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PROFESSOR HUGO
ZEROHUM
• A globalização é um dos processos de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultural
e política, que teria sido impulsionado pela redução de custos dos meios de transporte e comunicação dos
países no final do século XX e início do século XXI.
• Embora vários estudiosos situem a origem da globalização em tempos modernos, outros traçam a sua história
muito antes da era das descobertas e viagens ao Novo Mundo pelos europeus. Alguns até mesmo traçam as
origens ao terceiro milênio a.C.
• O termo "globalização" tem estado em uso crescente desde meados da década de 1980 e especialmente a
partir de meados da década de 1990. Em 2000, o Fundo Monetário Internacional (FMI) identificou quatro
aspectos básicos da globalização: comércio e transações financeiras, movimentos de capital e de
investimento, migração e movimento de pessoas e a disseminação de conhecimento.
• Na Idade Média, com a crise do feudalismo a partir de fins do século XI, a afirmação das feiras medievais indica
o momento em que ressurge o comércio na Europa, associando-se à afirmação do poder régio, à génese dos
burgos e da burguesia enquanto classe social. Desse modo, com a reabertura do Mar Mediterrâneo a partir
das Cruzadas, os europeus puderam vivenciar um maior contacto com o Oriente, de onde chegavam
mercadorias raras e exóticas (cravo, canela, pimenta, seda, perfumes, porcelana). Registrou-se, assim, o
chamado renascimento comercial, de vez que esses produtos começaram a ser vendidos nas feiras que
surgiam nas cidades. Foram chamadas de "burgos", em virtude de seus muros fortificados, e os habitantes de
"burgueses", termo que posteriormente se aplicaria especificamente aos comerciantes enriquecidos com a
sua prática.
ROTA DAS ESPECIARIAS
CAPITALISMO COMERCIAL (MERCANTILISTA)
• Entre os princípios fundamentais da teoria mercantilista estava o bulionismo, uma doutrina que salientava a importância
de acumular metais preciosos. Mercantilistas argumentavam que o Estado devia exportar mais bens do que importava,
para que os estrangeiros tivessem que pagar a diferença de metais preciosos. Teóricos mercantilistas afirmavam que
somente matérias-primas que não podem ser extraídas em casa devem ser importadas e promoveram os subsídios do
governo, como a concessão de monopólios e tarifas protecionistas, que foram necessários para incentivar a produção
nacional de bens manufaturados. (PORTUGAL E ESPANHA)
• Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum
momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para
a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro,
maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-
ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve
início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.
PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1750)
QUANTO AO TRABALHO
Sindicalização,
Mão de obra especializada com movimentos repetitivos,
Rigidez na hierarquia do trabalho e longas jornadas,
salários acima da média,
• VELHA ORDEM MUNDIAL:
• Pós segunda guerra: Ascenção americana e
soviética – fim da supremacia européia.
• EUA: Supremacia econômica, menor
impacto dentro de seu território, se torna a
maior potência industrial do mundo.
• Zonas de influência: Europa Ocidental,
América Latina, África e Ásia.
• URSS: Supremacia militar sobre a
Alemanha, desenvolvimento siderúrgico e
militar. Segunda maior potencia industrial
àquela época.
• Zonas de influência: Europa Oriental
(Cortina de ferro), África, Ásia e alguns
países da América Latina.
• Corrida ideológica (Leste
Comunista) – Oeste (Capitalista),
• Conferencia de Bretton Woods
(Padrão dólar, FMI e BIRD, OMC)
1944.
• Criação da ONU (1945) –
Assembleia geral, OMC, UNICEF,
Conselho de Segurança da ONU
(EUA, FRANÇA, INGLATERRA,
RUSSIA e CHINA),
• Anexação de territórios e busca
por parceiros econômicos
principalmente na Ásia, África, e
América Latina. (1964)
• Doutrina Truman (1947)
3º SURTO INDUSTRIAL
GOVERNO JK (DÉCADAS DE 50 E 60)
• O pilar principal do capitalismo atual, de um mundo marcado pela facilidade de comunicação e transporte de idéias e materiais, sem
dúvidas são as empresas multinacionais. Estas têm seu surgimento marcado no final do século passado, sendo que os principais
grupos presentes hoje, em sua maioria, nasceram nas primeiras décadas deste século
CIDADES GLOBAIS
• As cidades globais são os principais pontos ou “nós” que formam a rede mundial que configura as dinâmicas
da globalização. Elas centralizam em torno de si as principais decisões burocráticas, além de sedes das
principais empresas e instituições internacionais públicas e privadas. Além disso, na maioria dos casos, essas
cidades congregam um grande volume proporcional e cidades adjacentes, formando grandes metrópoles,
embora isso não seja uma regra.
• Países centrais são aqueles que detém maior poder político, econômico e militar. São eles que produzem novas
tecnologias, exportam produtos culturais e bens de alto valor. Ou seja, são os mais ricos, são eles : Os EUA, o Canadá, a
maioria dos países da Europa Ocidental, e o Japão.
