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Módulo 9

Pólos de desenvolvimento económico


1-Supremacia dos EUA
2-União Europeia
3- O espaço económico Ásia Pacífico
4-Modernização e abertura da China à economia de mercado
Supremacia dos EUA
A supremacia dos EUA a nível
económico
 Vasto território (4º maior país do mundo)
 Muita população (mão-de-obra/ mercado
consumidor)
 1º potência económica mundial
 “Terra das oportunidades”, valoriza a livre
iniciativa
 Incentivos às empresas (baixa carga fiscal,
baixos encargos com segurança social,
facilidade de despedimentos e de
deslocação de mão-de-obra)
Setores de atividade
1-Agricultura
 Mecanizada, aplicando avanços científicos, com
elevada produtividade
 Associação indústria-agricultura (Boeing e Coca-
cola investem na agro-pecuária)
 São os maiores exportadores de produtos
agrícolas do mundo, destacando-se na produção
de milho e de soja
 Complexos agro-industriais situam-se a sul do
território
 A criação de gado extensiva tradicional (ranching)
deu lugar aos Feedlots (criação intensiva)no
nordeste
2-Indústria
 Anos 60: destaca-se a industria têxtil e
metalúrgica (Manufacturing belt)
 Sucede-lhe a indústria de alta tecnologia,
no Sun Belt
 Deslocalização de unidades industriais
para o México, aproveitando os baixos
custos da mão-de-obra (maquiladoras)
 São os 1ºs produtores de automóveis,
alumínio, têxteis sintéticos e produtos
farmacêuticos
3- Comércio
 Bill Clinton (1993-2001) estabelece o
desenvolvimento comercial como
prioridade, para rivalizar com a EU.
 Criação da NAFTA (Acordo de comércio
livre da América do Norte, em 1994) –
livre circulação de capitais e mercadorias
(EUA, Canadá e México)
 Revitalização da APEC (Cooperação
económica Ásia-Pacífico)
4-Tecnologia
 São a nação que mais gasta em
investigação científica (tendo por
referência dos países do G8)
 Parques tecnológicos (tecnopolos) onde
se concentram os melhores especialistas
das universidades e as maiores empresas
ligadas à tecnologia (ex: o tecnopolo de
Silicon Valley onde surgiu a internet)
 Tecnologia ao serviço da defesa e do
setor civil
Hegemonia político-militar
 Início anos 90- fim da guerra fria
 George Bush defende a criação de uma nova
ordem mundial
 Invocando essa nova ordem, ONU aprova
operação militar multinacional no Kuwait,
que fora invadido em 1990 pelo Iraque. A
libertação do território pelos EUA
demonstra a superioridade militar americana
e o seu papel como maior potência militar.
 O Japão, poderoso economicamente, gasta
pouco com a defesa e a UE não tem política
externa comum.
EUA- “polícias do mundo”
 Multiplicam sanções económicas
 Reforçam o papel da NATO (função: velar
pela segurança da Europa)
 Assumem um papel militar ativo. Com
intervenções militares variadas
(Afeganistão, Iraque…)
A União Europeia
 Génese da UE: CEE (Tratado de Roma-
1957)
 Objetivo da CEE: união aduaneira (livre
circulação de mercadorias)
 Delinearam-se depois novos objetivos:
-estabelecer uma política agrícola comum;
-combater desemprego
-ajudar as regiões desfavorecidas
 Anos 80- estagnação
 Em 1985 - Jacques Delors (presidente da
Comissão Europeia) dá uma nova dinâmica à
CEE
 1985- Criação do espaço Schengen (livre
circulação, eliminação de controlo
fronteiriço)
 1986- assina-se Ato Único Europeu, que
prevê a livre circulação de mercadorias,
