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Introdução:A pesquisa aborda o crescente problema do consumo de álcool e drogas entre

adolescentes na cidade de Praia, buscando compreender seus padrões e os impactos na saúde


física, mental e emocional, além de explorar como esses comportamentos afetam o ambiente
familiar. Considerando a adolescência como uma fase sensível, a investigação visa desvendar
fatores determinantes e consequências associadas a esse consumo, proporcionando insights
para a formulação de políticas e programas específicos. Com o aumento do consumo precoce
no país, o estudo foca no contexto familiar dos adolescentes em tratamento, visando
contribuir para a promoção da saúde, bem-estar dos jovens e fortalecimento dos laços
familiares em Praia. O compromisso é construir comunidades mais saudáveis e resilientes,
proporcionando caminhos seguros para o pleno desenvolvimento dos jovens.

Problematica:O consumo crescente de álcool e drogas entre adolescentes em Cabo Verde,


especialmente na Cidade da Praia, apresenta desafios significativos para a saúde e estabilidade
social. O tráfico e uso de drogas representam ameaças não apenas à saúde dos jovens, mas
também à estabilidade econômica do país. Em resposta, o governo cabo-verdiano
implementou medidas de prevenção, focando especialmente no meio escolar e adotando
abordagens baseadas em evidências.

A instituição familiar, apesar de passar por diversas formas de organização ao longo dos anos,
mantém-se como o núcleo básico da sociedade, responsável por transmitir valores morais e
éticos desde a infância até a fase adulta. Na adolescência, período marcado pela busca intensa
por identidade e destaque no grupo familiar e de pares, surgem desafios específicos. A "crise
psíquica" nesse estágio predispoõe os adolescentes a comportamentos de risco,
especialmente em contextos familiares insatisfatórios, com ausência de diálogo e possíveis
abusos.

Essas interações familiares podem ser tanto favoráveis ao convívio social e à recuperação do
adolescente usuário, quanto propensas a gerar conflitos, especialmente quando há
fragilidades. O entendimento da complexa interação entre o consumo de substâncias, o
contexto familiar e a vulnerabilidade na adolescência é crucial para o desenvolvimento de
estratégias preventivas eficazes, visando a promoção da saúde e bem-estar dos jovens em
Cabo Verde.

Slide 1: Justificativa e Pergunta de Partida

Título: Importância do Estudo sobre Consumo de Drogas na Adolescência.

Conteúdo:

Justificativa: Compreender o consumo de drogas na adolescência é crucial para desenvolver


estratégias eficazes de prevenção e intervenção.

Pergunta de Partida: "Qual é o impacto de droga e álcool na adolescência em Cidade da


Praia?"
Contexto: Abordagem do tema visa não apenas a saúde individual, mas também o impacto no
ambiente familiar.

Slide 2: Hipóteses e Objetivos

Título: Explorando Hipóteses e Objetivos do Estudo.

Conteúdo:

Hipótese 1: Adolescência é fase de descobertas; influências incluem amigos, problemas


familiares, curiosidade, estilos de vida e fácil acesso.

Hipótese 2: Prevenção é essencial; fornecer informações claras e conscientização ajuda os


jovens a tomar decisões mais saudáveis.

Objetivo Geral: Compreender a realidade dos adolescentes usuários em Cidade da Praia.

Objetivos Específicos: Identificar tipos de drogas usadas, entender hábitos, avaliar impacto
familiar, conhecer desafios de reabilitação, examinar efeitos na saúde, analisar dados
estatísticos sobre o uso de drogas e álcool na adolescência na cidade da Praia.

