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Smart Money
Concept

Uma adaptação moderna da


metodologia wyckoff

Guilherme Farias Cascapera

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Introdução

A técnica Smart Money Concept é uma adaptação


moderna da metodologia Wyckoff, desenvolvida por Richard
Wyckoff (1873 - 1934).

Na Parte 1 deste livro, vamos revisar, de forma


simplificada, toda a metodologia Wyckoff. Caso você queira se
aprofundar nos estudos dessa metodologia, recomendo a
leitura dos livros "A Metodologia Wyckoff em Profundidade",
escrito por Rubens Villahermosa, e "Volume Price Analysis",
escrito por Anna Coulling.

Além disso, você pode acompanhar resumos comentados


no meu canal do YouTube:

https://www.youtube.com/@gcasca1980

Na Parte 2, iremos modernizar a técnica e explorar a


metodologia Smart Money Concept.

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Sumário

Conceito da Metodologia Wyckoff ....................................................... 7


Ondas .................................................................................................. 7
Ciclo dos Preços ................................................................................... 8
Tendências ........................................................................................... 9
Avaliação das Tendências ................................................................... 10
Estruturas da Metodologia Wyckoff ................................................... 14
Estruturas de acumulação .............................................................. 14
Estruturas de Distribuição .............................................................. 23
As leis fundamentais de Wyckoff ........................................................ 38
Oferta e Demanda.......................................................................... 38
Causa e Efeito ................................................................................ 42
Esforço e Resultado ........................................................................ 44
Os processos de limpeza do mercado ................................................. 48
Acumulação e Distribuição: ............................................................ 48
Shortening of Thrust (SOT) ............................................................. 56
Oferta e Demanda ............................................................................. 57
Ineficiência de preço .......................................................................... 59
BOS e CHoCH ..................................................................................... 63
Zonas de Preço .................................................................................. 67
Mitigação ou Teste das Zonas ............................................................. 68
Refinamento das Regiões ................................................................... 70

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Tipos de liquidez ................................................................................ 77
Zonas fortes e fracas .......................................................................... 81
Tipos de Entradas .............................................................................. 83
Flips de Oferta e Demanda ............................................................. 83
Entrada de CHoCH.......................................................................... 84
Entrada de Continuação ................................................................. 86
Grab ou Sweep de Liquidez ............................................................ 87
Como realizar a entrada ..................................................................... 89
Indicadores auxiliares..................................................................... 90
Manejo da Operação ....................................................................... 102
Trailing Stop: ................................................................................ 102
Gerenciamento de risco ................................................................... 104
Flip de oferta e demanda. ................................................................ 105
Entrada de CHOCH ........................................................................... 113
GRAB ou SWEEP de Liquidez ............................................................ 122
Entrada de Continuação ................................................................... 130
Conclusão ........................................................................................ 136
Referencias ...................................................................................... 137

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Parte 1: Wyckoff

Conceito da Metodologia Wyckoff

Richard Wyckoff conseguiu mapear a forma como os


grandes players movimentam o mercado, descrevendo passo a
passo os movimentos de acumulação e distribuição, bem como
a maneira como manipulam o mercado.

Esses grandes players possuem posições bilionárias, e até


mesmo trilionárias, no mercado mundial e precisam montar e
desmontar suas posições sem chamar a atenção de outros
players. A seguir, vamos aprender como eles fazem isso.

Ondas

O preço não se move em uma linha reta entre dois


pontos, mas sim em forma de ondas. Embora esses movimentos
possam parecer aleatórios, na realidade não o são.

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O preço se desloca para cima e para baixo em flutuações.
Esses movimentos seguem uma natureza fractal, ou seja, são
integrados entre si.

Ciclo dos Preços

Os preços se movem em ciclos contínuos de acumulação,


tendência e distribuição. alternando sempre entre essas fases
continuamente.

Fonte: Wyckoff em Profundidade

8
Tendências

No mercado, podemos determinar duas formas de


tendência: ascendente (alta) ou descendente (baixa).Tendência
de Alta: Podemos identificar topos e fundos ascendentes.

Tendência de Baixa: Podemos identificar topos e fundos


descendentes.

Em determinados momentos do mercado, pode haver


dificuldade em identificar uma tendência clara. Isso é conhecido
como o "dilema de topos e fundos".

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Nessas situações, é importante observar as estruturas de
acumulação e distribuição que podem estar ocorrendo.

Essas estruturas podem fornecer insights* sobre a


próxima direção do mercado e ajudar a identificar
oportunidades de negociação.

Podemos observar na figura acima que não há topos e


fundos ascendentes, o que indica que não estamos mais em uma
fase de tendência.

Avaliação das Tendências

Podemos avaliar a força ou fraqueza de uma tendência


pela forma como ela se está se desenvolvendo diante de nós.

* Insights no mercado financeiro, principalmente em operações em gráfico, significam candles ou velas que se
destacam no gráfico e se tornam possíveis indicadores, que são capazes de antecipar e mapear a informação. Com isso,
torna-se possível prever desafios e tomar decisões

10
Velocidade a direita:
Maior velocidade a direita = força da tendência.

Menor velocidade a direita = fraqueza da tendência.

Avaliamos a distância dos impulsos:

11
Avaliamos a profundidade das correções:

Avaliamos a tendência dentro de canais.

Na figura acima, podemos observar o mercado se


movendo em forma de canais de tendência.

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Conforme o preço se desloca dentro do canal, quando
ocorre o rompimento da linha de retorno, o mercado entra em
um estado de sobrecompra ou sobrevenda.

Isso indica a possibilidade de um rompimento falso e o


fim da tendência anterior.

Linhas convergentes (Cunha)

As formações de cunha ou linhas convergentes são


observadas como padrões de exaustão do movimento.

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Estruturas da Metodologia Wyckoff

Estruturas de acumulação

FONTE: Wyckoff em profundidade

FASE A
PS (suporte preliminar):

O suporte preliminar é o último ponto de suporte antes do


início da fase A, onde o mercado começa a dar indícios de uma
mudança de característica (CHoCH), que é o primeiro sinal de
uma possível estrutura em formação.

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O suporte preliminar é um nível de suporte importante a
ser observado, pois pode indicar uma potencial reversão ou
mudança na direção do mercado.

SC (Selling Clímax):

Esse é o movimento de culminação da tendência anterior.


Após percorrer uma grande distância, o preço chegará a uma
condição extrema que desencadeará a entrada do grande
profissional no mercado.

Esse profissional, muitas vezes referido como "Smart


Money" (dinheiro inteligente), aproveita essa condição extrema
para tomar posições estratégicas e iniciar movimentos
significativos no mercado.

FASE B:
AR (Reação Automática):

É o primeiro grande sinal que sugere a mudança de


sentimento no mercado.

Testes (UA, ST):

Avalia o compromisso dos operadores e realiza a limpeza


do mercado.

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FASE C:
Agitação (Spring ou LPS):

Esse é um momento chave para a análise da estrutura. É o


momento de limpeza e stop final da ponta contrária, onde
ocorrem movimentos intensos no mercado que visam limpar
posições contrárias e atingir os stops dos participantes que estão
posicionados na direção oposta.

Esse movimento geralmente resulta em volatilidade e


pode indicar uma possível reversão ou continuação da
tendência atual, dependendo da forma como o mercado reage a
essa limpeza.

FASE D:
Quebra ou rompimento:

Esse é um momento em que o mercado ainda está dentro


do range, porém já está iniciando uma nova tendência e
ocorrendo o rompimento da estrutura anterior. Nesse estágio, o
mercado está saindo da fase de consolidação e preparando-se
para uma movimentação mais definida.

O rompimento da estrutura anterior pode indicar uma


mudança na direção do mercado e a formação de uma nova
tendência. É importante estar atento a esse rompimento, pois
ele pode fornecer oportunidades de negociação e sinalizar o
início de uma nova tendência.

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FASE E:
SOS e LPS (Sinal de força):

Essa é a fase de continuação da tendência formada, na


qual ocorre a renovação dos pontos de suporte à medida que a
tendência se alonga.

Nessa fase, a tendência existente continua a se


desenvolver e os suportes são atualizados à medida que o
mercado avança.

Isso indica que a tendência tem força e persistência, e os


participantes do mercado estão continuamente apoiando o
movimento. É importante observar esses pontos de suporte
atualizados, pois eles podem fornecer áreas de entrada ou
confirmação para operações na direção da tendência em
andamento.

Uma forma prática e simplificada de entender uma


estrutura de acumulação é pensar fase a fase e esquecer as
nomenclaturas complexas. Ao analisar a estrutura, foque nas
diferentes fases que o mercado atravessa, observando os
movimentos de preço, pontos de suporte e resistência, e a forma
como o mercado se desenvolve ao longo do tempo.

Isso pode ajudar a simplificar a compreensão e facilitar a


identificação de oportunidades de negociação.

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FASE A:

No início dessa fase, após uma tendência prévia, é o


primeiro sinal de que o mercado está buscando uma
lateralização. Isso implica em uma mudança na característica de
tendência para um movimento lateral (CHoCH - congestão
horizontal).

Nessa fase, podemos observar uma divergência nos topos


e fundos, rompendo a sequência de topos e fundos
descendentes anteriores. Esse rompimento da sequência é um
indício de que o mercado está passando por uma transição e
pode estar se preparando para uma possível mudança de
direção ou consolidação.

É importante observar essa divergência, pois ela pode


fornecer pistas sobre o próximo movimento do mercado.

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FASE B:

Neste ponto, o mercado já confirmou sua mudança de


característica, iniciando uma estrutura de lateralização
confirmada.

