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e falecido em 01\09\1924, filho de José Domingues de Arruda e de Maria Joaquina de Souza Teixeira,
conforme trabalho Genealogia Tropeira escrito por Claudio Nunes Pereira (Santa Catarina, Lages e Rio Grande
do Sul – séc. XVII, XVIII e XIX), teria ido para a guerra com 27 anos e voltado com 32 anos. Quando retornou
trouxe consigo, na garupa do cavalo, o amor de sua vida, Agda Dolores de Aguillar Arruda. Esta com 13 anos,
conforme a lenda ostentava nos seus olhos amendoados e escuros sua ascendência de índia.
Pelos trabalhos prestados ao Imperador na Guerra do Paraguai, o Cel. José Maria Domingues de Arruda, teria
recebido, além da patente militar, concessões de terras situadas na Coxilha Rica e que se estendiam até
Curitibanos. Valores que somavam com a herança que havia recebido de seu pai e sua mãe que falecera em
1876, conforme consta nos autos de inventário, em que fora inventariante, já com a idade de 38 anos. O Cel.
José Maria e sua esposa Agda Dolores, que depois de uma vida em concubinato, casaram após 10 anos,
tiveram muitos filhos que inauguraram outras cepas catarinenses e inclusive cepas gaúchas.com o a dos
Guerdau de Borja e o Kjellin de Borja.
CEL JOSÉ MARIA DOMINGUES DE ARRUDA - SÉC. XIX
CEL JOSÉ MARIA, ABAUXIO SUA ESPOSA AGDA DOLORES EM IDADES
DIFERENTES – ACIMA INDALÉCIO ARRUDA E ESPOSA – FILHOS DO CASAL
E EX-PREFEITO DE LAGES.
Uma das filhas do Cel. José Maria Domingues de Arruda, Maria
Mercedes de Arruda, a mais velha, casou com o Comerciante
Luiz de Oliveira Carvalho, sobrinho do Cel. Pereira Oliveira que
foi o Interventor, nomeado por Floriano Peixoto, depois que
Desterro tomou o nome de Florianópolis, após a revolução
federalista de 1893. Luiz de Oliveira Carvalho era o maior
comerciante da ilha. Tinha vários navios de transporte e
cabotagem para uso de seu comércio. Fabricava cal extraído das
conchas do berbigão, que era queimado em fornos e
processado. Também importava e embalava sementes para
venda. Seu comércio era de atacado sendo fornecedor de
varejistas. Seu sobrado possuía inclusive trilhos que
possibilitavam o carregamento de vagões puxados por pequenas
Maria Fumaças. Sua residência ficava na Agronômica,
especificamente na Pedra Grande, onde tinha uma mansão
enorme, com praias particulares concedidas pelo Imperador Don
Pedro II.
LUIZ DE OLIVEIRA CARVALHO MERCEDES ARRUDA
CARVALHO (FILHA DO CEL. JOSÉ MARIA E AGDA,
VINDA DO PARAGUAI) TIVERAM VÁRIOS FILHOS
SENDO A MAIS VELHA MARIA MERCEDES DE ARRUDA
CARVALHO QUE VEIO A CASAR COM FRANCISCO
PROCÓPIO DE BORJA – TAMBÉM COMERCIANTE COM
NEGÓCIO ESTABELECIDO NA RUA CEL. MAFRA, EM
FLORIANÓPOLIS, EM PRÉDIO A DOIS PASSOS DO
MERCADO PÚBLICO, NA DIAGONAL – COMÉRCIO
VAREJISTA DE SECOS E MOLHADOS. ENQUANDO QUE
LUIZ DE OLIVEIRA CARVALHO ERA ORIUNDO DA
REGIÃO DE TRÁS DOS MONTES, FILHO DE ABÍLIO
CARVALHO, OS BORJA SÃO DE ORIGEM AÇORIANA
COMO OS ARRUDAS.
