A liquidez é o que move o mercado. Começaremos pelo conceito.
Liquidez é a capacidade de conversão de um bem/ativo em dinheiro.
Ou seja, quanto maior a quantidade de negócios em um mercado, mais esse mercado tem liquidez, pois você encontrará comerciantes comprando e vendendo o tempo todo, o que torna fácil entrar ou se desfazer de uma posição. O que torna o mercado líquido é a facilidade de adquirir ou se desfazer de um ativo. Por exemplo, um imóvel é um bem com pouca liquidez. Dificilmente você consegue vendê-lo pelo preço que deseja poucos minutos após decidir vender. Normalmente levará semanas, meses ou até anos para que você consiga converter o imóvel que deseja vender em dinheiro. Entendido o conceito vamos falar agora sobre como encontrar áreas de liquidez em um gráfico. Áreas de liquidez são zonas de preço onde a quantidade de ordens pendentes e ordens executadas é muito grande. Exemplos explicados de liquidez. Dizemos que zonas de suporte e resistência são zonas de liquidez. Por que? Simples, como 80% dos traders de varejo utilizam análise técnica clássica como base para seus setups, regiões de suportes e resistências tendem a ter uma quantidade alta de pedidos de ordem. Logo, dizemos que essa zona representa uma “liquidity pool/piscina de liquidez’’. O preço primeiramente vai mergulhar nessa liquidez, e só depois de consumi-la vai seguir o seu caminho. Existe liquidez em praticamente todo o gráfico, o que nos interessa saber é que áreas com muita liquidez “atraem” o preço. São regiões de alta liquidez em um gráfico de preços - Zonas de suportes e resistências, linhas de tendência, médias móveis, 61,8% e 50% de fibonacci. O mercado busca a liquidez para manter o equilíbrio. Captura a liquidez e como consequência disso limpa os stops do varejo, logo depois o preço segue o seu curso. A seguir veremos como as instituições fazem a captura dessa liquidez