pessoas, capitais e serviços.
 1992- Tratado de Maastricht ou Tratado da União
Europeia
 Funda a UE que assenta em 3 pilares:
 desenvolvimento económico comunitário
 Política externa comum (PESC)
 Cooperação na justiça e assuntos internos
• Reafirma a introdução de uma moeda única. A 1
de Janeiro de 1999 o euro é inaugurado, e
começa a funcionar o Banco Central Europeu que
define a política monetária da UE. Em 2002 o
euro substitui as moedas nacionais (exceto no
Reino Unido, Dinamarca e Suécia)
DIFICULDADES DE CONSTRUÇÃO
DE UMA EUROPA POLÍTICA
 Que futuro para o continente europeu?
 Unionismo? (Europa colaborante em
diversos aspetos)
 Federalismo? (criação dos Estados Unidos
da Europa)
 Eurocepticismo? (descrédito em relação
à possibilidade de sucesso da UE)
 O Tratado de Maastricht levantou muitas
questões:
 rejeição da Dinamarca, que só aderiu após
se aceitar a sua não adesão ao euro
 Suécia e Reino Unido não aderem ao euro
 Falta um sentimento europeísta- prova disso
é a elevada abstenção nas eleições para o
Parlamento europeu (as próximas serão em
2019)
 O Brexit reforça a fragilidade da UE
Novas perspetivas
 Alargamento da UE:
 Desafios:
 conjugar interesses de países muito
diferentes
 rever o funcionamento das instituições
políticas da União.
 Tratado de Lisboa (2007)- amplia o direito
de participação dos cidadãos na política
comunitária instituindo uma espécie de
constituição política da Europa.
 Trabalho de grupo:
 Fazer uma cronologia do crescimento da
União Europeia (até 2013- 28 estados
membros) e dos desafios lançados por
cada vaga de adesões, assim como das
consequências das mesmas.
Espaço económico Ásia Pacífico
 1-Milagre Japonês (décadas 50 e 60)
 2- Dragões Asiáticos (60-70)
 3- Tigres Asiáticos (décadas 70-80)
 4-República Popular da China
1-Milagre Japonês
O Japão, com poucos recursos e apesar da destruição
causada pela 2ª guerra mundial conseguiu desenvolver-se
economicamente num curto espaço de tempo graças ao
apoio dos EUA e à mentalidade dos japoneses.
2-Os Dragões Asiáticos (NPI 1)
 Coreia do Sul, Taiwan, Singapura e Hong Kong
 Falta de recursos materiais compensada por mão-
de-obra barata e esforçada e apoio do estado
(políticas favoráveis, atração de capitais
estrangeiros, políticas protecionistas, incentivos à
exportação e investimento no ensino)
 Produção a baixo custo de têxteis e produtos de
consumo corrente permite preços imbatíveis-
produtos invadem os mercados ocidentais
 Lucros investidos depois no setor automóvel, na
construção naval e nas novas tecnologias
3-Tigres Asiáticos (NPI 2)
 Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas
 Estes países eram ricos em:
 matérias primas
 recursos energéticos
 bens alimentares
Começa a colaboração da ASEAN (tigres
+Singapura) com o Japão, Coreia do Sul e
Taiwan, favorecendo o comércio
interregional.
 Japão e 4 Dragões desenvolvem a
produção de mercadorias de melhor
qualidade e a preços mais elevados.
 Tigres e Asean: dedicam-se sobretudo a
produzir bens de consumo, de preço e
qualidade inferiores, destinados ao
mercado americano e asiático.
Consequências
 Alteração da balança da economia mundial
até aí concentrada em EUA, Europa e Japão.
Em 1997, Singapura e Hong Kong (território
inglês cuja soberania é transferida para a
China em 1984) eram já dois dos países mais
