Você está na página 1de 10

D.O.

PODER EXECUTIVO SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 55


III. Discussões e/ou conclusões acerca dos impactos gerados pelo O Relatório dos resultados das atividades de controle de
empreendimento na fauna silvestre, observando a comparação entre fauna sinantrópica nociva, de fauna deverá conter:
áreas interferidas e áreas controle;
I. Identificação da destinação para cada animal, em caso de translo-
IV. Proposição de medidas mitigadoras para os impactos detectados cação, apresentar pontos georreferenciados de captura e destino. Nos
pelo monitoramento; casos comprovadamente inviáveis, ou que no plano de trabalho apre-
sente outro fim, também informar o método;
V. Documentar possíveis ameaças antrópicas sobre a fauna silvestre
na área em monitoramento. II. Descrição do sucesso alcançado na execução das ações;

VII. Os resultados do Monitoramento de Ictiofauna e Invertebrados III. Anexo fotográfico comprovando a execução da metodologia des-
Aquáticos deverão ser incluídos os seguintes itens: crita em todas as fases do programa de controle de fauna sinantrópica
(capacitação, controle, tratamento dos animais, soltura, etc.);
• Determinação dos parâmetros físico-químicos dos cursos d’água,
IV. Demonstração gráfica dos resultados alcançados.
conforme disposto na Resolução CONAMA nº 357, de 2005 e respec-
tivas atualizações e/ou complementações; D – Discussão e Recomendações para os Relatórios:
• Destino dos exemplares capturados; A discussão do relatório deve ser organizada de maneira
contemplar o cumprimento dos objetivos do plano de trabalho e apre-
• Deverá ser informada a identificação do lote, pontos georreferencia- sentar os seguintes itens:
dos de destino e composição qualitativa e quantitativa de espécies em
cada lote. Entende-se por lote o montante de espécimes transcolados I. Analisar a fragilidade ambiental da área, levando em conta a biodi-
em um único recipiente. versidade encontrada nas áreas de influência, o contexto biogeográfi-
co e o uso e ocupação do solo.
C – Resgate, Afugentamento e Destinação:
II. Discutir sobre as espécies importantes (ameaçadas, bioindicado-
O Relatório dos resultados das atividades de resgate, afugentamento ras, raras, endêmicas, migratórias ou de importância econômica e ci-
e destinação de fauna deverá conter: nergética) encontradas na área, contextualizando dados de biologia,
uso do habitat, reprodução e forrageamento.
I. Identificação utilizada para cada animal translocado e pontos ge-
orreferenciados de captura e destino, exceto nos casos comprovada- III. Discutir sobre as espécies invasoras, de risco epidemiológico, si-
mente inviáveis; nantrópicas e exóticas encontradas na área, contextualizando dados
de biologia, uso do habitat, reprodução, forrageamento. Além disso,
II. Descrição do sucesso alcançado na execução das ações; é fundamental discutir os potenciais impactos do empreendimento à
espécie em questão.
III. Indicação e quantificação dos animais encontrados mortos ou que
não resistiram a ferimentos, resgatados no local de intervenção; IV. Discutir as limitações do trabalho, por exemplo, dos métodos
empregados e esforço que podem ter refletido nos resultados apre-
sentados.
IV. Anexo fotográfico comprovando a execução da metodologia des-
crita em todas as fases do programa de resgate, afugentamento e des-
tinação (capacitação, resgate, afugentamento, destinação, supressão, V. Discussões e/ou conclusões acerca dos impactos gerados pelo
empreendimento na fauna silvestre, observando a comparação entre
tratamento dos animais, soltura etc.);
áreas interferidas e áreas controle;
V. Demonstração gráfica dos resultados alcançados.
VI. Avaliação, quando possível, da utilização da Área de influência
direta e Área diretamente afetada do empreendimento para alimenta-
D – Salvamento e Resgate:
ção, reprodução, trânsito, descanso, refúgio, dessedentação, abrigo e
nidificação de populações.
O Relatório dos resultados das atividades de salvamento e
resgate, de fauna deverá conter: VII. Discutir sobre os habitats essenciais (na ADA ou AII) para ma-
nutenção da viabilidade das espécies ou para manter a conectividade
I. Identificação utilizada para cada animal translocado e pontos ge- da paisagem.
orreferenciados de captura e destino, exceto nos casos comprovada-
mente inviáveis; VIII. Propor medidas mitigadoras para os impactos negativos detec-
tados durante a execução do Programa de Monitoramento.
II. Descrição do sucesso alcançado na execução das ações;
PORTARIA Nº 277, DE 23 DE JUNHO DE 2023.
III. Indicação e quantificação dos animais encontrados mortos ou que
não resistiram a ferimentos, resgatados no local do empreendimento; Estabelece critérios e procedimentos para
recuperação de áreas degradadas, elabora-
IV. Anexo fotográfico comprovando a execução da metodologia des- ção, análise, aprovação e acompanhamento
crita em todas as fases do programa de salvamento e resgate (capaci- da execução de Projeto de Recuperação de
tação, salvamento, resgate, tratamento dos animais, soltura etc.); Áreas Degradadas ou Alteradas – PRAD.

V. Demonstração gráfica dos resultados alcançados. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RE-
CURSOS NATURAIS, no uso das suas atribuições, que lhe confere
E – Controle de fauna sinantrópica nociva: o inciso II, do art. 69, da Constituição Estadual;
56 SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 D.O. PODER EXECUTIVO

CONSIDERANDO a Lei Complementar nº 140, de 08 de dezembro CAPÍTULO I


de 2011, que fixa normas para a cooperação entre os entes federativos DISPOSIÇÕES GERAIS
para a proteção do meio ambiente e determina as competências atri-
buídas aos Órgãos ambientais estaduais; Art. 2º Para efeitos desta Portaria, considera-se:

CONSIDERANDO a Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, I - Área Degradada: É a área impossibilitada de retornar
que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, instituindo o novo por um trajeto natural a um ecossistema que se assemelhe ao estado
Código Florestal e delimitações de Áreas de Preservação Permanente inicial, assim dificilmente restaurada, apenas recuperada;
e Reserva Legal;
II - Área Perturbada/Alterada: aquela que após o impacto ain-
da mantém capacidade de regeneração natural e pode ser restaurada;
CONSIDERANDO o inciso II do Art. 16 do Decreto Federal nº
8.235, de 05 de maio de 2014, que estabelece normas gerais comple- III - Área de Preservação Permanente - APP: área protegi-
mentares aos Programas de Regularização Ambiental dos Estados; da, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e
CONSIDERANDO a Lei Estadual nº 10.276, de 7 de julho de 2015, a biodiversidade, de facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger
o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
que instituiu o Programa de Adequação Ambiental de Propriedade e
Atividade Rural no Estado do Maranhão e em seu art. 7º, § 2º, inci-
IV - Condução da Regeneração de Espécies Nativas: técni-
so I e II, determinando a apresentação do Plano de Recuperação de
cas que auxiliam a colonização e o desenvolvimento dos indivíduos
Áreas Degradadas - PRAD ou técnicas de recuperação ou relatórios vegetais nativos presentes na área, inclusive por meio do isolamento
de monitoramento dos processos de recuperação, com periodicidade de acesso à área, coroamento das mudas, controle de espécies exóti-
definida pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA; cas e invasoras, adubação e controle sanitário;