Com essa confirmação, identificamos que os Big Players


estão iniciando o processo de acumulação. Durante esse
processo, enquanto os Big Players fazem a limpeza do mercado
e acumulam seus ativos, podemos realizar operações dentro
dessa lateralização.

Uma estratégia comum nesse cenário é vender nos topos


e comprar nos fundos da estrutura, aproveitando os
movimentos de preço dentro desse intervalo.

No entanto, é importante gerenciar o risco


adequadamente e considerar outros indicadores ou sinais antes
de executar as operações.

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FASE C:

Após os Big Players acumularem todos os contratos que


desejam, eles podem realizar um último movimento de teste
conhecido como agitação ou Spring.

Esse movimento tem o objetivo de testar a resistência do


mercado e comprovar que os Big Players absorveram e
acumularam toda a oferta disponível naquela região de preço.

É uma forma de validar a força da acumulação e garantir


que estão preparados para dar início a um novo movimento de
alta. Durante essa fase, podem ocorrer movimentos bruscos de
preço, que podem ser interpretados como oportunidades de
entrada ou como sinais de continuidade da tendência. É
importante estar atento a esses movimentos e considerar a
confirmação dos sinais antes de tomar decisões de negociação.

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FASE D:

Após o Big Player limpar o mercado, geralmente ocorre o


início de uma nova tendência que parte da região inferior da
estrutura em direção à parte superior.

Idealmente, esse movimento deve ser rápido e explosivo,


com o objetivo de pegar os vendedores em posições perdedoras.
Isso gera uma urgência de recompra dos ativos, forçando ainda
mais o mercado a se mover em uma tendência de alta
.
Essa rapidez e explosividade do movimento podem
resultar em um aumento significativo no preço, levando os
vendedores a ficarem presos em posições perdedoras e gerando
um efeito de pânico ou FOMO (Fear of Missing Out) nos
participantes do mercado.

Esse cenário pode levar a uma maior pressão de compra e


impulsionar ainda mais a tendência de alta. No entanto, é
importante ressaltar que nem todas as tendências se
desenvolvem de forma rápida e explosiva.

Os mercados podem variar em termos de velocidade e


intensidade dos movimentos. Portanto, é crucial analisar o
contexto específico do mercado e utilizar outras ferramentas de
análise técnica para identificar oportunidades de negociação e
gerenciar o risco de forma adequada.

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FASE E:

A partir desse momento, ocorre a quebra da estrutura na


parte superior e a confirmação desse rompimento. Isso marca o
início de uma nova mudança de característica do mercado, com
a formação de uma congestão horizontal (CHoCH). A tendência
anterior agora continua na parte externa da tendência,
buscando uma nova região de equilíbrio.

Nessa fase, o mercado pode apresentar movimentos mais


laterais e de consolidação, à medida que busca estabelecer uma
nova faixa de preço. Os participantes do mercado estarão
buscando um novo ponto de equilíbrio entre a oferta e a
demanda. É importante observar a formação de padrões ou
indicadores que possam indicar a continuidade ou reversão
dessa tendência, a fim de identificar oportunidades de
negociação.

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Estruturas de Distribuição

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FASE A:
Preliminar Suply (PSY):

Podemos também referir-nos a essa fase como oferta


preliminar ou resistência preliminar. É uma região em que o
mercado tenta parar ou reverter, porém falha, resultando no
que chamamos de compra climática.

Durante a oferta preliminar, os vendedores tentam


controlar o preço e impedir que ele continue subindo. No
entanto, a demanda supera a oferta, e os compradores
agressivos entram em cena, gerando um movimento de compra
intensa e rápida, conhecido como compra climática.

Esse movimento ocorre devido à falta de oferta para


atender a demanda, resultando em um rápido aumento de
preço. Os participantes do mercado, temendo perder a
oportunidade, entram em compras em massa, impulsionando
ainda mais a alta. É importante observar essas características
durante a análise do mercado, pois podem indicar momentos
cruciais para tomar decisões de compra ou venda.

Buying clímax (BC ou Compra Climática):

A compra climática, como mencionado anteriormente,


ocorre quando há uma demanda intensa e rápida que força a
falha da parada preliminar. Esse movimento de compra
climática pode ser um primeiro sinal de exaustão da tendência
anterior.

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A intensidade da compra climática indica um último
esforço dos compradores em impulsionar o preço ainda mais
alto. No entanto, esse movimento excessivo e acelerado muitas
vezes é insustentável, levando a uma exaustão da tendência
anterior.

É importante estar atento a esse sinal de exaustão, pois


pode indicar uma possível reversão da tendência. O mercado
pode estar sobrecomprado e incapaz de sustentar a pressão de
compra, abrindo espaço para uma correção ou reversão do
movimento anterior.

Automatic Reaction (AR ou Reação Automática):

Uma reação forte de venda pode marcar a provável


mínima da estrutura. Essa reação ocorre quando os vendedores
entram no mercado com intensidade, levando a uma queda
significativa nos preços.

Essa reação de venda pode indicar um ponto de suporte


importante, onde a demanda supera a oferta e os compradores
começam a entrar novamente. É nesse momento que a mínima
da estrutura é provavelmente estabelecida.

A identificação desse ponto de suporte é fundamental


para a análise técnica, pois pode indicar uma oportunidade de
compra ou um nível de referência para definir stop-losses.

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Secondary test (ST ou testes secundários):

Após a compra climática, é comum que o mercado teste a


região próxima a esse movimento. Essa fase de teste ocorre
devido à demanda intensa que impulsionou a compra climática
e busca confirmar se os compradores ainda estão dispostos a
entrar no mercado nessa faixa de preço elevada.

Durante o teste da região, os preços podem recuar


temporariamente à medida que os participantes do mercado
avaliam a força da demanda e a disposição dos compradores em
sustentar os níveis elevados. É um momento de avaliação da
oferta e da demanda, observando se os compradores estão
dispostos a continuar comprando nesse patamar de preço.

FASE B:

Nesta fase, ocorre a limpeza do mercado e a construção da


causa para uma nova tendência. Os vendedores restantes são
absorvidos pelos compradores, reduzindo a pressão de venda,
enquanto os participantes do mercado acumulam ativos
gradualmente. Paralelamente, fundamentos sólidos são
estabelecidos para sustentar o movimento direcional futuro.

Essa fase é crucial para definir as bases da próxima


tendência, mas é importante observar outros fatores, como
notícias e condições de mercado, que também podem
influenciar a direção dos preços.

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Paciência e acompanhamento cuidadoso dos padrões de
preço e indicadores técnicos são necessários durante esse
período de preparação.

Upthrust (UT):

Na fase de teste na parte superior da estrutura, o mercado


está, na verdade, testando a confiança em relação ao
rompimento da máxima anterior. Os participantes do mercado
avaliam se há força suficiente para impulsionar os preços além
desse nível de resistência e confirmar a continuidade da
tendência de alta.

Esse teste é uma etapa crucial, pois o rompimento da


máxima anterior é um sinal de confirmação importante para os
compradores. Se o mercado não conseguir sustentar o
rompimento e os preços recuarem abaixo desse nível, pode
indicar uma falta de confiança e enfraquecimento da tendência
de alta.

Portanto, o teste na parte superior da estrutura fornece


insights valiosos sobre a psicologia do mercado e a disposição
dos participantes em assumir posições compradoras. Os traders
observam atentamente esse teste para tomar decisões de
negociação com base na resposta do mercado e na confirmação
ou invalidação do rompimento da máxima anterior.

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Minor Sign Of Weakness (Sinal menor de fraqueza):

O sinal temporário de quebra da mínima é utilizado para


enganar o mercado, criando a ilusão de uma possível tendência
de baixa. No entanto, esse rompimento é apenas momentâneo,
pois o preço rapidamente retorna para dentro da estrutura
anterior. Isso indica que o mercado está em processo de
construção da causa, continuando a consolidar a base
necessária para uma nova tendência.

Esse movimento de retorno para dentro da estrutura


sugere que a pressão de venda não é suficientemente forte para
impulsionar uma reversão completa da tendência anterior. Os
participantes do mercado reconhecem essa falsa quebra e
retomam o processo de acumulação e construção da causa para
uma possível tendência de alta.

FASE C:
Upthrust After Distribution (UTAD):

Nesta fase, ocorre o último movimento de agitação


chamado de Upthrust, onde o mercado é levado a uma falsa
quebra da estrutura, para enganar os participantes do mercado
que estavam operando na expectativa de uma tendência de
baixa.

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Logo após, o preço retorna para dentro da estrutura e dá
continuidade ao processo de construção da causa. Essa fase é
conhecida como choque, e indica que o Big Player distribuiu
todo o volume que queria acumular, estando pronto para iniciar
uma nova tendência.

FASE D:
Tendência descendente dentro do range de negociação.
Major Sign OF Weakeness (Sinal majoritário de
fraqueza):

Um sinal majoritário de fraqueza ocorre quando há uma


demonstração significativa de fraqueza no mercado, resultando
em uma mudança na característica do mercado e a confirmação
de uma nova tendência. Esse sinal indica uma transferência de
poder dos compradores para os vendedores, podendo resultar
em uma reversão ou continuação da tendência atual.

Esse sinal majoritário de fraqueza pode se manifestar de


diferentes maneiras, como uma queda acentuada e sustentada
nos preços, aumento da pressão de venda, alto volume de
negociação na baixa e a quebra de níveis de suporte
importantes. Esses fatores sugerem que os vendedores
ganharam controle e estão direcionando o mercado para baixo.

