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REVOGOU a IN 04/2007 e a PORTARIA 06/2007

e foi ALTERADA pelas IN 01/2011, 01/2014, 04/2014 e 01/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA ECPBG N° 02/2009, DE 23 DE SETEMBRO DE 2009

Ementa: Regulamenta as ações pedagógicas da


Escola de Contas Públicas Professor Barreto
Guimarães e dá outras providências.

O Diretor Geral da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães, no uso


das atribuições que lhe são conferidas pela Resolução TC nº. 43/98 e pelo Art. 97 da Lei
Estadual nº. 12.600/04, e

Considerando a necessidade do aprimoramento técnico das ações de capacitação


promovidas pela Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães para o Tribunal de
Contas do Estado de Pernambuco e seus jurisdicionados, bem como para outros
interessados;
Considerando a necessidade de estabelecer critérios para o controle da atuação e
da respectiva forma de remuneração dos profissionais responsáveis pelo planejamento e
execução de suas ações pedagógicas;
Considerando a necessidade de definir as responsabilidades e as atribuições da
ECPBG e dos seus professores e coordenadores no desenvolvimento das atividades
pedagógicas;

RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° Todos os prestadores de serviços responsáveis pelo desenvolvimento das


atividades pedagógicas promovidas pela Escola de Contas Públicas Professor Barreto
Guimarães (ECPBG) estão subordinados aos critérios de atuação estabelecidos nesta
Instrução Normativa.
Parágrafo único. Consideram-se prestadores de serviços os profissionais liberais e
os servidores do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e das demais
entidades e órgãos da administração pública, direta e indireta, de quaisquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que desempenharem, por prazo
certo e determinado, atividades pedagógicas relacionadas com as ações de capacitação
desenvolvidas pela ECPBG.
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Art. 2° As ações de capacitação desenvolvidas pela ECPBG compreendem os


cursos de extensão, de formação, de aperfeiçoamento e de reciclagem profissional, os
congressos e congêneres e as atividades de estudo e pesquisa que contribuam para a
formação profissional e o desenvolvimento de servidores do TCE-PE e de outras instituições
públicas, bem como de cidadãos e entidades da sociedade civil.
Parágrafo único. As ações de capacitação desenvolvidas devem ser compatíveis
com a área de atuação do TCE-PE.

Art. 3º São consideradas atividades pedagógicas todas aquelas relacionadas com as


ações de capacitação elencadas no artigo anterior, incluindo:
I – a participação em eventos promovidos pela ECPBG como palestrante, moderador,
debatedor, professor, tutor, conteudista, orientador, coordenador de apoio pedagógico ou
coordenador executivo;
II – a elaboração de material didático, objetos de aprendizagem ou conteúdos para ações
educacionais e
III – a participação em banca examinadora ou comissão de julgamento de concursos de
monografias promovidos pela ECPBG.

Art. 4º São consideradas atividades de coordenação:


I - executiva: todas aquelas necessárias ao planejamento, execução, documentação e
monitoramento de projetos especiais;
II - de apoio pedagógico: todas aquelas necessárias ao planejamento, execução,
documentação e monitoramento de apoio à execução de cursos.

CAPÍTULO II
DOS PROFESSORES E COORDENADORES

Art. 5º A seleção do corpo docente e dos coordenadores executivos para atuar na


área de capacitação será realizada pela Coordenadoria Geral, devidamente autorizada pelo
Diretor Geral da ECPBG, observando-se os seguintes critérios de qualidade:
I – titulação acadêmica na área específica ou correlata com a do curso a ser
ministrado ou do projeto a ser coordenado;
II – experiência comprovada na área de ensino-aprendizagem ou do projeto a ser
coordenado;
III – histórico de desempenho, medido através de processo de avaliação pelos
cursos ministrados ou projetos coordenados;
IV – participação em curso de facilitador de aprendizagem promovido pela ECPBG.
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Art. 6º Compete ao professor selecionado para ministrar os cursos oferecidos pela