Slide Único: Problemas Relacionados ao Consumo de Álcool na


Adolescência

 Contexto Global:
 Reconhecimento histórico dos efeitos nocivos do álcool.
 OMS criou a designação "Problemas ligados ao álcool" em 1982.
 Definição de Alcoolismo pela OMS (2009):
 Doença caracterizada por ingestão excessiva e frequente de
álcool.
 Evolução para tolerância, dependência e danos biopsicossociais.
 Dimensão Global do Problema:
 Cerca de 2 bilhões de consumidores de álcool globalmente.
 76 milhões com transtornos relacionados ao consumo; 3,3
milhões de mortes (2010).
 Impacto na Adolescência:
 Uso precoce associado a diversos fatores de risco (Teixeira et al.,
2009).
 Faixa etária de 16 a 20 anos vulnerável ao início do consumo
(Silva et al., 2007).
 Desafios para a Saúde Adolescente:
 Incremento de riscos, incluindo condutas sexuais, dependência
de drogas, gravidez não desejada (Teixeira et al., 2009).
 Fatores de Risco e Influências:
 Mídia, relacionamento conturbado com pais, presença familiar de
usuários.
 Estímulo pela família, questões culturais, insatisfação,
desemprego (Soldera et al., 2004).
 A Importância da Abordagem Adequada:
 Desafios emocionais da adolescência.
 Fácil acesso ao álcool e sua aceitação social.
 Necessidade de compreender e prevenir o consumo precoce.
Slide Único: Desafios do Consumo de Álcool na Adolescência- revisão teorica

Desde a antiguidade, reconhece-se os efeitos nocivos do álcool, levando a OMS a designar


"Problemas ligados ao álcool" em 1982. Definido como uma doença pela OMS, o alcoolismo
envolve consumo excessivo, levando a danos biopsicossociais.

Globalmente, cerca de 2 bilhões de pessoas consomem álcool, com 76 milhões enfrentando


transtornos e 3,3 milhões de mortes em 2010. Na adolescência, o uso precoce está associado a
riscos como condutas sexuais, dependência e gravidez não desejada.

Fatores de risco incluem influências da mídia, relacionamentos familiares conturbados e


estímulos culturais. A adolescência, fase de labilidade emocional, torna os jovens mais
propensos ao álcool, facilitado pelo fácil acesso e aceitação social. Abordar esses
desafios precocemente é crucial para promover um ambiente saudável e prevenir
complicações f

Contexto CV_Slide Único: Desafios do Consumo de Substâncias em


Cabo Verde

O tráfico e consumo de drogas ameaçam a saúde e estabilidade


socioeconômica. Em 2013, um estudo nacional revelou que 7,6% da
população entre 15 a 64 anos consumiu substâncias ilícitas, sendo
cannabis a mais comum. O álcool liderou as substâncias lícitas, com
63,5% de consumo.

Padrões de Consumo na População Geral:


 Tabaco: Início na adolescência, motivado por amigos e festas. A
cessação relacionada à saúde ocorreu principalmente entre 15 a 24
anos.
 Álcool: Iniciado entre 7 e 17 anos, com 18 anos como média. Consumo
de cannabis pelos homens começa mais cedo.

Padrões de Consumo na População Estudantil:

 Álcool: 45,4% experimentaram, 29,6% nos últimos 30 dias. Preferência


por bebidas espirituosas.
 Tabaco: 6,1% experimentaram, com redução nos últimos anos.
 Substâncias Ilícitas: 3% experimentaram padjinha. Cannabis mais
consumida, principalmente entre 16 e 19 anos.

Percepções e Hábitos:

 63,6% veem fumar 1-2 maços/dia como alto risco.


 37% não consideram alto risco beber álcool cinco ou mais vezes no fim
de semana.
 Autopercepção divergente sobre riscos à saúde do uso abusivo de
álcool e drogas.

Conclusão: Os desafios do consumo de substâncias exigem uma


abordagem multifatorial, integrando políticas públicas, envolvimento
da sociedade e uma compreensão mais profunda das dinâmicas do
consumo, especialmente entre os jovens.
uturas.

Contexto cabo verde 2


Slide 1: Introdução

 O tráfico e consumo de drogas são desafios globais, afetando a saúde dos


jovens e a estabilidade econômica. Cabo Verde enfrenta esse problema,
adotando medidas do Plano Nacional de Combate à Droga e Crime Organizado.

