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Mônica D S Leite

Psicóloga
Pós Terapia Cognitivo Comportamental, Dependência Química e Gestão Pública
SAÚDE MENTAL E TRABALHO

 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO TRABALHO


necessidades e sobrevivência; atividade depreciativa
(escravidão e castigo); elevação da dignidade humana.

 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (XVIII): Artesanal x Têxtil,


Metalúrgica e Química, Microeletrônica e Informática. Relação
patronal ^ trabalho servil e familiar = assalariado + sindicatos e
associações.

 ATUALIDADE: Dimensão fundamental da existência


humana (identidade social, dignidade pessoal e social e
importância econômica).
SAÚDE MENTAL E TRABALHO

 O TRABALHO e DIVERSÃO em proporções não


satisfatórias são critérios para avaliar se um
FUNCIONAMENTO PSÍQUICO ESTÁ SAUDÁVEL.

 TRABALHO
 Não é responsável pelas doenças mentais (Wisner e Dejours);
 A evolução do processo produtivo sufocou a subjetividade e
gera novas doenças (Le Guillant, Laurell e Marque).

 SAÚDE MENTAL E TRABALHO


 Prevenção, promoção de ações e recursos para melhores
condições de saúde e não somente ausência de doenças (Bleger).
SAÚDE MENTAL E TRABALHO

DEFINIÇÃO
“O trabalho é inerente à condição humana. Por meio do trabalho o
ser humano desenvolve suas potencialidades, ao mesmo tempo em
que recebe e expressa solidariedade. Por isso o trabalho não deve
ser tratado como simples mercadoria, devendo ser reconhecido como
um direito individual e um dever social, que deve ser exercido em
condições justas.” (Dalmo Dallari. Direitos humanos e cidadania).

A. Prazer e bem-estar: salário/renda permite aquisição de bens diversos,


provimento pessoal e familiar, sentimento de utilidade e pertencimento.
B. Angústia e sofrimento: condições e organização de trabalho
inadequadas (físicas, sociais e relacionais).
C. Identidade social dos trabalhadores: médico, professor, comerciante,
motorista, bancário, gari...
SAÚDE MENTAL E TRABALHO

 Em 1936 ênfase na importância de que TRABALHO


REPETITIVO PODE CAUSAR DOENÇA MENTAL,
além de física (Filme "Tempos Modernos" - Charles
Chaplin). O primeiro registro acadêmico de trabalho
e saúde mental vem com Le Guillant em 1956.

RELAÇÕES PESSOAIS E AFETIVAS no trabalho


são diferentes das familiares/amigos, pelo fato de
terem caráter passageiro e competitivo, desfavorece
os vínculos e por isto também pode precipitar
transtornos mentais (Dejours, 1992).
SAÚDE MENTAL E TRABALHO

 CONDIÇÕES DE TRABALHO condições físicas, químicas e


biológicas do ambiente de trabalho (temperatura, vibrações,
radiações, poeiras, ruídos) afetam as condições físicas do trabalhador.
 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO divisão técnica e social
(hierarquia, controle sobre o processo de trabalho, autonomia, ritmo,
jornada/pausas e o controle desses por parte da empresa, relações
interpessoais) afeta a saúde mental do trabalhador.
 NOVAS MODIFICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
novos modos de sofrimento psíquico tem relação com: o êxito
exagerado, supervalorização da ação o ser pró-ativo, obrigação de ser
forte, adaptabilidade constante, desafio permanentes, novas práticas
administrativas incluindo gestão da excelência.
(Christophe Dejours)
SAÚDE MENTAL E TRABALHO

 TRABALHADOR: biopsicossocial, subjetividade,


linguagem, raciocínio critico, afetividade.
 TRABALHO: desenvolvimento da inteligência,
criatividade, relações interpessoais; bem organizado
influencia a vida de forma saudável.
 GLOBALIZAÇÃO/COMPETITIVIDADE/DINHEIRO:
alterou nossa relação com o trabalho (pessoas que
produzem, possuem histórias e problemas, que
podem se agravar em um ambiente insalubre,
negativo e repetitivo de trabalho.)
SAÚDE MENTAL E TRABALHO

SAÚDE DO TRABALHADOR
 CONJUNTO DE FATORES: alimentação, moradia, educação,
transporte, lazer, trabalho, acesso aos bens e serviços.
 TRABALHO PENOSO (demasiado esforço físico, sofrimento mental, falta
de controle sobre o contexto do trabalho).
 CONTROLE SOBRE CONTEXTO DO TRABALHO: Familiaridade e
conhecimento sobre a tarefa realizada; Poder, possibilidade de interferir e
mudar o trabalho de acordo com suas necessidades; Limite Subjetivo, quando
e como é possível suportar as estimulações dos contextos de trabalho.
_ NÃO HÁ CONTROLE (problemas de saúde F/P são sentidos, o limite
subjetivo não é respeitado, as exigências do meio e do trabalho ultrapassam
as capacidades de adaptação do trabalhador ao ambiente de trabalho ou de
suas possibilidades defensivas.
MULHER E TRABALHO (IBGE, 2010)

