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CURSO EMERGENCIAL DE LICENCIATURA PLENA
MECÂNICA
CONTRATO MEOSEG/FGV
NOVEMBRO - 1978
EQUIPE TÉCNICA DO CONTRATO MEC-SEG/FGV
MECÂNICA
ALCIDES ALCÂNTARA
ANTÔNIO DE OLIVEIRA CARVALHO
NAGIB LEITNNE KALIL
APRESENTAÇÃO
Este manual insere-se no plano emergencial de licenciatura plena para os professores destinados à parte de
formação especial do currículo do ensino de 2° grau. Foi concebido com fundamento legal na Portaria Ministerial
n° 396/77, do MEC, e na Resolução 03/77, do Conselho Federal de Educação. De acordo com as diretrizes do
Contrato MEC-SEG/FGV e a orientação de sua equipe técnica, têm os manuais que vão sendo assim elaborados o
objetivo de oferecer subsídios a quantos se empenham na implantação das habilitações básicas, principalmente as
Agências Formadoras de recursos humanos.
Da forma como foram previstas no Parecer 76/75, do CFE, as habilitações básicas representam opção válida para
a viabilização da Lei n° 5692/71, no que se refere à qualificação para o trabalho. Será, certamente bem sucedida
essa iniciativa, que depende, basicamente, de professores aptos e de equipamento e espaços físicos convenientes.
Trata-se de documento preliminar e poderá ser enriquecido com a colaboração de quantos se dispuserem a
somar esforços neste empreendimento.
A elaboração dos planos de formação dos professores para a implantação das habilitações básicas nas diferentes
unidades da Federação é uma das finalidades do Contrato firmado, em fevereiro de 1977, entre o Ministério da
Educação e Cultura e a Fundação Getúlio Vargas.
Essa formação está baseada diretamente na Portaria Ministerial n° 396, de 28/6/1977, de forma especial no seu
artigo 2°, parágrafos 2° e 3°.
Para realização das diferentes etapas do curso que objetiva a licenciatura plena dos candidatos a professor de
habilitação básica de que trata a referida Portaria, fez-se necessária a elaboração de sugestões dos programas
respectivos e dos subsídios correspondentes, a cargo da equipe de técnicos, prevista no Contrato, e de consultores
para esse fim especialmente convocados.
A base desse trabalho foram os documentos elaborados pelo CEBRACE (Centro Brasileiro de Construção e
Equipamentos Escolares), por incumbência do MEC, na forma de desdobramento dos currículos aprovados pelo
Conselho Federal de Educação, em seu Parecer n° 76/75.
Este Documento encerra, pois, os subsídios, constantes de informações sobre as cargas horárias, os conteúdos
programáticos, as metodologias, as atividades e a bibliografia da matéria de que tratam, referentes às disciplinas de
Formação Geral e Específica destinadas à Formação dos Professores para a Habilitação Básica de Mecânica.
O Documento contém os seguintes capítulos:
I - Estrutura do curso
II - Ideias básicas orientadoras para a formação dos professores na agência formadora
III — Ideias básicas orientadoras para a formação dos professores, em serviço
IV — Programas do curso, detalhados por etapa.
ESTRUTURA DO CURSO
O curso de formação de professores para a Habilitação Básica de Mecânica, na parte referente à formação geral e
específica, foi estruturado para ser desenvolvido em universidades e/ou estabelecimentos de ensino superior e,
ainda, em forma aberta, fora destes, em serviço.
Depois de uma etapa inicial de 600 horas, de formação básica, o curso prevê a formação complementar por
etapas, alternando-as entre a agência formadora e em trabalho, no exercício da função docente.
O curso compõe-se ao todo de 8 etapas, a saber:
etapa 1 — janeiro a março — ano I — na agência
• etapa 2 — julho — ano I — na agência
• etapa 3 — agosto a dezembro — ano I — em serviço
• etapa 4 — janeiro e fevereiro — ano II — na agência
• etapa 5 — março a junho — ano II — em serviço
• etapa 6 — julho — ano II — na agência
• etapa 7 — agosto a dezembro — ano II — em serviço
• etapa 8 — janeiro e fevereiro — ano III — na agência
Como se vê, as etapas 1, 2, 4, 6 e 8 são desenvolvidas na agência formadora e as etapas 3, 5 e 7 em serviço.
A carga horária total é 2595 horas, das quais 1 575 são destinadas às disciplinas de formação geral e específica,
sendo 960 horas na agência formadora e 615 horas em serviço. A carga horária restante, de 1020 h, é destinada à
formação pedagógica e complementar.
O quadro seguinte apresenta a estrutura global do curso, com as disciplinas de formação geral e específica e as
respectivas cargas horárias distribuídas pelas diferentes etapas e períodos correspondentes.
IDEIAS BÁSICAS ORIENTADORAS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA AGÊNCIA FORMADORA
(Disciplinas de formação geral e específica)
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este documento contém, como já foi dito, os programas destinados à formação dos docentes incumbidos do
ensino das disciplinas referentes à habilitação básica em Mecânica.
Os programas foram concebidos para serem cumpridos com uma metodologia própria, ativa e dinâmica,
centrada no participante, tendo como principal suporte o uso de folhas de instrução, gravuras e filmes super-8.
Assim, pois, considerou-se importante juntar aos programas, neste documento, a descrição da metodologia e dos
materiais didáticos, sem os quais a formação, na duração prevista, poderá ficar prejudicada.
Levando-se em conta os objetivos dessa formação, sugere-se que, na medida do possível, ela seja desenvolvida
em escolas ou centros equipados com a maquinaria indispensável às demonstrações didáticas e à execução de
trabalhos práticos.
A fim de assegurar o alcance pleno desses objetivos, será da maior conveniência promover-se uma reuniãu
prévia dos docentes responsáveis, que serão utilizados para discussão da metodologia, dos materiais didáticos e dos
objetivos que se perseguem.
PROGRAMAS
Os programas foram elaborados tomando-se como base os conhecimentos mínimos exigidos pela prática
profissional e tecnologia correspondente, de tal sorte que os participantes, ao final da formação, sejam capazes
de desenvolver os programas referentes à habilitação básica de Mecânica.
Procurou-se em todos os programas dar uma abrangência maior aos conhecimentos, a ponto de os mínimos
da habilitação, naturalmente, ficarem envolvidos, não só com a operacionalização imediata das práticas profissionais
correspondentes, mas também com o aprofundamento dos conhecimentos tecnológicos em estudos posteriores.