FRANCISCO PROCÓPIO DE BORJA, CASADO COM
MARIA MERCEDES DE CARVALHO BORJA, TEVE 4
FILHOS. LUIZ, ORLANDO, GRAÇA E MARY.
ORLANDO DE CARVALHO BORJA VEIO PARA O RIO
GRANDE DO SUL E UNIU-SE EM MATRIMÔNIO A
ANITA PEREIRA DE BORJA, ORIUNDA DE ALEGRETE
E UMA DAS FILHAS DO CASAL JOÃO PEREIRA DA
COSTA (O JANGOTA PEREIRA – TROPEIRO E
GRANDE PROPRIETÁRIO DE TERRAS). ESTE CASAL
TEVE OS FILHOS SÉRGIO AUGUSTO PEREIRA DE
BORJA, CARLOS ALBERTO PEREIRA DE BORJA (JÁ
FALECIDO) E CARMEM PEREIRA DE BORJA.
SÉRGIO AUGUSTO PEREIRA DE BORJA – FILHO
DE ORLANDO DE CARVALHO BORJA E DE
ANITA PEREIRA DE BORJA TEVE OS SEGUINTES
FILHOS COM RITA GERDAU: ANA GERDAU DE
BORJA, LÚCIA GERDAU DE BORJA, JOÃO
GERDAU DE BORJA, FRANCISCO GERDAU DE
BORJA E HENRIQUE GERDAU DE BORJA. RITA
GERDAU DE BORJA FALECEU EM 10.07.2003,
DEIXANDO SÉRGIO VIÚVO.
Fundador da Pontas de Paris primeira fábrica de
pregos do Rio Grande do Sul e da Fábrica de
Móveis Gerdau que deixou respectivamente como
herança para seus filhos homens , a primeira,
siderurgia, para Hugo Gerdau que casou com
Tilly Bins filha do prefeito Alberto Bins e que
foram pais de Helda Gerdau Johanpeter que
casou com Kurt Johanpeter; o segundo filho
Walter Heinrich Robert Gerdau que casou com
Lúcia Warlich, ambos donos da fábrica de móveis
vergados Gerdau.
SÉRGIO BORJA CASOU EM SEGUNDAS NÚPCIAS
COM ROSANE NEUMANN KJELLIN, GERANDO
SUA SEXTA FILHA, MARIA SOFIA KJELLIN DE
BORJA.
Rosane Neumann Kjellin, é filha de Axel
Emmanuel Furlan Kjellin e Lídia Rejane Land
Neumann. Os Kjellin de Santa Catarina, Laguna
são herdeiros do engenheiro Sueco Axel
Emmanuel Kjellin que veio da Suécia para
construir a ponte de ferro para trens cujos
destroços se vê ao lado da ponte Anita Garibaldi
em Laguna sobre a lagoa do Imaruí. Os Furlan
são de Santa Catarina de origem italiana. Os Land
e os Neumann são oriundos de Várzea Grande e
Dois Irmãos ramificando para Porto Alegre.
Os Gerdau de Borja e os Kjellin de Borja, além de
terem ascendência paraguaia, açoriana, e
transmontina ( portuguesa de Trás dos Montes),
tem sangue uruguaio cisplatino da Bisavó por
parte de Anita Pereira, filha de Jangota Pereira da
Costa e Zulmira Carneiro da Fontoura Pereira,
sendo esta última de Francisca Elisa Carvalho
Carneiro da Fontoura, casada com Valentin
Carneiro da Fontoura – ela vinda de Salto, no
Uruguai, ele proprietário da Fazenda Vista Alegre
com 70 quadras de sesmaria, entre Rosário do
Sul e Alegrete. Ela era de família oriunda do
Uruguai.
VALENTIN CARNEIRO DA FONTOURA E
FRANCISCA ELISA CARNEIRO DA FONTOURA –
AVÓS DE ANITA PEREIRA DE BORJA E BISAVÓS
DE SÉRGIO AUGUSTO PEREIRA DE BORJA,
donos da fazenda Vista Alegre em Rosário.
