Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 140

Projeto Avançado de Usinas

Solares de GD
canalsolar.com.br/cursos

PROJETO DE MÉDIA
TENSÃO (MT)
NBR 14039 | NBR 16690 | NBR 5419
Regulamentos ANEEL

Prof. Denilson Oliveira Lima


Prof. Dirceu José Ferreira
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 1
Apresentação
Eng. Denilson Oliveira Lima

Profissional com mais de 30 anos de experiência no Setor Elétrico, graduado em


Engenharia Elétrica, Pós Graduação MBA em Gestão de Ativos do Setor Elétrico pela
Unicamp.

Larga experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase Planejamento do Sistema


Elétrico de Potência e Operação do Sistema Elétrico. Foi conselheiro do CREA-SP e
atualmente é Engenheiro Eletricista na CPFL Energia, com atuação em estudos de novas
conexões de carga de Geração Distribuída, simulações de redes, entre outros.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 2
EMENTA
• CABINE PRIMÁRIA DE MÉDIA TENSÃO PARA MINIGERAÇÃO

• DIMENSIONAMENTO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DA CABINE PRIMÁRIA

• CONTEÚDO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO

• PONTOS ESPECÍFICOS DE AJUSTES DE PROTEÇÃO

• COMO ESTIMAR CUSTOS DE ADEQUAÇÕES NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

• NORMAS E REGULAMENTOS

• REFERÊNCIAS

• ANEXO 1 - COMPORTAMENTO DA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

• ANEXO 2 – INFLUÊNCIA DA GD NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 3
Informações do PAC:

• Tensão: 11,4 kV
• Trifásico simétrico/assim.: 1988 A / 2638 A
• Fase-fase simétrico/assim.: 1722 A / 2285 A
• Fase-terra simétrico/assimétrico (0 Ω): 1059 A/1392 A
• Fase-terra simétrico/assimétrico (40 Ω): 160 A/164 A

PAC

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 4
1 – CABINE DE MÉDIA TENSÃO

Acessada Acessante
(Sistema de Distribuição) (Usina Fotovoltaica)

Subestação Rede primária Cabine Primária Usina Fotovoltaica

Sistema de Distribuição - Acessada Central Geradora - Acessante

Alimentador
Transformador Painéis
de Acoplamento FV
Disjuntor
Alimentador Inversor
Disjuntor
Entrada

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 5
1.1 – REFERÊNCIAS NORMATIVAS
• NBR-14039/2005 - Instalações Elétricas em Média Tensão – 1,0 kV até 36,2 kV
• NR 10 – Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade
• Resolução 414/2010 ANEEL - Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica (revogada pela Res1000)
• Resolução 1000/2021 ANEEL - Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia
• PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (Módulo 3 –
Acesso ao sistema de distribuição)
• NBR-5410/2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
• NBR-5419/2005 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas
• NBR-7117/2012 – Medição de Resistividades do Solo
• NBR-15749/2009 - Medição da resistência de aterramento e potenciais na superfície do solo em sistemas de
aterramento
• NBR-15751/2009 – Sistemas de Aterramento de Subestações - Requisitos
• Normas das concessionárias

Obs.: As normas das concessionárias sempre deverão ser consultadas. Os critérios,


É vedada a reprodução ou
especificações, condições de atendimento podem variar entre elas
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 6
RESOLUÇÃO
A ANEEL (Agência NacionalNORMATIVA ANEEL
de Energia Elétrica) publicou Nº 1.000,
a Resolução Normativa n°DE 7 que
1.000, DEconsolida as principais
DEZEMBRO DE 2021
regras da Agência para a prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica no país.

A nova norma, basicamente, modifica atos normativos relativos aos direitos e deveres do consumidor e dos demais
usuários do serviço público de distribuição de energia, definindo assim as responsabilidades dos agentes e os
procedimentos a serem seguidos pelos consumidores.

•REN 376/2009: Contratação de energia elétrica por consumidor livre no Sistema Interligado Nacional;
•REN 414/2010: Condições gerais de fornecimento de energia elétrica;
•REN 547/2013: Bandeiras Tarifárias – Procedimentos comerciais;
•REN 581/2013: Prestação de atividades acessórias pelas distribuidoras
•REN 733/2016: Aplicação da modalidade tarifária horária branca
•REN 819/2018: Recarga de veículos elétricos
•Resolução 414/2010: Condições Gerais de Fornecimento

Principais alterações: (início das principais alterações 01/04/2022)

- A devolução em dobro no caso de cobrança indevida por parte da distribuidora;


- Um período de até cinco anos para ressarcimento de danos a equipamentos elétricos;
- A compensação monetária em caso de descumprimento de prazos regulados ou suspensão indevida.
- A redução dos prazos para execução de obras de conexão com a rede;

• Estudo de Viabilidade e Informação de Acesso -> Orçamento Estimado (30 dias)


• Estudo de Fornecimento e Parecer de Acesso -> Orçamento Prévio (45 dias)
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 7
1.2 – NORMAS DAS CONCESSIONÁRIAS

Descrição CEMIG CPFL NEOENERGIA CELESC


Fornecimento na MT ND-5.3 GED- DIS_NOR_036_01 N3210002
2855/2856/2858/28
59/2861
Conexão Geradores ND-5.31 GED-33 DIS_NOR_033_01 I-432-
0003
GD – Micro ND-5.31 GED-15303 DIS_NOR_033_01 I-432.0004
GD – Mini ND-5.31 GED-15303 DIS_NOR_033_01 I-432.0004

Proteção ND-4.15 GED-2912 ND.62 -


Impactos no sistema ED-5.57 GED-10099 NDs 51 a 54 -
Rede aérea ND-3.1 GED-3667 DIS-NOR-012 -
Rede subterrânea ND-3.3 GED-4101 -

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 8
2 – CABINE DE MÉDIA TENSÃO

PRINCIPAIS COMPONENTES DE MT
• Barramento

• Transformador de Acoplamento
• Disjuntor

• TC

• Rede de Média Tensão


• TP
• Relé

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 9
2.1 - CLASSIFICAÇÃO – NBR 14039

Subestações Abrigadas – São Subestações nas quais os componentes estão protegidos do tempo,
abrigadas geralmente em alvenaria. Assim, todos os equipamentos da SE estarão instalados dentro de
uma construção, protegidos de intempéries.

• Superfície

• Subterrânea

Subestações ao tempo – São subestações nas quais todos os equipamentos expostos ao ambiente. Ou
seja, ao ar livre. Nesse sentido, é necessário um grau de proteção contra água, poeira, entre outros
agentes que interferem no bom funcionamento da SE mais rigoroso.

• Superfície

• Aérea
Até 300 KVA

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 10
2.2 – SETORES DA CABINE DE MÉDIA TENSÃO
Cabine de Entrada

Abertura Abertura
com carga sem carga
Proteção
Medição

Transformação Transformação

Reservado para
Distribuidora
(Medição Faturamento)

Transformação Proteção Medição Rede de Média Tensão


(Distribuidora)

R M

Ref.: Instalações Elétricas Industriais – João Mamede Filho – 9ª edição


É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 11
2.2 – SETORES DA CABINE DE MÉDIA TENSÃO

Setores de Medição, Proteção e Transformação

Chave Faca
Proteção Medição MT
p/ STR > 300 kVA
Transformação

TCs

TPs

Medidor

Relé/Disjuntor

Transformador Chave Faca

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 12
2.3 – SETOR DE PROTEÇÃO

OU
Disjuntor
Relé

TCs

Norma específica de cada empresa


É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 13
2.3 – SETOR DE PROTEÇÃO

CPFL, ROMAIMA ENERGIA,


ELEKTRO..

Linhas de comando

CELESC, CEMIG, COPEL, ENERGISA...

Sempre consultar normas das


concessionárias!
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 14
2.3 – SETOR DE PROTEÇÃO

Cemig – ND 5.31 – Item 8.4:

Cemig EDP – São Paulo


O transformador deverá ser
conectado em triângulo, para o
? lado da acessada e para
minigeradores, o transformador
de isolação não poderá ser
protegido por meio de fusíveis.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 15
2.3 – SETOR DE PROTEÇÃO

Componentes Principais

• Disjuntor: dispositivo destinado a fechar ou interromper um circuito de corrente alternada sob condições
normais, anormais ou de emergência.

• Relé de Proteção: dispositivo com característica de tempo definido ou inverso e que atua quando a grandeza
elétrica em um circuito de corrente alternada excede a um valor prefixado.