1. HISTORICAMENTE: CUIDADORA DA CASA, DO MARIDO E FILHOS.


TRANSFORMAÇÕES: Êxodo domiciliar = conquista o mercado de
trabalho e escolarização. Profissões relacionadas ao cuidado
(professoras, enfermeiras, recreacionistas). As mulheres tem 11
anos ou mais de estudo que os homens, nas os salários ainda são
menores.
 SOFREM MAIS VIOLÊNCIA E ASSÉDIO NO AMBIENTE DE TRABALHO

 CULTURA FEMININA mulher “reprodutora” e “dona de casa”, dupla


jornada de trabalho, em média trabalha 9 horas a mais por semana do que
os homens.
_Tarefas domésticas são repetitivas e indispensáveis (leva à fadiga
crônica e à exaustão física e mental, são desvalorizadas socialmente, e isto
não contribui para elevar a auto-estima da trabalhadora).
SAUDE E SAÚDE MENTAL

OMS (1946) e CF (1988) “Saúde é o estado de


completo bem estar físico, mental e social”, há
relação entre saúde física e saúde mental.
É a medida em que uma pessoa ou grupo é capaz, por um
lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e,
por outro, de lidar com o meio ambiente. É um recurso para
a vida diária, não o objetivo dela; abrange os recursos
sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é
um conceito positivo. Saúde Mental engloba o bem estar
subjetivo, a autonomia, a competência, a auto-eficácia, a auto-
realização do potencial intelectual e emocional da pessoa.
(OMS, 2001)
SAUDE E SAÚDE MENTAL

 450 milhões pessoas acometidas por transtornos mentais


neurobiológicos/abuso do álcool e outras drogas.
Transtornos mentais e comportamentais acometem pessoas de todas as
regiões, todos os países e todas as sociedades, gênero, classes sociais.
 De 12% de todas as doenças de um país, 18% necessitam de algum tipo
de ajuda 30% gera algum tipo de desconforto e 5 a 10% são transtornos
graves, sendo que o alcoolismo já está no 3º lugar em afastamento do
trabalho .
 As licenças medicas para tratamento do alcoolismo tem sofrido um
aumento anual e gradativo (2006 a 2011 crescimento de licenças, de 69,9%,
de 24.489 para 41.534).
Fonte: Ministério da Previdência Social, OMS, Ministério da Saúde, 2001
SAUDE E SAÚDE MENTAL

XÔ EXCLUSÃO E PRECONCEITO!
Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional
(NIOSH): desordens psicológicas estão entre as 10 mais
freqüentes categorias de doenças ocupacionais, as causas
estão relacionadas a: organização do trabalho, o papel
exercido dentro da organização e sua relação com outros
papéis, relações interpessoais, estrutura, clima
organizacional, inter-relação trabalho e não trabalho.

A maioria dos portadores de transtornos mentais não são


violentos, OS QUE SÃO pode ter a violência controlada com
tratamento e compreensão (OMS, 2001).
SAUDE E SAÚDE MENTAL

TRANSTORNOS MENTAIS QUE MAIS AFASTARAM


DO TRABALHO DE 2007 A 2012, NO BRASIL (OMS,
MS, PSB)
1º Transtornos do humor (Depressão, TAB).
2º Transtornos neuróticos - Ansiosos e reações ao
estresse (TOC, fobias sociais, pânico, TAG, TEPT).
3º Transtorno por uso de álcool e outras drogas.
4º Transtornos psicóticos (esquizofrenia e psicoses).
5º Transtornos orgânicos – por lesão ou disfunção
cerebral (demências, delírios, alzheimer).
SAUDE E SAÚDE MENTAL

DEPRESSÃO: 4ª principal causa de incapacitação no mundo, mulheres são


mais acometidas. Critérios Diagnósticos: o trabalhador apresentar 5
sintomas que durem por até 2 semanas (humor triste, perda de interesse
em situações cotidianas, perda ou ganho de peso, insônia ou hipersônia,
agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, desesperança,
culpa excessiva, diminuição da capacidade de pensar e concentração,
pensamentos recorrentes de morte).

