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Para uma EDO linear homogênea, uma combinação linear qualquer de duas
soluções num intervalo aberto I é também uma solução da EDO em I. Em
particular, para uma dada equação, as somas e as multiplicações por constantes
dessa solução são também soluções.
EXEMPLO 2
Page 48
Para uma EDO linear homogênea de segunda ordem, um problema de valor
inicial consiste de:
y(x0)=K0 e y’(x0)=K1
y=c1y1+c2y2
Onde y1 e y2 são soluções da EDO que não são proporcionais entre si, e
c1 e c2 são constantes arbitrárias. As funções y1e y2 constituem uma base
(ou sistema fundamental) de soluções da EDO de segunda ordem
homogênea.
Soluções singulares são soluções que não podem ser obtidas por meio de uma
solução geral.
y1=-(k1/k2) y2 ou y2 =-(k2/k1) y1
Uma base num intervalo aberto I para uma EDO de segunda ordem é um par de
soluções linearmente independentes em I.
Suponha que uma solução y1 da EDO acima seja conhecida num intervalo I e de-
sejamos encontrar uma base. Uma segunda solução y2 da EDO em I é dada por:
y y 2 uy 1
Assim :
y' y'2 u' y1 uy 1' e y" y"2 u" y1 2u' y1' uy 1"
Substituin do as expressões acima na EDO, resulta :
u" y1 2u' y1' uy 1" p(u' y1 uy 1' ) quy1 0 ou
u" y1 u' (2y1' py1) u(y1" py1' qy1) 0
Advanced Engineering Mathematics by Erwin Kreyszig
Copyright 2007 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.
Método da Redução de Ordem
termo nulo, pois y1 é uma solução da EDO
u" y1 u' (2y1' py1) u(y1" py1' qy1) 0
dU 2y1' 1 pdx
p dx ln U 2 ln y1 pdx U 2 e
U y1 y1
y2 uy1 y2 y1 Udx
y2
A razão Udx não é constante, uma vez que U>0, como mostra
y1
1 pdx
Onde: U 2e
y1
Desta forma y1 e y2 são LI e constituem uma base da EDO homogênea de se-
gunda ordem.
Assim:
1
1
2
a a2 4b e 2
1
2
a a 2 4b
Portanto, uma base da EDO linear homogênea de segunda ordem com
Coeficientes constantes é formada pelas soluções:
y1 e1x e y 2 e 2x
Três casos são possíveis para as raízes da equação característica:
( 1 2 ) x
Como y1 / y2 e cte y1 e y2 são LI e formam uma base
de soluções.
A solução geral é dada por:
y c1e1x c 2e 2x
EXEMPLO
y 2 uy 1
y' 2 u' y1 uy '1 e
y" 2 u" y1 2u' y'1 uy "1
Substituin do as expressões acima na EDO, resulta :
u" y1 2u' y1' uy 1" a(u' y1 uy 1' ) buy1 0 ou
u" y1 u' (2y1' ay1) u(y1" ay1' by1) 0
Nulo, pois y1 é solução
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u" y1 u' (2y1' ay1) 0
a
u"e a 2 x u' ( 2 e a 2 x aea 2 x ) 0
2
u"e a 2 x 0
u" 0 u' c u cx d
Assim:
Page 53 (2a)
1
2
1
a a 2 4b
a
2
i e
Neste caso as raízes 1 e 2 são dadas por:
onde i
a2 4b
1
2 a a 2 4b
2
a
2
i
2
a a
i x i x
Uma base de soluções é dada por: y e 2
e y2 e 2
1
ax ax
c1e 2
(cos x isenx ) c 2e 2
(cos x isenx )
ax
e 2
(c1 c 2 ) cos x i(c1 c 2 )senx
ax
ye 2
A cos x Bsenx (A e B arbitrários)
Pages
Considere a mola não distendida. Colo-
61-62a
ca-se um peso de massa m na extremi-
dade da mola de constante elástica k.
A mola sofre uma deformação s0.
Para esta situação temos:
ks0 mg
1 k k
0 0 2
4 i i e
Solução da eq. característica: 1
2 m m
1 k k
2 0 0 4 i -i
2
2 m m
A solução da EDO é:
at k k
ye 2
A cos t Bsen t e A cos t Bsen t
0
m m
y A cos 0t Bsen0t Oscilação harmônica k
0
m
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y(t) A cos 0t Bsen0t
2
0t. Quando 2 , t T (período). Assim, T e
0
1 0
f ( frequência natural )
T 2
A solução acima pode ser escrita com: y(t) C cos(0t )
Esta demonstração é apresentada abaixo.
