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Plano Mestre Nivel I
Plano Mestre Nivel I
Os Fundamentos de nossa Fé
Nível I
UMA MENSAGEM PARA O LÍDER
Orientações
Apreciado líder,
Agradecemos a sua disposição para participar, como mestre orientador, da série de
formação “Crescendo com o Mestre”. Sem dúvida, sua tarefa e sua responsabilidade serão
recompensadas pelo Senhor conforme a sua vontade. Estamos certos de que no
desenvolvimento deste maravilhoso ministério de ensino e de formação, você será
edificado juntamente com os demais participantes.
Deus o abençoe!
CONTEÚDO
PRIMEIRA UNIDADE:
Objetivo: Entender qual é a natureza de Deus e quais são seus atributos. Assim você
poderá se aproximar d’Ele confiadamente, sabendo que Deus lhe conhece um pouco mais.
Base Bíblica:
João 4:24
Salmos 147:4-5
INTRODUÇÃO
Quando desejamos estabelecer uma relação íntima com outra pessoa, talvez o mais
importante seja tentar conhecê-la, saber quem é, como é, como se comporta e o que
espera de nós. Da mesma forma é nossa relação com Deus, a quem devemos conhecer
mais e melhor para poder nos aproximar d’Ele.
I. A natureza de Deus
1. Deus é Espírito. Deus não está limitado a um corpo nem a uma forma. Ele está em
todo lugar, ouve tudo, vê tudo e sabe tudo. Não há limites para Deus. João 4:24
2. Deus é uma pessoa. Uma pessoa sente, pensa, deseja e decide. Deus como pessoa
tem todas essas expressões da personalidade. Deus tem emoções e se alegra quando
o amamos (Mateus 12:18), mas também sente rejeição pela maldade do homem.
(Gênesis 6:5-6).
4. Deus é trino. Temos um Deus manifestado em três pessoas: Pai, Filho e Espírito
Santo. O nome “Deus”, que geralmente usamos para identificar o Pai, pode ser
aplicado às três pessoas da Trindade. A Trindade é comprovada biblicamente: Gênesis
1:26; 3:22; Mateus 3:16-17; 28:19; II Coríntios 13:13.
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Em sua opinião, quais são as grandes vantagens de Deus ser diferente do ser
humano?
O que aconteceria se Deus fosse exatamente igual a nós?
Atributos Naturais:
Atributos Morais:
1. A Santidade de Deus. Ele diz: “Sede santos, porque eu sou santo” (I Pedro 1:16). Por
causa da santidade de Deus e do pecado do homem é que existe um abismo tão
grande entre eles. A Bíblia ensina que as iniquidades do homem o separam de Deus. (
Isaías 59:2)
2. A Justiça de Deus. Deuteronômio 32:4. Deus é fiel a sua Palavra (Neemias 9:7-8) e a
sua justiça. Deus castigará a impiedade. (Apocalipse 21:8)
3. A Graça de Deus. A graça de Deus é o presente que não merecemos. Esse presente
é Jesus Cristo (Hebreus 2:9) e a nossa salvação. (Efésios 2:8)
4. O Amor de Deus. “Deus é amor”. I João 4:8. Não devemos enganar-nos crendo que
se Deus é amor ninguém será castigado pelo seu pecado. A santidade e a justiça de
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Deus demandam que o pecado seja castigado, mas ao mesmo tempo o amor de Deus
provê o plano de redenção para o homem pecador. Romanos 5:8; I João 4:9-10.
Alguns ensinos tradicionais apresentam Deus furioso, irado e com desejo de vingança.
Então, as pessoas tentam apaziguar a ira de Deus por meio de presentes, obras, sangue,
sacrifícios ou sofrimento; como resultado, adoram a Deus por medo, com rituais impostos
por eles mesmos. Desconhecendo que Deus procura a obediência e o amor sincero do
ser humano. (I Samuel 15:22; Salmos 51:16-17). Quando a Bíblia fala de ira de Deus,
sempre é contra o pecado e a injustiça; esta, jamais irá ser apaziguada nem mudada. O
mundo não poderia sobreviver se Deus deixasse de repudiar o pecado. (Romanos 1:18).
Podemos assim concluir que “Deus ama ao homem, mas rejeita o pecado”.
Agora que você sabe um pouco mais como Deus é, comprometa-se a viver de
tal maneira que seu testemunho seja excelente em todo lugar. Lembre-se de
que Ele está presente em todo lugar e tudo sabe.
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Base Bíblica
Gênesis 1:26-27
Gênesis 3
INTRODUÇÃO
I. A Natureza do homem.
A prova.
Deus deu ao homem a liberdade para escolher entre o bem e o mal. Mas a única forma de
o homem demonstrar a sua fidelidade, era através de uma prova ou condição. (Gênesis
2:16-17)
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Que aconteceu?
A serpente convenceu a mulher de que Deus não era tão bom como supunham.
Implicitamente as palavras da serpente foram “Deus está lhes retendo algo muito bom”. O
pecado consistiu em algo que vai além do fato de pegar a fruta e comê-la, pois não só
desobedeceram, como também agrediram a pessoa de Deus, agrediram o seu caráter.
Insinuaram que Deus era mau, porque tinha ocultado algo bom para eles. (Gênesis 3:1-5)
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Crer mais no diabo do que em Deus (Gênesis 3:1-6). Crer mais nas pessoas, nos
sentimentos, nas circunstâncias, ou em qualquer outra coisa mais do que em Deus.
Aborrecer voluntariamente a luz. (João 3:19-21)
Ser desobedientes, rebeldes. (Tiago 4:17; I João 3:4; I Samuel 15:22-23).
Uma atitude ou disposição do coração contrária a Deus.
Deleitar-se nos prazeres pecaminosos da carne. (Gálatas 5:18-21; I João 2:15-17)
Não é só o que fazemos, mas também a condição em que se encontra toda pessoa
antes de receber a Cristo. (Salmos 51:5)
Este versículo ensina que o pecado de Adão tem um efeito sobre toda sua descendência.
Por meio de Adão, o pecado entrou na raça humana; e pelo pecado, a morte (Romanos
3:23). Na carta aos Romanos, capítulo 5, o apóstolo Paulo menciona três consequências
do pecado de Adão na raça humana:
A morte (tanto espiritual quanto física) – Romanos 5:15
A culpabilidade e a condenação. – Romanos 5:18
A natureza pecaminosa. – Romanos 5:19
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Objetivo: Conhecer acerca da natureza de Jesus Cristo, sua condição divina e seu
sacrifício na cruz para redimir o ser humano pecador.
