Você está na página 1de 17

Seminário da Disciplina

Trabalho e Questão Social

Auxiliadora Carteado
Gerson Luis
Karla Beckman
Luzane Rocha

Salvador – Bahia
2017
Planos de Saúde Populares
• Karla
• Mercantilização da saúde
• Planos X questão social
• Falsa sensação de plano- ambulatorial –
hospitalar-
• Relação com todos da sociedade(tuberculose,
hanseníase, hemodiálise,
PEC 241/2016 e os Impactos na Saúde
Cenário Atual:
*Racionalidade Economicista;
*o SUS atende 70% da população apesar
orçamento apertado;
*Responsável por procedimentos de alta
complexidade (planos de saúde não cobrem);
*
Com a PEC a tendência:
*Redução no sentido de gestão;(progressividade
dos problemas e controle de gastos);
*Diminuição do orçamento para a Saúde;
*Aumento das doenças crônicas e da população;
*Desassistência à população – Morte;
*Nas universidades – formaremos profissionais
para o mercado da doença;
* ABRASCO: GT para acompanhar e analisar os
impactos da PEC na saúde e no trabalho
Atenção Básica
• Questões atuais e projeções em 20 anos
• Luzane
• Video
• Mudança na portaria -desemprego
Saúde Mental
• Dôra
• Fechamento dos hospitais =
• Financiamento dos hospitais
• Implantação de caps III
Planos de Saúde Populares ou
Planos de Saúde Acessíveis
• Contexto da situação (de onde a gente vem? Onde estamos? E para
onde queremos ir?);

• Lei 9656/1998- dispõe sobre os planos – ANS –Agência nacional de


saúde suplementar;
• Conceito de Saúde -
• Sus – rede organizada e hierarquizada
• Planos: fragmentação da saúde;

• Vídeo 1 –
Motivações do MS
• “A crise econômica que o país atravessa ao longo dos últimos três anos que
tem impactado diretamente no mercado de trabalho. Em agosto do ano de
2016, o desemprego aberto atingiu 12 milhões de pessoas. Atualmente
cerca de 80% dos vínculos ativos de planos de saúde se concentram nos
planos de saúde coletivos (por adesão ou empresarial), assim, o mau
desempenho do mercado de trabalho afeta diretamente o mercado de
saúde suplementar” ;

“A redução de beneficiários em planos médico-hospitalares que,


segundo dados levantados pela Federação Nacional de Saúde
Suplementar (FenaSaúde), em doze meses, foi de 3,05% chegando a 48,6
milhões de beneficiários em junho de 2016. Nesse mesmo levantamento
contatou-se que em junho de 2015 o número de beneficiários era
superior a 50 milhões”;
(RELATORIO DESCRITIVO DO GT DE PLANOS ACESSIVEIS de 22 de agosto de 2017)

Vídeo 2-
A implantação do Plano....
• Portaria nº 1.482, de 04/08/2016 - Institui Grupo de Trabalho para
discutir projeto de Plano de Saúde Acessível;
Art. 2º - Compete ao Grupo de Trabalho:
I - realizar estudos e elaborar documentos técnicos para a qualificação
de Projeto de Plano de Saúde Acessível;
II - realizar estudos de impacto financeiro de implantação de Projeto de
Plano de Saúde Acessível; e
III - apresentar proposta de Projeto de Plano de Saúde Acessível,
considerando os resultados dos estudos e discussão realizados pelo
Grupo de Trabalho;

Ministério da Saúde; Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANSS); e


III - Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência
Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSEG).
As propostas...
• cobertura para atenção primária, conforme Rol da ANS, incluindo
consultas nas especialidades previstas no Conselho Federal de Medicina –
CFM e serviços auxiliares de diagnóstico e terapias de baixa e média
Plano complexidade, resolvendo mais de 85% das necessidades de saúde. Nessa
Simplificado proposta não há previsão para internação, terapias e exames de alta
complexidade, atendimento de urgência e emergência e hospital dia.
Por meio do Plano Simplificado o beneficiário teria mais de 85% das
necessidades de saúde atendidas