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Traders e investidores monitoram cuidadosamente esse
sinal majoritário de fraqueza, pois ele serve como uma
confirmação crucial de uma nova tendência. Isso proporciona
uma oportunidade para ajustar estratégias de negociação,
incluindo considerar vendas a descoberto ou adotar posições
defensivas para aproveitar o esperado movimento descendente.

Em resumo, o sinal majoritário de fraqueza indica uma


mudança significativa na dinâmica do mercado, indicando o
início potencial de uma nova tendência.

Last Point Of Supply (Último nível de oferta):

O Último Nível de Oferta refere-se aos pontos de correção


em que ocorre uma nova onda de oferta no mercado, resultando
em uma queda mais acentuada e agressiva nos preços. Nesses
pontos, os vendedores entram em ação de forma significativa,
superando a demanda e pressionando ainda mais o preço para
baixo.

Esses pontos de correção podem ocorrer após uma


tendência de alta ou em meio a um movimento de alta
temporário. Eles representam áreas onde os participantes do
mercado estão dispostos a vender seus ativos em maior volume,
exercendo uma pressão de venda significativa.

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FASE E:

Após o teste da quebra, é comum observar uma sequência


de LPSY (Last Point of Supply) e MSOW (Major Signal of
Weakness).

O LPSY refere-se aos pontos finais de oferta, onde ocorre


uma última tentativa de venda significativa antes de uma
reversão de tendência. Nesse ponto, a oferta supera a demanda,
indicando uma possível fraqueza na continuação do
movimento de queda.

O MSOW, por sua vez, representa a superação da


fraqueza da oferta preliminar. É um sinal de que os
compradores estão entrando em ação e superando a pressão de
venda anterior. Esse movimento mostra uma mudança de
característica no mercado, indicando uma possível reversão da
tendência de baixa.

Essa sequência de LPSY e MSOW pode ser observada


como um padrão de exaustão da tendência anterior, onde a
oferta alcança seu ponto máximo e os compradores começam a
retomar o controle. É importante estar atento a esses sinais, pois
eles podem fornecer insights sobre possíveis pontos de reversão
e oportunidades de negociação.

Compreender uma estrutura de distribuição de forma prática e simplificada


envolve focar em cada fase individualmente, deixando de lado as nomenclaturas
complicadas. Ao analisar uma estrutura de distribuição, é útil observar as diferentes
etapas pelas quais o mercado passa e entender sua dinâmica.

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FASE A:

Na fase A, o mercado está se movendo em uma tendência


de alta, caracterizada por uma sequência de topos e fundos
ascendentes. Após um movimento climático de alta, ocorre uma
reação de venda (AR), que marca o possível fundo da estrutura.
Durante essa fase, o mercado passa por alguns movimentos
intermediários.

À medida que a fase A avança, ocorre a confirmação da


divergência de topos e fundos, indicando uma mudança na
característica do mercado. Essa mudança é conhecida como
CHoCH (Changing of Character) e sugere uma transição da
tendência de alta para uma fase de lateralização ou possível
reversão da tendência.

32
FASE B:

Durante a fase B, ocorre a limpeza do mercado e a


construção da causa para a próxima tendência. Nessa fase, o
mercado entra em um período de lateralização, com
movimentos de preços contidos em uma faixa específica. É
possível identificar claramente a formação de uma estrutura
lateral.

Durante essa fase, ocorrem diversos testes de topos e


fundos dentro da faixa de lateralização. Esses testes oferecem
oportunidades para operar, visando a outra extremidade da
faixa. Com base nos padrões de reversão ou continuação
observados nos testes de topos e fundos, é possível realizar
operações de compra nos fundos e vendas nos topos, buscando
capturar movimentos em direção às extremidades da
lateralização.

A fase B é crucial para a construção da causa, onde os


participantes do mercado estão se posicionando e acumulando
ativos para a próxima tendência. A identificação dos testes de
topos e fundos e a operação dentro da lateralização podem ser
estratégias eficazes nessa fase, permitindo que os traders se
posicionem de forma favorável para aproveitar a próxima
tendência que surgirá na fase seguinte.

33
FASE C:

Nesta fase, ocorre o Shake Out final do mercado, também


conhecido como UTAD (Upthrust After Distribution). Trata-se do
último teste realizado pelo Big Player, indicando que ele
esgotou toda a força de compra disponível no mercado. Esse
teste serve como uma confirmação de que o Big Player concluiu
a distribuição de todo o volume programado.

O Shake Out final é um momento em que o mercado é


levado a acreditar que ainda há força compradora, mas na
realidade, é um sinal de exaustão da tendência anterior. O Big
Player aproveita esse momento para posicionar-se de forma
favorável para uma nova tendência, uma vez que ele já
distribuiu todos os ativos que desejava.

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Essa fase é crucial, pois marca o fim da distribuição e o
início de uma nova tendência. É um momento em que os
participantes do mercado devem estar atentos aos sinais de
exaustão e entender que a dinâmica do mercado está prestes a
mudar.

FASE D:

Neste ponto, após o teste do Shake Out final, temos o


início da fase D, que marca o início da nova tendência. No
entanto, essa tendência ainda está contida dentro da estrutura e
da lateralização anterior.

Ao final da fase D, ocorre o rompimento da parte inferior


da estrutura, conhecido como ICE (Initial Change of Character).
Esse rompimento é testado, e caso seja confirmado, a tendência
continua a se desenvolver. É importante destacar que durante
esse processo, o movimento de venda é agressivo, buscando
pendurar os compradores e gerar uma urgência de venda de
suas posições, o que empurra o preço para baixo.

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Esse movimento de venda agressivo é uma estratégia
utilizada pelo Big Player para acelerar a queda do preço e
fortalecer a nova tendência de baixa. É um momento em que os
compradores são pressionados a vender suas posições,
contribuindo para o impulso descendente do mercado.

A fase D e o rompimento do ICE são pontos cruciais para


os traders, pois indicam uma mudança significativa na dinâmica
do mercado, marcando o início de uma nova tendência de baixa.

FASE E:

Nesta fase, ocorre a confirmação da mudança de


característica do mercado (CHoCH), marcando o início de uma
nova tendência de baixa. Diferente da fase anterior, agora essa
tendência se estende para fora da estrutura analisada
anteriormente.

36
Essa nova tendência de baixa é caracterizada por uma
série de topos e fundos descendentes, indicando a dominância
dos vendedores no mercado. O preço tende a se mover de forma
consistente para baixo, com correções temporárias no caminho.

Os participantes do mercado devem estar atentos a essa


nova tendência e ajustar suas estratégias. As oportunidades de
venda se tornam mais frequentes, e os traders podem buscar
operações de curto prazo visando lucrar com as quedas do
preço.

37
As leis fundamentais de Wyckoff

Oferta e Demanda

Com certeza, a oferta e a demanda são os pilares


fundamentais que impulsionam qualquer mercado. O
equilíbrio entre oferta e demanda determina os preços dos
ativos e influencia as tendências e movimentos do mercado.

Ao entender a dinâmica entre oferta e demanda, é possível


obter insights valiosos sobre a direção futura do mercado.
Aumentos na demanda em relação à oferta geralmente levam a
um aumento nos preços, enquanto uma demanda menor em
relação à oferta pode resultar em uma queda nos preços.

Além disso, a análise da oferta e demanda pode ajudar a


identificar níveis de suporte e resistência, que são pontos-chave
no gráfico onde a oferta ou a demanda são significativas o
suficiente para afetar o movimento dos preços.

Portanto, ao compreender a dinâmica entre oferta e


demanda, os traders e investidores podem tomar decisões mais
embasadas, identificar oportunidades de negociação e
gerenciar riscos de forma mais eficaz no mercado financeiro.

38
É correto em afirmar que a dinâmica de oferta e demanda
não se resume apenas ao número de compradores e
vendedores, mas também à urgência de compra ou venda dos
participantes do mercado. A movimentação dos preços é
influenciada pela interação entre a oferta e a demanda em
diferentes níveis de preço.

A urgência de compra ou venda de operadores agressivos


pode afetar significativamente os preços. Quando há uma
demanda urgente de compra em relação à oferta disponível, os
compradores podem estar dispostos a pagar preços mais altos
para adquirir um ativo, o que pode levar a um aumento nos
preços.

Da mesma forma, quando há uma oferta urgente de venda


em relação à demanda, os vendedores podem estar dispostos a
aceitar preços mais baixos, levando a uma queda nos preços.

No entanto, é importante ressaltar que a dinâmica de


oferta e demanda é influenciada por uma série de fatores, como
informações, expectativas, eventos econômicos e políticos,
condições de mercado e comportamento dos participantes.
Esses fatores podem gerar mudanças na percepção da oferta e
demanda, afetando os preços de maneira complexa.

39
Portanto, ao avaliar a dinâmica de oferta e demanda, é importante
considerar não apenas a quantidade de compradores e vendedores, mas
também a urgência e a disposição deles em executar suas ordens, bem como os
fatores fundamentais e de mercado que influenciam suas decisões.

“No mercado há compradores e vendedores que se inter-


relacionam para corresponder às suas encomendas. De acordo
com a teoria dos leilões, o mercado procura facilitar esta troca
entre compradores e vendedores; e é por isso que o volume
(liquidez) atrai preço.”
Richard Wyckoff

Está correto afirmar que o objetivo do mercado é facilitar


a troca de contratos entre compradores e vendedores. O
mercado busca encontrar um ponto de equilíbrio onde a oferta
e a demanda se encontram, permitindo a realização das
transações de forma eficiente.