TRANSTORNOS NEURÓTICOS: Mulheres são mais acometidas. Critérios


Diagnósticos: Resposta tardia uma situação aguda de estresse (desastres,
acidente ou morte violenta, vítima de tortura no ambiente de trabalho).
Constante vivência do episódio traumático, hipervigilância, rejeição a
atividades que lembrem o trauma, embotamento emocional, pode ter
depressão e ansiedade.
SAUDE E SAÚDE MENTAL

BURN-OUT OU DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL: Resposta de


estresse crônico ao trabalho. Observar três elementos importantes:
exaustão emocional, despersonalização, distanciamento pessoal do trabalho,
insônia, fadiga, irritabilidade, tristeza, desinteresse, apatia.

USO E ABUSO DE ÁLCOOL: 12% da população mundial é dependente de


álcool (+ homens). O alcoolismo é 3º fator de afastamento de mais de 15
dias no país levando a benefícios como auxílio doença e aposentadoria por
invalidez. CRITÉRIOS DE DEPENDÊNCIA o trabalhador apresentar 3 ou
mais dos seguintes sintomas nos últimos 12 meses: 1º consumo crônico e
perda do controle, 2º forte desejo de consumir álcool em situações de
tensões no trabalho; 3º abstinência; 4º tolerância; 5º abandono dos
interesses e atividades para realização do consumo, 6º uso persistente da
substância mesmo que problemas físicos e mentais já tenha sido
evidenciados,
SAUDE E SAÚDE MENTAL

ESQUIZOFRENIA: 1 a 7 novos casos para 10.000 habitantes


por ano. No Brasil 3% da população geral tem transtornos
mentais graves e persistentes.

Critérios Diagnósticos: não há um exame especifico, apóia-se


nos conhecimentos e experiência do psiquiatra, que observa
um conjunto de sintomas, a história de vida. Entre eles
temos: dificuldade de dormir, isolamento social, dificuldades de
tomar decisões, preocupações não habituais, mudanças na
personalidade, abandono das atividades habituais,
incapacidade em demonstrar prazer, choro fácil, riso imotivado.
SAUDE E SAÚDE MENTAL

DIFICULDADES DIAGNÓSTICAS
É mais difícil, devido falha na notificação dos mecanismos de
proteção ao trabalhador. O acidente é muito mais fácil de se
notificar porque se vê, o que não acontece com as doenças
mentais, pois surgem lentamente e nem sempre são diretamente
relacionadas ao trabalho.

Alguns profissionais que estão entre os mais acometidos


por transtornos mentais são os operadores de
telemarketing e bancários.
Diagnóstico deve ser realizado por profissionais especializados (CID
10 e DSM-IV).
 Características psicológicas (personalidade).
 Como lida com o estresse, experiências negativas e perdas.
 Genética familiar (maior vulnerabilidade psicológica).
 Relações familiares (superproteção ou desamparo).
 Insegurança excessiva.
 Extremo controle das emoções ou sua expressão.
 Excesso de determinação para atingir objetivos.
 Relações interpessoais com frequente conflito.
 Perfeccionismo exagerado.
 Dificuldades em lidar com erros, frustrações e decepções.
 Baixa ou exagerada autoestima.
SAUDE E SAÚDE MENTAL

ATENÇÃO AOS TESTES DE PERSONALIDADE ONLINE


(http://super.abril.com.br/multimidia/info_503387.shtml)

O DIAGNÓSTICO
DEVE SER DADO
POR UM
PROFISSIONAL
ESPECIALIZADO.

O DIAGNÓSTICO
DEVE SER DADO
POR UM
PROFISSIONAL
ESPECIALIZADO.
Personalidade Paranóide
Desconfiança e suspeição face aos outros são características centrais que interferem no seu modo
de pensar, sentir, e naturalmente de agir. Por conseguinte, de forma persistente tende a interpretar
as intenções e ações dos outros como ameaçadoras, sendo difícil adaptar outras explicações
alternativas para os seus comportamentos.

Personalidade Esquizóide
Falha de interesse nas relações sociais, tendência ao isolamento e frieza emocional (semelhança
semântica com embotamento emocional e o isolamento), esta perturbação não é o mesmo que a
Esquizofrenia (a Esquizofrenia caracteriza-se, sobretudo, por uma fragmentação da estrutura
básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção
entre experiências internas e externas, como é o caso dos sintomas psicóticos de delírio ou
alucinação). Esquizóide é uma tendência da pessoa para dirigir a sua atenção para o mundo
interior, fechando-se ao exterior. Padrão evasivo de distanciamento de relacionamentos sociais e
uma diminuta expressão emocional em termos interpessoais.