ECPBG:
I - apresentar à Gerência de Ensino (GENS), no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis
anteriores ao início da capacitação, o Plano do Curso, que conterá:
a) conteúdo programático e metodologia de ensino a ser aplicada;
b) descrição do material didático-pedagógico e recursos instrucionais
necessários;
c) total de horas-aula;
d) critérios e instrumentos para avaliação de aprendizagem, quando for o
caso e
e) outras informações que julgar necessárias.
II - apresentar à GENS, após a realização do curso, relatório de avaliação, condição
necessária ao pagamento das horas-aula;
III - controlar e informar à ECPBG a freqüência dos treinandos em sala de aula, nos
casos excepcionais em que não houver coordenação de apoio pedagógico;
IV - manter a atividade de ensino dentro da carga horária prevista, salvo ajustes
devidamente justificados e autorizados pela Coordenação Geral da ECPBG;
V - atender aos requisitos de assiduidade e pontualidade;
VI - participar de encontros para orientação pedagógica e reuniões de avaliação
promovidas pela ECPBG;
VII - comunicar de imediato à GENS a impossibilidade de ministrar o curso com as
devidas justificativas e comprovações.

Art. 7º O professor entregará à GENS o material didático-pedagógico até o prazo


máximo de 4 (quatro) dias úteis antes da data de início do curso.
Parágrafo único. A inobservância do disposto no caput implicará o não recebimento
da parcela remuneratória referente às horas de planejamento, podendo, ainda, acarretar a
substituição do professor e/ou o cancelamento do curso.

CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS DOS COORDENADORES

Art. 8º O coordenador executivo de projetos será designado pelo Diretor Geral da


ECPBG, por meio de portaria que conterá o título, o período e o número de horas
remuneradas do projeto.
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§ 1º O projeto a ser apresentado pelo coordenador executivo deverá conter, no


mínimo, os seguintes elementos:
I - contextualização: necessidade, benefícios esperados, clientes e partes
interessadas e critérios de sucesso;
II - escopo: objetivos, estratégia de implementação, premissas e restrições;
III - plano preliminar: metodologia, produtos e marcos do projeto;
IV - recursos, funções e orçamento.
§ 2º O pagamento ao coordenador executivo será efetivado mediante apresentação
de relatório que conterá descrição dos produtos realizados e das horas despendidas na sua
execução.

Art. 9º Compete ao coordenador de apoio pedagógico:


I - desenvolver as atividades de apoio de acordo com a solicitação contida no plano
de curso;
II - acompanhar as inscrições dos cursos externos e os respectivos pagamentos;
III - acompanhar e atender às demandas do professor e dos alunos referentes à
realização do curso;
IV - elaborar relatório de acompanhamento do curso baseado nas avaliações
aplicadas e
V – apresentar ao professor o resultado da avaliação do curso para fomentar o
processo de melhoria contínua.

CAPÍTULO IV
DA REMUNERAÇÃO DOS PROFESSORES E COORDENADORES

Art. 10. Os professores serão remunerados conforme Anexo I desta Instrução


Normativa, considerando-se sua titulação acadêmica e a quantidade de horas-aula
efetivamente ministradas.
§ 1° Para efeito de comprovação da titulação acadêmica dos professores vinculados
ao TCE-PE, serão utilizados os dados do sistema de cadastro do próprio Tribunal.
§ 2º Para os professores não servidores do TCE-PE, a comprovação da titulação
acadêmica será verificada quando da realização do processo de contratação.
§ 3° Os professores não servidores do TCE-PE poderão ser remunerados em valores
diferentes dos constantes do Anexo I, desde que compatíveis com os parâmetros do
mercado e, nos cursos ministrados para servidores do próprio Tribunal, aprovados pelo
Comitê de Capacitação.
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§ 4º A remuneração dos professores servidores do TCE-PE será composta de duas