Esses pontos de equilíbrio são identificados nas regiões


em que ocorrem as estruturas no mercado. Essas estruturas
podem ser caracterizadas por padrões de preços, volumes e
comportamentos dos participantes. Ao analisar essas
estruturas, os traders e investidores buscam identificar
oportunidades de compra ou venda com base na compreensão
da dinâmica de oferta e demanda.

40
41
Causa e Efeito

Tem uma enorme relação entre causa e efeito no


mercado. As mudanças nos preços são impulsionadas por uma
causa subjacentes, e entender essas causas é essencial para
compreender os efeitos resultantes no mercado. Essas ações dos
operadores bem-informados, como a acumulação ou
distribuição de ativos, podem ter um efeito significativo nos
preços. À medida que a informação se espalha e outros
participantes do mercado reagem, o efeito dessas causas se
torna evidente nos movimentos de preço observados.

Portanto, ao analisar o mercado, é importante


observarmos as construções das causas para então termos uma
dinâmica real do efeito que será gerado.

42
Essas campanhas de absorção são realizadas pelos
grandes operadores para posicionar-se estrategicamente no
mercado e criar condições favoráveis para a direção do preço.

A observação de como as causas e efeitos se relacionam é


fundamental na análise do método Wyckoff. A transição entre
uma tendência e uma causa, e vice-versa, é um aspecto
importante a ser considerado. Identificar essas transições ajuda
a compreender as condições atuais do mercado e a prever
possíveis futuros movimentos de preço.

O método Wyckoff, desenvolvido por Richard Wyckoff,


enfatiza a interpretação dessas condições e a compreensão das
forças que impulsionam os mercados. Ele fornece uma
estrutura para analisar o comportamento dos preços, a oferta e
demanda, bem como a atividade dos operadores institucionais.

Ao aplicar o método Wyckoff, os traders podem buscar


oportunidades de negociação com base na leitura das fases do
mercado, identificando acumulações, distribuições, mudanças
de caráter e outros padrões relevantes.

Portanto, a compreensão da relação entre causa e efeito,


juntamente com a aplicação do método Wyckoff, pode ajudar
os traders a tomar decisões mais informadas e melhorar suas
análises no mercado financeiro.

43
Esforço e Resultado

Utilizamos essa lei para analisar as forças dominantes no


mercado e sua exaustão. O esforço é representado pelo volume,
enquanto o resultado é representado pela variação de preço.
Dessa forma, afirmamos que o esforço empregado deve sempre
estar proporcionalmente relacionado aos resultados nos preços.
Podemos dizer que a movimentação dos preços pode estar em
harmonia ou em divergência.

Conforme mencionado por Anna Coulling em seu livro "A


Complete Guide Volume Price Analysis", grandes divergências
entre preço e volume podem indicar anomalias.

Podemos identificar a participação de grandes players


pelo aumento do volume. Se o esforço estiver em harmonia com
o resultado, isso indica a força do movimento e sugere sua
continuação. Se o esforço estiver em divergência com o
resultado, isso indica a fraqueza do movimento e sugere uma
reversão. É importante observar que a evolução dos preços será
diretamente proporcional ao esforço empregado.

Quando há uma divergência sugerida, o resultado tende


a ser diretamente proporcional a essa divergência.

44
Na tabela abaixo, retirada do livro "Wyckoff em
Profundidade" de Ruben Villahermosa, podemos classificar as
harmonias e divergências durante o desenvolvimento do
candle, após o seu fechamento, nos movimentos de impulsão
ou correção e em níveis-chave de preço.

A seguir vamos exemplificar alguns movimentos de


harmonia e divergência.

45
No desenvolvimento dos movimentos

46
No movimento harmônico, o volume do impulso deve
acompanhar os preços, quando o preço evolui o volume evolui
e quando o movimento corretivo inicia o volume deve reduzir.
Na divergência, o volume não acompanha o preço. Durante o
impulso o volume reduz e quando inicia a correção o volume
aumenta.

Nos pontos chave.

47
Observa-se que aumentos ou diminuições repentinas de
volume são significativos e podem ser utilizados como sinais de
que o movimento pode estar próximo do fim ou já ter
terminado.

Os processos de limpeza do mercado

Acumulação e Distribuição:

Entender esses processos é o cerne do livro. Quando


compreendemos como esses processos são executados, toda a
dinâmica de preços se torna previsível. Acumulação e
Distribuição referem-se aos períodos de lateralização do
mercado, nos quais ocorre a transferência do controle do
estoque das mãos do mercado para as mãos dos profissionais.

Durante a fase de acumulação, os profissionais compram


ativos à medida que os preços caem, até que os preços atinjam
um ponto ideal em que a força de venda se esgota. Em seguida,
os preços podem atingir novas máximas para que possam ser
distribuídos novamente. Durante a distribuição, os
profissionais vendem os ativos à medida que os preços sobem,
até que os preços atinjam um ponto ideal em que a força de
compra se esgota. Então, os preços podem atingir novas
mínimas para que o processo de acumulação possa recomeçar.

48
Nesses processos, identificamos a lei de causa e efeito,
pois quanto maior a causa (acumulação ou distribuição), maior
será o efeito subsequente realizado pelos profissionais.

Durante o processo de acumulação, os profissionais


buscam adquirir todo o estoque disponível nos níveis mais
baixos. Para isso, eles se aproveitam do pânico do mercado,
utilizando notícias ruins para influenciar o mercado.
Identificamos esse movimento por meio de uma queda
repentina no preço, rompendo as mínimas da estrutura,
conhecida como Spring. Esse movimento aciona os últimos
stops do mercado. Embora nem sempre esse evento ocorra com
o rompimento, torna-se bastante evidente quando acontece.

Identificamos esse movimento na fase C da estrutura, e


uma nova tendência deve surgir ainda dentro da estrutura. No
processo de distribuição, os profissionais pretendem vender
todo o seu estoque de ativos, aproveitando-se das boas notícias
e da euforia do mercado para vender sua posição comprada
para operadores mal-informados. O movimento de limpeza dos
estoques (Upthrust After Distribution) ocorre quando há um
rompimento das máximas acompanhado de volume, porém o
preço não continua seu curso e volta para dentro da estrutura.
Identificamos esse movimento na fase C da estrutura, e uma
nova tendência deve surgir ainda dentro da estrutura.

49
Tipos de Spring:
Clássico:

Quando ocorre um Spring clássico, podemos observar um


rompimento moderado no fundo da estrutura. Logo em
seguida, ocorre um movimento altista forte para deixar os
últimos operadores vendidos em posição negativa, pendurados
no mercado. Isso gera urgência para que esses operadores
encerrem suas posições, adicionando força compradora ao
mercado.

Fonte: Wyckoff em Profundidade

50
Terminal Shakeout:

No Terminal Shakeout, observamos um movimento mais


agressivo e abrangente. Após o rompimento, ocorre uma maior
fraqueza no movimento e os preços caem. É comum notar um
volume bastante elevado na extremidade do movimento e a
presença de candles menores, o que pode ser um bom sinal.
Também é possível identificar um fluxo de demanda extremo e,
muitas vezes, agressivo nessa extremidade.

Fonte: Wyckoff em Profundidade

51
Ordinary Shakeout:

Um forte empurrão bearish sem extensa preparação prévia


refere-se a um movimento brusco de queda que ocorre durante
o desenvolvimento de uma tendência ascendente,
especificamente na fase de reacumulação. Esse tipo de
movimento geralmente acontece em pequenas reacumulações
dentro da tendência em curso.

Fonte: Wyckoff em Profundidade

52
Tipos de Upthrust
Upthrust After Distribution (UTAD)

O UTAD (Upthrust After Distribution) ou choque de alta é


um evento de teste que ocorre durante a fase C dentro dos
intervalos de distribuição e redistribuição.É um movimento
ascendente cujo objetivo é testar a capacidade ainda restante
dos compradores. Nessa ação, o volume observado será
moderado ou forte, evidenciando a quantidade de ordens que
serão cruzadas nessa zona chave.

Fonte: Wyckoff em Profundidade

53
Upthrust After Distribution Minor (UTADM)

Essa agitação alcançará alguns máximos anteriores, e


embora o ideal seja esperar que a armadilha ocorra nos limites
totais da estrutura, na realidade esse tipo de agitação menor
denota um maior controle por parte dos vendedores. Embora
esse movimento não tenha atingido os máximos totais, ainda
representa uma agitação nos máximos locais.

Fonte: Wyckoff em Profundidade

54
Evento de quebra ou rompimento

Vamos procurar uma ruptura que fique fora do range e


lute para não voltar para dentro da congestão.

A avaliação para saber se a quebra é genuína, e se o preço


consegue ficar fora da zona de briga.

Fonte: Wyckoff em Profundidade

55
Shortening of Thrust (SOT)

Entendemos o SOT (Shortening of Thrust) como um


encurtamento da confiança, que ocorre no final de um
movimento ascendente ou perna de impulso, indicando uma
fraqueza na tendência anterior. Esse sinal é mais confiável
quando acompanhado por um aumento no volume na fase final
da tendência, sugerindo uma possível absorção pelos
profissionais.

56
Parte 2: Smart Money
Concept

Smart Money Concept

O conceito de "dinheiro esperto" deriva da metodologia


Wyckoff e se refere à compreensão de como os profissionais
manipulam o mercado e realizam movimentos estratégicos
para obter liquidez e abrir ou fechar posições sem chamar a
atenção dos operadores comuns. Para identificar esses
movimentos, é necessário aprender a mapear o mercado e
identificar estruturas específicas. Essas estruturas nos
fornecem pistas sobre os planos e intenções dos profissionais,
permitindo-nos tomar decisões mais informadas ao operar no
mercado.