Disjuntor Pextron URP 6000 SEL 351 Esquema simplificado


Relé

TCs

Thytronic

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 16
2.3 – SETOR DE PROTEÇÃO

Componentes Principais Entrada


(Concessionária)
• TC: transformador de corrente
TP medição

Medição
TC medição

TP proteção
• TP: transformador de Potencial

TC proteção Relé

Disjuntor

Linhas de comando

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 17
2.3.1 – DISJUNTOR DE ENTRADA

Alimentador
Transformador Painéis
Disjuntor
Alimentador de Acoplamento FV
Disjuntor Inversor
• Vide concessionária Entrada

• Sistema de Interrupção: Vácuo, SF6 (hexafluoreto de enxofre), PVO (Pequeno volume de óleo)

• Dispositivo de abertura: mecânica e elétrica (bobina de abertura)

• Religamento: sem religamento (requisito concessionária)


Contato Auxiliar do
Disjuntor (NA)
SF6
Bobina de
Abertura do
Disjuntor

PVO

É vedada a reprodução ou
Vácuo
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 18
2.3.1 – DISJUNTOR DE ENTRADA

VCC2

No-break

Sinal do relé

Trip Capacitivo

BC Bobina abertura
do Disjuntor

Trip Capacitivo
VCC2
É um BC extremamente
Para Bobina abertura
compacto, projetado para
fornecer energia por um
Nota do Item 5.3.4.1 da NBR 14039: Deve ser garantida, na falta da energia, uma fonte de pequeno intervalo de tempo.
alimentação de reserva, com autonomia de 2 h. (No-Break)
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 19
2.3.1 – DISJUNTOR DE ENTRADA

Sistema
Item Sistema de 25 kV Sistema 34,5 kV
15 kV
Cemig: 350 A Cemig: 350 A Cemig: 600 A
Corrente Nominal
CPFL: carga CPFL: carga CPFL: carga
mínima
Elektro: 400 A Elektro: 400 A
Cemig: 12,5 kA Elektro: 16 kA
Capacidade de Cemig:12,5 kA
CPFL: 250 MVA Cemig:12,5 kA
Interrupção CPFL: 500 MVA
Elektro: 16 kA CPFL: 630 MVA

Tensão Suportável
Elektro: 34 kVef CPFL: 70 kVef Elektro: 70 kVef
nominal (1 min.)

Elektro: 150 kV
NBI 95 kV 125 kV
CPFL: 145 kV

Capacidade de Interrupção / Padrões de mercado: 12,5 kA - 16 kA – 25 kA – 31,5 kA – 40 kA

* Vide Norma Concessionária

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 20
2.3.2 – BARRAMENTOS

* Vide Norma Concessionária


Barramento Retangular

Vergalhão

Barramento Circular

Barramento Tubo

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 21
2.3.2 – BARRAMENTOS

Capacidade de corrente de Barras Retangulares de Cobre


Ex. Iproj = 260 A

Ref.: Instalações Elétricas Industriais – João Mamede Filho – 9ª edição

A Fase A
B Fase B
Cores V
(vide concessionária) Fase C

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 22
2.3.2 – BARRAMENTOS

* Vide Norma Concessionária

ND.20 - Elektro

É vedada a reprodução ou Iron Pipe Sise – IPS: Sistema de dimensionamento do tubo com base no diâmetro interno
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 23
2.3.3 – SENSORES

Alimentador
Transformador Painéis
de Acoplamento FV
Disjuntor Inversor
• Tensão Nominal Entrada

• Relação de Transformação

• Exatidão TPs • Corrente Nominal

• Relação de Transformação
• Consultar Norma da
Concessionária TCs
• Exatidão

• Consultar Norma da
Concessionária

NBR6856: Transformador de corrente - Especificações e


ensaios

NBR6855: Transformador de potencial indutivo com


isolação sólida para tensão máxima igual ou inferior a 52
kV - Especificação e ensaios
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 24
2.3.3 – SENSORES - TCs

Transformadores de Corrente (TCs)

➢ Devem suportar a corrente de carga

➢ Não sofrer efeitos de saturação nas condições críticas de curto-circuito

Dimensionamento:

1. Cálculo da Corrente da Instalação

2. Cálculo das Impedâncias ligadas no TC

3. Estimar a Corrente e Relação nominal do TC

4. Cálculo da Tensão de Saturação

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 25
2.3.3 – SENSORES - TCs

TC - NBR 6856/2009: 10B100 TC - NBR 6856/2015: S E P FS

• 10: erro máximo em % a 20xIn. Onde In é a corrente nominal S: Potência em VA


secundária E: erro (%) (10)
• Para In = 5 A => 20x5 = 100 A, o erro máximo é 10% P: proteção
• B = TC de baixa impedância FS: Fator de sobrecarga (20)
• 100: TC consegue entregar até 100 V para carga na condição de 20xIn
e Burden nominal Exemplo: TC 10B100

(Padrões: 10 – 20 – 50 – 100 – 200 – 400 – 800 V) • Isec = 5 A


• FS = 20
Burden: impedância de carga imposta no secundário do TC • S = Vsat/4 => S =100/4 = 25 VA
• E = 10%
Ex.: Demonstração:
Especificação: 25 VA 10P 20
In = 5 A (secundário) Para fator de sobrecarga = 20 => Isobrec = 20x5 = Vsat = Z.I2 = Z.FS.Isec = Z.20.5 = Z.100
100 A  Z = Vsat/100 (I)

TC 10B100 => V = 100 V Como V = ZxI => Z = V/I S = Z.I2 = Z.52 = Z.25 => Z = S/25 (II)

Igualando I e II:
Z.Isobrec => 100 = Z.(20xIn) = Z.(20x5) => Z = 1,0 Ω
Vsat/100 = S/25 => S = (Vsat.25)/100
Z = 1,0 Ω, é a impedância máxima que pode ser imposta ao TC
=> S = Vsat/4

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 26
2.3.3 – SENSORES - TCs

Relação Nominal (NBR 6856: Transformador de Corrente)

Derivações Corrente Relação


Principais Primária Nominal
Nominal (A)
50 10:1
100 20:1
150 30:1
200 40:1
250 50:1
100/150/400/600 – 5 A
300 60:1
400 80:1
450 90:1
500 100:1
600 120:1

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 27
2.3.3 – SENSORES - TCs – Exemplo para Usina de 1,0 MW

Dados: Vforn = 11,4 kV


I3fass = 2638 A (dado da concessionária)

➢ Corrente Nominal da Instalação

• Demanda para efeito de ajuste da proteção e avaliação dos TCs: potência de exportação da usina
• Pexp: Potência de exportação de 1000 kW
• MS: Margem de segurança de 5%
• FP: Fator de Potência de 0,92

𝑀𝑆.𝑃𝑒𝑥𝑝 1,05.1000
In = √3.𝑉 .𝐹𝑃
𝐿
In = √3.11,4.0,92 In = 57,8 A (corrente de projeto)

➢ Corrente nominal primária do TC (Iprim)


• Deve atender a duas
condições: a) Iprim > In 1ª tentativa:
Iprim > 57,8 A
TC escolhido: 150/5
I 2638
b) Iprim > 3fass Iprim > Iprim > 132 A RTC = 30
𝐹𝑆 20

➢ Devem suportar a corrente de carga

É vedada a reprodução ou
➢ Não sofrer efeitos de saturação nas condições críticas de curto-circuito
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 28
2.3.3 – SENSORES - TCs – Exemplo para Usina de 1,0 MW

Fase A
Cabo: 6 m

Conexão residual Fase B

Fase C
Relé
Ia
R In = Iresidual = IA + IB + IC
Ib
R Rn

Ic In
R
Cabo: 6 m

➢ Impedâncias ligadas no TC

• Relé Pextron – URP 6000 – impedância a ser considerada: 1 a 4 x Zin (consulte critério da
concessionária). Pior caso 4x7 mΩ = 0,028 Ω
ρ.𝐿 0,02𝑥12
• Cabo de ligação: 4,0 mm2 - 12 m (ida e volta) Zcabo = Zcabo = Zcabo = 0,06 Ω
𝑆 4,0

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 29
2.3.3 – SENSORES - TCs – Exemplo para Usina de 1,0 MW

➢ Cálculo da Tensão de Saturação

Zrele = 0,028 Ω

ZCabo = 0,060 Ω
ZTC = 0,00234 x RTC + 0,0262 (Proteção e Seletividade em sistemas elétricos industriais - Cláudio Mardegan).

ZTC = 0,00234x30 + 0,0262 ZTC = 0,0964 Ω

Ztot = Zrele + Zcabo + ZTC Ztot = 0,028 + 0,060 + 0,0964 Ztot = 0,1844 Ω

𝐼𝑐𝑐𝑚𝑎𝑥
Vsat = . 𝑍𝑡𝑜𝑡 Iccmax: corrente de curto circuito máxima a ser considerada: 10 kA (conforme requisito distribuidora)
𝑅𝑇𝐶

10000
Vsat = 30
. 0,1844 ➢ Especificação dos TCs:

Vsat = 62 V • Relação: 150/5 = 30


• Exatidão: 10B100

• S = 100/4 = 25 VA

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 30
2.3.3 – SENSORES - TPs

NBR 6855: Transformador de potencial indutivo

0.3 P 400

Classe de Exatidão (%) Carga Nominal (VA)

Classe de Exatidão:

• 0,3 – 0,6 e 1,2%


A exatidão normalmente é expressa por este valor porcentual, seguida da letra P e do
valor da potência de maior carga nominal.