CONSIDERANDO a necessidade de padronização do Termo de Re- V - Espécie Ameaçada de Extinção: aquela descrita em listas
ferência que norteará os Projetos de Recuperação de Áreas Degrada- oficiais de espécies em perigo de extinção, sendo sua sobrevivência in-
das ou Alteradas - PRAD e PRAD Simplificados a serem protocola- certa caso os fatores que causam essa ameaça continuem atuando;
dos no órgão ambiental;
VI - Espécie Exótica Invasora: aquela que, uma vez intro-
duzida a partir de outros ambientes, adapta-se e passa a se reproduzir
CONSIDERANDO a importância da recuperação para a conserva- a ponto de ocupar o espaço de espécies nativas e produzir alterações
ção e proteção ecológica dos ecossistemas naturais, especialmente nos processos ecológicos naturais, tendendo a se tornar dominante
nas Áreas de Preservação Permanente, Reservas Legais e demais es- após um período de tempo cuja introdução ou dispersão ameace o
ecossistema, habitat ou espécies e cause impactos negativos ambien-
paços protegidos; tais, econômicos, sociais ou culturais;

CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer parâmetros e pro- VII - Espécie Exótica: espécie que não é nativa daquele
porções para a restauração florestal a serem utilizados em execução e ambiente, mas que foi introduzida pela ação humana e se adaptou ao
análise dos projetos, assim como a necessidade de definição de parâ- novo ambiente;
metros e procedimentos para o monitoramento;
VIII - Espécie Nativa: espécie de ocorrência no território
brasileiro, que apresenta suas populações naturais dentro dos limi-
CONSIDERANDO que compete a Secretaria de Estado do Meio tes de sua distribuição geográfica, participando de ecossistemas onde
Ambiente e Recursos Naturais – SEMA, estabelecer diretrizes para apresenta seus níveis de interação e controles demográficos;
promoção da restauração da vegetação nativa no Estado do Mara-
nhão; IX - Indicadores Ecológicos: parâmetros que podem servir
como medida da condição ambiental de uma determinada área;
CONSIDERANDO que o Art. 3º da Lei Federal nº 12.651/2012 dis-
X - Isolamento da Área: restrição de acesso e paralisação de
põe sobre a proteção da vegetação nativa; quaisquer atividades antrópicas que possam impactar negativamente
a qualidade e o desenvolvimento da regeneração natural em uma área
CONSIDERANDO que a Portaria SEMA nº 177/2020 de 19 de novem- degradada;
bro de 2020, publicada no Diário Oficial do Estado do Maranhão-DOE/
MA, Edição 218 de 24.11.2020, que trata da normatização e padroniza- XI - Mata Ciliar: formação vegetal nas margens dos rios,
ção dos Relatórios de Monitoramento Ambiental enviados à Secretaria córregos, lagos, represas e nascentes, são Áreas de Preservação Per-
de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais-SEMA; manente-APP’s. A largura da faixa de mata ciliar a ser preservada está
relacionada com a largura do curso d’água como descrito na legisla-
ção ambiental vigente.
CONSIDERANDO que a Portaria Sema nº 006/2021 de 15 de ja-
neiro de 2021, publicada no Diário Oficial do Estado do Maranhão XII - Pequena Propriedade Rural ou Posse Rural Familiar:
- DOE/MA 013 de 20.01.2021, instituiu o Projeto Áreas de Soltura aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e
de Animais Silvestres - ASAS, com o objetivo de cadastrar áreas de empreendedor familiar rural, incluindo os Assentamentos e Projetos
soltura de animais silvestres no Estado de Maranhão; de Reforma Agrária e que atenda ao disposto no art. 3º, inciso V, da
Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012;
CONSIDERANDO que a verificação de cumprimento dos compro-
missos de restauração deverá ser realizada sobre os resultados atingi- XIII - Plantio de Espécies Nativas: técnicas que introdu-
zam novos indivíduos vegetais nativos na área, por meio de plantio
dos e não sobre a execução das técnicas e metodologias planejadas; de mudas, ramos, sementes, raízes ou quaisquer tipos de propágulos;
RESOLVE: XIV - Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Al-
teradas-PRAD: instrumento de planejamento das ações necessárias à
Art. 1º. Estabelecer critérios e procedimentos para elaboração, aná- recuperação da vegetação nativa, do qual deve apresentar o diagnós-
lise, aprovação e acompanhamento da execução de Projeto de Recu- tico ambiental da área degradada ou alterada, os métodos e técnicas
peração de Área Degradada ou Alterada - PRAD, e de seus Termos a serem utilizados e prever cronograma de implantação e monitora-
de Referência-TR. mento das ações;
D.O. PODER EXECUTIVO SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 57
XV - Recuperação: restituição de um ecossistema ou de VII - Projetos financiados com recursos públicos e subme-
uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, tidos à aprovação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recur-
que pode ser diferente de sua condição original; sos Naturais-SEMA.

XVI - Recuperação de Área Degradada: atividade inten- Art. 4º São instrumentos desta Portaria:
cional, que inicia ou acelera a recuperação de um ecossistema com
relação à sua saúde, integridade e sustentabilidade, que pode ou não I - Cadastro Ambiental Rural - CAR, que deverá ser feito no
ser diferente de sua condição original; site oficial utilizado pela União para cadastramento de áreas rurais, no
qual serão fornecidas todas as informações de uso do solo do imóvel,
de acordo com as normas vigentes;
XVII - Restauração: restituição de um ecossistema ou de
uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua
II - Termo de Compromisso - TC, mecanismo de adesão
condição original;
ao Programa de Regularização Ambiental-PRA, título executivo que
descreve as medidas a serem tomadas pelo produtor para a adequação
XVIII - Restauração Ecológica: ação intencional em ecos- do imóvel rural às exigências do Capítulo XIII, da Lei Federal nº
sistemas degradados ou alterados com a finalidade de restabelecer 12.651, de 2012, prevendo sanções em caso de descumprimento;
atributos de estrutura e função de um dado ecossistema, incrementan-
III - Programa de Regularização Ambiental - PRA;
do sua biodiversidade;

IV - Sistema de Gestão Ambiental - SGA;


XIX - Reserva Legal: área localizada no interior de uma
propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econô-
V - Termo de Referência - TR (Anexo I);
mico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel, auxiliar
a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover VI - Termo de Referência Simplificado - TRS (Anexo II).
a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de
fauna silvestre e da flora nativa. CAPÍTULO II
DA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE
XX - Restaurador: pessoa física ou jurídica responsável ÁREAS DEGRADADAS OU ALTERADAS-PRAD
pelo Projeto de Restauração Ecológica, podendo ser o proprietário ou
possuidor do imóvel, seu representante legal ou terceiro autorizado Art. 5º O Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou
pelo proprietário ou possuidor, incluindo o responsável técnico devi- Alteradas-PRAD deverá definir as medidas necessárias à recuperação
damente habilitado; ou restauração da área perturbada ou degradada, fundamentado nas
,
características bióticas e abióticas da área e em conhecimentos secun-
XXI - Vegetação Nativa: comunidade de plantas em seu dários sobre o tipo de impacto causado, a resiliência da vegetação e a
sucessão secundária.
ecossistema de origem, dotada de características próprias e adaptadas
ao meio e às interações ecológicas ali presentes.
§ 1º Em se tratando de propriedade ou posse rural menor ou
igual a 4 (quatro) módulos fiscais ou posse rural familiar, conforme
Art. 3º Esta Portaria aplica-se a todos os Projetos de Recu- definidos em legislação específica, com o objetivo de adequá-la aos
peração de Área Degradada ou Alterada - PRAD no Estado do Mara- termos do Capítulo XIII, da Lei Federal nº 12.651/2012, poderá ser
nhão, provenientes de demandas voluntárias e não voluntárias, cujo apresentado o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Alte-
cumprimento integral será exigido para: radas-PRAD Simplificado, conforme Anexo II desta Portaria.