Oferta e Demanda

Desde os primórdios da análise técnica, os autores


enfatizam a importância de identificar suportes e resistências
relevantes, comprando nos suportes e vendendo nas
resistências

57
Dentro da metodologia SMC (Supply and Demand, Markup
and Markdown, Absorption and Distribution), identificamos essas
regiões analisando o início dos movimentos e marcando-as para
que, caso sejam testadas no futuro, possam dar origem a um
novo movimento. Esses movimentos podem ser de continuação
da tendência atual, de consolidação lateral ou de reversão da
tendência.

As regiões de início de movimento de alta são chamadas


de zonas de demanda, indicando a presença de compradores
dispostos a impulsionar os preços para cima.

Zona de Demanda

58
As regiões de início do movimento de baixa chamamos
de zonas de oferta.

Zona de Oferta

Ineficiência de preço

Nos mercados modernos, observamos a presença de


mecanismos automatizados de negociação, como robôs de alta
frequência (HFT) e outros, como os Real Liquid Providers (RLP).
Esses mecanismos têm como objetivo principal fornecer
liquidez ao mercado, executar operações de compra e venda de
grandes volumes, melhorar o preço médio de suas posições,
entre outras estratégias.

59
Quando ocorre um movimento agressivo durante uma
fase de impulsão, é possível que ocorra uma ineficiência de
preço, conhecida como "GAP". Isso significa que há uma lacuna
significativa entre os preços de abertura e fechamento de um
determinado período, indicando uma rápida mudança de preço
sem negociações intermediárias. Esses gaps podem ocorrer
devido a eventos inesperados, notícias impactantes ou
movimentos bruscos do mercado.

Consideramos esse gap de duas formas.


GAP de abertura

Esse gap ocorre entre o fechamento do mercado e a


abertura na próxima sessão. Quando ocorre a abertura e o preço
rompe uma estrutura, é como se durante o período em que o
mercado estava fechado, tivéssemos uma "barra fantasma".
Marcamos o início desse movimento que se originou no
fechamento do dia anterior.

60
Neste caso, da figura anterior, marcamos o candle anterior
em que a máxima está em contato com a ineficiência de preço.

GAP de Ineficiência

Neste caso, a marcação ocorre da mesma forma, com a


diferença de que não temos a barra fantasma no gráfico, uma
vez que não há um intervalo de tempo entre o fechamento do
mercado e a abertura da próxima seção.

Fazemos as marcações de forma semelhante em


movimentos de venda, utilizando os mesmos critérios para
identificar as regiões de oferta. Para identificar uma ineficiência
de preço, você pode aguardar por uma quebra de estrutura
próxima, como um topo ou fundo anterior (CHoCH), um pivô
ou uma lateralização (BOS).

61
Em seguida, vá até o início do impulso que originou esse
movimento e procure o candle que apresenta o GAP. Esse será
o ponto de referência para marcar a ineficiência de preço.

Exemplo de como devemos marcar as ineficiências.


Que utilizaremos para possíveis operações ou alvos.

62
BOS e CHoCH

Breakout of Structure (BOS)

Quando falamos em "BOS", estamos nos referindo a uma


quebra de estrutura do mercado. Essa estrutura pode ser um
topo, um fundo ou até mesmo uma região importante, como
uma estrutura de acumulação ou distribuição. Esse
rompimento deve ser confirmado pelo fechamento do candle
acima da máxima do topo observado ou abaixo da mínima do
fundo observado.

63
64
Para facilitar nossa observação do BOS no mercado, basta
entendermos que o bos é a confirmação de um pivô. Devemos
levar em consideração os topos e fundos majoritários da
tendência. Topos e fundos majoritários são mais fortes e
relevantes que topos e fundo minoritários, que chamamos de
fracos.

65
Change Of Character (CHoCH)

O CHoCH, ou "CHANG OF CHARACTER", pode ser


identificado quando há uma divergência de topos e fundos,
como mencionado anteriormente no livro.

Em uma tendência de alta, os topos e fundos são


ascendentes. Quando o preço fecha abaixo do fundo anterior da
tendência, é o primeiro sinal de que a tendência anterior está
chegando ao fim ou já chegou ao fim.

66
Zonas de Preço

Devemos sempre marcar as zonas de preço de demanda


e oferta que o mercado forma, pois elas servirão como base para
nossa análise e serão pontos-chave para abertura de operações
ou definição de alvos de operações abertas. Essas zonas serão
marcadas sempre que ocorrer um CHoCH (fechamento abaixo
da máxima anterior ou acima da mínima anterior) ou um BOS
(quebra de estrutura). Dessa forma, vamos marcar sempre o
início do movimento que originou a ação de preço resultante do
CHoCH ou BOS. Caso esse movimento não apresente uma
região de ineficiência de preço, mas seja uma região importante,
devemos marcar o candle do topo ou fundo que deu início a
esse movimento.
Zonas de Demanda

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Zonas de Oferta

Mitigação ou Teste das Zonas

Quando identificamos uma zona de oferta ou demanda,


na verdade estamos reconhecendo uma região onde os
profissionais do mercado atuaram de forma agressiva,
movendo o preço com intensidade suficiente para gerar um
BOS ou CHoCH. Esses profissionais aproveitam essa região
para trazer os preços de volta, atraindo ainda mais participantes
do mercado e levando-os a fechar suas posições por meio de
ordens de stop loss.

68
Após essa absorção de contratos, eles retomam o
movimento na direção anterior, buscando atingir novos alvos.
No entanto, quando essas regiões são testadas novamente ou
mitigadas, perdem o efeito de ineficiência de preço.

69
Refinamento das Regiões

Quando buscamos analisar o contexto do mercado e


identificar as regiões operacionais relevantes, é recomendado
utilizar um time frame superior ao que normalmente utilizamos
para executar as operações. No caso do forex, um intervalo de
tempo de 4 horas é indicado para essa análise. Após essa análise
mais ampla, podemos marcar todas as regiões de interesse no
gráfico de 4 horas (H4).

Isso nos permite ter uma visão mais abrangente das zonas
de oferta e demanda, dos padrões de preço e das estruturas do
mercado.

70
A região marcada no time frame H4 no par de moedas
USD/CAD apresenta um padrão de BOS, indicando uma
quebra de estrutura e um possível início de um movimento
significativo. Essa quebra resultou em uma ineficiência de
preço, representada por uma vela ou conjunto de velas que não
preenchem completamente o espaço deixado pelo rompimento.

Para refinar nossa análise e identificar um ponto mais


específico para posicionar um stop menor, podemos reduzir o
intervalo de tempo para 15 minutos. Nesse período, devemos
procurar por sinais de entrada mais precisos, como padrões de
reversão, indicadores de momentum ou níveis de
suporte/resistência.

Ao abrir uma operação que foi refinada no gráfico de 15


minutos, nosso objetivo final deve ser uma região não mitigada
inversa no time frame H4.

Essa região pode ser uma zona de oferta ou demanda


significativa que ainda não foi testada ou rompida, aumentando
assim a probabilidade de uma reversão ou continuação do
movimento.

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72
73
Dessa forma, podemos buscar uma relação de risco-
retorno bastante favorável, o que significa que mesmo com uma
taxa de acerto relativamente baixa, ainda é possível obter
resultados expressivos.

Alguns operadores preferem refinar ainda mais as regiões


de interesse, utilizando intervalos de tempo como 5 minutos ou
1 minuto, para realizar operações de day trade mais rápidas e
oportunísticas. Essa abordagem permite aproveitar
movimentos de curto prazo com maior precisão e agilidade.

No entanto, é importante lembrar que operações em


intervalos de tempo muito curtos exigem maior
acompanhamento do mercado e uma boa gestão de risco,
devido à maior volatilidade e velocidade das mudanças de
preço.

Desta forma conseguimos um stop mais barato e


utilizamos alvos dos 15 minutos ou h4.

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75
76
E conseguimos desta forma manter um risco retorno
grande para operações mais curtas.

Anulação de Regiões

As regiões podem ser anuladas por um movimento


contrário em uma tentativa de reverter o mercado. Quando isso
ocorre, dizemos que essa região foi anulada ou "flipada".

Tipos de liquidez

Temos que acostumar-nos a procurar sempre no


mercado onde está localizada as regiões de liquidez.

77
Entendemos como liquidez os movimentos do mercado
que geram regiões de stop onde futuramente serão capturadas
pelos profissionais para então absorver a quantidade ideal de
stocks.

Fundo duplo ou triplo

Quanto tempo após uma formação de fundo duplo ou


triplo, identificamos uma região onde os operadores
normalmente colocam seus stops. Essas regiões podem ser
consideradas como regiões de liquidez.

Topo duplo ou triplo

Quanto tempo após uma formação de topo duplo ou


triplo identificamos uma região onde os operadores
normalmente posicionam seus stops?

78
Essas regiões podem ser consideradas como regiões de
liquidez.

Chamamos essa captura de liquidez em fundos e topos


duplos e triplos de “CAPTURA DE LIQUIDEZ” OU “SWEEP
DE LIQUIDEZ”.

Linhas e canais de tendência

Todas as linhas de tendência, estejam elas contidas em um


canal de tendência ou não, servem como regiões de liquidez
para os profissionais. Isso ocorre porque é nesses pontos que os
operadores que estão operando a tendência anterior colocam
seus stops.

79
A partir deste momento, vamos identificar essas regiões
de liquidez com o símbolo $.

Podemos ainda combinar todos esses tipos de liquidez no


gráfico em um movimento mais complexo. Dessa forma,
teremos uma causa mais precisa e, como resultado, uma reação
de preços mais significativa.

