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AUTO – AVALIAÇÃO

DA
BIBLIOTECA ESCOLAR

MODELO
A
PROPOR
AUTO – AVALIAÇÃO
DA
BIBLIOTECA ESCOLAR

O papel e mais valias da auto-avaliação da BE

O processo e o necessário envolvimento da Escola

A relação com o processo de planeamento

A integração dos resultados na auto-avaliação da escola.


AUTO – AVALIAÇÃO
DA
BIBLIOTECA ESCOLAR

Papel e Mais – Valias


Organizações e Associações Internacionais

DEFENDEM
HOJE

Ligação
entre
A Biblioteca Escolar, a Escola e o sucesso educativo

Biblioteca Núcleo de trabalho e aprendizagem


ao serviço da Escola.
A auto-avaliação permite:
• Identificar e aferir os pontos fortes e pontos fracos;
•Definir os obstáculos a vencer;
• delinear uma actuação com vista à supressão dos pontos
fracos;
Gerir as mudanças necessárias a implementar/níveis de
participação da escola.

“Self-evaluation is an intrinsic feature of effective schools and


professional practice … an intrinsic and necessary component
Incorporating library provision in school self-evaluation - Educational
MacBeath - Review 08/10/14 22:05

“Self-evaluation can help schools … to identify strengths and


weaknesses and help schools to improve their library provision
through in-depth evaluation of specific areas” .
(McNicol, Sarah, Incorporating library provision in
school self-evaluation)
Avaliação e qualidade
 Factores inerentes a uma biblioteca
escolar de qualidade:
 As acções e intenções que devem
orientar as nossas práticas;
 Existência de uma relação directa entre
o trabalho das bibliotecas escolares
com o currículo e com as
aprendizagens, identificados como
factores críticos de sucesso;
 - A existência de um professor
coordenador, que Todd designa por
learning specialist.
O valor da BE
 Tem que ver com a experiência e benefícios;

 Uma utilização consequente nos vários domínios


que caracterizam a missão da BE;

 Capaz de produzir resultados que contribuam de


forma efectiva para os objectivos da escola em
que se insere.
O modelo de auto-avaliação BE:
um meio
indispensável de qualificação das BEs
e das próprias escolas,
no cumprimento da sua missão e objectivos

Principal
Finalidade

Proporcionar Que lhes permita


Que resultados
à BE avaliar a forma
estão
um instrumento de concretização
a
regulador e de do seu
alcançar
melhoria contínua trabalho
Pretende-se avaliar

 A qualidade e eficácia da BE e
 Não o desempenho individual do professor
bibliotecário ou de elementos da equipa da
biblioteca;
 A auto-avaliação deve ser encarada como
um processo pedagógico e regulador,
inerente à gestão e procura de uma
melhoria contínua da BE.
A Auto-Avaliação

 É um instrumento de melhoria da qualidade;


 Consiste na edificação contínua de um
plano de desenvolvimento focalizado em
três questões:
 “How are we doing? – Como fazemos?
 How do we know? – Como sabemos?
 How are we going to do now?” – Como vamos
fazer agora?
According to:
 Simons (1982) a major justification for self-
evaluation is enhanced professionalism; it is an
activity which should be introduced as a
continuing part of professional practice.

 MacBeath (1999) 'teachers are natural evaluators‘.

 Simons (1982) pointed out, evaluation undertaken


as shared, coordinated, public effort may be rare,
but informal, non-systematic, private evaluation
happens all the time.
 Apoio ao
Desenvolvimento
Curricular;

 Leitura e Literacias;
O modelo
Organiza-se  Projectos, Parcerias e
em Actividades Livres e
quatro domínios: de Abertura à
Comunidade;

 Gestão da Biblioteca
Escolar.
Domínios objecto de avaliação:
 APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR:
Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
 Desenvolvimento da literacia da informação

 LEITURA E LITERACIAS

 PROJECTOS, PARCERIAS E ACTIVIDADES LIVRES E DE


ABERTURA À COMUNIDADE:
 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
 Projectos e parcerias

 GESTÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR


 Articulação da BE com a Escola. Acesso e serviços prestados pela BE
 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
 Gestão da colecção/da informação/Metodologia a seguir
 Perfil da BE
 Seleccionar o Domínio
 Recolher evidências
 Identificar o perfil de desempenho (organizados numa escala de 4 níveis)
 Registar a auto-avaliação no relatório final
Metodologia
a
Seguir:

Recolha Perfis Relatório


de de de
evidências desempenho Auto-avaliação
Todd reforça
o trabalho e a liderança interventiva
e actuante do professor coordenador
na formação para as Literacias
e para a construção do conhecimento.

