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Nasceu em Valência, Espanha no ano de

1951. Estuda no Instituto de Arte de Valência de


1968 até 1969 e arquitetura na Escola Técnica
Superior de Arquitectura de Valencia, e pós-
graduação em urbanística, 1974.
1979 estuda engenharia civil
na Eidgenössische Technische Hochschule
Zürich (ETH de Zurique), Suíça, onde produz uma
série de estudos, chamados Pontes Alpinas, nos
quais são retratados muitos dos seus futuros
projetos. Na ETH também faz doutorado no
departamento de Arquitetura, 1981. Torna-se
professor-assistente do Instituto de Estatística,
Construção, Aerodinâmica e Estruturas Leves da
ETH.
Em 1981 abre seu escritório em Zurique,
em 1989, em Paris, 1991, em Valência, 2004, em
Nova York.
Sua obra construída e seus projetos
visionários demonstram uma unidade
humanística que combina racionalidade e
poesia. Seus projetos se destacam pela aparente
complexidade.
• 1992, recebeu medalha de ouro do IStructE
(Institution of Structural Engineers);
• 1999, Santiago Calatrava foi homenageado
com o Prêmio Príncipe das Astúrias;
• 2005, ganhou a medalha de ouro do AIA
(American Institute of Architects).
• Calatrava evidencia o movimento das forças que
animam as construções, introduzindo soluções
móveis e configurações dinâmicas às suas obras.
Atualmente, Calatrava é tido como um dos mais
ativos “estruturistas” contemporâneos, com um
toque de surrealismo. As inspirações de Santiago
Calatrava vêm dos seres da natureza e sua
composição (esqueletos, articulações, tendões,
etc.). Esse arquiteto possui, ainda, vasta
experiência com desenho e escultura.
• As obras de Santiago Calatrava estão
espalhadas pela Europa, Estados Unidos,
Canadá, Argentina e Brasil.
Obras notáveis
• Complexo Olímpico de Atenas – 2004
• Puente del Alamillo - Espanha
• Gare do Oriente - Lisboa
• Cidade das Artes e das Ciências - Valência /
Espanha
• Auditório de Tenerife "Adán Martín" - Espanha
O Museu está localizado no Rio
de Janeiro, é uma das mais
recentes obras de Santiago
Calatrava. Ele engloba quinze
mil metros quadrados de área
construída sob uma envoltória
inspirada em uma flor
de bromélia.