Base Bíblica
João 1:1-5
INTRODUÇÃO
Por meio da obra de Cristo na cruz, Deus provê a solução universal que elimina a barreira
que separa o homem de Deus.
Jesus não foi criado, sempre existiu. Os céus e a terra foram criados por Ele, “o qual é
imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas
todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é
antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas.” (Colossenses 1:15-17).
Só Ele tinha capacidade e poder para levar o homem a Deus, mas para fazer isso, teria
que assumir forma de servo (Isaías 53), tornar-se em semelhança de homens, humilhar-se
e ser obediente até a morte, (Filipenses 2:6-11) vencer Satanás e comprar os pecadores
na feira da escravidão do pecado, teria que redimi-los com o preço de seu próprio sangue.
Tudo isso teria que ser feito voluntariamente e isso foi exatamente o que aconteceu: Jesus
Cristo se despojou de sua glória e se fez homem.
Jesus veio revelar a imagem de Deus ao homem. Veio dizer-nos que Deus nos ama e
que tem interesse em nós. Ele veio “para dar a sua vida em resgate de muitos”. Mateus
20:28b.
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Jesus, sendo Deus, não tem princípio nem fim; portanto, Maria não é a mãe de Deus,
senão o instrumento usado por Deus para que Jesus pudesse tomar a natureza
humana. Isso é o que ela é: a mãe da natureza humana de Jesus Cristo. (Lucas 1:26-
35)
Jesus viveu como homem “em tudo foi tentado, mas sem pecado”. Hebreus 4:15b
Deus ama ao pecador, mas odeia seu pecado. Deus quer recebê-lo, mas por causa de
seu pecado, tem que afastá-lo de Sua Presença eternamente. Ainda que Deus desejasse
justificar o pecador, tem que condená-lo.
Implicitamente, a mensagem seria: “Você pode violar a lei e sair sem punição”; então,
nesse caso, as autoridades perderiam toda a integridade e a credibilidade.
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Por exemplo: Que significa uma luz vermelha? Significa que devemos parar para não
machucar outra pessoa. Mas também significa que, se não pararmos, seremos punidos.
Deus criou o homem para sua glória. Mas o homem tem violado a lei moral de Deus. Deus
tem uma sanção (ou consequência) para mostrar a seriedade da lei. A sanção é a morte
espiritual.
O amor de Deus para com o homem nunca cessou, e Deus não quer ver o homem
eternamente separado de seu amor. Então, o dilema de Deus é achar uma forma de:
Sustentar a lei;
Mostrar sua rejeição pelo pecado;
Libertar o homem do pecado, do egoísmo, e da separação sem ser permissivo para
que pequem.
Como manter a autoridade da Lei e o respeito a ela sem ter que pagar a
penalidade?
Se todos os que infringem a lei recebessem um justo castigo, não haveria injustiça. Por
outro lado, se fossem liberados de uma punição justa todos os que violaram a lei, não
haveria justiça nem respeito a ela.
A única solução para o problema era encontrar um Redentor, alguém que morresse em
nosso lugar.
Deus deu-se a si próprio na pessoa de Jesus Cristo. (Romanos 5:8; Gálatas 2:20)
A seguinte história nos ajuda a entender porque foi necessária a morte de Cristo:
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Da mesma forma Deus encontrou a solução para seu grande dilema, morrendo no lugar do
pecador e recebendo seu castigo. Jesus Cristo morreu:
Foi na cruz onde o atributo do amor e o da justiça de Deus, beijaram-se. (Salmos 85:10)
Todos os dias nós devemos tomar decisões e, muitas vezes, essas decisões não
vão ser do agrado de todas as pessoas. O importante é agir honesta e
justamente sempre. Tome a decisão de agir sempre procurando ser justo.
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Base Bíblica
Romanos 5:1-8
INTRODUÇÃO
Tudo o que veremos a seguir baseia-se em quem somos “em Cristo”. I Coríntios 15:22 diz:
“Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados”.
É necessário entender que nossa identidade em Cristo é absolutamente essencial para
triunfar em nossa vida cristã. Não devemos permitir que o que fazemos determine o que
somos, mas a nossa posição em Cristo, ou seja, o que somos “em Cristo” deve determinar
o que fazemos. Muitos cristãos dizem que são “pecadores salvos por graça”, mas isto não
está certo, porque em nenhum lugar na Bíblia Deus nos chama pecadores. Ele nos chama
santos. Em Cristo somos santos, filhos de Deus, cidadãos do céu, etc. Precisamos
descobrir o que é que Deus fala a respeito de nós, proclamar, crer, e como consequência,
viver segundo a nossa identidade em Cristo Jesus.
A seguir alguns direitos e privilégios que temos em Cristo:
I. Redenção
O sacrifício expiatório de Jesus na cruz tem o poder para redimir todos os que pela fé
creem n’Ele, aceitam Seu perdão e fazem d’Ele o Senhor de suas vidas.
Redenção ou libertação, de quê?
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O poder do pecado.
Cristo não somente nos liberta da consequência do pecado, mas também do poder que o
pecado tinha sobre nós. Ele nos dá o poder para vencer os hábitos e os vícios. (João
8:34-36; Efésios 5:8)
O poder de Satanás.
Fomos libertos do reino de Satanás e agora somos membros do Reino de Cristo (Mateus
12:22-32; Colossenses 1:13-14).
O temor à morte.
O cristão não tem temor à morte, porque Cristo a venceu na cruz. Em Hebreus 2:14-15 diz:
“Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele
semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele
que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da
morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão.”.
Nossos corpos ainda estão sujeitos à morte física. Mas um dia, o último e grande inimigo
será destruído – a morte. (I Coríntios 15:26)
A maldição da lei.
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito:
Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que aos gentios viesse a bênção
de Abraão em Jesus Cristo, a fim de que nós recebêssemos pela fé a promessa do
Espírito.” (Gálatas 2:13-14).
II. Justificação
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2. O homem não pode procurar a justificação pelas boas obras. (Efésios 2:8-9), nem
pelos sacrifícios (Salmos 51:16-17; Provérbios 15:8). Só é possível mediante a fé no
Filho de Deus. (Romanos 3:23-24)
Resultados da Justificação
Muitas pessoas nos dias de hoje, encontram uma desculpa para suas más ações.