I - Recuperação/restauração de áreas oriundas de danos § 2º Os Termos de Referência constantes nos Anexos I e II


ambientais que foram objeto de autuações administrativas de desma- estabelecem diretrizes e orientações técnicas voltadas à apresentação
tamentos, queimadas e outras infrações administrativas que necessi- de PRAD e PRAD Simplificado, cabendo ao responsável técnico pela
tem da reparação do dano ambiental; recuperação/restauração a elaboração do documento.
II - Recuperação/restauração de Reserva Legal, Áreas de
Uso Restrito e de Áreas de Preservação Permanente do Programa de § 3º O disposto no parágrafo 1º também se aplica aos imó-
Regularização Ambiental – PRA, executados por proprietários e/ou veis localizados em áreas urbanas onde a gravidade do dano assim
possuidores rurais previstos na Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio justifique a apresentação do Projeto de Recuperação de Áreas Degra-
de 2012 e na Lei Estadual nº 10.276, de 7 de julho de 2015; dadas ou Alteradas-PRAD.

III - Cumprimento de Condicionantes em processos de Li- § 4º O Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou


cenciamento Ambiental e Autorizações ambientais para a supressão Alteradas- PRAD Simplificado poderá ser substituído por projeto ge-
de vegetação nativa; rado automaticamente a partir de novas ferramentas tecnológicas que
possam vir a ser disponibilizadas no Sistema Nacional de Cadastro
IV - Atendimento de Termo de Ajustamento Conduta - TAC Ambiental Rural - SICAR.
ou Termo de Compromisso - TC;
Art. 6º O Projeto deverá propor métodos e técnicas a serem
V - Atendimento a demandas judiciais - Ação Civil Pública- empregados de acordo com as peculiaridades de cada área e do dano
-ACP, ações criminais, entre outras que o Órgão for chamado a se ma- observado, incluindo medidas que assegurem a proteção das áreas
nifestar; degradadas ou perturbadas de quaisquer fatores que possam dificultar
VI - Projetos de Substituição de Florestas Homogêneas ou impedir o processo de recuperação/restauração, devendo ser uti-
com Espécies Exóticas por Florestas Heterogêneas com Espécies Na- lizados, de forma isolada ou conjunta, preferencialmente aqueles de
tivas em Áreas de Preservação Permanente; eficácia já comprovada.
58 SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 D.O. PODER EXECUTIVO

§1º O método a ser utilizado deverá ser fundamentado na § 2º O restaurador somente adotará o método a que se refere
literatura vigente e justificado tecnicamente no PRAD. O PRAD deve o inciso IV do caput deste artigo para os projetos de restauração e/ou
prever ainda a possibilidade de alteração das técnicas definidas ini- recomposição de Área de Preservação Permanente-APP, da Área de
cialmente caso estas não atinjam resultado satisfatório. Uso Restrito e da Reserva Legal, ou que incidam sobre a mesma, para
os casos previstos na Lei Federal nº 12.651 de 2012.
§ 2º Desde que justificado tecnicamente, pode-se considerar
a possibilidade de implantação e ou manutenção de espécies exóticas Art. 8º A metodologia de restauração ecológica deverá ser
não invasoras como forma de propiciar melhores condições para es- compatível com o diagnóstico ambiental da área, levando-se em con-
tabelecimento das espécies nativas. Após o estabelecimento das espé- ta as restrições legais incidentes sobre a mesma.
cies nativas, as espécies exóticas devem ser eliminadas, ressalvadas
as especificidades legais; Art. 9º A manutenção das mudas plantadas ou regeneran-
tes dar-se-á mediante técnicas que garantam o seu bom desenvolvi-
§ 3º A utilização de insumos agrícolas como adubos quími- mento, principalmente através do coroamento, adubação, controle de
cos, herbicidas e formicidas deve ser restrito a situações em que a não formigas cortadeiras, controle de espécies competidoras e controle
utilização inviabilize as ações de recuperação/restauração e quando fitossanitário.
não existirem outras alternativas.
Art. 10 °. Para os métodos a que se referem os incisos II
§ 7º Deverá ser dada atenção especial à proteção e conser- e III do caput do Art. 7º, poderá ser realizado o cultivo intercalar
vação do solo e dos recursos hídricos e, se necessário, técnicas de temporário de espécies exóticas sem potencial de invasão, herbáce-
controle da erosão deverão ser executadas. as ou arbustivas, tais como culturas agrícolas anuais ou espécies de
adubação verde por até 2 (dois) anos, como estratégia de manutenção
da área a fim de auxiliar o controle de gramíneas com potencial de
§ 8º O Projeto deverá apresentar embasamento teórico que
invasão e favorecer o estabelecimento da vegetação nativa.
contemple as variáveis ambientais e seu funcionamento similar ao
dos ecossistemas da região.
Art. 11° . Nas ações de restauração ecológica não poderão
ser utilizadas espécies exóticas invasoras.
§ 9º Quando se tratar de Unidade de Conservação-UC não
será permitido plantio de espécies exóticas. § 1º Quando houver presença de espécies vegetais exóti-
cas com potencial de invasão, sejam herbáceas, arbustivas ou arbó-
§ 10° Áreas em recuperação, a partir da fase intermediária reas, o restaurador deverá adotar medidas de controle de modo a não
de desenvolvimento da vegetação e entrega do Relatório de Monito- comprometer o ecossistema em restauração, devendo as medidas ser
ramento, poderão requerer cadastramento junto ao Órgão Ambiental, informadas à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Na-
seguindo as regulamentações estaduais existentes, como áreas de sol- turais- SEMA.
tura de animais silvestres (ASAS), a fim de potencializar a recompo-
sição destas áreas mediante as interações fauna-flora. § 2º Em caso de ocorrência de espécies nativas e regeneran-
tes nativos nas áreas de remoção de exóticas invasoras, o interessado
§ 11° Áreas com presença de corpos d’água, perene ou in- está obrigado a informar à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e
termitentes, devem ser contemplados com projeto de restauração da Recursos Naturais-Sema e deverá adotar medidas de erradicação das
exóticas invasoras que não comprometam a sobrevivência dos indiví-
Mata Ciliar ou do Mangue, incluindo análises da qualidade da água
duos nativos ou através do manejo de mínimo impacto.
e biota aquática.
CAPÍTULO III
Art. 7º São considerados métodos de restauração ecológica: DA SUBMISSÃO DO PROJETO

