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Nutrição Clínica nas alterações Doenças que cursam

dos Intestinos com Diarréia

Nelzir Trindade Reis

(nelzirtreis@gmail.com)

Proibida a reprodução sem autorização prévia

DIARRÉIA
• Aumento da freq., da fluidez ou vol. (peso) das
defecações, em relação ao hábito usual do indivíduo.
• AGUDA
• → Mudança do hábito intestinal, de início abrupto e
duração de poucos dias (inf. a 10 dias). → Quando o episódio dura mais de 2
• → Aumento no teor de água e eletrólitos nas fezes, semanas ou quando as características
assoc. ou não a um aumento do número de evacuações recidivam depois da crise inicial.
em 24 horas, contendo ou não sangue, muco e pus.
• → Infecções virais, bacterianas e por ptz. ou por alt. → Sintoma funcional ou sinal de doença
ingestão alimentar ou por uso de drogas como grave.
antibióticos, antiácidos, com hid. magnésio, ag. bloq.
ganglionares, colchicina, quinidina, digital, etc..
DIARRÉIA OSMÓTICA

= Acúmulo de substâncias na luz intestinal.


1 – Segundo o mecanismo fisiopatológico
= Aumento da pressão osmótica intraluminal,
1.1 – OSMÓTICA superior a do plasma → secreção de água dentro da
luz intestinal.
→ má absorção P, G, doença celíaca, uso abusivo
de laxativos, etc.. = Fezes com osmolaridade aumentada e diminui a
conc. de Na+ .
→ acúmulo de substâncias na luz int..
= Derivada de má abs. de HC → conc. aumentada
→ aumento da pressão osmótica intraluminal, de ács. graxos voláteis e de lactato; diminuição do pH;
superior a do plasma → sec. H2O dentro da luz acleração do trânsito intestinal.
intestinal.

Resumidamente
Derivada de má absorção de HC
→ aumento da conc. de um soluto não absorvível ou mal
abs.na luz intestinal.
Aumenta conc. de ács. graxos voláteis e lactato → líquido fecal vol. < 1000 ml
K+ > Na+
Diminui o pH e aceleração TI (Na+ + K+)
x 2 < osmolaridade das
fezes
Desidratação Hipocalemia vol. Fecal < pH ≅ 5
1000 ml/24h

→ Desidratação, hipocalemia (às vezes),


hipernatremia
DIARRÉIA SECRETORA
DIARRÉIA MOTORA
a – Sec. passiva → induzida por aumento da
pressão hidrostática e pode ser a causa da diarréia
Diarréia motora pura
nos pacientes com inflamação da mucosa,
→ aquosa, com horário de evacuação pós-prandial
isquemia int. e hipertensão portal.
e às vezes noturno, com aumento do número de
evacuações e urgência fecal, com vol. fecal
b – sec. ativa de íons
moderado (< < 400g/dia), ás vezes com restos
→mec. patogênico principal da diarréia secretora.
alimentares.
→hipersec. de OH2 e eletrólitos nos ints. parece
estar ligada a um aumento de conc. de AMPc
→ Sind. cólon irritável, de intestino curto, etc..
intracelular.

ORGÂNICA OU EXSUDATIVA
Exsudação de prot., sangue, muco ou pus. FEZES GORDUROSAS fibrose cística do pâncreas
d. celíaca, colestase, linfangiectasia int.
whipple, esteatorréia droga induzida
Proc. infl., ulcerados ou infiltrados por neomicina, colestiramina.
- neoplasias (adenocarcinoma e TU
viloso)
- d. infl. int. (Crohn, Rcu) FEZES AQUOSAS inf. int.,
- parasitoses (amebíase, balantidíase) disdissacaridases,
alergia à prot. leite de vaca