Quais são as desculpas mais dadas?
Por meio da obra de Jesus Cristo na cruz do Calvário todos nossos pecados são
perdoados, apagados, embranquecidos e esquecidos. (João 1:29)
Isaias 53:5, 12 “5Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por
causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
12
pisaduras fomos sarados. Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os
poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi
contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos
transgressores intercedeu.”.
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“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em
Cristo Jesus nosso Senhor”. Romanos 6:23
“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas
vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a
vida eterna.” I João 5:11-13.
V. Santificação.
A santificação inclui:
2. A ação divina de limpar e separar o homem para Deus. A limpeza de toda impureza e a
renovação do coração mediante o Espírito de Deus são a essência da atividade
santificadora de Deus.
Devemos entender que, com a santificação, Deus não só procura separar ou consagrar o
homem para Ele e seu serviço, mas também procura sua purificação moral. Não é um
simples ato externo, mas a renovação total de seu coração. A libertação do pecado e uma
nova vida conforme a vontade de Deus, que é totalmente Santo.
Santificação Inicial:
A santificação começa com a regeneração, é o Espírito Santo dando nova vida ao recém-
convertido. (Romanos 5:5).
Quando começamos viver como cristãos, percebemos que nossa forma de pensar e agir
vai mudando pouco a pouco. Já não nos deleitamos com o pecado, porém procuramos em
todo momento a forma de agradar a Deus, mas ao mesmo tempo nos achamos com uma
luta interna: o desejo de agradar a Deus e a impossibilidade de fazê-lo; uma fraqueza ou
limitação que não nos permite fazer o que queremos e nos empurra de novo ao pecado. É
porque a santificação inicial é parcial e não total; o homem necessita de uma segunda obra
da graça, uma santificação completa que lhe permita viver totalmente livre do pecado para
que desta maneira possa glorificar a Deus em tudo. John Wesley definiu a santidade da
seguinte forma: “... a santidade do evangelho é nada menos que a imagem de Deus
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estampada no coração. Não é outra coisa que o pleno sentir que houve em Jesus Cristo.
Consiste em todos os afetos e tendências celestiais combinados juntos em um. Implica um
amor tão contínuo e agradecido àquele que não nos poupou a seu Filho, seu único Filho,
que nos resulta natural e necessário amar a toda criatura humana dado que nos preenche
com entranhas de misericórdia, de benignidade, de humildade, de mansidão, de paciência.
É um amor a Deus de tal qualidade que nos ensina a ser irrepreensíveis em todo tipo de
conversação, que nos capacita para apresentar nossas almas e corpos, tudo o que somos
e tudo o que temos, todos nossos pensamentos, palavras e ações, como um sacrifício
contínuo, aceitável a Deus por meio de Jesus Cristo.” (Obras de Wesley, tomo III, p. 314)
É o segundo passo que todo cristão inicia logo que é justificado pela graça de Deus, por
meio da redenção que está em Jesus Cristo. É a ação gradual de Deus, na qual o Espírito
Santo opera na vida do cristão até conseguir uma verdadeira mudança na sua natureza,
até alcançar a estatura da plenitude de Cristo.
A perfeição cristã, como expressada por Wesley em todo seu tratado sobre este tema
(Obras de Wesley, tomo VIII, PP 21-168), não é um ideal para conseguir no futuro ou no
momento da morte, mas um processo que começa ao ser justificado pela graça de Deus e
que é permanente e dinâmico, agora na vida presente. De alguma forma a perfeição
cristã, é deixar uma vida medíocre por uma vida de qualidade, ou seja, em santidade,
consagrada a Deus e experimentar suas muitas bênçãos. Como já foi dito anteriormente,
este processo é dinâmico e nos permite continuar crescendo, dia a dia, passo a passo, na
fé e no amor. Portanto, a perfeição cristã é uma visão positiva e otimista da vida cristã,
porque ensina que tanto o homem como a mulher são aperfeiçoados pela graça de Deus e
estão sujeitos a esse processo com a ajuda do Espírito Santo.
É nesse sentido que Jesus Cristo nos exorta a sermos perfeitos como Deus é perfeito.
“Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial” Mateus 5:48. O apóstolo
Paulo reconhece que não é perfeito, mas que caminha para essa meta (Filipenses 3:12-
14). Noutra ocasião, em sua segunda carta a Timóteo, faz ver que o fim de toda Escritura
é fazer “... que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa
obra” (II Timóteo 3:17).
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A santificação total não é um estado, porém uma condição preservada em nós, instante
por instante, enquanto andamos na luz:
“mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.” (I João 1:7).
Conclusão:
Como cristãos, dependemos totalmente do que Cristo fez por nós na cruz:
“Ele nos deu nova vida”. Mudando o rumo e o sentido de nossa existência.
Antes estávamos mortos no pecado, mas agora fomos resgatados das trevas à luz do
Senhor.
Antes, por causa do pecado, éramos culpados e merecedores de castigo divino. Agora,
fomos justificados em Cristo, isto é, perdoados e livres de castigo.
Antes, o pecado nos escravizava, mas agora em Cristo somos totalmente livres.
Entretanto o mais importante é que antes não lhe conhecíamos, portanto estávamos
apartados d’Ele, vivendo segundo nossa própria vontade, em desobediência (Gálatas 2:1-
2). Mas agora, lhe conhecemos e seu Espírito dá testemunho a nosso espírito de que
somos filhos de Deus, e como filhos, nós temos o amor e as bênçãos do Pai. (Romanos
8:16-17).
Portanto podemos confiar que o Senhor está totalmente interessado em nos acompanhar e
nos ajudar em nosso viver diário. Já não estamos sozinhos, Ele prometeu estar conosco
até o fim do mundo. Assim que, agora, temos a fé que vence ao mundo, a fé pode:
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Durante a próxima semana, compartilhe, com pelo menos uma pessoa, seu
testemunho de como o Senhor restaurou sua vida e pode restaurar a vida
dessa pessoa também.
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Base Bíblica
Mateus 9:13
INTRODUÇÃO
Não podemos assumir o arrependimento como a ação que o homem afastado de Deus faz
para se aproximar d’Ele, isto é uma decisão simplesmente humana; passando
despercebido que foi Deus quem tomou a iniciativa de perdoar e restaurar o homem
através da pessoa de Cristo.
