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Disciplina

CP

Convicção e firmeza
ética
Ordem dos médicos
Código Deontológico dos
médicos
 O objectivo do nosso trabalho é a analise e
reconhecimento de valores de referência
presentes no código deontológico dos médicos.
 O código deontológico serve para
estabelecer regras de natureza ética que
regulam o comportamento destes profissionais
 Tendo amplitude ao nível do funcionamento
das instituições hospitalares (públicas /privadas
) e em todos os planos do exercício desta
profissão, este código é peça central na
Voluntariado
O exercício da medicina é
possível em situações
extremas como por exemplo,
o trabalho realizado pelos
Testemunho de Fernando
Nobre
“Continuo afundador da AMI
dizer que o meu sonho mais profundo
é construir um hospital no meio de África, onde
pudesse fazer a chamada medicina de mato, em
que o médico assume todas as responsabilidades
do que acontece no terreno. Estar no mato
sozinho é como dar um salto mortal a dez
metros de altura do chão, mas sem rede. Se
falhar, bato no chão. Foi a sensação que
experimentei muitas vezes.” JN
respeito absoluto pelo cumprimento dos deveres

 O médico deve exercer a sua profissão com o maior respeito pelo direito à
protecção da saúde das pessoas e da comunidade.

 São condenáveis todas as práticas não justificadas pelo interesse do doente ou


que pressuponham ou criem falsas necessidades de consumo.

 O médico, no exercício da sua profissão, deve igualmente e na medida que tal


não conflitue com o interesse do seu doente, proteger a sociedade garantindo
um exercício consciente, procurando a maior eficácia e eficiência na gestão
rigorosa dos recursos existentes.
Obscuridade às claras
O médico não deve considerar o exercício da Medicina
como uma actividade orientada para fins lucrativos, sem
prejuízo do seu direito a uma justa remuneração.

Em 2007 o Estado pagou 23 milhões só em incentivos


Quando, nos anos 90, os transplantes de órgãos em Portugal
ficavam muito aquém dos números desejados, a tutela decidiu
estimular os hospitais a fazer mais colheitas através de um
sistema de incentivos aos médicos, sem paralelo em nenhuma
outra especialidade. Mas estas operações não tem parado de
crescer no País - e vão continuar a subir, até porque a lei
passou a permitir o recurso a dadores vivos entre casais e
amigos. Em 2007, os transplantes chegaram aos 1330, mais
20% do que no ano anterior. O que custou ao Estado naquele
ano 23 milhões de euros só em incentivos. Com os actuais
números de transplantes, aquilo que antes era um estímulo
pago aos profissionais para operar mais tornou-se, hoje, numa
fortuna.
Que o diga Eduardo Barroso, o médico da unidade de
transplantação do Curry Cabral que está hoje também à frente
Um problema de
consciência…
No exer cício da sua pr ofissão o
médico confronta-se com situações
d eve r a s co mp l ex as d o p on t o d e v i s t a
moral. A sua conduta terá de ser
pautada por princípios valor ativos,

estando a vida no topo dessa


hier ar quia valor ativa.

C o m o p o d e o m é d i c o r e c u s a r, e m
consciência, a prática de
deter minados actos?
Diz o código:
O médico tem o direito de recusar a prática de acto da
sua profissão quando tal prática entre em conflito com
a sua consciência, ofendendo os seus princípios éticos,
morais, religiosos, filosóficos ou humanitários.

O exercício da objecção de consciência deverá ser


comunicado à Ordem, em documento registado, sem
prejuízo de dever ser imediatamente comunicada ao
doente ou a quem no seu lugar prestar o consentimento.

A objecção de consciência não pode ser invocada quando


O que faz o estado?

(…)“Ao completar um dia da vigência semana, a lei


aprovada no referendo de 11 de Fevereiro não
consegue que muitas mulheres façam uso do seu
direito de interromper a gravidez, apesar de o Sim
à despenalização ter conseguido 59,3% dos votos,
contra 40,8% para o Não. A razão não é técnica
nem política. Muitos hospitais públicos não
conseguem atender os pedidos porque a maioria
de seus médicos se negam a praticar o aborto.”

O Ministério da Saúde reconheceu ontem que a


objecção de consciência alegada por esses
profissionais deixa o Estado de mãos atadas, e não
Qualidade na vida/qualidade
na morte
O médico deve respeitar a dignidade do
doente no momento do fim da vida.

Os cuidados paliativos, com o objectivo de


minimizar o sofrimento e melhorar tanto
quanto possível a qualidade de vida dos
doentes, constituem o padrão do tratamento
nestas situações e a forma mais condizente
com a dignidade do ser humano.
O que são cuidados
paliativos?
São cuidados prestados a doentes em situação de
intenso sofrimento decorrente de doença incurável em
fase avançada e rapidamente progressiva. O objectivo
consiste em promover, tanto quanto possível e até ao
fim, o bem-estar e a qualidade de vida destes doentes.
Os cuidados paliativos são cuidados activos,
coordenados e globais, que incluem o apoio à família,
prestados por equipas e unidades específicas de
cuidados paliativos, em internamento ou no domicílio,
segundo níveis de diferenciação.
Os cuidados paliativos têm como componentes
essenciais o alívio dos sintomas, o apoio psicológico,
espiritual e emocional do doente, o apoio à família e o
apoio durante o luto, o que implica o envolvimento de
uma equipa interdisciplinar de estruturas diferenciadas.
Saber cuidar, saber tratar
Trabalho realizado por:

Abilio Oliveira Costa


Marta Alexandra Azevedo Ferreira

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