Personalidade Esquizotípica
A palavra “esquizo” remete para o conceito de divisão, a divisão entre si e os outros. Divisão é
mesmo a palavra chave para compreender a Esquizotipia. Divisão entre si, que se vê como
diferente, e os outros vistos como ameaçadores e alvos permanentes de desconfiança.
Personalidade anti-social
Relacionado aos termos Psicopatia ou Sociopatia, devido à sua ampla utilização e
divulgação a nível literário e cinematográfico, mas assumem-se igualmente distantes
quanto ao seu significado real. Pois caracteriza-se por um padrão de comportamento
anti-social, de desrespeito e desconsideração pelas regras sociais e pelos direitos dos
outros, bem como pela sua transgressão. E embora tal descrição nos possa levar a
pensar que estamos perante pessoas com capacidades sociais deficitárias, verificamos
frequentemente que tal não acontece, estando antes estas capacidades orientadas para
a satisfação pessoal. Desta forma, as estratégias de manipulação tendem a ser
frequentemente utilizadas e têm como principal objectivo a obtenção de benefício
próprio e prazer, mesmo que para isso os direitos dos outros não sejam tidos em conta.
No que respeita ao estabelecimento de relações afectivas ou sociais, têm grandes
dificuldades, e mesmo que o desejem, são incapazes de estabelecer ligações
profundas e estáveis com os outros. Normalmente são pessoas muito centradas em si,
com uma grande incapacidade de atender aos sentimentos dos outros ou de entender a
sua perspectiva, relacionando-se esta postura com a ausência de sentimentos de culpa.
E isto, em conjunção com a necessidade de satisfação pessoal imediata que possuem,
pode leva-los a reagirem de forma impulsiva e muitas vezes violenta às situações que
não vão ao encontro do que desejam.
Personalidade Estado-limite: Borderline
Encontra-se entre o tipo de personalidade mais amplamente estudado em psicologia, em virtude das suas
características tão amplas, desafiadoras e peculiares. Os traços borderline na personalidade denotam a presença
de um padrão global de instabilidade na forma habitual de funcionar que afecta as relações com os outros, a
imagem que tem de si e os afectos, bem como o comportamento, no qual existe um reduzido controlo de
impulsos. Essa instabilidade está provavelmente a ter um impacto negativo no seu dia-a-dia numa variedade de
contextos, nos domínios social, familiar e profissional. Como resultado dessas especificidades na sua maneira de
pensar, sentir e agir, poderá sentir um grande desconforto ou sofrimento pelo rumo que a sua vida está a tomar.
Parece que uma enorme desorganização e caos se instalaram, nada tem um objectivo ou sentido. Se, por um
lado, talvez se sinta frágil e vulnerável, por outro lado, talvez creia que o mundo parece ser um local mau,
perigoso e as pessoas não são de confiança. Por vezes, chega mesmo a questionar a utilidade de confiar em si
próprio(a), em atender ao que sente que precisa ou quer e em que é capaz de cuidar sozinho(a) de si. As
relações estabelecidas com os outros, apesar de muito intensas, poderão ser particularmente instáveis,
marcadas por desapontamentos. Poderá criar, com as pessoas de quem se aproxima, laços de uma dependência
muito forte, pois deseja ser cuidado(a), amado(a) e confiar nesses. A pessoa a quem se liga torna-se uma figura
sem defeitos, que se reveste de uma grande importância, que se torna o seu apoio emocional. Esta relação de
dependência dará origem a uma necessidade de atenção e cuidado permanente, a qual é particularmente
intensa. Porém, receia paralelamente essa dependência, teme confiar nessa pessoa que tanto ama, pois sente
um medo terrível de ser abandonado(a). Tudo isto porque é particularmente doloroso e difícil lidar com a perda ou
abandono de pessoas significativas. Assim, quando sente que há um afastamento, por mais pequeno que seja,
este amor transforma-se numa zanga profunda, em ressentimento. Manter um estado de humor estável é
particularmente difícil.
Personalidade Histriónica
As pessoas que apresentam este tipo de perturbação de personalidade têm uma
necessidade constante de atenção, demonstram comportamentos excessivamente
dramáticos e o seu inicio verifica-se no começo da idade adulta. São aqueles pessoas
que descreveríamos como muito emotivas, muito enérgicas, manipuladoras,
sedutoras, impulsivas, inconstantes, e exigentes. No começo do século XX este
distúrbio era conhecido por histeria e especialmente identificado entre a população
feminina. Contudo, actualmente é reconhecida a sua prevalência quer em homens
como em mulheres, e ambos partilham a necessidade de atenção e o protesto
excessivo quando não se sentem o centro das atenções. Indivíduos com este distúrbio
são ingénuos, crédulos, têm um baixo limiar de frustração, e forte dependência
emocional. O seu estilo cognitivo pode ser definido como superficial carecendo de
detalhes. Nas suas relações interpessoais, estes indivíduos usam a dramatização com
o objectivo de impressionar os outros. O padrão persistente dos seus relacionamentos é
marcado pela falta de sinceridade e intempestividade levando a um comprometimento
das suas competências social e ocupacional.
Personalidade narcísica
Provavelmente sente, muitas vezes, que as pessoas que o(a) rodeiam têm vários defeitos. Parece
que na maioria das vezes, essas não estão comparativamente à sua altura. Como se não
compreendessem as suas qualidades, fossem incapazes de as reconhecer e validar de acordo
com aquele que acredita ser o seu verdadeiro valor. Tendencialmente sente que só as pessoas de
elevado estatuto, valor e importância é que conseguem estar ao seu nível, sendo naturalmente a
essas que procura recorrer. Sentir que não é suficientemente reconhecido pela maioria das