Exemplo:

0.3P75 – 0.3P200 – 0.6P400

• Cargas nominais padronizadas: 12,5 – 25 – 35 – 75 – 200 – 400 VA

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 31
2.3.3 – SENSORES - TPs

Vb Vc Curto circuito na fase “a”


V’b V’c
Tensões nas fases sãs: √3.Vf
N
Terra Sistemas não aterrados: Sobretensões

Va Va
N’
Sistemas Aterrados
Início da Falta
Grupo de Ligação – Estrela aterrada –
primário e secundário
Fator de Sobretensão
Grupo de Ligação
Contínuo 30 s

1 - Ligação entre fases 1,15 1,15

2 - Ligação Yat - em sistema


1,15 1,5
Eficazmente aterrado

3 - Ligação Yat - em sistema garantia


1,9 1,9
da eficácia de aterramento

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 32
2.3.4 – CHAVE SECCIONADORA
• Do lado da entrada do disjuntor e após a medição,
deverá ser instalada uma chave faca de abertura
sem carga, para possibilitar a manutenção do
disjuntor.

• Ação simultânea nas três fases, abertura sem ou


com carga, dispõe de contatos principais móveis
tipo Dupla faca, de cobre eletrolítico tratadas
galvanicamente com estanho e/ou prata.

• Modelos específicos para 15 kV, 25 kV e 34,5 kV.

Sem Carga Com Carga

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 33
2.3.4 – CHAVE SECCIONADORA Ref.: Elektro – ND.20

6.10.5 Seccionador tripolar

Os seccionadores tripolares para uso interno em subestações abrigadas devem ser tripolares, de
operação manual, de ação simultânea, com indicador mecânico de posição “ABERTA” ou
“FECHADA”, dotadas de alavanca de manobra, com as seguintes características elétricas:

13,8 kV 34,5 kV

Tensão máxima de operação: 15 kV 36,2 kV

Corrente nominal: (mínima) 400 A 400 A

corrente suportável nominal de curta duração 16 kA 15 kA


Valor de crista nominal da corrente suportável 40 kA 35 kA

Duração nominal da corrente suportável de curta duração 1s 1s

Tensão suportável de impulso (NBI)* 95 kV 150 kV


É vedada a reprodução ou * Nível Básico de Isolamento
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 34
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO

Transformador de Acoplamento

Alimentador
Transformador Painéis
de Acoplamento FV
Inversor

Lado Alimentador Lado Geração Concessionária


Delta A critério do Acessante CPFL Energia
Delta ou Yisol A critério do Acessante COELBA
Delta Yat – carga ELEKTRO (13,8 kV)
Yat Delta – carga ELEKTRO (34,5 kV)
Yat por reator Yat – carga CEMIG
Delta (com Trafo de aterramento) A critério do Acessante CEMIG
Delta Yat COPEL (Até 500 kW/13,8 kV)
COPEL (Acima 500 kW/13,8 kV e 34,5
Yat Yat
kV)
Delta A critério do Acessante CELESC (13,8 kV – 23,1 kV e 34,5 kV)
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 35
Transformador
Transformador ––Características
Características - Cemig
- Cemig
ND 5.31 * Reatores de Aterramento são equipamentos utilizados
• Geração > 300 kW em sistemas elétricos não aterrados e tem a função
exclusiva de fornecer um caminho para a circulação de
• Referência de terra no lado da rede da Cemig corrente elétrica em caso de faltas fase-terra.

Opção 1: Trafo de Acoplamento em Yat com uso de Reator


Rede Cemig

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 36
Transformador – Características - Cemig
• Opção 2: Transformador de Acoplamento em Delta e com Trafo de
Aterramento
Rede Cemig Solidamente
Aterrado
Solidamente
Aterrado

Ou

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 37
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO

Transformador de Acoplamento

* vide concessionária
o Sistema de 34,5 kV: 34,5 – 33,0 – 31,5 kV

o Sistema de 11,9 kV: 10,8 – 11,4 – 12,0 – 13,2 – 13,8 kV


o Sistema de 13,8 kV: 13,8 – 13,2 – 12,6 kV

o Sistema de 23,1 kV: 23,1 – 22,0 – 20,9 kV

• Tensões Secundárias para cargas: vide concessionária


o 220/127V – 380/220 V

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 38
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO
Transformador de Acoplamento

Alimentador Disjuntor
Fator “K” : avalia correntes com carga harmônica Entrada Transformador Painéis
conforme os efeitos de aquecimento do transformador. de Acoplamento FV
Inversor
O fator "K" é uma constante que indica a capacidade do
transformador para alimentar cargas não lineares (por
exemplo: fornos de indução, variadores de velocidade
de motores, retificadores, inversores, nobreaks, etc.) e
suportar as correntes harmônicas sem exceder sua
temperatura de funcionamento.

Fator “K” de 1,0 : carga linear (sem harmônicas).

Quanto maior o fator “K”: maior serão os efeitos de


aquecimento resultante das harmônicas.

Aplicativo
Excel

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 39
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO

Datasheet de Inversor
Componentes harmônicas geradas por um inversor:

Informação é utilizada para:

- Ajudar fabricante de transformador para


especificação

- Elaboração de análises de qualidade de


energia elétrica da UFV

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 40
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO

Exemplo de Carga não linear Alimentador Disjuntor


Entrada Transformador Painéis
de Acoplamento FV
Inversor

Corrente Corrente
Ordem Harmônica Ordem Harmônica
[% ] [% ]
1ª 100,00 13ª 4,20 FATOR K CALCULADO E POTÊNCIA RESULTANTE
2ª 0,00 14ª 0,00 Potência Efetiva Disponível [%] 94,03
3ª 0,00 15ª 0,00 Fator K Calculado 3,60
4ª 0,00 16ª 0,00 Potência Especificada [kVA] 2500
5ª 18,10 17ª 2,10
Potência Mínima Necessária [kVA] 2659
6ª 0,00 18ª 0,00
7ª 12,10 19ª 1,50
8ª 0,00 20ª 0,00
FATOR K A SER INFORMADO NA PROPOSTA
9ª 0,00 21ª 0,00
10ª 0,00 22ª 0,00 Fator K 4,00
11ª 5,90 23ª 1,00
12ª 0,00 24ª 0,00
25ª 0,90

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 41
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO
• Setores de Medição, Proteção e Transformador num mesmo local
Cabine de Entrada

Rede de Média Tensão


Inversores Proteção

(Distribuidora)
= Rede de Baixa Tensão

Medição
Painéis FV Transformação

▪ Setores de Medição, Proteção juntos e Transformador próximo a Inversores

Cabine de Entrada

Rede de Média Tensão


Inversores Proteção

(Distribuidora)
=
Rede de Média Tensão

Medição
Painéis FV Transformação

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 42
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO
▪ Setores de Medição, Proteção juntos e Transformador próximo a Inversores

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 43
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO
▪ Setores de Medição, Proteção juntos e Transformador próximo a Inversores

kVA kvar em
vazio

300 8,0

500 12,0

750 17

1000 19,5

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 44
2.4 – SETOR DE TRANSFORMAÇÃO – GD SÓ DE GERAÇÃO – 1 MW

➢ Método para Determinar a Configuração da Instalação:


Transformador de Acoplamento

• 2 Blocos de geração: 2x500 kW (Total: 1000 kW)

• Fator de potência considerado: 1,0 (*)

• MS: 1,0 (*)

𝑀𝑆𝑥𝑃 𝑘𝑊 1,0𝑥500
S kVA = 𝑆 kVA =
𝐹𝑃 1,0
𝑆 𝑘𝑉𝐴 = 500 𝑘𝑉𝐴
Transformador Auxiliar: 30 kVA

Resumo: (*) Obs.: É prática também adotar FP diferente


de 1 (ex. 0,92) e MS 1,05 => Str = 570 kVA =>
Acoplamento: 2 x 500 kVA Str escolhido: 600 kVA
Auxiliar: 1x30 kVA
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 45
2.5 – REDE SUBTERRÂNEA
Disjuntor
Entrada

Transformador de
Acoplamento
Obs.:

A título de exemplo, nos próximos slides, são


Painéis
Rede FV
destacadas as características escolhidas para
Subterrânea uma usina de 1,0 MW.
Inversor

No entanto, para cada instalação deverão ser


Referência: consideradas as características locais e dos
equipamentos aplicados.
• NBR 14039

FATORES PRINCIPAIS:

• Método de instalação
• Temperatura ambiente
• Resistividade do solo
• Número de circuitos

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 46
2.5.1 – PROPOSTA DE CONFIGURAÇÃO
• Exemplo para uma usina de 1000 kVA
UFV Radiante

Inversores
2x500 kWp
Transformadores
2x 500 kVA
SE Ponto de
(Distribuidora) Conexão

Alimentador Cubículo de
Seccionamento

Rede Subterrânea
(EPR 90)
30 kVA
(150 m)
Disjuntor
Alimentador Cubículo
Medição e Serviço
Proteção Auxiliar
(Disjuntor de Entrada)