Procurou-se, também, compatibilizar os conhecimentos teóricos básicos com a aplicação imediata, através da
vinculação à prática profissional de exercícios sobre cálculo técnico, de exemplos sobre a aplicação dos princípios
e leis da Física e da Química e de exercícios de Desenho Técnico.
Dependendo da natureza da disciplina, a um estudo de caráter teórico segue-se a imediata prática ou, então, as
aplicações nascem como decorrência da própria experimentação.
Os programas serão conduzidos ora pelo raciocínio dedutivo, ora pelo indutivo, devendo os procedimentos
didáticos variar em função dos objetivos a serem atingidos, da clientela e das situações de classe que se apresentam.
METODOLOGIA SUGERIDA
Para o desenvolvimento dos programas aqui apresentados, sugere-se a utilização de métodos ativos e dinâmicos,
capazes de permitir o progresso individual dos participantes, procurando-se explorar a discussão em grupo para
intercâmbio de experiências entre eles.
Assim,o docente deverá valer-se das mais variadas técnicas grupais, escolhidas em função das circunstâncias
didáticas que surgirem no desenvolvimento de cada Unidade.
O método, para surtir seus efeitos, exige a preparação de material didático adequado. Neste caso, o recomendado
é aquele apresentado em forma de Folhas Individuais de Instrução, por ser o que mais se presta para o uso do
método sugerido, de vez que se adapta à instrução individual, bem como apresenta uma flexibilidade muito grande
no que tange ao seu enriquecimento em função dos objetivos que devem ser atingidos e do nível dos participantes.
A utilização desse material não invalida a ação docente quando tiver de se valer da técnica da exposição ou
mesmo de qualquer tipo de processo audiovisual.
A utilização do material variará em função dos procedimentos didáticos exigidos pela natureza de cada
disciplina, sem entretanto afetar suas características de material instrucional individual.
OBSERVAÇÃO
Em face da metodologia recomendada, de se respeitar o ritmo próprio de aprendizagem, à medida que cada um
termine a unidade didática, em Fabricação Mecânica, passará à unidade seguinte, reiniciando-se novamente o ciclo
de estudo dentro do esquema metodológico sugerido.
Naturalmente, as diferenças de ritmo de aprendizagem conduzirão à composição de novos grupos em função do
adiantamento dos participantes, podendo-se chegar a situações em que o estudo se fará em forma individual,
desvinculado de grupo. Neste caso, pode o docente, também, aproveitar os participantes mais adiantados como
monitores.
APLICAÇÃO DO MÉTODO NO ENSINO DE CIÊNCIAS (FÍSICA)
M A T E R I A L D I D Á T I C O QUE SERÁ U T I L I Z A D O
— Folhas de Instrução
Como já se fez referência anteriormente, o material didático a que se utilizará no treinamento é do tipo
apresentado em forma de Folhas de Instrução Individual, compondo-se, para cada disciplina da habilitação, uma
bateria de Folhas soltas.
Essa coleção de Folhas de Instrução poderá, a critério do docente, ser enriquecida em função dos objetivos de
cada unidade didática.
O tipo de Folha de Instrução varia para cada disciplina, tendo denominações diferentes conforme a natureza do
assunto e os objetivos que se quer atingir.
Para fins desse treinamento, as Folhas de Instrução em Mecânica são de dois tipos:
— Folha de Operação — FO
— Folha de Informação Tecnológica — FIT
Em Ciências (Física), temos:
Folha de Experimentação — FEx
Folha de Estudo e Aplicação — FEA
Em Matemática,
Folha de Informação — Fl
Folha de Exercícios — FE
Folha de Aplicação — FA
Em Desenho,
Folha de Informação — Fl
Folha de Exercício — FE
Para as práticas operacionais de Tornearia e Ajustagem recomenda-se o uso de filmes Super 8, que representam
grande ajuda para o docente na demonstração de operações.
Além dos filmes Super 8, poderá o docente valer-se de outros meios, tais como gravuras, cartazes, álbum
seriado, catálogo de máquinas etc.
IDEIAS BÁSICAS ORIENTADORAS SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM SERVIÇO (disciplina
específica)
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As atividades "em serviço" do curso de formação de professores serão desenvolvidas unicamente na disciplina de
Tecnologia Mecânica, por ser esta a disciplina-chave de todo o curso. Abrange conhecimentos de Tecnologia da
Fabricação Mecânica e seu estudo exigirá, por outro lado, a transferência dos conhecimentos adquiridos nas
disciplinas instrumentais ministrados nas etapas escolares.
O conteúdo programático será independente dos programas do estudo em universidades. Isso significa que
determinados tópicos serão repetidos num ou noutro programa, assumindo o caráter de recapitulação quando isso
acontecer. Isso é benéfico, e mesmo necessário, em face das características de descontinuidades do curso, no
tempo e no espaço.
O processo de aprendizagem empregado será o de "estudo a distância", por meio de material didático redigido
especificamente para os métodos de autoformação individualizantes.
PROGRAMAS
Os programas estão baseados na Coleção Chevalier, composta de publicações técnicas de conteúdo e nível
adequados aos objetivos específicos do curso. Cada fascículo da Coleção Chevalier corresponderá a um módulo de
estudo, constituído de unidades de estudo. Uma unidade de estudo terá uma ou mais lições e uma lição
corresponderá a um capítulo da Coleção Chevalier (prancha e texto).
O programa abrangerá 11 módulos, correspondentes aos seguintes fascículos da Coleção Chevalier, assim
distribuídos:
CARGAS HORÁRIAS
A parte do curso a realizar-se na agência formadora terá a sua carga horária total (960 horas) assim distribuída:
Matemática 40
janeiro Física 110
1 I a Desenho Técnico 60 -
março Tecnologia Mecânica 135
Fabricação Mecânica 105 450
Matemática 1 10
Física 1 20
2 I julho Desenho Técnico 1 20 -
Tecnologia Mecânica 1 30
Fabricação Mecânica 1 20 100
agosto
3 I a Tecnologia Mecânica A - 228 228
dezembro
Matemática II 20
janeiro Física II 40
4 II e Desenho Técnico II 30 -
fevereiro Tecnologia Mecânica II 50
Fabricação Mecânica II 20 160
março
5 II a Tecnologia Mecânica B - 228 228
junho
Matemática III 10
Física III 20
6 II julho Desenho Técnico III 20 -
Tecnologia Mecânica III 30
Fabricação Mecânica III 20 100
agosto
7 II a Tecnologia Mecânica C - 159 159
dezembro
Matemática IV 20
janeiro Física IV 30
8 III e Desenho Técnico IV 40 -
fevereiro Tecnologia Mecânica IV 40
Fabricação Mecânica IV 20 150
ETAPA 5 - Março a j u n h o - A n o II
— Aplainamento e brochagem — Fascículo 5
— Fresagem dos metais — Fascículo 4
— Usinagem por abrasão — Fascículo 7
— Metrologia dimensional - Fascículo 13
CARGAS HORÁRIAS
A duração média de cada módulo será de, aproximadamente, 56 horas, compreendendo o estudo das lições
(capítulos), a resolução de testes lecionais de verificação e a resolução do teste modular de saída.