> perda de prot., muco, líqs., eletrólitos

FEZES SANGUINOLENTAS
MISTAS disenteria bacilar/amebiana,
d. inf. int., enterocolite pseudomemb
→ várias causas alt. dig. e abs..
→ pode predominar um dos mec. anteriores
Diarréia baixa → alterações nos cólons, reto e ânus.
Não sanguinolenta
Diarréia alta
→ Sem comprometimento sistêmico → colopatias
funcionais (SCI), induzida por drogas (catárticos, antiácidos,
Pré-epitelial ou pré-entérica → (d. estômago, d. pâncreas, d. colchicina, neomicina e pós-cirurgias);
fígado e V.B., sínd. alça cega ou estagnante);
→ Com comprometimento sistêmico → doença inf. int.
Epitelial ou entérica → defeitos não seletivos do enterócito ( d.
celíaca, s. tropical, int. prot., parasitose, defeitos imunes);
e endocrinopatias como por exemplo o db. mellitus.
→ defeitos seletivos (má abs., abetalipoproteinemia,
hipomagnesemia congênita); Sanguinolenta
→ def. de área absorvente (enterectomia, fístula, atresia jejuno-
ílea, sind. int. curto); → Sem comprometimento sistêmico → hiperplasia
Pós-epitelial ou pós-entérica → defeitos na lâmina própria nodular linfóide, adenocarcinoma do cólon, proctite
(Crohn, Whipple, colagenose, tuberculose int., linfomas int., etc.); ulcerativa, amebíase, colite pós-irradiação;
def. vasos linfáticos (linfangiectasias, má formação linfática); def.
nos linfonodos mesenteriais (linfadenite mesentérica). → Com comprometimento sistêmico → RCU,
adenocarcinoma e infarto mesentérico.

DIARRÉIA AGUDA
Mudança do hábito intestinal, caracterizada por aumento no teor Depleção de água e sal
de água e eletrólitos nas fezes, associado ou não a um aumento no Diminuição de Na+ e OH2 → concentração do espaço extracelular
número de evacuações nas 24 horas, com período de duração hemoconcentração).
inferior a 10 dias, podendo conter sangue, pus ou muco. -Na+ sérico normal
Osmolar → aumento da osmolaridade no lúmen intestinal -D. osmótica → diminuição de água é proporcionalmente superior a de Na+ .
(laxativos, erro alimentar, disdissacarídase).
Desidratação hipertônica
Secretora ativa → aderência bacteriana → liberação enterotoxina
→ receptor → aumento da adenil ciclase → aumento do AMP – Depleção de K+ → hipocalemia
cíclico → aumento da secreção (E. Coli, S. Aureus, etc.).
Secretora invasiva → invasão da mucosa → inflamação →
sangue e pus (E.Coli invasiva, Shinguela, Salmonela, etc.). Debilidade muscular, transtornos no ritmo cardíaco, etc..

Alteração da permeabilidade da mucosa → doença Alteração do equilíbrio ácido.básico


celíaca, verminose, sprue tropical, alergia ao leite de vaca e leite de → diminuição do bicarbonato acidose metabólica (resp. polipneica).
soja, etc.. → diminuição da tensão arterial, taquicardia, choque, insuficiência renal
funcional e, às vezes, fracasso renal agudo.
Motora → aumento do trânsito intestinal (cólon irritável,
síndrome do intestino curto, etc.).
Tríade dominante para diagnóstico Hist. ev. em grandes volumes →
intestino delgado, principalmente se as fezes
forem gordurosas,
Diarréia exame de fezes mostrarem sinais de alimentos não
anamnese ou hist. clínica digeridos e outros sinais de má absorção.

Ex. complementares → confirmar ou


refutar as hipóteses aventadas. Hist. ev. pequenos volumes,
associado com
urgência e tenesmo → cólon distal

DADOS PARA PRESCRIÇÃO

Diagnóstico ou hipóteses diagnósticas


→ drogas em uso  Regularizar a função intestinal.
→ diagnóstico nutricional com base HDA
HPP
H.Far  Normalizar o estado nutricional do paciente.
H. Dietética
Av. antropométrica
 Promover a educação nutricional.
Av. laboratorial
Av. cl. Nut.
 Evitar ou minimizar os efeitos colaterais e
interações das drogas em uso com os nutrientes.
→ Plano dietoterápico objetivos
características dieta
análise comp.química  Considerar o paciente como um todo, como
ex. cardápio com lista de subs., especial, como gente, e, NÃO, apenas como
recomendações e orientações doença.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DIETA
PARA DIARRÉIA
 Via oral
VET ANP

 Via enteral Prot. H (reposição) (hipercatabolismo) (A/V)


Oscilação → 1,2 /1,8 g/kg peso
corporal
 Via parenteral
G N/h s/ [d] (fermentação e desconforto
 Somatório de duas abd.) (G complexos) (P/D)
Oscilação → 3,5 / 4,5 g/kg peso corporal
 Somatório de três
L ↑ peristalse; saciedade)
h s/ [ ] (↑
Oscilação → 0,6 / 1,0 g/kg peso corporal
= DIETA INDIVIDUALIZADA = TCL / TCM
TCM com AGE

Vitaminas → H com complementação.