Corrente de Projeto:

𝑀𝑆.𝑃𝑒𝑥𝑝 1,05.1000
In =
√3.𝑉𝐿 .𝐹𝑃
In =
√3.11,4.0,92
In = 57,8 A (projeto)
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 47
2.5.2 – DADOS DO LOCAL

Referências:

• NBR 14039
Dados do Projeto:
➢ Condutor escolhido: EPR 90
➢ Modo de Instalação: F
➢ Temperatura do solo: 30° C
➢ Resistividade Térmica do Solo: 3 K.m/W
➢ Corrente de Projeto: 57,8 A

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 48
2.5.3 – MODO DE INSTALAÇÃO

NBR14039
General Cable

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 49
2.5.4 – TEMPERATURA DOS CONDUTORES

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 50
2.5.4 – FATOR DE CORREÇÃO TEMPERATURA

- Cabo EPR 90
- Temperatura do solo: 30°C
- Instalação: F

- Fator de correção para 30°C (FCT):


FCT = 0,93

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 51
2.5.5 – FATOR DE CORREÇÃO POR AGRUPAMENTO

- Cabo EPR 90
- Cabos unipolares
- 3 condutores carregados
- Instalação: F

- Fator de correção agrupamento (FCA):


FCA = 0,91

Obs.:
Consultar NBR 11301 – para outras configurações

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 52
2.5.6 – FATORES DE CORREÇÃO – RESISTIVIDADE TÉRMICA

- Resistividade térmica: 3 K.m/W

- Modo de Instalação: F

- Fator de correção para 3 (FCR):


FCR = 0,94

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 53
2.5.7 – CORRENTE CORRIGIDA

𝐼
I’proj = 𝐹𝐶𝑇𝑥𝐹𝐶𝐴𝑥𝐹𝐶𝑅
𝑝𝑟𝑜𝑗

➢ 𝐼𝑝𝑟𝑜𝑗 = 57,8 A 57,8


I’proj = 0,93𝑥0,91𝑥0,94
➢ FCT = 0,93

➢ FCA = 0,91

➢ FCR = 0,94 I’proj = 72 ,6 A

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 54
2.5.8 – ESCOLHA DA BITOLA DO CABO

I’proj = 72,6 A

Cabo indicado: 16 mm2

Obs.: Outros fatores também podem ser


considerados na escolha, como o de
resistência mecânica.

Recomenda-se adotar bitolas > 35 mm2

Cabo escolhido: 35 mm2

(117 A)

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 55
2.5.9 – DUTOS
π.𝐷𝑒𝑥𝑡2
A=
4

π.25,52
A= = 511 mm2
4
Tensão de fase Tensão de linha (classe de tensão do sistema)
Para 3 cabos de fase e 1 de reserva:

Atotal = 4x511 = 2044 mm2

Considerando limite de ocupação de


30%:

Aduto > 2044/0,3 => Aduto > 6809 mm2

𝐴 6809
D = 2𝑥 = 2x = 93,13 𝑚𝑚
π π
D = 3,7”
Dduto > 3,7” => Duto de 4”

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 56
2.5.10 – RAMAL SUBTERRÂNEO - ESPECIFICAÇÃO

• Cabo unipolar de Cobre

• Bitola 35 mm2
• Isolação 8,7/15 kV

• Isolante EPR

• Temperatura do condutor: 90° C

• Capacidade de condução do cabo: 117 A

• Ref. General Cable

• Duto subterrâneo tubo corrugado flexível de polietileno, diâmetro de 4”,


envelopado no concreto.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 57
2.5.11 – CAPACIDADE PARA CURTO CIRCUITO

Icc (kA)

4,5 kA

35 mm2
Aplicativo
Excel
Seção (mm2)
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 58
3 – PROTEÇÃO

➢ Conceitos

➢ Funções de Proteção

➢ Análise de Curto-circuito

➢ Elaboração de Coordenograma

➢ Estudo de Proteção

➢ Requisitos de Proteção

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 59
3.1 – CONCEITOS - ZONAS DE PROTEÇÃO

É o trecho de rede protegido por um dispositivo de proteção

Prot. 1 Chave Prot. Usina

Usina Fotovoltaica
Alimentador
SE
Unidade Instantânea

Unidade Temporizada

Zonas de proteção das unidades instantânea e temporizada

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 60
3.2 – CONCEITOS - SELETIVIDADE

Equipamento de proteção mais próximo do defeito opera


Antes da proteção de retaguarda
________

Subestação Defeito 1: A Seletividade é


Acessada garantida se R1
___ atuar antes do
Geração Disjuntor D1
___
Acessante
Religador R1
Defeito 2 Defeito 2: A Seletividade é
G garantida se
D2
_____________atuar antes de
R1
Disjuntor D1
(Retaguarda de R1) _____
Defeito 1
Disjuntor D2

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 61
3.4 – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO (NORMA ANSI)

Vermelho: proteções requisitadas pelas concessionárias

Nº Denominação Nº Denominação Nº Denominação


1 Elemento Principal 33 Chave de posicionamento 65 Regulador
2 Relé de partida/ fechamento temporizado 34 Dispositivo master de sequência 66 Relé de supervisão do número de partidas
3 Relé de verificação ou intertravamento 35 Dispositivo para operação das escovas ou curto-circuitar anéis coletores 67 Relé direcional de sobrecorrente
4 Contator principal 36 Dispositivo de polaridade de tensão 68 Relé de bloqueio por oscilação de potência
5 Dispositivo de desligamento 37 Relé de subcorrente ou subpotência 69 Dispositivo de controle permissivo
6 Disjuntor de partida 38 Dispositivo de proteção de mancal 70 Reostato
7 Relé de taxa de variação 39 Monitor de condições mecânicas 71 Dispositivo de detecção de nível
8 Dispositivo de desconexão de controle de energia 40 Relé de perda de excitação ou relé de perda de campo 72 Disjuntor de corrente contínua
9 Dispositivo de reversão 41 Disjuntor ou chave de campo 73 Contator de resistência de carga
10 Chave de sequência unitária 42 Disjuntor/ chave de operação normal 74 Relé de alarme
11 Dispositivo multifunção 43 Dispositivo de transferência ou seleção manual 75 Mecanismo de mudança de posição
12 Dispositivo de sobrevelocidade 44 Relé de sequência de partida 76 Relé de sobrecorrente CC
13 Dispositivo de rotação síncrona 45 Monitor de condições atmosféricas 77 Dispositivo de telemedição
14 Dispositivo de subvelocidade 46 Relé de reversão ou desbalanceamento de corrente 78 Relé de medição de ângulo de fase/ anti-ilhamento

15 Dispositivo de ajuste ou comparação de velocidade ou frequência 47 Relé de reversão ou desbalanceamento de tensão 79 Relé de religamento (a desabilitar)

16 Reservado para futura aplicação 48 Relé de sequência incompleta/ partida longa 80 Chave de fluxo
17 Chave de derivação ou descarga 49 Relé térmico 81 Relé de frequência (sub ou sobre)
18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração 50 Relé de sobrecorrente instantâneo 82 Relé de religamento de carga de CC
19 Contator de transição partida-marcha 51 Relé de sobrecorrente temporizado 83 Relé de seleção/ transferência automática
20 Válvula operada elétricamente 52 Disjuntor de corrente alternada 84 Mecanismo de operação
21 Relé de distância 53 Relé para excitatriz ou gerador CC 85 Relé receptor de sinal de telecomunicação (teleproteção)
22 Disjuntor equalizador 54 Dispositivo de acoplamento 86 Relé auxiliar de bloqueio
23 Dispositivo de controle de temperatura 55 Relé de fator de potência 87 Relé de proteção diferencial
24 Relé de sobreexcitação ou Volts por Hertz 56 Relé de aplicação de campo 88 Motor auxiliar ou motor gerador
25 Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização 57 Dispositivo de aterramento ou curto-circuito 89 Chave seccionadora

26 Dispositivo térmico do equipamento 58 Relé de falha de retificação 90 Dispositivo de regulação (regulador de tensão)
27 Relé de subtensão 59 Relé de sobretensão 91 Relé direcional de tensão
28 Detetor de chama 60 Relé de balanço de corrente ou tensão 92 Relé direcional de tensão e potência
29 Contator de isolamento 61 Sensor de densidade 93 Contator de variação de campo
30 Relé anunciador 62 Relé temporizador 94 Relé de desligamento
31 Dispositivo de excitação 63 Relé de pressão de gás (Buchholz) 95 à 99 Usado para aplicações específicas
32 Relé direcional de potência 64 Relé detetor de terra

94 funções
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 62
3.4 – FUNÇÕES DE PROTEÇÃO