I. O Arrependimento
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II. A Fé.
Marcos 1:15b diz: “... arrependei-vos e crede no evangelho.”. Assim precisamos não só
nos arrepender, mas também precisamos crer.
Muitos desejam receber algo da parte de Deus para então crer. Mas biblicamente,
primeiro se deve crer e depois se recebe a manifestação visível daquilo que se tem crido.
Em Hebreus 11:3 diz que Deus fez o universo pela sua Palavra de modo que o visível veio
a existir das coisas que não aparecem.
A palavra hebraica, que traduz “fé”, denota, em quase todos os casos, a confiança que se
pode ter em Deus. Em Marcos 11:23 encontramos as seguintes verdades para pôr a fé em
ação:
É necessário confessar, dizer ou proclamar;
Não duvidar em nosso coração;
Crer que Deus tem poder para fazê-lo.
Em Marcos 11:24 o Senhor nos diz: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração
pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco”. Então, quando oramos, o que é
necessário fazer para receber uma resposta? Ter fé.
Jesus Cristo estava dizendo que devemos crer antes de receber o que temos pedido. A fé
diz: “tenho, ainda que não possa ver”. Devemos crer totalmente no poder da Palavra de
Deus. Se estivermos firmes na Palavra de Deus, e pedirmos segundo sua vontade, então
os resultados virão. (I João 5:14-15).
A fé não é algo que temos, senão algo que cremos e fazemos. A fé olha continuamente a
Palavra de Deus e atua segundo o que ela diz. Muitos cristãos estão derrotados,
enfraquecidos, doentes porque não têm focado sua atenção na Palavra de Deus, não a
estudam nem a obedecem. Por esse motivo, quando oram, não enxergam o que diz a
Palavra de Deus, porém o que diz seu corpo, ou as circunstâncias externas e por isso
incorrem na incredulidade e sua oração não tem resultados.
Enquanto Jesus Cristo ensinava numa casa, uns homens trouxeram seu amigo para que o
Senhor o curasse, mas por causa da multidão não conseguiram entrar na casa, então
desceram o leito através do eirado da casa e o colocaram diante de Jesus (Lucas 5:18-20).
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Jesus viu a ação dos homens como uma demonstração da fé que estava em seus
corações.
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A conversão é a expressão usada para designar o processo pelo qual a alma vai do
pecado à salvação. É o ato humano de voltar-se do pecado a Deus.
“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como
crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.” Mateus 18:3.
IV. A Restituição.
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4. Escolher bem o que vamos dizer. Exemplo, o filho pródigo. (Lucas 15:17-19, 21).
Lembre-se do seguinte:
Não dizer:
“Perdoa-me,” sem especificar a falta.
“Se errei, perdoa-me” (se te ofendi, perdoa-me). Em realidade o que você está
dizendo é “Se minha personalidade (da qual eu não sou responsável) lhe
ofendeu, deve ter algum problema na sua capacidade de se relacionar com
outros. Mas vou tomar uma boa atitude e assumir que provavelmente foi minha
culpa e lhe dizer que me perdoe, se todavia crê que sou culpável”.
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3. Liberdade para cultivar amizades profundas. Se fizermos uma lista das pessoas que já
não são nossos amigos, perceberemos que o motivo pelo qual o relacionamento foi
quebrado é porque os magoamos e não fizemos nada para restabelecer esse
relacionamento.
Ao finalizar cada dia, tente fazer o exercício rápido de lembrar-se de ter ofendido
alguma pessoa, à qual deva pedir perdão; se é assim, faça-o de imediato, não
deixe que o sol se oculte e chegue a noite sem fazê-lo.
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Objetivo: Que o novo crente possa compreender a diferença substancial que há entre
sua nova condição de filho de Deus e sua anterior forma de viver, devendo agora agir
como um verdadeiro cristão.
Base Bíblica
Efésios 4:17-32
INTRODUÇÃO
A maneira como uma pessoa pensa, age e vive, reflete muito o que ela é; portanto, é muito
importante que o cristão pense, viva e aja como um filho de Deus.
I. A Pessoa Natural.
I Coríntios 2:14
Essa pessoa espiritualmente está morta, separada de Deus e vive independente de Deus.
Para a pessoa natural é impossível não pecar. A pessoa natural tem alma, ou seja, pensa,
sente e toma decisões, mas sua mente e sua vontade estão dirigidas por sua carne, que
age completamente separada de Deus.
A pessoa natural crê que é livre para escolher sua conduta, mas como vive na carne, é
escrava dos desejos de sua carne que foi influenciada e contaminada pelo mundo e pelo
diabo.
A pessoa natural também tem corpo, mas não tem os recursos espirituais para enfrentar às
tensões da vida para tomar boas decisões.
A pessoa carnal é alguém que já sabe que Deus lhe ama e que em Cristo pode chegar a
ser uma nova criatura, mas decide seguir os impulsos de sua carne em vez de ser dirigida
e controlada pelo Espírito de Deus. Como resultado, sua mente está cheia de
pensamentos pecaminosos e tem muitas emoções negativas. Ainda que pudesse ser livre
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para caminhar no Espírito e produzir fruto, decide caminhar segundo a carne e sua vida
manifesta os mesmos comportamentos pecaminosos de uma pessoal natural.
A pessoa carnal não apresenta seu corpo a Deus como sacrifício de adoração, mas faz
tudo o que exigem seus desejos físicos. Como se rende à carne em vez de crucificá-la, a
pessoa carnal também luta com sentimentos de inferioridade, inseguridade, insuficiência,
culpabilidade, preocupação e dúvidas.
A pessoa espiritual tem corpo, alma e espírito, mas foi transformada comparada à pessoa
natural que foi, antes de nascer de novo. Quando esta pessoa aceitou a Cristo, seu
espírito foi unido como o Espírito de Deus e agora, desfruta do perdão do pecado, foi
aceita na família de Deus e conhece seu valor como pessoa.
A alma da pessoa espiritual também reflete uma mudança desde sua conversão. Agora é
influenciada e motivada pelo Espírito e não pela carne. Sua mente foi totalmente mudada
e transformada.