MANOEL SEVERINO PEREIRA DA COSTA CASADO
COM VITALINA RUFINO PEREIRA DA COSTA
GENITORES DE JANGOTA PEREIRA PAI DE ANITA
PEREIRA DA COSTA MÁE DE SÉRGIO BORJA . DONOS
DA FAZENDA BURACAL EM ROSÁRIO DO SUL NA
SERRA DO CAVERÁ
JANGOTA PEREIRA DA COSTA E ZULMIRA
CARNEIRO DA FONTOURA PEREIRA DA
COSTA.
As referências mais antigas da família vem através da memória falada e
do testemunho prestado por Orlando de Carvalho e Borja , pai de Sérgio
Augusto Pereira de Borja ao mesmo. O bisavô de Sérgio A P de Borja foi
Francisco Thomé de Borja Neto que teve como filhos Francisco Procópio
de Borja, seu avô que casou com Maria Mercedes de Carvalho Borja;
Francisco Procópio de Borja teve vários irmãos e entre eles, da memória
perdida, Orlando Borja quando em visita a ilha apresentou as tias
Rosalina Borja Martins, mãe de Jader Borja Martins e do desembargador
Borja Martins, à Sérgio. Esta tia tinha um pequeno armazém na
rodoviária antiga de Florianópolis na rua Mauro Ramos; da mesma forma
visitaram a outra irmã de Procópio e de Rosalina, filhos todos de
Francisco Thomé, a tia Primitiva Borja que morava num morro de
Florianópolis e tinha a tez mais acanelada ou jambo, destoando de seus
irmãos Francisco e Rosalina que eram bem brancos. ´Não se encontra
mais documentos que ultrapassem esta época a não ser um registro de
entrega de um escravo, em usufruto, para pagamento de uma dívida,
documento este constante de tese de doutorado na UFSC e encontrado
num cartório da Trindade. Os Borja, por relato oral de Orlando de
Carvalho Borja sempre habitaram a Costeira do Pirajubaé que fica nas
imediações da Trindade. Francisco Thomé de Borja era comerciante e
tinha uma casa de comércio na Costeira do Pirajubaé.
O único Borja a ter pisado na ilha de Santa Catarina e que
se tem notícias históricas, não era de origem portuguesa,
embora existam ramos desta família de origem espanhola
em Portugal. Assim o primeiro Borja a pisar na ilha de
Santa Catarina ou Santa Catalina, como chamam os
espanhóis foi Francisco Uriarte y Borja, comandante da
nave San Damaso, navio com 60 canhões e que
acompanhava a frota de mais de 60 navios que saíram de
Cadiz em 1776 e invadiram o Brasil por Santa Catarina
tomando a ilha e todos os seus fortes pois as guarnições
vendo a flotilha assomar no horizonte, em razão do
número de naves, bateu numa debandada geral fugindo
para o continente sendo que as fortificações todas e o
armamento foram tomados sem ser disparado um tiro de
canhão. Dados fornecidos no livro A Colonia do
Sacramento de 1680 a 1777 – Livraria do Globo 1937
Francisco Javier de Uriarte y BorjaDe Wikipedia, la enciclopedia libre
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El navío Santísima Trinidad con sus cuatro puentes y 140 cañones.Francisco Javier de Uriarte y Borja (Puerto de Santa María, 5 de octubre
de 1753 - Ibid., 29 de noviembre de 1842) fue un marino y militar español, 18º Capitán General de la Real Armada Española.
El 31 de mayo de 1774 sentó plaza de guardiamarina en la Compañía del Departamento de Cádiz, a los 21 años de edad. Por su
aplicación y el llevar ya una educación sobresaliente, sólo un año más tarde se le ascendía al grado de alférez de fragata. Participó con
este grado en la campaña de Argel de 1775 y en la expedición a Santa Catalina entre 1776 y 1777.