Minerais → isento de alimentos aumentam S (flat.
Dist.abd.)- Restante H
Caldos [ ] purina → isento
Fibra → h com exceção da pectina
Líqs. → H (↑↑ 1,2 ml/kcal) (reposição e manutenção eq.
hidratação.
Fracionamento → ↑ (sac. precoce)
Volume → ↓ [ ] (preenchimento neces. indivíduo s/desc.
abd.)
Má Absorção
Temp. → evitar frios ou gelados em jejum
Consist. → L/B (de acordo com evolução, tol. indivíduo)
Outros elementos → Alimentos DD, flat., ferm.e
outros de acordo com o fator
causal da diarréia
Observações → Vitaminas e minerais → suplementados, nas fases
aguda e sub-aguda, pois não são abs. de forma completa.Adaptar a
dieta às drogas em uso para evitar ou minimizar os efeitos
colaterais e interações negativas
- Distúrbio da sequência digestivo-absortiva dos nutrientes.

- ↓ enzimas e líquidos

- defeitos estruturais no intestino delgado.

- ↑ atividade peristáltica, etc.

- S.M.A. primária
secundária
- Sintomas mais comuns
1.diminuição de peso.
2.diminuição do crescimento.
3.dor e distensão abdominal.
4.diarréia e esteatorréia.
5.outros provocados pela perda de nutrientes pelas fezes.

INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Deficiência ou insuficiência da enzima lactase
Deficiência ou insuficiência de sacarase ou
invertase
Bordas em escovas das células epiteliais intestinais
Dissacaridases
DADOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS →
Hidrólise dos dissacarídeos semelhantes à intolerância à lactose + teste
oral alterado + dosagem de sacarase ou
DADOS CLÍNICOS → diarréia com esteatorréia; flatulência; desconforto invertase em amostras de biópsia.
abdominal; dor em cólica; vômitos; desidratação; desequilíbrio
eletrolítico; diminuição de peso; etc.
DADOS LABORATORIAIS → exame de fezes incluindo conteúdo de TRATAMENTO → suspensão da sacarose e
açucares e níveis de ácido láctico e proteínas; teste oral de tolerância
à lactose; dosagem de lactase em amostras de biópsia. restante de acordo com a evolução da
TRATAMENTO → dieta → suspensão da lactose e restante de acordo diarréia e ANP.
com a evolução da diarréia a ANP.
TESTES DE MÁ ABSORÇÃO
1 – Séricos
→ Não são específicos → recurso de pesquisa
Doença rara, caracterizada pelos sinais e → Caroteno → < 0,6 mg/dl → abs. ↓ vits. lipossolúveis ou
sintomas gerais de SMA, de etiologia def. diet.
desconhecida (a mais provável é a → vit. B12 e folato ↓ diet.
várias causas de níveis
imunológica, que estaria ligada a falsamente↑ ↑ou ↓ de cobalamina.
estrutura da membrana das células do → ferro → ferritina melhor indicador das reservas totais de
epitélio intestinal, pois esta é ferro.
impermeável aos polissacarídeos) → cálcio e tempo de protrombina
2 – Gordura fecal → não distingue as várias formas de
esteatorréia.
TRATAMENTO → dieta isenta de 3 – abs. da D – xilose → melhor método não invasivo.
polissacarídeos e ajustada às 4 – Schilling → det. A etiologia da def. B12.
necessidades do paciente. 5 – Secretina → av. função exócrina do pâncreas.
6 – Respiratórios → expiração de lactose – H2 (def. de
lactase) e de C – xilose (crescimento bact. ID).

Vitaminas
A – repor as perdas; alts cutâneas; reepitelização; com o
PTH mobiliza o Ca++ ósseo e aumenta a reabsorção
Int. lactose - alguns indivíduos toleram iogurte tubular renal de Ca++ e PO4
pela presença de β - galactosidade microbiana
na cultura bacteriana, facilitando a dig. da D - reposição perdas e prevenção da osteomalácia
lactose.
K – hipoprotrombinemia e hemorragia
Dependendo da extensão da retirada
do leite e derivados  cuidado C – antinflamatória e cicatrizante; diminui
com o cálcio, vit. D e riboflavina, a suscetibilidade ‘as infecções; aumenta
principalmente em mulheres e a absorção do ferro e participa da
síntese do colágeno
crianças ( gluconato ou fosfato de
cálcio ). B – importante no metabolismo dos macronutrientes
( Sprue não tropical - Esprue celíaco - enteropatia
induzida pelo glúten)
Diarréia
Astenia Tríade dominante
Perda de peso
Anorexia
Distensão e dor abdominal
Caimbras musculares e dores osteoarticulares
Alterações menstruais
Alterações da pele
Lesões bucais
Hipotensão arterial
Edema
Náuseas e vômitos
Tetania
Hepatomegalia
Sinais neurológicos
Petéquias e equimoses
Hemorragia

• CLÁSSICA
Faixa pediátrica - entre o primeiro e terceiro ano de vida, ao Glúten
introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de
macarrão e bolachas, entre outros industrializados com cereais
proibidos.

