1) O documento discute a história do direito nas civilizações antigas, incluindo o Código de Hammurabi na Babilônia e o direito na Grécia Antiga e Roma;
2) Explora as diferenças entre o direito nas cidades e vilarejos e como os impérios antigos administravam suas terras;
3) Destaca a importância da tradição ateniense e espartana e como influenciou o mundo ocidental.
Descrição original:
Título original
Aula III IED II 2015.2 O Mundo Antigo, Grécia e Roma.pptx
1) O documento discute a história do direito nas civilizações antigas, incluindo o Código de Hammurabi na Babilônia e o direito na Grécia Antiga e Roma;
2) Explora as diferenças entre o direito nas cidades e vilarejos e como os impérios antigos administravam suas terras;
3) Destaca a importância da tradição ateniense e espartana e como influenciou o mundo ocidental.
1) O documento discute a história do direito nas civilizações antigas, incluindo o Código de Hammurabi na Babilônia e o direito na Grécia Antiga e Roma;
2) Explora as diferenças entre o direito nas cidades e vilarejos e como os impérios antigos administravam suas terras;
3) Destaca a importância da tradição ateniense e espartana e como influenciou o mundo ocidental.
Introdutórias José Reinaldo Lima Lopes Essenciais diferenças entre o que hoje chamamos direito e o que foi o direito de civilizações já desaparecidas. Importância da herança romana – inserção do Brasil na civilização ocidental. O Direito Romano foi redescoberto e verdadeiramente reinventado duas vezes na Europa ocidental: a primeira vez nos séculos XII a XV e a segunda vez no século XIX, respectivamente pelos juristas da universidade medieval, glosadores e comentadores e pelos professores alemães que tentavam a unificação jurídica nacional. Logo, o direito romano não teve, nas duas reinvenções, o mesmo uso historicamente previsto para decisões, sentenças e instituições ou ambiente cultural Código de Hamurabi – 1900 a.C. - Foi encontrado por uma expedição francesa em 1901 na região da Mesopotâmia, atual cidade de Susa, no Irã
Direito Egípcio e Direito
Hitita – 1500 a.C. História do Direito feita com base na jurisdição – as sociedades em que se estabeleceram os impérios antigos (egípcio, assírio, babilônico, hitita) são compostas de uma enorme variedade de outras sociedades. Os impérios antigos organizam-se em torno de cidades que submetem pelo poder militar outras cidades e o campo em sua volta. Estrutura de sociedades tribais, de clãs familiares que ocupam a terra e trabalham em comum, ou pastoreiam gado em geral, numa nítida divisão entre cidade e campo, agricultura e pastoreio. A cidade controla e detém a memória escrita, os livros, faz o censo e cobra os tributos; constrói canais de irrigação, faz silos e armazéns. A cidade antiga torna-se um reservatório de riqueza. E cnverte-se em um cofre... depósito do qual poucos detêm a chave. Estes poucos são, em torno do rei, os sacerdotes e os escribas (burocratas), os conselheiros e os generais. Satrapias e Governadores: administração destinada a arrecadar tributos e manter a indispensável paz interna e externa. Intervenção militar e não jurídica: para impor a paz: a guerra termina em aliança, extermínio ou se impõe um preço determinado pela liberdade, que se paga de uma vez (um resgate), ou se impõem prestações periódicas numa espécie de vassalagem. Na hipótese de não haver uma política de assimilação cultural imposta, as comunidades submetidas viviam segundo suas próprias regras. Sem uma justiça pelos mais real, dependente de alguma memória escrita e uma sabedoria acumulada por um corpo de funcionários, as comunidades do campo têm sua própria justiça, em geral presidida por um conselho de anciãos, ou por alguém que é escolhido pelos mais respeitados. Uma justiça face a face, ea o que estava presente na justiça da aldeia. Recursos simbólicos e jurídicos: os mortos e suas memórias em forma de monumentos; as famílias não se integram à cidade em posição de poder. Figura mitológica do Rei: capaz de impor a ordem e, por isso, fazer justiça. A figura do rei justo, escolhido por Deus pela sua imparcialidade, coragem, capacidade, fortalece-se como um mito importante. Por isso o rei julga e decide os casos passados e ordena para os casos futuros. Na tradição judaica a justiça é reconhecida como um atributo divino e segundo ela não se desvia o julgamento nem por dinheiro nem por afeição, nem por temor ao rico e nem por favor ao pobre. Mas por outro lado o código de Hammurabi procura exaltar a imagem do rei, como pode ser visto na imagem ao lado. Nessa fotografia tirada da estela de diorito negro, na qual contêm o código inscrito, esta representado em seu topo a esquerda o rei Hammurabi, diante do deus- sol Shamash, o qual entrega o cetro de rei a Hammurabi, legitimando seu governo. A dinâmica do direito nos impérios antigos provém da disputa fundamental entre cidades e campo, e no campo entre pastores e agricultores. A disputa pelos vales férteis é o lugar natural do conflito entre os que vultivam o campo e entre os que levam seus rebanhos para pastar. No meio destas disputas estão as