El 23 de mayo de 1778 fue ascendido a alférez de navío, el 21 de diciembre de 1781 a teniente de fragata y en 1782 a teniente de navío.
Participó en la expedición científica al estrecho de Magallanes, estando a las órdenes de Antonio de Córdova, en la que demostró gran
entendimiento en las ciencias y un gran valor al realizar exploraciones peligrosas, siendo siempre el primero en ofrecerse para ello.
Descubrió varias islas y puertos, a uno de los cuales se le puso su nombre. Después de una larga y accidentada navegación, llegó a la
cabecera del Cabo del Pilar, límite occidental del estrecho en la costa del Fuego, que desemboca en el océano Pacífico.
El 21 de septiembre de 1789 fue ascendido a capitán de fragata. A su regreso y en el mismo año de 1793, estuvo en la campaña del
Rosellón y poco después en la de Tolón.
A capitán de navío fue ascendido con fecha del 25 de enero de 1794, año en que se le encomendó una misión arriesgada: le fue
entregado el mando de la fragata Lucía. Se hizo a la vela desde el puerto de Cádiz, atravesó el océano Atlántico burlando a los británicos
que lo cruzaban en misión de vigilancia y en busca de presa, y llegó al Río de la Plata, donde entregó los pliegos de los que era portador.
Se le cargaron en el buque cinco millones de pesos fuertes y regresó, burlando otra vez a sus perseguidores, desembarcándolos sin
novedad en el puerto de Cádiz.
Se le dio el mando del navío Firme, con el que participó en el combate naval de cabo Espartel. Pasó después a mandar los navíos Terrible
y Concepción, éste último perteneciente a la escuadra del general Federico Gravina, y tomó parte en la acción de Brest. Enterado
Napoleón de sus méritos profesionales, le distinguió con el mejor regalo que se le podía hacer a un militar: un sable de honor, al que
Uriarte le tenía en una gran estima.
Pasó de nuevo a mandar, sucesivamente, los navíos Asturias, Guerrero y Argonauta; en éste último trasladó a los Reyes de Etruria. Fue ascendido a brigadier el 5 de octubre de 1802.
En la desafortunada batalla de Trafalgar ostentaba el mando del coloso de los mares, el navío Santísima Trinidad, el único de cuatro baterías que ha existido y con 140 bocas de fuego. De lo ocurrido en él, se pueden entresacar varias notas del
relato que él mismo realizó en 1838 y que fue publicado en Fanal, como crónica marítima, el 9 de febrero de 1843.
En el Trinidad, unos murieron en sus puestos, y otros, no tan felices, mutilados, les sirvió el navío de sepulcro, yendo a pique con ellos en medio de los horrores de una borrasca, que impidió al enemigo darles auxilio. Allí desaparecieron oficiales y
hombres de todas clases dignos de mejor suerte...
Hace hincapié en la conducta del teniente de navío Juan de Matute, que al ser desmontada toda la artillería a su mando, la tercera batería, subió al alcázar y le dijo: Siendo inútil mi presencia en mi puesto, pido permiso para estar junto a mi
comandante, en el lugar de más riesgo. Un momento después una bala de cañón le segaba la vida al teniente de navío don Joaquín de Salas, y unos doce segundos después, otra bala de cañón le arrancaba una pierna al teniente de navío Matute.
Nadie quedó en pie en el alcázar, toldilla y castillo, a excepción de Uriarte y aún éste con dos contusiones. Todo a su alrededor estaba cubierto de cadáveres y heridos. Poco después cayeron los tres palos partidos por sus fogonaduras y entre todos
estos destrozados restos quedó Uriarte también fuera de combate, por un astillazo que recibió en la cabeza.