I - Condução da regeneração natural de espécies nativas; Art. 12°. O Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas
ou Alteradas - PRAD, a ser elaborado de acordo com os TdR’s cons-
II - Plantio de espécies nativas; tantes nos Anexos I e II, deverá ser protocolado na Plataforma SIGLA
(https://sigla.sema.ma.gov.br/), mediante o preenchimento de formu-
III - Plantio de espécies nativas conjugado com a condução lário eletrônico e apresentação dos seguintes documentos:
da regeneração natural de espécies nativas;
I - Carteira de Identidade e do CPF de pessoa física e do
§ 1º O restaurador poderá adotar uma combinação de me- Contrato Social, se pessoa jurídica;
todologias visando à inovação e ganho de escala na restauração eco-
II - Certidão do Cartório de Registro de Imóveis, devida-
lógica, como complemento aos métodos descritos no caput do artigo,
mente atualizada (até 90 dias), ou documento hábil expedido pelo
dentre as quais:
Poder Público, se terra pública, ou prova de justa posse;
I - Semeadura de espécies nativas; III - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, devi-
damente recolhida, do(s) técnico(s) responsável (is) pela elaboração
II - Transplante de espécies nativas; e execução do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Al-
teradas- PRAD, exceto nos casos previstos no § 1º do Art. 5º desta
III - Transposição de serrapilheira; Portaria;

IV - Nucleação; III - Mapa com informações georreferenciadas de todos os


vértices das áreas do imóvel e das áreas no interior do imóvel a
V - Isolamento da área; restaurar, a fim de delimitar a(s) poligonal(ais), utilizando o DATUM
SIRGAS 2000, e, no caso previsto no Parágrafo 1º do Art. 5º desta
VI - Outras técnicas, desde que comprovada sua exequibi- Portaria, dados espaciais obtidos via Plataformas gratuitas e disponí-
lidade e eficiência. veis na WEB;
D.O. PODER EXECUTIVO SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 59
IV - Croqui que possibilite o acesso ao imóvel rural, con- Art. 19° . Quando necessário à análise do Projeto de Re-
tendo o endereço do interessado e, sempre que possível, as coordena- cuperação de Áreas Degradadas ou Alteradas-PRAD e realização de
das de localização da sede do imóvel; vistoria, a Superintendência de Planejamento e Monitoramento deve-
rá solicitar apoio técnico e operacional às demais unidades de atuação
V - Comprovante de recolhimento da taxa ambiental (Ins- programática e Assessorias da Secretaria de Estado de Meio Ambien-
peção Florestal + Análise de Projeto); te e Recursos Naturais-Sema, especialmente da Superintendência de
Recursos Florestais, ou apoio da Superintendência de Biodiversidade
VI - Quando aplicável, cópia do Termo de Ajustamento de e Áreas Protegidas, quando o projeto possuir interface com a fauna
Conduta - TAC ou Termo de Compromisso - TC, devidamente assi- silvestre ou com Unidade de Conservação Estadual-UCE.
nado pelo interessado;
Art. 18°. A Superintendência de Recursos Florestais, res-
VII - Quando aplicável, cópia do Auto de Infração Ambien- ponsável pela análise e acompanhamento do Projeto de Recuperação
tal, com o Termo de Reparação de Danos; de Áreas Degradadas ou Alteradas-PRAD, poderá solicitar ao propo-
nente adequações ou complementações no projeto, caso necessário.
VIII - Quando aplicável, cópia da Licença Ambiental, com a
Condicionante descrevendo a necessidade de recuperação ambiental; Art. 19 °. Após sanadas eventuais pendências apontadas
pela análise técnica, caberá ao técnico responsável pela análise ma-
IX - Quando aplicável, cópia da Autorização Ambiental nifestar-se conclusivamente, seguida da validação da chefia imediata
para a supressão de vegetação nativa; quanto à aprovação do projeto.

X - Quando aplicável, cópia do Projeto financiado com re- § 1º A comunicação da aprovação do Projeto de Recupera-
cursos públicos, aprovado pelo estabelecimento bancário; ção de Áreas Degradadas ou Alteradas-PRAD se dará em meio digi-
tal, no âmbito do processo em trâmite na Plataforma SIGLA-SEMA
XI - Fotografias do local, antes e após a implantação do ou através do envio de e-mail ao interessado.
Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Alteradas-PRAD.
§ 2º Para os Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas
Parágrafo Único: Para os casos de processos de PRAD rela- ou Alteradas-PRAD’s e os Projetos de Recuperação de Áreas Degra-
tivos a imóveis rurais inscritos junto ao Sistema de Cadastro Ambien- dadas ou Alteradas-PRAD’s Simplificados que têm como finalidade
tal Rural (SICAR), estes deverão estar vinculados ao licenciamento a regularização da Reserva Legal, Uso Restrito e de Áreas de Preser-
agrossilvipastoril, de modo que o Projeto de Recuperação de Áreas vação Permanente do Programa de Regularização Ambiental - PRA,
Degradadas ou Alteradas - PRAD, a ser elaborado de acordo com os previstos na Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, os pro-
TR’s constantes nos Anexos I e II, deverá ser protocolado na Plata- prietários e possuidores de imóveis rurais deverão assinar Termo de
forma SIGLA (https://sigla.sema.ma.gov.br/), no mesmo processo do Compromisso de Adesão ao Programa de Regularização Ambiental
licenciamento, mediante o preenchimento de formulário eletrônico e PRA, emitido pelo Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural
apresentação dos documentos elencados no caput. - SICAR.

Art. 13 °. A existência de irregularidade da propriedade ou CAPÍTULO V


posse não impede a aprovação do Projeto de Recuperação de Áreas DO MONITORAMENTO
Degradadas ou Alteradas-PRAD ou do Projeto de Recuperação de
Áreas Degradadas ou Alteradas-PRAD Simplificado conforme consta Art. 20 °. Os parâmetros avaliados em cada projeto terão
desta Portaria. seus valores aferidos para cada um dos indicadores ecológicos, a
partir dos dados obtidos em campo e informados pelo restaurador,
Art. 14 °. O Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e serão classificados, pelo Órgão Ambiental, em 3 (três) níveis de
ou Alteradas-PRAD poderá contemplar peculiaridades locais sem ne- adequação:
cessariamente atender todas as diretrizes e orientações técnicas cons-
tantes nos TR, desde que tecnicamente justificado.
I - Adequado: quando forem atingidos os valores esperados
para o prazo determinado;
CAPÍTULO IV
DA ANÁLISE E APROVAÇÃO
II - Mínimo: quando os valores estiverem dentro da mar-
Art. 15°. Caberá à Superintendência de Recursos Flores- gem de tolerância para o prazo determinado e cumprirem as exigên-
tais (SPR.RF) a análise e aprovação do PRAD relativo a imóveis ru- cias mínimas, porém os valores sejam inferiores ao esperado, o que
rais inscritos junto ao Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR) indica a necessidade da realização de ações corretivas visando não
das atividades vinculadas ao licenciamento agrossilvipastoril. comprometer os resultados futuros;
,
Art. 16°. Caberá à Superintendência de Licenças Ambien- III - Crítico: quando não forem atingidos os valores mí-
tal (SLA) a análise e aprovação do PRAD relativo a empreendimen- nimos esperados no prazo determinado, caso em que será exigida a
tos industriais. readequação do projeto por meio da realização de ações corretivas.

