;
- 900 consomem a cachaça Bode Preto;
- 750 consomem a cachaça Chora na Rampa;
- 550 consomem tanto Amansa Corno quanto Bode Preto;
- 450 consomem tanto Amansa Corno quanto Chora na Rampa;
- 350 consomem tanto Bode Preto quanto Chora na Rampa;
- 150 consomem as três cachaças;
- 250 consomem outras cachaças.

Das informações obtidas podemos concluir que o número de consumidores pesquisados


que não consomem nem a cachaça Amansa Corno e nem a cachaça Bode Preto foi de:
a)100. b)250. c)350. d)450. e)750.

Teoria de Conjuntos 85
Resolução:
Vamos chamar de:
A Conjunto dos consumidores da cachaça AMANSA CORNO;
B Conjunto dos consumidores da cachaça BODE PRETO;
C Conjunto dos consumidores da cachaça CHORA NA RAMPA.
Vamos preencher, inicialmente, os campos relativos ao número de consumidores das 3 ca-
chaças e ao número de consumidores de outras cachaças:

A B

150

150

C
n=?

Vamos preencher os campos relativos ao número de consumidores das cachaças:


- AMANSA CORNO e BODE PRETO;
- AMANSA CORNO e CHORA NA RAMPA;
- BODE PRETO e CHORA NA RAMPA.

A B

400

150

300 200
250
C
n=?
Finalmente, vamos preencher os campos relativos ao número de consumidores:
- somente da cachaça AMANSA CORNO;
- somente da cachaça BODE PRETO;
- somente da cachaça CHORA NA RAMPA.

A B

0 400 150
150

300 200
150
100
C
n=?

O número de pesquisados que não consome a cachaça AMANSA CORNO e nem a cachaça
BODE PRETO é igual a 100 + 250 = 350.
Alternativa (c)

86 Teoria de Conjuntos
182. Utilizando os dados do teste nº 181, podemos concluir que o número de pesquisados
que consome as cachaças Bode Preto e Chora na Rampa, e não consome a cachaça
Amansa Corno é:
a)450. b)300. c)350. d)480. e)520.
Resolução:
No diagrama:
O número de pesquisados que consome a cachaça BODE PRETO e a cachaça CHORA NA
RAMPA, mas não consome a cachaça AMANSA CORNO é igual a 150 + 200 + 100 = 450.

Alternativa (a)

O enunciado a seguir refere-se aos testes de números 183, 184, 185, 186,
187 e 188.

Em uma universidade que oferece os cursos de Economia, Contabilidade e Administração:


- 1.100 alunos cursam Economia;
- 950 alunos cursam Contabilidade;
- 780 alunos cursam Administração;
- 150 alunos cursam, simultaneamente, Economia e Contabilidade, e não cursam
administração;
- 215 alunos cursam, simultaneamente, Economia e Administração, e não cursam
Contabilidade;
- 135 alunos cursam, simultaneamente, Contabilidade e Administração;
- 90 alunos cursam, simultaneamente, Economia, Contabilidade e Administração;
- Na universidade há, ainda, 620 alunos de outros cursos.

Logo, podemos concluir que:

Teoria de Conjuntos 87
183. O número total de alunos da universidade é:
a)1.280. b)2.240. c)2.540. d)2.780. e)2.860.
Resolução:
Vamos chamar de:
M o conjunto dos alunos que cursa Contabilidade;
N o conjunto dos alunos que cursa Economia;
P o conjunto dos alunos que cursa Administração.
Vamos preencher, inicialmente, os campos relativos ao número de alunos que estuda nos 3
cursos e o número de alunos que estuda em outros cursos.

M N
90

620
P
n=?
Vamos preencher os campos relativos ao número de alunos que cursa:
- Economia e Contabilidade, e não cursa Administração;
- Economia e Administração, e não cursa Contabilidade;
- Administração e Contabilidade, e não cursa Economia.

M 150 N
90
45 215
620
P
n=?

Vamos preencher os campos relativos ao número de alunos que cursa:


- somente Economia;
- somente Contabilidade;
- somente Administração.

M 665 150 645 N


90
45 215

430 620
P
n=?
Portanto, o número total de alunos da universidade é igual a:
n = 665 + 645 + 430 + 215 + 150 + 45 + 90 + 620 n = 2.860.
Alternativa (e)

88 Teoria de Conjuntos
184. O número de alunos que cursa somente Economia é:
a)645. b)1.010. c)795. d)825. e)760.
Resolução:
O número de alunos que cursa somente Economia é igual a 645.
Alternativa (a)

185. O número de alunos que não cursam Economia nessa Universidade é:


a)1.140. b)1.760. c)1.830. d)1.950. e)2.010.
Resolução:
O número de alunos que não cursa Economia é igual a 620 + 430 + 665 + 45 = 1.760.
Alternativa (b)

186. O número de alunos que estuda em, pelo menos, dois desses cursos é:
a)390. b)410. c)470. d)500. e)560.
Resolução:
O número de alunos que estudam em, pelo menos, dois desses cursos é igual a 90 + 150 +
45 + 215 = 500.
Alternativa (d)

187. O número de alunos que estuda somente em um desses cursos é:


a)1.740. b)1.650. c)1.435. d)1.385. e)1.280.
Resolução:
O número de alunos que estuda somente em um desses cursos é igual a 645 + 665 + 430
= 1.740.
Alternativa (a)

188. Na universidade, o número de alunos que não cursa Economia e nem Administração é:
a)1.740. b)1.850. c)1.460. d)1.285. e) 1.380.
Resolução:
Não cursam Economia e nem Administração os alunos que cursam somente Contabilidade,
ou seja, 665 alunos, mais os alunos que não estudam em nenhum desses três cursos, ou seja,
620 alunos.
Logo: 665 + 620 = 1.285.
Alternativa (d)

Teoria de Conjuntos 89
O enunciado a seguir refere-se aos testes de números: 189, 190, 191, 192, 193,
194, 195 e 196.

Uma pesquisa sobre a preferência de uso de 3 sabonetes -- CASCÃO, GRUDÃO e SEBÃO--


revelou o seguinte:
- 120 dos pesquisados usam o sabonete Cascão;
- 135 dos entrevistados usam o sabonete Grudão;
- 145 dos entrevistados usam o sabonete Sebão;
- 35 dos entrevistados usam tanto Cascão quanto Grudão;
- 50 dos entrevistados usam tanto Cascão quanto Sebão;
- 55 dos entrevistados usam tanto Grudão quanto Sebão;
- 15 dos entrevistados usam os 3 sabonetes;
- 160 dos entrevistados usam outros sabonetes.
Portanto, pode ser concluído que:

189. O número total de consumidores pesquisa dos foi de:


a)625. b)585. c)525. d)495. e)435.
Resolução:
Vamos chamar de:
C O conjunto dos pesquisados que usa o sabonete Cascão;
G O conjunto dos pesquisados que usa o sabonete Grudão;
S o conjunto dos pesquisados que usa o sabonete Sebão.

O diagrama totalmente preenchido, de “dentro para fora”, é:


C G

n
50 20 60

15

35 40
160
55

S
n=?

Portanto, o valor de n é dado por:


n = 160 + 60 + 50 + 55 + 40 + 20 + 35 + 15
n = 435.
Alternativa (e)

90 Teoria de Conjuntos
190. O número de pesquisados que usa somente o sabonete Cascão foi de:
a)50. b)56. c)60. d)130. e)160.
Resolução:
O número de pesquisados que usam somente o sabonete Cascão é igual a 50.

Alternativa (a)

191. O número de pesquisados que usa dois, e somente dois, desses sabonetes foi de:
a)95. b)110. c)115. d)125. e)130.
Resolução:
O número de pesquisados que usa 2, e somente 2, desses sabonetes é igual a:
40 + 20 + 35 = 95.

Alternativa (a)

192. O número de pesquisados que usa, pelo menos, dois desses sabonetes foi de:
a)95. b)105. c)110. d)115. e)125.
Resolução:
O número de pesquisados que usa, pelo menos, dois desses sabonetes é igual a:
40 + 20 + 35 + 15 = 110.

Alternativa (c)

193. O número de pesquisados que usa, pelo menos, um desses sabonetes foi de:
a)145. b)155. c)185. d)225. e)275.
Resolução:
O número de pesquisados que usa, pelo menos, um desses sabonetes é igual a 435 – 160 = 275.

Alternativa (e)

194. O número de pesquisados que não usam,


pelo menos dois desses sabonetes é:
a)245. b)295. c)325. d)385. e)405.
Resolução:
O número de pesquisados que não usa, pelo menos, dois desses sabonetes é igual a:
160 + 60 + 50 + 55 = 325.

Alternativa (c)

Teoria de Conjuntos 91
195. O número de entrevistados que não usa o sabonete Cascão e não usa o sabonete
Sebão foi de:
a)220. b)225. c)275. d)385. e)405.
Resolução:
O número de entrevistados que não usa o sabonete Cascão e, também, não usa o sabonete
Sebão é igual a 160 + 60 = 220.
Alternativa (a)

196. O número de entrevistados que não usa o sabonete Cascão ou não usa o sabonete Se-
bão foi de:
a)220. b)225. c)275. d)385. e)405.
Resolução:
Vamos chamar o conjunto dos pesquisados que não usa o sabonete Cascão de F, e o conjunto
dos pesquisados que não usa o sabonete Sebão de G. Logo, o conjunto dos pesquisados que
não usa o sabonete Cascão OU não usa o sabonete Sebão é o conjunto F � G, e o conjunto dos
pesquisados que não usa o sabonete Cascão e não usa o sabonete Sebão é o conjunto F � G.
Assim, temos:
n( F ) = 60 + 40 + 55 + 160 = 315;
n( G ) = 60 + 20 + 50 + 160 = 290;
n( F � G ) = 60 + 160 = 220.
Substituindo em:
n( F � G )= n( F ) + n( G ) – n( F � G );
n( F � G )= 315 + 290 – 220;
n( F � G )= 385.
Alternativa (d)

O enunciado a seguir refere-se aos testes de números 197, 198, 199, 200, 201 e 202.
Ao final de uma festa, foram oferecidos aos convidados CAFÉ, CHÁ e CHOCOLATE.
Sabe-se que, dos convidados presentes:
- 45 não beberam nem café, nem chá e nem chocolate;
- 35 beberam somente chocolate;
- 10 beberam somente chá;
- 25 beberam somente café;
- 30 beberam café, chá e chocolate;
- 45 beberam café e, também, chocolate;
- 70 beberam chá e, também, chocolate;
- 50 beberam café e, também, chá.
Portanto, pode ser concluído que:

92 Teoria de Conjuntos
197. O número total de convidados foi de:
a)135. b)185. c)220. d)240. e)285.
Resolução:
Vamos denominar de:
A os que tomaram CAFÉ;
B os que tomaram CHÁ;
C os que tomaram CHOCOLATE.

Preenchendo o diagrama de acordo com o enunciado, vem:

B
A
25 20 10

30
15 40

C
35
45
n

Portanto:
n = 45 + 10 + 25 + 35 + 40 + 20 + 15 + 30 n = 220.
Alternativa (c)

198. O número de convidados que bebeu café foi de:


a)85. b)90. c)105. d)110. e)125.
Resolução:
O número de convidados que bebeu café é igual a 25 + 15 + 20 + 30 = 90.
Alternativa (b)

199. O número de convidados que não bebeu nem café e nem chá foi de:
a)55. b)60. c)75. d)80. e)175.
Resolução:
O número de convidados que não bebeu nem café e nem chá é igual a 35 + 45 = 80.
Alternativa (d)

Teoria de Conjuntos 93
200. O número de convidados que não bebeu café ou não bebeu chá foi de:
a)55. b)60. c)75. d)80. e)170.
Resolução:
Vamos chamar de:
M o conjunto dos convidados que não bebeu café.
N o conjunto dos convidados que não bebeu chá.
O conjunto dos convidados que não bebeu café OU não bebeu chá é M � N
O conjunto dos convidados que não bebeu café E não bebeu chá é M � N.

Então: n( M ) = 35 + 40 + 10 + 45 = 130;
n( N ) = 25 + 15 + 35 + 45 = 120;
n( M � N ) = 35 + 45 = 80.

Substituindo em:
n( M � N ) = n( M ) + n( N ) – n( M � N );
n( M � N ) = 130 + 120 – 80;
n( M � N ) = 170.
Alternativa (e)

201.O número de convidados que bebeu somente uma das bebidas oferecidas foi de:
a)65. b)70. c)85. d)90. e)110.
Resolução:
O número de convidados que bebeu somente uma das bebidas oferecidas é igual a 10
+ 25 + 35 = 70.
Alternativa (b)

202. O número de convidados que bebeu, pelo menos, duas das bebidas oferecidas foi de:
a)45. b)50. c)65. d)75. e)105.
Resolução:
O número de convidados que bebeu, pelo menos, duas das bebidas oferecidas é igual a 40
+ 20 + 15 + 30 = 105.
Alternativa (e)

94 Teoria de Conjuntos
203. (ESAF)
Se nenhum A é B e se todo B é C, então podemos concluir que:
a)nenhum A é C. b)algum A é B. c)todo A é C.
d)algum A pode ser C. e)algum B pode ser A.
Resolução:
Se nenhum A é B A e B são conjuntos disjuntos ( não têm elementos comuns ).
Se todo B é C B é subconjunto de C.
Os diagramas das situações possíveis são:

C C C

A B A B A B

Logo, a única alternativa que verifica as 3 situações é algum A pode ser C.


Alternativa (d)

204. (Banco do Brasil)


Se todos os elementos do conjunto M são elementos do conjunto T, e se alguns
elementos do conjunto M são elementos do conjunto P, então:
a)todos os elementos do conjunto P são elementos do conjunto T;
b)alguns elementos do conjunto T são elementos do conjunto P;
c)todos os elementos do conjunto T são elementos do conjunto M;
d)nenhum elemento do conjunto P é elemento do conjunto T;
e)todos os elementos do conjunto P são elementos do conjunto M.
Resolução:
Se todos os elementos do conjunto M são elementos do conjunto T M é subconjunto de T.
Se alguns elementos do conjunto M são elementos do conjunto T O conjunto ( M � T )
não é vazio.
Portanto, os diagramas das situações possíveis são:

TT T

ou P
P
M M

A única alternativa que verifica as duas situações é: alguns elementos do conjunto T são
elementos do conjunto P.

Alternativa (b)

Teoria de Conjuntos 95
205. (NCNB)
Se:
(A) todos os estudantes de medicina são estudiosos, e
(B) alguns estudantes de medicina são corintianos.

Então:
a)nenhum estudioso é corintiano.
b)todos os corintianos são estudiosos.
c)nenhum corintiano é estudioso.
d)existem estudiosos que são corintianos.
e)todos os estudantes de medicina são corintianos.
Resolução:
Dados:
(A) todos os estudantes de medicina são estudiosos o conjunto dos estudantes de medicina
é subconjunto do conjunto de estudiosos.
(B) alguns estudantes de medicina são corintianos a intersecção do conjunto dos
estudantes de medicina e do conjunto dos corintianos não é um conjunto vazio.

Chamando de:
M o conjunto dos estudantes de medicina;
E o conjunto dos estudiosos;
C o conjunto dos corintianos.

Os diagramas possíveis são:


E E
M M

C ou C

Portanto, a única opção que verifica as duas possibilidades é a: "Existem estudiosos que
são corintianos".
Alternativa (d).

96 Teoria de Conjuntos
206. (AFTN)
Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Segue-
-se, portanto, necessariamente, que:
a)todo C é B. b)todo C é A. c)existem A que são C.
d)nada que não seja C é A. e)algum A não é C.
Resolução:
Se existe pelo menos um A que é B, então a intersecção dos conjuntos A e B não é um con-
junto vazio. Se todo B é C B é subconjunto de C.
Os diagramas das situações possíveis são:

c C
a b A B
ou

Portanto, a única opção que verifica as duas possibilidades é a: "Existem A que são C".
Alternativa (c)
207. A afirmação que nega“Todo gaúcho é machão” é:
a)todo gaúcho é não machão.
b)nenhum gaúcho é machão.
c)nenhum machão é gaúcho.
d)todo machão é gaúcho.
e)pelo menos um gaúcho não é machão.
Resolução:
A afirmação “Todo gaúcho é machão “ equivale a dizer que o conjunto dos gaúcho é
subconjunto do conjunto dos machões. Se houver um único elemento do conjunto dos
gaúchos que não seja, também, elemento do conjunto dos machões, a afirmação está
incorreta. Portanto, a afirmação que nega que “Todo gaúcho é machão” é a: “Pelo menos
um gaúcho não é machão”.
Alternativa (e)
208. A afirmação que nega “Toda loira é ignorante”
é:
a)toda loira é inteligente.
b)nenhuma loira é ignorante.
c)há pelo menos uma loira que não é ignorante.
d)toda ignorante é loira.
e)nenhuma ignorante é loira.
Resolução:
Afirmar que “Toda loira é ignorante” equivale a afirmar que o conjunto das loiras é sub-
conjunto do conjunto das ignorantes. Portanto, se pelo menos um elemento do conjunto
das loiras não for elemento do conjunto das ignorantes, a afirmação está incorreta.
Logo, a afirmação que nega que “Toda loira é ignorante” é a: “Há pelo menos uma loira
que não é ignorante".
Alternativa (c)

Teoria de Conjuntos 97
209. (ICMS)
Assinale a alternativa que apresenta uma contradição:
a)Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião.
b)Todo espião é vegetariano e algum vegetariano é espião.
c)Nenhum espião é vegetariano e todo vegetariano não é espião.
d)Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
e)Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano.
Resolução:
Se todo espião não é vegetariano, então os conjuntos dos vegetarianos e dos espiões são
disjuntos (sua intersecção é um conjunto vazio).
No diagrama:

espiões vegetarianos
Portanto, nenhum vegetariano pode ser espião.
Alternativa (a)

210. Se é verdade que todo MARATRÔNICO é ISOMÂNTRICO e


que nenhum PARALÍGICO é
ISOMÂNTRICO, então é verdade, também, que;
a)todo ISOMÂNTRICO é MARATRÔNICO.
b)nenhum ISOMÂNTRICO é MARATRÔNICO.
c)nenhum MARATRÔNICO é PARALÍGICO.
d)existem PARALÍGICOS que são MARATRÔNICOS.
e)existem MARATRÔNICOS que não são ISOMÂNTRICOS.
Resolução:
Vamos chamar de:
M o conjunto dos MARATRÔNICOS;
I o conjunto dos ISOMÂNTRICOS;
P o conjunto dos PARALÍGICOS.
Então, se M e I M é subconjunto de I e se nenhum P é I P e I são conjuntos disjuntos.
O único diagrama possível é:
i
p
m

Portanto, a única alternativa correta é:


Nenhum MARATRÔNICO é PARALÍGICO.
Alternativa (c)

98 Teoria de Conjuntos
211. Dadas as afirmações:
(1) Se todo A é B, então somente aquilo que for B pode ser A.
(2) Se todo A é B, então somente aquilo que for A pode ser B.
(3) Se nenhum A é B, então tudo aquilo que for A é não B.

Portanto, estão corretas:


a)somente (1). b)somente (2). c)somente (2) e (3).
d)nenhuma. e)todas.
Resolução:
As afirmações (1) e (2) dizem que A é subconjunto de B, portanto, somente a afirmação (2)
está correta.
b

A afirmação (3) diz que A e B são disjuntos; portanto, não têm elementos comuns.

a b

A afirmação (3) também está correta.


Alternativa (c)

O enunciado, a seguir, refere-se aos testes de números 212, 213, 214, 215 e 216.
Em uma escola, há 120 alunos que gostam de praticar futebol, 85 alunos que gostam
de praticar voleibol e 72 alunos que gostam de praticar basquetebol. Há, na escola, 20
alunos que gostam de praticar futebol e voleibol, mas não gostam de praticar basquetebol;
25 alunos que gostam de praticar futebol e basquetebol, mas não gostam de praticar vo-
leibol. Nessa escola há 45 alunos que não gostam de praticar nenhum desse 3 esportes, e
15 alunos que gostam de praticar esses 3 esportes. Sabendo que o número total de alunos
dessa escola é 240, então:

Teoria de Conjuntos 99
212. O número de alunos, dessa escola, que gosta de praticar voleibol e basquetebol é:
a)17. b)22. c)27. d)31. e)44.
Resolução:
Vamos chamar o conjunto dos alunos dessa escola que gosta de praticar futebol de F, o
conjunto dos alunos que gosta de praticar voleibol de V e o conjunto dos alunos que gosta de
praticar basquetebol de B. Vamos chamar de m o número de alunos dessa escola que gosta
de praticar voleibol e basquetebol, mas não gosta de praticar futebol.
Preenchendo o diagrama abaixo com os dados do enunciado, temos:
f v

60 20 50-m

15
25 m

32-m
b 45
n = 240
Como na escola há um total de 240 alunos, então:
45 + 50 – m + 60 + 32 – m + m + 20 + 25 + 15 = 240 247 – m = 240 m = 7.
Logo, o diagrama preenchido com os números obtidos é:
f v

60 20 43

15
25 7

25
b 45
n = 240

Portanto, os alunos que gostam de praticar voleibol e basquetebol são 22.


Alternativa (b)
213. O número de alunos dessa escola que gosta de praticar somente futebol é:
a)55. b)60. c)76. d)80. e)98.
Resolução:
Gostam de praticar somente futebol 60 alunos.
Alternativa (b)
214. O número de alunos dessa escola que não gosta de praticar voleibol é:
a)95. b)112. c)155. d)185. e)210.
Resolução:
Não gostam de praticar voleibol:
45 + 25 + 25 + 60 = 155 alunos.
Alternativa (c)

100 Teoria de Conjuntos


215. O número de alunos dessa escola que gosta de praticar somente um desses 3
esportes é:
a)95. b)110. c)116. d)128. e)128.
Resolução:
Gostam de praticar somente um desses esportes:
60 + 25 + 43 = 128 alunos.
Alternativa (d)

216. O número de alunos dessa escola que não gosta de praticar futebol ou não gosta de
praticar voleibol é:
a)135. b)142. c)155. d)165. e)205.
Resolução:
Chamamos de P o conjunto dos alunos que não gosta de praticar futebol:
n( P ) = 43 + 7 + 25 + 45 n( P ) = 120.
Vamos chamar de Q o conjunto dos alunos que não gostam de praticar voleibol:
n( Q ) = 60 + 25 + 25 + 45 n( Q ) = 155.
Porém, o número de alunos que não gostam de praticar nem futebol e nem voleibol é:
n( P � Q ) = 25 + 45 n( P � Q ) = 70.
Portanto: n( P � Q ) = 120 + 155 – 70 n( P � Q ) = 205.
Alternativa (e)

217. (AFR)
Se todo A é B e todo C não é B, então:
a)algum A é C. b)nenhum A é C. c)nenhum A é B.
d)algum B é C. e)todo B é A.
Resolução:
Pelos dados do enunciado, pode-se formar o seguinte diagrama:

b
a c

Está correta somente:


Alternativa (b)

Teoria de Conjuntos 101


218. (ESAF)
Se todo B é A e todo A é C, então podemos afirmar que:
a)todo B é C. b)todo C é A. c)nenhum B é C.
d)nenhum B é A. e)nenhum A é C.
Resolução:
Pelos dados do enunciado, pode-se formar o diagrama:
C
A
B

Portanto, está correta somente:


Alternativa (a)

219. (Banco do Brasil)


Se algum A é B e todo A é C, então:
a)nenhum B é C. b)todo B é C. c)todo C é A.
d)todo A é B. e)algum B é A.
Resolução:
Com os dados do enunciado, podem ser formados os dois diagramas, considerando as
situações possíveis:

C C
B B
ou
A A

A única opção que verifica, simultaneamente, as duas situações possíveis é:


Alternativa (e)

102 Teoria de Conjuntos


220. (ESAF)
Se nenhum A é B e se todo B é C, então podemos concluir que:
a)nenhum A é C. b)algum A é C. c)todo A é C.
d)algum A pode ser C. e)algum B pode ser A.
Resolução:
Pelos dados do enunciado, podemos ter qualquer uma das 3 situações possíveis:

C C C
A B A B A B
ou ou

A única correta é:
Alternativa (d)

221. (AFR-SP)
Todos os diplomatas são gordos. Nenhum gordo sabe nadar. Segue-se que:
a)algum diplomata não é gordo. b)algum diplomata sabe nadar.
c)nenhum diplomata sabe nadar. d)nenhum diplomata é gordo.
e)algum gordo sabe nadar.
Resolução:
Vamos chamar de:
D o conjunto dos diplomatas;
G o conjunto dos gordos;
N o conjunto dos que sabem nadar.
Logo, se todos os diplomatas são gordos, então D é subconjunto de G, e se nenhum gordo
sabe nadar, então os conjuntos G e N são disjuntos.

O único diagrama possível é:


G N
D

Portanto, a única alternativa correta é nenhum D é N, ou seja nenhum diplomata sabe


nadar.

Alternativa (c)

Teoria de Conjuntos 103


222. Sabendo-se que todo elemento do conjunto B é também elemento do conjunto A,
e que existem elementos do conjunto C que são também elementos do conjunto B,
então podemos concluir que:
a)todo elemento do conjunto A é também elemento do conjunto B;
b)nenhum elemento do conjunto C é elemento do conjunto A;
c)todo elemento do conjunto C é também elemento do conjunto A;
d)pode existir elemento do conjunto C que não seja elemento do conjunto A;
e)todo elemento do conjunto A é também elemento do conjunto C.
Resolução:
Se todo elemento do conjunto B é também elemento do conjunto A B é subconjunto de A
Existem elementos do conjunto C que são, também, elementos do conjunto B A intersecção
dos conjuntos C e B não é um conjunto vazio.
Os diagramas possíveis são:
A A
B C B C
ou

Portanto, a única alternativa que verifica as duas situações é: Pode existir elemento do
conjunto C que não seja elemento do conjunto A.
Alternativa (d)
223. (Analista Ambiental – SP)
Dizer que a afirmação “Todos os economistas são médicos” é falsa, do ponto de vista
lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira:
a)Pelo menos um economista não é médico.
b)Nenhum economista é médico.
c)Nenhum médico é economista.
d)Pelo menos um médico não é economista.
e)Todos os não médicos são não economistas.
Resolução:
Vamos chamar de:
E o conjunto dos economistas;
M o conjunto dos médicos.
Afirmar que “Todos os economistas são médicos” equivale a afirmar que E é subconjunto de M, ou
seja, que TODOS os elementos de E são também elementos de M. Se, pelo menos, um elemento de E
não for elemento de M, então a afirmativa inicial é falsa.
Alternativa (a)

104 Teoria de Conjuntos


224. (AFR-SP)
Das premissas
(A) Nenhum covarde é herói, e
(B) Todos os heróis são soldados,

Pode-se, corretamente, concluir que:


a)todos os covardes não são soldados.
b)todos os soldados são heróis.
c)existem covardes que são heróis.
d)podem existir soldados que são covardes.
e)não existem covardes que são soldados.
Resolução:
Vamos chamar de:
C o conjunto dos covardes;
H o conjunto dos heróis;
S o conjunto dos soldados.

Se nenhum covarde é herói a intersecção dos conjuntos C e H é um conjunto vazio.


Se todos os heróis são soldados o conjunto H é subconjunto de S.
Os diagramas possíveis são:

S S
H C H C
ou

S
H C
ou

Portanto, a única alternativa correta é:


Podem existir soldados que são covardes.
Alternativa (d)

Teoria de Conjuntos 105


225. (AFR-SP)
Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas que têm clorofila são comestíveis.
Logo, podemos concluir que:
(A) existem plantas verdes que são comestíveis.
(B) existem plantas verdes que não são comestíveis.
(C) todas as plantas verdes são comestíveis.

Estão corretas as conclusões:


a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)somente (A) e (B). e)(A), (B) e (C).
Resolução:
Vamos chamar de:
V o conjunto das plantas verdes;
C o conjunto das plantas que têm clorofila;
M o conjunto das plantas comestíveis.
Se todas as plantas verdes têm clorofila
V é subconjunto de C.
Se algumas plantas que têm clorofila são comestíveis
a intersecção dos conjuntos C e M não é um conjunto vazio.

Os diagramas possíveis são:

C C
V M V M
ou

Portanto, estão corretas as conclusões:


(A) Existem plantas verdes que são comestíveis.
(B) Existem plantas verdes que não são comestíveis.

Alternativa (d)

106 Teoria de Conjuntos


226. Sabendo que:
“Todos os BABILONGOS são ALBIGENOS” e que
“Todos os CAPAFITOS são BABILONGOS”, então podemos concluir que:
(A) todo CAPAFITO é ALBILONGO.
(B) existem BABILONGOS que não são CAPAFITOS.
(C) existem ALBILONGOS que não são CAPAFITOS.

Estão corretas as conclusões:


a)somente (A). b)somente (B) c)somente (C)
d)somente (A) e (B) e)(A), (B) e (C)
Resolução:
Vamos chamar de:
A o conjunto dos ALBIGENOS;
B o conjunto dos BABILONGOS;
C o conjunto dos CAPAFITOS.

Se todos os BABILONGOS são ALBIGENOS,


o conjunto B é subconjunto do conjunto A.

Se todos os CAPAFITOS são BABILONGOS,


o conjunto C é subconjunto do conjunto B.
Então, o diagrama é:

A
B
C

Portanto, estão corretas, as conclusões:


(A) Todo CAPAFITO é ALBILONGO.
(B) Existem BABILONGOS que não são CAPAFITOS.
(C) Existem ALBILONGOS que não são CAPAFITOS.

Alternativa (e)

Teoria de Conjuntos 107


227. Dados os conjuntos X, Y e Z. Sabe-se que todo elemento de Y é também elemento de X, e que
alguns elementos de Z são também elementos de Y. Pode-se concluir, logicamente, que:
(A) existem elementos de X que não são elementos de Z.
(B) podem existir elementos de Z que não são elementos de X.
(C) todos os elementos de Z são também elementos de X.

Estão corretas as conclusões:


a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)somente (A) e (B). e)(A), (B) e (C).
Resolução:
Se todo elemento de Y é também elemento de X, então Y é subconjunto de X.
Se alguns elementos de Z são também elementos de Y, então o conjunto ( Z � Y ) não é vazio.
Os diagramas possíveis são:
X X
Z Z
Y OU Y

Portanto, estão corretas as conclusões:


(A) Existem elementos de X que não são elementos de Z.
(B) Podem existir elementos de Z que não são elementos de X.
Alternativa (d)
228. (TTN)
Em uma indústria, trabalham 100 funcionários. Entre os funcionários:
- 12 falam Inglês e não falam Alemão;
- 7 falam Alemão e não falam Inglês;
- 63 não falam nem Inglês e nem Alemão.
Quantos funcionários da empresa falam tanto Inglês quanto Alemão?
a)15. b)18. c)20. d)21. e)23.
Resolução:
Vamos chamar de:
I o conjunto dos funcionários que fala Inglês;
A o conjunto dos funcionários que fala Alemão;
x o número de funcionários que fala Inglês e Alemão.
Preenchendo o diagrama, vem:
I A
Z
12 X 7

Y
Portanto, o valor de x é dado por:
100 = 12 + x + 7 + 63 x = 18.
Alternativa (b)

108 Teoria de Conjuntos


229. (ESAF/TFC)
Se é verdade que “nenhum atleta é artista”, então, também, será verdade que:
a)todos os não artistas são não atletas.
b)alguns não atletas são artistas.
c)nenhum não artista é atleta.
d)pelo menos um atleta é artista.
e)nenhum não atleta é não-artista.
Resolução:
Vamos chamar de:
L o conjunto dos atletas,
R o conjunto dos artistas.
Se é verdade que “nenhum atleta é artista"
o conjunto ( L � R ) é vazio.
No diagrama:
L R

Portanto, está correta a alternativa:


Alguns não atletas são artistas.
Alternativa (b)

230. Se os tios de músicos são músicos, então:


a)os sobrinhos de não músicos nunca serão músicos.
b)os sobrinhos de não músicos sempre serão músicos.
c)os sobrinhos de músicos sempre serão músicos.
d)os sobrinhos de músicos nunca serão músicos.
e)os tios de não músicos nunca serão músicos.
Resolução:
A afirmativa "Os tios de músicos são músicos" pode ser interpretada como:
Os tios de sobrinhos músicos são músicos.
Então, os tios são músicos e os sobrinhos também são músicos.
A alternativa correta é:
Os sobrinhos de músicos sempre serão músicos.
Alternativa (c)

Teoria de Conjuntos 109


231. (ESAF)
Partindo das premissas de que:
"Nenhum anão é barrigudo" e "Todo barrigudo é careca", podemos concluir que:
a)nenhum anão é careca. d)algum anão pode ser careca.
b)algum anão é barrigudo. e)algum barrigudo pode ser anão.
c)todo anão é careca.
Resolução:
Vamos chamar de:
A o conjunto dos anões; B o conjunto dos barrigudos; C o conjunto dos carecas.
Nenhum anão é barrigudo ( A � B ) é um conjunto vazio.
Todo barrigudo é careca B é subconjunto de C.
Os diagramas possíveis são:
C C C
A B A B A B
OU OU

Portanto, a única alternativa correta é:


Algum anão pode ser careca.
Alternativa (d)
232. (AFTN)
Sabe-se que existe pelo menos um elemento do conjunto M que é, também, elemento
do conjunto N. Sabe-se, ainda, que todo elemento do conjunto M é, também, elemen-
to do conjunto P.
Segue-se, portanto, necessariamente, que:
a) todo elemento de P é, também, elemento de N.
b) todo elemento de P e, também, elemento de M
c) algum elemento de M é, também, elemento de P
d) nenhum elemento de P é elemento de M
e) pode existir algum elemento de N que não seja elemento de P.
Resolução:
Se existe pelo menos um elemento do conjunto M que é, também, elemento do conjunto N,
então o conjunto M ∩ N não é vazio.
Se todo elemento do conjunto M é, também, elemento do conjunto P, então, o conjunto M é
subconjunto do conjunto P.
Os diagramas das situações possíveis são:
N M P N M P
OU

Portanto, a alternativa correta é:


Pode existir algum elemento de M que não seja elemento de P.
Alternativa (e)

110 Teoria de Conjuntos


233. (INSS)
Se nenhum X é Y e se todo Z é Y, então pode ser concluído que:
a)todo Z é X. b)nenhum Z é X. c)algum Z é X.
d)todo Y é X. e)todo Y é Z.
Resolução:
Se nenhum X é Y os conjuntos X e Y são disjuntos, ou seja, X � Y é vazio.
Se todo Z é Y Z é subconjunto de Y.
O único diagrama é:
Y
X

Portanto, a alternativa correta é: Nenhum Z é X.


Alternativa (b)
234. A partir das premissas:
“Nenhum M é P” e “Alguns N são P”, pode ser concluído, logicamente, que:
a)nenhum N é M. b)alguns N podem ser M. c)alguns M são N.
d)nenhum M é N. e)todo N é M.
Resolução:
Os diagramas possíveis são:
N N N
P P P
M M M
OU OU

Portanto, a única alternativa que verifica as 3 situações é: Alguns N podem ser M.


Alternativa (b)
235. Sabendo que todo A é C, que todo B é C e que existem A que são B, então podemos
concluir que:
a)todo não A é não B. b)todo não B é C.
c)existem A que não são C. d)podem existir A que não são B.
e)todo C é não B.
Resolução:
O diagrama da única situação possível é:

A B
C

Portanto, a alternativa correta é:


Podem existir A que não são B.
Alternativa (d)

Teoria de Conjuntos 111


236. Sabendo que todo A é C e todo B é C então podemos concluir que:
a)todo A é B. b)nenhum A é B. c)todo B é A.
d)Alguns A são B. e)nenhuma conclusão anterior é verdadeira.
Resolução:
Os diagramas possíveis são:

A B C C C
B A
OU A OU B

Portanto, a única alternativa coerente é:


Nenhuma conclusão anterior é verdadeira.
Alternativa (e)

112 Teoria de Conjuntos


Lógica
Sentencial
PROPOSIÇÃO
É toda sentença que apresenta uma idéia completa em si mesma, e que poderá ser VER-
DADEIRA ou FALSA.
Exemplos:
(1) “João é mais velho que Antonio” é uma proposição.
(2) “O número 45 é múltiplo de 5” é uma proposição.
(3) “Até a próxima vez” não é uma proposição.
(4) “6 – 1 = 7” é uma proposição.
(5) “4 + 6 = 11” é uma proposição.
(6) “ Marta é mais bonita que Luiza” é uma proposição.
(7) “Nada disso é verdade” não é uma proposição.
(8) “Marcela foi ao mercado” é uma proposição.
(9) “9 – 3 > 4” é uma proposição.
(10) “Até logo” não é uma proposição.

Nos exemplos acima:


(1) se João for mais velho que Antonio, a proposição será ( V ); caso contrário, a propo-
sição será ( F ).
(2) pode ser verificado que a proposição é ( V ).
(3) não é uma proposição, pois, não apresenta uma ideia completa que possa ser julgada
como ( V ) ou ( F ).
(4) pode ser verificado que é uma proposição ( F ).
(5) pode ser verificado que é uma proposição ( F ).
(6) se Marta for mais bonita que Luiza a proposição será ( V ); caso contrário, a
proposição será ( F ).
(7) não é uma proposição, pois não apresenta uma ideia completa que possa ser julga-
da como ( V ) ou ( F ).
(8) se Marcela realmente foi ao mercado, a proposição é ( V ); caso contrário, a propo-
sição é ( F ).
(9) pode ser verificado que é uma proposição ( V ).
(10) não é uma proposição, pois não apresenta uma ideia completa que possa ser jul-
gada como ( V ) ou ( F ).
Consideremos as proposições p e q.
A proposição ~p ( não p ) e é tal que:
(A) se p for ( V ), então ( ~p ) é ( F )
(B) se p for ( F ), então ( ~p ) é ( V ).