ricos do mundo.
 Custos do crescimento: poluição excessiva;
mão-de-obra pobre e explorada e ausência
de liberdades cívicas.
A questão de Timor
 1949- Indonésia torna-se independente da
Holanda
 Timor pertencia a Portugal desde 1512
 1974- nasceram 3 movimentos políticos em
Timor:
 UDT- defendia a união com Portugal,
passando Timor a ser uma região autónoma
 APODETI- defende a integração do
território na Indonésia
 FRETILIN- independência total
Conflitos entre as 3 forças.
Novembro 1975- Fretilin declara a
independência de Timor Leste e é acusada
de ser apoiada por forças comunistas.
Indonésia ocupa Timor em Dezembro.
ONU não reconhece a ocupação
considerando que Portugal continua como
potência administrativa.
Resistência timorense
 Forças independentistas refugiam-se nas
montanhas.
 Durante 23 anos as FALINTIL, lideradas
por Xanana Gusmão, lutam contra a
Indonésia
Internacionalização da causa
timorense
 Novembro de 1991-Massacre de Santa
Cruz. Indonésios matam 271 pessoas que
homenageavam um independentista
assassinado. A situação é gravada por
Steve Cox, repórter americano, e
divulgada.
 1992-Prisão de Xanana Gusmão
 1996- Bispo Ximenes Belo e Ramos
Horta recebem o Prémio Nobel da Paz
Inversão do processo
 1997- A ONU discute a questão de Timor. 1998-
O presidente indonésio Suharto demite-se,
sucedendo-lhe Habibie que abre as portas a
reformas democráticas.
 Em Agosto de 1999- referendo dá vitória à
independência, desencadeando nova escalada de
terror. Por parte de milícias pró-indonésias. A
ONU envia uma força militar para o território,
conseguindo assim a paz.
 Abril 2002-eleições presidenciais, vence Xanana
Gusmão
 Maio 2002- Timor Leste é oficialmente
independente.
Modernização e abertura da China à
economia de mercado
 1976- Morre Mao Tsé-Tung
• 1978- Início da Era Deng ( Deng Xiaoping)
• Socialismo de mercado
1- Divisão da China em duas áreas (um país/dois
sistemas):
a) interior: rural, atrasado, resguardado da influência
externa
b) Litoral: mais desenvolvido, aberto ao capital
estrangeiro e integrado no mercado internacional
2-Reestruturação do sistema agrário:
a)Terras descoletivizadas e arrendadas aos camponeses
b) Liberdade de comércio da produção agrícola
RESULTADO: produção agrícola cresce 50% em 5 anos
3- Modificação da indústria
a) Valorização da indústria dos bens de
consumo e têxteis
b) Abandono da prioridade da indústria
pesada
c) Abertura à entrada de tecnologia e capitais
estrangeiros
d) 1980- Criação de zonas económicas
especiais (ZEE), convidando empresas de
todo o mundo a estabelecerem-se aí,
aproveitando a mao-de-obra barata e os
recursos naturais.
4- Relações internacionais
a) 1978- Tratado de Paz com Japão
b) 1979- Reatam-se as relações com os
EUA
c) 1980- Adesão ao FMI e ao Banco
Mundial (de quem recebem auxílio
económico)
d) 1986- Adesão ao GATT
e) 2001- Adesão à OMC
Situação política e social da China
 Partido único (Partido Comunista Chinês)
 Repressão e pena de morte
 Desigualdades sociais: burguesia
empresarial enriquecida de um lado,
operariado urbano relativamente
próspero e camponeses muito pobres.
 A liberalização económica leva ao
aumento da inflação dificultando ainda
mais a vida dos mais pobres.
Unidade 2- A viragem para
outra era
2.1 Mutações sociopolíticas e novo modelo
económico*