• Diarréia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia


– efeito destrutivo direto sobre os enterócitos
ferropriva não curável, emagrecimento e falta de apetite,
distensão abdominal , vômitos, dor abdominal, osteoporose,
intestinais
esterilidade, abortos de repetição, glúteos atrofiados, pernas e
braços finos, apatia, desnutrição aguda que podem levar o
paciente à morte na falta de diagnóstico e tratamento.
– destruição das microvilosidades dos
NÃO CLÁSSICA enterócitos absortivos
• Manifestações monossintomáticas, e as alterações gastrintestinais
não chamam tanto a atenção. Pode ser, por exemplo, anemia
resistente a ferroterapia, irritabilidade, fadiga, baixo ganho de
peso e estatura, constipação intestinal crônica, manchas e
má absorção
alteração do esmalte dental, esterilidade e osteoporose antes da
menopausa.
Prolaminas = frações tóxicas do Glúten( trigo, cevada, centeio e aveia)
glúten
Gliadina Glutenina
( solúvel em álcool ( solúvel em ácido
Trigo- Centeio- etílico ) ou base diluídos )
gliadina secalina

Frações:alfa,beta,delta e ômega

mais tóxica
Cevada – Aveia –
hordeína avenina
Proteínas

Ingestão inadequada - Má absorção –


–anorexia, alteração -diminuição da
do paladar, dor função digestiva,
abdominal, diminuição da
náuseas, vômitos, superfície de
diarréias, dietas absorção
restritivas

Causas da Desnutrição
• Causas da Desnutrição ( cont. )

Perdas Necessidades
Gastrointestinais Nutricionais
perda de proteína, Aumentadas -
minerais e
depleção das
vitaminas;
reservas do
sangramento
organismo
gastrointestinal

• ↓albumina e proteína total; ↓hematócrito e


Fezes
hemátias; ↓Ca; ↓ativ. das dissacaridases; → volumosas, fétidas, cor clara.
hipoprotrombinemia; ↓amilase, reserva
alcalina, secretina e polipeptídeo inibidor → espumosas → fermentação de HC
gástrico; uréia ( descompensação hidrica com mal absorvidos
oligúria ) e enteroglucagon ( pós-prandial );
curva plana de absorção de vit. A; anticorpos → esteatorréia → excesso de sabões e
antigliadina
ácidos graxos
Biópsia → apagamento e
achatamento da superfície da
mucosa e vilosidades.
Objetivos; Características
* Vitamina K (↓
↓ protrombina) químicas e físicas;
Análise;Ex. de cardápio
Plano com lista de substituições ;
*Fosfato ou gluconato de cálcio Dietoterápico
(2g3 x d) + vitamina D Rec./ Orientações;
Reavaliação
(hipocalcemia ou tetania)
e reajustes SOS

* Polivitamínicos:
Obs.:
Vitamina B12 (anemia macrocítica)
(100 mcg IM/mês)
* Dieta
VET ANP
.Objetivos do Tratamento
Dietoterápico Prot. H (reposição) (hipercatabolismo) (AVB/BVB)
Regularizar a função intestinal Oscilação → 1,2 /1,8 g/kg peso corporal
Normalizar o estado nutricional do
paciente, melhorando a qualidade de G N/h s/ [d] (fermentação e desconforto abd.) (G
vida e reduzindo o risco de complexos) (P/D) Oscilação → 3,5 / 4,5 g/kg peso corporal
complicações
Promover a educação nutricional L ↑ peristalse; saciedade; esteatorréia)
h s/ [ ] (↑
Evitar ou minimizar os efeitos
Oscilação → 0,6 / 1,0 g/kg peso corporal
colaterais e interações das drogas em
TCL / TCM; TCM com AGE
uso com os nutrientes