TABELA – PRINCIPAIS FUNÇÕES – MINIGERAÇÃO

Nº Denominação Obs.:
25 Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização
27 Relé de subtensão de fase
32 Relé direcional de potência
46 Relé de desbalanceamento de corrente Para P>500 kW
47 Relé de desbalanceamento de tensão Para P>500 kW
50/50N Relé de sobrecorrente instantâneo Fase/Neutro
51/51N/51GS Relé de sobrecorrente temporizado Fase/Neutro
51V Relé de sobrecorrente com restrição de tensão Para P>500 kW
59 Relé de sobretensão de fase
59N Relé de sobretensão de neutro
67 Relé direcional de sobrecorrente
78 Relé de medição de ângulo de fase
81 Relé de frequência (sub ou sobre)
s/n Anti-ilhamento

Obs.: em vermelho, requisitos PRODIST

Proteções convencionais (NBR14039)


É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 63
3.5 – REQUISITOS PARA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA - MT
Habilitação
Proteção Função Descrição
Relé Inversor
Rede
Convencional
Distribuidora 50/51 Sobrecorrente de fase X
(para falha nas
instalações do
50N/51N Sobrecorrente de neutro X
Disjuntor acessante)
Entrada
59N ou Sobretensão de neutro X
 ou Yat 67N Sobrecorrente direcional de neutro X
Transformador
A de Acoplamento 32 Direcional de potência X X
C
E
25 Sincronismo X
S 27 Subtensão X X
S
A Inversor
59 Sobretensão X X
N
T
Complementares 46 Desbalanço de corrente X
E 47 Desbalanço de tensão X
51V Sobrecorrente com restrição de tensão X
Painéis
FV 67 Sobrecorrente direcional de fase X
78 Medição de ângulo de fase X
81 O/U Sobre e subfrequência X X
Usina s/n Anti-ilhamento X
• Geradores trifásicos - 60 Hz

• Não utilização de chaves fusíveis !!!


É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 64
3.6 - CURTO-CIRCUITO INTERNO

As proteções devem ser


avaliadas considerando o local
da falta

Iufv
SE Geração
Disj.
G

Isist.
Itot

Proteções Proteções
da SE da Geração
Fase: 50/51 Para curto entre fases Fase: 50/51

Neutro: 50/51N Para curto fase-terra Neutro: 50/51N

É vedada a reprodução ou
50/51: Relé de sobrecorrente instantâneo/temporizado
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 65
3.7 - CURTO-CIRCUITO EXTERNO (REDE)

Para curto Externo (na rede de distribuição da Acessada)


SE Geração
Disj.
G

Isist. Iufv

Itot
Proteções Proteções
da SE da Geração

Fase: 50/51 Para curto entre fases Fase: 67

Neutro: 50/51N Para curto fase-terra Neutro: Depende da configuração do Transformador:


59N ou
Yat 67N

50/51: Relé de sobrecorrente instantâneo/temporizado


67/67N: Relé direcional de sobrecorrente fase/neutro
É vedada a reprodução ou
59N: Relé de sobretensão de neutro
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 66
3.7 - CURTO-CIRCUITO EXTERNO (REDE)

Para curto fase-terra: Função 59N


Ligação do Transformador: Delta

Lado Rede da Acessada


Acessante Disjuntor
Ia Icc = 0 A

Ib

B
Ic

Lado Geração
C

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 67
3.7 - CURTO-CIRCUITO EXTERNO (REDE)

Curto-circuito Fase-Terra

Subestação Acessada
UFV
H L

Yat Yat

Ligação do Transformador

H L H L

Circuito de Sequência Zero

ZH ZL ZH ZL

Io = 0 Ig = 0 Ise
Icc = Ise

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 68
3.7 - CURTO-CIRCUITO EXTERNO (REDE)

Curto-circuito Fase-Terra
Acessante (X) Acessada (Y)

Positiva

A corrente de sequência zero


Negativa do Acessante (IaoX é Zero !!!

IaoX = 0
Iaoy Zero

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 69
3.7 - CURTO-CIRCUITO EXTERNO (REDE)

Curto-circuito Fase-Terra

Em situações normais, as tensões estão


equilibradas => ∑Tensões = 0 V
VA Va

Para faltas à terra no lado Delta, a função


Vb 3Vo 59N
VB 59N é a solução para detecção de faltas à
terra.
VC Vc
Tensão vista pelo relé:
Somatória das Tensões => Va + Vb + Vc

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 70
3.7 - CURTO-CIRCUITO EXTERNO (REDE)

Para curto fase-terra: Função 67N


Ligação do Transformador: Estrela Aterrada

Acessante Disjuntor
Ia Icc = If

A If

Ib

B
Ic

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 71
3.8 – COORDENOGRAMA
Tecnicamente chamado de Coordenograma de Proteção, é basicamente, um
Tempo (s) Curvas de Proteção
Tempo x Corrente gráfico que apresenta a curva de seletividade e proteção de um equipamento que
100,00
deve ser apresentado às concessionárias que fornecem energia elétrica, é um
Início de curva
gráfico logarítmico de tempo (eixo Y) por corrente (eixo X) da curva de proteção.
tinício
Com este gráfico é possível analisar a coordenação entre os equipamentos de
proteção de sobrecorrente existentes no sistema de distribuição de energia
10,00

Curva t x I
(Unidade Temporizada)
Função 51 Parâmetros de Ajustes de Relé Sobrecorrente

1,00
• Pick-up (Temporizada/Instantânea)

• Tipo de curva (NI – MI – EI – TD)


Curva t x I
(Unidade Instantânea)
Função 50
0,10

0,01
0 1 10 100 1000 10000
Ipick-up
Corrente (A) Aplicativo
Excel
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 72
3.8 – COORDENOGRAMA

Muito Inversa

Extremamente
Tempo constante
Inversa

Normal Inversa

Aplicativo
Excel

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 73
3.8 – COORDENOGRAMA

DIST
Níveis de curto
UFV (Fornecido pela
Acessada)
Faixa de Seletividade
Iccmax

Iccmin

Δt ≥ 400 ms
Níveis de curto
(Calculado pelo
Iccmin Iccmax Acessante)

Aplicativo
Excel

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 74
3.8 – EXEMPLO – PROTEÇÃO DE FASE

Coordenograma de Fase

Avaliar a diferença de tempo entre as proteções:

Para 500 A:

tdist = 4,86 s

tufv = 0,16 s

Δt = 4,70 s (ok)

Δt mínimo: 400 ms (consultar concessionária)

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 75
3.8 – EXEMPLO – PROTEÇÃO DE NEUTRO

Coordenograma de Neutro

Avaliar a diferença de tempo


entre as proteções:

Para 849 A:

tdist = 1,13 s

tufv = 0,15 s

Δt = 0,98 s (ok)

Δt mínimo: 400 ms (consultar


concessionária)

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 76
3.9 – ESTUDO DE PROTEÇÃO - CONTEÚDO

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 77
3.10 – DADOS FORNECIDOS PELA DISTRIBUIDORA

Ajustes das Proteções


Proteção
Proteção alimentador TAN05 Acessada
Fase Neutro GS
RTC 300/5 300/5 300/5
I partida temp. (A) 360 42 12 Rede
Curva 0,13 0,5 4 seg. Acessada
Caract. Curva MI (IEC) MI (IEC) Tempo Def.
I partida inst. (A) 1800 1440
Ponto de Conexão
(PAC)

Curto-circuito no PAC Proteção


Acessante
Corrente Trifásico Bifásico FT - 0 FT - 40
 ou Yat
Simétrica (A) 1988 1722 1059 160
A
Assimétrica (A) 2638 2285 1392 164 C
E
S
S
Impedâncias equivalentes no PAC A
N
T
R1 (Ω) X1 (Ω) R0 (Ω) X0 (Ω) E

1,2475 3,2225 4,7468 11,6298


Aplicativo
Excel

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 78
3.10 – DADOS FORNECIDOS PELA DISTRIBUIDORA
UFV CANAL SOLAR
Curvas de Proteção de Neutro
Tempo x Corrente
1.000,00

Ajustes das Proteções da


Concessionária

100,00
CPFL Neutro 0,5 MI

CPFL Neutro 0,13 MI

10,00

CPFL GS 4s 12 A

1,00

0,10

0,01 1800
0,1 1 10 100 1000 1440 10000

CPFL Neutro 0,13 MI CPFL Neutro 0,5 MI CPFL GS 4s 12 A

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 79
3.10 – REQUISITOS DE PROTEÇÃO - MINIGERAÇÃO

Alimentador
Transformador Painéis
Disjuntor de Acoplamento FV
Alimentador
Disjuntor Inversor
Entrada

Função CPFL ELEKTRO COELBA (1) CEMIG CELESC (1) COPEL (1)
(1)

50/51 X X X X X X Nota (1):


Existem variantes, conforme potência e
X instalações existentes.
51V X (> 500 kW) X X (ou 21) X
(50/51V) Consultar Normas das Concessionárias.
50N/51N X X X X X X
51GS X X
27 X X X X X X
67 X X X X X
67N - X (p/ 34,5 kV) X X
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 80
3.10 – REQUISITOS DE PROTEÇÃO - MINIGERAÇÃO