O professor-aluno estudará uma lição por dia, com duração média aproximada de 1 hora e 50 minutos (20 min.
para o teste de verificação).
Baseado na carga semanal de 9 horas, o "estudo em trabalho" terá a duração de = 68 semanas. Isso
corresponde a pouco mais de 2 anos, considerando-se o ano letivo com 30 semanas úteis, aproximadamente.
O "estudo em trabalho" terá a sua carga horária total (615 horas) assim distribuída:
Aplainamento e brochagem 66
mar. Fresagem dos metais 44
II 5 a " Usinagem por abrasão 50
jun. • Metrologia dimensional 68
228
TOTAL 615
20
METODOLOGIA SUGERIDA
Para o desenvolvimento das etapas de formação fora da agência formadora, sugere-se implantar o sistema de
ensino a distância, apoiado em programas modulares e em material didático apropriado para a "autoformação
individualizada".
0 sistema assim concebido propiciará ao participante uma maior liberdade para aprender — e seguir
aprendendo — dando-lhe oportunidade de compatibilizar seus encargos profissionais com os de sua formação.
Basicamente, compreende:
— estudo das lições (uma por dia, pelo menos);
— resolução de testes lecionais (um por lição);
— resolução de testes modulares de saída (um por módulo).
O teste lecional de verificação desempenhará tríplice função, a saber:
— possibilitará ao estudante auto-avaliar-se e, portanto, fazer revisões periódicas, por sua própria iniciativa;
— fornecerá subsídios para que a agência formadora possa acompanhar o desempenho do estudante;
— servirá de veículo para a troca de informações entre a agência e o estudante, através da análise de resultados e
de frequentes comentários da equipe docente e sugestões dos estudantes.
0 teste modular de saída será propriamente o instrumento de medição do desempenho do estudante, para
efeito de sua promoção ao módulo subsequente. A universidade estabelecerá um escore mínimo para esse teste e só
remeterá o módulo imediato se a meta for atingida. Haverá intervalo de no mínimo uma semana a outro teste de
saída, até que o escore seja alcançado. Para isso é mister que a equipe docente organize mais de um teste
de saída para o mesmo módulo.
0 esquema a seguir dá uma ideia gráfica do sistema de formação à distância, fora da agência formadora, porém
tendo esta como o seu principal apoio, de controle e orientação.
RECURSOS HUMANOS
A agência de formação organizará equipe de pessoal para implementar as seguintes tarefas, pertinentes ao
"ensino a distância":
— redação de material didático modular em forma e linguagem adequadas ao processo, aproveitando os textos e
ilustrações da Coleção Chevalier;
— elaboração (datilografia, desenho, diagramação e reprografia) e remessa das lições aos destinatários;
— recolhimento (serviço de malotes diários), correção e análise individual dos testes de verificação;
— devolução dos testes lecionais aos professores-alunos, acompanhados de comentários, para que se proceda ao
necessário "feedback";
— aplicação de testes modulares de saída.
Os testes de saída poderão ser aplicados na própria universidade ou no colégio, conforme a distância entre os
dois estabelecimentos.
A equipe deverá ser constituída pelas seguintes categorias profissionais:
— professores de mecânica
— pedagogos
— pessoal administrativo
- PROGRAMAS DO CURSO, DETALHADOS POR ETAPA
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO GERAL E ESPECIFICA
1a. ETAPA
Matemática 40 h
F ísica 110 h
Total 150 h
Desenho Técnico 60 h
Tecnologia Mecânica 135 h
Fabricação Mecânica 105 h
Total 300 h
MATEMÁTICA
(40h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4. UNIDADES DE COMPORTAMENTO DO
SISTEMA MÉTRICO DECIMAL E DO
SISTEMA INGLÊS. UNIDADES DE ÂNGULO
(5h)
A - IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo e outros. Matemática, 2°. Grau. Editora Moderna. Rio de Janeiro, 1973.
D - CINTERFOR. Coleções Básicas CINTERFOR (CBC) de Ajustador, torneiro e fresador mecânicos (FIT)
SENAI — Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
FÍSICA
(110h)
UNIDADES/CONTEÚDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. MATÉRIA E SEUS ESTADOS FÍSICOS (4h) Materiais metálicos e não metálicos. Ligas e suas
composições.
Explicação dialogada sobre os estados físicos e
apresentação de matérias diversas nos três estados.
Identificação de metais e ligas.
(A-B)
t
10. CALORIMETRIA (7h)
• Peso específico, massa específica e densidade Cálculo de peso dos materiais destinados à
usinagem: barras, vergalhões, etc.
Montagem de experiências que comprovem o cálculo
' Utilização da alavanca universal Momentos a que estão sujeitos a balança, a chave de
Montagem e uso dessa alavanca boca ao mover um parafuso, o desandador ao gerar
um conjugado em relação ao eixo do macho ou do
alargador.
Cuidados a observar na fixação de peças a tornear,
por motivo dos momentos produzidos.
Experimentação para a determinação do momento
de uma força.
Prática de montagem da alavanca universal.
Observação prática em oficina com ajuda das
máquinas.
• Generalidades sobre máquinas simples Emprego das máquinas simples na área da mecânica:
• Alavancas alavancas, chavetas, parafusos, tesouras de corte,
• Plano inclinado guinchos, etc.
• Roldanas Construção de mecanismos simples que configurem
os princípios de funcionamento de tais máquinas.
Aplicações práticas de cada um dos princípios no
campo da mecânica.
(A-B-C)
• Unidades do sistema métrico e sistema inglês Esforços de corte: pressão de corte, pressão de
avanço, pressão de recuo. Observação da pressão na
instalação de máquinas.