El navío Santísima Trinidad, en aquel desagradable día, arbolaba la insignia del jefe de escuadra Baltasar Hidalgo de Cisneros y se batió, al principio llevando una ventaja, contra el navío británico Victory, que no pudo realizar el corte de línea entre
él y el navío francés Bucentaure, insignia de Villeneuve, tal como era la intención del almirante Nelson, quien enarbolando su insignia en el navío británico, encabezaba una de las dos líneas de ataque que trataron de partir en tres trozos a la flota
combinada.
En ayuda del Victory, que estuvo unos minutos en franca desventaja, acudieron los navíos Temeraire y Neptune. El primero, haciendo honor a su nombre, fue el que logró cortar la línea, ocupando la banda de estribor del Santísima Trinidad,
mientras el Neptune lo hizo por la de babor, por lo que el español se vio rodeado de enemigos que le batían por todos los costados, mientras que él apenas podía efectuar sus fuegos con efectividad, y sobre el Neptune sólo lo podía realizar con
las bocas de fuego de popa, pues le tenía de enfilada. Además el navío insignia británico proseguía su ataque sin vacilaciones.
El Trinidad se mantuvo en defensa desesperada, hasta quedar arrasado de todos sus palos, cubierto de destrozos de ellos y de los de las vergas, masteleros, jarcia y velas, a más de haberse agotado la munición y muerta o herida más de la mitad de
la tripulación.
Cuando fue retirado y puesto a cubierto del fuego enemigo, el general Hidalgo de Cisneros también estaba herido de gravedad, por lo que Uriarte mandó llamar al oficial comandante de la primera batería, que era el más antiguo de los que
quedaban en pie, y previa consulta con todos ellos, decidieron rendir el ya inútil navío para tratar de evitar en lo posible que cayeran más hombres sin necesidad.
Fue apresado por los hombres del navío británico Prince, que lo marinaron y largaron un cabo para su remolque, pero estaba tan maltrecho, que por mucho que se esforzaron los británicos en salvarle, pues para ellos era una gran victoria
conseguir a este navío, coloso de los mares, por lo que tuvieron que abandonarlo y se fue a pique, perdiendo así una gran oportunidad de guardar un recuerdo para la posteridad.
Fue llevado a Gibraltar con el resto de los apresados en el combate. Cuando al almirante Collingwood le llegaron noticias del apresamiento de cierto sable de honor que pertenecía a un valiente general español, ordenó realizar las averiguaciones
oportunas al caso, por lo que le devolvió el sable, diciéndole: Como testimonio honroso y prueba de estimación al valor español. El almirante británico también le hizo entrega de un cuadro, que representaba a la Patrona del Trinidad (eso sí,
agujereado a balazos), rescatado del buque antes de que se fuera a pique, así como los restos de la bandera de España, que tan heroicamente había sido defendida. (Todos estos objetos están hoy custodiados por el Museo Naval, al que fueron
donados por su esposa estando ya viuda).
El 9 de noviembre de 1805 se le otorgó el cargo de jefe de escuadra por los méritos demostrados en el anterior combate. En 1806 se le nombró Mayor General de la Armada y Consejero de Guerra, siguiendo en estos destinos, hasta que en 1808,
por la invasión francesa, se produjo el alzamiento nacional contra los invasores franceses. Al ser ocupada la Villa y Corte por los ejércitos napoleónicos, presentó la dimisión de su cargo, que no le fue aceptada por el general Mazarredo, director
general de la Armada.
Fue invitado a presentarse en el Palacio Real y prestar el juramento de fidelidad al rey intruso José Bonaparte, por lo que al oficio recibido le contestó con otro, dirigido al que se lo había mandado, el director general de la Armada, que terminaba
diciendo:
Ni mi honra ni mi conciencia me permiten renovar, acudiendo al mandato de V. E. juramento que tengo hecho a mi legítimo soberano y estoy pronto a perder mi empleo y mi vida, antes que acceder a lo que V. E. solicita en su oficio que dejo
contestado.