As proposições podem ser relacionadas por meio dos conectivos:


OU (˅), E (^), SE ... ENTÃO ( )
e, finalmente, SE E SOMENTE SE ( ).

114 Lógica Sentencial


(A) Tabela-verdade para o conectivo ˅ ( OU ):

p q p q
V V V
V F V
F V V
F F F

(B) Tabela-verdade para o conectivo ˄ (E):

p q p q
V V V
V F F
F V F
F F F

(C) Tabela-verdade para o conectivo ( SE, ... ENTÃO ):

p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V

(D) Tabela-verdade para o conectivo ( SE E SOMENTE SE ):

p q p q
V V V
V F F
F V V
F F F

Lógica Sentencial 115


237. (Banco do Brasil)
Dadas as sentenças:
(1) O Banco do Brasil foi criado em 1980.
(2) Faça seu trabalho corretamente.
(3) Manuela tem mais de 40 anos.
Logo, são proposições as sentenças:
a)somente (1). b)somente (3). c)somente (1) e (3).
d)somente (2) e (3). e)(1), (2) e (3).
Resolução:
As sentenças:
(1) O Banco do Brasil foi criado em 1980 é uma proposição FALSA.
(2) Faça seu trabalho corretamente não é uma proposição, pois não podemos verificar se
a ideia apresentada é VERDADEIRA ou FALSA.
(3) Manuela tem mais de 40 anos é uma proposição, pois podemos verificar se é
VERDADEIRA ou se é FALSA.
Alternativa (c)

238. (Banco do Brasil)


Na lista de frases a seguir:
(1) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”.

(2) A expressão X + Y é positiva.

(3) O valor de 4 + 3 é 7.
(4) Pelé marcou somente 10 gols pela seleção brasileira.

(5) O que é isto ?

São proposições, exatamente:


a)as 4 frases. b)3 frases. c)2 frases.
d)1 frase. e)nenhuma frase.
Resolução:
(1) “ A frase dentro destas aspas é uma mentira”. não é proposição.
(2) A expressão X + Y é positiva. não é proposição
(3) O valor de 4 + 3 é 7. é uma proposição VERDADEIRA.
(4) Pele marcou somente 10 gols pela seleção brasileira é uma proposição FALSA.
(5) O que é isto ? não é proposição.

Alternativa (c)

116 Lógica Sentencial


239. São dadas as proposições simbólicas:
(1) [ (~p) ˄ (~q) ] (~q)
(2) [(~q) ˅ p ] (~p)
(3) (~q) [ p ˅ (~q) ]
Sabendo que (~p) é ( V ) e (~q) é ( F ), então são VERDADEIRAS:
a)somente (1). b)somente (2). c)somente (3).
d)(1) e (3). e)todas.
Resolução:
Se (~p) é ( V ) p é ( F ).
Se (~q) é ( F ) q é ( V ).
Então:
(1)

~p ~q p q (~p) ˄ (~q)
V F F V F

[(~p) ˄ (q~)] (~q)


V
(2)

~p ~q p q [(~q) ν p ]
V F F V F

[(~p)^(q~)] (~q)
V
(3)

~p ~q p q [ p ˅ (~q) ]
V F F V F

(~q) [ p ν (~q) ]
V
Alternativa (e)

Lógica Sentencial 117


240. Considere as proposições p e q, ambas ( V ), e as proposições simbólicas:
(1) p
^ ( ~qq)
(2) ( ~p )
^
(3) ( ~p ) ˅ q

Então, podemos afirmar que são (V) proposições:


a)somente (1). b)somente (2). c)somente (3).
d)(1) e (3). e)todas.
Resolução:
Se p e q são ( V ), então (~p) e (~q) são ( F ).
(1)

p q ~p ~q p ʌ ( ~q )
V V F F F
(2)

p q ~p ~q ( ~p ) ʌ q
V V F F F
(3)

p q ~p ~q ( ~p ) ν q
V V F F V
Alternativa (c)

241. (Banco do Brasil)


A proposição simbolizada por:
(p q) (q p ) possui:
a)uma única valoração F. d) quatro valorações F.
b)duas valorações F. e)nenhuma valoração F.
c)três valorações F.
Resolução:
Na tabela:
p q p q q p (p q) (q p)
V V V V V
V F F V V
F V V F F
F F V V V
Alternativa (a)

118 Lógica Sentencial


242. (TTN)
Considere as proposições p e q, tais que ( ~p ) é ( V ) e q é ( F ).
E as proposições simbólicas:
(B) ( p ν q )
(A) p q p (C) ( p
^q) (pνq)
Logo, são FALSAS as proposições simbólicas:
a)(A), (B) e (C). b)somente (A) e (B). c)somente (A).
d)somente (B). e)nenhuma é ( F ).
Resolução:
Se (~p) é ( V ) p é ( F ); se q é ( F ) (~q) é ( V ).
Então:
(A)

p q p q
F F V
(B)

p q pνq (pνq) p
F F F V
(C)

p q pʌq pνq (pʌq) (pνq)


F F F F V
Alternativa (e)
243. Dada a proposição simbólica:
M = ( ~p q ) ( p → ~q ).
Então, podemos concluir que:
a)M será ( V ) se p e q forem ambas ( V ).
b)M será ( V ) se p e q forem ambas ( F ).
c)M será ( V ) se p for ( V ) e q for ( F ).
d)M será ( F ) se p for ( F ) e q for ( V ).
e)M será ( F ) se p e q forem ambas ( F ).
Resolução:
Vamos verificar as afirmações:
p q ~p ~q ~p ν q p ~q ( ~p ν q ) ʌ ( p ~q )
V V F F V F F
V F F V F V F
F V V F V V V
F F V V V V V
Alternativa (b)

Lógica Sentencial 119


244. (Banco do Brasil)
A proposição simbólica ~( p ^ ~q ) tem exatamente as mesmas valorações V ou F da
proposição:
a)p q. b)(~p) q. c)( p V q ) (~p).
d)p q. e)nenhuma.
Resolução:
Na tabela:
p q ~p ~q p ˄~q ~ ( p ˄~q)
V V F F F V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V F V
a)
p q ~p ~q p q
V V F F V
V F F V F
F V V F F
F F V V V
b)
p q ~p ~q ~p q
V V F F V
V F F V V
F V V F V
F F V V F
c)
p q ~p ~q p˅q (p˅q) ~p
V V F F V F
V F F V V F
F V V F V V
F F V V F V
d)
p q ~p ~q p q
V V F F V
V F F V F
F V V F V
F F V V V
Alternativa (d)

120 Lógica Sentencial


245. Tadeu afirma a seus amigos:
“Sábado irei visitar Joana ou Marcela”.

Se, no sábado, Tadeu:


(A) visitar Joana e, também, Marcela;
(B) visitar Joana e não visitar Marcela;
(C) não visitar Joana, mas visitar Marcela;
(D) não visitar nem Joana e nem Marcela.
Tadeu terá cumprido sua promessa nas situações:
a)(A), (B) e (C). b)somente (A) e (B). c)somente (A).
d)somente (B). e)em nenhuma.
Resolução:
Sendo:
p visitar Joana;
q visitar Marcela.
A proposição p será ( V ) se Tadeu visitar Joana.
A proposição q será ( V ) se Tadeu visitar Marcela.

Tadeu afirmou a seus amigos:


“Sábado irei visitar Joana ou Marcela”, ou seja, p ˄ q.

Na tabela:
p q p˅q
V V V
V F V
F V V
F F F

Como pode ser verificado na tabela, acima basta que uma das proposições p ou q seja (
V ) para que p ˅ q seja ( V ).
Logo, se Tadeu visitar pelo menos, uma das duas moças terá cumprido sua promessa.

Alternativa (a)

Lógica Sentencial 121


246. Bartolomeu afirma à sua mulher:
“Nas próximas férias iremos aos EUA e à Europa”.

Se, nas próximas férias, Bartolomeu e sua mulher:


(A) forem aos EUA e não forem à Europa;
(B) forem à Europa e não forem aos EUA;
(C) forem aos EUA e, também, à Europa;
(D) não forem nem aos EUA e nem à Europa.

Bartolomeu terá cumprido sua promessa nas situações:


a)(A), (B) e (D). b)somente (A) e (B). c)somente (C).
d)somente (B). e)em nenhuma.
Resolução:
Sendo:
p iremos aos EUA;
q iremos à Europa.
A proposição p será ( V ) se Bartolomeu visitar os EUA.
A proposição q será ( V ) se Bartolomeu visitar à Europa.
Bartolomeu afirmou à sua mulher:
“Nas próximas férias iremos aos EUA E à Europa”, ou seja, p ^ q.
Na tabela:
p q p^q
V V V
V F F
F V F
F F F

Como pode ser verificado na tabela acima, para que p q seja ( V ) tanto p quanto q
^
devem ser ( V ). Logo, Bartolomeu deverá levar sua mulher para visitar os EUA e a Europa.

Alternativa (c)

122 Lógica Sentencial


247. Eu disse a vários amigos:
“Se Ronaldo jogar, irei assistir ao jogo”.

Se ocorrer:
(A) Ronaldo jogou e eu fui assistir ao jogo;
(B) Ronaldo jogou e eu não fui assistir ao jogo;
(C) Ronaldo não jogou e eu fui assistir ao jogo;
(D) Ronaldo não jogou e eu não fui assistir ao jogo.

Eu terei cumprido minha palavra nas situações:


a)(A), (C) e (D) b)somente (A) e (B) c)somente (A)
d)somente (B) e)em nenhuma
Resolução:
Sendo:
p Ronaldo "jogar";
q irei assistir ao jogo.
A proposição p será ( V ) se Ronaldo jogar.
A proposição q será ( V ) se eu for assistir ao jogo.
Eu afirmei a vários amigos:
“Se Ronaldo jogar, irei assistir ao jogo”, ou seja, p q.

Na tabela:
p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V

Como pode ser verificado na tabela acima:


Eu cumpri minha palavra se:
Ronaldo jogou e eu fui assistir ao jogo, como prometi.
Ronaldo não jogou e eu fui assistir ao jogo, pois nada afirmei para o caso de Ronaldo não jogar.
Ronaldo não jogou e eu não fui assistir ao jogo.

Alternativa (a)

Lógica Sentencial 123


248. Eu afirmei a vários amigos:
“Somente se Ronaldo jogar, irei assistir ao jogo”

(A) Ronaldo jogou e eu fui assistir ao jogo;


(B) Ronaldo jogou e eu não fui assistir ao jogo;
(C) Ronaldo não jogou e eu fui assistir ao jogo;
(D) Ronaldo não jogou e eu não fui assistir ao jogo.

Eu terei cumprido minha palavra nas situações:


a)(A), (C) e (D). b)somente (B). c)somente (A) e (D).
d)somente (B). e)em nenhuma.
Resolução:
Sendo:
p Ronaldo "jogar";
q irei assistir ao jogo.
A proposição p será ( V ) se Ronaldo jogar.
A proposição q será ( V ) se eu for assistir ao jogo.
Eu afirmei a vários amigos: “Somente se Ronaldo jogar, irei assistir ao jogo”, ou seja,
p q.

Na tabela:
p q p q
V V V
V F F
F V F
F F V

Como podemos verificar na tabela acima, eu terei cumprido minha palavra nas situações:
Ronaldo jogou e eu fui assistir ao jogo; Ronaldo não jogou e eu não fui assistir ao jogo.

Alternativa (c)

124 Lógica Sentencial


249. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Se Carlos for à praia ou Luiz for ao sítio, irei ao Rio de Janeiro. Carlos foi à praia,
então devo ir ao Rio de Janeiro.
(B) Ser Marta for ao mercado ou Carla for ao cinema, João deverá ficar em casa. Marta
foi ao mercado mas Carla não foi ao cinema. Logo, João não deverá ficar em casa.
(C)Se Antonio jogar futebol ou Tiago jogar vôlei, Marcos cumpriu seu dever de técnico.
Mas Antonio não joga futebol e Tiago não joga vôlei. Portanto, Marcos não cumpriu seu
dever de técnico.

Estão corretos os raciocínios:


a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)(A) , (B) e (C). e)somente (A) e (C).
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p Carlos "for" à praia;
q Luiz "for" ao sítio.
Se Carlos for à praia OU Luiz for ao sítio, irei ao Rio de Janeiro.
Para que p ˅ q seja ( V ) basta que uma das proposições seja ( V ).
Carlos foi à praia, logo p é ( V ) .
Então, p ˅ q é ( V ), ou seja, eu fui ao Rio de Janeiro. RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (B)


p Marta "for" ao mercado;
q Carla "for" ao cinema.
Se Marta for ao mercado OU Carla for ao cinema, João deverá ficar em casa.
Para que p ˅ q seja ( V ) basta que uma das proposições seja ( V ).
Marta foi ao mercado, logo p é ( V ).
Então, p ˅ q é ( V ), ou seja, João deverá ficar em casa. RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p Antonio joga futebol;
q Tiago joga vôlei.
Se Antonio jogar futebol OU Tiago jogar vôlei, Marcos cumpriu seu dever de técnico.
Para que p ˅ q seja ( V ) basta que uma das proposições seja ( V ).
Porém, tanto p quanto q são ( F ); logo, p ˅ q será ( F ), ou seja, Marcos não cumpriu seu
dever de técnico. RACIOCÍNIO CORRETO.

Alternativa (d)

Lógica Sentencial 125


250. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Devo obter uma boa nota na prova se estudar muito, ou se cair a única parte da
matéria que eu sei. Caiu na prova a única parte da matéria que eu sei. Logo, devo
tirar uma boa nota na prova.
(B) Comprarei o carro anunciado se o mesmo for vermelho, ou se tiver ar refrigerado.O
carro é vermelho, mas não tem ar refrigerado. Então, não comprarei o carro.
(C) Devo conseguir o emprego se for aprovado na entrevista ou se algum diretor gostar
do meu trabalho. Nenhum diretor gostou do meu trabalho, mas mesmo assim, con-
segui o emprego.
Logo, devo ter sido aprovado na entrevista.
Estão corretos os raciocínios:
a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)(A), (B) e (C). e)somente (A) e (C).
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p se estudar muito;
q cair a única parte da matéria que eu sei.
Se estudar muito OU se cair a única parte da matéria que eu sei, deverei obter uma boa nota.
Para que p ˅ q seja ( V ) basta que uma das proposições seja ( V ).
Caiu na prova a única parte da matéria que eu sei, ou seja, q é ( V ).
Então, p ˅ q é ( V ), ou seja, devo tirar uma boa nota. RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (B)


p o carro "for" vermelho;
q o carro tiver ar refrigerado.
Comprarei o carro anunciado se o mesmo "for" vermelho, OU se tiver ar refrigerado.
Para que p ˅ q seja ( V ) basta que uma das proposições seja ( V ).
O carro é vermelho, ou seja, p é ( V ).
Então, p ˅ q é ( V ), ou seja, comprarei o carro. RACIOCÍNIO INCORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p "for" aprovado na entrevista;
q algum diretor "gostar" do meu trabalho.
Devo conseguir o emprego se for aprovado na entrevista, OU se algum diretor gostar do meu
trabalho.
Para que p ˅ q seja ( V ) basta que uma das proposições seja ( V ).
Nenhum diretor gostou do meu trabalho, mas, mesmo assim, consegui o emprego.
Logo, devo ter sido aprovado na entrevista.
Como q é ( F ) para que p ˅ q seja ( V ), então p deve ser ( V ).
RACIOCÍNIO CORRETO.
Alternativa (e)

126 Lógica Sentencial


251. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Jonas afirmou a seus amigos: “Se fizer tempo bom na quinta-feira e na sexta-feira,
no sábado irei à praia”. Choveu na quinta-feira e fez tempo bom na sexta-feira.
Então, Jonas não irá à praia no sábado.
(B) Se o trânsito estiver livre e não furar nenhum pneu do meu carro, chegarei a tempo de
assistir ao jogo. O trânsito estava livre, mas furou um pneu do meu carro. Logo, não
chegarei a tempo de assistir ao jogo.
(C) Farei a apresentação do trabalho se Lucas entregar sua parte, e se Mathias terminar
de digitá-lo. Lucas entregou sua parte e Mathias terminou de digitá-lo.
Logo, farei a apresentação do trabalho.

Estão corretos os raciocínios:


a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)(A) , (B) e (C). e)somente (A) e (C).
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p "fizer" tempo bom na quinta-feira;
q "fizer" tempo bom na sexta-feira.
“Se fizer bom tempo na quinta-feira E na sexta-feira, no sábado irei à praia”
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
Choveu na quinta-feira, logo p é ( F ).
Então, p q será ( F ), ou seja, Jonas não deverá ir à praia no sábado.
^
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (B)


p o trânsito "estiver" livre;
q não furar nenhum pneu.
Se o trânsito estiver livre E não furar nenhum pneu do meu carro, chegarei a tempo de
assistir ao jogo.
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
Furou um pneu do meu carro. Logo, q é ( F ). Então, p q é ( F ), ou seja, não chegarei a
tempo de assistir ao jogo.
^
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p Lucas "entregar" sua parte;
q Mathias terminar de digitá-lo.
Farei a apresentação do trabalho se Lucas entregar sua parte, E se Mathias terminar de digitá-lo.
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
Lucas entregou sua parte e Mathias terminou de digitá-lo. Logo, p é ( V ) e q é ( V ).
Então, p q é ( V ), ou seja, farei a apresentação. RACIOCÍNIO CORRETO.
^
Alternativa (d)

Lógica Sentencial 127


252. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Se Bernardo escrever o livro e se o assunto tratado for de interesse popular, deverei
publicá-lo. Bernardo escreveu o livro mas, não vou publicá-lo. Então, o assunto trata-
do não é de interesse popular.
(B) A empresa pretende contratar uma atendente bonita e inteligente. Sandra é bonita, mas
não é muito inteligente. Mas, mesmo assim, Sandra será contratada.
(C) Se José conseguir se formar na faculdade e tiver interesse na área, ficará com o
emprego. José conseguiu se formar na faculdade, mas não ficou com o emprego.
Logo, José não tinha interesse na área.

Estão corretos os raciocínios:


a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)(A) , (B) e (C). e)somente (A) e (C).
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p Bernardo "escrever" o livro;
q o assunto tratado "for" de interesse popular.
Se Bernardo escrever o livro E se o assunto tratado for de interesse popular, deverei publicá-lo.
Para que p q seja ( V ) as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
Bernardo escreveu o livro, ou seja, p é ( V ), mas não vou publicá-lo, ou seja, p q é ( F ),
portanto, q deverá ser ( F ).
^
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (B)


p atendente bonita;
q atendente inteligente.
A empresa pretende contratar uma atendente bonita E inteligente.
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
Sandra não é inteligente, logo q é ( F ).
Então, Sandra não será contratada.
RACIOCÍNIO INCORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p José "conseguir" se formar;
q José "tiver" interesse na área.
Se José conseguir se formar na faculdade E tiver interesse na área, ficará com o emprego.
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
José conseguiu se formar, logo p é ( V ), mas não ficou com o emprego, ou seja, p q é (
F ) então, q deve ser ( F ), ou seja, José não tinha interesse na área.
^
RACIOCÍNIO CORRETO.

Alternativa (e)

128 Lógica Sentencial


253. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Marcela afirmou à sua mãe: “Se Paulo me convidar para sair, então eu comprarei
aquele vestido que vi na loja”. Paulo não convidou Marcela para sair, mas, mesmo
assim, Marcela comprou o vestido. Logo, Marcela não cumpriu sua palavra.
(B) Marcela afirmou à sua mãe: “Se Paulo me convidar para sair, eu comprarei aquele
vestido que vi na loja”. Paulo não convidou Marcela para sair, mas, mesmo assim,
Marcela comprou o vestido. Logo, Marcela cumpriu sua palavra.
(C) Se a sua equipe for campeã do Brasileirão, o jogador Caio Pena Forma será contratado
por uma equipe europeia. Sua equipe não foi campeã, então Caio Pena Forma não de-
verá ser contratado por uma equipe europeia.
Logo, estão corretos os raciocínios lógicos:
a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)(A), (B) e (C). e)somente (A) e (C).
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p Paulo me "convidar" para sair;
q comprarei aquele vestido.
“SE Paulo me convidar para sair, ENTÃO eu comprarei aquele vestido que vi na loja”
Trata-se de p q.
Se p for (F) e q for (V), então p q é (V). Marcela cumpriu sua palavra, pois nada
afirmou para o caso de Paulo não convidá-la para sair.
RACIOCÍNIO INCORRETO.

Raciocínio lógico (B)


p Paulo me "convidar" para sair;
q comprarei aquele vestido.
“SE Paulo me convidar para sair, ENTÃO eu comprarei aquele vestido que vi na loja”
Trata-se de p q.
Se p for (F) e q for (V), então p q é (V).
Marcela cumpriu sua palavra , pois nada afirmou para o caso de Paulo não convidá-la para sair.
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p sua equipe "for" campeã;
q Caio Pena Forma será contratado por uma equipe europeia.
SE a sua equipe for campeã do Brasileirão, ENTÃO o jogador Caio Pena Forma será
contratado por uma equipe europeia.
Trata-se de p q.
Se p for (F) e q for (V), então p q é (V).
Nada foi afirmado para o caso da equipe de Caio Pena Forma não se sagrar campeã.
RACIOCÍNIO INCORRETO.
Alternativa (b)

Lógica Sentencial 129


254. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Tomas irá ao cinema se, e somente se, puder pagar meia-entrada. Tomas foi ao
cinema. Logo, Tomas deve ter pago meia-entrada.
(B) Severino irá à festa da paróquia se, e somente se, Maria das Dores também for.
Severino foi à festa da paróquia. Logo, Maria das Dores também foi.
(C) Manoel irá assistir ao jogo de futebol se, e somente se, a Lusa jogar. Manoel foi
assistir ao jogo. Logo, a Lusa jogou.

Estão corretos os raciocínios:


a)somente (A). b)somente (B). c)somente (C).
d)(A), (B) e (C). e)somente (A) e (C).
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p Tomas irá ao cinema;
q "puder" pagar meia-entrada.
Tomas irá ao cinema SE, E SOMENTE SE, puder pagar meia-entrada.
Trata-se de p q.
Para que p q seja ( V ), as proposições p e q devem ser ambas ( V ) ou devem ser ambas
( F ).
Tomas foi ao cinema, logo p q é ( V ).
Então, como p é ( V ), logicamente, q é ( V ).
RACIOCÍNIO CORRETO.
Raciocínio lógico (B)
p Severino irá à festa da paróquia;
q Maria das Dores "for" à festa.
Severino irá à festa da paróquia SE, E SOMENTE SE, Maria das Dores também for.
Trata-se de p q.
Para que p q seja ( V ), as proposições p e q devem ser ambas ( V ) ou devem ser ambas
( F ).
Se p é ( V ), então q deverá ser também ( V ).
RACIOCINIO CORRETO.
Raciocínio lógico (C)
p Manoel irá assistir ao jogo;
q a Lusa "jogar".
Manoel irá assistir ao jogo de futebol SE, E SOMENTE SE, a Lusa jogar.
Trata-se de p q.
Para que p q seja ( V ), as proposições p e q devem ser ambas ( V ) ou devem ser ambas ( F ).
Se p é ( V ), então q deverá ser também ( V ).
RACIOCINIO CORRETO.

Alternativa (d)

130 Lógica Sentencial


255. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Se Antonio for bonito ou Maria for alta, então José será aprovado no concurso.
Maria é alta. Portanto, José foi aprovado no concurso.
(B) Se Célia tiver um bom currculo, então ela conseguirá um bom emprego. Ela conse-
guiu um bom emprego. Portanto, Célia tem um bom currículo.
(C) Se João for ao cinema e também for ao mercado, eu irei assistir ao jogo. João foi ao
mercado, mas não foi ao cinema. Eu deverei assistir ao jogo.

Estão incorretos os raciocínios lógicos:


a)(A), (B) e (C). b)(A) e (B). c)(A) e (C).
d)(B) e (C). e)nenhum.

Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p Antonio "for" bonito;
q Maria "for" alta.
Se Antonio for bonito OU Maria for alta,então José será aprovado no concurso.
Para que p q seja ( V ), basta que uma das proposições seja ( V ). Maria é alta, logo p é ( V ).
^
Então, p q é ( V ), ou seja, José será aprovado no concurso.
^
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (B)


p Se Célia tiver um bom currículo.
q Célia conseguirá um bom emprego.
SE Célia tiver um bom currículo, ENTÂO ela conseguirá um bom emprego. Trata-se de p → q.
Ela conseguiu um bom emprego, ou seja, q é ( V ). Portanto, Célia tem um bom currículo.
Se q for ( V ), p → q será ( V ) independentemente de p ser ( V ) ou ( F ).
RACIOCÍNIO INCORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p João "for" ao cinema;
q João "for" ao mercado.
Se João for ao cinema E também for ao mercado, eu irei assistir ao jogo.
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
João foi ao mercado, mas não foi ao cinema; logo, p é ( V ) e q é ( F ).
Então, eu não deverei assistir ao jogo.
RACIOCÍNIO INCORRETO.

Alternativa (d)

Lógica Sentencial 131


256. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Se João pagar o que me deve e se o preço for conveniente, comprarei o automóvel
de Marcos. João não me pagou. Portanto, não comprei o automóvel de Marcos.
(B) Se chover no sábado e também no domingo, ficarei em casa. Choveu somente no
sábado. Portanto, fiquei em casa.
(C) Irei pescar no próximo sábado se, e somente se, Luiz também for. Luiz não irá.
Portanto, também não irei pescar.
Estão corretos os raciocínios:
a)(A) , (B) e (C). b)(A) e (B). c)(A) e (C). d)(B) e (C). e)nenhum.
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p João “pagar” o que me deve;
q o preço “for” conveniente.
SE João pagar o que me deve e se o preço for conveniente, ENTÃO comprarei o automóvel de
Marcos. Trata-se de p q.
João não me pagou, logo p é ( F ).
Se p é ( F ) , p q será ( F ) qualquer que seja a valoração de q.
Portanto, não comprei o automóvel de Marcos.
RACIOCÍNIO CORRETO
Raciocínio lógico (B)
p se chover no sábado;
q se chover no domingo.
Trata-se de p q . Se chover no sábado E também no domingo, ficarei em casa.
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
Choveu somente no sábado, logo p é ( V ) e q é ( F ).
Então, p q é ( F ).
^
Então, não deverei ficar em casa.
RACIOCÍNIO INCORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p irei pescar no sábado;
q Luiz também "for"
Trata-se de p q. Irei pescar no próximo sábado SE, E SOMENTE SE, Luiz também for.
Trata-se de p q.
Para que p q seja ( V ), as proposições p e q devem ser ambas ( V ) ou devem ser ambas ( F ).
Luiz não irá, logo q é ( F ). Como q é ( F ), então, p q será ( F ).
Portanto, não irei pescar no sábado.
RACIOCÍNIO CORRETO.

Alternativa (c)

132 Lógica Sentencial


257. Considere as afirmativas:
(A) Bernardo acertou na loteria; logo, Bernardo ficou rico. Cláudio não acertou na
loteria; logo, Cláudio não ficou rico.
(B) Silvia amava José e casou-se com ele. Marta não amava João. Logo, Marta não se
casou com João.
(C) Paulo ingressou em uma escola de engenharia e, hoje, é engenheiro. Luiz nunca
ingressou em uma escola de engenharia. Logo, hoje, Luiz não é engenheiro.
Estão incorretas, as afirmações:
a)(A), (B) e (C). b)(A) e (B). c)(A) e (C). d)(B) e (C). e)nenhum.
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p Bernardo acertou na loteria;
q Bernardo ficou rico.
Bernardo acertou na loteria; logo, Bernardo ficou rico.
A sentença acima pode ser substituída por:
SE Bernardo acertou na loteria, ENTÃO Bernardo ficou rico. Trata-se de p q.
Bernardo ficou rico, logo q é ( V ).
Portanto Bernardo acertou na loteria.
Se q for ( V ) , p q será ( V ) independentemente de p ser ( F )ou ( V ).
Cláudio não acertou na loteria; logo, Cláudio não ficou rico. Chega-se à mesma conclusão.
RACIOCÍNIO INCORRETO.
Raciocínio lógico (B)
p Silvia amava José;
q Silvia casou-se com José.
Silvia amava José e casou-se com ele.
A sentença acima pode ser substituída por:
SE Silvia amava João, ENTÃO Silvia casou-se com João. Trata-se de p q.
Portanto Silvia casou-se com João.
Se p for ( V ) , p q poderá ser ( V ) ou poderá ser ( F ).
Silvia poderia amar João e não se casar com ele, pois nada foi afirmado para o caso de Silvia
não se casar com João.
O mesmo raciocínio se aplica para:
Marta não amava João. Logo, Marta não se casou com João.
RACIOCÍNIO INCORRETO.
Raciocínio lógico (C)
p Paulo ingressou em uma escola de engenharia;
q Paulo, hoje, é engenheiro
Paulo ingressou em uma escola de engenharia e, hoje, é engenheiro.
A sentença acima poderá ser substituída por: Paulo será engenheiro SE, E SOMENTE SE,
ingressar ( e terminar o curso ) em uma escola de engenharia. Trata-se de p q.
Para que p q seja ( V ), as proposições p e q devem ser ambas ( V ) ou devem ser ambas
(F). Se, hoje, Paulo é engenheiro, logo q é ( V ).
Paulo ingressou em uma escola de engenharia, ou seja, p também é ( V ).
O raciocínio está correto, pois Paulo não poderia ser engenheiro se não tivesse cursado uma
escola de engenharia. O mesmo raciocínio se aplica para: Luiz nunca ingressou em uma
escola de engenharia. Logo, hoje, Luiz não é engenheiro.
RACIOCÍNIO CORRETO.
Alternativa (b)

Lógica Sentencial 133


258. (NCNB)
João afirmou para os amigos:
“Sábado irei ao cinema e, também, irei ao estádio assistir ao futebol”. João cumprirá
sua palavra se, no sábado,:
a)for somente ao cinema.
b)for somente ao estádio.
c)não for ao cinema e nem ao estádio.
d)for a pelo menos a um dos lugares.
e)for ao cinema e ao estádio.
Resolução:
Chamando de:
p sábado irei ao cinema;
q sábado irei ao estádio.
João afirmou para os amigos:
“Sábado irei ao cinema E, também, irei ao estádio assistir ao futebol”.
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
Então, para cumprir sua palavra, João deverá ir ao cinema e, também, ir ao estádio.
Alternativa (e)

259. (TTN)
Mercedes pediu a seus pais:
“No final do ano, gostaria de passar as férias na Europa ou nos Estados Unidos” Mer-
cedes terá seu desejo satisfeito se, no final do ano,:
a)passar as férias somente nos Estados Unidos.
b)passar as férias somente na Europa.
c)passar parte das férias nos Estados Unidos e parte das férias na Europa.
d)passar parte das férias em Portugal e parte das férias na França.
e)Em todas as situações anteriores.
Resolução:
Chamando de:
p passar as férias na Europa;
q passar as férias nos EUA.
Mercedes pediu a seus pais:
“No final do ano, gostaria de passar as férias na Europa ou nos Estados Unidos”.
Para que p ˅ q seja ( V ), basta que uma das proposições seja ( V ).
Portanto, Mercedes terá seu desejo satisfeito se passar as férias na Europa ou se passar as
férias nos EUA.
Alternativa (e)

134 Lógica Sentencial


260. Considere os seguintes raciocínios lógicos:
(A) Carla ama David ou ama Franco. Então, a afirmação: Carla ama Franco e também
ama David é falsa.
(B) Joana ficará feliz se conseguir se formar, e se arranjar um bom marido. Joana se
formou, mas continua solteira. Então, a afirmação: Joana não é feliz é verdadeira.
(C) Gregório deverá casar-se com Marcela se, somente se, conseguir comprar um
apartamento. Gregório não conseguiu comprar um apartamento. Então, a afirmação:
Gregório não se casou com Marcela é verdadeira.
Estão corretos os raciocínios lógicos:
a)(A), (B) e (C). b)(A) e (B). c)(A) e (C). d)(B) e (C). e)nenhum.
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p Carla ama David.
q Carla ama Franco.
A afirmação:
"Carla ama David OU ama Franco" é equivalente a p q, que para ser ( V ) basta que
somente p ou somente q seja ( V ).
^
A afirmação:
"Carla ama Franco E também ama David" é equivalente a p q, que para ser ( V ) tanto p
quanto q devem ser ambas ( V ).
^
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (B)


p Joana "conseguir" se formar
q Joana "arranjar" um bom marido.
A afirmação:
"Joana ficará feliz se conseguir se formar E se arranjar um bom marido" é equivalente a p
que será ( V ) somente se tanto p quanto q forem ambas ( V ).
^ q,
Joana se formou, mas continua solteira.
p é ( V ), mas q é ( F ) p q é ( F ).
Então, a afirmação:
^
"Joana não é feliz" é verdadeira.
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p Gregório deverá casar-se com Marcela;
q Gregório "conseguir" comprar um bom apartamento.
Gregório deverá casar-se com Marcela SE, E SOMENTE SE, conseguir comprar um apartamento.
Trata-se de p q.
Para que p q seja ( V ) as proposições p e q devem ser ambas ( V ) ou devem ser ambas ( F ).
Gregório não conseguiu comprar um apartamento p é ( F ), então para que p q seja ( V )
q deve ser ( F ) também.
Gregório não se casou com Marcela.
RACIOCÍNIO CORRETO.
Alternativa (a)

Lógica Sentencial 135


261. Considere a seguinte afirmação de Paulo:
“Se fizer um dia ensolarado, domingo irei à praia,”.

E as seguintes situações:
(I) Domingo amanheceu ensolarado e Paulo foi à praia;
(II) Domingo amanheceu ensolarado e Paulo não foi à praia;
(III) Domingo amanheceu encoberto e Paulo foi à praia;
(IV) Domingo amanheceu encoberto e Paulo não foi à praia.

Pode-se concluir que Paulo cumpriu sua palavra:


a)somente nas situações ( I ) e ( II ).
b)somente nas situações ( II ) e ( III ).
c)somente nas situações ( I ), ( II ) e ( III ).
d)somente nas situações ( I ), ( III ) e ( IV ).
e)em todas as situações.
Resolução:
A afirmação de Paulo pode ser entendida como: SE domingo fizer um dia ensolarado, EN-
TÃO irei à praia. Fazendo:
p domingo "for" um dia ensolarado;
q irei à praia.
Trata-se de p q.
Na situação ( I ) p é ( V ) e q é ( V ).
Então, p qé(V)
Na situação ( II ) p é ( V ) e q é ( F ).
Então, p qé(F)
Na situação ( III ) p é ( F ) e q é ( V ).
Então, p q é ( V ), pois Paulo nada disse sobre o que ele faria se não fizesse um domingo
ensolarado.
Na situação ( IV ) p é ( F ) e q é ( F ).
Então, p q é ( V ).

Alternativa (d)

136 Lógica Sentencial


262. Giovanni afirma:
“Somente assistirei ao jogo se Kaká jogar”.
E as seguintes situações:
(I) Kaká jogou e Giovanni assistiu ao jogo.
(II) Kaká jogou e Giovanni não assistiu ao jogo.
(III) Kaká não jogou e Giovanni assistiu ao jogo.
(IV) Kaká não jogou e Giovanni não assistiu ao jogo.
Portanto, podemos concluir que Giovanni cumpriu o que havia afirmado, somente
nas situações:
a)(I) e ( II ). b)( I ) e ( IV ). c) ( I ) e ( III )
d)( I ), ( II ) e ( IV ) e)em todas
Resolução:
A afirmação de Giovanni pode ser entendida como:
Irei assistir ao jogo SE, E SOMENTE SE, Kaká jogar.
Fazendo:
p irei assistir ao jogo;
q Kaká "jogar".
Trata-se de p q.
Para que p q seja ( V ), as proposições p e q devem ser ambas ( V ) ou devem ser ambas ( F ).
Giovanni, portanto, cumpriu sua palavra nas situações ( I ) e ( IV ).
Alternativa (b)

263. Eu afirmei a meus amigos:


“Irei à festa, para a qual fui convidado, somente se meu irmão também for convidado.”
E as seguintes situações:
(I) Meu irmão também foi convidado e fui à festa;
(II) Meu irmão também foi convidado e não fui à festa;
(III) Meu irmão não foi convidado e fui à festa;
(IV) Meu irmão não foi convidado e não fui à festa.

Pode ser concluído que cumpri minha afirmação, somente, nas situações:
a)( I ) e ( II ). b)( I ) e ( IV ). c)( I ) e ( III ).
d)( I ), ( II ) e ( IV ). e)em todas.
Resolução:
Fazendo:
p irei à festa;
q meu irmão for convidado.
Trata-se de p q.
Para que p q seja ( V ), as proposições p e q devem ser ambas ( V ) ou devem ser ambas ( F ).
Cumpri minha afirmação nas situações ( I ) e ( IV ).
Alternativa (b)

Lógica Sentencial 137


264. Considere as seguintes afirmativas:
(A) Marcondes será admitido no emprego se for inteligente, ou se for apresentado por
alguém. Marcondes é inteligente, logo, foi admitido no emprego.
(B) Clara comprará o automóvel do anúncio se o mesmo tiver ar-refrigerado e bons
pneus. O automóvel tinha ar-refrigerado, mas não tinha bons pneus. Clara não com-
prou o automóvel.
(C) Pia afirmou que se casará com Nicodemo se ele não tiver vícios e se for religioso.
Nicodemo é religioso,mas é fumante. Pia casou-se com Nicodemo.
Sob o ponto de vista da lógica sentencial estão incorretas as afirmativas:
a)(A), (B) e (C). b)(A) e (B). c)somente (A).
d)somente (B). e)somente (C).
Resolução:
Raciocínio lógico (A)
p Marcondes "for" inteligente;
q Marcondes "for" apresentado por alguém.
Trata-se de p ˅ q.
Para que p ˅ q seja ( V ), basta que uma das proposições seja ( V ).
Marcondes é inteligente, logo p é ( V ). Portanto p ˅ q será ( V ) independentemente da
valoração de q.
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (B)


p o carro "tiver" ar-refrigerado;
q o carro "tiver" bons pneus.
Trata-se de p q. ^
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
O carro tinha ar-refrigerado, mas não tinha bons pneus. Logo, p é ( V ) e q é ( F ).
RACIOCÍNIO CORRETO.