Uso de caseinato de cálcio,


dextrinas e maltose, leite sem
lactose, TCM com AGE - SOS

Adaptar a dieta às drogas em uso


Farinhas permitidas para evitar ou minimizar os efeitos
• Araruta ; Creme de arroz ;
colaterais e interações negativas
Farinha de mandioca ;
Farinha de milho ; Fécula de
batata ; Amido de milho ;
Polvilho
Vitaminas → H com complementação.
Minerais → isento de alimentos ricos em S (flat. dist.abd.)
Sustentação nutricional

restante H Ingestão oral satisfatória e função
Caldos [ ] purina → isento gastrointestinal regularizando = nutrição
Fibra → h com exceção da pectina oral
Líqs. → H (↑
↑ 1,2 ml/kcal) (reposição e manutenção da
hidratação). Ingestão oral insatisfatória e função
Fracionamento → ↑ (sac. precoce) gastrointestinal regularizando =
Volume → ↓ [ ] (preenchimento neces. indivíduo s/desc.
abd.) suplementação por sonda ( enteral )
Temp. → evitar frios ou gelados em jejum Ingestão oral insatisfatória e diminuição
Consist. → LC/B (de acordo com evolução, ATP )
Outros elementos → Alimentos DD, flat., ferm., isento de
funcional acentuada do trato
GLUTEN gastrointestinal = nutrição parenteral

SPRUE TROPICAL
(síndrome tropical de absorção defeituosa)
Diarréia com esteatorréia
Lei nº 10674 de Anemia (def. de ácido fólico e ferro)
16/05/2003 – Indigestão, flatulência e cólicas abdominais
Rotulagem Diminuição de peso, astenia, palidez e irritabilidade

§ Parestesias e cãimbras musculares

§ Glossite, queilose, estomatite angular,


hiperpigmentação cutânea, pele seca e áspera
Incentivo às
Associações dos § Mucosa entérica com padrão de hipertrofia de
criptas e atrofia vilosa parcial, células epiteliais
Celíacos cuboidais, espessamento de lâmina basal e
aumento de infiltração linfocitária interepitelial.
EXAMES
COMPLEMENTARES SANGUE
→ Cálcio → ↓
→ Ferro → ↓
Hemograma completo + VHS → Ácido fólico → ↓
→ Bilirrubina → N
Proteína total e frações → Curva glicêmica → plana
→ Carotenos → ↓
Eletrólitos → TAP → prolongado por deficiência de vitamina K
Provas de absorção (L, → Prova D – xilose → deficiência de absorção
→ Teste Schilling com vitamina B12 radioativa → má absorção
Dxilose, B12) por lesão ileal distal
→ Sais biliares marcados com C14 →comprova a radioatividade
Parasitológico de fezes do CO2 expirado se há má absorção ou proliferação
bacteriana no cólon.
Biópsia
FEZES - Volumosas, Pastosas, Fétidas

TRATAMENTO
Ácido fólico (10 a 20 mg/d VO ou IM) Enfermidade de etiologia desconhecida,
de evolução insidiosa, caracterizada por:
Vitamina B12 (EV)
Fe
Tetraciclina Poliartralgia das grandes e pequenas articulações
Cortisol Diarréia com esteatorréia
Dor abdominal
H: P, Fe, ácido fólico, hídrico, Vit B12 Edema
h: G, L, purina Alteração da pigmentação cutânea
Linfoadenopatia periférica
Isenta: alimentos de DD, alimentos S,
Febre de baixo grau
alimentos flatulentos Fadigabilidade
Restante → ajustado às necessidades e Anemia
tolerância do paciente. Diminuição de peso
• hto e hemátias ↓ - VHS ↑ - prot. total e
albumina ↓
• Ocasionalmente eosinofilia – Fe e ácido
fólico ↓
• Fezes → esteatorréia – absorção D –
xilose ↓
• Biópsia → infiltração da parede intestinal
e dos linfáticos por macrófagos repletos
de glicoproteínas