Calibragem de pneus.
Experiências que demonstram a transmissão da
pressão nos corpos
(A-B)
• Movimento circular uniforme: velocidades Problemas relacionados com o emprego das máquinas.
angular e tangencial Tipos de movimento. Transformação de movimentos:
• Transformação do movimento circular em circular em circular (rodas de fricção, polias e
retilíneo e vice-versa; movimento alternativo correias, rodas dentadas, parafuso sem fim), circular
Transmissão do movimento em retilíneo e vice-versa (pinhão e cremalheira,
• Relação entre potência, conjugado e parafuso e porca, biela e manivela).
velocidade angular Velocidade de corte dos materiais.
• Força centrípeta e centrífuga Montagem de experiências capazes de provar que, em
peças girantes de diferentes diâmetros, a velocidade
periférica é proporcional ao diâmetro de cada peça.
Demonstração de que a velocidade de corte, no
decorrer de uma operação, depende:
a) No torno: do diâmetro da peça e sua velocidade
angular.
b) Na furadeira: do diâmetro da broca e sua
velocidade angular.
c) Na plana limadora: da velocidade de deslocamento
da ferramenta.
Exercícios sobre cálculos de transmissão com poliase
engrenagens.
Demonstração do efeito do balanceamento dinâmico
de corpos em movimento circular. Apresentação,
por meio de gravuras e filmes, de rotores bobinados
para máquinas elétricas com bandagens para
anularem os efeitos da força centrífuga.
(A-B-C)
23. NOÇÕES DE QUÍMICA (7h) Proteção das peças metálicas contra a corrosão:
óleos, graxas, vernizes, resinas, etc.
• Substâncias simples e compostas Experiências que levam à compreensão dos
• Elemento químico: símbolos e fórmulas fenómenos químicos relativos às reações de
• Reação química: combinação e decomposição combinação e de composição.
• Combustão — Ação do oxigénio Demonstração da ação corrosiva do ar atmosférico,
• Ação corrosiva por oxidação e por ácidos da umidade e da água salgada sobre peças metálicas
• Ação anticorrosiva dos óleos, graxas, não protegidas, em comparação com outras,
vernizes, resinas e revestimentos recobertas com óleos, graxas, etc.
eletroquímicos
BIBLIOGRAFIA
A - Wl LLIAMS, John E.; METCALFE, Clark H. e outros. Trad. por Luiz Jorge da Silva Melo. 2 volumes. Editora
Renes. Rio de Janeiro, 1971.
B - RAMALHO JÚNIOR, Francisco e outros. Os fundamentos da Física. 5 volumes. Editora Moderna. São
Paulo. 1976.
5. LINHAS (3hl
Linhas, tipos e grossuras para os diferentes Exposição dialogada, com ajuda de gravuras.
empregos.
Arestas e contornos visíveis. Arestas e
contornos invisíveis. Eixos de simetria.
Linhas de centro
Linhas de corte
Linhas de cota
Linhas de chamada
Hachuras
Linhas de ruptura
7. PROJEÇÕES (10h)
8. DIMENSIONAMENTO (4h)
9. ESCALAS (2h)
1. MATERIAIS (46h)
- Obtenção dos metais e ligas (4h) Estudo individual de Folhas de Informação
— Gusa, alto-forno — Ferro fundido, forno Tecnológica. Apresentação dos processos de obtenção
cubilot — Aços, conversores, fornos elétricos. dos metais e ligas: Uso de gravuras ou projeções;
Ligas metálicas não ferrosas, cadinhos. exposição dialogada.
(A)
* Tratamento térmico dos aços, metais e ligas Estudo individual de Folhas de Informação
metálicas (12h) Tecnológica e Folhas de Operação.
— Tratamento termofísico dos metais, Demonstração das operações básicas de tratamento
recozimento térmico dos metais.
— Tratamento termofísico dos aços, (c)
normalização, têmpera, revenido
— Tratamento termoquímico dos aços,
cementação, nitretação, cianetação
— Fornos
* Emprego dos materiais (11 h) Estudo individual de Folhas de Informação
— Metálicos, metais simples. Ligas metálicas Tecnológica. Identificação dos diferentes tipos de
ferrrosas para construções mecânicas. Ligas materiais e suas aplicações: Uso de técnicas grupais
metálicas ferrosas para ferramentas. Ligas para discussão do tema.
metálicas não ferrosas para construções (A)
mecânicas. Ligas metálicas para ferramentas.
Materiais não metálicos, naturais e sintéticos
* Recobri mento dos materiais (8h) Estudo individual de Folhas de Informação
— Proteção anticorrosiva: óleos, graxas, Tecnológica. Mostra de produtos recobertos e
vernizes, tintas, resinas. Proteção contra o acabados pelos diferentes processos: reconhecimento,
desgaste: banhos galvanoplásticos, debates.
metalização, eletrodeposição. Melhoria de (A)
acabamento: banhos galvanoplásticos,
metalização, pintura
' Formas comerciais dos aços e metais (3h) Mostra de perfilados normais e especiais: exposição.
— Perfilados normais: chato, redondo, quadrado, (A)
sextavado, cantoneira, em T, em V, chapa,
tubo, arame. Perfilados especiais: cantoneira
de abas desiguais, em duplo T, em Z, em X,
especiais.
* Normalização de ferros, aços, metais e ligas Estudo individual de Folhas de Informação
metálicas (8h) Tecnológica das normas e especificações técnicas:
— Normas: ABNT, DIN.SAE, AISI. uso de manuais e tabelas; exposição dialogada.
Equivalência dos aços de diferentes (A)
fabricantes (tabelas)
2. FERRAMENTAS (38h)
* Ferramentas de impacto, de aperto, de marcação, Mostra de ferramentas manuais. Aplicações: uso de
de corte: monocortantes (bedame, talhadeira, gravuras, exposição dialogada.
raspador, vazador) — multicortantes (alargador (A)
macho, cossinete, lima, serra, bastão
abrasivo) (3h)
- Ferramentas de corte para máquinas — Mostra de ferramentas de corte para máquinas.
Ferramenta (7h) Aplicações: uso de gravuras; exposição dialogada.