Raciocínio lógico (C)


p Nicodemo não "tiver" vícios;
q Nicodemo for religioso.
Trata-se de p q. ^
Para que p q seja ( V ), as duas proposições p e q devem ser ambas ( V ).
^
Nicodemo tem vício ( é fumante ), logo p é ( F ).
Nicodemo é religioso, logo q é ( V ).
RACIOCÍNIO INCORRETO.
Alternativa (e)

138 Lógica Sentencial


Lógica
Formal
265. Tenho 3 bolas numeradas - (1), (2) e (3) - e deverei pintar uma de cada cor: vermelho,
branco e preto, não necessariamente nesta ordem. Sabe-se que:
(A) a bola (1) será vermelha;
(B) a bola (2) não será branca.

Portanto, pode ser concluído que as bolas (1), (2) e (3) serão respectivamente:
a)vermelha, branca e preta.
b)vermelha, preta e branca.
c)branca, vermelha e preta.
d)branca, preta e vermelha.
e)preta, vermelha e branca.
Resolução:
Vamos preencher o quadro abaixo seguindo as afirmações:

(A) a bola (1) será vermelha.

branca preta vermelha


bola 1 NÃO NÃO SIM
bola 2 NÃO
bola 3 NÃO

(B) a bola 2 não será branca.


Logo, a bola (2) não sendo branca, restará para a bola (2) a cor preta.

branca preta vermelha


bola 1 NÃO NÃO SIM
bola 2 NÃO SIM NÃO
bola 3 NÃO

Portanto, resta para a bola (3) a cor branca.


Finalmente:

branca preta vermelha


bola 1 NÃO NÃO SIM
bola 2 NÃO SIM NÃO
bola 3 SIM NÃO NÃO

Alternativa (b)

140 Lógica Formal


266. As profissões dos amigos Lucas, Marcos e Nestor são engenheiro, médico e professor,
não necessariamente nesta ordem. Sabe-se que:
(A) Marcos não é médico.
(B) Nestor não é professor.
(C) Lucas não é médico.
(D) Marcos não é engenheiro.

Então, as profissões de Lucas, Marcos e Nestor são, respectivamente:


a)médico, engenheiro e professor.
b)professor, médico e engenheiro.
c)engenheiro, professor e médico.
d)médico, engenheiro e professor.
e)professor, engenheiro e médico.
Resolução:
Vamos preencher o quadro abaixo.
Das afirmações: (A), (B) e (C), vem:

Engenheiro Médico Professor


Marcos NÃO
Nestor NÃO
Lucas NÃO

Portanto, Nestor é médico


Da afirmação (D), vem:

Engenheiro Médico Professor


Marcos NÃO NÃO
Nestor NÃO SIM NÃO
Lucas NÃO

Logo, o engenheiro é Lucas


Completando o preenchimento do quadro:

Engenheiro Médico Professor


Marcos NÃO NÃO SIM
Nestor NÃO SIM NÃO
Lucas SIM NÃO NÃO

Portanto: Lucas é engenheiro, Marcos é professor e Nestor é médico.


Alternativa (c)

Lógica Formal 141


267. Três amigos - Alberto, Bernardo e Cláudio - são torcedores de equipes de futebol
diferentes: Corinthians, São Paulo e Palmeiras. Sabe-se que somente uma das
afirmações a seguir é verdadeira:
(A) Alberto é corintiano.
(B) Bernardo não é corintiano.
(C) Cláudio não é palmeirense.

Podemos concluir que: Alberto, Bernardo e Cláudio são, respectivamente:


a)corintiano, são-paulino e palmeirense;
b)corintiano, palmeirense e são-paulino;
c)palmeirense, corintiano e são-paulino;
d)são-paulino, corintiano e palmeirense;
e)são-paulino, palmeirense e corintiano.
Resolução:
Vamos efetuar 3 hipóteses:
1ª hipótese: (A) é ( V ), (B) e (C) são ( F ).
Esta hipótese é incoerente, pois tanto Alberto quanto Bernardo seriam corintianos.
2ª hipótese: (A) é ( F ) , (B) é ( V ) e (C) é ( F ).
Esta hipótese é incoerente, pois Cláudio seria corintiano e palmeirense.
3ª hipótese: (A) é ( F ) , (B) é ( F ) e (C) é ( V ).

No quadro:

Corintians São Paulo Palmeiras


Alberto XXX XXX SIM
Bernardo SIM XXX XXX
Cláudio XXX SIM XXX

Esta é a única hipótese coerente que nos leva a concluir que: Alberto é palmeirense, Bernardo é
corintiano e Cláudio é são-paulino.

Alternativa (c)

142 Lógica Formal


268. Um crime foi cometido e há 3 suspeitos: André, Bene e Clóvis foram detidos para
investigações. O investigador sabe que apenas um deles dirá a verdade e que André
sempre mente. No interrogatório, os suspeitos disseram o seguinte:
- Foi Bene, disse Clóvis;
- Fui eu, disse André;
- Foi André, disse Bene.

Então:
a)Bene, além de mentir cometeu o crime;
b)Clóvis mentiu, mas não cometeu o crime;
c)André disse a verdade;
d)Não foi Bene que cometeu o crime;
e)Quem cometeu o crime foi André ou Clóvis.
Resolução:
Vamos considerar as seguintes hipóteses:
1ª hipótese:
Clovis disse a VERDADE e André e Bene MENTIRAM.

No quadro:

André Bene Clóvis


André NÂO SIM SIM
Bene NÂO SIM SIM
Clóvis NÂO SIM NÂO

Neste caso, o assassino seria Bene.


E assim, tanto André quanto Bene mentiram.
Esta hipótese é coerente.

2ª hipótese:
Bene disse a VERDADE e André e Clóvis MENTIRAM.
Neste caso, o assassino seria André.
E assim, André disse a VERDADE. Porém, André sempre mente.
Esta hipótese é incoerente.
A conclusão correta é:
Bene, além de mentir, cometeu o crime.

Alternativa (a)

Lógica Formal 143


269. Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de 5 suspeitos:
Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada
um deles respondeu:
Armando : “Sou inocente.”
Celso : “Edu é o culpado.”
Edu : “Tarso é o culpado.”
Juarez : “Armando disse a verdade.”
Tarso : “Celso mentiu.”
Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros falaram a
verdade, pode-se concluir que o assassino é:
a)Armando. b)Celso. c)Edu. d)Juarez. e)Tarso.
Resolução:
Vamos considerar as seguintes hipóteses:
1ª hipótese:
Armando MENTIU.
Celso, Edu, Juarez e Tarso disseram a VERDADE.
Esta hipótese é incoerente, pois, se somente um dos suspeitos mentiu, nesta hipótese, Ar-
mando e Juarez estariam mentindo.

2ª hipótese:
Celso MENTIU.
Armando, Edu, Juarez e Tarso disseram a VERDADE .
Nesta hipótese, somente Celso mentiu.
Vamos preencher o quadro abaixo com as declarações dos suspeitos :

Armando Celso Edu Juarez Tarso


Armando Não Sim Sim Sim Sim
Celso Sim Sim Não Sim Sim
Edu Não Não Não Não Sim
Juarez Não Sim Sim Sim Sim
Tarso Sim Sim Não Sim Sim

Nesta hipótese, o assassino é Tarso.

3ª hipótese:
Edu MENTIU.
Armando, Celso, Juarez e Tarso disseram a VERDADE.
Esta hipótese é incoerente, pois, se somente Edu mentiu, verifica-se que, por sua declaração,
Tarso também mentiu.

144 Lógica Formal


4ª hipótese:
Juarez MENTIU.
Armando, Celso, Edu e Tarso disseram a VERDADE.
Esta hipótese é incoerente, pois, se Juarez mentiu e Armando disse a verdade, então a
declaração de Juarez é verdadeira, o que contraria a hipótese.
5ª hipótese:
Tarso MENTIU.
Armando, Celso, Edu e Juarez disseram a VERDADE.
Com as declarações dos suspeitos, vamos preencher o quadro abaixo:
Armando Celso Edu Juarez Tarso
Armando Não Sim Sim Sim Sim
Celso Não Não Sim Não Não
Edu Não Não Não Não Sim
Juarez Não Sim Sim Sim Sim
Tarso Sim Sim Não Sim Sim

Como podemos verificar, nesta hipótese nada pode ser concluído.


Portanto, a 2ª hipótese é a única coerente.
Logo, o assassino é Tarso.

Alternativa (e)

270. Três amigos - Tiago, Ubaldo e Valdir - se encontram em um restaurante e deixam seus
carros, um Fox, um Saveiro e um Gol, no estacionamento. Sabe-se que o proprietário
do Gol, que não é Valdir, é mais novo que Tiago. O proprietário do Saveiro é o mais
novo de todos. Logo, os carros de Tiago, Ubaldo e Valdir são, respectivamente:
a)Fox, Gol e Saveiro. b)Fox, Saveiro e Gol. c)Gol, Fox e Saveiro.
d)Gol, Saveiro e Fox. e)Saveiro, Fox e Gol.
Resolução:
Tiago não é o dono do Gol, e é mais velho que Ubaldo. Então, como Tiago não é o mais jovem
de todos, não poderá ser dono do Saveiro.
Logo, Tiago é o dono do Fox.
O dono do Gol, não sendo Tiago e nem Valdir, somente, poderá ser Ubaldo.
Logo, Ubaldo é o dono do Gol.
Resta, portanto, Valdir ser o dono da Saveiro.
Logo, Valdir é o dono do Saveiro.

Alternativa (a)

Lógica Formal 145


271. Cinco amigas vão a um parque de diversões, e uma delas entrou sem pagar o ingres-
so. As cinco amigas foram apanhadas por um funcionário do parque que queria saber
qual delas entrou sem pagar. As amigas responderam o seguinte:
- “Não fui eu nem a Deborah”, disse Lucia;
- “Foi a Deborah ou a Maria", disse Carmem;
- “Foi a Sara”, disse Deborah;
- “Carmem está mentindo”, disse Sara;
- “Foi Sara ou Lucia”, disse Maria.
Sabendo que somente uma das amigas mentiu, conclui-se logicamente que:
a)Maria entrou sem pagar e Deborah mentiu;
b)Carmem entrou sem pagar e Lucia mentiu;
c)Sara entrou sem pagar e Carmem mentiu;
d)Maria entrou sem pagar e mentiu;
e)Deborah entrou sem pagar, mas disse a verdade.
Resolução:
Vamos considerar as seguintes hipóteses:
1ª hipótese:
Lucia mentiu e Carmem, Débora, Sara e Maria disseram a VERDADE. Esta hipótese é inco-
erente, pois, se somente uma das amigas mentiu e estamos considerando que Lucia mentiu
em sua declaração, Sara que disse a VERDADE afirma que quem mentiu foi Carmem.

2ª hipótese:
Carmem mentiu e Lucia, Débora, Sara e Maria disseram a VERDADE.
Esta hipótese é coerente.
No quadro:
Lucia Carmen Débora Sara Maria
Lucia Não Sim Não Sim Sim
Carmen Sim Sim Não Sim Não
Débora Não Não Não Sim Não
Sara Sim Sim Não Sim Não
Maria Sim Não Não Sim Não
Como pode ser verificado no quadro, Sara entrou sem pagar.
3ª hipótese:
Débora mentiu e Lúcia, Carmem, Sara e Maria disseram a VERDADE.
Esta hipótese é incoerente, pois, se estamos admitindo que somente Débora mentiu e, em
sua declaração, Sara, que deve dizer a verdade, afirma que Carmem está mentido.

146 Lógica Formal


4ª hipótese:
Sara mentiu e Lúcia, Carmem, Débora e Maria disseram a VERDADE.
Esta hipótese é coerente.
No quadro:
Lucia Carmen Débora Sara Maria
Lucia Não Sim Não Sim Sim
Carmen Não Não Sim Não Sim
Débora Não Não Não Sim Não
Sara Não Sim Sim Sim Sim
Maria Sim Não Não Sim Sim
Como pode ser verificado no quadro acima, nada pode ser concluído.
5ª hipótese:
Maria mentiu e Lúcia, Carmem, Débora e Sara disseram a VERDADE.
Esta hipótese é incoerente, pois, em sua declaração, Sara afirma que Carmem está
mentindo. Então, estariam mentindo duas das amigas, Maria e Carmem.
Portanto, pela 2ª hipótese, que é coerente, podemos concluir que:
Carmem mentiu e Sara entrou sem pagar.
Alternativa (c)
272. Uma pessoa recebeu um cartão onde estavam impressas as seguintes mensagens:
1ª) Neste cartão, exatamente UMA sentença é falsa.
2ª) Neste cartão, exatamente DUAS sentenças são falsas;
3ª) Neste cartão, exatamente TRÊS sentenças são falsas;
4º) Neste cartão, exatamente QUATRO sentenças são falsas.
Portanto, no cartão havia:
a)4 sentenças falsas. b)3 sentenças falsas. c)2 sentenças falsas.
d)1 sentença falsa. e)nenhuma sentença falsa.
Resolução:
Vamos analisar as mensagens;
1ª mensagem:
Se esta mensagem fosse verdadeira, então as outras 3 seriam verdadeiras, o que é incoerente.
2ª mensagem:
Se esta mensagem fosse verdadeira, então as outras 2 seriam verdadeiras, o que é incoerente.
3ª mensagem:
Se esta mensagem fosse verdadeira, então haveria somente 1 mensagem falsa no cartão, o
que é coerente, pois a 1ª , a 2ª e a 4ª mensagens seriam falsas e a 3ª mensagem seria a única
verdadeira. Esta é a mensagem coerente.
4ª mensagem:
Se esta mensagem fosse verdadeira, então todas as mensagens do cartão seriam falsas, in-
clusive esta 4ª mensagem, o que é incoerente.
Alternativa (b)

Lógica Formal 147


273. Um grupo de 4 estudantes - Aldo, Bernardo, Caio e David - obtiveram os 4 primeiros
lugares em um concurso de redação. As redações foram julgadas por 3 professores.
Ao comunicarem a classificação final, cada professor anunciou duas colocações, sen-
do uma verdadeira e a outra falsa.
1º) Professor: “Aldo foi o primeiro; Bernardo foi o segundo”;
2º) Professor: “Aldo foi o segundo; David foi o terceiro”;
3º) Professor: “Caio foi o segundo; David foi o quarto”.
Sabendo que não houve empate algum, o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto
colocados foram, respectivamente:
a)Aldo, Caio, Bernardo e David. b)Bernardo, Aldo, Caio e David.
c)Bernardo, Aldo, David e Caio. d)Aldo, Caio, David e Bernardo.
e)Caio, Bernardo, David e Aldo.
Resolução:
Vamos analisar as seguintes hipóteses:
1ª hipótese:
O primeiro professor anunciou, pela ordem, uma VERDADE e uma FALSIDADE.
VERDADE FALSIDADE Débora
1º professor Aldo 1º Bernardo 2º Não
2º professor David 3º Aldo 2º Não
3º professor Caio 2º David 4º Não
Sara Sim Sim Não
Maria Sim Não Não
Esta hipótese é coerente e as colocações são as seguintes:
1º Aldo, 2º Caio, 3º David e 4º Bernardo.
2ª hipótese:
O primeiro professor anunciou, pela ordem, uma FALSIDADE e uma VERDADE.
VERDADE FALSIDADE Débora
1º professor Bernardo 2º Aldo 1º Não
2º professor David 3º Aldo 2º Não
3º professor David 4º Caio 2º Não
Sara Sim Sim Não
Maria Sim Não Não
Esta hipótese é incoerente, pois, David seria o 3º colocado e, também, o 4º colocado.
Alternativa (d)

148 Lógica Formal


274. André, Bruno, Carlos e Dagoberto disputaram uma corrida a pé.
1º) André disse: "Carlos ganhou; Bruno chegou em segundo lugar";
2º) Bruno disse: "Carlos chegou em segundo lugar e Dagoberto em terceiro lugar";
3º) Carlos disse: "Dagoberto foi o último colocado e André o segundo colocado".
Se cada um dos participantes da corrida disse UMA VERDADE e UMA MENTIRA,
então podemos afirmar que:
a)Carlos chegou em último lugar e Dagoberto em terceiro lugar;
b)Dagoberto foi o primeiro colocado e André foi o último colocado;
c)Bruno chegou em primeiro lugar e Carlos em segundo lugar;
d)Carlos foi o primeiro colocado e Bruno o último colocado;
e)Dagoberto chegou em terceiro lugar e Anderson em último lugar.
Resolução:
Vamos analisar as seguintes hipóteses:

1ª hipótese:
André disse, pela ordem, uma VERDADE e uma MENTIRA.

VERDADE MENTIRA
André Carlos 1º Bruno 2º
Bruno Dagoberto 3º Carlos 2º
Carlos André 2º Dagoberto 4º
Esta hipótese é coerente, e as colocações na corrida foram as seguintes:
1º Carlos , 2º André, 3º Dagoberto e 4º Bruno.

2ª hipótese:
André disse, pela ordem, uma MENTIRA e uma VERDADE.

VERDADE MENTIRA
André Bruno 2º Carlos 1º
Bruno Dagoberto 3º Carlos 2º
Carlos André 2º Dagoberto 4º
Esta hipótese é incoerente, pois o segundo colocado seria Bruno e, também, André.
Alternativa (d)

Lógica Formal 149


275. Ricardo, Rogério e Renato são irmãos. Um deles é médico, outro é professor e o outro
é músico. Sabe-se que as 4 afirmativas abaixo são verdadeiras:
(1) Ou Ricardo é médico, ou Renato é médico;
(2) Ou Ricardo é professor, ou Rogério é músico;
(3) Ou Renato é músico, ou Rogério é músico;
(4) Ou Rogério é professor, ou Renato é professor.
Portanto, as profissões dos irmãos Ricardo, Rogério e Renato são, respectivamente:
a)professor, médico e músico. b)médico, professor e músico.
c)professor, músico e médico. d)músico, médico e professor.
e)médico, músico e professor.
Resolução:
As 4 afirmativas são VERDADEIRAS. E todas as 4 podem ser consideradas como:
p ν q ( p ou q ).
Para que uma afirmativa do tipo p ν q seja ( V ), é necessário que, pelo menos, um dos dois
seja ( V ).

Na afirmativa:
(1) Ou Ricardo é médico, ou Renato é médico, vamos considerar a hipótese na qual:
Ricardo é médico seja ( V ).
Logicamente, Renato é médico é ( F ).
Na afirmativa:
(2) Ou Ricardo é professor, ou Rogério é músico, devido à hipótese que estamos con-
siderando:
Ricardo é professor é ( F ).
Então, Rogério é músico deverá ser ( V ).
Na afirmativa:
(3) Ou Renato é músico, ou Rogério é músico, devido à hipótese:
Rogério é músico é ( V ).
Então, logicamente, Renato é músico é ( F ).
Na afirmativa:
(4) Ou Rogério é professor, ou Renato é professor, devido à hipótese:
Rogério é professor é ( F ).
Então, Renato é professor deverá ser ( V ).
Nesta hipótese concluímos, logicamente, que Ricardo é médico, Rogério é músico e Re-
nato é professor.
Vamos, agora, considerar a hipótese na qual:
Ricardo é médico é ( F ).
Então, Renato é médico é ( V ).

150 Lógica Formal


Na afirmativa:
(3) Ou Renato é músico, ou Rogério é músico, devido à hipótese que estamos considerando:
Renato é músico é ( F ).
Então, Rogério é músico é ( V )
Na afirmativa:
(4) ou Rogério é professor, ou Renato é professor, devido à hipótese que estamos con-
siderando:
Renato é professor é ( F ).
Então, Rogério é professor deverá ser ( V ).
Esta hipótese é incoerente, pois Rogério seria músico e, também, professor.
Alternativa (e)
276. Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao cinema. Se Glória vai ao cinema, então
Carla fica em casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla. Mas Raul não
briga com Carla. Logo:
a)Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória;
b)Carla fica em casa e Glória vai ao cinema;
c)Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema;
d)Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória;
e)Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.
Resolução:
Como Raul não briga com Carla, então:
- Carla não fica em casa;
- Gloria não vai ao cinema;
- Beto não briga com Glória.
Alternativa (a)
277. Se Carlos é mais velho que Pedro, então Maria e Júlia têm a mesma idade. Se Maria e
Júlia têm a mesma idade, então João é mais moço que Pedro. Se João é mais moço que
Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria. Porém, Carlos não é mais velho do
que Maria. Portanto:
a)Carlos não é mais velho que Julia, e João é mais moço do que Pedro;
b)Carlos é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia têm a mesma idade;
c)Carlos e João são mais moços do que Pedro;
d)Carlos é mais velho do que Pedro, e João é mais moço do que Pedro;
e)Carlos não é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia não têm a mesma idade.
Resolução:
Como Carlos não é mais velho que Maria, então:
- João não é mais moço do que Pedro;
- Maria e Júlia não têm a mesma idade;
- Carlos não é mais velho que Pedro.
Alternativa (e)

Lógica Formal 151


278. Se Rogério e André são parentes, então Jorge é amigo de Hernanes. Se Jorge é amigo
de Hernanes, então Arouca é professor. Se Arouca é professor, então Washington é
arquiteto. Se Washington é arquiteto, então Dagoberto é colega de Richarlison. Se
Dagoberto é colega de Richarlison, então Zé Luiz é mais velho que Miranda. Mas, Zé
Luiz e Miranda são gêmeos.
Portanto:
a)Washington é arquiteto, e Rogério e André não são parentes;
b)Zé Luiz é mais moço que Miranda, e Jorge é amigo de Hernanes;
c)Jorge não é amigo de Hernanes, e Washington é arquiteto;
d)Washington não é arquiteto, e Arouca não é professor;
e)Jorge e Hernanes são amigos, e Arouca não é professor.
Resolução:
Como Zé Luiz e Miranda são gêmeos, então:
- Zé Luiz não é mais velho que Miranda;
- Dagoberto não é colega de Richarlison;
- Washington não é arquiteto;
- Arouca não é professor;
- Jorge não é amigo de Hernanes;
- Rogério e André não são parentes.

Alternativa (d)

279. Se Menelau é tio de Fagundes, então Zuleica é nora de Creusa. Se Zuleica é nora de
Creusa, então Zelão não é casado com Maria do Socorro. Se Zelão não é casado com
Maria do Socorro, então Bina e Bino não são parentes. Mas Bina e Bino são irmãos.
Então:
a)Zelão é casado com Maria do Socorro, e Agostinho não é filho de Malvina;
b)Menelau é tio de Fagundes, e Agostinho não é filho de Malvina;
c)Agostinho é filho de Malvina e Menelau não é tio de Fagundes;
d)Zuleica é nora de Creusa, e Agostinho é filho de Malvina;
e)Menelau não é tio de Fagundes, e Agostinho é filho de Malvina.
Resolução:
Como Bino e Bina são parentes, então:
- Zelão é casado com Maria do Socorro;
- Agostinho não é filho de Malvina;
- Zuleica não é nora de Creusa;
- Menelau não é tio de Fagundes.

Alternativa (a)

152 Lógica Formal


280. Em um grupo havia 3 moças: Ana, Bruna e Cláudia. Uma delas tinha olhos azuis e
as outras tinham olhos castanhos. A moça de olhos azuis sempre mentia e as outras
sempre diziam a verdade. As três moças usavam óculos escuros, de forma que não
era possível ver a cor dos olhos. Uma pessoa teve o seguinte diálogo com Ana:
- “Ana, se eu perguntar à Cláudia se ela tem olhos castanhos, o que ela irá responder?”
- “Ela certamente, irá dizer que tem olhos azuis”, respondeu Ana.
A partir desse diálogo a pessoa concluiu que:
a)As três têm olhos castanhos. b)Bruna tem olhos azuis.
c)Cláudia tem olhos azuis. d)Ana tem olhos azuis.
e)As três têm olhos azuis.
Resolução:
Se a moça que tem olhos azuis sempre mente e a moça que tem olhos castanhos sempre diz
a verdade, então:
Se Cláudia tiver olhos castanhos, dirá a verdade e sua resposta será:
“Tenho olhos castanhos”;
Se Cláudia tiver olhos azuis, mentirá e sua resposta será:
“Tenho olhos castanhos”;
Logo, tendo ou não olhos castanhos, a resposta de Cláudia sempre será:
“Tenho olhos castanhos”;
Portanto, como Ana disse que Cláudia responderá: “Tenho olhos azuis”, Ana está mentindo.
Logo, Ana tem olhos azuis.

Alternativa (d)

281. Um explorador viaja de barco por um rio que atravessa uma região habitada por duas
tribos: V e M. Os nativos da tribo V sempre dizem verdades e os nativos da tribo M
sempre dizem mentiras. O explorador vê, na margem do rio, três nativos e grita a
seguinte pergunta:
“De qual tribo vocês. são?"
O nativo A responde, mas o explorador não consegue ouvir a resposta.
O explorador grita:
“Não ouvi o que ele disse."
O nativo B responde:
“Ele disse que é da tribo V, e é verdade. E eu também sou da tribo V."
O nativo C responde:
“Não ! Ele disse que é da tribo M e é verdade, mas eu sou da tribo V."
Logo, podemos concluir que:
a)O nativo A é da tribo M e os outros dois são da tribo V.
b)O nativo A é da tribo V e os outros dois são da tribo M.
c)Os nativos A e B sãob da tribo V e o nativo C é da tribo M.
d)O nativo A é da tribo M e os nativos B e C são da tribo V.
e)Os três nativos são da tribo M.

Lógica Formal 153


Resolução:
A resposta do nativo A foi “Sou da tribo V”.
Ou seja:
Se o nativo A é da tribo V, dirá a verdade e sua resposta será: “Sou da tribo V."
Se o nativo A for da tribo M, mentirá e sua resposta será: “Sou da tribo V.”
O nativo B respondeu:
“Ele disse que é da tribo V, e é verdade. E eu também sou da tribo V.
A resposta do nativo B foi verdadeira logo, o nativo A é da tribo V e o nativo B também.
O nativo C respondeu:
“Não! Ele disse que é da tribo M, e é verdade, mas eu sou da tribo V.
A resposta do nativo C foi falsa; logo, o nativo C é da tribo M.

Alternativa (c)

282. (Banco do Brasil)


No livro infantil “Alice no País dos Enigmas” de Lewis Carrol, há vários desafios de
raciocínio lógico. Entre eles há o seguinte:
Duas pessoas carregam fichas nas cores branca ou preta. Quando a primeira pessoa
carrega uma ficha branca, ela somente diz verdades e quando carrega uma ficha preta,
somente mentiras. Por outro lado, quando a segunda pessoa carrega uma ficha branca
somente diz mentiras, e quando carrega uma ficha preta somente diz verdades.

A primeira pessoa diz:


“Nossas fichas não são da mesma cor.”
E a segundo pessoa diz:
“Nossas fichas são da mesma cor.”
De acordo com as premissas, na única situação possível:
a)As duas pessoas dizem a verdade.
b)as duas pessoas mentem.
c)somente a primeira pessoa diz a verdade.
d)somente a segunda pessoa diz a verdade.
e)nada se pode concluir.
Resolução:
Podemos, neste caso, ter 4 situações distintas:
(A) As duas pessoas carregam fichas brancas.
Então, a primeira deverá dizer a verdade e a segunda deverá mentir.
A primeira mentiu e a segunda disse a verdade FALSO.

154 Lógica Formal


(B) A primeira carrega ficha branca e a segunda carrega ficha preta.
Então, as duas deverão dizer a verdade:
A primeira disse a verdade e a segunda mentiu. FALSO.
(C) A primeira carrega ficha preta e a segunda carrega ficha branca.
Então, as duas pessoas deverão mentir.
A primeira disse a verdade e a segunda mentiu. FALSO.
(D) As duas carregam fichas pretas.
Então, a primeira deverá mentir e a segunda deverá dizer a verdade.
A primeira mentiu e a segunda disse a verdade. CORRETO.
Portanto, a primeira pessoa carrega ficha preta e a segunda também carrega ficha preta.
Logo, a segunda pessoa diz a verdade.
Alternativa (d)
283. Um agente de viagens recebe 3 amigas. Uma delas é loira, outra é morena e a outra
é ruiva. O agente sabe que os nomes das amigas são: Bete, Elza e Sara, mas não sabe
o nome de cada uma dela. Sabe, também, que cada uma deverá viajar para um país dife-
rente da Europa: Alemanha, França e Espanha. Perguntadas, elas deram as seguintes
informações ao agente, que queria saber seus nomes e seus destinos de viagem:
- “Não vou nem à França e nem à Espanha”, disse a loira;
- “Meu nome não é Elza e nem Sara”, disse a morena;
- “Nem eu nem Elza vamos à França”, disse a ruiva.
O agente de viagens concluiu, acertadamente,que:
a)Sara é loira e vai à Espanha.
b)Bete é morena e vai à Espanha.
c)Sara é ruiva e vai à França.
d)Elza é loira e vai à Alemanha.
e)Bete é ruiva e vai à Espanha.
Resolução:
Da resposta:
- “Meu nome não é Elza e nem Sara”, disse a morena; então, Bete é morena.
Da resposta:
- “Nem eu nem Elza vamos à França”, disse a ruiva; então, Elza não é ruiva. Logo, como Elza
não é morena e nem ruiva, então Elza é loira. Como Elza é loira e Bete é morena, então Sara
é ruiva.
Da resposta:
- “Não vou nem à França e nem à Espanha”, disse a loira; então, Elza, a loira, irá à Alemanha.
Sara, a ruiva, disse que não irá à França; então, Sara irá à Espanha.
Conclusão:
Bete é morena e irá à França;
Sara é ruiva e irá à Espanha;
Elza é loira e irá á Alemanha.
Alternativa (d)

Lógica Formal 155


284. (Analista Ambiental-SP)
João crê que tanto ele como Pedro são insensatos. Se aquilo em que quem é insensato crê
é sempre falso e aquilo em que quem não é insensato crê é sempre verdadeiro, então:
a)João e Pedro são insensatos.
b)João e Pedro não são insensatos.
c)João é insensato e Pedro não é insensato.
d)João não é insensato e Pedro é insensato.
e)João é insensato se, e somente se, Pedro for insensato.
Resolução:
Vamos analisar as opções:
a) Se João e Pedro forem ambos insensatos, aquilo que João crê é falso, pois ele é insensato.
Logo, João e Pedro não podem ser ambos insensatos.
b) Se João e Pedro não forem ambos insensatos, então aquilo que João crê é verdadeiro,.
Portanto, tanto ele quanto Pedro seriam insensatos, o que é incoerente.
c) João é insensato e Pedro não é insensato. João crê que tanto ele quanto Pedro são insensatos.
Se João for insensato, então aquilo em que ele crê é falso. Logo, esta conclusão está correta.
d)Se João não for insensato, então o que ele crê é verdadeiro, o que é incoerente.
e) João é insensato se, e somente se, Pedro for insensato é equivalente a dizer que ambos são
insensatos, ou que ambos não são insensatos. Já verificamos, anteriormente, que nenhuma
das duas opções pode ocorrer.
Alternativa (c)
285. Em um concurso público a prova constava de 200 questões. Todas as questões deveriam
ser respondidas. Para cada resposta certa o candidato ganhava 3 pontos e para cada res-
posta errada o candidato perdia 1 ponto. Sabendo que, para ser aprovado, o candidato
deveria totalizar um mínimo de 280 pontos, podemos concluir que o menor número de
questões respondidas corretamente para que o candidato fosse aprovado era igual a:
a)120. b)130. c)140. d)150. e)160.
Resolução:
Vamos chamar o número mínimo de respostas certas de C e o número máximo de respostas
erradas de E.
Como o total de questões da prova é 200, então C + E = 200.
Para cada resposta certa o candidato ganha 3 pontos, e para resposta errada o candidato
perde 1 ponto; então, para C respostas certas o candidato ganha 3 x C pontos e para E res-
postas erradas o candidato perde 1 x E pontos.
O candidato deverá totalizar 280 pontos para ser aprovado. Logo: 3C – E = 280.
Vamos resolver o sistema formado pelas equações:
C + E = 200 e 3C – E = 280.
Somando as duas equações, membro a membro 4C = 480 C = 120.
Portanto, o candidato deverá acertar, no mínimo, 120 questões.
Alternativa (a)

156 Lógica Formal


286. O resultado de uma prova com 30 questões era calculado da seguinte forma: 1,5 ponto
positivo para cada resposta certa e 0,5 ponto negativo para cada resposta errada. As
questões não respondidas eram consideradas erradas. Um candidato obteve 17 pontos
positivos nessa prova. Então, o número de questões que o candidato acertou foi:
a)12. b)14. c)16. d)18. e)20.
Resolução:
Chamando de C o número de questões certas e de E o número de questões erradas:
C + E = 30.
Cada questão certa vale 1,5 ponto positivo e cada questão errada vale 0,5 ponto negativo.
Então, o número de pontos que o candidato obteve na prova é igual a 1,5 x C – 0,5 x E.
Como o candidato obteve 17 pontos na prova, então: 1,5C – 0,5E = 17.
Vamos resolver o sistema formado pelas equações:
(1) C + E = 30 e (2) 1,5C – 0,5E = 17.
Multiplicando a equação (2) por 2 e somando, membro a membro, com a equação (1) , vem:
4C = 64 C = 16.
O candidato acertou 16 questões.
Alternativa (c)
287. Um apostador participou de um jogo no qual cada vez que ganhava recebia US$35,00
e cada vez que perdia pagava US$1,00. Após 30 jogadas, o apostador saiu do jogo com
US$78,00 de lucro. Em quantas jogadas o apostador ganhou?
a)1. b)2. c)3. d)4. e)5.
Resolução:
Chamando o número de vezes que o apostador ganhou de G e o número de vezes que o apos-
tador perdeu de P, podemos montar o sistema de equações:
(1) G + P = 30 e (2) 35G – P = 78.

Somando as equações (1) e (2), membro a membro, vem: 36G = 108 G = 3.


Portanto, o apostador ganhou 3 vezes.
Alternativa (c)
288. (FGV)
Segundo Karl Kraus: “O segredo do demagogo é se fazer passar por tão estúpido
quanto sua plateia, para que esta imagine ser tão esperta quanto ele.”
De acordo com este raciocínio, podemos concluir que:
a)Todas as pessoas que vão a palestras são estúpidas.
b)Para ser um bom palestrante você precisa ser um demagogo.
c)O demagogo induz a plateia.
d)O demagogo é tão esperto quanto sua plateia.
e)O demagogo é a pessoa que guarda segredos.
Resolução:
A única conclusão correta é:
O demagogo induz a plateia.
Alternativa (c)

Lógica Formal 157


289. Em eleição para preencher a vaga de presidente de um sindicato, concorreram 4
candidatos com iguais chances de vencer. Ao final da votação, os candidatos de-
clararam o seguinte:
Álvaro: “ Se Dimas não venceu, então quem venceu foi Benedito."
Benedito: “ Ou foi Álvaro ou fui eu o vencedor."
Carmelo: “ Se Benedito venceu, então, eu não venci."
Dimas: “ Se Álvaro não venceu, então Carmelo venceu."
Sabe-se que apenas a declaração de Dimas é falsa. Logo, quem venceu a eleição foi:
a)Álvaro. b)Benedito. c)Carmelo. d)Dimas. e)Nada pode ser deduzido.

Resolução:
A afirmativa de Dimas é FALSA:
Se ( ~Álvaro ) ( Carmelo ) é ( F )
Para que a proposição acima seja ( F ).
( ~Álvaro ) deve ser ( V ) e ( Carmelo ) ( F ), ou seja:
Álvaro não venceu é ( V ) e Carmelo venceu é ( F ).
Portanto, nem Álvaro e nem Carmelo venceram as eleições.

A afirmativa de Benedito é VERDADEIRA:


( Álvaro ) OU ( Benedito ) é ( V ).
Como já sabemos que Álvaro não foi o vencedor, então pode ser concluído que:
Bendito venceu as eleições.

A afirmativa de Álvaro é VERDADEIRA:


Se ( ~Dimas ) ( Benedito ) é ( V ).
Para que a proposição acima seja ( V ): ( ~Dimas ) é ( V ) e ( Benedito ) é ( V ), ou seja, Dimas
não venceu é ( V ) e Bendito venceu é ( V ).
Isso confirma que o vencedor foi Benedito.

A afirmativa de Carmelo é VERDADEIRA:


Se ( Benedito ) ( ~Carmelo ) é ( V ).
A proposição acima é ( V ) para:
( Benedito ) é ( V ) e ( ~Carmelo ) é ( V ).
Isso confirma que Benedito venceu as eleições.

Alternativa (b)

158 Lógica Formal


290. (Analista Ambiental-SP)
Supondo que todos os ricos são famosos, que os sequestrados são ricos e, por fim, que
todos os que não são ricos não são sequestradores, segue-se, logicamente, que:
a)quem é sequestrador não é sequestrado.
b)quem não é sequestrador é sequestrado.
c)quem é famoso é sequestrado.
d)quem é famoso não é sequestrador.
e)quem não é famoso não é sequestrador.
Resolução:
Chamando de:
F o conjunto dos famosos;
R o conjunto dos ricos;
T o conjunto dos sequestrados;
D o conjunto dos sequestradores.

Tem-se as seguintes situações possíveis:

(A) (B)
F F
r r
t d t d

(C) F (D) F
R R
T D

D T

A única opção que verifica todas as situações possíveis é:


“Quem não é famoso não é sequestrador.”

