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COLÉGIO ESTADUAL AUGUSTO MEYER

Alessandra Oliveira Azevedo.

PASSADO E MODERNIDADE

Sociologia

Esteio/RS

21/08/2019.
SÉCULO XV

CAMPO:

Agricultura - A agricultura brasileira se iniciou na região nordeste do Brasil, no


século XVI, com a criação das chamadas “Capitanias Hereditárias” e o início do
cultivo da cana. Baseada na monocultura, na mão de obra escrava e em
grandes latifúndios, a agricultura permaneceria basicamente restrita à cana
com alguns cultivos diferentes para subsistência da população da região,
porém de pouca expressividade.

Pecuária - A pecuária brasileira se iniciou nos estados do Nordeste durante o


século XV, mais precisamente, na capitania de São Vicente para onde foram
trazidas cabeças de gado vindas de Cabo Verde. Depois, em 1550, Tomé de
Sousa trouxe novo carregamento, desta vez, para Salvador, de onde a
pecuária se estenderia para outras regiões do Nordeste, principalmente
Pernambuco, Maranhão e Piauí.

CIDADE:

Comércio - Os problemas com abastecimento eram bastante comuns nessa


época. Por outro lado, as propriedades feudais apresentavam um número de
consumidores restrito que poderia absorver as mercadorias das cidades. Além
disso, vemos que a burguesia não tinha condições de se expandir tendo em
vista a falta de moedas padronizadas que facilitariam o comércio em uma
determinada localidade. Toda vez que atravessavam um território eram
obrigados a se submeter à cobrança de impostos e pedágios locais que
também limitavam a obtenção de lucro. esse novo conjunto de necessidades
também veio acompanhado pela formação das monarquias. Fortalecendo a
autoridade real, a burguesia simplificava a cobrança de impostos. Além disso,
pela força das leis, o regime monárquico padronizava as moedas e arrecadava
mais tributos. Com o passar do tempo, o próprio Estado monárquico
protagonizava as ações que buscam novas terras e a expansão do comércio. 

Tecnologia - A necessidade da expansão marítima feita por parte de algumas


coroas européias principalmente no século XV, caracterizaram a “Era dos
Descobrimentos”, que impulsionou os avanços tecnológicos nos materiais e
como eles eram utilizados para instrumentação da navegação. Facilitaram
objetivos como: descobrir novos mundos e/ou caminhos marítimos e efetuar as
trocas comerciais. Através da tecnologia desenvolvida para as navegações,
tudo aquilo que era apenas visível a olho nu no céu, passa a ser interpretado e
medido detalhadamente como meio de localização dos navegadores. Ao
navegar o homem foi desenvolvendo e aprimorando os materiais,
ultrapassando os seus próprios limites e vencendo os medos. Acompanhado
de todo esse avanço, surgiu a importância do comércio marítimo que acelerou
o desenvolvimento das embarcações ao longo do tempo e que levou o
transporte do ouro, especiarias, sedas da Índia que era fonte de grande riqueza
e soberania que contribuíram para o monopólio do mercado.

SÉCULO XVIII

CAMPO:

Agricultura - A partir do século XVIII com a mineração e o início das plantações


de café, que o cultivo de outros vegetais começa a ganhar mais
expressividade. Muitos engenhos são abandonados e a atividade canavieira se
estagna devido à transferência da mão-de-obra para a mineração e o cultivo do
café.Tal como ocorrera com o período de grande produção da cana-de-açúcar,
o auge da cafeicultura no Brasil representou uma nova fase econômica. Por
isso, podemos dizer que a história da agricultura no Brasil está intimamente
associada com a história do desenvolvimento do próprio país.

Pecuária - Na primeira metade do século XVIII a pecuária bovina se estende


para o sul do país onde encontra imensas pastagens naturais e se torna a
principal atividade econômica da região por muito tempo. As regiões Centro-
Oeste, Sul e Sudeste são os principais produtores de bovinos, sendo o
Nordeste o principal produtor de caprinos e muares. Os ovinos predominam no
Sul e os suínos e aves no Sul e Sudeste.
CIDADE:

Comércio - Era dirigido e canalizado pela Metrópole, abrangia um monopólio


total de 125 produtos, 56 dos quais Portugal reexportava para outros países - o
que representa 2/3 de suas vendas externas. O terço restante constituía-se
basicamente de vinhos e azeites, produzidos em Portugal e exportados para
outros países da Europa, e de tecidos, utensílios domésticos e ferramentas
manufaturados no Reino e vendidos ao Brasil, principal mercado fornecedor e
consumidor da Metrópole. Foi em função disso que as grandes cidades
brasileiras - excetuando-se as mineiras - desenvolveram-se a partir de portos
de exportação: Rio de Janeiro, Salvador, Recife, São Luís, Belém. O
intercâmbio entre essas cidades, através da navegação costeira, representava
boa parte do inexpressivo comércio interno. As transações comerciais internas
resumiam-se no fornecimento de alimentos - sobretudo de carne - aos grandes
centros urbanos do litoral.

