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No século XIX, houve uma grande expansão da Revolução Industrial, devido à máquina a vapor e aos novos meios de
transporte, entre outros.
A Hegemonia Inglesa: A Inglaterra foi, ao longo do século XIX, o país industrial mais desenvolvido do mundo, pois este
produzia quer os têxteis quer os metais a um ritmo acelerado, tinha os transportes muito desenvolvidos e era o maior
exportador do mundo.
As Novas Potências Industrializadas: Vários países, seguindo o exemplo inglês, também se começaram a industrializar, como
é o caso da Bélgica, da França, da Alemanha, dos EUA e do Japão. Entre os fatores para o começo desta industrialização
destacam-se os transportes e a existência de recursos naturais. No caso dos EUA, os fatores para esta industrialização foram:
a intensa emigração, inovações técnicas e os transportes.
Caso Específico Japonês: O Japão iniciou a sua industrialização nos finais do século XIX, graças ao fim do regime feudal e
iniciou-se, a partir daí a Era Meiji. Este país progrediu rapidamente, devido ao uso de técnicas do Ocidente, à abertura à
Europa e ao apoio do Estado e das famílias mais ricas do Japão.
Revolução dos Transportes: Em meados do século XIX, deu-se, em Inglaterra, a Revolução dos Transportes que depois se
expandiu para o resto do mundo. Esta deu-se quando a máquina a vapor foi introduzida nos transportes marítimos e
ferroviários. O desenvolvimento dos transportes permitiu que pessoas e mercadorias se deslocassem mais depressa, existiu
um aumento das migrações, o comércio intensificou-se e favoreceu as atividades agrícolas e industriais.
Novas Invenções e Novas Indústrias: Neste período, surgiram duas novas fontes de energia: a eletricidade e o petróleo.
Entre as novas invenções destacaram-se: o telégrafo, o telefone, a lâmpada e o desenvolvimento da produção de corantes,
perfumes, medicamentos e fertilizantes agrícolas. Tudo isto implicou uma grande alteração no quotidiano.
O Liberalismo Económico: O liberalismo económico foi uma doutrina económica, desenvolvida por Adam Smith, que
defendia a total liberdade de produção, circulação de produtos, de preços e de salários e a não intervenção do Estado na
economia. Devido a esta política os preços e os salários passavam a oscilar de acordo com a lei da oferta e da procura. Esta
doutrina económica fez com que o operariado se revoltasse pedindo medidas para melhorar a sua qualidade de vida e de
trabalho, como o aumento dos salários, direito a um dia de descanso por semana e à greve, entre outras.
O Caso Português: Em Portugal, ainda se vivia um clima de grande atraso em relação aos outros países europeus,
principalmente, na agricultura, devido às invasões francesas que destruíram os campos de cultivo, à ausência de máquinas
agrícolas, de transportes e à cobrança de elevados impostos aos camponeses. Além disso, a independência do Brasil, a guerra
civil, e a instabilidade política, por causa dos cartistas e dos vintistas foram também razões para o não desenvolvimento do
nosso país.
Os Novos Modelos Culturais: Neste século também foram dados grandes avanços na área das Ciências, como a descoberta
dos raios X, a divulgação da teoria evolucionista de Darwin e a descoberta de adubos químicos, de microrganismos e do
tratamento para várias doenças, entre outros.
O Romantismo e o Realismo: O romantismo, que surgiu na primeira metade do século XIX, e o realismo, que surgiu na
segunda metade do século XIX, foram dois movimentos artísticos e literários. O Romantismo defendia os valores tradicionais,
valorizava a liberdade criativa e exaltava as emoções, os sentimentos e a imaginação. Já o Realismo, apresentava os valores
do espírito crítico e da crítica social e, nas pinturas, a descrição era pormenorizada e eram descritos factos da vida real.
Impressionismo: Na segunda metade do século XIX, surgiu o impressionismo, uma nova forma de pintura. Esta conceção da
pintura tinha várias características, entre as quais: impressionar visualmente o observador, utilizar pequenas pinceladas de
cores puras e representar as figuras sem contornos definidos. A maioria dos temas abordados eram cenas do quotidiano e
paisagens. Os principais pintores desta época foram: Manet, Van Gogh, Monet e, em Portugal, José Malhoa e Henrique
Pousão.