Alternativa (e)

Lógica Formal 159


291. (ESAF)
Considere a sentença:
"Paulo passará no exame, pois é aluno estudioso, e alunos estudiosos passam no exame."
A conclusão do argumento, expresso por esta sentença, é:
a)Alunos estudiosos passam no exame.
b)Existem alunos estudiosos.
c)Paulo passará no exame.
d)Paulo é estudioso e existem alunos estudiosos.
e)Paulo é estudioso.
Resolução:
A conclusão do argumento que independe de outras circunstâncias é : Paulo é estudioso.

Alternativa (e)

292. Uma sentença lógica que equivale a “Se Pedro é economista, então Luisa é solteira” é:
a)Pedro é economista ou Luisa é solteira.
b)Pedro é economista ou Luisa não é solteira.
c)Se Luisa é solteira, então Pedro é economista.
d)Se Pedro não é economista, então Luiz é solteira.
e)Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista.
Resolução:
Fazendo p Pedro é economista;
q Luisa é solteira;;
~p Pedro não é economista;
~q Luisa não é solteira.

A sentença inicial equivale a p q.


A sentença simbólica equivalente a p q é ~q ~p.

Alternativa (e)

160 Lógica Formal


Problemas
de 1º Grau
Para resolver problemas que envolvem equações do 1º grau, vamos efetuar o que
se segue:
1º) Do enunciado dos problemas, vamos escolher a incógnita ( ou as incógnitas );
2º) Dos dados apresentados pelo problema, vamos estabelecer a igualdade ( ou as igual-
dades );
3º) Vamos, finalmente, resolver a equação ( ou as equações estabelecidas ).

293. A diferença entre dois números é igual a 20. Sabendo que o maior dos números é
igual ao quíntuplo do menor, então o menor dos números é:
a)6. b)8. c)5. d)12. e)28.
Resolução:
1º - Os números são n e n + 20.
2º - Considerando que n + 20 é o maior dos números: n + 20 = 5n.
3º - Resolvendo a equação:
n – 5n = – 20 – 4 n = – 20 n = - 20 n = 5.
-4
Então, os números são 5 e 25.

Alternativa (c)

294. Manoel e Joaquim têm juntos R$240,00. Se Manoel der a Joaquim R$20,00, ambos
ficarão com a mesma quantia. Quanto tem Joaquim?
a)R$120,00 b)R$80,00 c)R$110,00
d)R$85,00 e)R$100,00
Resolução:
1º - Manoel tem x reais e Joaquim tem ( 240 – x ).
2º - Se Manoel der R$20,00 para Joaquim, Manoel ficará com ( x – 20 ) reais e Joaquim fi-
cará com ( 240 – x ) + 20 reais.
Logo: x – 20 = (240 – x ) + 20

3º - Resolvendo a equação:
x – 20 = 240 – x + 20
x + x = 240 + 20 + 20 2x = 280 x = 280 x = 140
2

Portanto, Manoel tem R$140,00 e Joaquim tem R$100,00.

Alternativa (e)

162 Problemas de 1º Grau


295. (Banco do Brasil)
Adriano e Bernardo são proprietários de dois terrenos contíguos cuja soma das áre-
as é igual a 48.000 m². Se Adriano adquirir 4.000 m² de Bernardo, seu terreno ficará
com uma área igual ao triplo da área do terreno de Bernardo. Quanto mede o terreno
de Adriano?
a)30.000 m². b)36.000 m². c)32.000 m². d)40.000 m². e)44.000 m².
Resolução:
O terreno de Adriano mede A m² . Portanto, o terreno de Bernardo mede: ( 48.000 – A ) m².
Se Adriano adquirir 4.000 m² de Bernardo, a área de seu terreno será igual ao triplo da
área do terreno de Bernardo. Logo:
A + 4.000 = 3×( 48.000 – A – 4.000)
Resolvendo a equação:
A + 4.000 = 3×( 44.000 – A ) A + 4.000 = 132.000 – 3A 4A = 128.000 A = 32.000
Portanto: O terreno de Adriano mede 32.000 m² e o terreno de Bernardo mede 16.000 m².
Alternativa (c)

296. Joãozinho e Paulinho têm juntos 48 figurinhas. Se Joãozinho ganhar 2 figurinhas


de Paulinho ficará com duas vezes mais figurinhas que Paulino. Então, o número de
figurinhas que Joãozinho tem é:
a)25. b)30. c)32. d)28. e)36.
Resolução:
Joãozinho tem f figurinhas. Portanto, Paulinho tem ( 48 – f ) figurinhas.
Se Joãozinho ganhar 2 figurinhas de Paulinho, ele ficará com 2 vezes mais figurinhas que
Paulinho.
Logo: f + 2 = 2×( 48 – f – 2 ).
Resolvendo a equação, vem:
f + 2 = 2×( 46 – f ) f + 2 = 92 – 2f 3f = 90 f = 30.
Portanto: Joãozinho tem 30 figurinhas e Paulinho em 18 figurinhas.
Alternativa (b)

297. Xavier e Ysaak tinham somados 200 CDs . Ysaak ganhou 20 CDs de Xavier em uma
aposta. Assim, o número de CDs de Ysaak ficou igual ao triplo do número de CDs de
Xavier. Então, antes da aposta, Ysaak tinha:
a)150 CDs. b)180 CDs. c)210 CDs. d)120 CDs. e)130 CDs.
Resolução:
Xavier tem x CDs e Ysaak tem ( 200 – x ) CDs. Ysaak ganhou 20 CDs de Xavier e ficou com o
triplo de CDs dele. Logo:
( 200 – x ) + 20 = 3( x – 20 )
Resolvendo a equação:
200 – x + 20 = 3x – 60 – 4x = – 280 x = 70.
Xavier tinha 70 CDs antes da aposta e Ysaak tinha 130 CDs.
Alternativa (e)

Problemas de 1º Grau 163


298. Uma senhora tem em sua bolsa R$28,00 em notas de R$1,00, R$2,00 e R$5,00. Se
o número de notas de R$1,00 é igual ao número de notas de R$5,00, e o número de
notas de R$2,00 é igual à metade do número de notas de R$1,00, então o número de
notas de R$5,00 que a senhora tem na bolsa é igual a:
a)2. b)5. c)3. d)6. e)4.
Resolução:
Consideremos que a senhora tem na bolsa:
x notas de R$2,00.
O número de notas de R$2,00 é igual à metade do número de notas de R$1,00; então, o
número de notas de R$1,00 é igual ao dobro do número de notas de R$2,00, ou seja, a se-
nhora tem na bolsa ( 2x ) notas de R$1,00. O número de notas de R$5,00 é igual ao número
de notas de R$1,00; então, a senhora tem na bolsa ( 2x ) notas de R$5,00. Porém, a senhora
tem na bolsa R$28,00.
Portanto:
2x × ( 1,00 ) + x × ( 2,00 ) + 2x × ( 5,00 ) = 28,00.
Resolvendo a equação, vem:
2,00x + 2,00x + 10,00x = 28,00 14,00x = 28,00 x = 2.
Logo, a senhora tem na bolsa:
4 notas de R$1,00, 2 notas de R$2,00 e 4 notas de R$5,00.
Alternativa (e)

299. O senhor Ava Rento tem, embaixo do colchão, R$232,00,00 em notas de R$1,00, R$5,00
e R$10,00. Sabe-se que o número de notas de R$10,00 é igual ao dobro do número de
notas de R$5,00, e o número de notas de R$1,00 é igual ao dobro do número de notas de
R$10,00, então o número de notas de R$5,00 que tem o senhor Ava Rento é:
a)10. b)15. c)5. d)20. e)8.
Resolução:
Pelo enunciado podemos estabelecer que o senhor Ava Rento tem embaixo do colchão:
( 4x ) notas de R$1,00;
( x ) notas de R$5,00;
( 2x ) notas de R$10,00.
Portanto:
4x × ( 1,00 ) + x × ( 5,00 ) + 2x × ( 10 ) = 232,00.
Resolvendo a equação, vem:
4,00x + 5,00x + 20,00x = 232,00 29,00x = 232,00 x = 8.
Logo, o senhor Ava Rento tem embaixo do colchão:
32 notas de R$1,00, 8 notas de R$5,00 e 20 notas de R$10,00.
Alternativa (e)

164 Problemas de 1º Grau


300. Um padre recolheu as moedas deixadas na caixinha pelos fiéis e constatou que
havia, exatamente, R$23,50 em moedas de 10 centavos, 25 centavos e 1 real. O
padre constatou, também, que o número de moedas de 1 real era igual à terça parte
do número de moedas de 25 centavos, e que o número de moedas de 25 centavos era
igual à metade do número de moedas de 10 centavos. Portanto, o número total de
moedas que havia na caixinha era igual a:
a)90. b)85. c)100. d)110. e)125.
Resolução:
O padre constatou que havia na caixinha:
( 6x ) moedas de R$0,10;
( 3x ) moedas de R$0,25;
( x ) moedas de R$1,00.
Portanto:
6x × ( 0,10 ) + 3x × ( 0,25 ) + x × ( 1,00 ) = 23,50.
Resolvendo a equação, vem:
0,60x + 0,75x + 1,00x = 23,500 2,35x = 23,50 x = 10.
Então, na caixinha, havia:
60 moedas de 10 centavos, 30 moedas de 25 centavos e 10 moedas de 1 real.
Logo, 60 + 30 + 10 = 100.

Alternativa (c)

301. (TTN)
Quando seu filho Julio nasceu Oscar, tinha 26 anos de idade. Hoje a idade de Julio é
igual a dois terços da idade de seu pai. Qual é a idade de Oscar hoje ?
a)52 anos. b)67 anos. c)78 anos. d)88 anos. e)92 anos.
Resolução:
Hoje a idade de Julio é y anos, então a idade de seu pai Oscar é ( y + 26 ).
Portanto, y = 2 ( y + 26 ).
3
Resolvendo a equação, vem:
3y = 2( y + 26 ) 3y = 2y + 52 y = 52.
Logo, hoje, Julio tem 52 anos e seu pai Oscar tem 78 anos.

Alternativa (c)

Problemas de 1º Grau 165


302. Quando Sara nasceu, Sandra tinha 12 anos. Hoje a idade de Sandra é igual ao triplo da idade
de Sara. Daqui a quantos anos a idade de Sandra será igual ao dobro da idade de Sara?
a)10. b)6. c)12. d)8. e)9.
Resolução:
Hoje, Sara tem x anos de idade e Sandra tem ( x + 12 ) anos de idade.
Portanto, x + 12 = 3x.
Resolvendo a equação, vem:
2x = 12 x = 6.
Então, hoje, Sara tem 6 anos e Sandra tem 18 anos.
Daqui a y anos, a idade de Sandra será igual ao dobro da idade de Sara. Portanto:
18 + y = 2( 6 + y ).
Resolvendo a equação, vem:
18 + y = 12 + 2y y = 6.
Então, daqui a 6 anos a idade de Sandra ( 24 anos ) será igual ao dobro da idade de Sara ( 12 anos ).
Alternativa (b)
303. A idade de Carmem é, hoje, igual ao dobro da idade de Lúcia. Há 10 anos a idade de
Carmem era igual ao triplo da idade de Lúcia mais 2 anos. Logo, a diferença entre as
idades de Carmem e de Lúcia é igual a:
a)25. b)30. c)20. d)15. e)22.
Resolução:
A idade de Lucia é, hoje, igual a m e a idade de Carmem é igual a 2m. Há 10 anos a idade de
Lucia era igual a ( m – 10 ) anos e a idade de Carmem era igual a (2m – 10 ) anos.
Logo:
( 2m – 10 ) = 3( m – 10 ).
Resolvendo a equação, vem:
2m – 10 = 3m – 30 2m = 40 m = 20.
Portanto, Lucia tem, hoje, 20 anos e Carmem tem 40 anos.
40 – 20 = 20 anos.
Alternativa (c)
304. (Analista Ambiental-SP)
Um número somado a 6 e dividido pelo mesmo número subtraído de 6 é, exatamente,
igual a 6. Então, esse número é:
a)inteiro positivo. b)inteiro negativo.
c)fracionário positivo exato. d)fracionário negativo exato.
e)periódico positivo.
Resolução:
O número procurado é igual a n.
Portanto, pelo enunciado:
n+6 = 6
n-6
Resolvendo a equação, vem:
n + 6 = 6( n – 6 ) n + 6 = 6n – 36 5n = 42 n = 8,4.
Alternativa (c)

166 Problemas de 1º Grau


305. O dobro de um número subtraído de 4 é igual à razão entre esse mesmo número e 5.
Portanto, o número é:
a)inteiro positivo. b)inteiro negativo.
c)fracionário exato positivo. d)fracionário exato negativo.
e)periódico positivo.
Resolução:
O número procurado é igual a t:
Portanto, pelo enunciado:
2t – 4 = t .
5
Resolvendo a equação, vem:
10t – 20 = t 9t = 20 t = 2,222...
Alternativa (e)

306. O triplo de um número excede a sua terça parte em 64. Então, a metade desse número
é igual a:
a)15. b)18. c)10. d)12. e)20.
Resolução:
O número procurado é igual a x:
Portanto, pelo enunciado:
3x – x = 64
3
Resolvendo a equação, vem:
9x – x = 192 8x = 192 x = 24.
24 ÷ 2 = 12
Alternativa (d)
307. Se Jonas comprar canetas por R$2,00 cada uma, poderá comprar 10 canetas a mais
do que se comprasse por R$3,00 cada uma. Quanto Jonas possui para comprar essas
canetas ?
a)R$28,00. b)R$30,00. c)R$40,00. d)R$60,00. e)R$80,00.
Resolução:
Jonas possui k reais.
Portanto, pelo enunciado:
k - k = 10
2 3
Resolvendo a equação, vem:
3k – 2k = 60 k = 60.
Logo, Jonas possui R$60,00.
Alternativa (d)

Problemas de 1º Grau 167


308. Dona Mary Cotta foi à feira com certa quantia em dinheiro. Para comprar manti-
mentos gastou a terça parte, para os produtos de limpeza gastou a quarta parte do
que havia levado à feira. Finalmente, gastou mais R$30,00 e voltou para casa com
R$20,00. Então, Dona Mary Cotta foi à feira com:
a)R$120,00. b)R$90,00. c)R$210,00. d)R$180,00. e)R$105,00.
Resolução:
Dona Mary Cotta foi à feira com x reais.
Para comprar mantimentos Dona Mary Cotta gastou x reais.
3
x
Para comprar produtos de limpeza gastou reais.
4
Gastou mais R$30,00 e restaram R$20,00.
Portanto: x – x – x – 30 = 20.
3 4
Resolvendo a equação, vem:
12x - 4x - 3x - 360 = 240 5x = 600 x = 120.
12 12
Logo, Dona Mary Cotta foi à feira com R$120,00.
Alternativa (a)
309. A senhora Rina Kara Domarido foi ao shopping center com certa quantia na bolsa. Na pri-
meira loja, senhora Rina gastou metade do tinha levado consigo. Na segunda loja gastou
metade do que havia restado, e na terceira loja gastou metade do que ainda tinha na bolsa.
A senhora Rina pagou R$6,00 de estacionamento e saiu do shopping center. Quando chegou
em casa, constatou que havia restado em sua bolsa R$44,00. Portanto, a senhora Rina foi
ao shopping center com:
a)R$360,00. b)R$400,00. c)R$520,00. d)R$480,00. e)R$500,00.
Resolução:
A senhora Rina saiu de casa com x reais:
x
Na primeira loja gastou 2 reais, restando x reais.
2
Na segunda loja gastou x reais, restando x reais.
4 4
x x
Na terceira loja gastou reais, restando reais.
8 8
Gastou mais R$6,00 de estacionamento e restaram-lhe R$44,00.
Portanto: x - x - x - x - 6 = 44 .
2 4 8
Resolvendo a equação, vem:
8x - 4x - 2x - x - 48 = 352 x = 400.
8 8
Logo, a senhor Rina Kara Domarido foi ao shopping center com R$400,00.
Alternativa (b)

168 Problemas de 1º Grau


310. (ESAN)
Lucas saiu de casa e fez compras em 4 lojas, cada uma em um bairro diferente. Em cada
uma gastou a metade do que possuía e, ao sair de cada uma delas, pagou R$5,00 de
estacionamento. Se no final ainda tinha R$20,00, que quantia tinha Pedro ao sair de casa?
a)R$220,00. b)R$240,00. c)R$390,00. d)R$470,00. e)R$580,00.
Resolução:
Vamos resolver o problema do final para o início.
Lucas voltou para casa com R$20,00.
Ao sair da 4ª loja, Lucas pagou R$5,00 de estacionamento. Logo, Lucas saiu da 4ª loja com
R$20,00 + R$5,00 = R$25,00.
Na 4ª loja, Lucas gastou metade do que tinha quando entrou. Então, Lucas entrou na 4ª loja com
2 × R$25,00 = R$50,00.
Lucas, ao sair da 3ª loja, pagou R$5,00 de estacionamento. Portanto, Lucas saiu da 3ª loja com
R$50,00 + R$5,00 = R$55,00.
Na 3ª loja, Lucas gastou metade do que tinha quando entrou. Então, Lucas entrou na 3ª loja
com: 2 × R$55,00 = R$110,00.
Desenvolvendo o mesmo raciocínio, vamos verificar que Lucas entrou na 2ª loja com
R$230,00 e entrou na 1ª loja com R$470,00.
Portanto, Lucas saiu de casa com R$470,00.

Alternativa (d)

311. Uma, pessoa ao multiplicar um número por 80, esqueceu de escrever o zero final e,
assim, obteve como resultado da multiplicação um valor 29.664 unidades inferior ao
que deveria ter sido encontrado.
Então o número é igual a:
a)450. b)405. c)412. d)560. e)650.
Resolução:
Se a pessoa esqueceu de colocar um zero no final, então o produto correto foi dividido por 10.
Vamos chamar o número procurado de n.

Então: 80 # n = 80 # n - 29.664 .
10
Resolvendo a equação, vem:
80n = 800n – 296.640 720n = 296.640 n = 412.

Alternativa (c)

Problemas de 1º Grau 169


312. (NCNB)
Em uma escola a terça dos alunos está matriculada no maternal, a quarta parte dos
alunos está matriculada no curso elementar, a sexta parte dos alunos está matri-
culada no curso médio e há, ainda, na escola mais 30 alunos matriculados no curso
técnico. Então, o número total de alunos da escola é:
a)210 b)180 c)150 d)120 e)90
Resolução:
O número de alunos matriculados na escola é n.
Então: n + n + n + 30 = n
3 4 6

Logo: 4n + 3n + 2n + 360 = 12n 3n + 360 = 12n 3n = 360 n = 120


12
Portanto, o número total de alunos da escola é 120.
Alternativa (d)

313. (TTN)
Em uma escola dois quintos dos alunos estão matriculados no curso elementar. A sexta
parte está matriculada no curso médio e a oitava parte está matriculada no Curso Técnico
de Mecânica e há, ainda, outros 370 alunos que estão matriculados no curso técnico de
Contabilidade. Então, o número de alunos matriculados na escola é:
a)1.450. b)1.320. c)1.420. d)1.360. e)1.200.
Resolução:
Na escola estão matriculados y alunos.
2y
Curso elementar alunos;
5
y
Curso médio alunos;
6
y
Curso técnico de Mecânica alunos;
8
Curso técnico de Contabilidade 370 alunos.
2y y y
Portanto: y = + + + 370
5 6 8
Resolvendo a equação, vem:
120y 48y + 20y + 15y + 44.400
= 37y = 44.400 y = 1.200.
120 120
Logo, na escola estão matriculados 1.200 alunos.
Alternativa (e)

170 Problemas de 1º Grau


314. A soma de dois números inteiros e consecutivos é 33. Então, o valor da soma do
menor dos números com o dobro do maior dos números é igual a:
a)28. b)45. c)50. d)63. e)74.
Resolução:
Os números são x e ( x + 1 );
Portanto: x + ( x + 1 ) = 33.
Resolvendo a equação, vem:
x + x + 1 = 33 2x = 32 x = 16. Logo, os números são 16 e 17.
Então, S = 16 + 2 × 17 = 16 + 34 = 50.
Alternativa (c)

315. A soma de dois números pares e consecutivos é igual a 38. Então, a soma do dobro do
maior dos números com o triplo do menor é igual a:
a)54. b)66. c)72. d)88. e)94.
Resolução:
Os números são x e ( x + 2 );
Portanto: x + ( x + 2 ) = 38;
Resolvendo a equação, vem:
x + x + 2 = 38 2x = 36 x = 18.
Os números são 18 e 20.
Então, S = 2 × 20 + 3 × 18 = 40 + 54 = 94.
Alternativa (e)

316. São dados 2 números ímpares e consecutivos. Sabe-se que o maior menos a quinta parte do
menor é igual a 14. Então, o valor da soma do maior com o triplo do menor é igual a:
a)58. b)60. c)60. d)62. e)75.
Resolução:
Os números procurados são: x e ( x + 2 ).

Do enunciado: ( x + 2 ) – x = 14.
5
Resolvendo a equação:
5( x + 2 ) – x = 70 5x + 10 – x = 70 4x = 60 x = 15.
Portanto, os números são:
15 e ( 15 + 2 ) ou 15 e 17.
Então: 17 + 3 × 15 = 17 + 45 = 62.

Alternativa (d)

Problemas de 1º Grau 171


317. São dados 3 números pares e consecutivos. Se a soma do triplo do maior com a terça
parte do menor for igual a 52, então a soma dos números será igual a:
a)38. b)40. c)42. d)44. e)54.
Resolução:
Os números procurados são:
( x – 2 ), x e ( x + 2 ).
Do enunciado: 3( x + 2 ) + x - 2 = 52.
3
Resolvendo a equação:
9( x + 2 ) + x – 2 = 156 9x + 18 + x – 2 = 156 10x = 140 x = 14 .
Portanto, os número são ( 14 – 2 ), 14 e ( 14 + 2 ) ou 12, 14 e 16.
Logo, 12 + 14 + 16 = 42.
Alternativa (c)
318. (NCNB)
Considere 3 números ímpares e sucessivos. Sabe-se que a diferença entre o maior e a
sétima parte do menor é igual a 34. Então, a soma dos três números é igual a:
a)89. b)97. c)101. d)111. b)123.
Resolução:
Os números são ( x – 2 ), x e ( x + 2 ).

Do enunciado: ( x + 2 ) – x - 2 = 34.
7
Resolvendo a equação:
7( x + 2 ) – ( x – 2 ) = 238 7x + 14 – x + 2 = 238 6x = 222 x = 37.
Portanto, os números são ( 37 – 2 ), 37 e ( 37 + 2 ) ou 35, 37 e 39.
Logo, 35 + 37 + 39 = 111.
Alternativa (d)
319. Os números A e B são múltiplos consecutivos de 5. Sabendo que 2A + B = 35, então a
razão entre A e B é igual a:
a)2/3. b)3/4. c)2/5. d)7/8. e)5/7.
Resolução:
Os números A e B são múltiplos consecutivos de 5. Logo, B = A + 5.
Vamos resolver o sistema de equações formado pelas equações:
(1) B = A + 5 e (2) 2A + B = 35
Substituindo B por A + 5 na equação (2), vem:
2A + A + 5 = 35 3A = 30 A = 10
(1) B = A + 5 B = 10 + 5 B = 15
Logo, A = 10 = 2 .
B 15 3
Alternativa (a)

172 Problemas de 1º Grau


320. Os números P e Q são múltiplos consecutivos de 7. Sabendo que a razão entre Q e P é
8
igual a , então o valor de P + Q é:
7
a)35. b)63. c)49. d)105. e)122.
Resolução:
Os números P e Q são múltiplos consecutivos de 7. Logo, Q = P + 7 (1).
Q
Do enunciado: = 8 (2).
P 7
Vamos resolver o sistema de equações formado pelas equações (1) e (2).
Substituindo Q por P + 7 na equação (2), vem:
P+7 = 8 7( P + 7 ) = 8P 7P + 49 = 8P P = 49
P 7
Os números são 49 e 56.
Então, P + Q = 49 + 56 = 105.

Alternativa (d)

321. A soma das idades de Abigail e de Bianca é igual a 43 anos. A soma das idades de
Bianca e de Clara é igual a 40 anos, e a soma das idades de Abigail e de Clara é igual a
47 anos. Então, a idade de Abigail é:
a)20 anos. b)22 anos. c)25 anos. d)32 anos. e)16 anos.
Resolução:
Vamos considerar que:
A idade de Abigail é igual a A.
A idade de Bianca é igual a B.
A idade de Clara é igual a C.
Portanto: A + B = 43 (1);
B + C = 40 (2);
A + C = 47 (3).
Vamos resolver o sistema de 3 equações e 3 incógnitas.
Multiplicando os termos da equação (2) por (– 1), vem: – B – C = – 40 (4).
Somando, membro a membro, as equações (1) e (4), vem: A – C = 3 (5).
Somando, membro a membro, as equações (3) e (5), vem: 2 A = 50 A = 25.
Substituindo na equação (1) 25 + B = 43 B = 18.
Substituindo na equação (3) 25 + C = 47 C = 22.
As idades de Abigail, Bianca e Clara são, respectivamente:
25 anos, 18 anos e 22 anos.

Alternativa (c)

Problemas de 1º Grau 173


322. Marquinhos e Nelsinho têm juntos 38 figurinhas. Nelsinho e Paulinho têm juntos 31
figurinhas e Marquinhos e Paulinho têm juntos 39 figurinhas. Então, o número de
figurinhas que tem Paulinho é:
a)16. b)24. c)19. d)15. e)21.
Resolução:
Vamos considerar que:
Marquinhos tem m figurinhas;
Nelsinho tem n figurinhas;
Paulinho tem p figurinhas.
Portanto: m + n = 38 (1);
n + p = 31 (2);
m + p = 39 (3).
Vamos resolver o sistema de equações formado pelas equações (1), (2) e (3).
Fazendo (1) – (2) m – p = 7 (4).
Fazendo (3) + (4) 2m = 46 m = 23.
Substituindo em (1) 23 + n = 38 n = 15.
Substituindo em (3) 23 + p = 39 p = 16.
Então, Marquinhos, Nelsinho e Paulinho têm, respectivamente 23, 15 e 16 figurinhas.
Alternativa (a)

323. Aldo, Bene e Claudio têm juntos 140 revistas. O número de revistas de Aldo é igual ao
dobro do número de revistas de Claudio, e o número de revistas de Bene é igual ao
dobro do número de revistas de Aldo. Portanto, podemos afirmar que:
a)Aldo e Bene juntos têm 100 revistas.
b)Aldo tem 40 revistas mais que Bene.
c)Bene tem 60 revistas menos que Cláudio.
d)Bene tem mais revistas que Aldo e Cláudio juntos.
e)Claudio tem 50 revistas menos que Aldo.
Resolução:
Do enunciado:
Aldo tem 2x revistas
Bene tem 4x revistas
Cláudio tem x revistas
Portanto, 2x + 4x + x = 140 7x = 140 x = 20.
O número de revistas de Aldo, Bene e Cláudio são, respectivamente 40, 80 e 20.

Alternativa (d)

174 Problemas de 1º Grau


324.Três amigos - Pacheco, Queiroz e Ruiz - têm juntos R$1.200,00. Se Pacheco der
R$50,00 a Queiroz e R$50,00 a Ruiz, Queiroz ficará com o dobro de Pacheco e Ruiz
ficará com o triplo de Pacheco. Então, Pacheco tem:
a)R$300,00. b)R$400,00. c)R$450,00. d)R$500,00. e)R$550,00.
Resolução:
Consideremos que:
Pacheco tem P reais;
Queiroz tem Q reais;
Ruiz tem R reais.
Do enunciado, vem:
P + Q + R = 1.400 (1)
2( P – 100 ) = Q + 50 (2)
3( P – 100 ) = R + 50 (3)
Na equação (2) 2P – 200 = Q + 50 Q = 2P – 250 (4)
Na equação (3) 3P – 300 = R + 50 R = 3P – 350 (5)
Substituindo na equação (1), vem:
P + ( 2P – 250 ) + ( 3P – 350 ) = 1.200 6P = 1.800 P = 300.
Logo, Pacheco tem R$300,00.

Alternativa (a)

325. Três religiosos - Romão, Isaac e Elias - fizeram coletas, cada um em seu templo, e
arrecadaram juntos R$2.200,00. Romão arrecadou R$400,00 a menos que Isaac, e
este arrecadou R$100,00 a mais que Elias. Logo, Isaac arrecadou:
a)R$500,00. b)R$400,00. c)R$1.000,00. d)R$800,00. e)R$900,00.
Resolução:
Consideremos que:
Romão arrecadou R reais, Isaac arrecadou I reais e Elias arrecadou E reais.
Do enunciado, vem:
R + I + E = 2.200 (1)
R = I – 400 (2)
E = I – 100 (3)

Substituindo (2) e (3) na equação (1):


I – 400 + I + I – 100 = 2.200 3I = 2.700 I = 900.
Portanto, Isaac arrecadou R$900,00.

Alternativa (e)

Problemas de 1º Grau 175


326. (Banco do Brasil)
Em uma garagem estão estacionados carros e motos, totalizando 30 veículos. O adminis-
trador da garagem abaixou-se e contou 82 pneus.
Logo, o número de motos nessa garagem é:
a)15. b)14. c)17. d)11. e)19.
Resolução:
Consideremos que na garagem estejam estacionados:
C carros e M motos.
Portanto C + M = 30 (1).
Cada carro tem 4 pneus e cada moto tem 2 pneus . Logo 4C + 2M = 82 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Multiplicando a equação (1) por ( – 4 ) e somando, membro a membro, com a equação (2), vem:
– 2M = – 38 M = 19.
Logo, na garagem há 19 motos e 11 carros.
Alternativa (e)

327. Em um sítio há gansos e porcos num total de 35 animais. A soma das patas de gansos
e de porcos é igual a 100. Então, o número de gansos no sítio é:
a)10. b)12. c)17. d)15. e)20.
Resolução:
Analogamente:
No sítio há G gansos e P porcos.
Logo: G + P = 35 (1) e 2G + 4P = 100 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Multiplicando a equação (1) por ( – 4 ) e somando, membro a membro, com a equação (2), vem
– 2G = – 40 G = 20.
Logo, no sítio há 20 gansos e 35 – 20 = 15 porcos.
Alternativa (e)
328. Em uma caixa estão guardados tetraedros (sólido com 4 faces ) e octaedros (sólido
com 8 faces ) num total de 16 objetos e 104 faces. Quantos octaedros há na caixa?
a)5. b)7. c)8. d)9. e)10.
Resolução:
Da mesma forma:
Na caixa há T tetraedros e O octaedros.
Logo: T + O = 16 (1) e 4T + 8 O = 104 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Multiplicando a equação (1) por ( – 4 ) e somando, membro a membro, com a equação (2), vem:
4 O = 40 O = 10.
Alternativa (e)

176 Problemas de 1º Grau


329. Em uma caixa estão guardados algumas moedas e alguns cubos, num total de 18
peças e 60 faces. Então, o número de dados guardados na caixa é:
a)12. b)10. c)8. d)6. e)5.
Resolução:
Na caixa estão guardados:
M moedas e D dados.
Portanto M + D = 18 (1).
Cada moeda tem 2 faces e cada dado tem 6 faces, logo 2M + 4D = 60 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Multiplicando a equação (1) por ( – 4 ) e somando, membro a membro, com a equação
(2), vem: 2D = 24 D = 12.
Logo, na caixa estão guardados 12 dados e 6 moedas.
Alternativa (a)

330. Em uma joalheria foram lapidados 11 diamantes, alguns em forma de octaedros (só-
lido com 8 faces) e outros em forma de dodecaedros (sólidos com 12 faces), num total
de 108 facetas. O número de diamantes que foram lapidados em forma de octaedro é:
a)10. b)8. c)7. d)6. e)5.
Resolução:
Foram lapidados na joalheria:
O diamantes em forma de octaedro e D diamantes em forma de dodecaedro.
Portanto O + D = 11 (1).
Cada diamante em forma de octaedro tem 8 faces e cada diamante em forma de dodecaedro
tem 12 faces, logo 8O + 12D = 108 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Multiplicando a equação (1) por ( – 12 ) e somando, membro a membro, com a equação (2),
vem: – 4O = – 24 O = 6.
Logo, foram lapidados 6 diamantes em forma de octaedro e 5 diamantes em forma
de dodecaedro.
Alternativa (d)

331. O preço de duas canetas é igual ao preço de 3 lapiseiras. Uma caneta custa R$10,00 a
mais que uma lapiseira. Então, uma caneta e uma lapiseira, juntas, custam:
a)R$45,00. b)R$50,00. c)R$48,00. d)R$52,00. e)R$51,50.
Resolução:
O preço de uma caneta é C e o preço de uma lapiseira é L.
Portanto: 2C = 3L (1) e C = L + 10 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Substituindo (1) em (2), vem:
2( L + 10 ) = 3L 2L + 20 = 3L L = 20.
Então, uma lapiseira custa R$20,00 e uma caneta custa R$30,00.
Alternativa (b)

Problemas de 1º Grau 177


332. As top models Christine e Pauline foram almoçar juntas. Christine comeu 3 folhas
de alface e 2 fatias de tomate, pagando um total de US$2,60. Pauline comeu 4 folhas
de alface e 1 fatia de tomate, pagando US$2,80.Então, o preço da fatia de tomate
nesse restaurante é:
a)US$0,70. b)US$0,90. c)US$0,25. d)US$1,00. e)US$0,40.
Resolução:
Uma folha de alface custa F dólares e uma fatia de tomate custa T dólares.
Portanto:
Christine 3F + 2T = 2,60 (1);
Pauline 4F + 1T = 2,80 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Multiplicando a equação (2) por ( – 2 ) e somando, membro a membro, com a equação (1),
vem: – 5F = – 3,00 F = 0,60 ou US$0,60.
Substituindo em (2), vem: T = 0,40 ou US$0,40.
Alternativa (e)

333. O ingresso no salão de danças “ Fina Flor do Jardim Nordeste ” custa R$20,00 para os cava-
lheiros e R$5,00 para as damas. Em uma noite em que 130 pessoas abrilhantaram a reunião
dançante, a bilheteria arrecadou R$1.550,00. Portanto, o número de cavalheiros e o número
de damas que compareceram à noitada dançante são, respectivamente, iguais a:
a)65 e 65. b)70 e 60. c)60 e 70. d)50 e 80. e)80 e 50.
Resolução:
Abrilhantaram a noitada dançante:
C cavalheiros e D damas.
Portanto C + D = 130 (1) e 20C + 5D = 1.550 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Multiplicando a equação (1) por ( – 5 ) e somando, membro a membro, com a equação
(2), vem: 15C = 900 C = 60.
Logo, compareceram ao baile 60 cavalheiros e 70 damas.
Alternativa (c)

334. (Aux. de Promotoria)


Pelo regulamento de um torneio de futebol, cada vitória vale 3 pontos e cada empate
vale 1 . Uma equipe disputou as 10 partidas desse torneio sem derrotas e acumulou
16 pontos. Então, o número de partidas que a equipe empatou foi de:
a)9. b)8. c)7. d)6. e)5.
Resolução:
A equipe venceu V partidas e empatou E partidas.
Portanto V + E = 10 (1) e 3V + 1E = 16 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Multiplicando a equação (1) por ( – 1 ) e somando, membro a membro, com a equação (2),
vem: 2V = 6 V = 3.
Logo, a equipe venceu 3 partidas e empatou 7 partidas.
Alternativa (c)

178 Problemas de 1º Grau


335. (Analista Ambiental - SP)
José é proprietário de um único terreno. Sabe-se que um quinto da área de seu ter-
reno, somado com um terço dessa área, é, exatamente, 500 metros quadrados maior
que a metade do mesmo de seu terreno. Assim, a medida, em metros quadrados, do
terreno de José será:
a)5.000. b)7.500. c)10.000. d)15.000. e)20.000.
Resolução:
O terreno de José mede Am².

Portanto: A + A = A + 500 .
5 3 2
Resolvendo a equação, vem: 6A + 10A = 15A + 15.000 16A = 15A + 15.000 A = 15.000
30 30
Logo, o terreno de José mede 15.000m².

Alternativa (d)

336. Há 10 anos a idade de Helmut era igual ao triplo da idade de Hans. Daqui a 5 anos a
idade de Helmut será igual ao dobro da idade de Hans. Então, hoje, a diferença entre
as idades de Helmut e de Hans é igual a:
a)30 anos. b)35 anos. c)38 anos. c)42 anos. e)50 anos.
Resolução:
Hoje, as idades de Helmut e de Hans são, respectivamente, x e y.
Portanto: x – 10 = 3( y – 10 ) (1);
x + 5 = 2( y + 5 ) (2).
Na equação (1) x – 10 = 3y – 30 x – 3y = – 20 (3).
Na equação (2) x + 5 = 2y + 10 x – 2y = 5 (4).
Multiplicando a equação (3) por ( – 1 ) e somando, membro a membro, com a equação (4),
vem: y = 25.
Substituindo na equação (4), vem:
x – 2( 25 ) = 5 x = 55.
Então, Helmut tem 55 anos e Hans tem 25 anos.
Logo, 55 – 25 = 30.