Emocionalmente, experimenta paz e gozo em vez de ansiedade. Além disso, é livre para
tomar a decisão de não caminhar segundo a carne, mas sim segundo o Espírito e como
resultado sua vida manifesta o fruto do Espírito: Amor, gozo, paz, paciência, amabilidade,
bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio. (Gálatas 5:22-23)
O corpo da pessoa espiritual também foi transformado. Agora é o lugar onde habita o
Espírito Santo. A pessoa espiritual diariamente crucifica a carne e seus desejos, e se
considera morta para o pecado.
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Crescendo com o Mestre – Os Fundamentos de Nossa Fé
Não existe uma fórmula mágica para caminhar no Espírito. Caminhar no Espírito vai além
de uma relação que temos com o Espírito Santo e que vamos aprendendo na medida em
que conhecemos mais a Deus e aprendemos a confiar n’Ele.
Tome uma decisão radical em sua vida! Daqui em diante tentará viver, com a
ajuda do Senhor, uma vida que corresponde a uma pessoa nascida de novo e
transformada.
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SEGUNDA UNIDADE
Base Bíblica
II Timóteo 3:15-16
INTRODUÇÃO
Idiomas Originais.
O Antigo Testamento foi escrito em Hebraico, idioma nacional e oficial do povo judeu;
exceto algumas porções que foram escritas em Aramaico.
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Materiais Usados.
Os primeiros escritos foram gravados em tábuas de pedra (Deuteronômio 10:1-4). Os
manuscritos originais de todos os livros do Novo Testamento perderam-se, mas desde o
começo já se faziam cópias desses preciosos escritos. O material mais usado era o
papiro, uma espécie de papel elaborado da casca de uma cana que crescia no delta do
Nilo, no Egito, mas não era muito duradouro e com o tempo foi substituído por um
pergaminho muito fino, feito de peles de animais chamado vitela.
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Jerônimo aponta que os apócrifos do Antigo Testamento podiam ser lidos para edificação,
mas não para confirmar a autoridade dos dogmas da igreja. Incluiu-se na versão latina da
Bíblia (A Vulgata), mas foi sinalizado, nos prólogos desses livros, que não se achavam no
Cânon hebraico. As pessoas que não aceitam os apócrifos no Cânon, aceitam-nos como
livros de valor histórico porque constituem um elo entre os dois Testamentos.
Divisões da Bíblia.
1. Antigo Testamento. Formado por 39 livros que foram escritos antes da vinda de
Jesus Cristo. Neles achamos a história de Israel, povo escolhido por Deus. Foi dessa
nação que proveio a salvação da humanidade. Também nele estão as profecias,
muitas das quais foram cumpridas em Jesus e outras ainda estão por cumprir-se.
Além do mais, encontramos os Salmos e os Provérbios que são livros que enriquecem
nosso tempo devocional e nosso louvor a Deus.
2. Novo Testamento. Composto por 27 livros, escritos depois da vinda de Jesus Cristo.
O Novo Testamento pode ser dividido da seguinte forma:
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A memorização das Escrituras não depende de nossa habilidade, mas de nosso interesse.
Que proveito há em decorar as Escrituras?
5. O Espírito Santo nos lembra do que já aprendemos. (João 14:6; Deuteronômio 6:6-9)
1. Ler diariamente e num horário fixo. Jesus separou tempo para isso (Marcos 1:35)
4. Ter um diário espiritual. Que coisas devem ser incluídas nesse diário?
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Objetivo: Poder refletir sobre a importância de passar um tempo a sós com Deus, em
meditação em devocional, em oração e em jejum.
Base Bíblica
Jeremias 23:21-22
Mateus 6:6
INTRODUÇÃO
Em meio aos afazeres da vida, o homem deve saber que precisa passar tempo a sós com
Deus. Não é uma simples oração para sair de casa ou ler às pressas alguma passagem
bíblica, mas é um tempo importante no qual procuramos a Presença de Deus para que
seja Ele e não nós, quem guie nossa vida. É um tempo para conhecê-lo através da leitura,
da meditação da Palavra e da oração. É um tempo em que lhe expressamos o que
sentimos e escutamos a sua voz.
I. A Vida Devocional.
"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu
Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará".
Mateus 6:6
"Não mandei esses profetas; todavia, eles foram correndo; não lhes falei a eles;
contudo, profetizaram. Mas, se tivessem estado no meu conselho, então, teriam
feito ouvir as minhas palavras ao meu povo e o teriam feito voltar do seu mau
caminho e da maldade das suas ações." Jeremias 23:21-22.
O Senhor passava tempo no lugar secreto para orar e escutar a voz do Pai; em Marcos
1:35 diz que "Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali
orava". Por que razão fazia isso? Jesus nos fala porque o fazia, Ele disse: "Então, lhes
falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo,
senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o filho também
semelhantemente faz." (João 5:19).
O lugar secreto é o tempo que separamos todos os dias num lugar determinado para estar
sozinhos diante de Deus e permitir que Ele nos fale. O salmista disse: "De manhã,
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Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando."
(Salmos 5:3)
II. A Oração
"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me
buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra." II Crônicas 7:14.
• Em Mateus 6:10, Deus nos pede que oremos para que seu Reino seja estabelecido.
• Em Mateus 9:36-38, Jesus disse que queria enviar obreiros, mas era necessário que
orassem. Quando orassem, Ele enviaria os obreiros.
• Ezequiel 22:24-31 diz que Deus procurou uma pessoa que se colocasse na brecha
a favor desta terra para que não a destruísse.
E.M. Bounds disse "Deus forma o mundo através da oração. Quanto mais oração, melhor
é o mundo, mais poderosas são as forças contra a maldade. É através da oração dos
santos que Deus realiza grandes obras sobre a terra".
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Jesus nos diz: "Por isso, vos digo, não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que
haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a
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vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?... Porque os gentios é
que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas
elas; 33buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas." (Mateus 6:25, 32, 33).
Oremos quando temos uma necessidade, oremos por outros; oremos pela conversão de
nossos familiares e amigos, peçamos que o Reino de Deus seja estabelecido em nossa
nação e em outras nações do mundo e demos graças porque Deus vai suprir nossas
necessidades e responder as nossas orações.
Em I Re 3:5-14, encontramos a petição que Salomão fez a Deus em sua juventude: “...