— Monocortantes comuns (de desbastar, facear Exercícios de identificação.
alisar, sangrar, roscar, perfilar) (A-B-D-E)
— Monocortantes de perfil constante,
UNIDADES/CONTEÚDOS/TEMPO A T I V I D A D E S E REFERÊNCIAS B I B L I O G R Á F I C A S
3. M Á Q U I N A S (31h)
- Conceitos e tipos (3h) Apresentação dos diferentes tipos de máquinas e dos
— Máquinas geral e máquinas-ferramenta trabalhos que executam: uso de gravuras, catálogos
e peças fabricadas.
(A-B-D-E)
* Instalações de produção e energia (1h) Visitas a instalações de oficinas escolares.
— Compressores, caldeiras Identificação das diferentes máquinas,
comparando-as com as características dos catálogos.
Observações sobre o " l a y o u t "
Comentários
* Máquinas-ferramenta convencionais (8h)
— Furadeira, vertical de fita, plaina limadora,
t o r n o , fresadora, retificadora, esmerilhadora,,
afiadora de ferramentas
' Máquinas-ferramenta não convencionais (3h)
— Máquinas semi-automáticas e automáticas
— Máquinas de tecnologia avançada.
Escolha das máquinas-ferramenta (8h) Exposição dialogada com exemplificações
— Segundo o aspecto da superfície a ser usinada Exercícios para escolha da máquina apropriada,
(avanço mínimo por rotação, deslocamento levando-se em conta as suas características e as do
da ferramenta ou da peça) — Segundo as trabalho que será realizado. Trabalhos em grupo:
dimensões das peças que devem ser produzidas uso de desenhos, manuais e peças.
UNIDADES/CONTEÚDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
C - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC) de Tratador térmico dos metais. SENAI -
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
2a. ETAPA
Julho — 1? ano
Matemática 10h
Física 20h
Desenho Técnico I 20h
Tecnologia Mecânica I 30h
Fabricação Mecânica I 20h
Matemática I 10h
Ffsica I 20h
Total 30h
A - FELKER, C. A. Matemática para oficinas. Trad. Editora LEP LTDA. São Paulo, 1964.
FÍSICA I
(20h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A - WILLIAMS, John E.; METCALFE, H. Clark e outros. Física Moderna. Trad. por Luiz Jorge da Silva Melo.
2 volumes. Editora Renes. Rio de Janeiro, 1971.
B - HALLIDAY, David e RESNICK, Robert. Física I e Física II - 2a edição. Trad. por Márcio Quintà"o Moreira
e Rogério Cantarino Trajano da Costa, respectivamente. 2 volumes. Editora Livros Técnicos e Científicos.
Rio de Janeiro, 1978.
C - SEARS, Francis Weston. Física. Trad. por José de Lima Acioli. 3 volumes. Editora Livros Técnicos e
Científicos. Rio de Janeiro, 1978.
DESENHO TÉCNICO I
(20h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A — G R I F F I N , Ivan e Roden, Eduward. Soldagem a arco. Trad. Editora Manuais Delmar. Rio de Janeiro, 1967.
B - SPRINGER, K. B. Funilaria industrial e caldeiraria. Ed. Mestre Jou. São Paulo, 1968.
C - T E L L E S , Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais, 2 a edição. Ed. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro,
1970.
TECNOLOGIA MECÂNICA I
(30h)
UNIDADES/CONTEÚDOS/TEMPO A T I V I D A D E S E REFERÊNCIAS B I B L I O G R Á F I C A S
1 - M A T E R I A I S (3h)
4 - F U N D I Ç Ã O (3h)
A - SENAI - Ref. FITs 002 e 318 da Coleção Básica SENAI (CBS) - Mecânica Geral. SENAI - Departamento
Nacional. Rio de Janeiro, 1974.
C - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CRC). Soldados a arco elétrico (Folhas de Informação
Tecnológica). SENAI — Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
E — HIBOUT, J. e ROGER, M. Usinagem sem cavacos. Fascículo 10 da Coleção Chevalier. Trad. SENAI —
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
F - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Ajustador e Torneiro Mecânico (FITs 019, 024, 025,
027, 037, 044, 049, 050,051, 067, 071 e 073). SENAI - Departamento Nacional - Rio de Janeiro,1970.
FABRICAÇÃO MECÂNICA I
(20h)
UNIDADES/CONTEÚDOS/TEMPO A T I V I D A D E S E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Soldar sem material de adição — posição Estudo das Folhas de Operação (estudo dirigido)
plana Demonstrações operacionais diretas: soldagens em
• Soldar com material de adição — posição posição plana, sem e com material de adição;
plana corte oxiacetilênico.
• Oxicortar a mão (B)
3 - M O L D A G E M DE M E T A I S EM ESTADO
L I Q U I D O (6h)
4 - L A T O A R I A (4h)
• Traçar; cortar com tesoura manual; Demonstrações operacionais diretas de cortar com
serrar; limar material f i n o ; dobrar. tesoura manual e/ou de bancada e dobrar material
• Furar e rebitar fino na morsa; construir pá-de-lixo ou funil.
(D)
BIBLIOGRAFIA
A - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Soldador a arco elétrico (Folhas de Operação Refs. FO. 01
a 05/SE) SENAI - Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
B - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Soldador a oxiacetileno (Folhas de Operação Refs. FO. 0 1 ,
02, 03 e 07/SO). SENAI - Departamento Nacional. Rio de Janeiro 1972.
C - HIBOUT, J. e ROGER, M. Usinagem sem cavacos. Fascículo 10 da Coleção Chevalier, Trad. SENAI -
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
D - SPRINGER, Karl B. Funilaria Industrial Caldeiraria, 2a edição. Editora Mestre Jou - São Paulo, 1968.
Formação Específica — em serviço — 615h
INTRODUÇÃO
Na área de formação específica, as atividades "em serviço" do curso de formação de professores serão
desenvolvidas nas disciplinas de Tecnologia Mecânica e Matemática Aplicada, concomitantemente.
O processo de aprendizagem empregado será o de "estudo a distância" por meio de material didático redigido
especialmente para esse processo de aprendizagem.
O conteúdo programático será independente dos programas do estudo em universidades. Isso significa que
determinados tópicos serão repetidos num ou noutro programa, assumindo o caráter de recapitulação quando
isso acontecer. Isso é benéfico, e mesmo necessário, em face das características de descontinuidade do curso, no
tempo e no espaço.