Slide 2: Inquérito Nacional (2013)

 Estudo abrangente em 2013 com 2666 entrevistas (15-64 anos).


 Prevalência de substâncias ilícitas: 7,6%, destacando a cannabis.
 Álcool (63,5%), tabaco (17,4%), e medicamentos (8,8%) também citados.
 Diferenças por sexo, idade e localidade.

Slide 3: Consumo de Tabaco

 Início na adolescência (53% antes dos 18 anos).


 Razões: influência de amigos/festas (43%), influência familiar (14%), curiosidade
(10%).
 Cessação relacionada à saúde (55%).

Slide 4: Bebidas Alcoólicas

 37% iniciaram entre 7-17 anos; homens mais precoces.


 Cannabis iniciada mais cedo por homens.
 74% obtêm de amigos; início ao ar livre (42%).
 Motivações: curiosidade (53%), influência de amigos (51%).

Slide 5: Inquérito em Escolas Secundárias

 Álcool mais consumido (45,4%) e mais na Boavista, Brava, e S. Vicente.


 Preferência por bebidas espirituosas e cerveja.
 10% experiência de embriaguez; início antes dos 13 anos.

Slide 6: Tabaco nas Escolas

 6,1% experimentaram; redução recente.


 Início precoce (10 anos) para alguns; 8,9% iniciaram diariamente antes dos 13
anos.
 Menor prevalência na Brava, S. Vicente, e Boavista.

Slide 7: Medicamentos nas Escolas

 2,6% experimentaram tranquilizantes ou sedativos sem receita.


 Início antes dos 15 anos para mais da metade.

Slide 8: Substâncias Ilícitas nas Escolas

 Prevalência: 3% padjinha, 0,7% ecstasy, 0,5% anfetaminas, cocktail, cocaína,


0,4% heroína e crack.
 Cannabis mais consumida; início geralmente aos 16 anos ou mais.

Slide 9: Hábitos e Percepções de Risco

 63,6% veem fumar 1-2 maços/dia como alto risco.


 37% não consideram alto risco beber álcool cinco ou mais vezes no fim de
semana.

Slide 10: Ambiente Familiar

 Alunos relatam hábitos familiares relacionados ao consumo.


 Necessidade de reconhecer as consequências do uso abusivo.

Slide 11: Conclusões e Desafios Futuros

 A complexidade do consumo de substâncias exige uma abordagem integrada.


 Importância de políticas públicas, envolvimento familiar e escolar.
 Necessidade urgente de engajar a sociedade no debate sobre o consumo de
álcool e drogas entre adolescentes.

Conclusao:

O consumo de álcool e drogas entre adolescentes e jovens na cidade da Praia revela uma
intricada teia de influências familiares e sociais. A pesquisa destaca a intensidade dessa
realidade, evidenciando a necessidade de intervenções preventivas e tratamentos. Os
depoimentos unânimes sobre perdas associadas a substâncias ilícitas destacam os fatores
históricos, sociais e culturais que contribuem para esse cenário. A falta de estrutura familiar,
diálogo e limites emerge como agente causador de desgaste emocional.

A implementação de ações educativas deve considerar elementos familiares, visando


mudanças de comportamento relacionadas ao consumo de drogas. O consumo impacta
significativamente a saúde física e mental dos jovens, aumentando os riscos de vício e
dependência química. A adolescência, período de busca por identidade, é marcada pela
influência do grupo de amigos e pela experimentação. A falta de atividades recreativas e
culturais para essa faixa etária é apontada como contribuinte para o problema.

As consequências do consumo não se limitam aos indivíduos, estendendo-se aos


relacionamentos familiares, aumentando conflitos e contribuindo para a violência doméstica.
A urgência de estratégias preventivas, políticas públicas eficazes e suporte familiar é
enfatizada. O chamado à ação ressalta a necessidade de esforços coletivos para promover uma
vida mais saudável para os jovens e suas famílias. O impacto global do consumo de álcool e
drogas destaca a importância de abordagens holísticas, desde a conscientização até
intervenções especializadas.

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