LINFANGIECTASIA INTESTINAL
Tetraciclina (250 mg 4xd – 6 meses a 1 ano)
Corticosteróides (?)
Ácido fólico + Fe + B12 Distúrbio primário ou secundário
Dieta:VET → ANP que causa obstrução linfática.
P→H
G → N/h S/ [d]
L → h (TCM) ETIOLOGIA → desconhecida
→ H (principalmente Fe, ácido fólico, B12)
Min. e vit.→ (? Crohn, Whipple, cirrose)
Líqs. → H
Purina → sem caldos [ ]
Fibra → h (modificada)
Fracionamento → ↑ DADOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Volume → ↓ Diarréia com esteatorréia, edema periférico, vômi-
Temperatura → N – C tos intermitentes, ascite, distensão e dor abdominal,
Alimentos ↑ S, flat. e de DD → isenta diminuição de peso, albumina e imunoglobulina ⇓
Consistência → ANP
INÍCIO DOS SINTOMAS → ± 10 anos ABETALIPOPROTEINEMIA
Doença autossômica recessiva (genética) devido a
“não síntese” de quilomicrons.
DADOS CLÍNICOS
Desenvolvimento retardado; diarréia com
esteatorréia; sinais de hipovitaminose (lipossolúveis e
hidrossolúveis); ataxia; nistagno; diminuição de peso.
DADOS LABORATORIAIS
Ausência de β - lipoproteína; colesterol e
triglicerídeos ↓; vitaminas lipo e hidrossolúveis↓
↓;
alterações hematológicas (hemátias espiculadas –
acantocitose)
TRATAMENTO → dieta HP, N/h G s/ [d], N/h L TRATAMENTO
(TCM),restante-ANP → sintomático
→ dieta HP, N/h G s/ [d], hL (TCM), Hvit, Hmin,
restante ANP.
BIÓPSIA
Vilosidades normais com aumento de gotas de
gordura nas células absortivas.

HIPOGAMAGLOBULINEMIA
Caracterizada pela diminuição da gamaglobulina
e nível sérico e intestinal.

DADOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS • Doença


Esteatorréia, distensão e dor abdominal;
suscetibilidade à infecções por giárdia, shigella
salmonella e streptococus; diminuição da inflamatória
absorção de dissacarídeos; Biópsia → atrofia
vilositária salteada – inexistência de plasmócitos.
intestinal
TRATAMENTO
→ sintomático
→ dieta h/L (TCM), restante ANP
AVALIAÇÃO CLÍNICA E EXAME Etiologia das Doenças
FÍSICO Inflamatórias Intestinais
Sintomas intestinais Sintomas constitucionais

• Dor abdominal • Astenia - fadiga Sistema ? ? Fatores


• Diarréia (muco - pus - sangue) • Febre Imunológico
Infecciosos –
• Constipação (fibroestenosante) • Edema MsIs vírus, bactérias,
• Tenesmo • Desnutrição D. CROHN
fungos
• Distensão abdominal • Emagrecimento ?
Fatores RCU
• Sintomas dispépticos • Déficit do crescimento
Genéticos ?
• Enterorragia
?
Fatores Fatores Emocionais
Dietéticos

Epidemiologia
• 2 picos de incidência – entre os
15 e 30 anos e entre os 60 e 80
anos.

• RCU mais frequente em homens

• ⇑ acentuado da DC nos últimos


30 anos.
Implicações Nutricionais
Perda de peso Depleção Nutricional
CAUSAS DE DESNUTRIÇÃO NA DΙI
→ Ingestão inadequada (A)
→ Má absorção (B)
→ Perdas gastrointestinais aumentadas (C)
Doença Inflamatória Intestinal → Necessidades nutricionais aumentadas (D)
(A)→→ anorexia, alt. paladar, dor abdominal, N/V,
diarréia, dietas restritivas.
(B)→→ ↓ função digestiva, ↓ área da superfície de
Perda de Depleção absorção 2a. pat. ou cirurgia, má absorção de
Peso Nutricional medicamentos.
→ enteropatia perdedora de prot., sangramento GI,
(C )→
perda de eletrólitos e minerais.
(D)→→ febre, fístula, infecção, terapia com
corticosteróides, repleção das reservas do
organismo.

Conduta Nutricional Conduta Nutricional


• Favorecer a digestão e a absorção
• Recuperar o estado nutricional – Dieta antifermentativa: isenta de açúcares
simples. Incentivo ao uso de polissacarídios
solúveis como pectina
– Nutrição parenteral? – Uso de triglicerídios de cadeia média (em caso
– Nutrição enteral? de má absorção de gorduras)
Conduta Nutricional DOENÇA DE CROHN
Doença inflamatória crônica que pode atingir
qualquer parte do T.G.I., sendo mais comum no íleo.
• Avaliar intolerância à fibras e lactose DADOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
INICIALMENTE → dor abdominal episódica e geralmente
pós-prandial e periumbilical; febre baixa, diarréia
– Estenose e suboclusão intestinal discreta.
POSTERIORMENTE → dor abdominal com maior predomínio
– Diarréia de difícil controle em quadrante inferior direito, perda de peso, diarréia –
– Distensão abdominal e cólicas ev. normais – constipação – diarréia, flatulência,
anorexia, febre, fadigabilidade fácil.
EXAMES COMPLEMENTARES → VHS ↑, hto ↓, sangue oculto nas
fezes, RX → espessamento e edema de submucosa,
granuloma inespecíficos, ulcerações da mucosa,
estenoses segmentares.