PROGRAMA
O programa será baseado na Coleção Chevalier, publicações técnicas de conteúdo e nível adequados aos
objetivos específicos do curso. Cada fascículo da Coleção Chevalier corresponderá a um módulo de estudo. Cada
módulo será constituído de unidades de estudo. Uma unidade de estudo terá uma ou mais lições; uma lição
corresponderá a um capítulo da Coleção Chevalier (prancha e texto).
O programa abrangerá 15 módulos, correspondentes aos seguintes fascículos da Coleção Chevalier:
— Traçagem e trabalhos do ajustador mecânico
— Furacão, broqueamento e rosqueamento
— Aplainamento e brochagem
— Estudo do corte
— Estudo funcional das máquinas-ferramenta
— Montagem e gabaritos para usinagem
— Metrologia dimensional
— Fresagem dos metais
— Usinagem por abrasão
— Materiais
— Usinagem sem cavacos
— Automatização das máquinas-ferramenta
— Furacão e fresagem por comando numérico
— Análise do trabalho
— Organização das oficinas.
CARGAS HORÁRIAS
RECURSOS HUMANOS
A universidade organizará equipe de pessoal para implementar as seguintes tarefas, pertinentes ao "ensino a
distância":
— Redação de material didático modular em forma e linguagem adequadas ao processo;
— elaboração (datilografia, desenho, diagramação e reprografia) e remessa das lições aos destinatários;
— recolhimento (serviço de malotes diários), correção e análise individual dos testes de verificação;
— devolução dos testes lecionais aos professores-alunos, acompanhados de comentários, para que se proceda ao
necessário "feedback";
— aplicação de testes modulares de saída.
Os testes de saída poderão ser aplicados na própria universidade ou no colégio, conforme a distância entre os
dois estabelecimentos.
A equipe deverá ser constituída pelas seguintes categorias profissionais:
— professores de Mecânica
— pedagogos
— pessoal administrativo
AVALIAÇÃO
3ª etapa
(em serviço)
DISCIPLINA
TECNOLOGIA MECÂNICA A
228h
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
— Trabalhos de furacão
— Trabalhos de limagem e de esmerilhamento
4a etapa
Janeiro e fevereiro
Matemática II 20h
Física II 20h
Total 40h
A — I E Z Z I , Gelson; DOLCE, Osvaldo e outros. Matemática, 2° grau. Editora Moderna. Rio de Janeiro, 1973.
• Conceito — Arco de Curva — EQ, PIM exemplos a fim de provar que, em peças grandes de
e unidades — Ângulos — Radiano — diferentes diâmetros, a velocidade tangencial é
Equação de Definição EQ PIM e proporcional ao diâmetro de cada uma das peças;
Transformação de RAD em grau e demonstração de que, no decorrer de algumas
vice-versa — Relação entre arco e ângulo. operações com máquinas, a velocidade angular é
Velocidade angular - Equação de uma variável que entra para a sua concretização,
definição, dimensional e unidades — como no torno e na furadeira.
Relação entre velocidade angular e
linear — Exercícios. Movimento circular
uniforme — Características — Equação do
arco e do ângulo.
• Movimento periódico: conceito —
período e frequência — Equação de
definição dimensional e unidades;
relação entre períodos e frequência com
velocidade angular — Exercícios. Força
tangencial e força normal (centrípeta)
— Aceleração tangencial e aceleração
normal ou centrípeta — Equação —
Exercícios; utilização de referencial
giratório: conceito de força centrífuga
— Aplicações: aceleração angular — EQ
de definição dimensional e unidades.
• Movimento circular uniformemente
variado: características; relação entre a
aceleração tangencial e aceleração angular
— Exercícios; equação do MCUV (por
analogia com MRUV) — Exercícios.
B — H A L L I D A Y , David e RESNICK, Robert. Física I e Física I I . 2? edição. 4 volumes. Traduzidos por Márcio
Quintão Moreno e Rogério Cantarino Trajano da Costa, respectivamente. Livros Técnicos e Científicos. Rio
de Janeiro, 1978.
C — SEARS, Francis Weston. Física. 3 volumes. Trad. por José Lima Acioli. Livros Técnicos e Científicos. Rio
de Janeiro, 1978.
DESENHO TÉCNICO II
(30h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A - BACHMANN, Albert e FOLBERG, Richard. Desenho técnico. Trad. Editora Globo. Porto Alegre, 1970.
TECNOLOGIA MECÂNICA II
(50h)
UNIDADES/CONTEÚDOS/TEMPO A T I V I D A D E S E REFERÊNCIAS B I B L I O G R Á F I C A S
1 - METROLOGIA-TOLERÂNCIA E
CALIBRADORES (10h)
2 - FRESADORAS E FRESAS(10h)
4 - R E T I F I C A D O R A S E REBOLOS (8h)
5 - METROLOGIA - INSTRUMENTOS DE
COMPARAÇÃO DIRETA (6h)
A - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Mecânica Geral (FITs Ref. 072 e 074). SENAI -
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1970 — 1972.
B - SENAI. Coleção Básica SENAI (CBS). Inspetor de Medição (FO Ref. 05/IM e FIT Ref. 193 S). SENAI -
Departamento Regional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro 1975.
D - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Fresador Mecânico (FITs). SENAI - Departamento
Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
E - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Mecânica Geral (FITs Ref. 002, 011, 040, 045e 186).
SENAI - Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1970 — 1972.
G — COLPAERT, Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 2a edição. Ed. Edgard. Blúcher.
São Paulo, 1965.
I - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Retificador mecânico (FITs 146 a 162). SENAI -
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
K - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Mecânica Geral (FITs 043, 156, 164,165, 166).
SENAI - Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1970 - 1972.
L - SENAI -Coleção Básica SENAI (CBS). Inspetor de Medição (FOS 04/IM e07/IM; FITs 1925 e 1955).
SENAI — Departamento Regional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1975.
FABRICAÇÃO MECÂNICA II
(20h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - FRESAGEM (1 Oh)
A - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Fresagem Mecânica. SENAI - Departamento Nacional.
Rio de Janeiro, 1972.
5? etapa
(em serviço)
TECNOLOGIA MECÂNICA
228h
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO A T I V I D A D E S E REFERÊNCIAS B I B L I O G R Á F I C A S
A P L A I N A M E N T O E BROCHAGEM (66h)
Aplainamento horizontal
— Máquinas e ferramentas para o aplainamento
horizontal. Accessórios
— Operações de aplainamento horizontal
— Instalação, verificação e manutenção das
plainas Ensino a distância.