Art. 17°. O acompanhamento e monitoramento dos PRADs


serão realizados pela Superintendência de Planejamento e Monitora- Art. 21°. A contar da data de emissão da licença, o restau-
mento. rador fica compromissado de encaminhar semestralmente ao Órgão
Ambiental os Relatórios de Monitoramento do Projeto, considerando:
Art. 18°. A Superintendencia responsável pela análise e
aprovação deverá designar um servidor e/ou equipe responsável pela I - Período Chuvoso;
análise do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Alteradas
- PRAD e realização de vistoria, se necessário. II - Período de Estiagem.
60 SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 D.O. PODER EXECUTIVO

Art. 22°. O não atingimento do conceito estipulado no ar- Razão da Apresentação do PRAD: ( ) AIA ( ) TAC ( ) TC ( ) PRA
tigo anterior implica a manutenção do compromisso e na obrigação ( ) CL
do restaurador em aplicar medidas corretivas para adequação dos ( ) Substituição de Exóticas por Nativas em APP ( )Projetos financia-
projetos. dos com recursos públicos
( )Voluntário ( ) Outro: .
Art. 23°. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e *Legenda: AIA: Auto de Infração Ambiental; TAC: Termo de Ajusta-
Recursos Naturais – SEMA, deverá analisar os Relatórios de Mo- mento de Conduta; TC: Termo de Compromisso; PRA: Programa de
nitoramento para fins de acompanhamento e poderá solicitar ações Regularização Ambiental; CL: Condicionante de Licença Ambiental.
corretivas sempre que os projetos não estiverem alcançando o desen-
volvimento adequado. 2. DADOS DO PROPRIETÁRIO / POSSUIDOR (INTERESSADO)
Nome /Razão Social:
CPF/CNPJ:
RG/Emissor:
§ 1º A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Endereço Completo:
Naturais - Sema poderá realizar vistorias na área do projeto, sempre
Município/UF/CEP:
que julgar necessário, visando constatar em campo os dados apresen-
tados nos relatórios. Email:
Telefone:
§ 2º O descumprimento do projeto está sujeito às restrições
e ações de fiscalização, caso constatada a infração serão aplicadas as 3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA
penalidades previstas nas normas pertinentes., ELABORAÇÃODO PRAD .
Nome:
CAPÍTULO VI CPF:
DISPOSIÇÕES FINAIS RG/Emissor:
Formação do responsável técnico: Registro conselho regional/UF:
Art. 24°. Mesmo após a conclusão do Projeto de Recu- Endereço completo:
peração de Áreas Degradadas ou Alteradas-PRAD, fica mantida a Município:
responsabilidade do proprietário ou possuidor das áreas particulares CEP:
ou públicas onde foram realizados os projetos de adotar medidas de E-mail:
proteção e conservação das florestas restauradas, nos termos da legis- Telefone:
lação vigente. Número:
ART recolhida: Validade da ART:
Art. 25°. As exigências contidas nesta Portaria aplicam-se
(Inserir ART como anexo)
aos compromissos de restauração oriundos de demandas não volun-
tárias especificadas no Art. 3º desta Portaria ainda vigentes, e aqueles
firmados a partir da data da sua publicação. 4.IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA
EXECUÇÃO DO PRAD
Art. 26°. As iniciativas de restauração ecológica prove- Nome:
nientes de ações voluntárias poderão utilizar os parâmetros e meto- CPF:
dologias apresentados nesta Portaria como ferramenta de apoio à sua RG/Emissor:
gestão. Formação do responsável técnico: Registro conselho regional/UF:
Endereçocompleto: Município/UF/CEP:
Parágrafo único. O registro das ações voluntárias de res- Endereço eletrônico (e-mail): Telefone:
tauração ecológica não implicará obrigatoriedade quanto às exigên- Número da ART recolhida:
cias de execução ou monitoramento previstas nesta Portaria. Validade da ART:
(Inserir ART como anexo).
Art. 27°. Esta Portaria entrará em vigor no prazo de 15
(quinze) dias após a sua publicação, revogando-se às disposições em 5. DESCRIÇÃO DA PROPRIEDADE / POSSE (CARACTERI-
contrário. ZAÇÃO)
Nome do imóvel rural:
DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. Endereço completo:
Localidade:
PEDRO CARVALHO CHAGAS Município/UF/CEP:
Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais Número do recibo CAR:
Assinado Eletronicamente Área total do imóvel (em ha):
Área de uso consolidada total (ha):
Área de Vegetação Nativa total (ha):
ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA DO PROJETO DE Passivo em APP a ser recuperado:
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS OU Passivo em RL a ser recuperado:
ALTERADAS-PRAD; Documentação fundiaria (Registro de imóveis, escritura, justa posse
de declaração deposse, CCIR, ITR):
1. DADOS DO PRAD Mapa ou croqui de acesso: Mapa georreferenciado (Referenciado ao
Número do Processo: DATUM SIRGAS2000)
Identificação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Al- Detalhamento e quantificação: área total, Reserva Legal (RL), Áreas
teradas – PRAD:Nome do Interessado: de PreservaçãoPermanente (APP), área a ser recuperada, cons- truções
Responsável Técnico: no imóvel rural, etc.
D.O. PODER EXECUTIVO SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 61
6. DESCRIÇÃO DAS SITUAÇÕES AMBIENTAIS (APP’s E RL) 11. MONITORAMENTO
DO IMÓVEL RURAL Detalhar os métodos que serão utilizados para realizar o monitora-
Identificação da área degradada ou alterada: Localização em APP, mento para avaliação ao processo de recuperação, detectando os
RL, outras. Causa da degradação ou alteração: ação que deu origem su- cessos ou insucessos. O monitoramento deverá ser obtido efetu-
à degradação. ando amostragem local. que conduziram aos resultados obtidos. - O
Descrição da atividade causadora da degradação ou alteração: qual sucesso da restauração será medido pelos seguintes parâmetros: I -
o tipo dedegradação. Efeitos causados ao ambiente: informar os danos. presença e diversidade de regeneração espontânea, II - aumento da
Clima: cobertura do solo por espécies nativas, III - redução ou eliminação
Bioma: da cobertura de espécies exóticas invasoras, Para a mensuração do
Fitofisionomia (fitogeografia): sucesso da restauração/recuperação deverão ser monitoradas variá-
Bacia e microbacia hidrográfica: veis que mensurem quantitativamente os parâmetros de sucesso des-
Caracterização da área a ser recuperada: Situação Original e Atual. critos acima, dados estes obtidos de forma amostral, tomados antes
Relevo: informar o relevo da área a ser recuperada e eventual altera- das atividades e a cada ação de monitoramento. As metas a serem
ção.Solo e Subsolo: Condições do solo. atingidas para cada um dos parâmetros acima deverão estar indicadas
Hidrografia: informar sobre a hidrografia a ser recuperada e eventual no PRAD. - Os dados constantes dos Relatórios de Monitoramento de
alteração. Projeto de Recuperação de Área Degradada ou Perturbada servirão de
Cobertura Vegetal: cobertura adjacente à área degradada, existência e base para a elaboração do Relatório de Avaliação, ao final do projeto.
localização dos remanescentes no entorno e na área a ser recuperada
Cadastrada como ASAS/ nº cadastro: 12. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO E DE MONITORAMENTO
Devem ser apresentados os cronogramas físico e financeiro [crono-
7.OBJETIVO: GERAL E ESPECÍFICOS grama de execuçãodiscriminando o tempo (os anos, semestres e tri-
Informar o objetivo geral: metas a serem alcançadas. mestres), as etapas da obra e os custos]. Inserir em anexo as etapas
Informar os objetivos específicos: pequenas ações durante a execução compostas pelas ações e os prazos para os mesmos em formato de
do projeto. tabela.