80
No gráfico acima, podemos observar um movimento
complexo do mercado. Ele se inicia com uma tendência de alta,
onde ocorrem três quebras de estrutura (BOS) e duas regiões de
demanda válida são deixadas. Devemos considerar que a
terceira quebra de estrutura não deixou uma ineficiência,
portanto, não a marcamos.

Podemos então observar a formação de duas regiões de


liquidez. A primeira está localizada em uma região de fundo
triplo, e a segunda ocorre em uma linha de tendência de baixa.
Após consumir toda a liquidez gerada devido aos stop’s
posicionados, os profissionais continuam o movimento em
direção aos seus alvos.

Nesse caso, devemos aguardar o desenrolar desse


movimento e procurar uma oportunidade de entrada na
primeira ou segunda região de demanda.

Zonas fortes e fracas

Como podemos determinar se uma zona é forte ou fraca


e, assim, identificar um possível ponto de entrada? Devemos
observar os seguintes fatores e quanto mais deles se somarem,
mais forte será a zona demarcada.

81
Fatores:

1 – Possui ineficiência de preço?

2 – Quebrou uma zona oposta fazendo um CHoCH ou


BOS?

3 – O movimento criou liquidez?

4 – Temos sweep de liquidez?

5 – Flipou uma região anterior oposta.

Dessa forma, temos 5 fatores a serem observados em uma


região demarcada. Ao somarmos a quantidade de fatores,
obtemos uma pontuação para aquela região. Quanto maior a
pontuação, melhor a região. Optaremos, então, por regiões com
maior pontuação. Aguardaremos o desenrolar do mercado e,
caso a análise seja confirmada, abriremos nossa posição na
região determinada.

82
Tipos de Entradas

Flips de Oferta e Demanda

• Mercado testa a última demanda.

• Após o teste ocorre um bos / choch de contra tendência.

• O preço volta e testa a região criada

• Abrir operação com stop fora da região.

• Alvo região não mitigada na ponta oposta.

83
Esse tipo de operação é um pouco mais arriscado, pois
estamos entrando na operação muitas vezes sem a confirmação
de que o mercado mudou sua característica após fazer um
'CHOCH'. Portanto, consideramos essa entrada como
antecipada, já que estamos tentando antecipar a mudança de
característica do mercado.

Entrada de CHoCH

84
• Mercado mitiga uma oferta do time frame maior.

• Reage formando um CHoCH rompendo 1 ou 2 regiões


opostas.

• Volta para mitigar uma nova região criada.

• Abrir operação com stop fora da região.

• Alvo região de demanda não mitigada na ponta oposta.

Este tipo de entrada é uma entrada mais segura, pois neste


caso já temos uma confirmação de mudança de característica do
mercado. E estamos entrando na confirmação desta alteração.

85
Entrada de Continuação

• Mercado gera uma entrada original por CHoCH ou Flip


Zone.

• Após a entrada original quando temos um BOS forma-


se uma nova região de demanda ou oferta.

• Entrada na região nova criada com stop fora da região.

• Alvo na região não mitigada oposta.

86
Esse tipo de operação é muito comum, pois estamos
entrando em uma negociação a favor da tendência após todas
as confirmações necessárias.

Apesar de ser uma negociação considerada segura, possui


uma relação de risco-retorno menor, uma vez que é uma
entrada tardia.

Grab ou Sweep de Liquidez

87
• Movimento inicial deixa uma região de oferta e
demanda forte.

• Após o BOS o mercado gera uma região de liquidez onde


teremos varios topos e fundos na mesma região ou em
um canal.

• Identificamos naquele ponto o stop do varejo.

• Mercado vem capturar liquidez e estopar o varejo.


(maldade).

• Entrada após o stop do varejo na zona de oferta e


demanda.

• Alvo região de oferta e demanda não mitigada na ponta


oposta.

Este tipo de entrada é o que mais gosto, pois estamos


entrando logo após os profissionais realizarem uma limpeza do
mercado, acionando os stops dos operadores precipitados e em
pânico.

Estamos entrando após a ocorrência do stop do mercado,


com uma excelente relação de risco-retorno e movimentos
acentuados na maioria das vezes.

88
Como realizar a entrada

Duas formas de realizar a entrada.


Entrada a mercado:

Quando o preço atinge a zona de interesse, realizar uma


entrada no mercado com uma ordem OCO (One Cancels the
Other) pré-programada para posicionar tanto o Stop Loss
quanto o Take Profit.

Entrada na espera:

Quando o preço se aproxima da zona de interesse, deixar


uma ordem OCO pronta para ser executada, a fim de posicionar
automaticamente o Stop Loss e o Take Profit assim que a ordem
for acionada.

89
Indicadores auxiliares

O IFR (Índice de Força Relativa) foi desenvolvido por J.


Welles Wilder e é um indicador de oscilações que tem como
função principal monitorar e fornecer informações sobre as
mudanças de preços e a velocidade com que elas ocorrem no
mercado financeiro. Utilizamos esse indicador principalmente
para identificar divergências em pontos de interesse, como
regiões de oferta e demanda.

90
Quando o preço se aproxima de uma região de oferta e
forma topos mais altos, mas o IFR não mostra a mesma
tendência em seu gráfico, podemos presumir que o mercado
está divergente em relação à força demonstrada pelo indicador.

Isso pode ser um sinal positivo, especialmente se estamos


considerando uma venda, pois confirma que a tendência está
perdendo força e momentum.

Portanto, é um bom sinal para entrar em uma posição


vendida.

Da mesma forma, quando o preço está prestes a testar


uma região de demanda e forma fundos mais baixos, mas o
gráfico do IFR não mostra o mesmo movimento, isso indica uma
divergência entre o movimento dos preços e o indicador de
força.

Isso sugere que a tendência anterior perdeu momentum.


É um sinal válido para comprar o ativo na região de demanda.
Para nossas análises, utilizamos o IFR com um período de 14
períodos.

91
No gráfico apresentado, podemos observar uma
divergência significativa. O preço atinge uma zona de oferta
que consideramos interessante, formando topos e fundos
ascendentes. No entanto, ao adentrar na região que estamos
observando, verificamos se o IFR está em harmonia ou
divergência com a movimentação dos preços. No ponto
marcado pela seta "1", observamos topos ascendentes no preço.
Porém, ao examinarmos o indicador IFR 14 na parte inferior do
gráfico, notamos que, no ponto marcado pela seta "2", os topos
e fundos apresentam uma ligeira tendência descendente. Isso
indica que o mercado perdeu força e provavelmente iniciará um
movimento de queda nos preços. Se estamos buscando abrir
uma posição, essa divergência encontrada serve como
confirmação para abrir uma posição de venda, pois sugere que
a tendência de alta está perdendo força e pode ocorrer uma
reversão de tendência.

92
No gráfico apresentado, podemos observar que, na seta
"1", os preços estão formando mínimas mais baixas, mas já
encontram dificuldade em renovar essas mínimas. Essa é uma
indicação de enfraquecimento da perna anterior da tendência
de baixa. Quando o preço entra na região de interesse para uma
possível compra, identificamos uma configuração conhecida
como SWEEP ou Captura de Liquidez. Essa configuração
sugere que os operadores profissionais estão buscando
aproveitar a liquidez disponível nessa região. A confirmação
dessa entrada é a divergência observada no IFR14. Na seta "2",
podemos ver que o indicador já está mostrando fundos
ascendentes, o que indica uma divergência extrema entre o
preço e o indicador. Existem três tipos de divergências no IFR,
e cada uma delas será avaliada e pontuada.

93
Divergência leve ou nível 1:

Quando a movimentação do preço e do IFR seguem na


mesma direção, porém há uma divergência leve entre eles, onde
o preço está apresentando um movimento mais acentuado do
que o indicador, isso é considerado um sinal mais fraco. Essa
divergência indica que o movimento atual já perdeu força e está
se aproximando do seu final. É provável que em breve o
mercado faça um movimento corretivo ou de reversão.

Essa divergência sugere uma desaceleração na força do


movimento, mas não é um sinal tão forte quanto uma
divergência mais pronunciada. É importante estar ciente de
que, embora indique uma possível mudança na direção do
preço, a reversão não está garantida. Outros indicadores e
análises devem ser considerados para confirmar a possível
reversão.

Divergência de alta leve ou nível 1

94
Divergência de baixa leve ou nível 1

Divergência moderada ou nível 2:

Quando ocorre uma divergência moderada, também


conhecida como nível 2, observamos que o preço está
realizando um movimento direcional, enquanto o IFR mostra
um movimento lateral ou semelhante. Esse tipo de divergência
chama mais atenção e indica uma possível perda de força no
mercado.

Ao identificar essa divergência moderada, especialmente


se estiver próxima ou dentro de uma região de interesse, ela
pode ser o sinal que buscamos para entrar na operação, desde
que esteja alinhada com a configuração de um setup de entrada
pré-estabelecido.

95
Essa divergência indica que o mercado já não possui a
mesma força que anteriormente e provavelmente, em um curto
espaço de tempo, iniciará um movimento corretivo.

Divergência moderada de alta ou nível 2

Divergência moderada de baixa ou nível 2

96
Divergência forte ou nível 3:

Na divergência forte, também conhecida como nível 3,


observamos que o preço está realizando um movimento
direcional, assim como o IFR, porém na direção oposta. Essa é
considerada um sinal forte e indica que o mercado pode
reverter o movimento anterior e iniciar um movimento de
correção em breve.