* Aplainamento vertical Estudo individualizado, com correção e análise
— Máquinas e ferramentas para o aplainamento individual dos testes de verificação e do teste de
vertical. Accessórios saída.
— Métodos de aplainamento vertical
* Brochagem (A)
— Brochadeiras
— Ferramentas para brochagem interior e
exterior
— Brochagem interior de perfis comuns
— Brochagem de caneluras de cubos de rodas
— Brochagem helicoidal
— Brochagem exterior
— Manutenção das brochas
— Abrasivo e rebolo
— Escolha dos elementos de corte
— Retificadores cilíndricas universais
Máquinas de afiar
A retificação de perfil
— Retificação de dentes de engrenagens
— Retificação de roscas
— Máquinas especiais
* Rodagem
— Finalidade e princípios
— Rodagem de furos calibrados
— Rodagem recíproca
* Operações de retificação
— Retificação externa entre pontas
— Retificação em balanço
— Retificação de superfícies planas
— Retificação cónica
* Operações de afiação
— Afiação de ferramentas de torno
— Afiação de fresas
— Afiação de brocas e de alargadores Ensino a distância. Estudo individualizado, com
* Montagem, manutenção e proteção dos rebolos. correção e análise individual dos testes de
* Instalação, verificação e manutenção das verificação e do teste de saída.
retificadoras
* Prevenção de acidentes na usinagem por
abrasão (C)
M E T R O L O G I A DIMENSIONAL (68h)
* Metrologia elementar
— Representação e dimensionamento das
peças
— Controle de peças lisas
— Medição direta: instrumentos com traços e
com parafusos
— Controle e medição dos ângulos e dos pianos
— Medição indireta por comparação.
Amplificação mecânica
— Controle trigonométrico. Medição com peças
complementares. Aparelhos "senos"
* Intercambiabilidade
— Noções elementares
— Normalização
* Causas de erros
— Generalidades
— Deformações mecânicas
— Dilatações térmicas
* Metrologia de precisão
— Metrologia ótico-mecânica
— Metrologia interferencial
— Metrologia pneumática
— Metrologia eletromecânica.
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aplicações
— Controle dos calibradores
— Controle do cilindro e da esfera
— Controle das roscas e das engrenagens Ensino a distância. Estudo individualizado, com
— Controle das posições relativas correção e análise individual dos testes de
— Controle das superfícies verificação e do teste de saída.
— Controle das máquinas-ferramenta
— Organização técnica do controle dimensional (D)
BIBLIOGRAFIA
B - DOURNIER, A. e SAGET, P. Fresagem dos metais. Fascículo 4 da Coleção Chevalier. Trad. SENAI -
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1962.
6a etapa
Julho — ano
LOGARITMOS (10h)
A - OBERG, Erik e JONES, F. D. Manual Universal de la Técnica Mecânica. Vol. II. Editora Labor S.A.
Barcelona, 1962. Páginas 1307 a 1334.
FÍSICA III
(20h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TENSÃO (8h)
A — SEARS, Francis Weston. Física. 3 volumes. Trad. por José Lima Acioli. Livros Técnicos e Científicos. Rio de
Janeiro, 1978.
DESENHO TÉCNICO III
(20h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Máscaras para furacão: tipos; dispositivos para Exposição sobre dispositivos de usinagem
furacão de peças em bruto Elaboração de desenhos e dispositivos para furar,
Dispositivos para guiamentos broquear e f resar
Dispositivos de usinagem tipo "caixa" Elaboração de projeto de máscara (gabarito) de
Dispositivos para broqueamentos de furar
Elementos de tope, guiamento e aperto (A)
Dispositivo para usinagem tipo "caixa", com
fechamento rápido
Dispositivos para usinagem em fresadora
BIBLIOGRAFIA
• Materiais de ferramentas. Aço carbono; aço Estudo das Folhas de Informação Tecnológica
rápido; estelite; carboneto de tungsténio; (estudo dirigido).
cerâmica; pastilhas e insertos Exposição dialogada, com projeção de
• Velocidade e avanços de corte transparências
— tempo de usinagem Exercícios de cálculos de tempo de usinagem e de
• Esforço de corte esforço de corte.
Desbastes e acabamentos — sinais de (A-B-C-D)
acabamento (rugosidade)
• Medição de cone interno (com esferas) Estudo das Folhas de Instrução (estudo dirigido)
• Medição de diâmetros de flancos de roscas Exposição dialogada, com projeção de
(diâmetros primitivos) transparências
• Medição de dentes e diâmetros primitivos de Demonstrações diretas de medidas de cone interno,
engrenagens. diâmetros de flancos de rosca (processo de 3
• Medição de prisma cauda-de-andorinha arames), dentes e diâmetros primitivos de
• Metrologia ótico-mecânica engrenagens e prisma de cauda-de-andorinha.
• Metrologia pneumática Exercícios de medição indireta.
• Metrologia eletromecânica Visita a Laboratório de Metrologia de Escola
Técnica, Escola do SENAI ou de indústria de
fabricação mecânica.
(E)
BIBLIOGRAFIA
A - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Mecânica Geral (FITs 042, 046, 048, 085, 109).
SENAI — Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1970—72.
C - DOURNIER, A. e SAGET, P. Fresagem dos Metais. Fascículo 4 da Coleção Chevalier. Trad. SENAI -
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1962.
D - CHEVALIER, A. Estudo dos Tempos de Execução. Fascículo 17 da Coleção Chevalier. 2a edição. Trad.
SENAI - Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1965.
E - SENAI. Coleção Básica SENAI (CBS). Inspetor de Medição. SENAI - Departamento Regional do Rio de
Janeiro, 1975.
DISCIPLINA DE FORMAÇÃO GERAL E ESPECIFICA
7a etapa
TECNOLOGIA C
159h
UNIDADES/CONTEÚDOS/TEMPO A T I V I D A D E S E REFERÊNCIAS B I B L I O G R Á F I C A S
M A T E R I A I S (55h)
* Ensaios mecânicos dos materiais
* Classificação e propriedades das principais
ligas ferrosas
Classificação geral dos aços. Aços comuns e
aços especiais
* Formas comerciais dos aços
* Estudo macrográfico dos aços
— Solidificação do metal e estrutura do lingote
— Modificação da macro-estrutura pelos
tratamentos mecânicos
— Estudo da macro-estrutura. Macrografia
* Constituintes micrográficos dos aços
* Diagrama das ligas ferro-carbono Ensino a distância. Estudo individualizado, com
Tratamentos térmicos dos aços correção e análise dos testes de verificação e do
— Têmpera teste de saída.