1 1 ix ix
cos x (eix e ix ) e sen x (e e )
2 2i
1 i0 t i0 t 1 i0 t i0 t
y(t) Acos 0 t Bsen 0 t A (e e ) B (e e )
2 2i
A i0 t i0 t iB i0 t i0 t A iB i0 t A iB i0 t
y(t) (e e ) (e e ) e e
2 2 2 2
A iB i0 t A iB i0 t
y(t) e e
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i A B
C A 2 B2 ; cos e sen
C C
B de onde obtemos : A Ccos ; B Csen
C e artg(B / A)
Assim:
A R
A iB i0t A iB i0t
y(t) e e
2 2
C cos iCsen i0t C cos iCsen i0t
e e
2 2
2
e e e e
2
e
2
C i i0t C i i0t C i( 0t )
e i( 0t )
d2y d2y
F m 2 mg - k(s 0 y) cy' m 2
dt dt
d2y
m 2 cy' ky 0
dt
Constante de amortecimento
c k
Eq. característica: 0
2
m m
1 e 2
c 1
onde e c 2 4mk
2m 2m
c 1 1
0 e c 4mk i
2
4mk c 2 i*
2m 2m 2m
1
onde
*
4mk c 2
2m
1 i* e 2 i*
y et A cos *t Bsen*t Cet cos(*t )
m 2 (a 1)m b 0
Cujas raízes são:
1 1 1 1
m1 (1 a ) (1 a ) 2 b e m2 (1 a ) (1 a ) 2 b
2 4 2 4
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Três casos são possíveis:
1
Caso I: (1 a) 2 b 0
4
1 1 1 1
m1 (1 a) (1 a)2 b e m2 (1 a) (1 a)2 b
2 4 2 4
Base LI: y1 x m1 e y 2 x m2
y 2 uy 1
u Udx e
1 pdx
U 2e
y1
a
a b p x
x 2 y"axy 'by 0 y" y' 2 y 0
x x b
q
x2
EXEMPLO
Consideremos que a EDO acima tenha coeficientes constantes p(x) e q(x) num
Intervalo aberto I. Então, duas soluções y1 e y2 da EDO em I são LD, se e somente
se, seu “wronskiano” W for nulo em algum x0 pertencente a I. Além disso, se W=0
em algum x=x0 pertencente a I, então W=0 em I; logo, se e somente houver um
x1 em I para o qual W0, então y1 e y2 são LI em I.
Prova
a) Sejam y1 e y2 duas funções LD em I (y1=ky2), então:
W( y1 , y2 ) y1y'2 y2 y'1 ky2 y'2 y2ky'2 0
b) Seja W(y1(x0),y2(x0))=0, em I. Consideremos k1 e k2 como incógnitas no
sistema abaixo.
k1y1(x 0 ) k 2 y 2 (x 0 ) 0
k1y'1 (x 0 ) k 2 y'2 (x 0 ) 0
y1( x 0 ) y2 (x 0 ) 0 y2 (x 0 )
k1 0 k1W (y1(x 0 ), y 2 (x 0 ) 0 e
y'1 (x 0 ) y'2 (x 0 ) 0 y' 2 ( x 0 )
y1(x 0 ) y2 (x 0 ) y1( x 0 ) 0
k2 0 k 2 W (y1( x 0 ), y 2 ( x 0 ) 0
y'1 (x 0 ) y'2 (x 0 ) y'1 (x 0 ) 0
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Se W(y1(x0),y2(x0))=0, em I, k1 e k2 podem assumir valores não são nulos
e y1 e y2 são LD. Page 73 (2)
c) Seja W(y1(x1),y2(x1))0, em I. Consideremos k1 e k2 como incógnitas no
sistema abaixo.
k1y1(x1) k 2 y 2 (x1) 0
k1y'1 (x1) k 2 y'2 (x1) 0
y1(x1) y 2 ( x 1) 0 y 2 ( x 1)
k1 0 k1W ( y1( x1), y 2 (x1) 0 e
y'1 (x1) y'2 (x1) 0 y'2 ( x1)
Se p(x) e q(x) são contínuas num intervalo aberto I, então a EDO acima possui
uma solução geral.
Se a EDO acima tem coeficientes contínuos p(x) e q(x) em algum intervalo aberto
I , então toda solução y=Y(x) da EDO em I é da forma:
Y(x)=C1y1(x)+C2y2(x)
onde y1 e y2 formam uma base qualquer de soluções da EDO em I e C1 e C2
são constantes adequadas. Logo, a EDO não possui soluções singulares (ou seja
soluções impossíveis de serem obtidas a partir de uma solução geral).
Definição:
y(x)=yh(x)+yp(x)
Prova
a) Regra Básica. Se r(x) for uma das funções na primeira coluna da Tabela 2.1,
escolha yp na mesma linha e obtenha seus coeficientes a determinar substituindo
yp e suas derivadas em y ay by r ( x )
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b) Regra da Modificação. Se um termo que você escolher para yp for uma solução da
EDO homogênea y ay by 0 , multiplique a função que você escolheu para yp
por x (ou por x2 se essa solução corresponder a uma raiz dupla da equação caracte-
rística da EDO homogênea).
c) Regra da Soma. Se r(x) for uma soma de funções na primeira coluna da Tab. 2.1,
faça yp ser a soma das funções nas linhas correspondentes da segunda coluna.
y 2 ( x )r ( x ) y1 ( x )r ( x )
y p ( x ) y1 ( x ) dx y 2 ( x ) dx
W W
onde y1 e y2 formam uma base de soluções da EDO homogênea correspondente
e W é o wronskiano (W=y1y’2 - y2y’1).