pessoas é realmente intolerável. Por isso, tenta ainda mais explicitamente demonstrar ou tornar
claro aos outros aquele que acredita ser o seu real valor. Procura sistematicamente que as
pessoas o reconheçam, apreciem e valorizem. Ao mesmo tempo, é como se a sua auto-estima
fosse muito frágil, o que faz com que tenha medo que os outros o(a) avaliem de forma negativa. E
por vezes este medo é tão grande, que mesmo antes que eles o(a) possam rejeitar, torna-se
imperativo desvalorizá-los. Há um desejo de ser o centro das atenções, mas as pessoas com
quem interage acusam-no constantemente de se gabar e de ser pretensioso(a). Uma vez que
existe a expectativa de que os outros não irão gostar de si, então exige muito desses ao mesmo
tempo que dá-lhes pouco de si, não os deixando aproximar-se em demasia. É como se existisse
um lado seu que procurasse intimidade nas relações com os outros, e outro lado que se sentisse
extremamente inconfortável quando esta intimidade se gera. Afinal, acredita que se a outra pessoa
descobrisse uma falha sua, poderia rejeitá-lo(a) e humilhá-lo(a). Porém, se isto eventualmente
acontecesse, rapidamente encontraria uma forma de evitar isso, demonstrando a forma como
acredita ser superior a essa pessoa.
Personalidade Evitante
Já imaginou como seria sentir-se permanentemente inibido quando está com outras pessoas? Como seria difícil
sentir que não se consegue integrar, porque não é como os outros? E se, para além do referido, sentisse cada
pequeno comentário negativo como uma grande ofensa, que confirma cada vez mais a sua postura de
afastamento em relação ao contacto com os outros? Não seria fácil, pois não? Apesar de ter inicio na idade
adulta, alguns autores defendem que, já na infância, é possível encontrarmos alguns padrões de comportamento
que podem ser indicadores do desenvolvimento futuro de uma Perturbação Evitante da Personalidade. Referimo-
nos a timidez, isolamento (particularmente visível no recreio) e medo de estranhos e de situações novas,
desconhecidas. No entanto, tal não se constitui como uma obrigatoriedade, sendo que a timidez pode não evoluir
para este quadro na vida adulta, mas antes dissipar-se gradualmente. Se existir um agravamento desta timidez
ao longo da adolescência, podemos estar perante um futuro caso de Perturbação Evitante da Personalidade. Já
pensou nas consequências negativas que isto implica? Durante a adolescência e início da idade adulta as
relações sociais com novas pessoas são particularmente importantes. Quanto pode ser doloroso sentir que não
conseguimos ter relação com as pessoas que nos rodeiam por medo? Medo de falar, de ter um comportamento
que possa ser considerado como desadequado, desadaptado, de dizer algum disparate, de não ser aceite, de ser
criticado ou humilhado pelos outros… Em suma, estar fechado dentro de uma redoma, com a porta aberta, mas
sem conseguir sair, poder vislumbrar como é o mundo lá fora, mas não conseguir partilhá-lo com os outros. É
muito limitativo, não é? Já na vida adulta e em contexto profissional, é frequente que rejeitem ofertas de
promoção, pelo receio de que as novas responsabilidades se possam reflectir em críticas por parte dos colegas.
O trabalho em grupo só é aceite após uma série de propostas generosas, baseadas em promessas de apoio e
compreensão. Ao nível das relações com os outros, estas são evitadas até ao momento em que sejam vistas
como seguras, ou seja, ausentes de crítica e desaprovação. O mesmo se passa no estabelecimento de relações
íntimas, que se revela como uma tarefa muito penosa para quem sofre desta perturbação, apenas superadas
Personalidade Dependente
A personalidade dependente caracteriza-se por uma forte necessidade em se sentir cuidado, protegido e próximo
dos outros. Há uma grande dificuldade em sentir-se autônomo, só e vulnerável. Quando se sente desta forma,
surge um caos interior e uma enorme angústia. Torna-se difícil levar a sua vida para a frente e cuidar de si
próprio(a) sozinho(a). Por isso, rapidamente tende a procurar alguém que o possa apoiar e proteger. É como se
não fosse possível viver na solidão, como se as coisas não fizessem sentido sem alguém que possa cuidar de si,
garantir-lhe segurança. Assim nasce o desejo e a procura constante de um companheiro(a) que saiba lidar
melhor com a vida e que o(a) possa proteger. Quando esta pessoa surge, ela é tão importante para si que não se
importa de abdicar dos seus sonhos, desejos e necessidades para que ela goste de si e fique por perto. Esta
pessoa é, geralmente, idealizada, reveste-se de uma enorme importância e praticamente não tem defeitos – é a
pessoa ideal. Deste modo, tende a criar fortes laços com as pessoas de quem é próximo(a). Se por um lado
pensa que seria saudável ser mais independente, ao mesmo tempo pode recear que quanto mais autónomo(a)
se tornar, maior seja a probabilidade de ser abandonado. Porém, isto aumenta o risco de se envolver em
relações que acabam por lhe trazer sofrimento, já que é como se tentasse sistematicamente apagar-se a si
mesmo para agradar ao outro. Poderá inclusive acabar por se envolver em situações que podem ser muito
incongruentes com os seus próprios valores. Quando uma destas relações termina, é como se a sua vida
desabasse, deixasse de ter sentido, ou já não existissem mais motivos para viver sem a presença do outro.
Apesar do enorme desgosto, frequentemente tende a procurar uma nova relação ao fim de algum tempo,
acabando por passar por períodos de grande instabilidade relacional. Essas relações parecem começar e
terminar rapidamente, o que contribui para que se sinta ainda mais triste, desolado e pouco confiante/seguro face