Alternativa (a)

Problemas de 1º Grau 179


337. Um grupo de crianças deverá ser transportado em um ônibus. Se sentarem 2 crianças
em cada banco do ônibus, 12 crianças ficarão em pé. Se sentarem 3 crianças em cada
banco do ônibus, 6 bancos ficarão vazios. Então, o número de bancos do ônibus é:
a)60. b)45. c)42. d)40. e)30.
Resolução:
Consideremos que deveram ser transportadas C crianças e que o ônibus tem B bancos.
Se sentarem 2 crianças em cada banco, 12 crianças ficarão em pé:
Portanto x - 12 = y (1).
2
Se sentarem 3 crianças em cada banco, 6 bancos ficarão vazios:
Portanto x = y - 6 (2).
3
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Na equação (1) x – 12 = 2y x – 2y = 12 (3).
Na equação (2) x = 3y – 18 x – 3y = – 18 (4).
Multiplicando a equação (4) por ( – 1 ) e somando, membro a membro, com a equação (3), vem:
y = 30.
Substituindo na equação (3), vem: x = 72.
Logo, o ônibus tem 30 bancos e deverão ser transportadas 72 crianças.
Alternativa (e)

338. Um sitiante deverá levar seus perus para vender. Se o sitiante colocar 3 perus em cada
gaiola, 70 perus ficarão fora das gaiolas. Se o sitiante colocar 5 perus em cada gaiola, 10
gaiolas ficarão vazias. Então, o número de perus que o sitiante deverá levar à feira é:
a)215. b)225. c)245. d)250. e)275.
Resolução:
O sitiante deverá transportar p perus e dispõe de g gaiolas.
Se o sitiante colocar 3 perus em cada gaiola, 70 perus ficarão de fora.
p - 70
Portanto = g (1).
3
Se o sitiante colocar 5 perus em cada gaiola, 10 gaiolas ficarão vazias.
p
Portanto = g - 10 (2).
5
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Na equação (1) p – 70 = 3g p – 3g = 70 (3).
Na equação (2) p = 5g – 50 p – 5g = – 50 (4).
Multiplicando a equação (4) por ( – 1 ) e somando, membro a membro, com a equação (3),
vem: 2g = 120 g = 60.
Substituindo na equação (3), vem: p = 250.
Logo, são 60 gaiolas e 250 perus.
Alternativa (d)

180 Problemas de 1º Grau


339. Um número é formado por dois algarismos cuja soma é igual a 8. Se invertermos a
ordem dos algarismos desse número, seu valor aumentará em 18 unidades. Então,
o algarismo das dezenas do número é igual a:
a)2. b)3. c)4. d)5. e)9.
Resolução:
O número procurado é formado por dois algarismos.
Chamemos de D o algarismo das dezenas e de U o algarismo das unidades.
Portanto, o número é igual a 10 × D + U.
A soma dos dois algarismos é igual a 8. Logo, D + U = 8 (1).
Invertendo a ordem dos algarismos do número, seu valor aumenta 18 unidades.
Logo, 10U + D = 10 × D + U + 18 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Na equação (2) 9U – 9D = 18 ou U – D = 2 (3).
Somando, membro a membro, as equações (1) e (3), vem: 2U = 10 U = 5.
Substituindo na equação (1) D = 3.
Logo, o número é 35.

Alternativa (d)

340. (TTN)
Um número é formado por dois algarismos cuja soma é igual a 10. Se a ordem dos
algarismos do número for invertida, seu valor diminuirá em 36 unidades. Logo, o
algarismo das unidades do número é:
a)8. b)7. c)5. d)3. e)1.
Resolução:
O número é formado por 2 algarismos.
Chamemos de D o algarismo das dezenas e de U o algarismo das unidades.
Portanto, o número é igual a: 10 × D + U.
A soma dos dois algarismos é 10.
Portanto D + U = 10 (1).
Se a ordem dos algarismos das dezenas e das unidades for invertida, o número diminuirá
em 36 unidades: Logo, 10U + D = 10D + U – 36 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Na equação (2) 9U – 9D = – 36 ou U – D = – 4 (3).
Somando, membro a membro, as equações (1) e (3), vem: 2U = 6 U = 3.
Substituindo na equação (1), vem: D = 7.
Então, o número é 73.
Alternativa (d)

Problemas de 1º Grau 181


341. Um número é formado por 3 algarismos cuja soma é 11. O algarismo das dezenas é
2. Se forem trocadas as posições dos algarismos das centenas e das unidades, o valor
do número diminuirá em 693 unidades. Então, a soma dos algarismos das centenas
com o algarismo das unidades é igual a:
a)12. b)8. c)10. d)9. e)7.
Resolução:
O número é formado por 3 algarismos.
Chamemos de C o algarismo das centenas, de D o algarismo das dezenas e de U o algarismo
das unidades.
Portanto, o número é igual a: 100 × C + 10 × D + U.
O algarismo das dezenas é igual a 2.
Logo D = 2.
A soma dos algarismos é igual a 11.
Logo C + D + U = 11 ou C + 2 + U = 11 C + U = 9 (1).
Se forem trocadas as posições dos algarismos das centenas e das unidades, o valor do nú-
mero diminui 693 unidades. Logo 100 × C + 2 × 10 + U = 100 × U + 2 × 10 + C + 693 (2).
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Na equação (2):
100C + U + 20 = 100U + C + 713 99C – 99U = 693 C – U = 7 (3).
Somando, membro a membro, as equações (1) e (3), vem: 2C = 16 C = 8.
Substituindo na equação (1), vem: U = 1.
O número é 821 e 8 + 1 = 9.

Alternativa (d)

342. Ao somar 5 números inteiros e consecutivos em sua calculadora, Maria Lucia encon-
trou um número de 4 algarismos. O algarismo das unidades não estava visível, pois o
visor da calculadora estava riscado. Maria Lúcia sabia que o algarismo não era zero.
Logo, o algarismo das unidades do total da soma somente pode ser:
a)1. b)2. c)3. d)4. e)5.
Resolução:
Vamos chamar os números inteiros e consecutivos de:
( n – 2 ) , ( n – 1 ) , n , ( n + 1 ) e ( n+ 2 ).
A soma dos números é igual a:
( n – 2 ) + ( n – 1 ) + n + ( n + 1 ) + ( n + 2 ) = 5n, ou seja, o número encontrado por Maria
Lúcia é múltiplo de 5.
O algarismo das unidades dos múltiplos inteiros de 5 é igual ou a 0 ou a 5.
Como o algarismo não é 0, somente pode ser igual a 5.
Alternativa (e)

182 Problemas de 1º Grau


343. Um tijolo pesa 1 kg mais meio tijolo. Então, o peso de um tijolo e meio é:
a)1,5 kg. b)2 kg. c)2,5 kg. d)3 kg. e)3,5 kg.
Resolução:
Consideremos que um tijolo pese P kg.

Então: P = 1 + P 2P = 2 + P.
2
P = 2, ou seja, um tijolo pesa 2kg.
Portanto, um tijolo e meio pesa:
2 + 1 = 3kg.

Alternativa (d)

344. Um pai distribuiu $1.300 entre seus 3 filhos: Ray, Bing e Frank. Frank recebeu $50
a menos que Bing e este recebeu $150 a menos que Ray. Então, Ray e Frank recebe-
ram juntos:
a)$800. b)$900. c)$750. d)$1.100. e)$1.050.
Resolução:
Vamos chamar de:
R a quantia recebida por Ray;
B a quantia recebida por Bing;
F a quantia recebida por Frank.

Do enunciado:
R + B + F = 1.300 (1)
B = R – 150 (2)
F = R – 200 (3)

Substituindo (2) e (3) em (1), vem:


R + ( R – 150 ) + ( R – 200 ) = 1.300 3R = 1.650 R = 550.
Substituindo em (2) B = 400.
Substituindo em (3) F = 350.
Logo, Ray e Frank receberam juntos:
550 + 350 = 900.

Alternativa (b)

Problemas de 1º Grau 183


345. Os músicos Melão, Tonhão e Cabeção tocam em uma banda de rock. Para tocar em um
bar receberam um cachê de R$170,00. Melão, por ser o líder da banda, recebeu duas
vezes mais que Cabeção e este recebeu R$10,00 a menos que Tonhão. Então, Tonhão
e Cabeção receberam juntos:
a)R$80,00 b)R$90,00 c)R$100,00 d)R$110,00 e)R$125,00
Resolução:
Vamos chamar de:
M a quantia recebida por Melão;
T a quantia recebida por Tonhão;
C a quantia recebida por Cabeção.
Do enunciado:
M + T + C = 170 (1)
M = 2C (2)
C = T – 10 (3)
Na equação (3) T = C + 10 (4).
Substituindo (2) e (4) na equação (2), vem:
2C + ( C + 10 ) + C = 170 4C = 160 C = 40.
Substituindo na equação (2) M = 2( 40 ) M = 80.
Substituindo na equação (4) T = 40 + 10 T = 50.
Logo, os músicos Melão, Tonhão e Cabeção receberam, respectivamente, R$80,00, R$50,00
e R$40,00.
Portanto: T + C = 50 + 40 = 140 ou R$90,00.

Alternativa (b)

346. São dados os números inteiros M, N e P, tais que 2M + P = 26, N + 3P = 32 e P – M = 2.


Então, o valor de M + N + P é:
a)16. b)18. c)20. d)22. e)24.
Resolução:
Vamos resolver o sistema formado pelas equações:
2M + P = 26 (1)
N + 3P = 32 (2)
P – M = 2 (3)
Multiplicando a equação (3) por (–1) e somando, membro a membro, com a equação (3),
vem: 3M = 24 M = 8.
Substituindo na equação (3) P–8=2 P = 10.
Substituindo na equação (2) N + 3( 10 ) = 32 N = 32 – 30 N = 2.
Logo, M + N + P = 8 + 10 + 2 = 20.

Alternativa (c)

184 Problemas de 1º Grau


347. Certo dia Carmelo foi à papelaria e comprou 2 caixas de canetas e 3 caixas de lápis,
pagando um total de R$85,00. Algum tempo depois, Carmelo voltou à papelaria e
percebeu que os preços dos produtos da loja tinham sido aumentados em um quinto
de seu preço anterior. Para comprar 3 caixas de canetas e 2 caixas de lápisCarmelo
teve que pagar R$23,00 a mais. Então, depois do aumento, os preços das caixas de
canetas e de lápis são, respectivamente, iguais a:
a)R$20,00 e R$18,00. b)R$22,00 e R$18,00. c)R$25,00 e R$20,00.
d)R$24,00 e R$18,00. e)R$28,00 e R$22,00.
Resolução:
Vamos chamar de C o preço da caixa de canetas e de L o preço da caixa de lápis, antes do aumento.
Do enunciado: 2C + 3L = 85 (1).
Após o aumento de preços, a caixa de canetas passou a custar C + C = 6C = 1,2 C .
Da mesma forma, a caixa de lápis passou a custar 1,2L. 5 5
Para comprar 3 caixas de canetas e 2 caixas de lápis, Carmelo pagou 85 + 23 = 108 reais.
Portanto: 3( 1,2C ) + 2( 1,2L ) = 108 (2).
Na equação (2) 3,6C + 2,4L = 108 (3).
Multiplicando a equação (1) por ( – 0,8 ) e somando, membro a membro, com a equação (2),
vem 2C = 40 C = 20.
Substituindo na equação (1) 2( 20 ) + 3L = 85 3L = 45 L = 15
Antes do aumento, os preços das caixas de canetas e de lápis eram R$20,00 e R$15,00,
respectivamente.
Após o aumento, os preços das caixas de canetas e de lápis passaram para R$24,00 e
R$18,00, respectivamente.
Alternativa (d)
348. Sabe-se que velocidade média é razão entre a distância percorrida e o tempo que
decorreu durante o percurso. Logo, se um auto percorre 160km em 2h sua velocidade

média é VM = 160km = 80km/h .


2h
Assim, considere um trem com 250m de comprimento que deverá cruzar uma ponte
com 1.750m de extensão. O trem se desloca com velocidade média de 32km/h. A
contar do momento em que a frente do trem inicia o cruzamento da ponte até o
momento em que o final do último vagão termina o cruzamento da ponte, decorre:
a)3min. b)2min45s. c)4min15s. d)4min10s. e)3min45s.
Resolução:
Do momento em que a frente do trem inicia o cruzamento da ponte até o momento em que o
final do trem termina o cruzamento dela o trem percorre: 1.750m + 250m = 2.000m ou 2km.
A velocidade média do trem é igual a 32km/h, e chamando o tempo que decorre para cru-
zar a ponte de t; então, o tempo será dado por:
VM = distância 32 = 2 t= 2 t = 0,0625h ou, t = 225 s ou então, 3min45s.
tempo t 32
Alternativa (e)

Problemas de 1º Grau 185


349. Uma escada rolante descendente mede 32m de comprimento. Uma criança, brincan-
do, sobe e desce a escada. A criança desce a escada em 4s e sobe a escada em 8s.
Então, a velocidade de deslocamento da escada rolante é igual a:
a)8m/s. b)6m/s. c)4m/s. d)2m/s. e)1m/s.
Resolução:
Vamos chamar de vc a velocidade da criança e de ve a velocidade da escada rolante. Quan-
do a criança sobe a escada, a velocidade do movimento é igual a vc – ve . Quando a criança
desce a escada rolante, a velocidade do movimento é igual a vc + ve . A escada mede 32m.
A criança percorre 32m, subindo a escada com velocidade vc – ve em 8s.

Logo, vc – ve = 32 vc – ve = 4m/s (1).


8
A criança percorre 32m, descendo a escada com velocidade Vc + Ve , em 4s
Logo, vc + ve = 32 vc + ve = 8m/s (2).
4
Vamos resolver o sistema formado pelas equações (1) e (2).
Somando, membro a membro, as duas equações, vem: 2 vc = 12 Vc = 6m/s.
Substituindo na equação (1) Ve = 2m/s
Logo, a velocidade da criança é de 6 m/s e a velocidade da escada rolante é de 2m/s
Alternativa (d)

350. (NCNB)
Em um aeroporto um passageiro deverá percorrer 400m. Andando normalmente, o
passageiro percorrerá aquela distância em 8min. Porém, se o passageiro for ca-
minhando sobre uma esteira rolante com o mesmo passo, percorrerá a mesma dis-
tância em 5 min. Então, a velocidade da esteira rolante é de:
a)30m/min b)45m/min c)50m/min d)40m/min e)25m/min
Resolução:
O passageiro percorre 400m em 8min. Logo, a velocidade média do passageiro andando é:

Vp = 400 = 50m/min (1)


8
Caminhando sobre a esteira rolante o passageiro percorre a distância de 400 em 5min. Por-
tanto, as velocidades somadas da esteira rolante e do passageiro é dada por:

vp + ve = 400 = 80m/min (2)


5

Substituindo (1) em (2) 50 + ve = 80 ve = 30m/min.

Alternativa (a)

186 Problemas de 1º Grau


O enunciado, a seguir, refere-se aos testes de números 351, 352, 353 e 359.
Considere dois trens A e B. O trem A, medindo 520 m de comprimento percorre uma
ferrovia com velocidade constante. O trem B, medindo 480 m de comprimento per-
corre os trilhos paralelos aos trilhos do trem A também com velocidade constante.

351. Considere que a velocidade do trem A é de 45km/h e a velocidade do trem B é de


35km/h, e que os dois trens se deslocam no mesmo sentido. Em quanto tempo o
trem A ultrapassará o trem B, a contar do momento em que a frente do A encontra o
final do trem B até o momento em que a parte traseira do trem A passa pela frente do
trem B ?
a)10min. b)6min. c)8min. d)5min 30s. e)7min 40s.
Resolução:
A velocidade do trem A é vA = 45km/h e do trem B é vB = 35km/h.
Então, o trem A ultrapassa o trem B com velocidade relativa de vA – vB = 45km/h – 35km/h
= 10 km/h.
Para ultrapassar o trem B, o trem A deverá percorrer a distância de 520m + 480m = 1.000m
com velocidade média de 10km/h ou 10.000m/h.
Portanto, a ultrapassagem deverá demorar:

t = 1.000 h t = 0,1h ou 6 minutos.


10.000

Alternativa (b)

352. Considere que a velocidade do trem A é de 45km/h e a velocidade do trem B é de


35 km/h e que os dois trens se deslocam em sentidos contrários. Dessa forma, o
cruzamento completo, dos dois trens levaria:
a)2min. b)1min e 10s. c)45s. d)30s. e)menos de 15s.
Resolução:
As velocidades do trem A é vA = 45km/h e do trem B é vB = 35km/h.
Os trens se deslocam em sentidos contrários.
Logo, a velocidade relativa entre os dois trens é de: vA + vB = 45 km/h + 35 km/h = 80 km/h.
Podemos considerar que para cruzar com o trem B, o trem A deverá percorrer 1.000m com
velocidade relativa de 80km/h ou 80.000m/h.
O tempo do cruzamento dos trens será igual a:

t = 1.000 h t = 0,0125h ou 45s.


80.000

Alternativa (c)

Problemas de 1º Grau 187


353. Considere que os trens A e B se deslocam em sentidos contrários, e que a velocidade
do trem A é de 40km/h. O cruzamento dos dois trens leva 36s para se completar.
Nesse caso, então a velocidade do trem B é de:
a)85km/h. b)80km/h. c)75km/h. d)65km/h. e)60km/h.
Resolução:
A velocidade do trem A é vA = 40km/h, e vamos chamar a velocidade do trem B de vB . Os dois trens
se deslocam em sentidos contrários, então a velocidade relativa entre os trens é de: vA + vB

O tempo de cruzamento dos trens é igual a 36s ou 36s h ou 0,01h, e a distância a ser
3.600s
percorrida é de 1.000 m ou 1 km.
1
Logo, substituindo em t = dist‚ncia , vem: 0,01 = v 1
vB ou vA + vB = 0,01
velocidade A +
vA + vB = 100km/h.
Substituindo vA = 40km/h na igualdade acima, vem: 40 + vB = 100 vB = 60km/h.

Alternativa (e)

354. Considere que os trens A e B se deslocam no mesmo sentido, e que a velocidade do


trem A é de 40 km/h. O trem A ultrapassa o trem B, completamente, em 6 min. Então,
a velocidade do trem B é de:
a)50km/h. b)45km/h. c)40km/h. d)65km/h. e)55km/h.
Resolução:
A velocidade do trem A é vA = 40km/h e vamos chamar a velocidade do trem B de vB. Os
dois trens se deslocam no mesmo sentido, então a velocidade relativa entre os trens é
de: vA – vB.
O tempo de cruzamento dos trens é igual a 6 min ou 6min h ou 0,1h, e a distância a ser
percorrida é de 1.000m ou 1km. 60min

Logo, substituindo em t = distância , vem: 0,1 = 1 vA - vB = 1 vA – vB = 10 km/h.


velocidade v A - vB 0,1

Substituindo vA = 40km/h na igualdade acima, vem: 40 – vB = 10 vB = 30km/h.

Alternativa (e)

188 Problemas de 1º Grau


355. A distância entre as cidades A e B é de 400km. Um trem parte da cidade A em direção
à cidade B com velocidade constante de 55km/h. No mesmo momento, outro trem
parte da cidade B, em direção à cidade A, com velocidade constante de 45km/h. Após
algum tempo, os dois trens se encontram. Então, o ponto em que os dois trens se
encontram, dista da cidade A, é:
a)45 km. b)90 km. c)135 km. d)220 km. e)180 km.
Resolução:
A velocidade relativa dos trens é de:
55km/h + 45km/h = 100km/h.
Então, os trens se aproximam, um do outro, a uma velocidade de 100km/h.
Vamos calcular em quanto tempo a distância de 400km é percorrida a uma velocidade de
100km/h.
distância
Substituindo em t = velocidade , vem:

t = 400km h t = 4h
100km/h
Logo, os trens se encontrarão 4h após a partida. Então, o trem que partiu da cidade A, com
velocidade constante de 55km/h, deverá ter percorrido: 4 × 55 km = 220km.
Alternativa (d)

356. As paredes de uma sala, em um filme de terror, se deslocam uma no sentido da outra para
esmagar tudo o estiver dentro da sala. Inicialmente, a distância entre as paredes é de
20m. As duas paredes se aproximam uma da outra com a mesma velocidade constante
de 10m/h. No interior da sala, há uma mosca, pousada na parede esquerda. Quando as
paredes começam a se deslocar, a mosca voa em direção à parede direita, com velocidade
constante de 35km/h. A mosca bate na parede direita e, retorna para a parede esquerda.
Bate nessa parede e retorna à parede da direita, ficando nesse vai e vem até que as
paredes se encontram e a esmagam. Então, podemos concluir que, durante esse tempo,
a distância total percorrida pela mosca foi de:
a)140. b)100km. c)45km. d)40km. e)35km.
Resolução:
As paredes da sala se aproximam, uma da outra, com velocidade relativa de 10m/h +
10m/h = 20m/h.
A distância entre as paredes, inicialmente, era de 20m. Portanto, as duas paredes se
encontrarão após: t = 20m = 1h.
20m/h
Portanto, a mosca permanecerá voando, com velocidade constante de 35km/h durante 1h.
Então, a mosca deverá percorrer:
1 × 35 km/h = 35km.
Alternativa (e)

Problemas de 1º Grau 189


357. Dois trens, um deles medindo 250 m e o outro 150, se deslocam sobre trilhos pa-
ralelos, ambos com velocidades constantes. Se os trens se deslocarem em sentidos
contrários, a ultrapassagem de um pelo outro demora 18 s. Se os trens se desloca-
rem no mesmo sentido a ultrapassagem de um pelo outro demora 72 s.
Então, nessas condições, podemos afirmar que as velocidades dos trens são:
a)50km/h e 30km/h.
b)60km/h e 40km/h.
c)60km/h e 30km/h.
d)45km/h e 35km/h.
e)65km/h e 45km/h.
Resolução:
O trem que mede 250m se desloca com velocidade igual a v1, e o trem que mede 150m se
desloca com velocidade igual a v2. Quando os trens se deslocam em sentidos contrários, sua
velocidade relativa é igual a v1 + v2.Quando os trens se deslocam no mesmo sentido, sua
velocidade relativa é igual a v1 - v2. Para efetuar a ultrapassagem, cada um dos trens deve
percorrer a distância de: 250m + 150m = 400m = 0,4km.
Se os trens se deslocam em sentidos contrários, a ultrapassagem demora 18s ou 0,005h.
Então: v1 + v2 =
0,4km v1 + v2 = 80km/h (1).
0,005h

Se os trens se deslocam no mesmo sentido, a ultrapassagem demora 72s ou 0,02h. Então:


0,4km
v1 – v2 = v1 – v2 = 20km/h (2).
0,02h

Somando, membro a membro, as equações (1) e (2) vem: 2v1 = 100 v1 = 50km/h
Substituindo na equação (1), vem:
50 + v2 = 80 v2 = 30km/h.

Alternativa (a)

190 Problemas de 1º Grau


358. (TTN)
Um cão persegue uma lebre, correndo ambos em linha reta. As velocidades constantes
do cão e da lebre são, respectivamente, 10m/s e 8m/s. Quantos metros o cão deverá
percorrer para alcançar a lebre, se quando a perseguição teve início a distância entre
os dois era de 20m?
a)100m. b)80m. c)75m. d)60m. e)45m.
Resolução:
Chamando a distância que o cão deverá percorrer para alcançar a lebre de (d) m, então a
lebre ao ser alcançada deve ter percorrido a distância de ( d – 20 ) m.
Então, no mesmo tempo t, o cão com velocidade constante de 10 m/s percorre a distância
de (d) m, e a lebre com velocidade constante de 8m/s percorre a distância de ( d – 20 ) m.

Portanto: cão t = d (1), Lebre t = d - 20 (2).


10 8

Fazendo (1) = (2), vem: d = d - 20


10 8
Resolvendo a equação acima, vem:
8d = 10( d – 20 ) 8d = 10d – 200 2d = 200 d = 100
Então, o cão deverá correr 100m.

Alternativa (a)

359. (Per. Criminal-MG)


Em uma estrada reta um carro policial persegue um carro com assaltantes de banco.
O carro policial mantém velocidade constante de 150km/h e o carro com assaltantes
de banco mantém velocidade constante de 120km/h. No início da perseguição a
distância entre os dois carros era de 1.500m. Então, o carro policial, até alcançar o
carro com assaltantes de banco, deverá percorrer:
a)10km. b)7.5km. c)12km. d)15km. e)17,5km.
Resolução:
Os dois carros mantém velocidades constantes. Logo, o carro policial se aproxima do carro
com assaltantes de banco com velocidade constante de:
150km/h – 120km/h = 30km/h
A distância inicial entre os carros era de 1.500m ou 1,5km.
Portanto, para alcançar o carro dos assaltantes o carro policial deverá percorrer 1,5km
com velocidade relativa de 30km/h. Logo, essa distância será percorrida em:
1,5
t= = 0,05h.
30

Em 0,05h ( 3 min ) o carro policial percorrerá:


d=v×t d = 150 × 0,05 d = 7,5km.

Alternativa (b)

Problemas de 1º Grau 191


360. Foi descoberto um vazamento em um reservatório de água de uma empresa. Uma
medição efetuada, exatamente, às 12h40min constatou que havia no reservatório
18.600 litros de água. Outra medição efetuada, exatamente, às 13h20 min constatou
que havia 17.400 litros de água no reservatório. Se nenhuma providência for tomada
para estancar o vazamento, o reservatório ficará totalmente vazio às:
a)1h40min do dia seguinte.
b)2h do dia seguinte.
c)23h do mesmo dia.
d)22h55min do mesmo dia.
e)3h15min do dia seguinte.
Resolução:
Das 12h40 min até às 13h20min decorreram 40 minutos.
Em 40 minutos houve um vazamento de:
18.600 – 17.400 = 1.200 litros de água.
Logo, a vazão é de 1.200 ÷ 40 = 30 litros por minuto.
Logo, para vazar os 17.400 litros restantes deverão decorrer: 17.400 = 580 minutos ou 9
30
horas e 40 minutos.
Portanto, o reservatório ficará, totalmente, vazio às 13h20min + 9h40min = 23h.

Alternativa (c)

192 Problemas de 1º Grau


Sistema Métrico
Decimal
e Geometria
(A) Unidades de Comprimento ( distância )
No Sistema Métrico Decimal a unidade de comprimento ( distância ) é o metro linear cujo
símbolo é m.

São múltiplos do metro:


- Decâmetro ( dam ) 1dam = 10m
- Hectômetro ( hm ) 1hm = 100m
- Quilômetro ( km ) 1km = 1.000m

São submúltiplos do metro:


- Decímetro ( dm ) 1dm = 0,1m
- Centímetro ( cm ) 1cm = 0,01m
- Milímetro ( mm ) 1mm = 0,001m

(B) Unidades de Superfície ( área )


No Sistema Métrico Decimal a unidade de superfície ( área ) é o metro quadrado cujo
símbolo é m².

São múltiplos do metro quadrado:


- Decâmetro quadrado ( dam² )
1dam² = 100m²
- Hectômetro quadrado ( hm² )
1hm² = 10.000m²
- Quilômetro quadrado ( km² )
1km² = 1.000.000m²

São submúltiplos do metro quadrado:


- Decímetro quadrado ( dm² )
1dm² = 0,01m²
- Centímetro quadrado ( cm² )
1cm² = 0,0001m²
- Milímetro quadrado ( mm² )
1mm² = 0,000001m²

Outra unidade de área utilizada para grandes superfícies é o hectare cujo símbolo é ha.
1 hectare é definido como a área equivalente a 10.000 metros quadrados.
1ha = 10.000m²

194 Sistema Métrico Decimal e Geometria


(C) Unidades de Volume ( capacidade )
No Sistema Métrico Decimal a unidade de volume ( capacidade ) é o metro cúbico cujo
símbolo é m³.
São múltiplos do metro cúbico:
- Decâmetro cúbico ( dam³ )
1dam³ = 0,001 m³
- Hectômetro cúbico ( hm³ )
1hm³ = 0,000001 m³
- Quilômetro cúbico ( km³ )
1km³ = 0,000000001 m³

Outra unidade de volume (capacidade) no Sistema Métrico Decimal é o litro cujo símbolo é ℓ.
O litro ( ℓ ) é definido como o volume equivalente a 1 decímetro cúbico.
Portanto: 1ℓ = 1dm³
São múltiplos do litro:
- Decalitro ( dal ) 1dal = 10ℓ
- Hectolitro ( hl ) 1hl = 100ℓ
- Quilolitro ( kl ) 1kl = 1.000ℓ
São submúltiplos do litro:
- Decilitro ( dl ) 1dl = 0,1ℓ
- Centilitro ( cl ) 1cl = 0,01ℓ
- Mililitro ( ml ) 1ml = 0,001ℓ
(D) Unidades de massa ( peso )
No Sistema Métrico Decimal a unidade de massa ( peso ) é o grama cujo símbolo é g.

São múltiplos do grama:


- Decagrama ( dag ) 1dag = 10g
- Hectograma ( hg ) 1hg = 100g
- Quilograma ( kg ) 1kg = 1.000g

São submúltiplos do grama:


- Decigrama ( dg ) 1dg = 0,1g
- Centigrama ( cg ) 1cg = 0,001g
- Miligrama ( MG ) 1mg = 0,0001g

Outra unidade de massa ( peso ) utilizada para pesos maiores é a tonelada métrica
cujo símbolo é ton.
1 tonelada métrica é definida como 1.000 quilogramas.
1ton = 1.000kg

Sistema Métrico Decimal e Geometria 195


U M D
(D) Unidade de medida de Ângulos Planos
Ângulo é a região do plano limitada por duas semirretas de mesma origem.
A unidade de medida de ângulos planos é o grau.
O grau não é uma unidade decimal.
O grau se subdivide em 60 minutos.
O minuto se subdivide em 60 segundos.
1º = 60’ e 1’ = 60”
(E) Unidades de medida de Tempo.
A unidade de medida de tempo que utilizamos não é decimal.
O dia solar médio tem 86.400 segundos.
Cada 60 segundos perfazem 1 minuto.
Cada 60 minutos perfazem 1 hora.
Logo: 1h = 60min, 1min = 60s e, consequentemente, 1h = 3.600s
Áreas das principais figuras planas
Perímetro de um Polígono Convexo
Soma dos lados do Polígono:
(A) Retângulo:

altura ( h )

base ( b)

Perímetro 2p=2b+2h e Área A×r


(B) Quadrado:

lado ( l )

lado ( l )

Perímetro 2p= 4l e Área AQ × l2


(C) Triângulo:

altura ( h )

base ( b )
Perímetro 2p=2b+2h e Área AT = 1 × b × h
2

196 Sistema Métrico Decimal e Geometria


(D) Circunferência e Círculo:
raio ( r )

Comprimento da circunferência:
C = 2 × π × r onde π = 3,1416
Área do círculo:
AC = r²
Volume dos principais Sólidos
(A) Paralelepípedo ( Prisma ) e Cilíndro
Volume = ( Área da Base ) × ( Altura )
(B) Pirâmide e Cone
1
Volume = 3 ( Área da Base ) × ( altura )
(C) Esfera
Volume = 4 X xr³
3

361. As medidas de um sítio são 2.500m de frente por 1.800m de fundos. Então, a área do
sítio em hectares é:
a)280. b)400. c)560. d)450. e)720.
Resolução:
A área do sítio em m2 é igual a:
2.500m x 1.800m = 4.500.000m2
Cada hectare mede 10.000m2. Então, em hectares, a área do sítio é igual a:
4.500.000 = 450ha.
10.000
Alternativa (d)
362. O valor da soma:
S = 45m + 0,23km + 7,8hm + 38dam, em metros, é:
a)1.234. b)1.435. c)1.780. d)1.860. e)1.560.
Resolução:
Transformando todas as medidas em metros, vem:
S = 45 + 230 + 780 + 380 S = 1.435m
Alternativa (b)

Sistema Métrico Decimal e Geometria 197


363. A aresta de um tanque cúbico mede 12m. A vazão da torneira que abastece o tanque
é de 8 litros por segundo. Estando o tanque totalmente vazio. a torneira é aberta.
Então, o tanque ficará completamente cheio após:
a)30h. b)60h. c)85h. d)90h. e)110h.
Resolução:
O volume do tanque é V = (12m)3 = 1.728m3 ou 1.728.000dm3. Então, a capacidade do tan-
que é de 1.728.000 litros. A vazão da torneira é de 8 litros por segundo Portanto, para
encher o tanque a torneira deverá demorar:
1.728.000 = 216.000 segundos ou 3.600 minutos ou 60 horas.
8
Alternativa (b)
364. O valor de:
5×( 2h30min ) – 2×( 1h45min ) é:
a)8h20min. b)7h45min. c)9h. d)10h40min. e)6h50min.
Resolução:
Vamos transformar todas as medidas de tempo em minutos:
2h30 min = 2 × 60 + 30 = 150min.
1h45 min = 1 × 60 + 45 = 105min.
Portanto:
5 × ( 150 ) – 2 × ( 105 ) = 750 – 210 = 540min, ou 9 horas.
Alternativa (c)
365.A distância entre as cidades A e B em de 255 km. Exatamente às 9 h 33 min, um ôni-
bus parte da cidade A em direção à cidade B. A velocidade média do ônibus durante a
viagem é de 50 km/h. Então, o ônibus chegará à cidade B, exatamente às:
a)11h29min. b)12h25 min. c)14h. d)14h39 min. e)13h40 min.
Resolução:
O ônibus com velocidade média de 50 km/h deverá percorrer a distância de 255 km em:
t=
25,5km t = 5,1 horas ou 5h6min. Portanto, o ônibus chegará à cidade B às:
50km/h
9h33min + 5h6min = 14h39min.
Alternativa (d)
366. O perímetro de um lote, de um terreno quadrado, é igual a 260m. Então a área do lote
é igual a:
a)42,25m² b)4,225km² c)42,25dam² d)0,4225hm² e)422,5dm²
Resolução:
Se o perímetro do quadrado é igual a 260m, então o lado do quadrado mede:
l = 260 ÷ 4 = 65m
Portanto, a área do quadrado é igual a:
A = l2 = ( 65 )2 = 4.225m2 ou 0,225km2.
Alternativa (d)

198 Sistema Métrico Decimal e Geometria


367. Romualdo possui um terreno com 1 hectare de área. A frente do terreno mede 50m. Ro-
mualdo quer cercar seu terreno com uma cerca de 5 fios de arame. Na frente do terreno
haverá uma porteira de 5m. O arame que Romualdo vai usar para cercar seu terreno é
vendido em rolos de 125m de cumprimento. Então, Romualdo deverá comprar:
a)10 rolos. b)20 rolos. c)25 rolos. d)28 rolos. e)30 rolos.
Resolução:
A área do terreno de Romualdo é 10.000m2. Se o terreno mede 50m de frente, então a medida
dos fundos é de 10.000 m
= 200m Portanto, o perímetro do terreno de Romualdo é igual a: 50
2

50m
+ 200 + 50 + 200 = 500m. A porteira terá 5 m de comprimento. Logo, serão cercados:
500 – 5 = 495 m. Esses 495 m serão cercados com 5 fios de arame, ou seja, serão neces-
sários 5 x 495 = 2.475 m de arame. Cada rolo de arame contém 125 m de arame Portanto,
Romualdo deverá comprar 2.475 125m
m
rolos de arame, ou seja, 20 rolos.
Alternativa (b)

368. A base de um retângulo mede o dobro de sua altura. Se o perímetro do retângulo


mede 300cm, então sua área é igual a:
a)5.000m². b)500m². c)50m². d)5m². e)0,5m².
Resolução:
Vamos chamar a base do retângulo de b e sua altura de h.
Do enunciado b = 2h (1).
O perímetro do retângulo mede 300 cm, então 2b + 2h = 300 b + h = 150 (2).
Substituindo (1) em (2), vem:
2h + h = 150 3h = 150 h = 50cm.
Substituindo h por 50 em (1) b = 2( 50 ) b = 100cm.
A área do retângulo é igual a A = b × h.
A = 100 X 50 A = 5.000cm2 ou A = 0,5m2.
Alternativa (e)

369. (TTN)
O perímetro de um quadrado mede 32cm.
Então a área do quadrado é igual a:
a)64cm². b)72cm². c)80cm². d)81cm². e)144cm².
Resolução:
O perímetro do quadrado mede 32cm; então, o lado do quadrado é dado por:
4 l = 32 l = 8 cm.
Logo, a área do quadrado é dada por:
A = l2 A = 82 A = 64 cm2

Alternativa (a)

Sistema Métrico Decimal e Geometria 199


370. Dado o retângulo ABCD de base AB = 10cm e altura BC = 8cm. Sobre a base superior
AB, marca-se o ponto E. Então, a área do triângulo CED é igual a:
a)36cm² b)72cm² c)64cm² d)60cm² e)40cm²
Resolução:
Na figura dada:
A E B

D C
AB = 10cm BC = 8cm
A área do triângulo CED será dada por: AT = 1 × ( base ) × ( altura ) qualquer que seja a posi-
2
ção do ponto E sobre a base AB, pois a base do triângulo mede 10cm e sua altura mede 8cm.
Portanto: AT = 1 × 10 × 8 AT = 40cm2.
2
Alternativa (e)

371. Na figura abaixo:


A

B C
O H

OB = OC = raio do círculo = 6cm


AH = altura do triângulo = 4cm
Então, se π = 3,14 a diferença entre as áreas do círculo e do triângulo é igual a:
a)90,04cm². b)101,05cm². c)89,04cm². d)112,06cm². e)99,94cm².
Resolução:
Na figura, a área do círculo é AC = π × r2 AC = 3,14 × 62 AC = 3,14 × 36 AC = 113,04cm2

A área do triângulo é AT = 1 × 12 × 4 AT = 24 cm2.