Anemia → deficiência de ácido fólico


Leucocitose neutrófila na forma aguda
Fezes → pastosas ou diarreicas com sangue oculto
e, às vezes, muco, pus e esteatorréia
Hipoproteinemia com ↓ albumina e ↑ globulina L 2
Ig A ↑ e Ig M ↓
Ca++ e K+ ↓
Hipoprotrombinemia
Vitamina B12 e caroteno ↓
Ferro, zinco e colesterol ↓ (f. atividade)
Alts. provas funcionais hepáticas ( 1/3 dos casos)
Trombocitose em alguns pacientes
Linfocitose em alguns casos e linfopenia em
outros, com comprometimento do
intestino delgado.
ASPECTOS ENDOSCÓPICOS
DOENÇA DE CROHN
Objetivos do Tratamento TRATAMENTO
Dietoterápico Agentes antimicrobianos
Sulfa (sulfazalazina) depleção de Fe e ac.fólico
Náuseas
Vômitos
Cefaléia
• Regularizar a função intestinal “Rash” cutâneo
Hipersensibilidade
• Normalizar o estado nutricional do paciente Tetraciclina
Hormônios
• Promover a educação nutricional Prednisona ou hidrocortisona
Vitamina B12 + Ca + Mg + Fe
• Evitar ou minimizar os efeitos colaterais e
interações das drogas em uso com os Dieta : fase aguda suporte nutricional
parenteral ou enteral
nutrientes V.O.
Características → HP; N/h G s/ [d]; hL (TCM); H vitaminas e minerais;
H hídrica; s/ caldos conc. de purina; restante ANP
Conduta Nutricional
• Corrigir deficiências específicas na fase Ofertar ao organismo
aguda debilitado nutrientes
– Ácido fólico - 1 mg/dia adequados, da melhor
– Vitamina B12 - 0,5 a 1,0 mg/mês forma
– Zinco - 30 a 60 mg/dia
– Ferro - 30 a 60 mg/dia
– Cálcio/Vitamina D
– Vitaminas lipossolúveis

TIPO RECIDIVANTE – REMITENTE


FORMA LEVE
Doença de causa desconhecida → Geralmente só o retossigmóide está afetado
§ Inflamação da mucosa e submucosa → evolução clínica e benigna
§ Predomínio no cólon descendente, sigmóide e reto → período de atividade de 4 a 12 semanas
SINAIS E SINTOMAS GERAIS FORMA GRAVE
→ diarréia muco sanguinolenta, às vezes com pus → há febre, toxemia e hemorragia
→ dor em cólica → períodos de regressão podem ser completos (clínica e
endoscópicamente) ou incompletos (regressão clínica, mas
→ mal estar
persiste a atividade inflamatória, verificada através da
→ fraqueza e fadigabilidade propedêutica armada).
→ febre
TIPO CRÔNICO CONTÍNUO
→ perda de peso
→ sintomas clínicos e endoscópicos ≅ 6 meses ou mais.
→ anemia
→ o cólon é afetado totalmente ou em sua maior parte.
→ leucocitose
→ geralmente há fibrose com transformações irreversíveis.
→ ↑ VHS
→ ↓ PROT.
TIPO AGUDO – FULMINANTE OU ULCERATIVA GRAVE
→ alts. hidroeletrolíticas → todo cólon ou o cólon E → febre ↑, hemorragia, desnutrição
severa, úlceras penetrantes, dilatação do cólon, sinais de
→ alts. do estado geral tendência à perfuração ou obstrução.
→ desnutrição
ASPECTOS ENDOSCÓPICOS DA
RCU
Freqüência das Desordens
Nutricionais nas DII (Steven-
David, 2003 )

D. CROHN RCU
Desnutrição 70 % 18 a 55 %

Intolerância à lactose 30 – 40 % 25 – 65 %

Hipoalbuminemia 25 – 80 % 0 – 10 %

Anemia 25 – 85 % 22 – 68 %

Deficiência de Ác. Fólico 50 – 79 % 5 – 20 %

Deficiência de Vit. B12 16 – 39 % 8 – 30 %


Deficiência de ferro 10 – 44 % 30 – 80 %

Osteopatias 24 – 39 % 0 – 15 %

Deficiência de Ácidos 2– 5 % 0– 2 %
Graxos Essenciais

Deficiência de Cálcio 20 – 60 % 0 – 46 %

Deficiência Magnésio 30 – 68 % 2 – 55 %

Deficiência de Zinco 42 – 92 % 12 – 52 %

Nutrientes Imunomoduladores Nutrientes Imunomoduladores


DII DII
• Glutamina • Ômega - 3
– Substrato energético para o enterócito
– Precursor para síntese de células de replicação – Ácido Graxo Polinsaturado (óleos de peixe) que
rápida (resposta imune) modula positivamente a resposta inflamatória
– Antioxidante: Glutation através do metabolismo dos ricosanóides
– Prevenção Translocação Bacteriana
Nutrientes Imunomoduladores
DII
• AGCC