— Revenimento
— Recozimento
* Tratamentos térmicos dos aços ligados (A)
* Corrosão
— Generalidades
— Processos gerais de proteção contra a corrosão
Metais e ligas metálicas que resistem à
corrosão
— Metais e ligas não ferrosos — zinco, níquel e
outros
— Materiais antifricção
— Materiais plásticos
— Recorte
— Estampagens profundas Ensino a distância. Estudo individualizado, com
— "Formação" de peças correção e análise individual dos testes de
* Construções mecânicas soldadas verificação e do teste de saída.
— Tipos de construções
— Soldagem oxiacetilênica
— Soldagem com arco elétrico (B)
— Soldagem por resistência
— Processos diversos
— Brasagem
' Indústria das matérias plásticas
— Generalidades. Classificação
— Propriedades e utilização
— Métodos de transformação
B — HIBOUT, J. e ROGER, M. Usinagem sem cavacos. Fascículo 10 da Coleção Chevalier. Trad. SENAI —
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972.
8 a etapa
Matemática IV 20h
Física IV 30h
Total 50h
TRIGONOMETRIA (20h)
* Medida de arcos Aplicações no cálculo de roscas
— Círculo trigonométrico Medições indiretas: diâmetros primitivos de roscas
— Generalização da noção de arco e engrenagens; dimensão entre cilindros para
Relações trigonométricas: cauda-de-andorinha.
Seno, coseno, tangente, co-secante, secante e Aplicações na fresagem.
co-tangente Aplicações na divisão da circunferência em arcos
— Conceitos iguais
— Valores; redução ao 1º quadrante. Uso de Aplicações na verificação de ângulos com barra de
tábuas seno
* Funções trigonométicas Representação gráfica (A)
* Operações com os arcos: Soma e produto de
senos e co-senos. Arcos duplos
BIBLIOGRAFIA
A - FELKER, CA. Matemática para oficinas. Trad. Editora LEP Ltda. São Paulo, 1964.
FÍSICA IV
(30 h)
UNIDADES CONTEÚDOS/TEMPO A T I V I D A D E S E REFERENCIAS B I B L I O G R Á F I C A S
(A-C-D)
A - Wl LLIAMS, John E., METCALFE Clarh H. e outros. Física Moderna; curso programado, 2 volumes. Trad.
de Luiz Jorge da Silva Mello. Ed. Renes. Rio de Janeiro, 1971.
B- RESNICK, Robert & HALLIDAY. Física I. Trad. de Márcio Quintão Moreno e outros, 2. ed. Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978. 2 v.
C - HALLIDAY, David & RESNICK, Robert. Física II. Trad. de Rogério Cantarino Trajano da Costa. 2 ed. Rio
de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978, 2 v.
D - SEARS, Francis Weston. Física. Trad. do prof. José de Lima Accioli. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos, 1978. 3v.
DESENHO TÉCNICO IV
(40 h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(B)
BIBLIOGRAFIA
A - SENAI. Coleção Básica SENAI (CBS). Ferramenteiro. SENAI. Departamento Nacional. Rio de Janeiro. 1974
B - FRENCH, Thomas E. Desenho Técnico. Trad. Ed. Globo. Porto Alegre, 1974.
TECNOLOGIA MECÂNICA IV
(40 h)
UNIDADES/CONTEUDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Influência dos tratamentos térmicos nas Estudo das Folhas de Informação Tecnológica
propriedades mecânicas dos metais (estudo-dirigido)
• Transformação alotrópica do ferro: ferro alfa e Exposição dialogada, com projeção de transparências
ferro gama; redes cristalinas Ensaios de dureza de aço temperado, revenido,
• Diagrama de equilíbrio da liga ferro-carbono recozido e normalizado (mesmo aço)
• Constituintes micrográficos dos aços Ensaio superficial de dureza de aço cementado
• Fornos de tratamentos térmicos Ensaio ao esmeril de aço cementado
• Meios de resfriamento Visita a oficina de tratamento térmico
• Recozimento e normalização dos aços
• Têmpera e revenimento dos aços (A-B-C)
• Temperabilidade dos aços — descarbonetação
superficial
• Tratamentos termoquímicos dos aços: cementação
(carbonetentes sólidos, líquidos ou gasosos);
cianetação; nitretação.
A - CINTERFOR. Coleção Básica CINTERFOR (CBC). Tratador Térmico dos Metais (FITs). SENAI -
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1972
C — COLPAERT, Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. 2a edição. Ed. Edgard Blúcher.
São Paulo, 1965.
D - HEURLEY, A. e ROLLET, J. Organização dos ofícios. Fascículo .15 da Coleção Chevalier. Trad. SENAI -
Departamento Nacional. Rio de Janeiro, 1967.
E — PALMER, Colin. Ergonomia. Trad. Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 1976.
FABRICAÇÃO MECÂNICA IV
(20 h)
UNIDADES/CONTEÚDOS/TEMPO ATIVIDADES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(A)
(A)
(A)
(A)
(A)
BIBLIOGRAFIA \
SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos. 3a edição. Editora Edgard Blúcher.
São Paulo, 1977.
SUMARIO
Apresentação
Introdução
Ideias Básicas para a Formação de Professores em Agência
Ideias Básicas para a Formação de Professores em Serviço
Cargas Horárias e Etapas
Metodologia Sugerida
Programas do Curso, detalhados por Etapas
1a. Etapa — Em Agência Formadora
Matemática
Física
Desenho Técnico
Tecnologia Mecânica
Fabricação Mecânica
2a. Etapa — Em Agência Formadora
Matemática I
Física I
Desenho Técnico I
Tecnologia Mecânica I
Fabricação Mecânica I
3a. Etapa — Em Serviço
Tecnologia Mecânica A
4a. Etapa — Em Agência Formadora
Matemática II
Física 11
Desenho Técnico II
Tecnologia Mecânica II
Fabricação Mecânica 11
5a. Etapa — Em Serviço
Tecnologia Mecânica B
6a. Etapa — Em Agência Formadora
Matemática III
Física III
Desenho Técnico III
Tecnologia Mecânica III
7a. Etapa — Em Serviço
Tecnologia C
8a. Etapa — Em Agência Formadora
Matemática IV
Física IV
Desenho Técnico IV
Tecnologia Mecânica IV
Fabricação Mecânica IV
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