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ASMA

Prof. Tathiane Souza

2019
CASO CLÍNICO

Homem de 37 anos vai ao seu consultório com queixa de tosse, a


qual começou há cerca de três meses antes da consulta e ficou
gradativamente mais incômoda. Não é produtiva e piora à noite e
após exercícios. Ele era sedentário, mas recentemente iniciou um
programa de exercícios que inclui corridas. Diz que tem muita
dificuldade com os exercícios e sente falta de ar rapidamente e
tosse muito. Não teve febre, escarro com sangue nem perda de
peso. Nega congestão nasal e cefaleia. Não fuma e não tem história
médica significativa. Ao exame físico, a pressão arterial é de
134/78 mmHg, e os pulmões estão limpos bilateralmente, exceto
por sibilos expiratórios ocasionais na expiração forçada. O raio X
de tórax está normal .
ANÁLISE

Objetivos
1. Conhecer o processo fisiopatológico da asma.
2. Compreender a abordagem passo a passo para achar a causa da
tosse nesses pacientes.
3. Saber como diagnosticar e tratar doença reativa de vias aéreas
(asma).
Doença inflamatória crônica das vias respiratórias

Provoca: Hiper-responsividade das vias respiratórias

Produção de Muco

Tosse Dispneia Sibilância


ASSOCIAÇÃO COM OUTRAS
PATOLOGIAS:
 A asma é uma desordem inflamatória crônica das vias aéreas que
causa episódio recorrentes de chiado, falta de ar, aperto torácico e
tosse.
 Ponto-chave: São de obstrução intermitente e reversível das vias
aéreas, inflamação crônica dos brônquios com eosinófilos, hiper-
reatividades das células musculares lisas brônquicas e aumento da
secreção de muco.
 O paciente apresentará períodos: sintomático X períodos intercrises
assintomáticos.
Fatores etiológicos da
asma

Linfócito T, auxiliares
tipo 2 ( Th2)

;Citocinas- I
lL4;IL5; IL6;IL-I3

Forma clássica ( atopia)


Desencadeamento da asma
Individuo
Doença genética
Alergenos sensibilizado

Broncoconstrição

Edema

IgE Hipersecreção de Muco


Inflamação brônquica: Devido a um amplo e complexo
conjunto de interações entre as células inflamatórias, os
mediadores e células estruturais das vias aéreas.
ASMA

Atópica Não Tópica

Em ambos os tipos, os episódios de


broncoespasmos podem ser
desencadeados por diversos
mecanismos.
Fatores Ambientais

Fatores Pelo de animais


Associados
Mudanças climáticas

Poluição do ar
A tosse crônica é uma queixa comum e é responsável por
grande parcela de gastos na assistência à saúde.

Proteger o pulmão contra


FISIOPATOLOGIA
aspiração
Eliminar secreções

Atenção:
Tosse é o sintoma
respiratório
ABORDAGEM CLÍNICA
 A avaliação de tosse crônica começa com história e exame físico
detalhados;

 Questões específicas relativas a fatores precipitantes, à duração, a


características e ao desenvolvimento da tosse também devem ser
formuladas.

Sibilos ao final da expiração sugerem broncoespasmo ativo, e


sibilos localizados podem revelar corpo estranho ou tumor
broncogênico.
Estruturas Respiratórias Inferiores
e Respiração

Configuração do tórax

Padrões de respiração e FR. Inspeção do tórax

Excursão respiratória

Palpação torácica
Frêmito toracovocal (Redução )
Sons Sons
Sons Vocais
respiratórios Adventícios
DISCUSSÃO DO CASO

Resumo: Homem não fumante de 3 7 anos queixa-se de


que há três meses tem tosse não produtiva, a qual piora à
noite e com exercícios. Não tem febre ou outros sinais
sugestivos de infecção. Ele é normotenso, e os pulmões
estão bilateralmente limpos, exceto por sibilos ocasionais
na expiração forçada. O raio X de tórax está normal.

• Diagnóstico mais provável: Doença reativa de vias


aéreas (asma).
• Confirmação do diagnóstico: Diagnóstico Clínico,
Espirometria, Raio-X.
Esse é um homem de 37 anos com tosse crônica há mais de oito
semanas. Com a história de intolerância aos exercícios, a piora da
tosse à noite e os sibilos ocasionais no exame, asma é o diagnóstico
mais provável nesse paciente.
Um raio X de tórax é importante para avaliação de processos mais
graves, como tumor, infecção ou alguma anormalidade do
parênquima. Uma história focada deve procurar exposição a irritantes
ambientais, medicações como inibidores da enzima conversora de
angiotensina (ECA) ou um possível distúrbio subjacente, como
gota pós-nasal ou refluxo gastresofágico.

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