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ESPAÇO INDUSTRIAL

PROFESSOR LUCIANO
2024
HABILIDADES:

(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar


conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de
diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.
(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos,
povos e sociedades contemporâneos (fluxos populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações,
de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais, ambientais,
econômicas e culturais.
(EM13CHS206) Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os
princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que
contribuem para o raciocínio geográfico.
(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com
culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de
trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos.
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços,
escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica.
(EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e
contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em
consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais.
EUROPA
A Europa foi o primeiro continente a se industrializar, teve a Inglaterra como pioneira, depois se
estende por vários países do continente.
Os fatores que explicam seu pioneirismo são:
• Abundância de mão-de-obra.
• Forte mercado consumidor -> Urbanização e trabalho assalariado.
• Matéria-prima proveniente das colônias africanas e asiáticas.
Desenvolvimento tecnológico ligado a produção.

INGLATERRA
“Regiões Negras”
Primeiras áreas industriais ligadas a extração de carvão.
Principais áreas: Glasgow, Yorkshire, Midlands e Liverpool.
Setores tradicionais perdem importância (têxtil, siderúrgico e naval).
Novos setores ganham destaque: petroquímico, biotecnológico, aeronáutico e eletrônico.
Hoje as principais áreas são as regiões metropolitanas de Londres (principal área) e Birmingham
(tecnopólo).
Década de 80 forte privatização

FRANÇA
Industrialização
Acelera no século XIX nas regiões de jazidas de carvão: região da Alsácia e Lorena.
Se beneficia das colônias africanas (neocolonialismo)
Pós Segunda Guerra
Novas fontes de energia leva a dispersão industrial.
Beneficiada pelo Plano Marshall
Fundadora do MCE (1957)
Novas áreas Industriais
• Região de Paris – costura perfumes, cosméticos, aeronáutica, farmacêutica e automobilística.
• Lyon – Química e têxtil.
• Toulouse – Aeronáutica.
• Nantes – Química.

ITÁLIA
Economia
• Forte participação do
Estado.
• Adere em 1957 ao MCE
• Norte mais desenvolvido e industrializado Sul mais agrário.
Industrialização
Ocorre de forma efetiva no pós-guerra beneficiado pelo plano Marshall.
Principais Polos: Milão, Turim e Gênova.
Setores: Automobilístico (Ferrari, Fiat), Eletrônicos, Produtos Químicos (Pirelli).
Grifes: Benetton, Armani, Gucci e Versáti.

ALEMANHA
Regiões Industriais:
Principal região fica na confluência dos rios Reno e Ruhr – Megalópole: Colônia, Essen, Dortmund.
Rio Reno ligação com o porto de Roterdã (Holanda)
Setores: siderúrgico, automobilístico, petroquímico, mecânica de precisão e eletroeletrônicos.
Outras áreas:
Stuttgart – automobilístico (Daimler-Benz)
Munique (tecnopolo)– produtos químicos (Bayer)
Wolfsburg – Volskwagem.
Porção Oriental: Bremen e Leipzig

JAPÃO
Era Meiji ( 1868 – 1912)
Promove a abertura da economia para o Ocidente através de uma série de medidas:
• criação de uma infraestrutura de transporte
• instalação de indústrias de base
• investimentos em educação para o povo – objetivo de qualificar a mão-de-obra.
• surgimento com apoio do Estado de grupos industriais familiares os zaibatsus
IMPERIALISMO JAPONÊS
Tentativa de expansão territorial motivada por:
• Pequeno território e com relevo montanhoso.
• Poucos recursos naturais (minerais metálicos e combustíveis fósseis).
Áreas ocupadas:
1895 – Coréia e Taiwan.
1931 – Manchuria (China)
1937 – Províncias no norte da China
1941 – Península indochinesa.
Segunda Guerra – Ilhas no Oceano Pacífico.

Segunda Guerra
Luta ao lado de Alemanha e Itália.

Japão no final da 2ª Guerra é bombardeado com armas nucleares


em Hiroshima e Nagasaki.
OBS: foi o único ataque com armas nucleares em toda a história.
Japão sai da guerra, derrotado e destruído.