• Um plano de saúde sem pronto atendimento em ambulatório, ou em casos


de urgência ou emergência, não oferece uma cobertura mínima ao
Parecer de beneficiário, que ficaria sem assistência quando mais precisa dela. A
José Estevam
Lopes proposta deve ser clara, portanto, percentuais de resolução me parecem
uma propaganda para venda, e a ausência de informação de que o
atendimento será pelo SUS para internação após urgências e emergências
deve constar.
As propostas...
• cobertura de toda atenção primária, atenção especializada, de média e alta
complexidade. O paciente passaria obrigatoriamente por uma prévia
avaliação realizada por médico da família ou da atenção primária,
escolhido pelo beneficiário. Caberá a esse médico encaminhar o paciente
Plano para a rede especializada, caso julgue necessário. Havendo indicação
Ambulatorial para atendimento hospitalar, o beneficiário poderá ser encaminhado
+ Hospitalar para uma segunda avaliação médica que reafirme a necessidade para
encaminhamento do procedimento. Vale ressaltar que a cobertura do
plano está adaptada à disponibilidade de infraestrutura no município e à
capacidade operacional da rede particular

• O beneficiário precisa ter como discordar da auditoria médica, não pode


Parecer de ser um procedimento unilateral, estamos lidando com saúde e linha de
José Estevam cuidado, a auditoria, muitas vezes, só vê o lado financeiro do atendimento.
Lopes A rede deve ser capaz de atender os beneficiários segundo o Rol, não se
pode diminuir o Rol em virtude de insuficiência de rede.
As propostas...
• oferece serviço por intermédio de contraprestação mensal para
cobertura de serviços hospitalares, terapias de alta complexidade e
medicina preventiva, bem como, quando necessário, atendimento
Plano em ambulatorial. Fica sob a responsabilidade do beneficiário o
Regime Misto pagamento do procedimento, de acordo com valores previstos
de
Pagamento em contrato. Os modelos de pré e pós-pagamento serão
acordados, assegurando o Rol de Procedimentos da ANS.

• Neste caso estaríamos voltando ao tempo pré Lei 9656/98, sem segurança
Parecer de ao beneficiário, que passaria a arcar com o risco do plano, ao invés da
José Estevam operadora. A ANS já veda este tipo de atendimento ao limitar a
Lopes coparticipação em valores que impossibilitem o beneficiário em realizar o
atendimento necessário.
O Papel do atual Estado – em defesa
de que?
•Garantir os direitos conforme a constituição de 1988 ou garantir a mercantilização da
saúde;
•Governar para a saúde Pública ou em defesa do “consumo à saúde”?
•Seria papel do Ministério da Saúde discutir sobre planos de saúde?

.... “Então, quanto mais nós tivermos a cooperação de empresários financiando a


saúde de seus funcionários, de planos individuais, mais qualidade nós podemos
oferecer a quem depende do SUS”. Ministro Ricardo Barros
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/planos-de-saude-
populares-podem-estar-disponiveis-ainda-este-ano
Questionamentos....
* Criar um plano para atenção primária é subverter a lógica da agência. Está no
nome da ANSS, "SUPLEMENTAR". O que tem de suplementar em atendimento
"básico"? A única consequência de um absurdo desses é acabar com o SUS, ou
pior, transferir para o SUS todos os custos da medicina de alta complexidade.

* Criação dos planos – mercantização da saúde?

* Saúde sendo fatiada a partir das necessidades das pessoas;

* Falsa sensação de um plano de saúde;

* Plano de saúde (cura – consumo ) X SUS (promoção e Prevenção da Saúde);

* O Fim do Sistema Único de Saúde; (Procedimentos de Alta complexidade;


tratamento de Tuberculose; Transplantes; Hemodiálise entre outros);

* SUS – terceirização do trabalho (UPAS – Salvador) – adoecimento dos


trabalhadores;
O SUS NÃO SE RESUME A
CONSULTAS MÉDICAS, EXAMES !!
Consequências das Mudanças na
Sociedade
• Gerson
• “o passado está mais seguro do que o futuro”
• P.520-p.521(pessoa vai trabalhar mais tempo
do que antes”
• A

Você também pode gostar