8. DA IMPLANTAÇÃO 13. EQUIPE TÉCNICA


A etapa de implantação contempla o isolamento dos fatores de de- Dados do responsável técnico pela elaboração do projeto.
gradação. Dados do responsável técnico pela execução e acompanhamento do
- O projeto deverá objetivar a recuperação da área degradada ou alte- projeto, caso nãoseja o mesmo da elaboração.
ra- da como um todo, devendo ser descritas as medidas de contenção Lista dos integrantes e seus devidos dados da equipe técnica do pro-
de erosão, de preparo e recuperação do solo da área inteira e não ape- jeto especificando as formações acadêmicas e a função de cada um
no projeto.
nas na cova de plantio, da retirada de espécies exóticas invasoras, de
re- vegetação da área degradada ou alterada incluindo espécies rastei-
14. DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA PARA ELABORA-
ras, arbustivas e arbóreas e medidas de manutenção e monitoramento.
ÇÃO DE MAPAS,CARTA IMAGEM E PLANTAS
- De verá ser informado o prazo para implantação do projeto;
Principais vias as de acesso e suas denominações oficiais; Localiza-
- Informar os métodos e técnicas de recuperação da área degradada ou
ção dos recursos hídricos;
alterada que serão utilizados para o alcance do Objetivo Geral e de Demarcações das Áreas de Preservação Permanente-APP’s
cada um dos Objetivos Específicos propostos, sendo que os mesmos Delimitação da área e os diversos tipos de ecossistemas ou forma-
deverão ser justificados, detalhando-se a relação com odiagnóstico e ções florestais; Os arquivos devem ser inseridos em meio digital em
com o objetivo da recuperação da área degradada ou alterada. Exem- SHAPEFILE (.shp), dxf ou .kml Os mapas (carta imagem) devem ser
plos: Regeneração natural induzida; Semeadura direta; Enriqueci- inseridos na extensão “.pdf”.
mento (natural e artificial); Plantio em ilhas; Nucleação; etc. Todos os documentos devem ser assinados pelo respectivo responsá-
- As atividades deverão ser mensuradas e mapeadas, para que tam- vel técnico.
bém possam ser monitoradas posteriormente. Exemplos: Prevenção e Devem ser apresentados mapas e outros documentos cartográficos
contenção de processos erosivos; coveamento; quantidade de mudas da área a ser recuperada, fotos/imagens da área no momento inicial/
utilizadas; local de plantio; quantidades de insumos químicos e orgâ- diagnóstico e nas diferentes fasesde manutenção e monitoramento.
nicos; utilização de cobertura morta; irrigação; etc.
- Deve constar a descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo 15. RESPONSÁVEL TÉCNICO
projeto. Nome:
Local e data:
9. ESPÉCIES VEGETAIS A SEREM EMPREGADAS NO PROJETO Assinatura:
Tabela contendo lista de espécies nativas de ocorrência regional
(nome comum, científico, dispersão de frutos e sementes, aspectos 16. INTERESSADO OU REPRESENTANTE LEGAL
ecológicos, etc). Nome:
Local e data:
10. DAMANUTENÇÃO (TRATOS CULTURAIS E INTERVEN-ÇÕES) Assinatura:
Devem ser apresentadas as medidas de manutenção da área a ser re-
cuperada, detalhando-se todas as intervenções necessárias e tratos 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
culturais durante o processo de recuperação. Exemplos: Controles de Informar toda a referência utilizada para elaboração do projeto.
formigas cortadeiras, coroamento de mudas, replantio, adubações de co-
bertura, retirada de espécies exóticas invasoras, manutenção de aceiros. 18. ANEXOS
Caso haja a necessidade de efetuar controle de vegetação competi- Todas as informações complementares que auxiliem na avaliação do
dora, gramíneas invasoras e agressivas, entre outros proble- mas que projeto incluindo fotografias, fotos áreas, mapas de situação, ART,
possam afetar negativamente a recuperação da área, deverão ser utili- imagens de satélite (em escala compatível com a resolução espacial
zados métodos e produtos que causem o menor impacto am- biental da imagem de forma a garantir a qualidade de representação das in-
possível. formações).
62 SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 D.O. PODER EXECUTIVO

ANEXO II – TERMO DE REFERÊNCIA PRAD SIMPLIFICADO 6. DESCRIÇÃO DAS SITUAÇÕES AMBIENTAIS (APP’s E RL)
DO IMÓVEL RURAL
1.DADOS DO PRAD Identificação da área degradada ou alterada: Localização em APP, RL,
Número do Processo: outras. Causa da degradação ou alteração: ação que deu origem à
Identificação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas ou Al- degradação.
teradas – PRAD:Nome do Interessado: Descrição da atividade causadora da degradação ou alteração: qual
Responsável Técnico: o tipo dedegradação. Efeitos causados ao ambiente: informar os danos.
Razão da Apresentação do PRAD: ( ) AIA ( ) TAC ( ) TC ( ) PRA
Relevo: informar o relevo da área a ser recuperada e eventual alte-
( ) CL
( ) Substituição de Exóticas por Nativas em APP ( )Projetos financia- ração.
dos com recursos públicos Cobertura Vegetal: cobertura adjacente à área degradada, existência e
( )Voluntário ( ) Outro: . localização dos remanescentes no entorno e na área a ser recupe- rada.
*Legenda: AIA: Auto de Infração Ambiental; TAC: Termo de Ajusta- Hidrografia: informar sobre a hidrografia a ser recuperada e eventual
mento de Conduta; TC: Termo de Compromisso; PRA: Programa de alteração.Clima:
Regularização Ambiental; CL: Condicionante de Licença Ambiental. Bioma:
Fitofisionomia (fitogeografia):
2.DADOS DO PROPRIETÁRIO / POSSUIDOR (INTERESSADO) Bacia e microbacia hidrográfica:
Nome /Razão Social:
Caracterização da área a ser recuperada: Situação Original e Atual.
CPF/CNPJ:
RG/Emissor: Solo e Subsolo: Condições do solo.
Endereço Completo: Cadastrada como ASAS/ nº cadastro:
Município/UF/CEP:
E-mail: 7. OBJETIVO: GERAL
Telefone: Informar o objetivo geral: metas a serem alcançadas.