O MILAGRE ECONÔMICO - Da reconstrução a Potência


Econômica
Pós Segunda Guerra o Japão vai ter um crescimento muito
acelerado. Alguns fatos importantes para este crescimento:
• Plano Colombo: ajuda econômica dos EUA para a reconstrução. Este plano tinha também o
objetivo de afastar a influência socialista de URSS e China.
• Forte investimento em educação novamente.
• Mão-de-obra abundante, qualificada e disciplinada.
• Fim da indústria bélica canalizou o investimento para o setores de tecnologia.
• política trabalhista – contratação de jovens recém formados; aumento de salário por tempo de
serviço.
• Incentivo a exportação de produtos industrializados.
• Incentivo a poupança – dinheiro poupado era usado para investir na indústria.
RESULTADOS:
• Forte industrialização leva a um superávit na balança comercial.
• Crescimento anual entre 7% a 11% (1955 – 1990)
• Crescimento no setor siderúgico (mesmo com poucos minérios) até a década de 70.
• Décadas de 70 e 80 forte investimento em tecnologia.
• Setores importantes: siderurgia, naval (maior do mundo), robótica, automobilística, têxtil,
eletroeletrônico e eletrodoméstico.
• Na década de 60 e 70 o capital japonês importante para industrialização dos Tigres Asiáticos.

Esgotamento do modelo japonês


Dois fatores vão frear a economia japonesa:
1º - O resto do mundo adotou o modelo japonês de produção – TOYOTISMO – assim as diferenças de
preço e qualidade eram quase zero.
2º - Surgimento de novos competidores, Os Tigres Asiáticos, com produtos de alta qualidade e
baratos. Ex: Sansumg, KIA etc.

CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL
Concentração agravada pelo fato de ser um arquipélago montanhoso.
Tóquio é a maior concentração industrial. 1/3 da produção do país.
Osaka e Nagoia são os outros importantes centros.
Ocorreu a formação de uma megalópole Tóquio-Osaka-Nagoia que concentra 60% da população
japonesa.
ESTADOS UNIDOS
Manufacturing Belt – Grandes Lagos e Nordeste
Século XIX – presença de jazidas de ferro e carvão. Uso do rio São Lourenço (transporte).
Setores Tradicionais – ligado a Segunda Revolução Industrial
Exemplos: setor alimentício, automobilístico, siderúrgico.
“Rust Belt” – perde importância com fuga de indústrias para México, China e Sudeste Asiático.

Sun Belt – Oeste e Sul


Pós 1950
Indústria ligada a tecnologia – Terceira Revolução Industrial
Tecnolopolos – Vale do Silício
Exemplos: Aeroespacial, informática e química fina.

ÍNDIA
Membro do Brics País de grandes contrastes
Economia que mais cresce do mundo.
• Economia passa por grande abertura pós
1990
• Atrai muitos investimentos externos
• Riqueza mineral
• Mão de obra barata

Destaque:
Indústria Siderúrgica
Desenvolvimento de Software (Bangalore)
Indústria Cinematográfica “Bollywood” (Bombain).

CHINA
1949 – Revolução Chinesa - Ditadura Socialista
• Partido Único
• Revolução Cultural – perseguição política
• Estatização da Economia
Economia Planificada: Controle e planejamento 100% estatal.
• Reforma Agrária
• Forte investimento na indústria de base.
• Crescimento econômico mediano

1978 – Deng XiaoPing – Nasce uma nova China

1980 – Abertura Econômica: Medidas econômicas ligadas


ao capitalismo.
• Possibilidade de lucro.
• Privatizações.
• Parcerias público privado.
• Atração de Capital Externo.
Plano de transformar a China em potência em 40 anos.
Investimento em educação e tecnologia.
Socialismo de Mercado

Zonas Econômicas Especiais


Áreas onde houve abertura econômica e forte atração de capital externo.

Atrativos:
• Mão-de-obra barata
• Sindicatos controlados e ausência de greves
• Incentivos fiscais
• Leis ambientais frouxas
Criação de uma cultura de trabalho chinesa com
longas jornadas e alta produtividade.
Resultados
• Chegada de transnacionais.
• Super crescimento econômico.
• Desenvolvimento tecnológico.
• Migração interna.
• Maior produção industrial do mundo.
• Segunda maior economia do mundo.

América Latina
Industrialização pós Segunda Guerra.
Dependente de empréstimos e empresas estrangeiras (transnacionais).
Modelo de substituição de importações.
Países: Brasil, México e Argentina.

México
Indústria – segue o roteiro latino-americano, estatais no setor de base e transnacionais nos bens de
consumo durável. Cresce no Pós Guerra com:
Investimento Estatal: setor de infraestrutura e indústria de base
Chegada de Transnacionais: busca por matéria-prima e mão de obra barata
1960 – Surgem as Maquiladoras
Formação de Zonas Francas no Norte do México
Indústrias Maquiladoras: recebem componentes de fora, fazem a montagem com mão de obra barata e
Exportam o produto final.

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