2
Logo, AC – AT = 113,04 – 24,00 = 89,04cm2.
Alternativa (c)

200 Sistema Métrico Decimal e Geometria


372. É dado o triângulo ABC de base AB = 12 cm e altura AH = 10 cm. A área do triângulo ABC
é T0 . A base do triângulo ABC é aumentada da quarta parte de sua medida e sua altura é
aumentada da quinta parte de sua medida. A área do novo triângulo, assim obtido é T1.
Então, podemos afirmar que:
a)T1 = 2 × T0 b)T1 = 0,8 × T0 c)T1 = 1,5 × T0 d)T1 = 1,25 × T0 e) T1 = 2,5 × T0
Resolução:
Do enunciado:

T0 = 1 × 12 × 10 T0 = 60cm2 e T1 = 1 × ( 12 + 3 ) × ( 10 + 2 ) T1 = 1 × 15 ×12
2 2 2
T1 = 90 cm2

Logo, T1 = 90 T1
= 1,5 T1 = 1,5 T2 .
T0 60 T0

Alternativa (c)

373. (Analista Ambiental - Federal)


O “bioma pantanal” mede 150.500km². Considere 3,14 como o valor aproximado para π
e que a proposição seguinte seja verdadeira: “O bioma pantanal pode ser inscrito em um
círculo de raio aproximadamente igual a 219km”. Nesse caso, as proposições:
p “O bioma pantanal não pode ser inscrito em um círculo de raio aproximadamente
igual a 219km”.
q “O bioma pantanal pode ser inscrito em uma circunferência cujo perímetro
mede mais de 1.370km”.
Então, as conclusões:
(A) p q (B) p ʌ q
(C) p (D) p q.
a)são todas V. b)são todas F. c)somente (A) é V.
d)somente (A) e (C) são V. e)somente (A) e (B) são V.
Resolução:
Do enunciado verifica-se que a proposição p é FALSA.
Como o perímetro da circunferência é dado por: C = 2 π r 1.370 = 2 × 3,14 × r r = 218,15km.
Então, a área do círculo é igual a: AC = πr2 AC = 3,14 × ( 218,15 )2 AC = 149.434,71km2.
Se o perímetro medir mais que 1.370km, então o raio da circunferência medirá mais que
218,15km e, logicamente, a área do círculo medirá mais que 149.434,71km². Portanto, a
proposição q é VERDADEIRA.
Logo,
(A) p ˅ q(V) (B) p ˄ q (F)
(C) p q (V) (D) p q é (F).
Alternativa (d)

Sistema Métrico Decimal e Geometria 201


374. (INSS)
Sabe-se que em uma caixa de água com 1m de largura, 1m de profundidade e 1m de
altura cabem, exatamente, 1.000 litros de água. Logo, em uma piscina com 10m de
largura, 20m de comprimento e 3m de profundidade cabem, exatamente:
a)6.000 litros de água. b)60.000 litros de água. c)600.000 litros de água.
d)6.000.000 litros de água. e)60.000.000 litros de água.
Resolução:
O volume de água que a piscina pode conter é igual a V = 10 × 20 × 3 V = 600m3
Como, o volume de 1m³ equivale à capacidade de 1.000 litros, então, 600m³ equivalem à
capacidade de:
600 × 1.000 = 600.000 litros.
Alternativa (c)

375. Um reservatório de forma cilíndrica está completamente cheio de um líquido, cuja


densidade é d = 1,2kg/litro. Sabendo que o raio da base do reservatório mede 2m, que
sua altura mede 12,5m e considerando π = 3,14, então o peso, em toneladas métricas,
do líquido contido no reservatório é igual a:
a)193,4. b)201,9. c)235,6. d)190,2. e)188,4.
Resolução:
O volume do reservatório é igual a:
V = ( área da base ) × ( altura ) V = (π × r 2 ) × ( altura ) V = ( 3,14 × 22 ) X ( 12,5 )
V = 157 m .
3

Portanto, a capacidade do reservatório é de 157 × 1.000 = 157.000 litros.


A densidade do líquido é d = 1,2 kg/litro, ou seja, cada litro do líquido pesa 1,2 kg.
Logo, os 157.000 litros do líquido devem pesar: 157.000 × 1,2 = 188.400kg ou 188,4ton.

Alternativa (e)

376. A secção transversal de uma barra de metal é um retângulo de 60cm de base por
45cm de altura. O comprimento da barra é de 12m. Se a densidade do metal é d
= 8kg/dm³, então o peso total da barra de metal é igual a:
a)25,92ton. b)23,67ton. c)43,67ton. c)27,98ton. c)26,44ton.
Resolução:
A área da secção transversal da barra de metal é igual a: AR = 60 × 45 AR = 2.700cm²
O comprimento da barra de metal é igual a 12m ou 1.200cm.
Portanto, o volume da barra de metal é igual a:
V = ( 2.700 ) × ( 1.200 ) V = 3.240.000cm² ou V = 3.240dm³.
A densidade do metal é d = 8kg/dm³ , ou seja, cada dm³ do metal pesa 8 kg.
Logo, a barra, cujo volume é de 3.240 dm³, deverá pesar: 3.240 × 8 = 25.920kg ou 25,92ton.
Alternativa (a)

202 Sistema Métrico Decimal e Geometria


377. (Perito Criminal – RJ)
Sabe-se que 1m³ equivale a 1.000 litros e que 1 litro do óleo da marca Lubricão
pesa 750g, então o óleo marca Lubricão contido em um reservatório, com dimensões
2m por 1m por 5m, pesa:
a)75kg. b)750kg. c)4,8ton. d)9,6ton. e)7,5ton.
Resolução:
O volume do reservatório é igual a:
V=2×1×5 V = 10m³
No reservatório, portanto, estão contidos:
10.000 litros de óleo marca Lubricão.
Se 1 litro de óleo pesa 750g, então os 10.000 litros de óleo pesarão:
10.000 × 750 = 7.500.000g ou 7.500kg ou 7,5ton.

Alternativa (e)

378. (AMAN)
Um pintor deverá desenhar a bandeira nacional em uma parede. Como sabemos, a
bandeira brasileira é formada por um retângulo verde em cujo centro há um lo-
sango amarelo. No centro deste há um círculo azul estrelado cortado por uma faixa
branca onde se lê: ORDEM E PROGRESSO.
As dimensões da bandeira serão: Retângulo verde - 5,50m de base por 4,20m de altura.
Losango amarelo - 4,50 de diagonal maior e 3,20m de diagonal menor.
Cada lata de tinta verde que o pintor vai utilizar é suficiente para pintar 2,00m².
Logo, o número de latas de tinta verde que o pintor deverá usar é:
a)12. b)10. c)8. d)6. e)4.
Resolução:
A área do retângulo verde é:
AR = 5,50 × 4,20 AR = 23,10m²
A área do losango amarelo é:
1
AL =
2 × 4,50 × 3,20 AL = 7,20m²

Portanto, a área verde na bandeira será igual a 23,10 – 7,20 = 15,90m²


Logo, o número de latas de tinta verde que o pintor deverá usar é igual a: 15,90 = 7,95.
2,00
ou seja, 8 latas.

Alternativa (c)

Sistema Métrico Decimal e Geometria 203


379. Um dormitório de forma retangular tem as seguintes dimensões: 6,00m de comprimento
por 4,00m de largura por 3,00m de altura. As quatro paredes do dormitório serão
pintadas. Para pintar o dormitório, um pintor deverá cobrar R$15,00 por metro qua-
drado. Se no dormitório há uma porta que mede 1,20 m de base por 2,50m de altura,
e duas janelas iguais que medem 2,00m de base por 1,50m de altura, o total que o
pintor deverá cobrar é:
a)R$875,00. b)R$765,00. c)R$660,00. d)R$510,00. e)R$450,00.
Resolução:
A área total das 4 paredes do dormitório é igual a AT = 2 x ( 6 x 3 ) + 2 x ( 4 x 3 )
AT = 60m².
No dormitório há:
Uma porta com área igual a: 1,20 x 2,50 = 3 m² e
Duas janelas com área igual a: 2 x 2,00 x 1,50 = 6 m²
Portanto a área a ser pintada é igual a: 60 – 3 – 6 = 51 m².
O pintor cobra R$15,00 para pintar cada m².
Portanto, o pintor deverá cobrar: 15 x 51 = 765 ou R$765,00

Alternativa (b)

380. (Banco do Brasil)


Uma sala mede 12,00m de comprimento por 6,00m de largura. O piso da sala será
recoberto por lajotas que medem 50cm por 20cm. Devem ser compradas 10% a mais
de lajotas devido às quebras durante sua colocação. O preço das lajotas é R$2,20 a uni-
dade, e a mão de obra para efetuar o trabalho é de R$0,40 por lajota colocada. Então, o
custo total do piso da sala será:
a)R$1.872,00. b)R$2.030,40. c)R$2.296,80. d)R$2.554,00. e)R$2.680,00.
Resolução:
A área da sala é igual a AS = 12 × 6 = 72m².
A área de cada lajota, é igual a: AL = 50 × 20 = 1.000m² ou 0,1m²

Portanto, para recobrir o piso da sala, serão necessárias: 72 = 720 lajotas.


0,1 m²

Porém, deverão ser compradas 10% a mais do número de lajotas, ou seja, deverão
ser compradas 110% de 720 = 1,1 x 720 = 792 lajotas
O custo das lajotas será de 2,20 x 792 = 1.742,4 ou R$1.742,40.
Para colocar as 720 lajotas, o custo da mão-de-obra será de: 0,40 x 720 = 288 ou R$288,00.
Portanto, o custo total do piso será igual a: 1.742,40 + 288,00 = 2.030,4 ou R$2.030,40

Alternativa (b)

204 Sistema Métrico Decimal e Geometria


381. (NCNB)
Dada a figura:
A E
Onde:
m ( AB ) = m ( EC ) = 8cm
m ( AE ) = m ( BC ) = 12cm
B C D
m ( CD ) = 6cm
Então, a área da figura ABCDE é igual a:
a)86cm². b)96cm². c)108cm². d)112cm². e)120cm².
Resolução:
A figura é formada pelo retângulo AECB, cuja base mede 12cm e cuja altura mede 8cm, e
pelo triângulo ECD, cuja base mede 6 cm e cuja altura mede 8 cm.
Portanto:
A área do retângulo é AR = 12 × 8 = 96cm².

A área do triângulo é AT = 1 × 6 × 8 = 24cm².


2
A área total da figura é AF = 96 + 24 = 120cm².

Alternativa (e)

382. (INSS)
Considere a figura:
D E
Suas medidas são:
A H m( DE ) = m( BC ) = 8cm
m( EB ) = m( DC ) = 6cm
C B m( AH ) = 4cm
Então, a área da figura ABCDE é igual a:
a)40cm². b)36cm². c)28cm². d)24cm². e)18cm².
Resolução:
A figura é igual à diferença entre as áreas do retângulo DEBC, cuja base mede 8 cm e cuja
altura mede 6 cm, e do triângulo AEB, cuja base mede 6 cm e cuja altura mede 4 cm.
Portanto:
A área do retângulo é: AR = 8 × 6 = 48 cm².
A área do triângulo é: AT = 1 × 6 × 4 = 12 cm².
2
Logo, a área da figura é igual a:
AF = AR – AT = 48 – 12 = 36 cm².

Alternativa (b)

Sistema Métrico Decimal e Geometria 205


383. A Geometria ensina que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é
igual a 180°. Logo, se as medidas dos ângulos internos de um triângulo são dadas por
(4x – 30°) , (x + 70°) e ( x + 20° ), então o valor de x é:
a)60°.
b)55°.
c)50°.
d)35°.
e)20°.

Resolução:
Do enunciado: ( 4x – 30° ) + ( x + 70° ) + ( x + 20° ) = 180°
Logo: 4x – 30° + x + 70° + x + 20° = 180° 6x + 60° = 180° 6x = 120° x = 20°.

Alternativa (e)

384. Sabe-se que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°.
Então, a soma das medidas dos ângulos internos de um pentágono convexo é igual a:
a)360°.
b)450°.
c)540°.
d)660°.
e)720°.
Resolução:
Na figura:

Um pentágono convexo pode ser dividido em 3 triângulos. Portanto, a soma das medidas
dos ângulos internos de um pentágono convexo é igual a 3 × 180° = 540°.

Alternativa (c)

206 Sistema Métrico Decimal e Geometria


385. São chamados de complementares dois ângulos cuja soma de suas medidas seja igual
a 90°, e de suplementares dois ângulos cuja soma de suas medidas seja igual a 180°.
Os ângulos A e B são complementares e os ângulos A e C são suplementares. As me-
didas dos ângulos A, B e C são, respectivamente:
( x + 40° ), ( 120° – 3x ) e ( x + y ), então o valor de ( x + y ) é:
a)105°.
b)95°.
c)90°.
d)85°.
e)75°.
Resolução:
Pelo enunciado:
Os ângulos A e B são complementares:
x + 40° + 120° – 3x = 90° – 2 x = 90°– 160° – 2 x = – 70° x = 35°
Os ângulos A e C são suplementares:
x + 40° + x + y = 180° 35° + 40° + 35° + y = 180° y = 70°
Logo, x + y = 35° + 70° = 105°.

Alternativa (a)

386. O raio de um círculo mede 12cm. Considerando π = 3,14, então a área do setor circular
cujo ângulo interno mede 120° é igual a:
a)149,45cm².
b)150,72cm².
c)168,56cm².
d)171,43cm².
e)189,75cm².
Resolução:
A área do círculo cujo raio mede 12 cm é:
AC = π × ( raio )² AC = 3,14 × ( 12 )²
AC = 452,16 cm²
O círculo completo mede 360°; portanto, o setor circular cujo ângulo interno mede 120°, ou
seja, a terça parte do círculo, mede:
452,16 = 150,72 cm².
3
Alternativa (b)

Sistema Métrico Decimal e Geometria 207


387. Na figura, as retas r e s são paralelas e a reta t é uma transversal.
t

m + 40°
r

4m - 10°

Então, o valor de m é:
a)60°. b)55°. c)45°. d)30°. e)25°.
Resolução:
As duas retas r e s são cortadas por uma transversal t. Logo, são formados 8 ângulos, ou
congruentes ( mesma medida ) ou suplementares.
Os dois ângulos são suplementares. Portanto:
( 4m – 10° ) + ( m + 40° ) = 180° 4m – 10° + m + 40° = 180° 5m = 150° m = 30°.

Alternativa (d)

208 Sistema Métrico Decimal e Geometria


Proporcionalidade
A RAZÃO entre dois valores é o quociente entre esses dois valores.
Exemplos:
a)A razão entre 8cm e 4cm é r = 8cm
4cm ou r = 2.

R$120,00
b)A razão entre R$120,00 e R$40,00 é r = R$40,00 ou r = 3.

6horas
c)A razão entre 6 horas e 24 horas é r = 24horas ou r = 1
4
.

Duas RAZÕES iguais formam uma PROPORÇÃO.


Exemplos:
1 6
a) 15 = 9 b) 8 = 48 c) - 12 = 8
5 3 3 -2

P F PROPORÇÕES
Dada a proporção:
a = c
b d , então a × d = b × d.

O produto dos “extremos” é igual ao produto dos “meios”.


Propriedade: Dada a proporção a = c então a ! c = a = c .
b d b !d b d
Exemplos:

a)Se 3 = 9 , então 3 + 9 = 3 = 9 .
2 6 2+6 2 6

b)Se 5 = 10 , então 10 - 5 = 5 = 10 .
8 16 16 - 8 8 16

c)Se 12 = 6 = 4 = 2 , então 12 + 6 + 4 + 2 = 12 = 6 = 4 = 2 .
18 9 6 3 18 + 9 + 6 + 3 18 9 6 3

388. Dada a proporção:


2x - 2 = 3 , então x é igual a:
x+ 2 2
a)6. b)7. c)8. d)9. e)10.
Resolução:
Em toda proporção o produto dos “extremos” é igual ao produto dos “meios”. Logo:
2( 2x – 2 ) = 3( x + 2 ) 4x – 4 = 3x + 6 4x – 3x = 6 + 4 x = 10.
Alternativa (e)

210 Proporcionalidade
389. O valor de y na proporção
y-4
= 3 é:
2+ y 5

a)7. b)8. c)9. d)10. e)13.


Resolução:
Em toda proporção o produto dos “extremos” é igual ao produto dos “meios”. Logo:
5( y – 4 ) = 3( 2 + y ) 5y – 20 = 6 + 3y 2y = 26 y = 13.

Alternativa (e)

390. O valor positivo de x na proporção x = x é:


x+ 1 2

a)1. b)2. c)1,5. d)2,5. e)3.


Resolução:
Em toda proporção o produto dos “extremos” é igual ao produto dos “meios”. Logo:
2x = x( x + 1 ) 2x = x² + x x² - x = 0
Fatorando o primeiro membro da igualdade, vem:
x( x – 1 ) = 0

Para que o produto seja igual a 0, ou x = 0 ou x – 1 = 0 x = 1. Portanto: x = 0 ou x = 1.


O valor positivo de x é x = 1.

Alternativa (a)

391. Escala de um mapa ou de uma planta é a razão entre as medidas lineares do desenho e
as medidas lineares correspondentes da realidade. Então, se em um mapa rodoviário
de escala 1 : 500.000 ( 1 para 500.000 ) a distância entre duas cidades é igual a 15cm,
qual será a distância real entre as duas cidades?
a)100km. b)85km. c)75km. d)70km. e)67km.
Resolução:
Pela definição de escala: d = 1 onde d é medida no mapa (desenho) e r é a medida real.
r 500.000

Substituindo: 15cm = 1 r = 15 × 500.000 r = 7.500.000cm ou r = 75.000m


r 500.000
ou r = 75km.

Alternativa (c)

Proporcionalidade 211
392. Em um mapa rodoviário a distância entre duas cidades mede 7,2cm, e a distância real
entre as duas cidades é de 360km, então a escala do mapa é:
a)1 : 2.500.000. b)1 : 500.000. c)1 : 1.500.000.
d)1 : 5.000.000. e)1 : 3.500.000.
Resolução:
Pela definição de escala: E = d onde d = 7,2cm e r = 360km ou 360.000m ou 36.000.000cm.
r

Substituindo: E=
7,2 ou E = 1 ou E = 1 : 5.000.000
36.000.000 5.000.000

Alternativa (d)

393. Em um mapa rodoviário, de escala E = 1 : 2.400.000, a distância entre duas cidades


mede 4,5cm. A distância real entre essas duas cidades é de:
a)120km. b)210km. c)145km. d)154km. e)108km.
Resolução:
A escala do mapa é E = 1 .
2.400.000
Logo, d = 1 .
r 2.400.000
4,5cm 1
Substituindo na igualdade acima d por 4,5 cm, vem:
=
r 2.400.000
r = 10.800.000cm ou 108.000m ou 108km.
Alternativa (e)

394. A escala da planta de uma casa é:


E = 1 : 250
Então, um corredor da casa que mede, na realidade, 6m, nessa planta medirá:
a)3,2cm. b)2,4cm. c)4,3cm. d)1,8cm. e)2,7cm.
Resolução:
A escala da planta é E = 1 . Logo: d = 1 .
250 r 250

Substituindo na igualdade acima r por 6, vem d = 1 d = 0,024m ou 2,4cm.


6 250

Alternativa (b)

212 Proporcionalidade
395. (Policia Rodoviária Federal)
Uma estrada mede 62km de comprimento. Então, a medida da estrada em um mapa
cuja escala é 1 : 200.000 é igual a:
a)31cm. b)26cm. c)42cm. d)65cm. e)54cm.
Resolução:
A escala do mapa é E = 1 . Logo: d = 1 .
200.000 r 200.000
Substituindo na igualdade acima r por 62km, vem:
d = 1 d = 0,00031km ou 0,31m ou 31cm.
62km 200.000

Alternativa (a)

396. Os números a, b e c são tais que:


a + b + c = 162 e a = b = c , então, o valor de b – a é:
6 18 30

a)24. b)30. c)32. d)36. e)48.


Resolução:
Das propriedades das proporções: a + b + c = k onde k é a constante de proporcionalidade.
6 + 18 + 30

Substituindo: 162 = k k = 3.
54
Porém:
a =k a =3 a = 18
6 6
b =k b =3 b = 54
18 18

c =k c =3 c = 90
30 30

Portanto: b – a = 54 – 18 = 36.

Alternativa (d)

Proporcionalidade 213
397. Os números m, n e p são tais que:
m = n = p
5 6 9 e 2m + 3n – 2p = 20.
Então, o valor de p – m é:
a)8. b)10. c)12. d)15. e)21.
Resolução:
Das propriedades das proporções:
m = 2m , n = 3n e p = 2p
5 10 6 18 9 18

2m + 3n - 2p
Então: =k k = 20 k = 2.
10 + 18 - 18 10
Portanto:
2m = k 2m = 2
10 m = 10
10

3n = k 3n = 2
18 18 n = 12

2p 2p
=k =2 p = 18
18 18

Logo: p – m = 18 – 10 = 8.

Alternativa (a)

398. (Banco do Brasil)


Dois números são tais que sua diferença é igual a 5 e sua razão é igual a 3/2. Então, o
maior dos números é igual a:
a)18. b)16. c)15. d)12. e)10.
Resolução:
Os números são x e y.
Do enunciado: x – y = 5 e x = 3 .
y 2
y x-y
Fazendo x = e pela propriedade das proporções: =k 5 =k k=5
3 2 3-2 1

y
Portanto: x = 5 x = 15 e =5 y = 10.
3 2

Alternativa (c)

214 Proporcionalidade
399. (NCNB)
A razão entre dois números é igual a 2/5 e sua diferença é igual a 15. Então, a soma
dos números é igual a:
a)15. b)20. c)25. d)30. e)35.
Resolução:
Os número são x e y
Do enunciado: x = 2 x = y e y – x = 15.
y 5 2 5
Das propriedades das proporções:
y-x 15 = k
=k k = 5.
5-2 3

Portanto: x = 5 x = 10;
2
y
=5 y = 25.
5
Logo: 10 + 25 = 35.

Alternativa (e)

400. (FGV)
No momento em que a sombra de uma pessoa com 1,80m de altura mede 9m, o
comprimento da sobra de uma torre com 25m de altura mede:
a)150m. b)145m. c)140m. d)136m. e)125m.
Resolução:
A altura da pessoa é 1,80m e sua sombra mede 9,0m.
A altura da torre é de 25,0m e a sombra da torre mede S.
Na figura:
AC sombra da torre S
BC sombra da pessoa 9,0m
AD altura da torre 25,0 m
BE altura da pessoa 1,8 m

Os triângulos DAC e CBE são semelhantes, logo seus lados correspondentes são proporcionais:
AC = AD S = 25 S = 125m.
BC BE 9 1,8

Alternativa (e)

Proporcionalidade 215
401. (TTN)
A soma de dois números inteiros é igual a 9. A razão entre esses mesmos números somada
com 1 é igual a 0,5. Então, a diferença entre o maior e o menor dos números é igual a:
a)9. b)21. c)24. d)27. e)35.
Resolução:
Os números são x e y:
Do enunciado: x + y = 9 e x + 1 = 0,5 .
y
Vamos resolver o sistema formado pelas equações:
x + y = 9 (1) e 2x + 0,5y = 0 (2)
Multiplicando a equação (2) por ( – 2 ) e somando, membro a membro, com a equação (1), vem:
x=–9
Substituindo na equação (1) – 9 + y = 9 y = 18.
Portanto: 18 – ( – 9 ) = 18 + 9 = 27.
Alternativa (d)
402. Se o número 19.500 for dividido em 4 partes diretamente proporcionais a 4, 7, 12 e
16, então a diferença entre a maior e a menor parte será igual a:
a)6.000. b)5.500. c)7.200. d)4.800. e)5.250.
Resolução:
As quatro partes serão: x, y, z e w, tais que:
x = y = z = w =k
4 7 12 16 e x + y + z + w = 19.500

Das proporções:
x+y+z+w
4 + 7 + 12 + 16
=k k = 19.500 k = 500.
39
Logo:
x =k x = 500
4 x = 2.000
4
y y
=k = 500 y = 3.500
7 7
z =k z = 500 z = 6.000
12 12
w =k w = 500 w = 8.000
16 16
As 4 partes são, respectivamente, iguais a 2.000, 3.500, 6.000 e 8.000.
Portanto, 8.000 – 2.000 = 6.000.
Alternativa (a)

216 Proporcionalidade
403. Se o número 1.480 for dividido em 4 partes inversamente proporcionais a 2, 5, 8 e 10,
o valor da maior parte será igual a:
a)160. b)200. c)320. d)800. e)920.
Resolução:
As 4 partes serão inversamente proporcionais a 2, 5, 8 e 10. Logo, as 4 partes serão
diretamente proporcionais a 1 , 1 , 1 e 1 .
2 5 8 10
As 4 partes serão a , b , c e d, tais que:
a = b = c = d = k e a + b + c + d = 1.480
1 1 1 1
2 5 8 10

Das proporções:
a+b+c+d = k k = 1.480 K = 1.600.
1+1+1+ 1 37
2 5 8 10 40

Logo:
a a = 1.600
1
=k a = 800
1
2 2

b =k b = 1.600 b = 320
1 1
5 5

c =k c = 1.600 c = 200
1 1
8 8

d =k d = 1.600 d = 160
1 1
10 10
As 4 partes são, respectivamente, iguais a:
800, 320, 200 e 160.

Alternativa (d)

Proporcionalidade 217
404. Dividindo-se o número 9.800 em 3 partes que sejam, de maneira simultânea,
diretamente proporcionais a 6, 8 e 15, e diretamente proporcionais a 3, 2 e 1, o valor
da menor parte será igual a:
a)2.800. b)3.000. c)3.200. d)3.600. e)4.200.
Resolução:
As 3 partes serão, simultaneamente:
D.P. a 6, 8 e 15 e D.P. a 3, 2 e 1.

Logo, as 3 partes serão D.P. a:


( 6 × 3 ), ( 8 × 2 ) e a ( 15 × 1 ) ou D.P. a 18, 16 e 15.

As partes serão m, n e p, tais que:


m = n = p
= k e m + n + p = 9.800.
18 16 15

Das proporções:
m+n+p
=k k = 9.800 k = 200
18 + 16 + 15 49

Logo:
m =k m = 200 m = 3.600
18 18

n =k n = 200 n = 3.200
16 16

p p
=k = 200 p = 3.000
15 15

Alternativa (b)

218 Proporcionalidade
405. Dividindo-se o número 580 em 3 partes que sejam simultaneamente, inversamente
proporcionais a 1 , 2 e 2 , e diretamente proporcionais a 2, 6 e 8. A diferença entre a
3 5
maior e a menor parte é:
a)240. b)250. c)260. d)270. e)280.
Resolução:
As 3 partes serão, simultaneamente:
D.P. a 3, 1 e 5 e D.P. a 2, 6 e 8.
2 2
Então, as 3 partes erão D.P. a:

( 3 × 2 ), ( 1 × 6 ) e ( 5 × 8 ) ou D.P. 6, 3 e 20.
2 2

As 3 partes serão: x , y e z tais que:


x = y = z = k e x + y + z = 580.
6 3 20

Das proporções:
x+y+z
=k k = 580 k = 20
6 + 3 + 20 29

Logo:
x=k x = 20 x = 120
6 6

y y
=k = 20 y = 60
3 3

z =k z = 20 z = 400
20 20

Logo, 400 – 60 = 240.

Alternativa (a)

Proporcionalidade 219
406. Três sócios - Paulo, Queiroz e Roberto - iniciaram um empreendimento, entrando
Paulo com R$150.000,00 , Queiroz com R$250.000 E Roberto com R$100.000,00.
Paulo manteve seu capital empregado no empreendimento durante 1 ano e 2 meses,
Queiroz durante 9 meses e Roberto durante 1 ano e 6 meses. Ao final, o empreen-
dimento havia produzido um lucro de R$153.750,00. Então, coube do lucro a Paulo,
Queiroz e Roberto, respectivamente:
a) R$52.600,00 , R$57.850,00 e R$43.300,00.
b) R$54.250,00 , R$46.500,00 e R$53.000,00.
c) R$55.000,00 , R$32.850,00 e R$65.900,00.
d)R$52.500,00 , R$56.250,00 e R$45.000,00.
e) R$54.250,00 , R$52.350,00 e R$47.150,00.
Resolução:
Este tipo de problema é conhecido como problema de “Regra de Sociedade”. O correndo
lucro ou prejuízo, isso deve ser dividido entre os sócios em partes que sejam, simultanea-
mente, D.P. aos respectivos capitais investidos e D.P. ao tempo de participação de cada um
no empreendimento. Logo, o lucro de R$153.750,00 deverá ser repartido entre os sócios da
seguinte forma:
Paulo 150.00 × 14 = 2.100.000
Queiros 250.000 × 9 = 2.250.000
Roberto 100.000 × 18 = 1.800.000
Então, caberá, do lucro a cada sócio:
p Paulo, q Queiroz e r Roberto de tal maneira que:
p q r
= = = k e p + q + r = 153.750
2.100.000 2.250.00 1.800.000
Podemos simplificar as operações dividindo os números 2.100.000, 2.250.000 e 1.800.00
p q
por 10.000. Logo, as proporções ficam: = = r = k.
210 225 180

p+q+r
Portanto: = k ou 153.750 = k k = 250.
210 + 225 + 180 615
Logo:
p p
=k = 250 p = 52.500
210 210
q q
=k = 250 q = 56.250
225 225
r =k r = 250
180 r = 45.000
180
Alternativa (d)

220 Proporcionalidade
407. Cinco sócios participaram de um empreendimento da seguinte forma:
Sócio Capital Tempo
P $100.000 18 meses
Q $120.000 15 meses
R $220.000 8 meses
S $180.000 12 meses
T $150.000 14 meses
Ao final do empreendimento houve um prejuízo de $600.288. Portanto:
a)Ao sócio P coube menor parte do prejuízo.
b)o sócio T arcou com a maior parte do prejuízo.
c)Ao sócio Q coube $88.000 do prejuízo.
d)os sócios S e T arcaram com partes iguais do prejuízo.
e)os sócios P e Q arcaram com partes iguais do prejuízo.
Resolução:
A participação de cada sócio no prejuízo será dada pela divisão do prejuízo em partes D.P. aos
capitais de cada um e, simultaneamente, D.P. aos tempos de aplicação no empreendimento. Por-
tanto, o prejuízo de $481.728,00 será dividido em 5 partes: D.P. a $100.000, $120.000, $220.000,
$180.000 e $150.000, e, ao mesmo tempo D.P. a 18, 15, 8, 12 e 14. Então, o prejuízo será dividido
em partes D.P. a: ( 100.000 × 18 ), ( 120.000 × 15 ), ( 220.000 × 8 ), ( 180.000 × 12 ) e ( 150.000 ×
14 ), ou, então, em partes D.P. a: 1.800.000, 1.800.000, 1.760.000, 2.160.000 e 2.100.000.
Podemos dividir todos esses números, por 10.000. Dessa forma, vamos dividir $481.728,00
em 5 partes - p, q, r, s e t - que sejam D.P. a 180, 180, 176, 216 e 210.
Logo p, q, r, s, t serão tais que:
p q
= = r = s = t = k e p + q + r + s + t = 481.000.
180 180 176 216 210

Das propriedades das proporções:


p+q+r+s+t
= k
180 + 180 + 176 + 216 + 210

Substituindo: 600.288 = k k = 624.


962

Proporcionalidade 221
Portanto:
p p
=k = 624 p = 112.320
180 180
q q
=k = 624 q = 112.320
180 180
r =k r = 624 r = 109.824
176 176
s =k s = 624 s = 134.784
216 216
t =k t = 624 t = 131.040
210 210

Alternativa (e)

408. (Banco Do Brasil)


Um pai dividiu R$180.000,00 entre seus 3 filhos em partes inversamente proporcionais às
suas idades, que são 20, 25 e 30 anos, e, ao mesmo tempo, diretamente proporcionais aos
seus anos de estudo universitário que são 4, 5 e 6. Podemos concluir, portanto que:
a)o filho mais velho recebeu a maior parcela.
b)o filho mais jovem recebeu a maior parcela.
c)o filho mais velho recebeu R$80.000,00.
d)o filho mais jovem recebeu R$50.000,00.
e)os três filhos receberam quantias iguais.
Resolução:
O pai dividiu, portanto, R$180.000,00 em partes, simultaneamente:
D.P. a 1 , 1 e 1 e D.P. a 4, 5 e 6.
20 25 30
Portanto, R$180.000,00 deverá ser dividido em 3 partes que sejam:

D.P. a ( 1 # 4 = 0,2 ), ( 1 # 5 = 0,2 ) e ( 1 # 6 = 0,2 ).


20 25 30

Portanto, as 3 partes serão todas iguais a 180.000 = 60.000 .


3
Alternativa (e)

222 Proporcionalidade
409. Ao morrer, um velho milionário deixou, em testamento, R$9.400.000,00 para serem divi-
didos entre seus 4 herdeiros em partes diretamente proporcionais às suas idades e,
ao mesmo tempo, inversamente proporcionais aos anos perdidos de estudo.
O herdeiro A tinha 40 anos e perdeu 5 anos de estudo. O herdeiro B tinha 36 anos e
perdeu 4 anos de estudo. O herdeiro C tinha 30 anos e perdeu 3 anos de estudo, e o
herdeiro D tinha 20 anos e perdeu somente 1 ano de estudo. Dessa forma a diferença
entre o maior valor e o menor valor recebido pelos herdeiros foi igual a:
a)R$2.400,000,00
b)R$3.200.000
c)R$2.600.000,00
d)R$1.780.000
e)R$3.650.000,00
Resolução:
As parcelas da herança que caberá a cada herdeiro serão iguais a A, B, C e D, de tal forma que:
A será D.P. a 40 e I.P. a 5, ou seja, será D.P. a 8.
B será D.P. a 36 e I.P. a 4, ou seja, será D.P. a 9.
C será D.P. a 36 e I.P. a 3, ou seja, será D.P. a 10.
D será D.P. a 20 e I.P. a 1, ou seja, será D.P. a 20.
Logo:
A = B = C = D = k e A + B + C + D = 9.400.000.
8 9 10 20

Das proporções:
A+B+C+D = k 9.400.000 = k k = 200.000
8 + 9 + 10 + 20 47

Portanto:
A =k A = 200.000
8 A = 1.600.000
8
B =k B = 200.000 B = 1.800.000
9 9
C =k C = 200.000 C = 2.000.000
10 10
D =k D = 200.000 D = 4.000.000
20 20
Então: 4.000.000 – 1.600.000 = 2.400.000 .
Alternativa (a)

Proporcionalidade 223
410. Uma empresa, a título de incentivo, no final de 2008, distribuiu certa quantia entre
seus 3 funcionários mais antigos em partes diretamente proporcionaisao tempo na
empresa correspondente de cada um, que são respectivamente: 10 anos, 9 anos e 4
meses, e 6 anos e 8 meses em partes diretamente proporcionais. Se a mesma quantia
tivesse sido distribuída no final de 2007, o funcionário com menos tempo na empre-
sa teria recebido R$108,00 a menos. Portanto, o valor da quantia é:
a)R$9.868,00.
b)R$12.562,00.
c)R$11.540,00.
d)R$10.764,00.
e)R$13.201,00.
Resolução:
Vamos chamar de Q a quantia que a empresa dividiu entre os 3 funcionários em partes
D.P. a 120 meses, 112 meses e 80 meses. As 3 partes são: a, b e c, tais que:
a = b = c = k e a+ b + c = Q a+b+c Q
=k k=
312
120 112 80 120 + 112 + 80

Q
O funcionário com menos tempo na empresa recebeu: c = c = 10 Q
80 312 39

Se a divisão tivesse ocorrido 12 meses antes, quando os tempos de empresa eram: 108
meses, 100 meses e 68 meses, as parcelas teriam sido iguais a a0 , b0 e c0 , tais que:
ao b c
108
= o = o = ko e a0 + b0 + c0 = Q
100 68
ao + bo + co
= ko ko = Q
108 + 100 + 68 276

O funcionário com menos tempo de empresa teria recebido: co = Q co = 17 Q


68 276 69

O enunciado diz que há 12 meses, o funcionário com menos tempo de empresa teria rece-
bido R$108,00 a menos. Logo:

c – co = 108 10 Q – 17 Q = 108
39 69

Resolvendo a equação acima, vem:


230Q - 221Q 96.876
= 9Q = 96.876 Q = 10.764
897 897
Alternativa (d)

224 Proporcionalidade
411. Certa quantia foi dividida entre 3 irmãos, em partes diretamente proporcionais às
suas idades que são: 20, 22 e 30 anos. Se a mesma quantia tivesse sido dividida entre
os irmãos há 4 anos, o irmão mais velho teria recebido R$320,00 a mais. Portanto,
o valor da quantia é:
a)R$15.860,00.
b)R$16.850,00.
c)R$17.240,00.
d)R$19.200,00.
e)R$21.670,00.
Vamos chamar de Q a quantia que foi dividida entre os 3 irmãos e de x, y e z as partes que
couberam a cada um deles.
Logo, as 3 partes serão tais que:
x = y = z = k e x+y+z=Q x+y+z q
20 22 30
=k k=
20 + 22 + 30 72
A parcela que o irmão mais velho recebeu foi:
z = Q z= 5 Q
30 72 12
Se a divisão tivesse ocorrido 4 anos antes, quando as idades dos irmãos eram iguais a 16, 18
e 26 anos, as parcelas de cada um dos irmão seriam x0 , y0 e z0 , tais que:
xo yo z xo + yo + zo Q
= = o = ko e x0 + y0 + z0 = Q = ko k=
16 18 26 16 + 18 + 26 60

O irmão mais velho teria recebido:


zo Q
= zo = 13 Q
26 60 30

O enunciado diz que há 4 anos, o irmão mais velho teria recebido R$320,00 a mais.
Portanto:
zo – z = 320 13 Q – 5 Q = 320.
30 12

Resolvendo a equação acima, vem:


156Q - 150Q
= 115.200 6Q = 115.200 Q = 19.200.
360 360

Alternativa (d)

Proporcionalidade 225
412. Se o número 540 for dividido em 3 partes que sejam, simultaneamente:
D.P. a 3 6 4
I.P. a 1,5 2 0,25
I.P. a 0,125 0,333... 8

Então, a diferença entre a maior e a menor parte será igual a:


a)326.
b)315.
c)305.
d)295.
e)280.
Resolução:
As 3 partes procuradas serão, simultaneamente:
D.P. a 3 6 4
2 1
D.P. a 3 2 4

1
D.P. a 8 3 8

Portanto, as 3 partes serão

D.P. a ( 3 × 2 × 8 ) = 16,
3

D.P. a ( 6 × 1 × 3 ) = 9 e
2

D.P. a ( 4 × 4 × 1 ) = 2.
8

Então, 540 será dividido em 3 partes D.P. a 16, 9 e 2.


Resolvendo da mesma forma que nos testes anteriores, as 3 partes serão iguais a
320, 180 e 40.
Logo, 320 - 40 = 280.