3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA 8. DA IMPLANTAÇÃO


ELABORAÇÃODO PRAD (opcional) . A etapa de implantação contempla o isolamento dos fatores de de-
Nome:
gradação.
CPF:
RG/Emissor: O projeto deverá objetivar a recuperação da área degradada ou altera-
Formação do responsável técnico: Registro conselho regional/UF: da como um todo, devendo ser descritas as medidas de contenção de
Endereço completo: erosão, de preparo e recuperação do solo da área inteira e não apenas
Município: na cova de plantio, da retirada de espécies exóticas invasoras, de re-
CEP: vegetação da área degradada ou alterada incluindo espécies rasteiras,
Email: arbustivas e arbóreas e medidas de manutenção e monitoramento. De-
Telefone: verá ser informado o prazo para implantação do projeto;
Número: Informar os métodos e técnicas de recuperação da área degradada ou
ART recolhida: alterada que serão utilizados para o alcance do Objetivo Geral e de
Validade da ART:
cada um dos Objetivos Específicos propostos, sendo que os mesmos
(Inserir ART como anexo)
deverão ser justificados, detalhando-se a relação com odiagnóstico e
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA com o objetivo da recuperação da área degradada ou alterada. Exem-
EXECUÇÃO DO PRAD (opcional) plos: Regeneração natural induzida; Semeadura direta; Enriqueci-
Nome: mento (natural e artificial); Plantio em ilhas; Nucleação; etc.
CPF: As atividades deverão ser mensuradas e mapeadas, para que também
RG/Emissor: possam ser monitoradas posteriormente. Exemplos: Prevenção e
Formação do responsável técnico: Registro conselho regional/UF: contenção de processos erosivos; coveamento; quantidade de mudas
Endereçocompleto: Município/UF/CEP: utilizadas; local de plantio; quantidades de insumos químicos e orgâ-
Endereço eletrônico (e-mail): Telefone: nicos; utilização de cobertura morta; irrigação; etc.
Número da ART recolhida: Deve constar a descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo
Validade da ART: projeto.
(Inserir ART como anexo).
9. ESPÉCIES VEGETAIS A SEREM EMPREGADAS NO PROJETO
5. DESCRIÇÃO DA PROPRIEDADE / POSSE (CARACTERI- Tabela contendo lista de espécies nativas de ocorrência regional
ZAÇÃO) (nome comum, científico, dispersão de frutos e sementes, aspectos
Nome do imóvel rural: ecológicos, etc).
Endereço completo:
Localidade: 10. DAMANUTENÇÃO (TRATOS CULTURAIS E INTERVEN-ÇÕES)
Município/UF/CEP: Devem ser apresentadas as medidas de manutenção da área a ser re-
Número do recibo CAR: cuperada, detalhando-se todas as intervenções necessárias e tratos
Área total do imóvel (em ha): culturais durante o processo de recuperação. Exemplos: Controles
Área de uso consolidada total (ha): de formigas cortadeiras, coroamento de mudas, replantio, adubações
Área de Vegetação Nativa total (ha): de cobertura, retirada de espécies exóticas invasoras, manutenção de
Passivo em APP a ser recuperado: aceiros. E, caso haja a necessidade de efetuar controle de vegetação
Passivo em RL a ser recuperado: competidora, gramíneas invasoras e agressivas, entre outros proble-
Documentação fundaria (Registro de imóveis,escritura, justa posse mas que possam afetar negativamente a recuperação da área, deverão
de declaração deposse, CCIR, ITR): ser utilizados métodos e produtos que causem o menor impacto am-
Mapa ou croqui de acesso: biental possível.
D.O. PODER EXECUTIVO SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 63
11. MONITORAMENTO 2.1.Endereço:
Detalhar os métodos que serão utilizados para realizar o monitora- 2.2.Localidade:
mento para avaliação ao processo de recuperação, detectando os su- 2.3.Município / UF / CEP:
cessos ou insucessos. O monitoramento deverá ser obtido efetuando 2.4.Mapa ou Croqui de acesso:
amostragem local. 2.5.Área do imóvel rural (ha):
2.6.Área total do dano (ha):
12. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO E DE MONITORAMENTO 2.7.Caracterização da área do dano (APP; RL; outras) em ha, georre-
Devem ser apresentados os cronogramas físico e financeiro [crono- ferenciada:
grama de execuçãodiscriminando o tempo (os anos, semestres e tri- 2.8.Informações georreferenciadas de todos os vértices do imóvel e
mestres), as etapas da obra e os custos]. Inserir em anexo as etapas coordenadas da sede (Latitude;Longitude):
compostas pelas ações e os prazos para os mesmos emformato de
tabela. 3. Identificação do Interessado
3.1.Nome / Razão Social:
13. EQUIPE TÉCNICA 3.2.CPF / CNPJ:
Dados do responsável técnico pela elaboração do projeto. 3.3.RG / Emissor:
Dados do responsável técnico pela execução e acompanhamento do 3.4.Endereço completo:
projeto, caso nãoseja o mesmo da elaboração. 3.5.Município / UF / CEP:
Lista dos integrantes e seus devidos dados da equipe técnica do pro- 3.6.Email:
jeto especificando as formações acadêmicas e a função de cada um no 3.7.Telefone / Fax:
projeto.
4.Responsável Técnico pela Execução
14. DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA PARA ELABORA- 4.1.Nome:
ÇÃO DE MAPAS,CARTA IMAGEM E PLANTAS 4.2.Formação do Responsável Técnico:
Principais vias as de acesso e suas denominações oficiais; Localiza- 4.3.Endereço completo:
ção dos recursos hídricos; 4.4.Município/UF/CEP:
Demarcações das áreas de preservação permanente; 4.5.Email:
Delimitação da área e os diversos tipos de ecossistemas ou forma- 4.6.Telefone / Fax:
ções florestais; Os arquivos devem ser inseridos em meio digital em 4.7.CPF:
SHAPEFILE (.shp), dxf ou .kml Os mapas (carta imagem) devem ser 4.8.RG / Emissor:
inseridos na extensão “.pdf”. 4.9.Registro Conselho Regional/UF:
Todos os documentos devem ser assinados pelo respectivo responsá- 4.10.Numero de Registro CTF (*):
vel técnico. 4.11.Número da ART recolhida **:
Devem ser apresentados mapas e outros documentos cartográficos 4.12.Validade da ART:
da área a ser recuperada, fotos/imagens da área no momento inicial/
diagnóstico e nas diferentes fasesde manutenção e monitoramento. * Cadastro Técnico Federal do IBAMA - CTF: Registro do técnico e
registro da pessoajurídica, quando couber.
15. RESPONSÁVEL TÉCNICO ** Anexar cópia autenticada.
Nome:
Local e data: 5.Diagnóstico e Caracterização Geral da Área em Recuperação:
Assinatura:
5.1. Solo e subsolo:
16. INTERESSADO OU REPRESENTANTE LEGAL 5.1.1.Situação Atual: Informar a situação atual do solo na área em
Nome:
recuperação (presença de processoserosivos; indicadores de ferti-
Local e data:
lidade; pedregosidade; estrutu- ra; textura; ausência ou presença
Assinatura:
de horizontes O e A).
5.2.Hidrografia:
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5.2.1.Situação Atual: Informar a situação atual da hidro-
Informar toda a referência utilizada para elaboração do projeto.
grafia na área em recuperação (ressurgência de nascentes,
drenagens natural e ar- tificial).
18. ANEXOS
5.3.Cobertura vegetal:
Todas as informações complementares que auxiliem na avaliação do
projeto incluindo fotografias, fotos áreas, mapas de situação, ART, 5.3.1.Situação Atual: Informar a situação atual da cobertura vege-
imagens de satélite (em escala compatível com a resolução espacial tal na área em recuperação.
da imagem de forma a garantir a qualidade de representação das in- 5.4.Fauna:
formações). 5.4.1.Situação Atual: Informar a situação atual da fauna na área
em recu- peração.
ANEXO III - RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E DE Obs.: Os relatórios deverão conter registros fotográficos dos mes-
AVALIAÇÃO DE PROJETO DERECUPERAÇÃO DE ÁREA mos pontos, antes e ao longoda execução do projeto; também deve-
DEGRADADA OU ALTERADA rão conter informações relativas a todas e quaisquer atividades pro-
gramadas e não executadas e atividades extras, justificadas, que se
1. Caracterização do Projeto Data da Protocolização: Unidade da Fe- fizeram necessárias. Complementarmente, técnicas de sensoriamento
deração: remoto e de geoprocessamento poderão ser utilizadas.
1.1. Nº do Protocolo do Projeto:
1.2. Data da Aprovação: 6. Avaliação da Recuperação