A liderança transformativa deve,


segundo Todd,
ser orientada pela recolha de evidências-
- evidence based practice.
A avaliação da BE deve apoiar-
se:
 em evidências com:

 aspectos positivos que devemos


realçar e fazer sobressair
comunicando os resultados;
 aspectos menos positivos que nos
podem obrigar a repensar formas de
gestão e maneiras de funcionamento.
Conceitos implicados:
 Noção de valor e funcionalidade – utilização da
BE nos vários domínios;
 Identificação de pontos fortes e fracos;
 Objectivos e prioridades;
 Recolha sistemática de evidências;
 Factores críticos de sucesso;
 Recolha de evidências;
 Avaliação do impacto da BE;
 Acções para a melhoria.
As evidências incidem,
sobre:
 as condições de funcionamento da BE;

 os serviços que a BE presta à


escola/agrupamento;

 a utilização que é feita da BE pelos


seus vários utilizadores e os impactos
no ensino e na aprendizagem.
Materiais – objecto de avaliação:
 Materiais de apoio produzidos e editados;
 Questionário aos docentes (QD);
 Questionário aos docentes QA);
 Estatísticas de requisição – uso de recursos relacionados
com a leitura;
 Estatísticas de utilização informal da BE;
 Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura
programada/articulada com outros docentes. ;
 Registos de actividades/projectos;
 Questionário aos docentes (QD2);
 Questionário aos alunos (QA2);
 Deslocação da equipa, com regularidade, à BM e a livrarias
para conhecimento de novidades editoriais.
Perfis de Desempenho que
caracterizam o que se espera
da BE
 Caracterizam o que se espera da BE, face à área analisada;

 Escala de quatro níveis que caracterizam o tipo de desempenho


da BE em relação a cada domínio/subdomínio.

 Objectivos:
 Fomentar a reflexão construtiva e contribuir para a procura da
melhoria, através da identificação de estratégias que permitam
atingir o nível seguinte;

 Ajudar a identificar a situação em que a biblioteca se encontra e a


verificar onde é necessário actuar para melhorar de nível.
O Relatório de auto-
avaliação
 O relatório final de auto-avaliação é o
instrumento que descreve os resultados
da auto-avaliação e que delineia o
conjunto de acções a ter em conta no
planeamento de actuações futuras a
desenvolver.
 “ The criteria for self-evaluation should
reflect the school’s own priorities.”
AUTO – AVALIAÇÃO
DA
BIBLIOTECA ESCOLAR

O processo
e o necessário
envolvimento da Escola
O processo de Auto-Avaliação deve contemplar:
 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura;

 O impacto do trabalho da BE no desenvolvimento de valores e atitudes


indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida;

 Apoio no desenvolvimento de competências dos alunos, no âmbito da


leitura e das literacias;

 Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE, como espaço de lazer e


livre fruição de recursos;

 Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo


autónomos;

 Resposta da BE às necessidades da Escola e dos utilizadores;

 Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural.


O processo de Auto-Avaliação deve contemplar:

 O trabalho articulado com departamentos, docentes e a abertura a


projectos externos;

 A integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível


da Escola;

 Promoção da articulação da leitura com os diferentes domínios


curriculares, com departamentos e docentes, com a BM ou outras
instituições;

 Articulação de actividades com os docentes/sala de aula no âmbito


do PNL;

 Envolvimento com as famílias em projectos ou actividades na área


da leitura;

 Realização de parcerias com a BM ou com outras instituições.