• Países semiperiféricos (emergentes) são aqueles em desenvolvimento possui um padrão de vida relativamente baixo, uma
base industrial em desenvolvimento e um índice de desenvolvimento humano variando de médio a elevado. Normalmente
esta denominação é utilizada para referenciar países com grau de desenvolvimento intermediário, situados abaixo do nível
dos países desenvolvidos, mas em estágio superior se comparados com os países menos desenvolvidos do mundo. Brasil,
China.
• Os países periféricos são aqueles que dependem dos países centrais, tem economias pouco desenvolvidas, possuem
pouca influência no cenário internacional. Estes comercializam mais as matérias-primas e, eventualmente, conseguem
agregar algum valor a estes produtos, mas sempre em grau muito baixo. Bolívia, Serra Leoa.
• Nas relações de troca entre países centrais e periféricos as relações são desproporcionais e ruins, prejudiciais para estes
últimos.
• Zona de preferências tarifárias: é um passo inicial de integração entre os países, de forma
que esses adotam apenas algumas tarifas preferenciais envolvendo alguns produtos,
tornando-os mais baratos em relação a países não participantes do bloco. Exemplo: ALADI
(Associação Latino-Americana de Integração).
• Zona de livre comércio: consiste na eliminação ou diminuição significativa das tarifas
alfandegárias dos produtos comercializados entre os países-membros. Assim como o tipo
anterior, trata-se de um acordo meramente comercial. Exemplos: NAFTA (Tratado de Livre
Comércio das Américas), CAN (Comunidade Andina), entre outros.
• União Aduaneira: trata-se de uma zona de livre comércio que também adotou uma Tarifa
Externa Comum (TEC), que é uma tarifa que visa taxar os produtos advindos de países não
membros dos blocos. Dessa forma, além de reduzir o preço dos produtos comercializados
entre os países-membros, a União Aduaneira ainda torna os produtos de países externos ao
bloco ainda mais caros. Exemplo: Mercosul (Mercado Comum do Sul). A TEC, nesse caso, é
adotada apenas entre os seus membros efetivos (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai*). * A
Venezuela foi suspensa do Mercosul, por tempo indeterminado em dezembro de 2016.
• Mercado Comum: é um bloco econômico que conta com um avançado nível de integração
econômica, indo muito além de um acordo comercial, pois envolve a livre circulação de
produtos, pessoas, bens, capital e trabalho, tornando as fronteiras entre os seus membros
quase que inexistentes em termos comerciais e de mobilidade populacional.
• União Política e Monetária: consiste em um mercado comum que ampliou ainda mais o seu
nível de integração, que passa a alcançar também o campo monetário. Adota-se, então,
uma moeda comum que substitui as moedas locais ou passa a valer comercialmente em
todos os países-membros. Também é criado um Banco Central do bloco, que passa a adotar
uma política econômica comum para todos os integrantes.
• O único exemplo de mercado comum e, ao mesmo tempo, de união política e monetária é
a União Europeia, que é hoje considerada o mais importante bloco econômico da
atualidade em razão do seu avançado nível de integração. Em muitos casos, essa integração
alcança até mesmo as decisões políticas que eventualmente são tomadas em conjunto
pelos países-membros.
ALADI
• O Tratado de Montevidéu 1980 (TM80), âmbito jurídico global, constitutivo e regulador da ALADI, foi assinado
em 12 de agosto de 1980, estabelecendo os seguintes princípios gerais: pluralismo em matéria política e
econômica, convergência progressiva de ações parciais para a criação de um mercado comum latino-
americano, flexibilidade, tratamentos diferenciais com base no nível de desenvolvimento dos países-membros
e multiplicidade nas formas de concertação de instrumentos comerciais.
MERCOSUL
• É uma organização intergovernamental fundada a partir do Tratado de Assunção de 1991. Estabelece uma
integração, inicialmente econômica, configurada atualmente em uma união aduaneira, na qual há livre
comércio intrazona e política comercial comum entre os países-membros. Situados todos na América do Sul,
sendo atualmente quatro membros plenos.
NAFTA
• Nasceu em 1992 o NAFTA -North American Free Trade Agreement (Acordo de Livre Comércio da América do
Norte) reunindo EUA, Canadá e México para consolidar um comércio regional já intenso;
• O NAFTA não prevê acordos nos quais não estão contidos a livre circulação de trabalhadores, e sim em um
acordo que se forme uma zona de livre comércio para a atuação e proliferação das empresas em um espaço
protegido;
• O NAFTA também está interessado em proteger os produtos ali fabricados, colocando uma taxa de
importação sobre alguns produtos tornando-os menos atraentes para os consumidores desses três países;
TIGRES ASIÁTICOS
• Dos TIGRES ASIÁTICOS fazem parte Japão, China, Formosa, Cingapura, Hong-Kong, Coréia do Sul, Indonésia, Tailândia e Malásia
tendo um PIB de 4,25 trilhões de dólares, e um mercado consumidor de mais de 2 bilhões de pessoas.