a si próprio. Tem uma grande dificuldade em tomar decisões por si só, procurando constantemente segundas
opiniões e conselhos das pessoas que o rodeiam. Quando surgem divergências de opiniões com as outras
pessoas, é tendencialmente difícil expressar o seu desacordo, acabando muitas vezes por aceitar a visão do
outro ou fazer coisas com as quais muitas vezes não concorda. A sua auto-estima é provavelmente baixa.
Imagina que as outras pessoas são melhores e as suas ideias não têm valor e deverão estar erradas. Quando
alguém o corrige ou repreende, sente que perde totalmente o seu valor e submete-se rapidamente às ordens que
os outros estabelecem, numa tentativa de ser aceite e tornar a ser protegido.
Ao longo deste texto vão sendo apresentadas especificidades que caracterizam esta
forma de pensar e de fazer. Antes de lhe dar início coloque-se as seguintes perguntas:
sente uma atenção extrema com organização, controlo e perfeccionismo? Tem
dificuldade em ser flexível, em se adaptar a mudanças ou aprendizagens? Pois bem,
se estes comportamentos estão a tomar conta de si, a dominá-lo e a condicioná-lo,
este texto pode bem ser o impulsionador para a resposta que procura. Continue
atento e perceba se revê nos exemplos que vão sendo enunciados e se estes o
descrevem de forma permanente, acabando por o prejudicar nas suas funções,
papeis e actividades no dia-a-dia, nas esferas social, profissional e familiar. :
Concretizando, perceba se preocupa excessivamente com pormenores triviais, regras,
listas, ordens, organizações ou esquemas ao ponto de perder a própria finalidade da
atividade que está a realizar, ou seja, como se o essencial das tarefas que realiza
acabasse por ser: cumprir de forma criteriosa as regras por si definidas. (por exemplo,
não completa um projeto porque este não segue a 100% a estrutura ou os
pormenores que decidiu que a ele se adequam). Pode também ser tão perfeccionista
que procura continuamente a perfeição em tudo o que faz, revendo as tarefas vezes
sem fim, com a sensação de que há sempre mais correcções a fazer. Estas duas
características contribuem para uma grande limitação em definir prioridades (por
exemplo, em escolher o que é urgente – prazos – e o que é importante – objetivos).
Devido a este excesso de zelo pode acontecer que se dedique tanto ao trabalho, à
responsabilidade e à produtividade que se afaste totalmente dos seus amigos,
hobbies e lazer.
Perturbação de Personalidade Obsessivo-compulsiva Acredita que “não pode perder tempo”, o que o
impede de relaxar e aproveitar os bons momentos, levando consigo tarefas de trabalho para “aproveitar bem o
tempo” e assim sentir menos desconforto mesmo quando vai de férias. Até os momentos de humor e diversão
são para si momentos de responsabilidade, o que deixa frustradas as pessoas que o rodeiam. Existe também a
possibilidade de se focar imensamente em tarefas domésticas ou de higiene, repetindo muitas acções como
forma de “garantir” que tudo está organizado e limpo. Uma outra característica que o pode dominar é estar hiper-
consciente da moral, regras, ética ou valores ao ponto em que são elas que decidem o seu dia-a-dia,
havendo grande ansiedade sempre que alguma é desrespeitada. O seu lado crítico está desenvolvido de tal
forma que qualquer falha que possa cometer, em relação a estes “imperativos” o leva a sentir-se terrivelmente
culpado e incapaz, procurando rapidamente a correcção meticulosa da situação (o que também é válido para as
pessoas que o rodeiam, podendo criticá-las frequentemente). Observe agora a sua casa, o seu automóvel e o
seu local de trabalho. Pode sentir-se incapaz de se libertar de objetos sem utilidade, mesmo que não tenham
qualquer valor sentimental, por pensar que nunca se sabe quando serão úteis, mesmo que quem o rodeie
reclame com a quantidade de “tralha” acumulada. Observe-se agora no seu local de trabalho, e repare como
lhe é difícil delegar tarefas. Parece-lhe imprudente visto que desconfia que alguém possa realizar as tarefas
que tem em mente, a não ser que siga detalhadamente o seu procedimento. É que para si, existe um modo único
e rígido de realizar uma tarefa como pintar uma parede, cozinhar um bife ou enviar um email. Na verdade, é-lhe
muito difícil trabalhar em equipe dado que cada pessoa tem o seu modo próprio de trabalhar. A nível financeiro,
existe a possibilidade de você viver abaixo das suas reais possibilidades visto lhe parecer que tem de estar
preparado para qualquer eventualidade, imprevisto ou catástrofe acabando por controlar rigidamente as suas
despesas, verificando constantemente o orçamento, para que não haja “derrapagens”. Está tão preocupado com
o modo “correcto” das tarefas serem realizadas, que não está receptivo a sugestões vindas de outros, pois é-lhe
extremamente difícil ver a vida pela perspectiva deles. Para si, tudo tem de estar bem planeado e estruturado.
Nada pode falhar! Pode também perceber que não lhe parece natural a expressão dos afectos visto que o faz de
uma forma controlada e rígida, valorizando a lógica e o intelecto em detrimento da expressão da afectividade. Por
fim, gostaríamos de lhe dizer que estas características presentes de forma moderada podem ser adaptativas e a
verdade é que vivemos numa sociedade que valoriza e premeia algumas destas, como: a atenção ao detalhe,
disciplina, controlo emocional e perseverança. No entanto, se perceber que estas características são
persistentes, rígidas e desadaptativas e afectam o seu desempenho e relacionamentos, acabando por prejudicar
de forma decisiva o seu bem-estar, lembre-se que estamos aqui para o ajudar a começar a libertar-se destas
amarras e a encontrar novos rumos para o bem-estar!
SAÚDE MENTAL

