Unidade 2a

Aplicações dos Diodos 1

1
 Circuito CC com Diodo (exemplo)

Circuito CC com Curva característica do

polarização direta do diodo. diodo quando a polarização
é direta
2
Problema: Qual o ponto Q, de operação do diodo, em
um circuito CC conhecido?
Solução Analítica: interseção entre a curva característica e a
reta de carga (relação entre tensão e corrente baseada na Lei de
Kirchoff)

Curva característica do diodo

Reta de Carga do ramo onde está o diodo

3
Roteiro para definição do ponto “Q”,
usando a Reta de Carga

► Traçar Gráfico da carga, que é uma linha reta.

►Traçar a curva característica do diodo.
► Marcar a interseção da reta de carga com a
curva característica como o ponto Q, de
operação do circuito.

4
 Determinação da Reta de Carga

► Lei de Kirchhoff para tensões:

E – VD – VR = 0
E – VD – R.ID = 0
VD = E – R.ID ........(1)

As variáveis VD e ID são as mesmas

dos eixos da curva característica do
diodo.

5
 Determinação do Ponto de Operação (Q)
► Gráfico da equação (1) interceptando a curva do diodo

Pontos principais:
(VD = 0, ID = E/R)

(ID = 0 , VD = E).

Equação da Tensão:
VD = E -R.ID

6
Determinação do Ponto de Operação (Q)

► Reta de Carga mostra todas as correntes (ID) para

cada tensão aplicada ao diodo (VD), no circuito.

► E/R é o valor máximo de ID e E é o valor máximo de

tensão VD sobre o diodo.

► Q é a interseção entre a Reta de Carga e a Curva

Característica.

► Coordenadas de Q: Q (VDQ ,IDQ )

7
 Vantagem da Análise por Reta de Carga

► Ponto Q poderia ser obtido resolvendo o sistema de

equações: VD = E – R.ID
ID = IS (exp(k.VD/TK ) - 1)

► Só que a solução do sistema é complexa (presença de

equação não linear).

► Logo, o melhor caminho é a análise por reta de carga.

8
 Determinação de Q - análise por reta de carga
► Exemplo 1: Determine VDQ e IDQ do circuito abaixo.

Solução: Para VD = 0  ID = E/R = 10/1k =10mA

Para ID = 0  VD = E = 10V
9
 Determinação de Q - análise por reta de carga
► Exemplo 1: Reta de Carga Resultante
VDQ = 0,78V e IDQ = 9,25mA

10
Análise por Reta de Carga e Modelo Aproximado
► Exemplo 2: Fazer Ex.1 com modelo simplificado do diodo.
Solução: VDQ = 0,7V e IDQ = 9,25 mA

11
 Análise por Reta de Carga e Modelo Ideal
► Exemplo 3: Fazer Ex.1 com modelo ideal do diodo.
Solução: VDQ = 0 V e IDQ = 10 mA

12
 Uso de Aproximações para Diodos
► Circuito escolhido: modelo simplificado

► Diodo Diretamente Polarizado (LIGADO):

Diodo de Silicio: VD = 0,7V

Diodo de Germanio: VD = 0,3V

► Diodo Reversamente Polarizado (DESLIGADO):

(Atua como circuito aberto )

VD = tensão da fonte e ID= 0A

13
 Uso de Aproximações para Diodos

► Circuito com Diodo ligado :

VD = 0,7 V (se E > 0,7V)

VR= E – VD
I D = IR = V R / R
14
 Uso de Aproximações para Diodos

► Circuito com Diodo desligado:

VD = E
VR= 0 V
ID = I R = 0 A
15
 Diodos em Série com Entrada CC
► Exemplo 1: Para a configuração do diodo em série da figura ,
determine VD, VR e ID .

Solução:
diodo ligado  VD = 0,7V
VR= E –VD =8 - 0,7=7,3V

ID = IR = VR/R = 7,3/2,2k
ID = 3,32 mA
16
 Diodos em Série com Entrada CC
► Exemplo 2: Repetir o exemplo 1 com o diodo invertido.

Solução:
O circuito equivalente é um
circuito aberto.
ID = 0 A
VR = 0 V
VD = E - VR = 8 V

17
 Diodos em Paralelo com Entrada CC
► Exemplo 1: Calcule Vo, I1, ID1e ID2 na configuração dada.

Solução:
Os 2 diodos estão ligados  Vo = VD1 = VD2 = 0,7V
I1 = VR/R = (E – VD)/R = (10 - 0,7)/0,33k = 28,18mA
ID1 = ID2 = I1/2 = 14,09 mA
18
Circuitos com entrada variante no tempo
► Exemplos de funções variantes no tempo:
- ONDA SENOIDAL
- ONDA QUADRADA
- ONDA TRIANGULAR.
► Principais Circuitos com entrada variante no
tempo :
- RETIFICADOR DE MEIA ONDA SENOIDAL
- RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA SENOIDAL
- CEIFADOR DE ONDA SENOIDAL/TRIANGULAR.
- GRAMPEADOR DE ONDA SENOIDAL/QUADRADA

20
Exemplo 1. ( Entrada Senoidal, Retificação de Meia-Onda )

= 30V

vi vo

T : período da função ( neste exemplo: DIODO IDEAL )

20
 Exemplo 1: parte positiva de vi
► No intervalo = 0T/2 : vi gera corrente que liga o diodo.

► vo torna-se uma réplica de vi .

vi vi vi vo=vi

30V 30V

T/2 21
 Exemplo 1 : parte negativa de vi
► No intervalo = T/2T : vi gera polaridade reversa no diodo.
► vo torna-se nulo neste intervalo.

vi vo vi vo=0V

30V
Vi vo=0V

-30V
22
Exemplo 1: Nível dc na saída retificada de ½ onda

► Nível dc = valor médio

30V

► Vdc na entrada = zero.

►Vdc na saída:

Vdc = 0,318.Vmáximo

No exemplo:
30V
Vdc = 0,318. 30V
Vdc = 9,54 volts
23
 Exemplo 1: Definição da TPR (PIV)
► Na parte negativa de Vi , o diodo é circuito aberto.

►Para proteger o diodo: TPR deve ser ≥ a Vm .

PIVmáximo ≥ Vm

No exemplo: PIVmáximo ≥ 30 volts

Circuito
Vi Aberto

-30V
24
Retificação com Diodo de Silício: o efeito de VT

26
Exemplo 2: ( comparação entre o uso do modelo ideal
e do modelo simplificado no retificador de ½ onda)

(a) Esboce a saída vo e determine o nível dc de saída.

(b) Repita (a) trocando o diodo ideal por diodo de silício.

Fig. E2

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 Exemplo 2: (a) uso do modelo ideal (diodo ideal)

vo

-20V

Sinal negativo: indica que a polaridade da tensão dc de

saída é oposta à definida no circuito da Fig. E2.
28
 Exemplo 2: (b) uso do modelo simplificado (silício)

vo

Diferença entre modelos (a) e (b):

-6,14 – (-6,36) = 0,22 V [ 3,5%]
29