• As indústrias e exportações concentram-se em produtos têxteis e eletrônicos. Os Tigres beneficiam-se da transferência de
tecnologia obtida através de investimentos estrangeiros associados a grupos nacionais.
• Os regimes fortes e centralizadores da Indonésia, Cingapura e Malásia, garantem a estabilidade política necessária para sustentar
o desenvolvimento industrial e atrair investimentos estrangeiros
APEC
• A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) é um bloco econômico formado para promover a
abertura de mercado entre 20 países e Hong Kong (China), que respondem por cerca de metade do PIB e
40% do comércio mundial. Oficializada em 1993, pretende estabelecer a livre troca de mercadorias entre
todos os países do grupo até 2020.
• Membros: Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas Cingapura, Coréia
do Sul, Tailândia, EUA (1989); China, Hong Kong (China), Taiwan (Formosa) (1991); México, Papua Nova
Guiné (1993), Chile (1994), Peru, Federação Russa, Vietnã (1998)
ASEAN
• A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) surge em 1967, na Tailândia, com o objetivo de assegurar
a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região.
• Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967); Brunei (1984); Vietnã (1995), Miramar,
Laos (1997), Camboja (1999)
CARICOM
• O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), criado em 1973, é um bloco de cooperação
econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Em 1998, Cuba foi admitida como
observadora. O bloco marca para 1999 o início do livre comércio entre seus integrantes.
• Membros - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica,
Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas
torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997,
porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens
Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999)
• O acordo, que estava sendo negociado há mais de nove anos, visa beneficiar todas as economias dos países
que fazem parte do grupo e aumentar o relacionamento entre elas nas principais áreas como a abertura de
mercados para comércio exterior, a redução de tributos dos produtos entre os países membros, a
parametrização de regras trabalhistas e ambientais, o compartilhamento de propriedade intelectual
(patentes) e a facilitação de investimentos.
• Apesar do grupo ainda não ser um bloco econômico ou uma associação de comércio formal,
como no caso da União Europeia, existem fortes indicadores de que "os quatro países do
BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu
crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica. Desde 2009, os líderes do
grupo realizam cúpulas anuais.
• A sigla (originalmente "BRIC") foi cunhada por Jim O'Neill em um estudo de 2001 intitulado
"Building Better Global Economic BRICs“. Desde então, a sigla passou a ser amplamente
usada como um símbolo da mudança no poder econômico global, distanciando-se das
economias desenvolvidas do G7 em relação ao mundo em desenvolvimento.
11 DE SETEMBRO
• O Governo Bush baseou sua ‘racionalidade’ para lançar a guerra na ideia de que o Iraque, visto pelo Ocidente
como um "Estado vilão" desde a Guerra do Golfo, possuía armas de destruição em massa e que o regime de
Saddam Hussein representava uma ameaça grave para os Estados Unidos e seus aliados. Oficiais e
autoridades do governo americano também acusaram Saddam de dar abrigo e apoio a terroristas da al-
Qaeda, enquanto outros argumentavam sobre o valor moral de derrubar uma ditadura e levar democracia ao
povo iraquiano.`
• A ONU não confirma a presença de armas químicas e percebe-se uma aproximação da Al – Qaeda no Iraque
após a invasão americana. Sendo falsas aas acusações do governo americano.
• Contudo, o vácuo de poder após a queda do ditador e a ineficiência da ocupação estrangeira levou a uma onda de
violência sectária e religiosa, principalmente amparada na rivalidade entre xiitas e sunitas, que mergulhou o país
numa sangrenta guerra civil. Militantes islamitas estrangeiros começaram a chegar em peso no Iraque para lutar
contra as tropas de ocupação ocidental e contra o novo governo secular iraquiano. Grupos como a Al-Qaeda se
fortaleceram na região e utilizaram o território iraquiano para expandir suas atividades. Surgimento do ISIS
• Estado Islâmico, antes denominado Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ou Estado Islâmico do Iraque e da
Síria (EIIS é uma organização jihadista islamita de orientação salafita (sunita ortodoxa)e wahabita criada após a
invasão do Iraque em 2003.
• Embrião do EI, que se origina neste contexto e se organiza no norte do Iraque e sul da Síria.
PRIMAVERA ÁRABE
• Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra
as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o
pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia,
levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no
poder desde novembro de 1987.
• O conflito tem suas raízes nos protestos que eclodiram em março de 2011 na cidade de Deraa, no sul do
país. Tudo começou com adolescentes que foram presos por escrever slogans revolucionários nas paredes
de um colégio.
• As forças de segurança abriram fogo contra manifestantes, matando várias pessoas, o que levou a mais
indignação e protestos. Em pouco tempo, manifestantes estavam na rua em várias partes do país pedindo
a renúncia de Bashar al-Assad.