Alternativa (e)

226 Proporcionalidade
PORCENTAGEM:
É uma razão na qual o denominador é igual a 100.
Exemplos:
a)40% = 40 = 0,40 ou 0,4.
100

38
b)38% = 100 = 0,38.

c)145% = 145
100
= 1,45.

d)2% = 2 = 0,02.
100

e)100% = 100 = 1.
100
Em resolução de problemas, os valores dados em forma de porcentagem devem ser
substituídos por suas formas decimais para facilitar os cálculos.
Por exemplo:
a)Para calcular o valor de 54% de 4.560 0,54 × 4.560 = 2.462,4.
b)Para calcular o valor de 158% de 2.800 1,58 × 2.800 = 4.424.
c)Para calcular o valor de 24% de 212 0,24 × 212 = 50,88.

413. A porcentagem equivalente a ( 10% )² + ( 20% )² é:


a)500%. b)420%. c)90%. d)60%. e)5%.
Resolução:
Substituindo as porcentagens por suas formas decimais:
( 0,1 )² + ( 0,2 )² = 0,01 + 0,04 = 0,05 ou 5%.

Alternativa (e)

414. O valor de (50%) 2 + 11% é:

a)0,6%. b)60%. c)10,5%. d)45%. e)66%.


Resolução:
Substituindo as porcentagens por suas formas decimais:
(0,5) 2 + 0,11 = 0,25 + 0,11 = 0,36 = 0,6, ou seja, 60%.

Alternativa (b)

Proporcionalidade 227
415. (ESAF)
2 2
O valor de (30%) + (10%) + (50% # 12%) é:
a)4%. b)40%. c)40,5%. d)50,2%. e)66%.
Resolução:
Substituindo as porcentagens por suas formas decimais:
(0,3) 2 + (0,1) 2 + (0,5 # 0,12) = 0,09 + 0,01 + 0,06 = 0,16 = 0,4 ou 40%.

Alternativa (b)

416. O valor numérico de 9% + 4% + 12% é:

a)5. b)5%. c)0,05. d)0,5%. e)50%.


Resolução:
Substituindo as porcentagens por suas formas decimais:
0,09 + 0,04 + 0,12 = 0,25 = 0,5 ou 50%
Alternativa (e)

417. Comprei um automóvel por $25.000 e revendi-o com 20% de lucro sobre o custo
dele. Portanto, vendi o automóvel por:
a)$24.000. b)$28.000. c)$30.000.
d)$33.000. e)$33.600.
Resolução:
Nas operações com compra e venda de mercadorias, o lucro é a diferença entre o preço
de venda e o preço de compra. Se esta diferença for negativa, o lucro passa a ser prejuízo.

Portanto: L = V – C
O enunciado diz que o lucro sobre o preço de compra ( custo ) foi de 20%.
L V - C = 0,2
Logo: C = 0,2
C
Substituindo, vem:
V - 25.000 = 0,2 V – 25.000 = 0,2( 25.000 ) V – 25.000 = 5.000 V = 5.000 + 25.000
25.000
V = 30.000 ou R$30.000,00.
Alternativa (c)

228 Proporcionalidade
418. Um comerciante comprou uma máquina por $37.500 e revendeu-a com 25% de lucro
sobre o valor que recebeu pela venda. Logo, o comerciante revendeu a máquina por:
a)$46.875. b)$50.000. c)$45.000. d)$52.500. e)$66.000.
Resolução:
Preço de compra C= 37.500
Preço de venda V
Lucro 25% sobre V
Logo: L = 0,25 V - C = 0,25 .
V V
Substituindo, vem: V - 37.500 = 0,25 V – 37.500 = 0,25.V V – 0,25V = 37.500
V
0,75V = 37.500 V = 50.000 ou R$50.000,00.
Alternativa (b)
419. Um comerciante comprou uma máquina e, em seguida foi obrigado a vendê-la por
$40.000 com 20% de prejuízo sobre seu investimento. Então, o comerciante comprou
a máquina por:
a) $44.000 b) $50.000 c) $36.000 d) $45.600 e) $56.000
Resolução:
Preço de compra C
Preço de venda V = 40.000
Lucro – 20% sobre C
Logo: L = - 0,2 ( prejuízo é lucro negativo ) V - C = 0,2.
C V

Substituindo, vem: 40.000 - C = - 0,2 40.000 – C = – 0,2 C – C + 0,2 C = – 40.000


C
– 0,8 C = – 40.000 C = - 40.000 C = 50.000.
- 0,8
Alternativa (b)
420. (Banco do Brasil)
Comprei uma casa e depois de algum tempo a revendi por R$52.000,00, com lucro
de 30% sobre o seu custo. Portanto, revendi a casa por:
a)R$36.500,00 b)R$40.000,00 c)R$45.000,00
d)R$45.600,00 e)R$48.400,00
Resolução:
Preço de compra C
Preço de venda V = 52.000
Lucro 30% sobre C
Logo: L = 0,3 V - C = 0,3.
C C
Substituindo, vem: 52.000 - C = 0,3 52.000 – C = 0,3C – 1,3C = – 52.000 C = 40.000
ou R$40.000,00. C
Alternativa (b)

Proporcionalidade 229
421. (TTN)
Um comerciante comprou certo maquinário e, algum tempo depois, ele foi obrigado a
vendê-lo por R$4.000,00, com 20% de prejuízo sobre o valor pago. Portanto, o preço
pago pelo maquinário foi de:
a)R$3.200,00 b)R$4.400,00 c)R$4.800,00
d)R$5.000,00 e)R$5.200,00
Resolução:
Preço de compra C
Preço de venda V = 4.000
Lucro – 20% sobre C

Logo: L = - 0,2 V - C = - 0,2 .


C C

Substituindo, vem: 4.000 - C = - 0,2 4.000 – C = – 0,2C – C + 0,2C = – 4.000


C
– 0,8C = – 4.000 C = 5.000 ou R$5.000,00.

Alternativa (d)

422. Comprei uma moto e, alguns dias depois, fui obrigado a vendê-la por R$8.000,00,
com 20% de prejuízo sobre o preço que paguei na sua compra. Então, o percentual
de meu prejuízo, calculado sobre o que recebi pela moto, foi igual a:
a)25%. b)18%. c)22,5%. d)27,5%. e)30%.
Resolução:
Preço de compra C
Preço de venda V = 8.000
Lucro – 20% sobre C
L = - 0,2 V - C = - 0,2.
Logo,
C C

Substituindo, vem: 8.000 - C = - 0,2 8.000 – C = – 0,2C – 0,8C = – 8.000 C


C
= 10.000 ou R$10.000,00.
Portanto, o lucro ( prejuízo ) foi igual a:
8.000 – 10.000 = – 2.000

Portanto: L = - 2.000 = - 0,25 ou prejuízo de 25%.


C 8.000
Alternativa (a)

230 Proporcionalidade
423. (TTN)
Uma loja de material elétrico oferece 15% de desconto aos profissionais da área, e
mais 10% de desconto para pagamentos à vista. Um eletricista adquire, nessa loja,
mercadorias no valor de R$2.000,00. Quanto deverá pagar, à vista, pelas mercadorias
que adquiriu ?
a)R$1.500,00. b)R$1.850,00. c)R$1.530,00. d)R$1.650,00. e)$1.450,00.
Resolução:
Por ser profissional da área, o eletricista obtém 15% de desconto em suas compras. Logo,
o eletricista deverá pagar 100% - 15% = 85% do valor de suas compras. Porém, se o ele-
tricista pagar à vista, obtém mais um desconto de 10% sobre o que deveria pagar, ou seja,
pagará, somente, 90% dos 85% do valor de suas compras.

Portanto, o eletricista, deverá pagar:


0,9 × 0,85 = 0,765 ou 76,5% de R$2.000,00.
Logo: 0,765 × 2.000 = 1.530 ou R$1.530,00

Alternativa (c).

424. O preço de venda de um automóvel diminui 10% a cada ano. Se em dezembro de


2004 o preço de venda de um automóvel era de R$32.000,00, então em dezembro de
2008 o preço de venda deste automóvel era igual a:
a)R$20.480,00. b)R$23.890,50. c)R$21.015,80.
d)R$20.995,20. e)R$19.875,00.
Resolução:
O valor de venda do automóvel era, em dezembro de 2004, igual a R$32.000,00. A cada ano, o
preço de venda diminui 10%, ou seja, vale somente 90% do que valia no ano anterior. Desse
modo, a cada ano passado, o valor de venda do ano anterior é multiplicado por 0,9.
Se em 2004 o preço de venda do automóvel era igual a R$32.000,00, após 4 anos esse valor
foi multiplicado por:

( 0,9 ) × ( 0,9 ) × ( 0,9 ) × ( 0,9 )


Ou seja, foi multiplicado por ( 0,9 )4.

Portanto, em dezembro de 2008 o valor de venda do automóvel era igual a:


32.000 × ( 0,9 )4 = 32.000 × 0,6561 = 20.995,20 ou R$20.995,20.

Alternativa (d)

Proporcionalidade 231
425. (FUVEST)
Uma população de bactérias aumenta 50% a cada dia. Um determinado antibiótico
extermina 90% da população dessas bactérias a cada dia de aplicação. Portanto, se a
população de bactérias for de 20.000.000 de indivíduos em certo dia, então, após 4
dias de aplicação do antibiótico, essa população passará para:
a)menos de 1.000 indivíduos.
b)mais que 1.000 e menos que 5.000 indivíduos.
c)mais que 5.000 e menos que 10.000 indivíduos.
d)mais que 10.000 e menos que 20.000 indivíduos.
e)mais que 20.000 indivíduos.

Vamos chamar a população de bactérias, primeiro dia da aplicação do antibiótico, de P0.


Se a população de bactérias cresce 50% ao dia e o antibiótico elimina 90% dessa população a
cada dia, de um dia para o outro a população de bactérias é multiplicada por 1,5 ( 150% )
e por 0,1 ( 10% ).

Portanto: P1 = P0 × 1,5 × 0,1 = P0 × 0,15


Da mesma forma: P2 = P0 × 0,15² P3 = P0 × 0,15³ P4 = P0 × 0,154
Logo, P4 = 20.000.000 × ( 0,15 )4
P4 = 20.000.000 × 0,00050625 P4 = 10.125.

Alternativa (d)

426. (NCNB)
Certa tarifa bancária, a cada ano, aumenta 10% sobre o valor do ano anterior. Se em
2006 essa tarifa era de R$100,00, qual será seu valor em 2009?
a)R$130,00 b)R$133,10 c)R$132,40
d)R$141,20 e)R$121,20
Resolução:
A tarifa em 2006 era igual a R$100,00. A tarifa deverá aumentar 10% a cada ano. Logo, ao
final dos 3 anos seu valor deverá ser igual a 110% de 110% de 110% de R$100,00, ou
1,1 × 1,1 × 1.1 × 100, ou ( 1,1 )³ × 100 = 1,331. 100, ou 133,1% de 100 = 133,1, ou R$133,10.

Alternativa (b)

232 Proporcionalidade
“REGRA DE TRÊS”
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
Duas grandezas, A e B, são ditas DIRETAMENTE PROPORCIONAIS quando:
- Se A aumentar, B também aumenta proporcionalmente.
- Se A diminuir, B também diminui proporcionalmente.

GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS


Duas grandezas, A e B, são ditas INVERSAMENTE PROPORCIONAIS quando:
- Se A aumentar, B diminui proporcionalmente.
- Se A diminuir, B aumenta proporcionalmente.

Exemplos:
(A) Uma pessoa vai ao mercado comprar alguns quilogramas de açúcar.
As grandezas “quilogramas de açúcar” e “preço a pagar pela compra” são DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS, pois se a pessoa comprar “MAIS” açúcar pagará “MAIS”. Se comprar
“MENOS” açúcar pagará “MENOS”.

(B) Um automóvel, com velocidade constante, percorre a distância entre duas cidades
em certo tempo. As grandezas “velocidade constante do automóvel” e “tempo de duração
da viagem” são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS, pois se o automóvel “AUMENTAR” sua
velocidade, o tempo de duração da viagem irá “DIMINUIR”. Se o automóvel “DIMINUIR” sua
velocidade, o tempo de viagem deverá “AUMENTAR”.

(C) Uma obra deverá ser construída por um grupo de operários. As grandezas
“número de operários trabalhando na construção” e “número de dias para realizar a obra”
são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS, pois se tiver “MAIS” operários trabalhando a obra
será realizada em “MENOS” dias. Se tiver “MENOS” operários trabalhando, a obra será re-
alizada em “MAIS” dias.

(D) Um grupo de teares deverá tecer certa metragem de pano em alguns dias. As gran-
dezas “número de teares trabalhando” e “metragem de pano tecido por dia” são DIRE-
TAMENTE PROPORCIONAIS, pois quanto “MAIS” teares trabalhando, será tecida “MAIS”
metragem de pano por dia. Se houver “MENOS” teares trabalhando será tecida “MENOS”
metragem de pano por dia.

(E) Uma obra deverá ser realizada por um grupo de operários em alguns dias, trabalhando
determinado número de horas diariamente. As grandezas “horas de trabalho diárias” e “nú-
mero de dias para realizar a obra” são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS, pois se o grupo
de operários trabalhar “MAIS” horas a cada dia, realizarão a obra em “MENOS” dias. Se o
grupo trabalhar “MENOS” horas a cada dia, realizarão a obra em “MAIS” dias.

Proporcionalidade 233
427. Uma máquina consome 6,5 litros de óleo a cada 1h30min de funcionamento. Então, em
4h30min de funcionamento, o consumo de óleo da máquina será, em litros, igual a:
a)19,5. b)27. c)32,5. d)31,5. e)30,4.
Resolução:
Este é um problema de “regra de três”. Para resolvê-lo devemos seguir 3 “passos”.
1º organizar os dados do problema:
6,5 litros --------- 1h30 min
x litros --------- 4h30 min
ou então:
6,5 litros --------- 90 min
x litros --------- 270 min
2º Verificar se as grandezas envolvidas no problema são diretamente proporcionais
( D.P.) ou inversamente proporcionais ( I.P.).
Durante MAIS tempo a máquina consome MAIS óleo. D.P.

3º Estabelecer e resolver a proporção:


6,5
= 90 90 × x = 270 × 6,5 90x = 1.755 x = 19,5 litros.
x 270

Alternativa (a)

428. (Banco do Brasil)


Uma secretária copia um livro em 3 dias, digitando 120 palavras por minuto. Quantas
palavras por minuto a secretária deverá digitar para copiar o mesmo livro em 2 dias?
a)80. b)150. c)180. d)200. e)210.
Resolução:
Analogamente:
1º 3 dias ---------- 120 palavras/min
2 dias --------- x palavras/min
2º Para copiar o livro em MENOS dias, a secretária deverá digitar MAIS palavras por
minuto. I.P.

3º 120 = 2 2 × x = 3 × 120 x = 360 x = 180 palavras/min.


x 3

Alternativa (c)

234 Proporcionalidade
429. Um grupo de 8 pedreiros deverá construir um muro em 12 dias. Para agilizar a obra, são
contratados mais 4 pedreiros para o trabalho. Portanto, o muro será construído em:
a)18 dias. b) 16 dias. c)14 dias. d)12 dias. e) 8 dias.
Resolução:
Analogamente:
1º 8 pedreiros ---------- 12 dias
12 pedreiros ---------- x dias
2º MAIS pedreiros construirão o muro em MENOS dias I.P.

3º 12 = 12 12 × x = 12 × 8 12x = 96 x = 8 dias.
x 8

Alternativa (d)

430. Um grupo de 6 secretárias digitam o texto de um livro em 20 dias. Se as mesmas


secretárias fossem 2 vezes mais treinadas, digitariam o mesmo texto em:
a)40 dias. b)36 dias. c)25 dias. d)18 dias. e)10 dias.
Resolução:
Se as 6 secretárias fossem 2 vezes mais treinadas, fariam o trabalho de 12 secretárias.
Analogamente:
1º 6 secretárias ---------- 20 dias
12 secretárias --------- x dias
2º MAIS secretárias digitarão o livro em MENOS dias I.P.

3º 20 = 12 12 × x = 20 × 6 12x = 120 x = 10 dias.


x 6
Alternativa (e)

431. (Aux. de Promotoria)


Um livro tem 180 páginas com 45 linhas em cada página. Se houvesse 60 linhas em
cada página, o número de páginas do livro seria:
a)213. b)115. c)135. d)120. e)185.
Resolução:
Da mesma forma:
1º 180 páginas ------- 45 linhas/página
x páginas ------ 60 linhas/página
2º Se o livro tiver MAIS linhas em cada página, ele terá MENOS páginas. I.P.

3º 180 = 60 60 × x = 180 × 45 60x = 8.100 x = 135 páginas.


x 45
Alternativa (c)

Proporcionalidade 235
432. Em uma tecelagem, 20 teares trabalhando 10h por dia tecem 800m de pano em 16
dias. Então 25 teares, que trabalhem 8h por dia, tecerão 2.000m do mesmo pano em:
a)40 dias. b)36 dias. c)12,5 dias. d)25 dias. e)30,6 dias.
Resolução:
Este é um problema de “regra de três” composto, ou seja, estão envolvidas mais de duas
grandezas, as quais devem ser verificadas se afetam a grandeza D.P. ou I.P. Da mesma
forma que os problemas de “regra de três” simples:

1º 20 teares --- 10h/dia --- 800m --- 16 dias


25 teares --- 8h/dia --- 2.000m --- x dias

2º MAIS teares tecerão a mesma metragem de pano em MENOS dias I.P.


- Se trabalharem MENOS horas a cada dia, os mesmos teares demorarão MAIS dias para
tecer o pano I.P.
- Para tecer MAIS pano, os teares demorarão MAIS dias D.P.

3º 16 = 25 # 8 # 800 16 = 25 # 8 # 800 16 = 160.000 16 = 2


x 20 10 2.000 x 20 # 10 # 2.000 x 400.000 x 5
2 × x = 16 × 5 2x = 80 x = 40 dias.

Alternativa (a)

433. O motor de uma embarcação trabalhado a 2.000 r.p.m. consome 480 litros de óleo
em 12 horas. Portanto, se motor da embarcação trabalhar 1.600 r.p.m. durante 16 h,
deverá consumir:
a)600. b)550. c)450. d)512. e)620.
Resolução:
Da mesma forma:
1º 2.000 r.p.m --- 480 litros --- 12 horas
1.600 r.p.m --- x litros --- 16 horas
2º Se o motor trabalhar com MENOS rotações por minuto, consumirá MENOS óleo. D.P.
- Se o motor trabalhar durante mais horas, consumirá MAIS óleo. D.P.

3º 480 = 2.000 # 12 480 = 24.000 480 = 15


x 1.600 16 x 25.600 x 16
15x = 480 × 16 15x = 7.680 x = 512 litros.

Alternativa (d)

236 Proporcionalidade
434. Uma obra deverá ser construída por 10 operários que deverão trabalhar 8 horas por
dia durante 15 dias. O trabalho tem início e, 6 dias depois, 2 operários se acidentam e
são retirados do serviço. Para que não haja atraso na entrega da obra, quantas horas
diárias a mais os demais operários deverão trabalhar?
a)5h. b)3h. c)2h30min. d)2h. e)4h.
Resolução:
A obra será realizada em 15 dias. Portanto, 6 dias após o início dos trabalhos, ou seja, quan-
do 6 = 2 da obra já havia sido realizado, 2 operários são retirados, restando somente 8
10 5
operários. Então, vamos calcular quantas horas por dia os 8 operários deverão trabalhar,
para que os 3 restantes da obra, sejam realizados em 9 dias.
5
Da mesma forma:
1º 10 op. --- 8 h/dia --- 15 dias --- 5 da obra.
5
8 op. --- x h/dia --- 9 dias --- 3 da obra
5
2º - MENOS operários deverão trabalhar MAIS horas a cada dia para realizar a obra no
mesmo tempo. I.P.
- Para realizar a mesma obra em MENOS dias, os operários deverão trabalhar MAIS horas
a cada dia. I.P.
- Para realizar MENOS obra, os operários podem trabalhar MENOS horas por dia. D.P.
5
3º 8 = 8 # 9 # 5 8 = 360 8 = 4 4x = 40 x = 10h/dia.
x 10 15 3 x 450 x 5
5
Logo: 10 – 8 = 2h/dia a mais.
Alternativa (d)
435. Um grupo de 8 operários constrói 40% de uma obra em 8 dias. Em seguida, foram
contratados mais 4 operários para agilizar a construção do restante da obra. Quan-
tos dias demorou a construção de toda a obra?
a)12. b)16. c)18. d)20. e)24.
Resolução:
Se já foram construídos 40% da obra, restam 60% para serem construídos por 12 operários.
Analogamente:
1º 8 op. --- 0,4 da obra --- 8 dias
12 op. --- 0,6 da obra --- x dias
2º - MAIS operários irão demorar MENOS tempo. I.P.
- MAIS obra demorará MAIS tempo para ser construída. D.P.
3º 8 = 12 # 0,4 8 = 4,8 8 =1 x = 8 dias.
x 8 0,6 x 4,8 x
Logo, a construção de toda obra demorará 8 dias + 8 dias = 16 dias.
Alternativa (b)

Proporcionalidade 237
436. (UnB)
Um grupo de 12 pedreiros construiu 3 de uma casa em 24 dias. Para que a construção
4
da casa esteja terminada em mais 6 dias de trabalho, deverão ser contratados mais:
a)4 pedreiros. b)8 pedreiros. c)5 pedreiros.
d)10 pedreiros. e)6 pedreiros.
Resolução:
Já foram construídos 3 da casa. Logo, restam ainda 1 da casa para serem construídos.
4 4

1º 12 pedreiros --- 3 da casa --- 24 dias


4

x pedreiros --- 1 da casa --- 6 dias


4
2º Para construir MENOS casa, são necessários MENOS pedreiros D.P.
- Para executar a obra em MENOS dias, são necessários MAIS pedreiros trabalhando I.P.

3
3º 12 = 4 × 6 12 = 3 3x = 48 x = 16 pedreiros.
x 1 24 x 4
4
Portanto, devem ser contratados mais:
16 – 12 = 4 pedreiros.
Alternativa (a)

437. (TTN)
Um grupo de 8 secretárias digitam 300 páginas em 10 dias, trabalhando 6 horas por
dia. Em quantos dias de 8 horas de trabalho, outro grupo de 5 secretárias, porém
duas vezes mais ágeis que as anteriores, digitarão 400 páginas?
a)16. b)12. c)8. d)10. e)6.
Resolução:
O grupo de 5 secretárias 2 vezes mais ágeis corresponde a um grupo de 10 secretárias
iguais às anteriores.
1º 8 secretárias -- 300 páginas -- 10 dias -- 6h/dia
10 secrcretárias -- 400 páginas -- x dias -- 8h/dia
2º MAIS secretárias digitarão as mesma páginas em MENOS dias. I.P.
- Para digitar MAIS páginas, serão necessários MAIS dias de trabalho. D.P.
- Se as secretárias trabalharem MAIS horas a cada dia, serão necessários MENOS dias de
trabalho I.P.
3º 10 = 10 # 300 # 8 10 = 5 5x = 40 x = 8 dias.
x 8 400 6 x 4
Alternativa (c)

238 Proporcionalidade
438. (Banco do Brasil)
Se 25 carpinteiros, trabalhando 12 horas por dia, fazem 24 armários em 8 dias, quantos
armários 20 carpinteiros farão em 5 dias, trabalhando 10 horas por dia?
a)8 b)9 c)10 d)12 e)20
Resolução:
Com raciocínio análogo:
1º 25 carpinteiros --- 12h/d --- 24 armários --- 8 dias
20 carpinteiros --- 10h/d --- x armários --- 5 dias

2º MENOS carpinteiros farão MENOS armários D.P.


- Se trabalharem MENOS horas a cada dia, os carpinteiros farão MENOS armários D.P.
- Em MENOS dias de trabalho, os carpinteiros farão MENOS armários D.P.

3º 24 = 25 # 12 # 8 24 = 12 12x = 120 x = 10 armários.


x 20 10 5 x 5
Alternativa (c)

439. (Analista Ambiental – Federal)


Se 5 gatos comem 5 ratos em 5 minutos, em quantos minutos 10 gatos comerão 10 ratos?
a)10 b)20 c)2,5 d)5 e)15

Resolução:
Da mesma forma:
1º 5 gatos ---- 5 ratos ---- 5 minutos
10 gatos --- 10 ratos ---- x minutos

2º MAIS gatos demoram MENOS minutos para comerem o mesmo número de ratos I.P.
- Para comerem MAIS ratos, os mesmos gatos demoram MAIS minutos D.P.

3º 5 = 10 # 5 5 =1 x = 5 minutos.
x 5 10 x
Alternativa (d)

Proporcionalidade 239
440. Uma tecelagem deverá entregar um pedido de 20.000m de tecido ao final de 20 dias.
A tecelagem coloca seus 5 teares trabalhando 8 horas por dia para cumprir o prazo
de entrega. Porém, 5 dias após o início do trabalho, um dos teares quebra e é retirado
da produção. O sindicato permite, no máximo, 10 horas diárias de trabalho. Portanto,
a entrega do pedido sofrerá atraso de:
a)15 dias. b)5 dias. c)10 dias. d)35 dias. e)não sofrerá atraso.
Resolução:
Os 20.000m de pano seriam tecidos em 20 dias. Logo, após 5 dias já foram tecidos 5 = 1
20 4
dos 20.000m de pano, ou seja, já tinham sido tecidos 500m de pano, restando ainda
15.000m de pano para serem tecidos.

1º 20.000m --- 20 dias --- 5 teares --- 8 h/dia


15.000m --- x dias ---- 4 teares --- 10 h/dia

2º Para tecer MENOS pano, serão necessários MENOS dias de trabalho D.P.
- Com MENOS teares trabalhando, serão necessários MAIS dias de trabalho I.P.
- Se trabalharem MAIS horas por dia, o trabalho será realizado em MENOS dias I.P.

3º 20 = 20.000 # 4 # 10 20 = 4 4x = 60 x = 15 dias.
x 15.000 5 8 x 3

Alternativa (e)

441. Se 5 garis varrem uma praça com 2.500 m² de área em 10 horas, em quanto tempo
8 garis varrerão outra praça com 4.000 m² de área em um dia com muito vento, que
torna a varrição 3 vezes mais difícil?
a)15h. b)25h. c)30h. d)12h20min. e)15h0min.
Resolução:
Podemos entender que varrer 4.000m², em um dia que a varrição é 3 vezes mais difícil, é
equivalente a varrer:
( 3 x 4.000 ) = 12.000 m² em dias normais.
1º 5 garis ---- 2.500 m² ---- 10 horas
8 garis --- 12.000 m² ---- x horas

2º - MAIS garis varem a mesma área em MENOS tempo I.P.


- Para varrer MAIS área vai demorar MAIS tempo D.P.

3º 10 = 8 # 2.500 10 = 1 x = 30 horas.
x 5 12.000 x 3

Alternativa (c)

240 Proporcionalidade
442. Um tanque é abastecido por duas torneiras. A primeira torneira, sozinha, enche o
tanque em 3h, enquanto que a segunda torneira, sozinha, enche o tanque em 6h.
Então, as duas torneiras juntas encherão o tanque em:
a)4h30min. b)1h30min. c)2h45min. d)4h. e)2h.
Resolução:
Vamos estabelecer qual parcela do tanque cada torneira enche por hora:
A 1ª torneira, sozinha, enche o tanque em 3 horas. Logo, a 1ª torneira enche 1 do tanque a cada
3
hora. A 2ª torneira, sozinha, enche o tanque em 6 horas. Logo, a 2ª torneira enche 1 do
6
tanque a cada hora. Portanto, a cada hora, as duas torneiras juntas encherão: ( + 1 ) do
1
3 6
tanque, ou seja, encherão 1 tanque.
2

Então, podemos montar a seguinte “regra de três”:


Se as duas torneiras juntas enchem 1 tanque em 1 hora, em quanto tempo encherão o
2
tanque completamente, ou seja, encherão os 2 tanque?
2
1 h ------- 1 tanque
2

x h ------- 2 tanque
2

2º Para encher MAIS tanque as torneiras deverão demorar MAIS tempo. D.P.

1
3º 1 = 2 1 = 1 x=2h
x 2 x 2
2

Portanto, as duas torneiras juntas encherão o tanque em 2 horas.

Alternativa (e)

Proporcionalidade 241
443. Um reservatório é abastecido por duas torneiras. A primeira torneira enche o reser-
vatório em 40min, enquanto que a segunda torneira, sozinha, enche o reservatório
em 1h. As duas torneiras, juntas, encherão o reservatório em:
a)1h10min. b)50min. c)45min. d)36min. e)24min.
Resolução:
Da mesma forma:
A 1ª torneira, sozinha, enche o reservatório em 40min. Logo, a 1ª torneira, sozinha, enche
1 do reservatório a cada minuto.
40
A 2ª torneira, sozinha, enche o reservatório em 1h, ou seja, em 60min. Logo, a 2ª torneira,
1
sozinha, enche 60 do tanque a cada minuto. Então, a cada minuto, as duas torneiras juntas

encherão ( 1 + 1 ) do reservatório.
40 60

A cada minuto, as duas torneiras juntas, enchem: 1 + 1 = 5 = 1 do reservatório.


40 60 120 24

Podemos “montar” a seguinte “regra de três”:

Se as duas torneiras juntas enchem 1 do reservatório em 1 minuto, em quanto tempo


24

encherão o reservatório todo, ou seja, os 24 do reservatório?


24
1 min ------- 1 do reservatório
24

x min. ------ 24 do reservatório


24

2º Para encher MAIS reservatório, será necessário MAIS tempo. D.P.

1
3º 1 = 24 1 = 1 x = 24min
x 24 x 24
24

Portanto, as duas torneiras juntas encherão o reservatório em 24min.

Alternativa (e)

242 Proporcionalidade
444. (Perito Criminal – SP)
Uma piscina é abastecida por duas torneiras. A primeira torneira, sozinha, enche a
piscina em 1h20min. Se as duas torneiras juntas enchem a piscina em 20min, então,
a segunda torneira, sozinha, enche a piscina em:
a)20min.
b)30min10s.
c)26min40s.
d)50min.
e)54min15s.
Resolução:

Consideremos que a 1ª torneira, sozinha, enche o tanque em 80 min e a 2ª torneira, sozinha,


enche o tanque em t min.

Portanto, a cada minuto:


1
A 1ª torneira enche, sozinha, enche 1 do tanque, e a 2ª torneira, sozinha, enche t do
80
tanque. As duas torneiras juntas enchem o tanque em 20min.

Portanto, 1 + 1 = 1 .
80 t 20

Resolvendo a equação acima, vem:


t + 80 = 4t 3t = 80 t = 80 min.
80t 3
ou seja, t = 26min40s.

Alternativa (c)

Proporcionalidade 243
445. (TTN)
Um reservatório é abastecido por duas torneiras. A primeira torneira, sozinha,
enche o reservatório em 6h, enquanto que a segunda torneira, sozinha, enche o
reservatório em 4h. No reservatório há um escoadouro que o esgota, quando cheio,
em 12h. Um funcionário, para encher o reservatório, abriu as duas torneiras juntas,
porém esqueceu de fechar o escoadouro. Portanto, podemos afirmar que:
a)a piscina nunca ficará cheia.
b)a piscina ficará cheia após 6h40min.
c)após 1h30min metade da piscina estará cheia.
d)após 3h metade da piscina estará cheia.
e)após 2h45min a terça parte da piscina estará cheia.
Resolução:
Por meio de raciocínio análogo:
Por hora:
A 1ª torneira enche 1 do reservatório;
6
1
A 2ª torneira enche do reservatório;
4
O escoadouro esvazia 1 do reservatório.
12
Portanto, com as duas torneiras e o escoadouro abertos, a parcela do reservatório que
encherá a cada hora é igual a: 1 + 1 - 1 = 4 = 1
6 4 12 12 3

Podemos “montar” a seguinte “regra de três”:

Se a cada hora será enchido 1 do reservatório, em quanto tempo os 3 do reservatório


3 3
serão enchidos?

1º 1 h -------- 1 do reservatório
3

x h -------- 3 do reservatório
3

2º Para encher MAIS reservatório, será necessário MAIS tempo D.P.


1
3º 1 = 3 1 = 1 x = 3h
x 3 x 3
3
Portanto, o reservatório ficará cheio após 3 horas, ou, então, a metade do reservatório
encherá após 1h30min.
Alternativa (c)

244 Proporcionalidade
446. (Unb)
Uma piscina é abastecida por 3 torneiras que, individualmente, enchem a piscina, res-
pectivamente, em 1h, 1h20min e 2h. Na piscina há um escoadouro que esvazia a pisci-
na, quando cheia, em 24min. Estando a piscina vazia, foram abertas as 3 torneiras, mas o
escoadouro foi esquecido aberto. Logo, a piscina deverá ficar cheia em:
a)4h.
b)3h.
c)2h30min.
d)2h.
e)a piscina não ficará cheia.
Resolução:
Por meio de raciocínio análogo:
Por minuto,

a 1ª torneira enche 1 da piscina;


60

a 2ª torneira enche 1 da piscina;


80

a 3ª torneira enche 1 da piscina;


120

o escoadouro esvazia
1 da piscina.
24

As 3 torneiras juntas, mais o escoadouro aberto, a cada minuto, enchem:


1 + 1 + 1 - 1 da piscina, ou seja: - 1 da piscina.
60 80 120 24 240
Logo, a piscina não ficará cheia.

Alternativa (e)

O enunciado a seguir refere-se aos testes de números 447, 448 e 449.

Considere um relógio analógico, teoricamente exato, somente com os ponteiros das


horas e o ponteiro dos minutos.Quanto mede, em graus, o menor ângulo formado
pelos dois ponteiros, exatamente, às:

Proporcionalidade 245
447. 6h30min?
a)0° b)30° c)10° d)15° e)7°30’
Resolução:
Se o relógio é teoricamente exato, então, enquanto o ponteiro dos minutos ( grande ) com-
pleta uma volta no mostrador do relógio, ou seja, percorre 360°, o ponteiro da horas
( pequeno ) percorre um ângulo de 30°, ou seja, o ponteiro pequeno percorre 1 do que
12
percorre o ponteiro grande. Das 6h em ponto até as 6h30min, o ponteiro grande ( dos
minutos ) percorre meia-volta no mostrador do relógio, ou seja, percorre 180°. Logo, o pon-
teiro pequeno ( das horas ), ao mesmo tempo, percorre um ângulo de 15°. Então, quando o
ponteiro dos minutos estiver voltado para o número 6, no mostrador do relógio, o ponteiro
das horas já percorreu um ângulo de 15° no sentido do número 7.
Desse modo, o menor ângulo formado pelos dois ponteiros é de 15 graus ( 15° ).

Alternativa (d)

448. 12h30 min?


a)180° b)165° c)175° d)155° 30’ e)145°45’
Resolução:
Por meio do mesmo raciocínio:
A contar das 12h em ponto,
o ponteiro grande percorre 180°;
o ponteiro pequeno percorre 15°.
Logo, o menor ângulo formado pelos dois ponteiros será igual a 180° – 15° = 165°.

Alternativa (b)

449. 4h20min?
a)0° b)15° c)10° d)12°30’ e)13°20’
Resolução:
Por meio do mesmo raciocínio:
A contar das 4h em ponto,
o ponteiro grande percorre 120°;
o ponteiro pequeno percorre 10°.
Portanto, o menor ângulo formado pelos ponteiros medirá 10°.

Alternativa (c)

246 Proporcionalidade
450. (Mackenzie)
Entre 12h e 13h a que horas, exatamente, os dois ponteiros do relógio se cruzam,
pela primeira vez?
a) 12h5min.
b) 12h12min.
c) 12h14min34s.
d) 13h5min27s.
e) 13h5min12s.

Resolução:
Às 12h em ponto, os dois ponteiros estão superpostos. O ponteiro dos minutos, ao mesmo
tempo, percorre um ângulo 12 vezes maior que o ângulo percorrido pelo ponteiro das horas.
Consideremos que, até o primeiro cruzamento dos ponteiros do relógio após as 12h, o pon-
teiro das horas percorreu um ângulo que mede ( x )° e, logicamente, o ponteiro dos minutos
percorreu um ângulo que mede ( 12x )°.

A diferença entre os ( 12x )° e os ( x )° será de uma volta completa no mostrador do relógio,


ou de 360°.

Então 12x – x = 360° 11x = 360 x = 360c


11

Logo, o ponteiro dos minutos percorreu um ângulo de 12 # 360c = 4.320 .


0

11 11
Podemos elaboras a seguinte “regra de três”:
360° --------- 1h

4.320 0 ------ yh
11

y = 1h5min27,3s

Logo, o relógio estará marcando:


13h5min27s.

Alternativa (d)

Proporcionalidade 247
451. Entre 6h e 7h, a que horas, exatamente, os dois ponteiros do relógio se cruzam pela
primera vez?
a)6h30min.
b)6h35min.
c)6h45min12s.
d)6h32min43s.
e)6h33min10s.
Resolução:
Exatamente às 6h, o ângulo entre os dois ponteiros mede 180°. Portanto, até o ponto de
cruzamento dos ponteiros, o ponteiro pequeno deverá percorrer um ângulo que vamos
chamar de x, e o ponteiro dos minutos deverá percorrer um ângulo igual a 180°+ x.

Porém, no mesmo intervalo de tempo, o ponteiro grande ( dos minutos ) percorre um ân-
gulo 12 vezes maior que o ângulo percorrido pelo ponteiro pequeno ( das horas ).

x = 180 .
0
Logo: 180° + x = 12x 11x = 180°
11

Então, o ângulo percorrido pelo ponteiro das horas mede 180 e o ângulo percorrido pelo
0

11
ponteiros dos minutos mede: 12 180
11
Vamos estabelecer a “regra de três”;

30 min ------- 180°

y ----------- 12 180
11

y = 2.160 y = 32min43,6s
66

Portanto, o cruzamento dos ponteiros será às 6h32min43s.