O LIDER E O COLEGA DE TRABALHO PODEM AJUDAR


Observando mudanças emocionais e comportamentais que
perduram por mais de uma/duas semanas: indisposição diária,
faltas e atrasos, agressividade e mudanças repetidas no humor,
ter passado por perdas ou estresse traumático, dificuldade de
concentração, baixo rendimento escolar ou no trabalho,
agravamento de conflitos no trabalho e na família, reclamações
freqüentes de amargura abandono e solidão, dúvidas sobre sua
capacidade, agitação, isolamento, sonolência/insônia, falta de
energia, falta ou excesso de apetite, preocupação freqüente,
dores musculares, choro fácil, medo em relação às tarefas de
trabalho e a liderança.
SAUDE E SAÚDE MENTAL

OBSERVAÇÃO AO AMBIENTE
A. FÍSICOS: trabalho muscular, esforços extenuantes, ruídos,
temperaturas, instalações elétricas;
B. QUÍMICOS E BIOLÓGICO: poeira, fumo, fungos,
C. COGNITIVOS/PSÍQUICAS: vigilância extrema, prazos,
monotonia, desejos versus circunstâncias adversas,
subempregos.
D. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO TRABALHO: relações
autoritárias com lideranças e colegas, exigência exagerada
de produtividade, ritmo acelerado, jornadas extensas,
movimentos repetitivos, violência interpessoal.
QUALIDADE DE VIDA

QUALIDADE DE VIDA (OMS)


CONCEITO COMPLEXO, LISTA DO QUE O ENGLOBA:
a. Ocupacional: satisfação pessoal, trabalho e lazer
b. Físico: nutrição, auto cuidado, não usar drogas, exercícios
físicos.
c. Intelectual: atividades que envolvem o uso da mente
(conhecimento).
d. Emocional: estado mental positivo, relações positivas, lidar
c/ estresse.
e. Social: relacionamento e envolvimento de amizade e
familiares.
f. Espiritual: busca de significado na existência, valores e
crenças.
g. Ambiental: recursos naturais, reciclagem, poluição.
QUALIDADE DE VIDA