2. Caracterização do Imóvel Rural /Nome do imóvel rural: 6.1. Apresentar os resultados das avaliações propostas no Projeto.
64 SEXTA - FEIRA, 23 - JUNHO - 2023 D.O. PODER EXECUTIVO

7. Avaliação da Eficácia do Projeto para a Recuperação R E S O L V E:

7.1. Com base nas avaliações, verificar a eficácia das estratégias Art. 1° - Disciplinar os procedimentos de Dispensa de Li-
adotadas para a recuperação.Apresentar possíveis soluções para cenciamento Ambiental - DLA, no âmbito da Secretaria de Estado
os problemas encontrados. de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA, visando o controle
preventivo da degradação ambiental e maior celeridade no processo
Informação necessária apenas ao final da execução do projeto, por administrativo.
ocasião da apresentação do Relatório de Avaliação do PRAD.
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
8. Cronograma de Atividades Executadas
Art. 2º - Para efeito desta Portaria se considera como Dis-
9. Responsável Técnico pela Execução do Projeto: pensa de Licenciamento Ambiental – DLA, o ato administrativo por
meio do qual a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos
9.1. Nome: Naturais – SEMA, dispensa o Licenciamento Ambiental, de acordo
9.2. CPF: com as características e peculiaridades das atividades e empreendi-
9.3. Local e Data: mentos, em função do porte e/ou potencial poluidor/degradador.
9.4.Assinatura:
9.5. DECLARAÇÃO do Responsável Técnico pela Execução do
Parágrafo Único – A Dispensa de Licenciamento Ambien-
Projeto: Declaro, para os devidos fins, que as atividades contem-
tal - DLA não faz distinção quanto à fase do Licenciamento Ambien-
pladas no PRAD proposto foram desenvolvidas de forma satis-
tal (Prévia, Instalação e Operação) e poderá ser emitida a qualquer
fatória, monitoradas no tempo devido e que reúnem condições
tempo em conformidade com empreendimento.
ambientais que me permitem afirmar que a área se encontra em
processo regular de recuperação.
DA DISPENSA DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL- DLA
10. Interessado ou seu representante legal
Nome: Art. 3º - Ficam dispensados do Licenciamento Ambiental,
CPF: em razão do porte e potencial poluidor/degradador reduzido, as ativi-
Local e Data: dades e empreendimentos listados no Anexo desta Portaria.
Assinatura:
Art. 4º - A Dispensa de Licenciamento Ambiental – DLA
PORTARIA Nº 278, DE 23 DE JUNHO DE 2023. será requerida mediante o cadastro no Sistema Integrado de Geren-
ciamento de Licenciamento e Autorização Ambiental - SIGLA, na
Disciplina os procedimentos de Dispensa rede mundial de computadores – INTERNET, no módulo empreen-
de Licenciamento Ambiental - DLA, no dedor, e preenchimento do requerimento da Dispensa online, sem a
âmbito da Secretaria de Estado de Meio necessidade de intervenção do Setor de Protocolo desta Secretaria de
Ambiente e Recursos Naturais – SEMA. Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RE- Art. 5º - As atividades e empreendimentos que estão con-
CURSOS NATURAIS, no uso das atribuições que lhe confere o In- templados no Anexo desta Portaria, também deverão preencher aos
ciso II do art. 69 da Constituição Estadual, o art. 4º, art. 26 e art. 27 da seguintes requisitos:
Lei Estadual n° 5.405, de 08 de abril de 1992, bem como o disposto
nos artigos 35 do Decreto Estadual nº 13.494, de 12.11.1993; I.Projetar a obra ou empreendimento/atividade consideran-
do as legislações aplicáveis à estas e Normas Brasileiras de Referên-
CONSIDERANDO a competência Constitucional atribuída ao Esta- cia – NBR’s que regulamentam a matéria, em especial as que abor-
do de proteger, defender e conservar o meio ambiente ecologicamen- dam a armazenagem/destinação dos resíduos sólidos e o tratamento
te equilibrado, mediante uma gestão descentralizada, democrática e dos efluentes líquidos e gasosos;
eficiente;
II.Adquirir a Outorga Preventiva ou Outorga de Direito de
CONSIDERANDO que se constitui como princípio Constitucional Uso dos Recursos Hídricos ou Dispensa de Outorga no Órgão Am-
da Ordem Econômica a defesa do Meio Ambiente, inclusive mediante biental competente, quando for o caso.
tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos
e serviços e de seus processos de elaboração e prestação. III.A destinação final de resíduos sólidos, o lançamento
de efluentes, a geração de emissões atmosféricas, ruídos e radiações
CONSIDERANDO o princípio Constitucional da Eficiência, que não-ionizantes deverão atender aos padrões estabelecidos na legisla-
visa o aprimoramento da Administração Pública mediante implemen- ção ambiental vigente;
tação de estruturas e organismos hábeis a atender as necessidades da

sociedade.
IV.O transporte, beneficiamento, comércio, consumo e
armazenamento de produtos florestais de origem nativa (matérias-
CONSIDERANDO o princípio da Razoável Duração do Processo,
-primas provenientes da exploração de florestas ou outras formas de
insculpido no inciso LXXVIII, do art. 5º da Constituição Federal, que
preconiza como uma garantia fundamental a cada indivíduo a criação vegetação nativa) deverão ser realizados mediante Licença eletrônica
de formas e mecanismos para dar celeridade aos processos; obrigatória (Documento de Origem Florestal – DOF), de acordo com
a legislação ambiental vigente; Realizar a inscrição no Cadastro Am-
CONSIDERANDO o disposto no artigo 8º, IV da Lei Complementar biental Rural – CAR, em se tratando de imóvel rural;
140/2011 que define a competência administrativa do ente estadual de
promover o Licenciamento Ambiental de atividades ou empreendi- V.Não interferir em Área de Preservação Permanente –
mentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmen- APP (conforme os Art. 3°, incisos II, VII, IX e X; Art. 4°, 7° e 8° da
te poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação Lei Nº 12.651/ 2012 - Novo Código Florestal e Resolução CONAMA
ambiental, ressalvado o disposto nos artigos 7º e 9º. n° 303/2002);

Você também pode gostar