A área total da obra atinge


quase 30 mil m² se forem
considerados os jardins e
espelhos d’água, voltados para
a Baía de Guanabara.
• O projeto de Calatrava é
caracterizado principalmente
por sua cobertura, que é
composta por 48 peças de aço
e que se assemelham a asas. A
estrutura se movimentará ao
longo do dia, conforme a
posição do sol, e abrigará
placas fotovoltaicas para captar
a luz solar e transformá-la em
energia elétrica.
Outra característica sustentável do projeto, que objetiva
a obtenção da certificação Leadership in Energy and
Environmental Design (Leed), concedida pelo Green Building
Council (USGBC), é a instalação de tanques no subsolo, que
farão parte dos sistemas de reaproveitamento das águas da
Baía de Guanabara, além de dois para armazenamento de
água potável.
• O processo de resfriamento no interior do museu
utilizará a água da baía de Guanabara. Em função
das temperaturas médias encontradas no mar do
Rio de Janeiro, entre 18° e 24° C, a água salgada
será aproveitada como fonte de rejeição de calor
no condicionamento do ar. Para isso, o prédio
contará com um sistema de captação e
tratamento da água do mar para o sistema de
condicionamento de ar e também para abastecer
o espelho d’água.
• O empreendimento orçado em R$ 215
milhões é executado em uma área de 30 mil
m² pela Companhia de Desenvolvimento
Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro
(Cdurp) e a Concessionária Porto Novo. Além
de jardins arborizados no entorno do edifício
de 15 mil m², foram construídas áreas de lazer
e ciclovias.
• O Museu do Amanhã faz parte do conjunto de
obras da prefeitura do Rio de Janeiro realizado
pelo Consórcio Porto Novo, em parceria
público-privada (PPP). A iniciativa do museu é
da prefeitura e da Fundação Roberto Marinho,
com o Banco Santander como patrocinador
master e o apoio dos governos estadual, por
meio de sua Secretaria do Ambiente, e
federal, através da Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep) e da Secretaria dos Portos.
Data do início do projeto 2011
Data prevista para conclusão das obras 2015
Local Rio de Janeiro, RJ
Área do terreno 34.600 m²
Área construída 15.000 m²
Arquitetura Santiago Calatrava (concepção);
Ruy Rezende Arquitetura (desenvolvimento do
projeto de arquitetura e gerenciamento)
Detalhamento e projeto BIM Fernandes
Arquitetos Associados
Construção Consórcio Porto Novo
Estrutura metálica Projeto Alpha
Esquadrias de alumínio e vidros QMD
(projeto); Martifer (fabricação e montagem)
Estrutura de concreto Engeti
Manutenção de fachada PB
Sistema fotovoltaico Ebea
Acústica Harmonia Acústica
Consultoria de sustentabilidade Leed Casa do
Futuro
Tratamento de água de reuso Planep
Tratamento de água do mar Aqualar
• Funcionários: 1.200 no pico das obras (diurno e noturno)
Espelho d'água: 9.200 m2
Tamanho da estrutura: 338,34 m de comprimento e 20,85 m de altura
Peso da cobertura metálica: 3.810 t
Placas fotovoltaicas: 5.492
• 3.800 m² em 908 peças de vidro
55 mil toneladas de concreto estrutural
76 mil litros de tinta
• 338 metros de comprimento (de um balanço a outro)
20 metros de altura
34,6 mil metros quadrados área do terreno
15 mil m² de área construída
6 mil m² de jardim
30 mil metros de pilares submersos suportam o peso do edifício
5.492 placas voltaicas foram instaladas para captação de energia solar
• As peças são todas únicas, e cada uma desenvolvida
para aquela determinada posição de montagem. Mas
pode-se falar em tipos de peças, e, nessa obra, foram
adota- dos três tipos principais: os banzos, estruturas
principais que traçam as linhas retas da obra; os
painéis de chapas reforçadas; e as aletas, estruturas de
seção variada, feitas a partir de perfis de chapa.
• Na cobertura há dois tipos de painéis. Os cônicos, que
têm uma curvatura em uma direção, e os com dupla
curvatura
• na cobertura do Museu, 5.492 unidades de painéis de
células fotovoltaicas divididos em 24 módulos, que
produzem 247,9 MWh/ano. Os painéis ficam sobre as
1.380 aletas, que têm de 2 m a 24 m de comprimento.
• A estrutura principal é o veio da cobertura, que
contém 48 asas, 24 na fachada e 24 na cobertura.
Cada asa tem de 20 a 30 aletas, que carregam em
sua face superior os painéis fotovoltaicos.
• A cobertura avança além do corpo do edifício, nas
extremidades norte e sul, formando marquises
com grandes balanços sobre as fachadas frontal
(70 metros de comprimento) e posterior (65
metros), voltada para a baía de Guanabara. Após
estudos e cálculos estruturais, os balanços
passaram por ensaios em túnel de vento.
• A entrada de luz e ventilação naturais é
privilegiada pela utilização de grandes esquadrias
de vidro nas fachadas principal e posterior e
esquadrias triangulares nas faces laterais.
• Para permitir menor absorção do calor, a
estrutura metálica foi pintada de branco. "Com o
revestimento térmico, seu desempenho se
compara ao já consagrado uso de telhas de aço
em grandes coberturas"
• O Museu do Amanhã tem a acessibilidade
como premissa da construção física do prédio
e, principalmente, da relação entre a equipe
do Museu e seus visitantes. O Museu dispõe
de pisos e maquetes táteis, rampas, cadeira de
rodas, elevadores, fraldários, banheiros
adaptados e sinalização universal.
• Os materiais e sistemas acústicos empregados no projeto
foram de alta tecnologia. A grande cobertura, que abriga a
área principal de exposição do museu, tem fechamento
externo de chapa metálica espessa. No interior utilizou-se
lona acústica tensionada, de alto desempenho, composta
de material fonoabsorvente sobreposto, com absorção
sonora calculada de αw > 0.85.
• Holtz detalha que, entre as soluções acústicas, foram
utilizados elementos como baffles e revestimentos
incorporados às instalações, além de desenho específico de
mobiliário, para controle de ruído dos equipamentos
internos utilizados na área museográfica.
Principais fontes de ruído detectadas

Simulação para garantir níveis


sonoros internos inferiores a 40dBA
Referencias bibliográficas
• https://pmiltonarquitetura.wordpress.com/2012/08/
04/biografias-santiago-calatrava/
• https://educacao.uol.com.br/biografias/santiago-
calatrava.htm
• https://www.ebiografia.com/santiago_calatrava/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_Calatrava
• http://iengenharia.org.br/site/noticias/exibe/id_sess
ao/4/id_noticia/9734/Museu-do-amanh%C3%A3
• https://moreaedesign.wordpress.com/page/2/
• https://arcoweb.com.br/finestra/arquitetura/santiag
o-calatrava-museu-amanha-rio-janeiro-2014

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