Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Língua Portuguesa
Prof.ª Adriana Seabra
Primeira aula: programa
Princípio fonográfico de escrita;
sistema alfabético.
Regularidades e irregularidades
ortográficas: as diferentes naturezas
do erro ortográfico.
Escrita etimológica, escrita fonética,
escrita convencional e normativa: a
necessidade da ortografia.
Noções preliminares
A ortografia (orthós + graphya) é
uma convenção que normaliza a
escrita das línguas alfabéticas.
O princípio etimológico.
Escrita etimológica
Palavras como pharmácia, geographya e
thermodynâmica e phleugma retiveram sua
escrita etimológica até a reforma
ortográfica de 1945.
O presente Acordo versa sobre a
conservação ou supressão dos grafemas
consonantais c, p, b, g, m e t nas
sequências consonânticas, conforme sejam
ou não pronunciados.
A intenção é compatibilizar a escrita com a
fonética, em detrimento da etimologia.
Escrita etimológica vs. escrita fonética
Em nota explicativa (Anexo II) os autores do Acordo
admitem a preponderância do critério fonético sobre o
etimológico:
“Pode dizer-se ainda que, no que respeita às
alterações de conteúdo, de entre os princípios em que
assenta a ortografia portuguesa se privilegiou o
critério fonético (ou da pronúncia) com um certo
detrimento para o critério etimológico.
É o critério da pronúncia que determina, aliás, a
supressão gráfica das consoantes mudas ou não
articuladas, que se têm conservado na ortografia
lusitana essencialmente por razões de ordem
etimológica.
Escrita etimológica vs. escrita fonética
É também o critério da pronúncia que nos
leva a manter um certo número de grafias
duplas do tipo de caráter e carácter, facto e
fato, sumptuoso e suntuoso, etc.
É ainda o critério da pronúncia que conduz
à manutenção da dupla acentuação gráfica
do tipo de económico e econômico, efémero
e efêmero, género e gênero, génio e gênio,
ou de bónus e bônus, sémen e sêmen, ténis
e tênis, ou ainda de bebé e bebê, ou metro
e metrô, etc.” (p. 23)
Escrita etimológica vs. escrita fonética
Juó Bananère
O Pirralho, 49: 13. jul. 1912, p. 9.