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DEPRESSÃO

RESISTENTE:
SAIBA MAIS SOBRE
DIAGNÓSTICO
E TRATAMENTOS
2. 8.
SUMÁRIO POSSIBILIDADES DE
TRATAMENTO

3. 10.
INTRODUÇÃO NOVO MEDICAMENTO

5.
ATENÇÃO AO
DIAGNÓSTICO

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INTRODUÇÃO

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Introdução
Há muito ainda o que a ciência precisa desvendar sobre a Leia mais: Conheça as atualizações profissionais das princi-

depressão. Alguns pacientes sentem uma melhora pro- pais sociedades brasileiras da área de Saúde Mental.

gressiva com psicoterapia aliada à antidepressivos. Entre-

tanto, existem pessoas que apresentam uma forma conhe- Neste e-Book você vai saber mais sobre diagnóstico desses

cida como depressão resistente ao tratamento (treatmen- casos e possibilidades de tratamentos.

tresistant depression, TRD, em inglês) e, então, as medica-


Boa leitura!
ções padrão proporcionam pouco ou nenhum alívio.

O transtorno não é raro, afetando até um terço dos adultos

diagnosticados com depressão maior. Eles enfrentam sen-

timentos persistentes de tristeza, distúrbios do sono,

pouca energia e pensamentos sobre morte ou suicídio

mesmo após o uso de medicamentos.

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ATENÇÃO AO
DIAGNÓSTICO

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Atenção ao diagnóstico

O próprio diagnóstico de depressão resistente é complexo. Também é necessário ter certeza de que o paciente está plena-

Mesmo que o médico perceba que o paciente não evoluiu mente ciente da sua condição e motivado a mudar. Ainda que

após usar antidepressivos diferentes, a recomendação é anali- a química seja imprescindível, o tratamento também fica atre-

sar o quadro melhor antes de receitar uma nova abordagem lado ao compromisso pessoal do paciente.

terapêutica.

“Muitos casos são dados como depressão resistente por erro Leia mais: Conheça o curso online sobre prevenção do suicídio

no diagnóstico", alerta o psiquiatra Acioly Lacerda, professor desenvolvido para profissionais da área de Saúde Mental.

da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Quadros

assim são chamados de depressão pseudoresistente.

“O médico tem que saber descartar todas as possiblidades

antes de decretar que o sintoma é de depressão resistente”,

acrescenta Lacerda. Precisa, portanto, checar se o paciente

seguiu diligentemente o tratamento – tomando as doses indi-

cadas no tempo determinado.

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O segundo passo é descobrir se a pessoa ingere outros tipos Pacientes com depressão em curso há mais dois anos sem

de medicamentos – até mesmo os naturais. Eventualmente, melhora substancial, ou com episódios depressivos frequen-

eles poderão interferir na ação dos antidepressivos. tes, são mais susceptíveis a quadro de resistência. Idade e

sexo também são variantes importantes. Por fatores biológi-


Nesse sentido, a saúde geral do paciente também influencia.
cos e psicológicos, são as mulheres e os idosos que apresen-
Àqueles que sofrem com doenças cardiovasculares, neuroló-
tam maiores taxas de depressão resistente.
gicas ou hormonais, o risco de depressão resistente aumenta,

assim como em casos de transtornos alimentares, sono ou Leia mais: Remédios antidepressivos: saiba quais substâncias

abuso de substâncias. trazem risco em razão da interação medicamentosa.

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POSSIBILIDADES
DE TRATAMENTO

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Possibilidades de tratamento Outras abordagens terapêuticas incluem a estimulação magné-

tica, que atinge células cerebrais responsáveis pelo controle do


Para os pacientes de terapias otimizadas – quando a quantida-
humor e da depressão, e a eletroconvulsoterapia, cuja reputa-
de de medicamento continua a mínima necessária para obten-
ção não é das melhores. Nela, são induzidas alterações quími-
ção do objetivo –, geralmente são receitados antidepressivos
cas no cérebro que ajudam a reverter a resistência. É mais
em dose maior ou por mais tempo. O objetivo é fazer com as
frequentemente indicada para pessoas com depressão grave.
drogas já receitadas façam efeito.

A remissão também pode advir da troca para uma classe dife-

rente de antidepressivos ou para adição de mais um medica-

mento ao atual tratamento. A combinação pode envolver medi-

camentos desenvolvidos para outras enfermidades, desde que

previamente autorizados e aprovados à depressão. É o caso do

aripriprazol, que potencializa os efeitos dos antidepressivos.

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NOVO
MEDICAMENTO

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Novo medicamento

Em setembro de 2018, a farmacêutica Janssen solicitou à FDA, Nesse foco, a Janssen desenvolveu um spray nasal de aplica-

agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados ção simples para os pacientes. O produto já está na terceira

Unidos, o registro de uma nova função para a cetamina, anesté- etapa de ensaios clínicos. Após a conclusão dos ensaios, a fabri-

sico dissociativo sintetizado nos anos 1960. De acordo com a cante dependerá apenas da liberação para comercializar o me-

empresa, a droga teria ação antidepressiva potente até em dicamento. Se aprovada, a cetamina inalável pode se tornar o

casos de depressão resistente. primeiro psicodélico – que altera a percepção da realidade –

adotado no tratamento da depressão.

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