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Capítulo 1.

Rotas comerciais

Serviram para obter mercadorias como o marfim, na África, e as especiarias, no Oriente (Índias) e


abastecer o crescente mercado.

Europa: houve o crescimento das cidades e atividades comerciais. As novas rotas comerciais eram


financiadas pela burguesia comercial e pelos reis.

Grandes Navegações: novos caminhos por meio da navegação marítima. Essa expansão marítima
possibilitou aos europeus chegarem à América, além de impulsionar o comércio europeu com regiões da
Ásia e da África. Pioneiros: Portugal e Espanha.

Colonização

Era a dominação cultural com a imposição religiosa e linguística nas colônias sobre os povos
nativos. Mão-de-obra: escravização de povos indígenas nativos e de africanos. Consequências: exploração
dos recursos naturais e devastação das florestas nativas.

 Exploração colonial: era a interação entre colônias e metrópoles: as colônias eram fornecedoras de


matérias-primas e metais preciosos para as metrópoles. As metrópoles enriqueceram às custas dos
recursos retirados das colônias.

Capitalismo comercial: fase inicial do capitalismo, atividades econômicas na Europa estavam


atreladas sobretudo ao comércio.

Mundialização: ampliação do conhecimento dos territórios e povos do mundo e das atividades


comerciais entre essas regiões do globo.

PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Ocorreu na Inglaterra e foi um processo intensivo de desenvolvimento tecnológico.

Invenção: máquina a vapor.  Avanços técnicos: nos meios de transporte e na produção têxtil.

Capitalismo industrial: o modo de produção, que passou a ser realizado nas indústrias. Contribuiu


para a urbanização na Inglaterra e em outros países que passaram por esse processo.

Mão-de-obra: o trabalho escravizado deveria ser eliminado e substituído por um novo tipo de


relação de trabalho: o trabalho assalariado.
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Ocorreu na Europa e nos Estados Unidos.

Grandes invenções e descobertas científicas: o telégrafo, o telefone, o cinema e o rádio, energia


elétrica, o motor a explosão e o petróleo.

O surgimento de novas tecnologias está diretamente relacionado às formas de


ocupação do espaço geográfico. A utilização de máquinas cada vez mais eficientes e promoveram uma
nova fase de urbanização.

Capitalismo financeiro: os bancos aparecem como importantes financiadores das


atividades produtivas. Surgimento das empresas de capital aberto, ou seja, que negociam
suas ações na bolsa de valores.

Processo de globalização

É o conjunto de ações que interligam e tornam


interdependentes os países em termos econômicos, culturais, sociais e políticos.

Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreram novas transformações que intensificaram o comércio


internacional e o fluxo de capitais entre os países.

Alterações no espaço geográfico: diferentes locais estão cada vez mais interligados por modernos
meios de transporte e de comunicação, permitindo um intenso fluxo de pessoas e de informações.
Esse processo levou a um reordenamento na estrutura produtiva e na localização das empresas no mundo:
as empresas multinacionais instalam suas unidades fabris em países em desenvolvimento. Mas
as desigualdades socioeconômicas entre os países não desapareceram com a globalização.

TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Foi a revolução técnico-científica:  desenvolvimento de tecnologias nas áreas de informática,


microeletrônica, robótica, microbiologia e nas áreas farmacêutica e aeroespacial.

Capitalismo informacional: internet e a aceleração dos fluxos materiais e imateriais no período da


revolução técnico-científica foram fundamentais para o processo de globalização.

NEOLIBERALISMO ECONÔMICO

 Foi a base de sustentação do processo de globalização. Essa doutrina econômica baseia-se no livre-
comércio e na livre concorrência, práticas em que o mercado é regulado somente pela competição entre as
empresas, sem a interferência do Estado. As economias nacionais devem ser abertas: com
a livre circulação de capitais e com o fim do protecionismo.

Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI): vinculados à Organização


das Nações Unidas (ONU), impuseram o corte de gastos públicos e a privatização de companhias
estatais, em troca de empréstimos e investimentos. O resultado dessas medidas foi o endividamento
dos países.

Grave crise econômica: iniciou nos EUA e foi causada pela falta de regulamentação do mercado
financeiro e da concessão de créditos. Consequências desemprego e os
baixos índices de crescimento econômico. Essa crise marcou o fim do período neoliberal, pois evidenciou
as fraquezas desse modelo econômico e sua incapacidade de regular a economia mundial globalizada.

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