Pede-me o que queres que eu te dê". E Salomão respondeu: “... não passo de uma
criança, não sei como conduzir-me... Dá, pois, ao teu servo coração compreensivo para
julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; pois quem poderia
julgar a este grande povo? E agradou ao Senhor que Salomão pedisse isso. E o Senhor
lhe disse: “eis que faço segundo as tuas palavras: dou-te coração sábio e inteligente, de
maneira que antes de ti não houve teu igual, nem depois de ti o haverá”. Também até o
que não me pedi eu te dou, tanto riquezas como glória". Este é o principio aplicado de
buscar primeiramente o Reino de Deus e como consequência, todas estas coisas serão
acrescentadas.
III. O Jejum.
A Bíblia apresenta claramente que a oração está conectada com o jejum (Lucas 2:37;
5:33). Devemos jejuar para o Senhor e não para ganhar a admiração dos homens (Mateus
6:16-18). O jejum e a oração não devem ser usados como obras para conseguir que Deus
faça o que desejamos, senão para procurar a sua vontade e seguir a sua Palavra. O jejum
muda a nós mesmos e não a Deus.
O propósito do jejum deve ser tirar os olhos das coisas do mundo e concentrar-se em
Deus. O jejum é uma forma de demonstrar, a Deus e a você mesmo, que leva seu
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relacionamento com Ele de forma séria. O jejum lhe ajuda a conseguir uma nova
perspectiva e uma confiança renovada em Deus.
Em Daniel 10:2-3 diz “Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar
desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com
óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras.” Como Daniel, podemos deixar de
comer por um tempo determinado. As comidas de que gostamos, desejamos e comemos
em excesso (açúcar, sobremesa, chocolates, carnes, refrigerantes, temperos, sal, feijão,
etc.) podemos substituir por legumes, frutas e água.
As formas de jejuar são variadas. Alguns preferem o jejum parcial (só algum tipo de
alimento), entretanto outros optam pela abstenção total. O jejum dever ser limitado a um
tempo determinado, pois os períodos prolongados de tempo sem comer são prejudiciais
para o corpo. A intenção do jejum não é castigar o corpo, mas focar-se em Deus. O jejum
tampouco deve ser considerado como um “método de dieta”. Não jejue para perder peso,
senão para ganhar um relacionamento mais profundo com o Senhor.
Ainda que na Bíblia quase sempre o jejum seja a abstenção de alimentos, existem outras
maneiras de jejuar. Qualquer coisa que você possa ceder temporalmente com o fim de
focar-se mais em Deus, pode ser considerada um jejum (I Coríntios 7:1-5).
Abster-se de coisas ou alimentos sem render o coração, é uma ofensa para Deus no
período de jejum; por isso Ele deixou especificado nas Escrituras o que Ele espera que
aconteça como resultado da consagração de seus filhos.
• Identificar as ataduras, os vícios em nossa vida, ou algo, que sem ser mau, está
fazendo mal, abandoná-los e substitui-los por algo bom.
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Crescendo com o Mestre – Os Fundamentos de Nossa Fé
Proponha-se iniciar uma vida cristã que inclua o jejum. Tenha em mente:
Ter claro o motivo do jejum.
Não fale aos demais que está em jejum.
Comece com uma manhã ou um só dia
Separe um bom tempo para ficar em oração.
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Base Bíblica
Mateus 6:9-15
INTRODUÇÃO
Orar é muito mais que falar, é dispor todo o ser- espírito, alma e corpo- para entrar em
diálogo e em comunhão com Deus.
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Crescendo com o Mestre – Os Fundamentos de Nossa Fé
• Nossa nação (bairro, cidade, país, líderes políticos e espirituais, e problemas mais
urgentes).
• Outras nações (a obra missionária em outras nações).
Muitas pessoas creem que fazer a vontade de Deus é esperar ouvir a Sua voz e
agir, mas devemos ter em mente que Deus fala de muitas formas. Cite algumas
dessas formas nas quais Deus pode falar com você hoje.
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• Por esse motivo, quando foi tentado pecou. (Lucas 22:54-62). Por essa razão, o
Senhor nos ensina a orar todos os dias e dizer, “não nos deixes cair (não nos deixes
expor) em tentação, mas livra-nos do mal (ou do maligno)”.
Assim exercitamos o poder que temos, em Jesus Cristo, sobre o pecado e sobre o
diabo. (Colossenses 1:13-14; 2:14-15).
Revestimo-nos da armadura de Deus. (Efésios 6:11-18).
Tente orar cada dia tomando como modelo a oração que Jesus ensinou,
mas se lembre de que Deus sempre o escutará, se em seu coração houver
uma atitude saudável e correta diante d´Ele. Você pode usar suas próprias
palavras.
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Objetivo: Entender os princípios dos conflitos espirituais e estar preparado para enfrentar
o inimigo espiritual, mas evitar os excessos e os temores permanentes sobre a presença e
sobre o poder do inimigo.
Base Bíblica
Efésios 6:10-18
INTRODUÇÃO
A guerra espiritual é importante porque nossa luta “não é contra o sangue e a carne, e sim
contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra
as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” (Efésios 6:12).
Paulo diz claramente que lutamos contra os poderes da maldade nos lugares celestiais,
não no céu mesmo, mas no mundo espiritual em geral.
Antes estávamos sob a influência do governo das trevas: “nos quais andastes outrora,
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que
agora atua nos filhos da desobediência; entres os quais também todos nós andamos
outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos
pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” (Efésios
2:1-3).
Mas não temos que temer a Satanás, porque fomos resgatados “do império das trevas”
(Colossenses 1:13). Por sua morte, Jesus destruiu o poder que Satanás tinha sobre nós
(Hebreus 2:14). Já que estamos aliados com Cristo, podemos estar confiantes, como
disse Paulo, que “o Senhor nos livrará também de toda obra maligna e nos levará salvo
para o seu reino celestial” (II Timóteo 4:18). Satanás é um inimigo vencido, mas, todavia é
um inimigo, que ainda nos ataca com suas armas. Seus ataques são geralmente sem
aviso e disfarçados. “Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os
seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça.” (II Coríntios 11:14-15).
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A Bíblia não prescreve nenhuma frase ou ritual especial, nem unções ou orações
especiais.
Nem Jesus nem os apóstolos saíam em busca de demônios para expulsar como chave
para seu crescimento espiritual ou para um evangelismo eficaz. Eles expulsavam
demônios quando o problema era inevitável, mas não procuravam os demônios ocultos ou
os espíritos territoriais. Jesus venceu a Satanás não com agressão, porém resistindo-o
com a Palavra de Deus e logo, morrendo na cruz e ressuscitando.