Tecnologia - A era principal da tecnologia e da invenção surgiu no século 18,


quando a revolução industrial começou e as máquinas foram inventadas. A
Revolução Industrial começou na Grã-Bretanha e muitas das inovações
tecnológicas vieram de lá. Em meados do século XVIII, a Grã-Bretanha era a
nação líder em comércio mundial, controlando um império global com as
colônias na América do Norte e na África. As invenções tecnológicas mais
importantes foram a de Thomas Newcomen, onde ele desenvolve o motor a
vapor em 1712 e a dos irmão Joseph-Michel Montgolfier e Jacques-Étienne
Montgolfier que inventam o balão de ar quente em 1783.

SÉCULO XXI

CAMPO:

Agricultura - No século XXI agricultura passou a escalar cada vez mais,


principalmente com a mecanização e automação da mão de obra,
desenvolvimento de novas pesquisas e consequente lançamento de
tecnologias (fruto da revolução verde). A estratégia de expansão da produção
por meio da abertura de novas áreas, historicamente menos custosas até
então, torna-se cada vez menos atrativa e atrai cada vez mais o holofote das
sociedades mais desenvolvidas.

Pecuária - As fazendas brasileiras, a partir do século XXI, passou por um


amplo processo de modernização, resultante da industrialização intensa e
urbanização acelerada da sociedade. Em virtude disso, o meio rural passou a
ser subordinado pela cidade, ao contrário do que ocorria anteriormente, o que
resultou em profundas transformações no meio produtivo. Nesse sentido, a
pecuária em nível nacional conheceu um salto produtivo, gerando mais receita
e intensificando a sua participação na produção de riquezas no país. Por outro
lado, o número de empregos diminuiu e a concentração fundiária expandiu-se
nesse setor.

CIDADE:

Comércio - O início do século XXI foi marcado por expectativas positivas com
relação ao futuro da integração econômica internacional. Em novembro de
2001, a Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciou uma rodada de
negociações multilaterais em Doha, e a China teve o seu processo de acesso à
OMC finalizado. A proliferação de acordos preferenciais continuava a todo
vapor, ampliando a proporção dos fluxos comerciais em condições
preferenciais. Ao final de 2015, cerca de 265 acordos preferenciais haviam sido
notificados à OMC. Além disso, a experiência mais ambiciosa de integração
econômica do pós-guerra – a União Européia (UE) – vinha ampliando a sua
área de influência com a adesão de 10 novos membros em 2004 (e outros 3
entre 2007 e 2013). A economia brasileira é a mais fechada entre as
economias do G20, como ilustrado pela relação entre comércio internacional
(exportações, somadas às importações) e PIB. No período 2009-2015, esse
coeficiente foi em média de 24%, posicionando o Brasil na 2ª posição entre as
economias mais “fechadas” do mundo (superado apenas por Myanmar), entre
os países incluídos no banco de dados do Banco Mundial. Em síntese, a
estratégia de desenvolvimento do país privilegiou atividades voltadas para o
mercado doméstico, impactando a absorção de novas tecnologias e os
incentivos aos investimentos em inovação.
Tecnologia - Com o desenvolvimento das tecnologias nos mais variados ramos,
desde a manipulação genética até a transmissão de informações, faz-se
relevante observar a necessidade de adaptação das competências requeridas
por essa evolução, nas mais diversas profissões, uma vez que o impacto
causado por aquelas no mercado de trabalho exigirá de seus profissionais
novas habilidades. A Universidade de Stanford, em seu encontro New
Breakthroughs in Computational Law – Code X Future Law Conference 2015,
explanou que, apesar da grande capacidade da inteligência artificial na
substituição do trabalho humano em muitas áreas do conhecimento, a
intervenção do ser humano se faz necessária, em especial, em situações que
envolvem procedimentos cognitivos e relações que tangenciem processos
emocionais. A expansão da tecnologia nas mais variadas áreas do
conhecimento, nas palavras de Schwab (2016), coloca o mundo diante da
Quarta Revolução Industrial, caracterizada por: inteligência artificial, internet
das coisas, armazenamento de energia, biotecnologia, veículos autônomos e
as mais variadas inovações. Nos últimos 20 anos, consequentemente, houve
uma modernização do espaço de exercício das atividades laborais e um
aumento na demanda de pessoal capacitado para atuar nesse meio.
Referências:

https://www.infoescola.com/agricultura/agricultura-brasileira/

http://blog.perfarm.com/agricultura-no-brasil/

https://www.infoescola.com/economia/pecuaria-brasileira/

https://procreare.com.br/pecuaria-no-brasil/

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/os-obstaculos-seculo-xv.htm

https://www.infoescola.com/historia/avancos-tecnologicos-nas-grandes-
navegacoes/

https://stravaganzastravaganza.blogspot.com/2013/05/comercio-brasileiro-no-
seculo-xviii.html

https://escolaeducacao.com.br/evolucao-da-tecnologia/

https://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/com%C3%A9rcio-
internacional-no-s%C3%A9culo-xxi-alternativas-para-o-brasil

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