*conteúdo de aprofundamento
O debate do Estado-Nação
 Estado-Nação- conceito surgido no séc. XIX
- existe quando num território
coincidem o Estado (entidade política,
governo) e uma população coesa e quase
homogénea em termos étnicos e culturais
(a Nação).
ex: Portugal ocupa o mesmo território há
quase 900 anos, sendo dos mais antigos
estados-nação do mundo.
 Séc. XX- crescem os Estados Nação
devido:
- Ao desmembramento dos impérios (após
1ª Guerra Mundial)
- À descolonização do hemisfério sul
- Ao desmembramento do bloco de leste
1945- 51 Estados-nação
2006- 192 Estados-nação
Causas da atual crise do Estado-
Nação
a) conflitos internos (entre etnias, grupos
separatistas, valorização de grupos e indivíduos que
dificultam a criação de uma identidade nacional)
b) questões transnacionais
 globalização (da economia, da comunicação…)
 circulação de capitais e pessoas à escala mundial
 problemas de segurança, terrorismo,
emigração/refugiados, problemas ambientais
(problemas que transcendem o Estado-Nação e
cuja resolução o ultrapassa)
A explosão das realidades étnicas
 no período da guerra fria predominavam
os conflitos entre estados, na última
década do séc. XX afirmaram-se as
guerras dentro do próprio estado
(guerras civis /conflitos étnicos)
 Origem dos conflitos: os estados nação
foram criados sem se ter em conta as
diferenças religiosas, étnicas ou culturais
da população que os integra.
 destaque conflitos: Tchechénia;
Afeganistão, Tibete, ex- Jugoslávia (Pág.
71), Kosovo, Israel, Síria, Iraque; Ruanda,
Sudão
 Balanço das guerras: genocídios;
catástrofes humanitárias; refugiados (doc.
8 e 9 pág. 86);
As questões transnacionais
As migrações
 em 2000- 150 milhões de pessoas vivem
num território onde não nasceram
Motivos para (e)migrar:
a) económicos: fuga à pobreza; procura de
emprego; falta de recursos; sobrepopulação
b) políticos: guerras, perseguições étnicas e
religiosas
c) Mudanças climáticas (cheias, secas,
catástrofes ambientais)
Fluxos migratórios
 Do Sul (pobre) para hemisfério norte
(Europa Ocidental- Alemanha, França,
Reino Unido- e América do Norte)
 Da Ásia do Sul e sudeste para países do
Golfo Pérsico (devido ao petróleo)
 Japão e Hong Kong são atrativos para os
países asiáticos
 Novo tipo de migrantes: qualificados
Desafios dos fluxos migratórios ao
Estado Nação
 Politica de acolhimento e integração dos
recém-chegados, sobretudo se forem
refugiados, e para isso precisa de ter
algum poder económico
 preconceitos raciais, reações xenófobas
(quer pessoas individuais, quer partidos,
como a Frente Nacional Francesa)
Como resolvê-los
 Promover a interculturalidade, através de
programas como o Erasmus.
 criação de "observatórios culturais"
A segurança- principais ameaças
a) armamento potente
 armas nucleares, biológicas (espalham
vírus), químicas (difundem gases letais)
circulam no mercado negro, sem
supervisão legal.
 mudou o conceito de guerra, em vez de 2
exércitos temos alvos indiscriminados,
nomeadamente civis
b) terrorismo
 agressões imprevistas e indiscriminadas
sobre civis com o objetivo de ver
reconhecidas reivindicações políticas e
religiosas.
 Métodos: ataques bombistas e a
instalações, desvios de aviões e capturas
de reféns, por ex.
 estados investem em sistemas de
vigilância da população que em vez de
protegida se sente controlada
Organizações terroristas:
 ETA
 Al Quaeda
 IRA
 Autoproclamado Estado Islâmico (ISIS)
 Grupo terrorista Boko Haram (Nigéria)
O Ambiente
 a questão ambiental ultrapassa fronteiras,
são vários os problemas que afetam o
ambiente desde os anos 80, fruto do
crescimento demográfico acentuado e da
industrialização.
Exemplos
 fuga de radioatividade (ex. Chernobyl, na Ucrânia
e Fukushima, no Japão), comprometendo saúde
humana e produtividade dos solos.
 destruição da camada de ozono, o nosso filtro
solar natural contra os raios UV.
 extinção de plantas e seres vivos
 contaminação de águas (crude, poluição)
 incêndios (diminuição da qualidade do ar e morte
das espécies)
 chuvas ácidas
 aquecimento global do planeta ("efeito de estufa")
 A prevenção/solução dos problemas ecológicos depende da
capacidade dos Estados Nação para agirem
concertadamente, sobrepondo aos seus interesses
económicos a preservação do meio ambiente
 ex: 1992- Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e
desenvolvimento, no Rio de Janeiro (Cimeira da Terra), que
apela ao espírito de parceria mundial, afirmando o conceito
de desenvolvimento sustentável.
 1997- Protocolo de Quioto (Japão)- compromisso
dos países industrializados em reduzirem a emissão de gases
que provocam o "efeito de estufa". Os EUA, o país que mais
polui, não assinam.
A adoção de políticas neoliberais
 Crise dos anos 70-80 põe fim aos 30
gloriosos, levando a uma estagnação
económica, inflação e aumento do
desemprego:

 Margaret Thatcher(1979-90) e Ronald


Reagan (1980-88) - Neoliberalismo
 Neoliberalismo- abandono das medidas
do Welfare State; liberalismo económico
puro
Medidas do neoliberalismo
 livre concorrência e incentivo à iniciativa
privada
 privatização das empresas
 facilidade de despedimentos
 diminuição dos impostos
 redução de gastos do estado com a saúde, a
educação, a habitação e segurança social
 Diminuição do poder dos sindicatos
 Abrandamento da emissão de moeda para
evitar a inflação
 Intervenção mínima do Estado na economia
Resultados do Neoliberalismo
 Recuperação do PIB
 diminuição da inflação
 aumento do desemprego
 agravamento da desigualdade social
 nível de vida das classes pobres baixa
 educação e saúde perdem qualidade

 greves e manifestações levam Thatcher a


ser apelidada de "Dama de ferro"
Globalização da economia
 Surge no final do século XX (a partir do
anos 80)
 Foi favorecida pelo desenvolvimento das
TIC, pela redução dos custos das
comunicações, diminuição das barreiras
alfandegárias e facilidade de circulação de
capitais.
Globalização da economia
 pode ter 3 vertentes:
1-Comercial (favorecida pela diminuição das taxas
alfandegárias, pelo desenvolvimento das vias de
comunicação, diminuição dos custos e aumento da
capacidade dos transporte e pelo incremento de
organizações de comércio- OMC, NAFTA,
Mercosul, UE, CEI, ASEAN e APEC, por ex.)
2-Empresarial- as multinacionais, com a empresa
mãe num país, criam filiais noutros países onde
procuram matéria prima ou mão de obra mais
barata, para reduzirem os custos de produção e
aumentarem os lucros. Hoje prefere-se a
designação de transnacional.
3- Financeira
Os investimentos externos e transações de
ações atingiram montantes elevados, à
escala mundial. A criação de zonas francas e
a existência de “paraísos fiscais” favorece o
fluxo de capitais a nível global. O “dinheiro
eletrónico” e as bitcoins tornaram-se um
nova forma de movimentar capitais em
todo o mundo.
Vantagens da Globalização
 Os consumidores são beneficiados pelo
acesso ao comércio livre e a bens e
serviços mais acessíveis
 A criação de postos de trabalho em zonas
periféricas ajuda ao seu desenvolvimento
 As TIC permitiram diminuir o isolamento
de muitos países e regiões
(etc… ver pág. 119)
Críticas à Globalização
 a preponderância da tríade económica (EUA, UE e
Ásia-Pacífico) nos fluxos de comércio mundial deixa
para segundo plano as economias da América Latina,
do mundo Árabe e de África, regiões onde o PIB per
capita tem vindo a decair.
 agravamento da desigualdade norte/sul
 a deslocalização das multinacionais em função dos
seus interesses leva a problemas de desemprego
 em termos humanitários, o lucro das multinacionais
deriva da exploração de mão-de-obra, muitas vezes
infantil
 a homogeneização de gostos e de hábitos pode ser
vista como uma forma de empobrecimento cultural
Causas da rarefação da classe operária;
declínio do sindicalismo e da militância
política
 Cada vez há mais produtos industriais e
menos operários
◦ Causas: - aumento do setor terciário na UE,
EUA e Japão
-a produção de bens industriais requer
menos mão de obra (devido à automatização, à
natureza dos setores industriais que estão à
crescer, como a eletrónica que exige mão de
obra especializada e à deslocalização das
empresas para países do hemisfério sul)
Diminuição da classe operária declínio
do sindicalismo

redução da população sindicalizada

redução das greves e manifestações

enfraquecimento da consciência de classe

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