Se puso inmediatamente en fuga, único medio de salir de la capital con vida, llegando a Sevilla y presentándose a la Junta Central. Esta le nombró jefe de la Junta de inspección de la Armada, a lo que él se negó a aceptar hasta que su conducta no
fuera juzgada por un consejo de guerra. La Junta ya tenía constancia de su permanencia en Madrid, pero también de su comportamiento, por lo que no admitió su demanda, al ser conocedora de la defensa que había hecho, sin menoscabo del
honor militar, por lo que le confirmó su nombramiento y en el cargo.
En 1809 se le nombró gobernador militar de la isla de León, y ocupando este cargo ordenó y dirigió el corte del famoso puente de Zuazo.
Ordenó que, al ser desmontados los sillares, fueran numerados de tal forma que resultase más fácil su reconstrucción posterior.
Dirigió muchos otros trabajos de fortificación, dejando muy adelantados los de Gallimeras y Sancti Petri, pero tuvo que dejarlo así porque
el deber le obligaba a prestar otros servicios. Realizó la entrega de la plata que había podido conservar, aunque la Junta sólo pedía
entregar la tercera parte de lo que buenamente se poseyera, para ayuda de los gastos de la guerra.
En 1811 Uriarte se ofreció para el mando de armas, aunque sólo fuese el de una lancha cañonera, dice:
Sin consideración a su rango con renuncia a las gratificaciones propias del general embarcado y a parte de su sueldo.
Las Cortes le dieron oficialmente las gracias, pero éstas le entregaron el mando del Arsenal de La Carraca, baluarte que en aquellos
momentos era la primera línea de fuego. Posteriormente pasó destinado como Gobernador político y militar de la plaza de Cartagena, así
como su Capitán General. Otra prueba de su altruismo la dio en la primera ocasión en que llegaron fondos para el pago de salarios y
atrasos: Uriarte renunció a la parte que le correspondía, que tenía un montante de unos treinta mil reales, a favor de los más necesitados.
Fue ascendido a teniente general el 14 de octubre de 1814. En este mismo año renunció a la plaza de Consejero de la Guerra y se retiró
con la pertinente licencia al Puerto de Santa María, fatigado por los sufrimientos físicos y morales sufridos durante la guerra de la
Independencia, para intentar reponerse de su maltrecha salud.
En 1816, algo repuesto de sus enfermedades, fue nombrado capitán general del departamento de Cartagena, poniéndose
inmediatamente a intentar reparar los graves problemas por los que atravesaba la Armada. Dispuso la reparación de los edificios y la
carena de los buques afectos a su jurisdicción, cargo en el que permaneció cinco años. En esta lucha contra tanta adversidad y pasividad
de algunos, terminó por quebrantar su ya maltrecha salud, por lo que volvió a pedir licencia y en 1822 se retiró definitivamente al Puerto
de Santa María, a disfrutar de un descanso más que merecido después de 49 de servicio.
En premio a sus múltiples servicios prestados, el 16 de enero de 1836 se le ascendió a la máxima dignidad de la Real Armada como
Capitán General, nombramiento que llevaba consigo el de presidente del Almirantazgo. Ello provocó una nueva acción de altruismo, pues
renunció al exceso de sueldo que le correspondía durante la guerra civil, un nuevo donativo que ascendía a más de 19.000 duros (un
duro era el equivalente a ocho reales de plata, con el mismo peso, que el duro de cinco pesetas y veinte reales de 1869).
Sus restos debieron reposar en el Panteón de Marinos Ilustres, mucho tiempo antes, pero la emotiva actitud de su viuda, que quería ser enterrada junto a él, dejó en suspenso el traslado, hasta que por
iniciativa de S. M. don Juan Carlos I dispuso por Real Decreto de 28 de julio de 1983 el traslado de los restos del capitán general de la Armada don Francisco Javier de Uriarte y Borja, desde el cementerio de
El Puerto de Santa María al Panteón de Marinos Ilustres de San Fernando.