O processo de Auto-Avaliação deve contemplar:
 Cooperação da BE com os órgãos pedagógicos de gestão intermédia
da escola;
 Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas Áreas
Curriculares Não Disciplinares (NAC);
 Articulação com os docentes responsáveis pelos Apoios Educativos;
 Colaboração da BE com os docentes na concretização das
actividades curriculares desenvolvidas no seu espaço ou tendo por
base os seus recursos;
 Organização de actividades de formação de utilizadores;
 Promoção do ensino em contexto de competências de informação;
 Promoção das TIC e da Internet como ferramentas de acesso,
produção e comunicação de informação e como recurso de
aprendizagem;
 Envolvimento da BE em projectos da Escola ou desenvolvidos em
parceria, a nível local ou mais amplo;
 Desenvolvimento de trabalho e serviços colaborativos com outras
escolas, agrupamentos e BEs.
AUTO – AVALIAÇÃO
DA
BIBLIOTECA ESCOLAR

A relação
com o
processo de planeamento
Relação com o Processo de Planeamento

 Utilizar a WEB e outras fontes de informação na


prospecção e identificação de materiais do interesse das
crianças, dos jovens e dos adultos;
 Realizar avaliações periódicas da colecção, no sentido de
identificar eventuais limitações;
 Inventariar as necessidades em termos de livros e outros
recursos;
 Realizar uma gestão integrada da documentação e de
trabalho no âmbito dos serviços de biblioteca;
 Promover o diálogo informal com as crianças e os jovens
utilizadores da BE, incentivando-os à leitura. ;
 Promover actividades de promoção da leitura;
 Definir um plano integrado de actividades que melhorem
os índices de leitura, apresentando sugestões.
A number of some uses of
evaluation:
 Improving teaching and learning: by demonstrating the
contribution of the library to teaching and learning,
understanding of the strengths of the library and help to
suggest ways in which they might make better use of it in
lesson planning and activities;
 Improving working practices: the evaluation might
suggest specific changes;
 Report writing: the evidence collected can be incorporated
into the library's annual report to show current success;
 Improvement planning: self-evaluation can inform
improvement planning by allowing library staff to identify key
strengths and weaknesses and then prioritize needs and set
targets.
A number of some uses of evaluation:
 Budgeting: the evidence collected through self-evaluation can help
to inform priorities for planning and indicate where greater investment
is needed.
 Bidding for funding: the information can provide evidence to
support bids for additional funding, both internally
 and from external organizations.
 Staffing: self-evaluation can indicate ways in which staff deployment
might be made more effective
 Publicity: evidence can be used to raise awareness of the
importance of the library and to promote its use within the school.
 Advocacy: self-evaluation can be used to highlight the importance of
the library within the school, locally or nationally.
AUTO – AVALIAÇÃO
DA
BIBLIOTECA ESCOLAR

A integração dos resultados


na
auto-avaliação da Escola
O Envolvimento da Escola
 O desempenho da BE não depende da
acção isolada da própria BE, estando
envolvidos outros actores, como os órgãos
de administração e gestão e os docentes
em geral, pelo que a avaliação da biblioteca
escolar acaba, de facto, por envolver e
implicar toda a Escola.
A integração dos resultados
na
auto-avaliação da Escola
 A avaliação da BE deve estabelecer ligações
com a avaliação da escola.
 Do relatório de avaliação da BE deve transitar
uma síntese que venha a integrar o relatório da
escola.
 A avaliação externa da escola pela Inspecção
poderá, assim, avaliar o impacto da BE na
escola, mencionando-a no seu relatório final
de avaliação.
Feedback and evaluation:
 Feedback should be provided to staff at the
completion of a school self-evaluation cycle.
The cyclical process needs to be continued to
institutionalize school development as an
ongoing process of innovation and change
(Rudd & Davies, 2000 ).

 The development of robust, objective self-


evaluation is central to the progress and
improvement of schools. (Ofsted)
Bibliografia

 Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. “Modelo de Auto-Avaliação da


Biblioteca Escola. Novembro de 2009.

 Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media
Program”, Principal. Jan/Feb 2005
 McNicol, Sarah (2004) Incorporatinglibraryprovisioninschool self-evaluation.
EducationalReview, 56 (3), 287-296.

 Todd, Ross (2002)“School librarian as teachers: learning outcomes and


evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference
August.

 Texto da sessão “O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/


Agrupamento”

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