Alimentador
Transformador Painéis
Disjuntor de Acoplamento FV
Alimentador
Disjuntor Inversor
Entrada

Função CPFL ELEKTRO COELBA (1) CEMIG (1) CELESC COPEL (1)
59 X X X X X X Nota (1):
Existem variantes, conforme potência e
59N X X X X instalações existentes.
Consultar Normas das Concessionárias.
32 X X X X X
81 X X X X X X
81df/dt - - - - - X
25 X X X X X X
46 X X (> 500 kW) X X X
47 X X X X X (ou 60)
78 - X X X X X
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 81
3.11 – PONTOS DE ATENÇÃO

Ajustes sugeridos pelas concessionárias (vide normas)


Ex.: CEMIG – ND 5.31

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 82
3.11 – PONTOS DE ATENÇÃO

Verificar critério da concessionária

• Há critérios específicos para proposição de ajustes de algumas


funções (50/51 -50N/51N/51NS)
Exemplo para Função 51:

• Sensível a menor corrente de defeito entre fases

• Para demanda < Capacidade do Trafo: Ipick-up = 1,5xIdemanda

• Ipick-up ≤ (80%). Ipick-up concessionária

• Tempo de atuação: 0,4 s mais rápido que a proteção a montante (vide concessionária)

• Função 67 deve ser mais sensível que a função 51 – verificar a seletividade entre estas
proteções para defeitos na rede da concessionária
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 83
3.11 – PONTOS DE ATENÇÃO

Função 51N:

• Sensível a menor corrente de defeito entre fase e terra

• Ipick-up ≤ (80%). Ipick-up montante

• Tempo de atuação: 0,4 s mais rápido que a proteção a montante

Função 51GS:

• Ter disponibilidade de ajustes 3 a 10 A primário

• Temporização: 0,05 a 1 segundo

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 84
3.11 – PONTOS DE ATENÇÃO

• Corrente de Inrush: Não deve causar a abertura indesejada do Disjuntor


(Ipick-up > Iinrush)

Iinrush = FM.𝐼𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑠 FM: valor estatístico para estimar corrente de inrush

Valores de FM:

• Cemig: 8 (até 2 MVA)


1
• CPFL: 10 Iinrush corrigida = 1
+
1
𝐼𝑐𝑐3𝑓 𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 85
CORRENTE DE INRUSH (Setor Elétrico)

Exemplo para 2x500 e 1x30 kVA = 1030 kVA

𝛴 𝑃𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑠 𝑥 10 1030 𝑥 10
𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = = = 521,6 𝐴
𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑥 √3 11,4 𝑥 √3

A corrente de curto-circuito trifásico assimétrico no ponto de instalação


considerado é de 2638 A, resultando em uma corrente corrigida de:

1
𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ 𝑟𝑒𝑎𝑙 =
1 1
+
𝐼𝑐𝑐3𝑓 𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ

1
𝑰𝒊𝒏𝒓𝒖𝒔𝒉 𝒓𝒆𝒂𝒍 = = 𝟒𝟑𝟓, 𝟓𝑨 → 𝒕 = 𝟎, 𝟏 𝒔
1 1
+
2638 521,6
É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 86
3.11 – PONTOS DE ATENÇÃO

• Sempre verificar se os ajustes propostos são possíveis de implementação

Exemplo:

➢ Função 51 - proteção temporizada de fase

RTC: 150/5 Verificar se Relé permite o ajuste (TAP): Ipick-up/RTC

Iproj = 57,8 A TAP = 87/30 = 2,9

Ipu temp fase > 1,5x57,8 = 86,7 A

Ipu temp fase = 87 A

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 87
3.11 – PONTOS DE ATENÇÃO

Ponto ANSI - Transformadores


• Capacidade que um transformador tem de
suportar uma determinada corrente sem
causar danos por 2 segundos
• Deve fazer parte do estudo de proteção

➢ Exemplo: Transformador 500 kVA; 11,4 kV; 6%


𝐼𝑛𝑜𝑚
Ansi500 = 𝑍

Inom = 500/(√3*11,4)

Inom = 25,3 A

Ponto ANSI:

25,3
Ansi500 = 0,06 Ansi500 = 422 A para t = 2 s

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 88
3.11 – PONTOS DE ATENÇÃO

Verificar se o Relé atende aos requisitos

Exemplo:

RELÉ PEXTRON URP 6000

Para Cemig:

URP 6100

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 89
Descrição das Principais Funções
• 27 – Função de subtensão: Esta função opera quando a tensão elétrica abaixa além de
um valor ajustado.

• 59 – Função de sobretensão: Esta função opera quando a tensão elétrica ultrapassa um


valor previamente estabelecido (ajustado). A função 59N é uma vertente dessa função, no
entanto atua em relação à sobretensão de neutro.

• 81 – Função de sobre/subfreqüência: Esta função atua quando a frequência elétrica se


desvia da nominal e, se mantém por certo tempo, aquém ou além de certo valor
predeterminado ou por uma preestabelecida taxa de mudança da frequência.

• 46 – Função de desbalanço de corrente de fase: O princípio de funcionamento desta


função ocorre quando o relé detecta correntes polifásicas desequilibradas ou
componentes de sequência negativas acima de determinado valor ajustado.

• 47 – Função de sequência de fase de tensão: Este dispositivo de proteção funciona


quando o valor da sequência de fase das tensões polifásicas ultrapassa certo valor
ajustado. Opera também quando ocorre inversão de fase, subtensão ou perda de fase.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 90
Descrição das Principais Funções
• 67 – Função de sobrecorrente direcional de fase: Esta função opera, somente quando, a
corrente elétrica alternada flui em uma determinada direção, com valor maior do que seu
pré–ajustado.

• 50 – Função de sobrecorrente instantâneo: Esta função opera instantaneamente se a


corrente de curto – circuito decorrente de um defeito, no sistema elétrico ou no
equipamento, ultrapassar um valor pré–ajustado. A função 50N é uma vertente dessa
função, no entanto atua em relação à sobrecorrente de neutro.

• 51 – Função de sobrecorrente temporizado: É uma função que atua com um retardo


intencional de tempo, quando a corrente elétrica alternada em um circuito exceder um valor
pré–ajustado. A função 51N é uma vertente dessa função, no entanto atua em relação à
sobrecorrente de neutro.

• 51V – Função de sobrecorrente com restrição de tensão: é uma função que atua de
acordo com o valor da tensão: subtensão ou sobretensão dos valores pré–ajustados, e
dependendo desta restrição pode permitir ou não a função de sobrecorrente que também
integra esta função.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 91
4 – DOCUMENTOS
Documentos e Informações a serem apresentados:
• Opção tarifária
• Cartão CNPJ https://projetosparticulares.cpfl.com.br/Internet/
• Documento de identidade do proprietário
• Documento de identidade Procurador Projeto/Novo
• Contrato Social
• Procuração (se necessário)
• Relação de beneficiários com percentagem de
participação
• Informações Básicas
• Anexo IV - Módulo 3 - Prodist
• Localização
• Relação de cargas • Estudo de proteção
• Demais estudos solicitados
• Diagrama Unifilar
• Diagrama funcional
• Memorial descritivo
• Carta de apresentação do projeto
• ART do responsável técnico (projeto/executivo)
• Certificado CREA
• Carteira CREA
É vedada a reprodução ou
• Carta de apresentação responsável técnico
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 92
4.1 – CARACTERÍSTICA DO PROJETO

Exemplo:

• Capacidade de geração: 1000 kWAC

• Tensão de Fornecimento: 11,4 kV

• Transformadores: 2x500 kVA – 1x30 kVA (auxiliar)

• Geração Fotovoltaica

• Compensação de Energia

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 93
4.2 – LOCALIZAÇÃO

Coordenadas:
Lat.: -22.768537°
Long.: -47.012302°

Chave 20946

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 94
Regulamentação

A Consulta de Acesso trata-se de uma etapa facultativa do cliente, é o “primeiro contato” com a
Distribuidora, onde o mesmo deve informar dados preliminares à CPFL, que serão apresentados
neste material, a fim de obter a Informação de Acesso.

A Informação de Acesso (Orçamento Estimado) é a resposta formal e obrigatória da acessada à


consulta de acesso com
o objetivo de fornecer informações estimadas sobre o acesso pretendido.

Neste documento não há garantias das condições apresentadas para fins de etapas posteriores.
Todos os detalhes referente as etapas de Consulta/Informação, além de todas as outras, estão
dispostas no PRODIST (Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional) Módulo 3.