cidades, fortalezas militares em torno do templo e do palácio. A justiça da aldeia ocupa-se de regular a disputa entre os iguais. A justiça real deverá lidar com a disputa entre as comunidades e entre estas e os funcionários (sátrapas). Por isso o rei também se reveste de justiça, pois pode controlar os abusos de seus próprios fiscais, militares, admnistrativos. Importância da tradição ateniense e espartana de relevantes consequencias para o mundo ocidental: o desejo de laicização do direito, ou seja, as leis podem ser revogadas pelos mesmos homens que as fizeram. Períodos da história grega: Arcaico – do século VIII a. C. até 480 a. C. – marcado pelas invasões persas, que termina com a batalha de Salamina; Clássico: de 480 a. C. até 338 a. C., ou seja, até a submissão à Macedônia; Helenístico: de Alexandre até cerca de 150 a. C., data de submissão à Roma ESCRAVOS Nunca foram usados extensivamente na agricultura. Como hábito, exerciam atividades que homens livres também faziam, salvo o trabalho nas minas. Não se distinguiam nem mesmo pela roupa ou modos, mas eram proibidos de participar da vida política e lutar pela cidade. Tornavam-se escravos os prisioneiros de guerra e de pirataria. Houve poucas rebeliões e a escravidão não era natural (inelutável), mas um fato da vida, um acaso. FAMÍLIA Existia o divórcio recíproco, com iguais direitos para homens e mulheres. Era prática comum o abandono de crianças recém-nascidas (legal) As roupas tendiam a ser uniformes para todas as classes, percebendo-se diferença entre mais rico e mais pobre, mas não entre senhor e servo. DIREITO Algumas coisas distinguem Grécia de Roma no campo do direito. Por exemplo, não existe entre os gregos uma classe de juristas e não existe um treinamento jurídico, escolas de juristas, ensino do direito como técnica especial. Existem sim as escolas de retórica, dialética e filosofia. Ali se aprende a argumentação dialética que vai ter um uso forense ou semiforense. Acesso aos cargos públicos Discursos persuasivos porque os julgadores eram leigos, como num tribunal do júri. Diferenças de classes nas cidades gregas. Proprietários rurais, latifundiários: oligarquia conservadora. Hoplitas, artesãos, agricultores, homens livres: democracia moderada. Miseráveis: democracia radical. Papel relevante da filosofia grega para o direito. Sofistas: preocupados e dedicados a estudar o mundo das coisas humanas, o universo da liberdade. A partir daí, passaram a refletir metodicamente acerca de liberdade, política, ética. Quem faz a lei, porque faz, como as elabora? Descarte da visão divina de que as leis provém dos deuses ou são apenas tradições herdadas. A positivação do direito e sua disponibilidade exigem dos gregos uma primeira reflexão clássica sobre a natureza da lei e da justiça. Assembléia: composto Os discursos eram de todos os cidadãos, dirigidos a grandes repartidos em distritos grupos, o que justifica territoriais. uma disputa entre o belo Areópago: grande e o verdadeiro. conselho de supervisão. Por isso, tanto Platão Boulé: conselho de 400 como Aristóteles se que exercia o governo. perguntavam: “como Heliastas: assembléia fazer justiça buscando a judicial dividida em verdade e não a emoção grupos provocada por um discurso belo?” Advogado: ainda não existia. Qualquer pessoa poderia fazer discurso perante os tribunais. Nos tribunais a resposta era sempre sim ou não, culpado ou inocente. Obrigatoriedade do recurso aos árbitros em matéria civil e comercial sempre que envolvesse mais de 10 dracmas. Havia árbitros públicos e privados e caso não fosse aceita a decisão podia-se apelas para os heliastas. Poderiam fazer-se por escrito; Nos arbitrais, eram informais; Os escravos tinham de ser submetidos à tortura, para evitar mentiras; Naturais: prova da existência da lei, testemunhas, contratos, juramentos: evidências empíricas. Artificiais: fornecidas pela nossa invenção e descoberta; derivam do nosso raciocínio: indícios e presunções. Poderiam fazer-se por escrito; Nos arbitrais, eram informais; Os escravos tinham de ser submetidos à tortura, para evitar mentiras; Naturais: prova da existência da lei, testemunhas, contratos, juramentos: evidências empíricas. Artificiais: fornecidas pela nossa invenção e descoberta; derivam do nosso raciocínio: indícios e presunções. Leis e Constituições de Drácon (621 a. C) Pôs fim à solidariedade familiar e obrigou o recurso aos tribunais nas disputas entre clãs. Desejo de abolir a justiça familiar, fonte de sangrentos conflitos. À cidade compete decidir e manter a paz. Leis de Sólon (594-3 a. C.) Suprimem a propriedade dos clãs e a servidão por dívidas. Limitam o poder paterno e o filho maior torna-se autônomo. As mulheres continuam sob a tutela de seus pais e maridos, e chegarão até a frequentar esclas Os estudiosos medievais dedicaram-se a estudar a lógica e dialética dos gregos. Os debates e reflexão sobre o justo e a justiça ultrapassaram a discussão sobre as normas escritas ou não. Como organizar uma cidade justa? Esta a questão colocada. SÓCRATES DISCUTE A JUSTIÇA COM A SUA VIDA: É MELHOR SOFRER A INJUSTIÇA À PRATICÁ-LA.