Essa divergência é considerada o sinal perfeito para abrir


uma posição contrária à tendência atual. Se estamos
posicionados e próximos ao nosso alvo, ao observarmos essa
configuração de divergência entre o preço e o IFR, é
recomendado encerrar a operação aberta, pois isso indica uma
possível reversão iminente no mercado.

Divergência forte de alta ou nível 3

97
Divergência forte de baixa ou nível 3

As divergências entre o preço e o IFR são ferramentas


importantes na análise técnica para identificar possíveis
exaustões de movimento em momentos-chave do mercado. Elas
auxiliam na tomada de decisões tanto para a entrada quanto
para a saída de operações.

Quando uma divergência é detectada, indica uma


discrepância entre a direção do preço e a direção do IFR, o que
pode ser um sinal de que a força do movimento está
diminuindo. Essa desaceleração pode sugerir uma possível
reversão ou correção do mercado.

98
Ao identificar uma divergência, os traders podem
considerar a entrada em uma operação contrária à tendência
atual, aproveitando o potencial de reversão. Da mesma forma,
se já estiverem posicionados em uma operação, uma
divergência pode ser um sinal para encerrar a posição,
protegendo os lucros obtidos.

Preço Médio Ponderado por Volume (VWAP):

O indicador nada mais é do que uma média dos preços


negociados em um determinado período, ponderada pelo
volume negociado. Nesta metodologia, podemos utilizar a
VWAP de diversas formas.

VWAP Diária:
A forma mais utilizada no mercado é a VWAP diária, cujo
cálculo é baseado na abertura do mercado até o fechamento do
mesmo. Durante a evolução dos preços e do volume negociado,
a VWAP mostra o preço médio ponderado pelos operadores. O
preço de fechamento é um ponto importante a ser testado no
dia seguinte, pois representa o preço médio dos operadores do
dia anterior. Na maioria dos pregões, podemos observar esse
teste e utilizar essa referência como alvo ou ponto de entrada
para as operações.

99
VWAP Semanal:
É uma forma menos comum, porém muito importante e
deve ser utilizada. O cálculo da VWAP semanal começa na
abertura do mercado na segunda-feira e termina no último
candle da sexta-feira.

Ela serve como um fractal maior da VWAP diária,


mostrando o preço médio ponderado pelo volume de toda a
semana. É um ponto importante a ser utilizado como alvo ou
em conjunto com regiões significativas, fornecendo maior
confiança para abrir uma operação. Quando o preço passa por
um movimento direcional muito forte nos primeiros dias da
semana, é provável que ele busque regiões de suporte próximas
à VWAP semanal no final da semana.

VWAP Ancorada:
Essa forma de usar a VWAP nos indica um preço médio
ponderado pelo volume a partir de um momento específico do
mercado. Normalmente, ancoramos esse preço em uma
máxima ou mínima relevante do mercado, e podemos utilizá-lo
como um trailing stop ou até mesmo como um ponto de suporte
ou resistência. Com base nessa média, podemos abrir ou
encerrar uma posição.

100
101
Manejo da Operação

Trailing Stop:

Devemos gerenciar as operações de forma a proteger


nosso capital inicial ou ganhos obtidos. Ao mesmo tempo,
buscamos maximizar o potencial do movimento.

É importante conduzir uma operação aberta no mesmo


time frame em que foi iniciada ou em um time frame superior.
Nunca devemos reduzir o time frame para gerenciar o stop gain
ou stop loss.

Somente podemos mover o stop após a operação atingir


uma relação de 2 para 1 (risco versus recompensa) ou quando
ocorrer uma quebra de estrutura (BOS) a favor da operação.

102
103
Gerenciamento de risco

É importante procurar abrir posições que ofereçam um


risco-retorno superior a 5 para 1.

Isso significa que, para cada 100 pips de risco, o alvo


mínimo deve ser de 500 pips. Ao adotar essa abordagem, mesmo
que acertemos apenas duas operações a cada 10, desde que as
conduzamos até o alvo, obteremos um resultado positivo em
nosso gerenciamento, com um ganho final de duas partes
positivas.

Evite entrar em operações com risco-retorno abaixo de 3


para 1, pois isso exigiria um índice de acerto fora dos padrões
normais para obter algum lucro no final do período.

É uma boa estratégia buscar operações com alvos maiores,


como 10 para 1 ou 15 para 1, pois mesmo que não seja possível
atingir o alvo final durante a condução da operação, ainda há
uma maior probabilidade de obter ganhos na faixa de 5 para 1.

104
Parte 3: Exemplos Práticos

Flip de oferta e demanda.

WINFUT h4

105
Na imagem 1.1, estamos observando o gráfico do
WINFUT na B3 no time frame de H4.

Podemos observar no ponto 1 uma região de gap após um


BOS no rompimento do fundo anterior, o que cria uma região
de oferta demarcada a ser testada posteriormente.

Após o mercado marcar o fundo, ele começa a criar


liquidez e lateraliza. No ponto 2, ocorre um “fake choch” nos
topos anteriores da tendência de baixa, formando uma zona de
liquidez de topo triplo, simbolizada pelo símbolo "$".

No ponto 3, podemos observar a captura de liquidez e o


teste da região de oferta. Além disso, podemos notar uma
divergência de alta no IFR 14 à medida que o mercado se
aproxima do teste, formando um SOT que é concluído no teste
do ponto 3.

106
WINFUT 15 minutos

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Observamos neste gráfico de 15 minutos a formação de
uma cunha ascendente com uma divergência de nível 2 no
IFR14.

Conforme descrito neste livro, as cunhas são sinais de


fraqueza do mercado e a maioria dos rompimentos tende a
falhar, especialmente aqueles acompanhados por um aumento
significativo no volume e barras de exaustão.

No ponto 3, podemos observar que os candles que testam


a estrutura apresentam uma anomalia de preço e volume, uma
vez que possuem volumes praticamente iguais, mas o spread do
corpo vai diminuindo.

Isso confirma que esse é um ponto de resistência


importante no preço e indica que o mercado está se preparando
para uma mudança de direção.

108
WINFUT 5 minutos

109
No gráfico 1.3, no time frame de 5 minutos, podemos
observar a formação de um topo duplo representado pelos
pontos 1 e 2 na parte superior do gráfico. Ao analisarmos o IFR
14, notamos uma divergência de nível 2, indicando que é
provável que ocorra uma correção no mercado a qualquer
momento.

WINFUT 1 minuto

110
Como última análise para abertura de uma posição,
podemos utilizar o time frame de 1 minuto, visando um stop loss
mais econômico e um alvo de longo prazo, o que nos
proporciona um risco retorno interessante. Na região (A),
encontramos um gap de ineficiência de preço, porém não possui
um significado operacional de compra, mas pode ser
significativo para uma possível venda. Após o topo 1, o
mercado sofre uma queda e invalida ou "flipa" a região A,
retornando para testar o topo anterior.

Durante a queda após o ponto 1, o primeiro candle de


baixa deixa um gap que deve ser considerado como uma região
de oferta (B). No topo 2, observamos uma divergência de nível
3 no IFR, onde mesmo que por apenas um tick, o preço forma
topos mais altos enquanto o IFR apresenta topos mais baixos,
distantes entre si.

Estabelecemos um alvo na região (C), pois é uma área


formada após um rompimento (BOS) de um topo anterior da
tendência de alta. Esse trade tem como potencial alvo uma
região dos 15 minutos, que marca o início de uma cunha
ascendente. Quanto ao risco retorno, considerando apenas a
região de 1 minuto, temos uma proporção de 1:7. Ou seja, para
um stop loss de 100 pontos, buscamos um ganho de 700 pontos.
A venda pode ser realizada a qualquer momento no topo 2,
quando o fechamento da barra ocorre dentro da região B.O stop
deve ser posicionado fora da região B como marcado na figura
1.4. e devemos conduzir da melhor forma até os alvos
determinados.

111
WINFUT 15 min

112
Podemos observar na imagem anterior que temos como
alvo uma região formada nos 15 minutos, que representa uma
região de ineficiência de preço na base da cunha ascendente.
Essa região de demanda pode ser utilizada como nosso alvo
final na operação.

Com essa definição de alvo, estamos buscando um risco


retorno de 1:20, ou seja, para cada unidade de risco (por exemplo,
1 ponto de stop loss), estamos mirando um ganho de 20 unidades
(por exemplo, 20 pontos de gain). Essa proporção de risco retorno
é bastante interessante, oferecendo a possibilidade de um
grande ganho em relação ao risco assumido na operação.

Entrada de CHOCH

Podemos observar no gráfico de 15 minutos que nas


últimas confirmações de BOS (Breakout of Structure) temos uma
fraqueza no movimento, evidenciada pela pouca evolução dos
topos, que estão cada vez mais próximos, e uma divergência de
nível 3 do IFR entre eles.

113
Gráfico de 15 min WINFUT.

114
Podemos observar no gráfico de 15 minutos que nas
últimas confirmações de BOS (Breakout of Structure) temos uma
fraqueza no movimento, evidenciada pela pouca evolução dos
topos, que estão cada vez mais próximos, e uma divergência de
nível 3 do IFR entre eles.

No último BOS criado, temos um fundo relevante que,


quando uma barra fecha abaixo desse nível, confirma a
formação de um CHoCH (Change of Character). Essa última
confirmação gera uma possível região para entrada do CHoCH,
que está assinalada em vermelho e também está presente uma
ineficiência de preço.

Esses sinais indicam uma possível mudança na dinâmica


do mercado, com uma perda de força no movimento anterior e
a formação de uma estrutura de CHoCH.