parcelas:
I - quantidade de horas-aula ministradas extra-expediente multiplicado pelo valor da
hora-aula;
II – vinte por cento do total de horas–aula do curso multiplicado pelo valor da hora-
aula, a título de planejamento.
§ 5º As horas-aula dos cursos ministrados pelos professores servidores do TCE-PE,
que estejam no exercício de suas funções, durante o expediente normal de trabalho (7 às
13h), não serão remuneradas.
§ 6º Caso o servidor do TCE-PE esteja em gozo de férias ou licença durante o
período do curso, deverá apresentar a devida comprovação da Divisão de Cadastro (DICD),
em até dez (10) dias úteis antes do início do evento, para fazer jus à remuneração no
horário normal de trabalho (7 às 13h).
§ 7° Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – titulação acadêmica: o nível de instrução formal adquirida pelo professor,
comprovada por certificados ou diplomas emitidos por instituições de ensino superior
devidamente reconhecidas pelo Ministério da Educação;
II – hora-aula: o período de cinqüenta minutos de aula efetivamente ministrada.

Art. 11. Nos cursos de informática, fica instituída a função de monitor, desde que
devidamente justificada a sua necessidade e autorizada pela Diretoria Geral do TCE-PE.
Parágrafo único. A remuneração do monitor será efetuada de acordo com o Anexo I
dessa Instrução Normativa.

Art. 12. Os coordenadores de apoio pedagógico e executivos serão remunerados


conforme Anexo I desta Instrução Normativa, considerando-se a quantidade de horas-aula
extra-expediente efetivamente coordenadas e de horas extra-expediente utilizadas no
desenvolvimento do projeto, respectivamente.
Parágrafo único. Os coordenadores de apoio pedagógico designados para atuar em
congressos, simpósios, seminários, fóruns, encontros e similares, com o número de
participantes superior a 100 (cem) pessoas, que demandem as atividades de inscrição
prévia do público e organização do local do evento e do material a ser distribuído, terão um
acréscimo de vinte por cento do total de horas-aula previsto multiplicado pelo valor da hora-
aula, a título de planejamento.
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Art. 13. As concessões de diárias a professores e coordenadores serão submetidas


à prévia autorização formal do Coordenador Geral da ECPBG, e terão seus valores
definidos da seguinte forma:
I - professores e coordenadores executivos de projetos: os valores estabelecidos
para o grupo 3 (servidores de nível superior integrantes do GOCE e do GOACE) da tabela
de diárias do TCE-PE;
II – coordenadores de apoio pedagógico: conforme o cargo do servidor, os valores
estabelecidos para os grupos 3 (servidores de nível superior integrantes do GOCE e do
GOACE) ou 4 (servidores de nível médio do GOACE e à disposição) da tabela de diárias do
TCE-PE.

Art. 14. O servidor pré-selecionado para ministrar ou coordenar cursos promovidos


pela ECPBG no horário de seu expediente deve apresentar, em até dez (10) dias antes do
início do evento, declaração de liberação da chefia imediata, nos moldes da comunicação
interna constante do Anexo III desta Instrução Normativa.
§ Parágrafo único. As atividades preparatórias e de avaliação dos cursos serão
desenvolvidas exclusivamente fora do horário do expediente desses servidores;

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES PEDAGÓGICAS DA ECPBG

Art. 15. Compete à ECPBG a supervisão pedagógica das ações de capacitação por
ela promovidas, bem como:
I – selecionar e estruturar o quadro de professores;
II - promover cursos de facilitadores de aprendizagem;
III – analisar e atualizar o material pedagógico dos cursos sob sua responsabilidade;
IV – elaborar e proceder à avaliação permanente dos cursos e do corpo docente;
V – definir indicadores de resultados qualitativos e quantitativos para melhoria
contínua da qualidade dos cursos realizados;
§ 1º Nas capacitações em que haja participação de servidores do TCE-PE, a ECPBG
deverá encaminhar ao Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), ao final de cada curso,
relatório de avaliação, contendo, dentre outras informações, a relação dos servidores
participantes.
§ 2º Para efeito da elaboração dos orçamentos dos cursos oferecidos pela ECPBG,
será incluído o percentual de até 40% (quarenta por cento), a título de custos de supervisão
pedagógica.
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CAPÍTULO VI
DO MATERIAL PEDAGÓGICO

Art. 16. A elaboração e utilização dos materiais pedagógicos para os cursos da


ECPBG serão regulamentados em Instrução Normativa específica, em que deverão ser
definidas as referências técnicas utilizadas, a remuneração pela elaboração, a possibilidade
de cessão dos direitos autorais para a ECPBG, bem como todos os demais parâmetros
necessários para esse fim.