QUALIDADE DE VIDA E TRABALHO


REQUISITOS: variam de pessoa para pessoa, mas no mínimo
todos deveriam ter:
 Saúde, alimentação e abrigo,
 Plano de incentivo carreira,
 Respeito e Reconhecimento,
 Apreciação e Ter valor para a empresa,
 Trabalho que cause o mínimo desconforto físico/psíquico,
 Fazer um trabalho agradável ou não tão desagradável,
 Ter um salário coerente ao trabalho que faz,
 Realizar atividades coerentes as suas habilidades e
competências.
QUALIDADE DE VIDA

 Formas saudáveis de se relacionar consigo, com os outros e


o mundo.
 Não a cultura da pressa e do descartável (excitação, euforia,
ansiedade).
 Não a cultura da felicidade artificial (consumismo x
individualismo x desperdício x uso de drogas).
 Ambição com prudência x Ganância patológica.
 Informação x Conhecimento.
 Felicidade e satisfação tem relação direta com o que se é e
não com o que se tem (esperança, solidariedade, cooperação,
altruísmo, valorização de si e do outro, dos laços familiares e
sociais saudáveis).
A capacidade natural ou aprendida de nos expressarmos
aberta e honestamente, sobre o que queremos e pensamos,
sem negarmos os nossos direitos e nem o dos outros.
QUALIDADE DE VIDA

COMBATE/MINIMIZAÇÃO DO ESTRESSE
1. Administração do tempo
2. Diga não
3. Desconexão
4. Boa alimentação
5. Atividades físicas
6. Faça atividades prazerosas
7. Durma bem
As orientações terapêuticas auto-
aplicáveis (relaxamento e distração) e
elaboração do projeto de vida estão sendo
disponibilizadas para a instituição, ou
podem ser solicitadas por e-mail:
monicaleiteagenda@yahoo.com.br
REFERÊNCIAS
LIVROS
CODO, W. & SAMPAIO, J. (orgs). Sofrimento Psíquico nas Organizações. Petrópolis, RJ: Vozes,1995.
BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo:Martins Fontes, 1989.
DEJOURS, C. Psicodinâmica do trabalho.São Paulo: Atlas, 1994.
_______ . A loucura do trabalho. São Paulo: Cortez, 1992. Repressão e subversão em psicossomática: pesquisa psicanalítica sobre
o corpo. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.
_______. O corpo entre a biologia e a psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988
IANNI, O. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
LARANJEIRA, S.M.G. A realidade do trabalho em tempo de globalização. Precarização, exclusão e desagregação social. In:
SANTOS, J.V.T. (Org.). Violência em tempo de globalização. São Paulo: Hucitec, 1999.
MARX, K. Para a crítica da economia política do capital . São Paulo: Nova Cultural, 1996
INTERNET
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(Psiquiatra/Médica do Trabalho). Disponível em: <http://www.26jornada.amimt.org.br/26jornadadaamimt/arq10.pdf>.
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OMS. Organização Mundial Da Saúde. Relatório sobre a saúde no mundo. 2001. Saúde Mental: Nova Concepção, Nova
Esperança. Disponível em: <http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i006020.pdf>
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CID-10 e DSM-IV. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, e o Manual de
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IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O estudo Mulher no Mercado de Trabalho. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/defaultestudos.shtm>
IBQV. Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida. Disponível em: <http://www.ibqv.com.br/php/index.php >.
NEAVT. Núcleo de Estudos e Ações sobre Violência no Trabalho. Violência no Trabalho. Reflexões, conceitos e orientações.
Disponível em: <http://www.assediomoral.org/IMG/pdf/Cartilha_NEAVT.pdf>.
NIOSH. The National Institute for Occupational Safety and Health. Disponível em <http://www.cdc.gov/NIOSH/>.
SCIELO. Saúde Mental e Psicologia do Trabalho. São Paulo Em Perspectiva. 2003. José Roberto Heloani e Cláudio Garcia Capitão.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/spp/v17n2/a11v17n2.pdf>.
SLIDESHARE. Psicologia do Trabalho. Raquel Fialho. CEPRO / UNISC0. 2010. Disponível em:
<http://www.slideshare.net/kassiusazevedo/portiflio-psicologia-do-trabalho>.
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Mônica D S Leite
Psicóloga * Terapeuta Cognitivo Comportamental
Pós Dependência Química e Gestão Pública
Blog: monicaleitepsicologa.blogspot.com.br

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