Essa região marcada em vermelho pode ser uma


oportunidade interessante para entrar em uma operação de
CHoCH.

115
Gráfico de 5 min WINFUT.

116
Quando descemos um time frame podemos refinar a região
par aos 5 minutos deixando mais interessante um risco retorno
da operação. A região refinada B nos 5 minutos passa a ser
nosso ponto de possível venda, podemos fazer uma operação
no simples toque desta região ou esperar uma entrada
confirmada. Como podemos observar no gráfico temos um
movimento em formato de cunha ascendente que é um
indicativo de exaustão e possível correção do movimento. Uma
entrada confirmada teríamos que esperar uma reação forte da
região e um reteste.

Gráfico de 1 min WINFUT.

117
Podemos identificar no gráfico acima que em todo o swing
de alta o mercado não apresenta força dos movimentos,
confirmando uma cunha ascendente e quando entra na região
de venda demarcada (B) indica uma divergência de nível 3.
Momento ideal para abrirmos a operação de venda em 50% da
região (B) marcada com o tracejado amarelo e stop acima da
região (B). Por ser uma entrada antecipada podemos utilizar
como alvo a VWAP semanal marcada em tracejado azul. E a
VWAP diária tracejada branca.

Gráfico de 1 min WINFUT.

118
Risco retorno da operação antecipada de 6x1 atingido no
toque da vwap semanal e diária. Porém veremos a seguir que
este movimento gerou uma nova região deixando possibilidade
de uma entrada confirmada em uma região próxima a entrada
original, neste caso temos uma entrada de CHoCH no 1 min
confirmando a entrada de CHOCH nos 15 minutos.

Gráfico de 1 minuto WINFUT.

119
Podemos observar no gráfico acima que após a entrada
original temos uma região marcada (C) em vermelho como uma
entrada de CHoCH confirmada. O stop original desta entrada
deve ficar acima da região demarcada (C). neste caso por
entrarmos em uma operação confirmada podemos buscar alvos
mais longos, então procuramos uma região de demanda não
mitigada para alvo e tentamos conduzir da melhor forma até
que mitigue essa região.

Gráfico de 15 minutos WINFUT.

120
Podemos identificar uma região de demanda não
mitigada da tendencia anterior de alta. Usamos estes pontos
como alvo de entradas confirmada.

Saindo no nosso alvo final temos um risco retorno de


1x15. Pois nosso stop mesmo que vendendo no limite da região
com o stop fora da região seria de 100 pts e nosso alvo final,
possui 1500 pontos aproximadamente.

121
GRAB ou SWEEP de Liquidez

Gráfico do h4 GBP/USD

122
Podemos observar no gráfico acima a movimentação do
GBP/USD no gráfico de 4 horas, onde o ativo veio rompendo
estruturas na tendencia de alta, porém produzindo uma
divergência de nível 2 com o ifr14. Mostrando por tanto que esta
tendencia em breve terminaria.

Podemos identificar neste movimento, fundos duplos e


duas Linhas de tendencia de alta que como descrito neste livro
indica que são regiões de captura de liquidez do mercado e que
em breve deverá ser acionado.

Devemos ter paciência para esperar a configuração


perfeita com o stop perfeito para então entrar numa operação.

Temos uma região de demanda (A) em verde que mostra


o ponto onde iremos procurar uma compra com boa
probabilidade de acerto.

123
Gráfico h4 GBP/USD

124
Podemos ver que a espera nos permitiu ter um contexto
em linha para uma operação de Grab ou Sweep de liquidez.

O mercado ativa uma cascata de stop onde os primeiros


players a “estoparem” são obrigados a vender a mercado e
assim empurram o preço mais para baixo ativando uma nova
região de stop e o ciclo continua até que toda a liquidez seja
capturada.

A partir de agora podemos olhar mais de perto e tentar


encaixar uma entrada na região A, vamos então ir baixando o
time frame e analisar o contexto para um possível trade.

125
Gráfico de 15 minutos GBP/USD

126
Podemos observar um movimento agudo após o último
BOS com uma divergência de nível 3 do IFR14. Este movimento
agudo deixa um gap, demarcado como região (B) que podemos
utilizar como alvo. Quando o preço encosta na região (A)
podemos baixar ainda mais o time frame para esperar uma
quebra contrária e uma região de demanda para uma compra
mais segura.

Gráfico 5 minutos GBP/USD

127
Quando o preço atinge a região (A) podemos ver uma
reação automática do mercado (RA), primeiro sinal de que o
mercado está finalizando a tendência de baixa e pode ao menos
lateralizar e em breve iniciar uma contratendência.

Esta reação deixa uma nova região (C) onde o mercado


deve testar e onde podemos fazer uma compra antecipada
anotada como 1. Essa compra pode ser feita pois no momento
da entrada podemos observar uma divergência de nível 3 do
IFR14.

Após a reação do mercado na entrada 1, temos uma


geração nova de liquidez formando um padrão de entrada de
Grab ou Sweep, a reação gerou um gap na reação da entrada
antecipada demarcada com (D) no gráfico.

Então após um movimento agudo de captura de liquidez


podemos então realizar uma entrada confirmada em uma nova
configuração de Grab nos 5 minutos.

A entrada deve ser feita com stop fora da região C no caso


da entrada antecipada ou D da entrada confirmada. Como
analisado no início utilizamos como alvo a região B.

128
Gráfico de 5 minutos GBP/USD

129
Podemos ver que a espera do contexto valeu a pena, pois
levando até o alvo, temos uma operação com risco retorno de 19
x 1. Compensando toda a espera do contexto ideal.

Entrada de Continuação

Em muitos casos, não conseguimos entrar no ponto


ideal dentro de uma região ou não temos uma região bem
definida para posicionar um stop curto. Como resultado,
decidimos não entrar inicialmente e aguardar uma entrada de
continuação.

Para isso, muitas vezes precisamos mudar para um time


frame menor e fazer a entrada após uma quebra BOS ou CHOC
e a criação de uma nova região, permitindo-nos posicionar um
stop tecnicamente bem colocado.

Em outros casos, pode ser uma reentrada importante,


seja para aumentar contratos ou lotes, aumentando o peso da
operação, desde que o stop esteja bem protegido.

A seguir, veremos um exemplo de trade que ocorreu no


WINFUT, onde observamos uma região de fronteira de gap
demarcada com uma linha preta e notamos o toque no
marcador A no time frame de 60 minutos. Não foi possível

130
realizar uma entrada segura no toque devido à falta de uma
região de demanda definida. Portanto, decidimos não entrar
nesse momento e aguardar uma confirmação em uma entrada
de continuação.

Este tipo de entrada pode ser realizada sempre que


perdemos a entrada inicial ou então pode ser utilizada para
adicionar lotes a operação existente com mais segurança pois o
mercado já confirmou o movimento anterior.

131
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Quando diminuímos o time frame para os 15 minutos,
podemos identificar que após a reação que ocorreu no ponto A,
o mercado faz uma correção com pelo menos duas barras e, em
seguida, ocorre o rompimento formando um BOS.

Ao analisar o início desse movimento, observamos a


criação de uma região de demanda para o rompimento,
marcada no gráfico como B.

Aguardamos, então, que o preço volte a preencher a


ineficiência de preço para abrirmos a posição de compra, com
um stop abaixo da região demarcada em verde (B).

Neste caso, podemos utilizar a VWAP do dia como nosso


alvo primário para a operação.

Devido à entrada da operação ocorrer próximo ao


fechamento do mercado, não foi possível atingir alvos mais
altos.

Com o stop bem posicionado, basta apenas gerenciar o


trade até atingir o alvo. Neste caso, o trade foi bastante
tranquilo, com um stop de 100 pontos e um alvo de quase 800
pontos, resultando em um risco-retorno de 8x1.

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Conclusão

Podemos concluir que o Smart Money é uma excelente


abordagem para operar nos pontos-chave do mercado, pois nos
permite mapear os pontos de stop e a liquidez gerada,
resultando em operações com um ótimo risco-retorno.

Antes de abrir nossas operações, é importante prestar


atenção em alguns pontos-chave:

- Identificar as regiões de oferta e demanda no início do


movimento.
- Priorizar as regiões de time frames maiores, como 15
minutos.
- Aguardar por um sinal claro e bem estruturado do
mercado.
- Manter as operações por um período mais longo para
aproveitar ao máximo o risco-retorno.

Ao prestarmos atenção nas principais regiões do


mercado e monitorá-las de perto, temos, na maioria das vezes,
a oportunidade de trazer o stop para o ponto de entrada,
protegendo assim nosso patrimônio e maximizando os ganhos
dentro da estratégia operacional descrita neste livro.

136
Para finalizar, gostaria de deixar duas dicas para que o
trader possa evoluir constantemente em sua operação.
Primeiro, é importante manter um bom diário de operações,
registrando o contexto, entradas, parciais, saídas e anotando o
estado mental durante cada operação (ansiedade, nervosismo,
etc.), além de possíveis melhorias a serem feitas na próxima
operação. A segunda dica é utilizar uma planilha para registrar
suas operações, o que permitirá avaliar quais foram as melhores
e piores operações realizadas, fazendo comparações com os
registros em seu diário.

Referencias

Coulling, A. (2013). A Complete Guide to Volume Price Analysis: Read the


Book... Then Read the Market.

Villahermosa, R. (2019). A Metodologia Wyckoff em Profundidade: Como


operar logicamente os mercados financeiros.

Villahermosa, R. (2021). Wyckoff 2.0: Estruturas, Volume Profile e Order


Flow.

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