Alternativa (d)

248 Proporcionalidade
Probabilidade
E A
É todo experimento que, mesmo após ser repetido várias vezes, o seu próximo resultado
não pode ser previsto.

Consideremos um Experimento Aleatório cujo Espaço Amostral E tenha n(e) elemen-


tos, e o Evento A, subconjunto de E, com n(a)elementos. Defini-se a PROBABILIDADE de
ocorrer o Evento A como a razão entre o número de elementos do Evento A e o número de
elementos do Espaço Amostral E, ou
n( A)
P(A) =
n( E )

P U E
Sejam os Eventos A e B.
A Probabilidade de ocorrer o Evento A ou de ocorrer o Evento B é dada por:
P(A � B)= P(A)+ P(B) – P(A � B )

P I E
Sejam os Eventos A e B.
A Probabilidade de ocorrer o Evento A e ocorrer, também, o Evento B é dada por
P(A � B ) = P(A) × P(B/A), onde P(B/A)é a Probabilidade de ocorrer o Evento B, sendo
que já ocorreu o Evento A.

452. Uma moeda é lançada 2 vezes. Então a Probabilidade de ocorrerem duas coroas é:
a)20%. b)25%. c)30%. d)50%. e)75%.
Resolução:
Espaço Amostral E
E = { ( C,C ), ( C,K ), ( K,C ), ( K,K ) }
n(E) = 4
Evento A ocorrerem duas coroas.
A = { ( K,K ) } n(A) = 1
Probabilidade de ocorrer o evento A:
n(A) 1
P(a) = = = 0,25 OU 25%.
n(E) 4
Alternativa (b)

250 Probabilidade
453. Um jogo consiste em lançar um dado ( 6 faces numeradas de 1 a 6 ). O lançador vence
o jogo se o ponto da face voltada para cima for maior que 4. Qual é a Probabilidade de
o lançador do dado vencer este jogo?
a) 1 b) 1 c) 1 d) 2 e) 1
6
2 4 3 3

Resolução:
Espaço Amostral E
E = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 } n(E) = 6
Evento B ocorrer ponto maior que 4.
B = { 5, 6 } n(B) = 2

Probabilidade de ocorrer o evento B:


n(B)
P(b) = = 2 = 1.
n(E) 6 3

Alternativa (c)

454. Comprei 2 bilhetes de uma rifa de um automóvel. O sorteio será feito pela Loteria
Federal valendo o milhar do primeiro prêmio (número formado por 4 algarismos de
0001 até 9.999 ). Então, a Probabilidade de eu ganhar o automóvel é:
a)0,0002%. b)0,002%. c)0,02%. d)0,2%. e)2%.
Resolução:
Espaço Amostral E
E = { 0001, 0002, 0003, ...... , 9.999 }
n(E) = 10.000
Evento A ser sorteado um dos dois números que comprei. n(A) = 2
Probabilidade de ocorrer o evento A:
2 1 = 0,0002
P(a) = 10.000 =
5.000
ou 0,02%.

Alternativa (c)

O enunciado a seguir refere-se aos testes de números 455, 456, 457, 458, 459 e 460.

Dois dados são lançados e os pontos das faces voltados para cima são anotados.
Determinar a Probabilidade de:

Probabilidade 251
455. A soma dos pontos ser igual a 7:
a) 1
2
b) 1
4
c) 1
3
2
d) 3 e) 1
6
Resolução:
Espaço Amostral E
E = { ( 1,1,), ( 1,2 ), ( 1,3 ), ... , ( 6,6 )}
n(E) = 36
Evento A ocorrer soma dos pontos = 7.
A = {( 1,6 ),( 2,5 ),( 3,4 ),( 4,3 ),( 5,2 ),( 6,1 ) } n(A) = 7
Probabilidade de ocorrer o evento A:
n(A)
P(a) = = 6 = 1.
n(E) 36 6
Alternativa (e)

456. A soma dos pontos ser maior que 10:


a) 1
2
b) 1
4
c) 1
3
1
d) 12 e) 1
6
Resolução:
Espaço Amostral E
E = { ( 1,1,), ( 1,2 ), ( 1,3 ), ... , ( 6,6 )}
n(E) = 36
Evento B ocorrer soma dos pontos > 10.
B = {( 5,6 ),( 6,5 ),( 6,6, )} n(B) = 3
Probabilidade de ocorrer o evento B:
n(B)
P(b) = = 3 = 1 .
n(E) 36 12
Alternativa (d)

457. A soma dos pontos ser menor que 6:


a) 1
2
5
b) 18 c) 1
3
1
d) 12 e) 1
6
Resolução:
Espaço Amostral E
E = { ( 1,1,), ( 1,2 ), ( 1,3 ), ... , ( 6,6 )}
n(E) = 36
Evento C ocorrer soma dos pontos < 6.
C = {( 1,4 ),( 1,3 ),( 1,2 ),( 1,1 ), .... ( 4,1 )} n(C) = 10
Probabilidade de ocorrer o evento C:
P(c) = n(C) = 10 = 5 .
n(E) 36 18
Alternativa (b)

252 Probabilidade
458. Ocorrerem pontos iguais nos dois dados:
a) 1
2
b) 1
4 c) 1
3
1
d) 12 e) 1
6
Resolução:
Espaço Amostral E
E = { ( 1,1,), ( 1,2 ), ( 1,3 ), ... , ( 6,6 )} n(E) = 36
Evento D ocorrerem pontos iguais.
D = {( 1,1 ),( 2,2 ), ( 3,3 ), ( 4,4 ), ( 5,5 ), ( 6,6 )} n(D) = 6
Probabilidade de ocorrer o evento D:

P(d) = n(D) = 6 = 1 .
n(E) 36 6
Alternativa (e)
459. Ocorrer a soma dos pontos igual a 8 ou igual a 4:
1 5 2 1
a) 3 b) 9 c) 3 d) 2
9
e) 9

Resolução:
Espaço Amostral E
E = { ( 1,1 ), ( 1,2 ), ( 1,3 ), ... , ( 6,6 )} n(E) = 36
Evento A ocorrer soma dos pontos = 8;
Evento B ocorrer soma dos pontos = 4.
Probabilidade de ocorrer o evento A ou ocorrer o evento B:
P( A � B ) = P(A) + P(B) – P( A � B )
Como: n(A) = 5, n(B) = 3 e n( A � B ) = 0
P( A � B ) = 5 + 3 - 0 = 8 = 2 .
36 36 36 36 9
Alternativa (d)
460. Ocorrer a soma dos pontos igual a 8, ou ocorrerem pontos iguais nos dois lados.
1 2
a) 12 b) 1
3
c) 1
4
5
d) 18 e) 9

Resolução:
Espaço Amostral E
E = { ( 1,1,), ( 1,2 ), ( 1,3 ), ... , ( 6,6 )} n(E) = 36
Evento A ocorrer a soma dos pontos = 8;
Evento B ocorrerem pontos iguais nos dois lados.
Probabilidade de ocorrer o evento A, ou ocorrer o evento B:
P( A � B ) = P(A) + P(B) – P( A � B )
Como: n(A) = 5, n(B) = 6 e n( A � B ) = 1
P( A � B ) = 5 + 6 - 1 = 10 = 5 .
36 36 36 36 18
Alternativa (d)

Probabilidade 253
O enunciado, a seguir, refere-se aos testes de números: 461, 462 e 463.

Em uma urna há 1 bola branca, 5 bolas pretas e 10 bolas vermelhas. Uma bola é
extraída da urna ao acaso. Determinar a Probabilidade de:

461. A bola ser branca:


a)5,35%. b)6,25%. c)22,50%. d)31,25%. e)62,50%.
Resolução:
Espaço Amostral para a extração de uma bola:
E = { B1, P1 , P2 , P3 , P4 , P5 , P6, V1, V2 , V3 , V4 ,V5 ,V6, V7, V8, V9, V10 } n(E) = 16
Evento A a bola ser branca n(A) = 1
A Probabilidade de ocorrer o evento A:
n(A)
P(a) = = 1 = 0,0625 ou 6,25%.
n(E) 16

Alternativa (b)

462. A bola ser preta:


a)5,35%. b)6,25%. c)22,50%. d)31,25%. e)62,50%.
Resolução:
Analogamente: n(E) = 16
Evento B a bola ser preta n(B) = 5
A Probabilidade de ocorrer o evento B:

n(B)
P(b) = = 5 = 0,3125 ou 31,25%.
n(E) 16

Alternativa (c)

463. A bola ser vermelha:


a)5,35% b)6,25% c)22,50% d)31,25% e)62,50%
Resolução:
Analogamente n(E) = 16
Evento C a bola ser vermelha n(C) = 10
A Probabilidade de ocorrer o evento C:

n(C) 10
P(c) = = = 0,625 ou 62,50%.
n(E) 16

Alternativa (e)

254 Probabilidade
464. Em uma urna há 10 bolas numeras de 01 a 10. Uma bola é extraída da urna ao acaso.
Determinar a Probabilidade de o número da bola sorteada ser divisível por 3:
a)10%. b)40%. c)20%. d)30%. e)50%.
Resolução:
Espaço Amostral E = { 01, 02, 03, .... , 10 } n(E) = 10.
Evento A O nº da bola ser múltiplo de 3.
A = { 3, 6, 9 } n(A) = 3

A Probabilidade de ocorrer o evento A:


n(A) 3
P(a) = = = 0,3 ou 30%.
n(E) 10

Alternativa (d)

465. Em uma urna há 10 bolas numeras de 01 a 10. Uma bola é extraída da urna ao
acaso. Determinar a Probabilidade de o número da bola sorteada ser divisível por 5:
a)10%. b)20%. c)30%. d0 40%. e)45%.
Resolução:
Espaço Amostral E = { 01, 02, 03, .... , 10 } n(E) = 10.
Evento B O nº da bola ser múltiplo de 5.
B = { 05, 10 } n(B) = 2

A Probabilidade de ocorrer o evento B:


n(B) 2
P(b) = n(E) = 10 = 0,2 ou 20%.

Alternativa (b)

O enunciado a seguir refere-se aos testes de números 466, 467, 468, 469, 470 e 471.

Em uma urna há 3 bolas brancas, 2 bolas pretas e 5 bolas vermelhas. São extraídas
da urna, ao acaso, duas bolas sucessivas e sem reposição. Então, a Probabilidade de:

Probabilidade 255
466. As duas bolas serem brancas é:
6
a) 90 b) 20
90
2
c) 90 d) 28
90
48
e) 90

Resolução:
Espaço Amostral E
Número de elementos do Espaço Amostral:
1ª bola 10 possibilidades;
2ª bola 9 possibilidades.
Logo, n(E) = 10 × 9 = 90.

Probabilidade de a 1ª bola ser branca:

P( 1ª B ) = 3
10
Probabilidade de a 2ª bola ser branca, sabendo que a 1ª bola foi branca:

P( 2ª B / 1ª B ) = 2
9

Portanto, a Probabilidade de as duas bolas serem brancas é dada por:


3
× 9 = 6 .
2
P( 1ª B � 2ª B ) = P( 1ª B ) × P( 2ª B / 1ª B ) P( 1ª B � 2ª B ) = 10
90

Alternativa (a)

467. As duas bolas serem pretas é:


6
a) 90 b) 20
90
2
c) 90 d) 28
90
e) 62
90

Resolução:
Analogamente, n(E) = 90.
Probabilidade de a 1ª bola ser preta:

P( 1ª P ) = 2
10
Probabilidade de a 2ª bola ser preta, sabendo que a 1ª bola foi preta:

P( 2ª P / 1ª P ) = 1
9
Portanto, a Probabilidade de as duas bolas serem pretas é dada por:

P( 1ª P � 2ª P ) = P( 1ª P ) × P( 2ª P / 1ª P ) P( 1ª P � 2ª P ) = 2 # 1 = 2 .
10 9 90
Alternativa (c)

256 Probabilidade
468. As duas bolas serem vermelhas é:
6
a) 90 b) 20
90
2
c) 90 d) 28
90
e) 62
90

Resolução:
Analogamente, n(E) = 90.
Probabilidade de a 1ª bola ser vermelha:

P( 1ª V ) = 5
10
Probabilidade de a 2ª bola ser vermelha, sabendo que a 1ª bola foi vermelha:

P( 2ª V / 1ª V ) = 4
9
A Probabilidade de as duas bolas serem vermelhas é dada por:

P( 1ª V � 2ª V ) = P( 1ª V ) × P( 2ª V / 1ª V ) 5
P( 1ª V � 2ª V ) = 10 × 4 = 90
20
.
9

Alternativa (b)

469. As duas bolas serem da mesma cor é:


6
a) 90 b) 20
90
2
c) 90 d) 28
90
e) 62
90

Resolução:
Analogamente, n(E) = 90.
A Probabilidade de as duas bolas serem de mesma cor é dada pela soma:

P( 1ª B � 2ª B ) + P( 1ª P � 2ª P ) + P( 1ª V � 2ª V ) = 6 + 2 + 20 = 28 .
90 90 90 90

Alternativa (d)

470. As duas bolas serem de cores diferentes:


6
a) 90 b) 20
90
2
c) 90 d) 28
90
e) 62
90

Resolução:
Os eventos “As duas bolas serem de mesma cor” e “As duas bolas serem de cores diferentes”
são COMPLEMENTARES, ou seja, a soma de suas Probabilidades é igual a 1 ou 100%.
Portanto:
P( cores diferentes ) = 1 – P( cores iguais ) P( cores diferentes ) = 1 – 28 = 62 .
90 90
Alternativa (e)

Probabilidade 257
471. Não ser extraída nenhuma bola vermelha é:
6
a) 90 b) 20
90
c) 12
90
d) 28
90
48
e) 90

Resolução:
“Não ser extraída da urna nenhuma bola vermelha” é idêntico a “Serem extraídas duas
bolas não vermelhas”
A Probabilidade de serem extraídas uma bola não vermelha e uma bola não vermelha.
20
P( 1ª ~V � 2ª ~= P( 1ª ~V ) × P( 2ª ~V / 1ª ~V ) = 5 # 4 = 90 .
10 9
Alternativa (b)

O enunciado, a seguir, refere-se aos testes de números 472 e 473.


Considere três urnas idênticas. Na primeira urna há 4 bolas brancas e 6 bolas
pretas, na segunda urna há 2 bolas brancas e 8 bolas pretas, e na terceira urna há 9
bolas brancas e 1 bola preta. Uma urna é escolhida ao acaso e dela é extraída uma
bola, também ao acaso. Determinar a Probabilidade de:

472. A bola sorteada ser branca:


a)20%. b)30%. c)50%. d)70%. e)80%.
Resolução:
A probabilidade de a bola sorteada ser branca é igual a:
P( 1ª urna) × P( Br/1ª urna ) + P( 2ª urna ) × P( Br/ 2ª urna) + P( 3ª urna ) × P( Br/ 3ª urna )
= 1 # 4 + 1 # 2 + 1 # 9 = 15 = 0,5 ou 50%.
3 10 3 10 3 10 30
Alternativa (c)
473. A bola sorteada ser preta:
a)20%. b)30%. c)50%. d)70%. e)80%.

Resolução:
A probabilidade de a bola sorteada ser preta é igual a:
P( 1ª urna ) × P( Pr/ 1ª urna ) + P( 2ª urna ) × P( Pr/ 2ª urna ) + P ( 3ª urna ) × P( Pr/ 3ª urna )

= 1 # 6 + 1 # 8 + 1 # 1 = 15 = 0,5 ou 50%
3 10 3 10 3 10 30

Alternativa (c)

Observação: Os eventos “a bola ser branca” e “a bola ser preta” são complementares.
Logo P( Br ) + P( Pr ) = 1, como pode ser verificado.

258 Probabilidade
O enunciado a seguir refere-se aos testes de números 474, 475 e 476.

Um casal planeja ter 3 filhos. Supondo que as chances de um filho ser do sexo
masculino são 40%, e do filho ser do sexo feminino são 60%; qual é a PROBABILIDADE
de o casal vir a ter:

474. Três filhos do sexo masculino:


a)30,5%. b)6,4%. c)9,6%. d)12,5%. e)28,8%.
Resolução:
A Probabilidade de os 3 filhos serem do sexo masculino é dada por:
P( 1º H � 2º H � 3º H ) = 0,4 × 0,4 × 0,4 = 0,064 ou 6,4%.

Alternativa (b)

475. Dois filhos do sexo masculino e um do sexo feminino, em qualquer ordem:


a)30,5%. b)6,4%. c)9,6%. d)12,5%. e)28,8%.
Resolução:
A Probabilidade de ocorrerem 2 filhos e 1 filha, em qualquer ordem, é dada por:
P( 1º H � 2º H � 3º M ) + P( 1º H � 2º M � 3º H ) + P( 1º M � 2º H � 3º H ), ou seja:
0,4 × 0,4 × 0,6 + 0,4 × 0,6 × 0,4 + 0,6 × 0,4 × 0,4 = 0,096 + 0,096 + 0,096 = 0,288 ou 28,8%.

Alternativa (e)

476. Um filho, uma filha e um filho, exatamente nesta ordem.


a)30,5%. b)6,4%. c)9,6%. d)12,5%. e)28,8%.
Resolução:
A Probabilidade de ocorrerem filho, uma filha e um filho, nesta ordem, é dada por:
P( 1º H � 2º M � 3º H ) = 0,4 × 0,6 × 0,4 = 0,096 ou 9,6%.

Alternativa (c)

O enunciado, a seguir, refere-se aos testes de números 477, 478, 479 e 480.
Sabe-se que 10% das lâmpadas produzidas por certa empresa são defeituosas.
São escolhidas, ao acaso, 3 lâmpadas produzidas por essa empresa para serem
testadas. Então, a probabilidade de:

Probabilidade 259
477. Serem escolhidas 3 lâmpadas defeituosas é:
a)72,9%. b)0,1%. c)2,7%. d)24,3%. e)52,3%.
Resolução:
A Probabilidade de ser escolhida uma lâmpada defeituosa é 10% e de ser escolhida uma
lâmpada sem defeitos ( boa ) é:
100% - 10% = 90%.
Logo, a Probabilidade de serem escolhidas 3 lâmpadas defeituosas é igual a:
P( 1ª D � 2ª D � 3ª D ) = 0,1 × 0,1 × 0,1 = 0,001 ou 0,1%.

Alternativa (b)

478. Serem escolhidas, exatamente, 2 lâmpadas defeituosas é:


a)72,9%. b)0,1%. c)2,7%. d)24,3%. e)52,3%.
Resolução:
A Probabilidade de serem escolhidas, exatamente, 2 lâmpadas defeituosas é dada por:
P( 1ª D � 2ª D � 3ª B ) + P( 1ª D � 2ª B � 3ª D ) + P ( 1ª B � 2ª D � 3ª D ) = 0,1 × 0,1 × 0,9
+ 0,1 × 0,9 × 0,1 + 0,9 × 0,1 × 0,1 = 0,009 + 0,009 + 0,009 = 0,027 ou 2,7%.

Alternativa (c)

479. Ser escolhida, somente, uma lâmpada defeituosa é:


a)72,9%. b)0,1%. c)2,7%. d)24,3%. e)52,3%.
Resolução:
A Probabilidade de ser escolhida somente uma lâmpada defeituosa é dada por:
P( 1ª D � 2ª B � 3ª B ) + P( 1ª B � 2ª D � 3ª B ) + P( 1ª B � 2ª B � 3ª D ) = 0,1 × 0,9 × 0,9 +
0,9 × 0,1 × 0,9 + 0,9 × 0,9 × 0,1 = 0,081 + 0,81 + 0,081 = 0,243 ou 24,3%.

Alternativa (d)

480. Serem escolhidas 3 lâmpadas sem defeitos:


a)72,9%. b)0,1%. c)2,7%. d)24,3%. e)52,3%.
Resolução:
A Probabilidade de serem escolhidas 3 lâmpadas sem defeitos ( boas ) é dada por:
P( 1ª B � 2ª B � 3ª B ) = 0,9 × 0,9 × 0,9 = 0,729 ou 72,9%.

Alternativa (a)

260 Probabilidade
481. Os registros de uma empresa demonstram que a Probabilidade de um vendedor
efetuar uma venda na primeira visita a um cliente em potencial é de 30%. As decisões
de compra dos clientes são eventos independentes. Portanto, a Probabilidade de que,
em três primeiras visitas, um vendedor efetue, pelo menos, uma venda é:
a)50,5%. b)75%. c)59,4%. d)65,7%. e)72,5%.
Resolução:
A Probabilidade de que ocorra, pelo menos, uma venda nas 3 primeiras visitas é igual à
Probabilidade de que ocorra uma venda, mais a Probabilidade de que ocorram duas vendas
e mais a Probabilidade de que ocorram três vendas. A Probabilidade de que ocorra venda
em uma visita é P( V ) = 0,3, e de que não ocorra venda é P( ~V ) = 0,7.

Portanto:
A Probabilidade de que ocorra, exatamente, uma venda é dada por:
P( 1ª V � 2ª ~V � 3ª ~V ) + P( 1ª ~V � 2ª V � 3ª ~V ) + P ( 1ª ~V � 2ª V � 3ª V ) = 0,3 × 0,7
× 0,7 + 0,7 × 0,3 × 0,7 + 0,7 × 0,7 × 0,3 = 0,147 + 0,147 + 0,147 = 0,441 = 44,1%.

A Probabilidade de que ocorram, exatamente, duas vendas é dada por:


P( 1ª V � 2ª V � 3ª ~V ) + P( 1ª V � 2ª ~V � 3ª V ) + P( 1ª V � 2ª V � 3ª V ) = 0,3 × 0,3 × 0,7 +
0,3 × 0,7 × 0,3 + 0,7 × 0,3 × 0,3 = 0,063 + 0,063 + 0,063 = 0,189 ou 18,9%.

A Probabilidade de que ocorram, exatamente, três vendas é dada por:


P( 1ª V � 2ª V � 3ª V ) = 0,3 × 0,3 × 0,3 = 0,027 ou 2,7%.

Logo:
P( 1 venda ) + P ( 2 vendas ) + P( 3 vendas ) = 0,441 + 0,189 + 0,027 = 0,657 ou 65,7%.

Alternativa (d)

Observação:.
A Probabilidade de ocorrer, pelo menos, uma venda poderia ser calculada pelo even-
to complementar que é não haver nenhuma venda.

Logo, a Probabilidade de não ocorrer nenhuma venda é dada por:


P( 1ª ~V � 2ª ~V � 3ª ~V ) = 0,7 × 0,7 × 0,7 = 0,0,343 ou 34,3%.

Portanto, a Probabilidade de ocorrer, pelo menos, uma venda é igual a:


1 – 0,343 = 0,657 ou 65,7%.

Probabilidade 261
482. Em uma reunião de amigos há 6 casais presentes, mais dois homens desacompanhados
e mais 3 mulheres desacompanhadas. O nome de uma mulher e de um homem são
sorteados. Então, a Probabilidade de que sejam sorteados os nomes de um homem e
de sua mulher é:
a) 1
4
b) 1
6
c) 1
8
d) 1
9
1
e) 12

Resolução:
O Espaço Amostral é igual ao número de pares ( homem, mulher ) que podem ser sorteados.
Estão presentes 8 homens e 9 mulheres; logo, o número de pares que podem ser formados
é igual a 8 × 9 = 72 pares homem, mulher. Na reunião estão presentes 6 casais. Logo, a
Probabilidade de que sejam sorteados os nomes de um homem e de sua mulher é:

P(casal) = 6 = 1 .
72 12
Alternativa (e)

483. São lançados dois dados de faces equiprováveis. A Probabilidade de que ocorra
somente um ponto igual a 6 em um dos dados é:
5
a) 18 b) 11
36
c) 1
3
d) 1
4
e) 1
9
Resolução:
Para o lançamento de dois dados, o número de elementos do Espaço Amostral é n(E) = 36.
O Evento A é “ocorrer somente um ponto igual a 6 em um dos dados".
Logo:
A = { ( 1, 6 ), ( 2, 6 ), .... ( 5, 6 ), ( 6, 1 ), ( 6, 2 ), ( 6, 3 ) ... ( 6, 5 ) } n(A) = 10

Portanto, a Probabilidade de que ocorra o evento A é: P(a) = n(A) = 10 = 5 .


n(E) 36 18
Alternativa (a)

484. Em uma urna estão colocadas 12 bolas numeradas de 01 a 12. Três bolas são
extraídas ao acaso da urna, sem reposição. Então, a probabilidade de que as 3 bolas
sorteadas tenham números consecutivos, em ordem crescente, é:
1
1
a) 21 b) 1
9
c) 12 1
d) 22 1
e) 27

O número de elementos do Espaço Amostral é dado por n(E) = C12, 3 = 12! = 220.
(12 - 3)! # 3!
O Evento A é: “serem sorteadas 3 bolas com números consecutivos em ordem crescente”.
Logo, n(A) = 12 – 2 = 10.
Portanto, a Probabilidade de que ocorra o Evento A é:
n(A)
P(a) = = 10 = 1 .
n(E) 220 22
Alternativa (d)

262 Probabilidade
Juros
Simples
JUROS SIMPLES
Consideremos o capital C que é aplicado à taxa de juros simples i ( na forma decimal )
durante n períodos de tempo:
Pode ser demonstrado que o valor dos juros rendidos após os n períodos de aplicação
é dado por:
j=C×i×n
Exemplos:
a)O capital R$6.000,00 é aplicado à taxa simples de 4% ao mês durante 1 ano e 5
meses. O valor dos juros rendidos é dado por:
Dados:
C = 6.000 i = 0,04 ao mês n = 17 meses
Substituindo em j = C × i × n j = 6.000 × 0,04 × 17 j = 4.080 ou j = R$4.080,00.
b)O capital R$4.000,00 foi aplicado à juros simples, e 8 meses depois havia rendido
R$960,00 de juros. Qual foi a taxa de aplicação?
Dados:
C = 4.000 I = ? n = 8 meses j = 960
Substituindo em j = C × i × n 960 = 4.000 × i × 8 960 = 32.000 i i = 960
32.000
i = 0,03 ou 3% ao mês.
M
Montante ou Capital Acumulado é o valor da soma do Capital aplicado com os juros
rendidos:
M=C+j M=C+C×i×n M = C( 1 + in )
Exemplos:
a)Um investidor aplicou R$8.000,00 à taxa simples de 2% ao mês. Quanto poderá
resgatar após 15 meses de aplicação?
Dados:
C = 8.000 i = 0,02 ao mês n= 15 meses
Substituindo em M = C ( 1 + i × n ) M = 8.000 ( 1 + 0,02 . 15 ) M = 8.000 ( 1,30 )
M = 10.400 ou M = R$10.400,00.
b)Em quanto tempo o capital R$3.000,00, aplicado à taxa simples de 10% ao ano,
aumenta 3 vezes o seu valor inicial?
Dados:
C = 3.000 i = 0,1 ao ano n = ? M = 9.000
Substituindo em M = C ( 1 + i × n ) 9.000 = 3.000 ( 1 + 0,1 × n ) 9.000 = 3.000 + 300
×n 300 × n = 6.000 n = 6.000 n = 20 ou 20 anos.
300

264 Juros Simples


485. Um investidor aplicou R$33.500,00 à taxa simples de 4,5% ao bimestre. O valor dos
juros rendidos, após 1 ano e 4 meses, é igual a:
a)R$14.200,00. b)R$14.120,00. c)R$12.750,00.
d)R$12.060,00 . d)R$13.680,00.
Resolução:
Capital = 33.500 taxa i = 4,5% ao bimestre e prazo n = 1 ano e 4 meses = 8 bimestres.
Substituindo em j = C × i × n, vem:
j = 33.500 × 0,045 × 8 j = 12.060.

Alternativa (d)

486. (NCNB)
O capital R$4.500,00 que foi aplicado em janeiro de 2008 e em março 2009 havia
rendido R$1.575,00 de juros. Então, a taxa simples mensal da aplicação foi de:
a)2,5%. b)3,2%. c)4,5%. d)4,8%. e)5,1%.
Resolução:
C = 4.500 taxa i = ? Prazo n = 14 meses
Substituindo em j = C × i × n, vem:

1.575 = 4.500 × i × 14 i= 1.575 i = 0,025 ou 2,5% ao mês.


4.500.14

Alternativa (a)

487. Se o capital R$7.500,00 for aplicado à taxa simples de 8% ao trimestre, em quanto


tempo renderá R$4.800,00 de juros?
a)2 anos e 5 meses. b)1 ano e 9 meses. c)2 anos e 9 meses.
d)3 anos e 1 mês. e)2 anos.
Resolução:
C = 7.500 taxa i = 8% a.trim.
Prazo n = ? j = 4.800
Substituindo em j = C × i × n, vem:

4.800 = 7.500 × 0,08 × n n= 4.800 n = 8 trimestres ou 2 anos.


7.500.0,08

Alternativa (e)

Juros Simples 265


488. (Banco do Brasil)
Quanto deverá ser aplicado à taxa simples de 9% ao trimestre para que, ao final de 2
anos e 9 meses, o valor dos juros rendidos seja igual a $15.840,00?
a)$14.450. b)$16.000. c)$25.000.
d)$17.600. e)$18.000.
Resolução:
j = 15.840,00 i = 9% ao trimestre ou 0,09 ao trimestre
C = ? n = 2 anos e 9 meses ou 11 trimestres
Substituindo em j = C × i × n, vem:

15.840 = C × 0,09 × 11 C= 15.840 C = 16.000.


0,09 # 11
Alternativa (b)

489. (Banco do Brasil)


Um banco remunera suas aplicações de tal forma que cada $1.000 rendem $2,70 de
juros a cada 10 dias de aplicação. Então, sabendo que o ano comercial tem 360 dias,
a taxa de juros simples anual praticada pelo banco é igual a:
a)7,75%. b)8,75%. c)9,54%. d)9,72%. e)10,25%.
Resolução:
C = 1.000 taxa i = ? prazo n = 10 dias
j = 2,70
Substituindo em j = C × i × n, vem:
2,70
2,70 = 1.000 × i × 10 i= i = 0,00027 ou 0,027% ao dia.
1.000 # 10
Logo, em 360 dias a taxa será igual a 360 × 0,027% = 9,72%.
Alternativa (d)

490. Apliquei R$20.000,00 à taxa simples de 25% ao ano. Quanto poderei resgatar após
42 meses?
a)R$38.000,00. b)R$37.500,00. c)R$36.600,00.
d)R$35.800,00. e)R$34.750,00.
Resolução:
C = 20.000 taxa i = 25% ao ano
prazo n = 42 meses ou 3,5 anos.
M=?
Substituindo em M = C ( 1 + i × n ), vem:
M = 20.000( 1 + 0,25 × 3,5 ) M = 20.000( 1,875 ) M = 37.500.
Alternativa (b)

266 Juros Simples


491. (TTN)
Se forem aplicados R$3.000,00 à taxa simples de 2% ao mês no dia 10 de janeiro de
2001,quanto poderá ser resgatado no dia 10 de agosto de 2003?
a)R$4.740,00.
b)R$4.860,00.
c)R$4.650,00.
d)R$5.210,00.
e)R$6.260,00.
Resolução:
C = 3.000 taxa i = 2% ao mês prazo = 31 meses
Substituindo em M = C ( 1 + i × n ), vem:
M = 3.000( 1 + 0,02 × 31 ) M = 3.000( 1,62 ) M = 4.860.

Alternativa (b)
492. O capital R$5.000,00 foi aplicado à taxa simples de 4% ao mês, enquanto que o capital
R$6.000,00 foi aplicado à taxa simples de 2,5% ao mês. Depois de quanto tempo de
aplicação os dois montantes serão iguais?
a)40 meses.
b)35 meses.
c)30 meses.
d)25 meses.
e)20 meses.
Resolução:
1º Montante:
C = 5.000 taxa i = 4% ao mês prazo n
Substituindo em M = C( 1 + i × n ), vem:
M1 = 5.000( 1 + 0,04 × n ) M1 = 5.000 + 200n
2º Montante:
C = 6.000 taxa i = 2,5% ao mês prazo n
Substituindo em M = C ( 1 + i × n ), vem:
M2 = 6.000( 1 + 0,025 × n ) M2 = 6.000 + 150n
O valor de n para M1 = M2 é:
5.000 + 200n = 6.000 + 150n 200n – 150n = 6.000 – 5.000 50n = 1.000 n = 20 meses.
Os montantes serão iguais após 20 meses de aplicação.

Alternativa (e)

Juros Simples 267


493. (Banco do Brasil)
Em quanto tempo, um capital aplicado à taxa simples de juros de 5% ao mês dobra
seu valor inicial?
a)1 ano.
b)2 anos.
c)1 ano e 6 meses.
d)1 ano e 8 meses.
e)2 anos e 2 meses.
Resolução:
Capital C taxa i = 5% ao mês n = ?
Montante M = 2C
Substituindo em M = C ( 1 + i × n ), vem:
2C = C ( 1 + 0,05 × n ) 2 = 1 + 0,05n 0,05n = 1 n = 20 meses ou 1ano e 8 meses.

Alternativa (d)

494. Apliquei meu capital em um banco que remunera suas aplicações à taxa simples de
2,5% ao mês durante 6 meses. Nesse mesmo período, a taxa medida de inflação foi
de 15%. Então, o resultado real de minha aplicação foi:
a)prejuízo de 10%.
b)prejuízo de 5%.
c)lucro de 1%.
d)lucro de 4,5%.
e)nem lucro e nem prejuízo.
Após 6 meses de aplicação à taxa mensal de 2,5% ao mês, o capital acumulado será igual a:
M = C ( 1 + 0,025 × 6 ) M = 1,15C.
A taxa medida de inflação nesses 6 meses foi de 15%.
Portanto, o resultado real de minha aplicação, descontada a taxa de inflação, foi de:
1,15C
iR = = 1 , ou seja, não houve lucro e nem prejuízo.
1,15C
Alternativa (e)

268 Juros Simples


Módulo
MÓDULO
O módulo do número x ( | x | ) é definido da seguinte forma:
| x | = x, se x ≥ 0 e | x | = – x, se x < 0
Exemplos:
a)| 3 | = 3 b)| – 5 | = 5 c)| 0 | = 0 d)| – 3 | = 3 e)| 1,2 | = 1,2

495. O valor positivo de x que verifica a equação | x – 3 | = 4 é:


a)2. b)5. c)7. d)8. e)11.
Resolução:
Pela definição de módulo:
x – 3 = 4 ou x – 3 = – 4
Para x – 3 = 4 x = 7.
Para x – 3 = – 4 x = – 1 ( não convém ).

Alternativa (c)

496. (NCNB)
Os valores de x que verificam a equação modular | 4x – 2 | = 14 são:
a)0 e 4. b)– 3 e 6. c)– 3 e 4. d)1 e 6. e)– 1 e 4.
Resolução:
Pela definição de módulo:
4x – 2 = 14 ou 4x – 2 = – 14
Para 4x – 2 = 14 x = 4.
Para 4x – 2 = – 14 x = – 3.

Alternativa (c)

497. (FUVEST)
As raízes da equação modular | 4 – 2x | = | x – 1 | são:
a)3 e 5/3. b)– 3 e 4/3. c)– 5/3 e – 3. d)0 e – 4/3. e)1/5 e 3.
Resolução:
Pela definição de módulo:
4 – 2x = x – 1 ou 4 – 2x = – ( x – 1 )
Para: 4 – 2x = x – 1 – 3x = – 5 x = 5/3
Para: 4 – 2x = – ( x – 1 ) 4 – 2x = 1 – x –x= –3 x = 3.

Alternativa (a)

Módulo
498. As raízes da equação modular | x² – 2x + 1 | = 1 são:
a)0 e 1. b)±1. c)0 e 2. d)1 e 2. e)±2.
Resolução:
Pela definição de módulo:
x² – 2x + 1 = 1 ou x² – 2x + 1 = – 1
Para: x² – 2x + 1 = 1 x² – 2x = 0 x( x – 2 ) = 0, de onde x1 = 0 ou x – 2 = 0 x = 2.
Para x² – 2x + 1 = – 1 x² – 2x + 2 = 0.
Resolvendo a equação pela Fórmula de Bháskara vamos encontrar ∆ = – 4.
Logo, a equação não admite raízes reais.
Portanto, a equação modular admite as raízes 0 e 2.
Alternativa (c)

499. (MAPOFEI)
A soma das raízes da equação modular I x² – 4x + 3 I = 1 é igual a S. Então:
a) S = 6 b) S = 2 c) S = 2 2 d) S = 0 e) S = – 2
Resolução
Pela definição de módulo:
x² – 4x + 3 = 1 ou x² – 4x + 3 = – 1
Para: x² – 4x + 3 = 1 x² – 4x + 2 = 0
Resolvendo a equação pela Fórmula de Bháskara vamos encontrar ∆ = 8.
Logo, a equação admite as as raízes: x1 = 2 – 2 e x2 = 2 + 2
Para: x² – 4x + 3 = – 1 x² – 4x + 4 = 0.
Resolvendo a equação pela Fórmula de Bháskara vamos encontrar ∆ = 0.
Portanto, a equação admite somente a raiz x = 2
Portanto: S = 2 – 2 + 2 + 2+2 S=6
Alternativa (a)

500. (ISS-Rio)
Quantas raízes reais a equação modular | x² – x + 1 | = | x – 1 | admite?
a)0. b)1. c)2. d)3. e)4.
Resolução:
Pela definição de módulo:
x² – x + 1 = x – 1 ou x²– x + 1 = – ( x – 1 )
Para: x² – x + 1 = x – 1 x²– 2x + 2 = 0.
Resolvendo a equação pela Fórmula de Bháskara, vamos encontrar ∆ = – 4.
Logo, a equação não admite raízes reais.
Para: x²– x + 1 = – ( x – 1 ) x²– x + 1 = – x + 1 x² = 0 x=0
A equação modular admite somente a raiz x = 0, ou seja, uma única raiz.
Alternativa (b)

Módulo

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