Prazos
O Prazo estipulado no PRODIST Mod. 3 para emissão da
Informação de Acesso, é de 60 dias após a formalização da
Consulta de Acesso, quando não houver pendências por
parte do acessante.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 95
4.3 – ANEXO IV - PRODIST

Ligação nova
Canal Solar
Coordenadas: do Sol – 240
Walter Francisco de Lima
Lat.: -20.669889°
240
Long.: -47.861595° Campinas/SP

-22,768537 -47.012302
1000 11400

5X1100
2 x 500

3,5% 500 kVA: 6%

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 96
4.3 – ANEXO IV - PRODIST

1000
2500

Coordenadas:
Lat.: -20.669889°
Long.: -47.861595°

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 97
4.3 – ANEXO IV - PRODIST

Coordenadas:
Lat.: -20.669889°
Long.: -47.861595°

Radiantes

99-99999-9999

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 98
4.4 – INFORMAÇÕES BÁSICAS

UFV Canal Solar

Coordenadas:
Lat.: -20.669889°
Long.: -47.861595°

11,4
13,8

Walter Francisco de Lima-240

Campinas/SP
Radiantes/BA

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 99
4.4 – INFORMAÇÕES BÁSICAS

Coordenadas:
Lat.: -20.669889° - 30 30
Long.: -47.861595°

1000
2500 1000
2500

1000
2500 1000
2500

12/2022

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 100
4.4 – INFORMAÇÕES BÁSICAS

T1 e T2
Coordenadas:
Lat.: -20.669889°
Long.: -47.861595° 1100
1250
500

11,4
13,8

690

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 101
4.4 – INFORMAÇÕES BÁSICAS

Dados das Unidades Geradoras Fotovoltaicas Acréscimo


Quantidade de Módulos 3420
3600
Fabricante dos Módulos BYD
Coordenadas:
Modelos dos Módulos
Lat.: -20.669889° 360M6K-36
Long.: -47.861595° 2
Área total ocupada pelos arranjos (m ) 200000
Quantidade de Inversores 25
10
Fabricante dos Inversores SMA
12.000
Modelo dos Inversores Sunny Highpower 100-20
10
Potência Total de Pico dos Módulos( soma das potências dos módulos, kWp) 1296
Potência Total de Pico dos Inversores ( soma das potências dos inversores, kWp) 1.000
1000
Tensão de geração / Saída do inversor (Vca) 400/690
1.231
Data pretendida para entrada em operação (dd/mm/aa) 07/01/2019

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 102
Normas para Auxílio - CPFL

No site da CPFL (https://www.cpfl.com.br) podem ser


encontradas as principais normas da distribuidora, que podem
ser utilizadas para suporte para a Consulta de Acesso:

- GED 15303 - Engenharia de Normas e Padrões Conexão de


Micro e Minigeração Distribuída sob Sistema de
Compensação de Energia Elétrica
- GED 4732 - Sistema CPFL de Projetos Particulares Via
Internet - Fornecimento em Tensão Primária
- GED 33 - Ligação de Autoprodutores em Paralelo com o
Sistema de Distribuição da CPFL

Demais informações podem ser verificadas no PRODIST


(Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional) Módulo 3.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 103
4.5 – ATERRAMENTO DA CABINE

Configuração da Instalação:
• Cabines blindadas: executado conforme requisitos da
concessionária.

• Todas as malhas de aterramento da instalação, cubículo de


medição e proteção, cubículo das seccionadoras, cubículos
dos transformadores e área dos painéis fotovoltaicos,
deverão ser interligadas.

Módulos adicionais

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 104
4.5 – ATERRAMENTO DA CABINE

Malha
Cobre 50 mm2

Tela

• Configuração CPFL 1m

para cabine Blindada

Ref.: CPFL – GED 2861: Fornecimento em Tensão Primária 15kV, 25kV e 34,5kV

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 105
4.5 – ATERRAMENTO DA CABINE

2,40 m

Haste
2,40 m

2,40 m

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 106
4.5 – ATERRAMENTO DA CABINE
Programas: Tec atPlus
CDEGs/Cymgrid

Resistividade: 250 Ω.m Resistividade: 250 Ω.m – Malha melhorada

Vtoque limite: 160 V (50 kg) Vtoque limite: 160 V (50 kg)

Rat: 14 Ω Rat: 13 Ω

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 107
4.5 – ATERRAMENTO DA CABINE

Resistividade: 250 Ω.m Resistividade: 1000 Ω.m

Vtoque limite: 160 V (50 kg) Vtoque limite: 290 V (50 kg)

Rat: 14 Ω Rat: 54 Ω

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 108
4.8 – DEMAIS ESTUDOS

• ESTUDO DE QUALIDADE DE ENERGIA (RISE)

• FLUXO DE POTÊNCIA

• CURTO CIRCUITO

• TRANSITÓRIO ELETROMECÂNICO !!!

Power
World

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 109
5 – COMO ESTIMAR OS CUSTOS DE ADEQUAÇÕES NO SISTEMA
DE DISTIBUIÇÃO DA CONCESSIONÁRIA

CÁLCULO DA PFC E ERD

CANAL SOLAR

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 110
5.1 – FORMAS DE DISPONIBILIZAÇÃO DA ENERGIA EXCEDENTE

Acessante
Sistema de Distribuição

APE Excedente (R$) R$ Comprador


Geração Acessada 1 Acessada 2
PIE Cargas

(Mercado Livre)

Acessante
Sistema de Distribuição Compensação
Excedente (kWh) kWh UCs de Energia
UC1 Geração Acessada 1 Net metering
Cargas Res. 482/2012
687/2015
(Cativo)

• Fontes Renováveis
• Cogeração Qualificada
(Resol. 235/2006)

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 111
5.3 – RESPONSABILIDADES PELOS CUSTOS

Adequações no Sistema de Distribuição


(À Montante do Ponto de Conexão)
Tipo de Acesso Adequação Responsabilidade
Proteções na SE Integral do Acessante
Venda de Energia
(R$) Rede de Distribuição Integral Concessionária

Compensação de Proteções na SE
Energia
PFC/ERD
(kWh) Rede de Distribuição

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 112
5.4 – CÁLCULO DA PFC E ERD

Aplicativo
Excel

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 113
Participação financeira – conceitos e legislação
Resolução Normativa no 414/ANEEL/2010 – art. 43

ERD (Encargo de Responsabilidade da Distribuidora)

PFC = CP - ERD (Participação Financeira do Consumidor)

CP • Custo Proporcionalizado ou custo de participação conjunta: custo que será partilhado entre a
concessionária e o consumidor, em função do ERD.
• parcela do CT correspondente ao montante de demanda disponibilizada ao consumidor
• §10 : não se aplica a mão-de-obra, estruturas, postes, torres, bem como materiais, equipamentos,
instalações e serviços não relacionados diretamente com a disponibilização de reserva de capacidade
ao sistema.

𝑬𝑹𝑫 = 𝑴𝑼𝑺𝑫𝑬𝑹𝑫 × 𝑲

• §10 MUSD: Média ponderada considerando todo o período de vida útil “n” que resta para a concessão da distribuidora.

Obs.: Para uma usina que vai entrar em operação com a capacidade plena:

MUSD: Demanda a ser contratada pela Usina

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 114
Participação financeira – conceitos e legislação
Resolução Normativa no 414/ANEEL/2010 – art. 43
𝑬𝑹𝑫 = 𝑴𝑼𝑺𝑫𝑬𝑹𝑫 × 𝑲

Para GD, o empreendimento entra na sua plenitude (100%) => MUSD = Demanda Contratada

Fonte de Dados: Resolução Homologatória das Concessionárias – Tabela 5

Ex.: Resolução Homologatória Nº 2.559, de 18 de Junho de 2019 - COPEL

K (R$/kW)

Taxa de Depreciação (d)

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 115
Resoluções Homologatórias - ANEEL

https://www.aneel.gov.br/resultado-dos-processos-tarifarios-de-distribuicao

(1º) (2º) (3º) (4º) (5º)

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 116
Resoluções Homologatórias - ANEEL

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 117
Exemplo 1 - Estudo de caso: UFV 1 MW - CPFL Paulista

RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 2.526, DE 2 DE ABRIL DE 2019

Cliente A4 Taxa depreciação: 3,72 % Vida útil = 322 meses K = R$ 268,39/kW

Cronograma de demandas
Custo da Obra (CO) R$ 454.740,22
Fora da Ponta
a partir de meses
(kW) Custo proporcionalizado (CP) R$ 429.610,40
Abr/2019 1.000 322

𝑬𝑹𝑫 = 𝑴𝑼𝑺𝑫𝑬𝑹𝑫 × 𝑲

𝑬𝑹𝑫 = 1.000 × 268,39 = R$ 268.390,00

𝑬𝑹𝑫 = R$ 268.390,00

𝑷𝑭𝑪 = R$ 429.610,40 – R$ 268.390,00

𝑷𝑭𝑪 = R$ 161.220,40

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 118
Exemplo 2: CPFL Paulista

RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 2.526, DE 2 DE ABRIL DE 2019

Cliente A4 Taxa depreciação: 3,72 % Vida útil = 322 meses K = R$ 268,39/kW

Cronograma de demandas Custo da Obra (CO) R$ 800.000,00


Fora da Ponta
a partir de meses
(kW) Custo proporcionalizado (CP) R$ 350.000,00
abr/19 3.600 322
𝑬𝑹𝑫 = 𝑴𝑼𝑺𝑫𝑬𝑹𝑫 × 𝑲
𝑬𝑹𝑫 = 3.600 × 258,74 = R$ 931.464,00

𝑷𝑭𝑪 = R$ 350.000,00 – R$ 931.464,00 < 0 𝑬𝑹𝑫 = R$ 931.464,00

𝑬𝑹𝑫 (efetivo) = R$ 350.000,00

𝑷𝑭𝑪 = zero

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 119
Localização de Subestações: Openstreet

https://www.openstreetmap.org

O aplicativo serve para identificar Linhas de


Transmissão e Subestações próximas ao local
desejado.