Tiago diz: “Resisti ao diabo (ou demônio) e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). Quando
confiamos em Deus, o diabo não tem lugar em nós. Seus ferozes dardos não podem
penetrar o escudo.
Ninguém nos pode arrebatar das mãos de Jesus (João 10:28). Cristo nos mantém seguros.
Quando confiamos n`Ele, os maus espíritos não nos podem causar dano (I João 5:18; II
Tessalonicenses 3:3).
Portanto, devemos manter-nos firmes na fé e resistir às tentações que o diabo oferece e às
tentações que atacam nossos desejos carnais, nosso orgulho, egoísmo ou influencia
cultural. Então, como resistir? Mantendo-nos na fé, na justiça, na verdade e no
evangelho; e orando sempre.
Certo é que o inimigo não tem poder sobre aqueles que são lavados com o sangue do
Cordeiro, mas não podemos desconhecer que é real a possessão demoníaca sobre
algumas pessoas que deram autoridade ao diabo para que as atormentem. Nesse caso, os
servos de Deus devem tomar toda a autoridade dada pelo Senhor e ordenar a esses
espíritos que saiam em nome de Jesus, e assim essas pessoas possam ter, como nós,
uma vida de liberdade.
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Crescendo com o Mestre – Os Fundamentos de Nossa Fé
“Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão
demônios; falarão novas línguas”. Marcos 16:17
1. A pessoa deve reconhecer e confessar seus pecados. Orar para que Deus revele
seus pecados.
2. Arrependimento.
1. Sujeitar- se a Deus. O primeiro passo que devemos dar, antes de resistir ao diabo, é
submeter-se a Deus: “Sujeitai-vos a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”
(Tiago 4:7).
2. Declarar nossa posição em Cristo. Filhos de Deus, santos, sentados com Cristo
nos lugares celestiais sobre todo principado e potestade.
3. Louvor e Adoração. Prepara o caminho para a guerra espiritual (II Crônicas 20:21-
22). Quando adoramos entramos no fluir do Espírito e aplicamos com autoridade a
Palavra de Deus. A arma mais eficaz na guerra espiritual é o louvor e a adoração.
Então, permanentemente, enquanto guerreamos, devemos louvar e adorar.
4. Verifique que nenhuma porta está aberta. (Ver o item anterior: “Passos para a
libertação” - confissão de pecado. Salmos 38:18).
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Lembre cada dia que o inimigo vai querer atrapalhar sua relação com Deus e
separá-lo d`Ele; isso faz parte da guerra espiritual. Portanto, procure a Deus
permanentemente em oração, em jejum e no estudo de sua Palavra e você
sairá vitorioso.
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Objetivo: Entender que Deus é o único ser digno de louvor e de adoração, e, que nossa
atitude ante Ele deve ser permanentemente de profunda devoção, respeito e adoração.
Base Bíblica
João 4:23-24
INTRODUÇÃO
Hoje é comum reconhecer certas pessoas por sua fama, poder ou riqueza, mas também
há muitos casos em que as mesmas pessoas decidem procurar essa honra através de
obras e projetos que empreendem, violando os princípios de reconhecimento do único que
merece ser adorado: Deus.
Não só pessoas que lhe adorem na igreja, mas pessoas que têm a adoração como um
estilo de vida. Não músicos ou grupos de louvor, nem algo para distrair os jovens ou
que cantem enquanto as pessoas chegam à igreja. Todo pastor, todo líder, todo cristão,
deve ser um adorador.
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O Salmo 19:14 diz: "As palavras de meus lábios e o meditar de meu coração sejam
agradáveis na Tua Presença, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!". Este versículo
literalmente, diz: permita que, o que fale e o que o meu coração sussurre, seja um deleite
para Ti, Senhor! O adorador não pode usar sua boca para algo diferente do que honrar a
Deus, porque o homem fala com sua boca do que há em seu coração, e o coração de um
verdadeiro adorador deve estar totalmente consagrado a Deus.
1. "De uma só boca não pode sair bênção e maldição." O adorador não pode mentir,
nem criticar, nem murmurar, nem fofocar, nem ser negativo, etc. (Tiago 3:8-12).
2. "Nenhum homem pode domar a sua língua." O homem não pode domar sua língua
(Tiago 3:8), mas o Espírito Santo sim, se nós colaborarmos permanentemente
louvando, adorando e submetendo todas as nossas conversações ao que em verdade
agrada a Deus.
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"Entrarei por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos
de louvor; rendei-Lhe graças e bendizei-Lhe o Nome." Salmos 100: 4
1. Ações de Graças.
É o reconhecimento de gratidão por algo que Deus fez e pelo que estamos crendo que
vai fazer: "Muito obrigado por...".
2. Louvor.
a. É o reconhecimento pelo que Deus é, pelo que Ele fez e pelo que fará.
b. Uma das formas como podemos louvar a Deus é exaltando Seu Nome. A Bíblia diz
que o Nome de Deus é sobre todo nome. É bom ter uma lista de todos os nomes
do Senhor e conhecer seu significado: "Meu Pai, Meu Senhor, meu Salvador, Deus
que cura, Minha Justiça, Meu Santificador, Minha Paz, Meu Provedor, Meu Pastor,
Minha fortaleza, Meu pronto auxílio, Meu libertador, Meu refúgio, Meu Amigo, Meu
gozo, o Todo-poderoso, o Grande Eu Sou, o Caminho, a Verdade, a Vida, o
Vencedor, o Alfa e o Ômega, o Ungido, Senhor dos Exércitos, o Capitão das
Hostes, o Fiel e Verdadeiro, a Esperança da Glória, o Imortal, o Invisível, o Rei, o
Rei da glória, o Rei de reis, a Luz do mundo, o Lírio dos vales, o Leão da tribo de
Judá, a Pedra viva, o Senhor da glória, o Mediador, o Redentor, O que vive, O que
reina, O Mestre, A Palavra viva, o Cordeiro de Deus, o Santo, Jesus, Jesus Cristo,
Jesus de Nazaré, Jesus o Filho de Deus, Espírito Santo, Consolador, Emanuel,
Deus conosco, Ajudador..."
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3. Adoração.