Art. 17. A presente Instrução Normativa entra em vigor a partir de 28 de setembro


de 2009.

Art. 18 - Ficam revogadas a Instrução Normativa ECPBG Nº. 04/2007 e a Portaria Nº


06/2007.

Recife, 23 de setembro de 2009

Conselheiro Valdecir Pascoal


Diretor Geral da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães
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ANEXO I À INSTRUÇÃO NORMATIVA – ECPBG Nº 02/2009

VALORES PARA PAGAMENTO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

ITEM ATIVIDADE PEDAGÓGICA TITULAÇÃO VALOR DE


REMUNERAÇÃO

R$
1 Atuação como professor* Doutor 120,00 por hora-aula
Mestre 100,00 por hora-aula
Especialista 88,00 por hora-aula
Graduado 72,00 por hora-aula
2 Atuação como monitor --- 50,00 por hora-aula
Participação em comissão de Valor equivalente ao código FGG1
concurso de monografia realizado
3 pela ECPBG
4 Revisão ortográfica de material R$ 3,00 por 1.200 toques, incluindo
didático produzido pela ECPBG, espaços.
incluindo a verificação do
atendimento às normas da ABNT
5 Coordenador executivo de projetos 72,00 por hora

6 Coordenador de apoio pedagógico 28,00 por hora-aula

* Além desse valor por hora-aula, o professor receberá vinte por cento do total de horas–
aula do curso multiplicado pelo valor da hora-aula, a título de planejamento.
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ANEXO II À INSTRUÇÃO NORMATIVA – ECPBG Nº 02/2009

MODELO DE CI SOLICITANDO LIBERAÇÃO DE SERVIDOR PARA DESEMPENHAR


ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NA ECPBG

CI nº ______, de ____ de ____________ de 20_____


Assunto: liberação de servidor para desempenhar atividade pedagógica

DE: ECPBG
PARA:

Prezado(a) Senhor(a),

Comunico a Vossa Senhoria a intenção de contratar o (a) servidor (a)


_______________________________________________________, matrícula
___________,
lotado(a) nessa unidade, para colaborar com a Escola de Contas Professor Barreto
Guimarães (ECPBG) no evento
__________________________________________________________
________________________________________________________________________,
no período de _________ a ________, no horário de ________ a _______, perfazendo um
total de ____ horas de atividade.

Solicitamos informar, no prazo de dez dias úteis contados da data de recebimento


desta comunicação, se o servidor está autorizado a realizar a atividade em questão, nos
termos do modelo anexo.

Agradeço antecipadamente a colaboração com as atividades de educação


corporativa do TCE/PE.

Atenciosamente,
Coordenador-Geral da ECPBG
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ANEXO III À INSTRUÇÃO NORMATIVA – ECPBG Nº 02/2009

MODELO DE CI PARA COMUNICAR LIBERAÇÃO DE SERVIDOR PARA ATIVIDADES


PEDAGÓGICAS NA ECPBG

CI nº ________, de ____ de ____________ de 20____


Assunto: liberação de servidor para atividades pedagógicas na ECPBG

Senhor Coordenador-Geral da ECPBG,

Comunico a Vossa Senhoria a autorização para que o(a) servidor(a)


________________________________________________, matrícula ___________,
lotado(a) nesta unidade, colabore com a ECPBG no desenvolvimento das atividades
pedagógicas, referente à CI ECPBG nº ______, de ___/___/___, no período de
(___/___/___ a ___/___/___), no horário de ___h___ a ___h___, que perfaz o total de xx
horas de atividade.

Atenciosamente,
Assinatura e nome/carimbo do titular da unidade

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