Pode-se pesquisar por localidade ou


identificação do elemento:

• Cidade
• Subestação (Ex. SE Campinas Centro)

Localizando a cidade, é possível saber se existe


alguma subestação ou linha, por inspeção
visual.

Às vezes é possível identificar uma subestação


ou linha pelo nome.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 120
Localização de Subestações: Openstreet

Apontar p/o
Mostra detalhes elemento de
da seleção pesquisa

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 121
5.5 – ADEQUAÇÕES NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Os custos são obtidos após análises de:

• Tensões dentro dos limites regulados

• Variação de tensão

• Curto-circuito Total

• Variação de Perdas

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 122
5.5 – ADEQUAÇÕES NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Acessante
Acessada

Sistema
Elétrico

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 123
5.6 - ADEQUAÇÕES NA SUBESTAÇÃO DA ACESSADA

SE da Concessionária
Obs.: Cada concessionária tem critérios próprios

➢ Proteção básica do
disjuntor alimentador
➢ Check de tensão no alimentador

➢ Proteção p/ curto-circuitos no lado


AT (138 kV; 88 kV ou 69 kV)

➢ Na atuação do disjuntor geral de AT


(138 kV; 88 kV ou 69 kV) envia trip para
abrir disjuntor do alimentador
124

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 124
5.7 - ADEQUAÇÕES TOTAIS 6.5.6 – ADEQUAÇÕES TOTAIS

Acessada
SE
Acessada Rede de Distribuição
Acessante
138 - 88 Religador
34,5 - 25 - Regulador de
69 kV 15 kV Tensão

Transformador Painéis
de Acoplamento FV
Disjuntor Inversor
Entrada
Adequações de Construção e/ou
Proteção Recondutoramento

Adequações na Rede e na Subestação da Acessada

=> Refletem Custos para a Usina

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 125
6.1 – REGULAMENTOS - ANEEL

Documento Código Descrição

PRODIST Módulo 3 Acesso ao Sistema de Distribuição

Seção 3.1 Procedimentos de Acesso

Seção 3.3 Requisitos de Projeto


Item 5 Sistemas de proteção e controle para conexão de centrais geradoras
Seção 3.7 Acesso de Micro e Minigeração Distribuída
Item 4 Requisitos de Projetos
Anexo II Formulário de solicitação de acesso para microgeração de potência igual ou inferior a 10 kW
Anexo III Formulário de solicitação de acesso para microgeração superior a 10 kW
Anexo IV Formulário de solicitação de acesso para minigeração

Resolução 414/2010 Procedimento definido nas Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica
(Res.1000)

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 126
7 - REFERÊNCIAS

• Proteção e Seletividade em Sistemas Elétricos Industriais. Cláudio S. Mardegan

• PRODIST Módulo 3 – ANEEL – rev. 7

• Normas Técnicas de Concessionárias para conexão de minigeração

• Resolução 414/2010 – ANEEL

• Catalogo-Cabos-de-Media-Tensão-General Cable

• Instalações Elétricas – Hélio Creder

• Curto circuito – Geraldo Kindermann

• Estudos dos Impactos da Contribuição de Geradores Fotovoltaicos na Proteção de Sobrecorrente dos


Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica;Ferreira, Dirceu J.;Unicamp; 2016.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 127
Obrigado!

Denilson Oliveira de Lima


Denilson.lima2@gmail.com
19 99669-7575

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 128
ANEXOS (COMPLEMENTOS)

ANEXO 1 – COMPORTAMENTO DA GD PARA FALTAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

ANEXO 2 – INFLUÊNCIA DA GD NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO


CANAL SOLAR

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 129
ANEXO 1
COMPORTAMENTO DA GD PARA FALTAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

• A Geração Fotovoltaica tem o mesmo comportamento de uma máquina rotativa?

• Qual a característica da Geração Fotovoltaica para o Curto-circuito?

• Quais são as proteções relevantes para a Geração Fotovoltaica?

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 130
1.1 – SISTEMA SEM GERAÇÃO FOTOVOLTAICA

Tradicionalmente: Problemas Conhecidos

SE
Fus. S
S Fus. S
Disj. Fus.
Relig. Fluxo Unidirecional

Com GD (Síncronos):

G
SE
S • Fluxo Bidirecional
• Aumento de Icc
S Fus. S • Regulação de Tensão
Disj. Fus.
Relig.

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 131
1.2 – CONTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA PARA CURTO-CIRCUITO

Novos Problemas
Novas Tecnologias: Conexão através de Inversores

PFs PFs
SE Disj. S S
S Fus. Fus. S

Relig.

PFs: Geradores Fotovoltaicos Problema: Contribuição de Corrente tipicamente


menor
Mas, aumento significativo de PFs
contribuição pode ser
relevante
Maioria conectado na BT (elevada dispersão)

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 132
1.2 – CONTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA PARA CURTO-CIRCUITO

Aplicação massiva de geração distribuída


solar

MT BT

SE
Subestação

Pesquisas:
• Regulação de Tensão
• Qualidade de Energia
• Ilhamento
Novidades:
• Contribuição Icc
• Capacitação Técnica

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 133
1.2 - CONTRIBUIÇÃO AO CURTO-CIRCUITO

• Resposta dinâmica é diferente dos geradores síncronos:


Síncronos Fotovoltaicos
Circuitos magnéticos Sim Não
Relação X/R Alta Baixa (0,02 a 0,05)
Contribuição de Icc f(X/R) x In ≤ 2 x In
Fonte de corrente constante
Comportamento Fonte de Tensão
(Z alto)

Duração Transitório: ≈1,5 s t ≤ 167 ms

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 134
ANEXO 2 – INFLUÊNCIA DA GD NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
2.1 - ANÁLISE DE TENSÃO

Há influência do tipo de controle de tensão da Geração:

a) FP constante

• Geralmente UFV operam com FP 1,0 (unitário)

• Tensão no Ponto de Conexão sofre as variações do sistema.

b) Tensão constante:

• Geração pode absorver/fornecer reativos para manter a tensão constante no ponto de conexão.

• Recomenda-se 0,98 ind./0,95 cap.

⇒ Ideal é que a Geração não consuma reativo do sistema

Power
World

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 135
2.1 - ANÁLISE DE TENSÃO

Por que ocorre elevação de tensão?


Práticas: 3%

Soluções:

Aumentar bitola do condutor


Banco de Reguladores de Tensão
rP + xQ Desligamento de BCs
V = VGE − VBV 
VGE
Reconfiguração de rede
P >> Q ⇒ rP + xQ > 0

Para Exportar =>VGE > VBV

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 136
2.2 - VARIAÇÃO DE TENSÃO

A variação de tensão com a entrada e saída


da Geração.
(em todos os patamares de carga, em toda Práticas: 3%
rede).
Soluções:

Aumentar bitola do condutor

Desligamento de BCs
Reconfiguração de rede

Fonte: EPE - Análise da Inserção da Geração Solar na Matriz Elétrica Brasileira

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 137
2.3 - ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO

Elevação da corrente de curto-circuito: Depende de cada concessionária.

Ex.: Icc < 10 kA simétrico (CPFL/ELEKTRO)

Obs.: Para sistemas conectados por inversores (UFV): a contribuição para a corrente de curto-circuito é
próxima da corrente de carga

Soluções: Inserção de Reator


Alteração na Impedância do Trafo de Acoplamento
Reconfiguração de rede

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 138
2.4 - PERDAS

Dependendo do horário, a inserção de uma geração pode causar redução ou aumento de perdas no
sistema em relação à situação sem geração . 3.4 - ANÁLISE DE PERDAS
Quando ocorre aumento de perda, a distribuidora pode adotar um limite de variação em relação à
potência injetada.
Exemplo: Limite adotado: 5%.

a) Sem a Usina
Perdas: 10 kW
SE
Carga Sem Geração
Acessada

b) Com a Usina

Perdas: 50 kW
SE
G Usina Com Geração
Acessada
Pexp= 1500 kW
Δp = 50 – 10 = 40 kW 40/1500 = 2,6%

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 139
2.4 - ANÁLISE DE PERDAS - SOLUÇÕES

Soluções: Aumentar bitola do condutor


Reconfiguração de rede

É vedada a reprodução ou
distribuição total ou parcial
deste material
Projeto Avançado de Usinas Solares de GD | canalsolar.com.br/cursos 140

Você também pode gostar