A palavra "adoração" vem do latim e expressa a ação que os reis magos renderam em
culto ao recém-nascido Jesus. A palavra "adorar", portanto, significa "reverenciar" e
“honrar” (com suma honra) a Deus com o culto religioso que merece. Também
significa "amar ao extremo", orar (fazer oração). Em adoração vão implícitas as
palavras "mérito, valia, consideração, importância, dignidade, excelência, grande
apreço". Assim, adoração significa reconhecer e declarar a excelência de Deus. Nela
o crente reconhece o supremo mérito de Deus, que é o único Digno de ser adorado.
Deus é absolutamente digno, Ele é merecedor do maior reconhecimento (Salmos
95:3-6).
Para muitas pessoas é muito difícil adorar a Deus, acham que não é necessário
exteriorizar seu amor pelo Senhor, sentem-se envergonhadas se são vistas por outras
pessoas, especialmente da família. Deus é o único digno de receber adoração, e o que
Ele tem feito por nós não tem comparação alguma. Por isso devemos celebrar a vitória e a
vida que Ele nos deu, vencendo todo temor e toda vergonha para louvar e para adorar o
nosso Senhor.
Para outras pessoas manifestar seu amor e gratidão a Deus através do louvor e através
adoração é sinônimo de fanatismo, mas pensemos no seguinte: Como participam as
pessoas de um jogo de futebol? No estádio gritam, levantam as mãos, levantam
bandeiras, cantam, aplaudem, e em alguns lugares as pessoas até pulam. Nos concertos,
as pessoas cantam, levantam os braços, aplaudem, gritam, pulam, dançam, choram, etc.
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Devemos saber que as expressões de louvor e adoração com um coração sincero são do
agrado de Deus.
1. Com a boca.
a. Nossas palavras:
Ações de graças
Louvor
Adoração
b. Cânticos. (Salmos 95:1-3; Efésios 5:19)
c. Cântico novo. (Salmos 98:1, 149:1)
d. Lágrimas.
b. Aplaudindo:
Com regozijo. (Salmos 98:4; Isaías 55:12)
KaraR: Dançar, girar, dar voltas com força. (II Samuel 6:14).
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Deus, por meio do profeta Isaías, nos fez um convite: subir a Seu Monte Santo (Isaías 2:3).
Nos Salmos 24:3 diz que para subir ao monte do Senhor e estar em Seu Lugar Santo
precisamos estar de mãos limpas e de coração puro. Deus nos tem chamado a "subir", ou
seja, a cumprir os requisitos necessários para entrar na sua Presença, porque para adorar
a Deus é necessário que seja feito em espírito e em verdade.
O importante não são os cânticos, mas o que dizemos ou o que confessamos enquanto
cantamos e louvamos, bem como o resultado que essa confissão produz em nós. Por isso
devemos cantar com entendimento. (I Coríntios 14:15; Salmos 103).
1. Exaltação.
Há um desejo de exaltar e seguir adorando a Deus. (Salmos 99:5)
2. Sede de Deus.
Quando vemos Deus, desejamos passar mais tempo com Ele, porque ele é irresistível.
A verdadeira adoração produz em nós o desejo de seguir adorando, de orar, de ler a
Bíblia, de ter comunhão com o Espírito Santo. (Salmos 63:1-4, Salmos 27:4).
3. Santidade - Arrependimento.
Quando vemos o Senhor, percebemos claramente nossos pecados e desejamos ser
como Deus é.
4. Cura.
O louvor e a adoração alegram o coração. (Provérbios 17:22; I Samuel 16:23.)
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5. Edificação.
Deus através da adoração, fala e edifica a sua Igreja. (Colossenses 3:16).
6. Evangelização.
Quando as pessoas nos veem adorar, desejam ter essa mesma relação com Deus.
(Salmos 40:3; Atos 16:25-34)
7. Celebração – Gozo.
A Bíblia diz que na Presença de Deus há plenitude de alegria (Salmos 16:11). A alegria
verdadeira não a achamos no mundo, ou no álcool, ou numa vida desenfreada. O gozo
verdadeiro, nós encontramos na Presença do Senhor e quando Ele se manifesta
desejamos celebrar juntamente com Ele.
Adquira como hábito diário e estilo de vida, iniciar cada dia com uma
expressão de adoração a Deus pelo que Ele é, e de louvor pelo que ele faz.
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Base Bíblica
INTRODUÇÃO
A Igreja é uma comunidade composta por pessoas muito diferentes, mas unidas num
propósito comum: congregar-se para adorar e aprender juntos a Palavra de Deus, o apoio
mútuo e contribuir na expansão da mensagem do evangelho.
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3. Com as pessoas que, chamando-se cristãs, tem uma conduta de vida desordenada:
imorais, cobiçosos, idólatras, caluniadores, beberrões, roubadores (I Coríntios 5:11).
Muitos dos ataques de Satanás são dirigidos à igreja, porque ele sabe que, se os cristãos
estão brigando entre si, não vão enfrentá-lo; portanto, devemos conhecer quais são as
suas maquinações para assim estar preparados e impedir que ele consiga executar seus
ataques. Os seguintes pecados são os mais comuns entre cristãos:
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Importância do Batismo.
É uma confissão pública de que em Cristo temos morrido para os nossos pecados. Por
meio do batismo nos identificamos com Cristo em sua morte, em sua sepultura e em sua
ressurreição:
1. Morte (Romanos 6:3-5,11).
2. Sepultura (Colossenses 2:12).
3. Ressurreição (Colossenses 3:1; Romanos 6:4-5).
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O pão que tipifica o corpo do Senhor Jesus que foi dado por nós (Lucas 22:19).
O cálice que tipifica o sangue de Cristo que foi derramado por nós (Mateus 26:28; I
Coríntios 11:25).
Até aqui temos aprendido sobre a maravilha que é fazer parte da igreja do
Senhor. Se já é batizado, graças a Deus; mas se ainda não é, você está
convidado a perguntar a seu líder ou ao seu pastor qual é o procedimento
necessário para dar esse passo de obediência ao Senhor.
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PARABÉNS!
Esperamos que você continue com sua preparação no Nível II, onde estudaremos a obra
do Espírito Santo e a vida cristã, estamos certos que você experimentará um tempo de
crescimento pessoal maravilhoso.
Lembre-se de que lhe esperamos “Crescendo com o Mestre - Nível II”, sobre a vida
cristã guiada pelo Espírito Santo.
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