– Provenientes fermentação de fibras solúveis Síndrome do Intestino Irritado


– Especialmente o butirato atua como substrato
energético para o colonócito, mantendo a
barreira intestinal

SII: DEFINIÇÃO SII: EPIDEMIOLOGIA


• 10-20% da população
Drossman: • Maior prevalência entre mulheres: 2:1
• Predomínio de constipação
“um distúrbio crônico e funcional do • Adultos jovens na faixa 30-50 anos
intestino, no qual o sintoma dor • Impacto na qualidade de vida
abdominal encontra-se relacionado com
a evacuação, além de mudanças do 14% da população geral é afetada pela SII
30% procura atendimento médico
hábito intestinal e consistência das fezes,
14% dos pacientes vistos pelo clínico geral
acompanhado de distensão” são referenciados para o gastroenterologista

De fato, apenas 4% da população geral


afetada pela SII é avaliada pelo especialista
SII: FISIOPATOLOGIA SII: SINAIS DE ALERTA
• Início em idade avançada
Multifatorial
e • Curso progressivo
Alt. padrão motor
Heterogênea
Hipersensibilidade visceral • Sintomas que despertam o paciente
Modulação do SNC (serotonina) • Febre
Fatores psicossociais
• Emagrecimento
Inflamação da mucosa?
• Sangramento

• Desidratação

• Aparecimento de novos sintomas

SII: TRATAMENTO
• Tratamento dirigido para natureza e
gravidade dos sintomas
• Características psicossociais de cada
enfermo
• Maior dificuldade no manejo:

ACEITAÇÃO PELO
PACIENTE DO DIAGNÓSTICO
DE DOENÇA FUNCIONAL

• Relação profissional-paciente
SII / CÓLON IRRITÁVEL
( síntese)
Alteração da função peristáltica do intestino, em que o principal fator
da formação da sintomatologia é o psicogênico
QUADRO CLÍNICO
Dor abdominal com constipação espástica e/ou diarréia
Indigestão, meteorismo, náuseas e/ou vômitos
Anorexia
Perda de peso
Eosinofilia
Fezes com muco, sem sangue e sem pus
Provas cutâneas (para descartar processo alérgico)
TRATAMENTO
Apoio psicoterápico
Sedativo / tranquilizante
Drogas SOS – sintomáticas
Dieta ajustada às necessidades do paciente e, a constipação
espástica ou diarréia.

Provas funcionais do
Intestino Delgado
Complicações • Absorção de gordura
ulcerativas 1- Exame coprológico da esteatorréia – dieta de Schmidt
corrigida – 5g de gordura durante 3 dias
2- Determinação química da gordura fecal – dieta de Schmidt
durante 3 dias; recolhe as fezes durante 3 dias ( valor
Tratamento Manifestações normal=6g/24h; acima de 10g = esteatorréia )
3 – Turvação do soro – mede a densidade óptica após sobrecarga
irregular extra - de gordura
intestinais 4 – Método de Van Kamer – dieta co 70 a 120 g de gordura 2 dias
antes e durante o período da colheita ( 3 a 6 dias )- normal 5g/dia
5 – Coeficiente de absorção – adultos e crianças maiores = 95%;
Risco de menores de 10 meses=80 a 90%
( g de gordura ingerida – g de gordura excretada ) x 100
doença maligna g de gordura ingerida
Provas de Absorção de Provas de Absorção de
Proteínas Carbohidratos
1- Determinação de nitrogênio fecal - coleta de 3 dias 1- Tolerância à glicose – curva glicêmica após sobrecarga
após o preparo com dieta de no mínimo 100g de oral de glicose ( 100mg ). Curva plana = má absorção;
prot. ( normal = máximo de 2,5g/24h) hipotireoidismo; hipopituitarismo; S. Addis
2 – Exame coprológico da creatorréia – exame 2 – prova da D-xilose - investigação de má absorção
microscópico da fezes ( procura fibras estriadas ) = primária. Administração oral de 25g D-Xilose dissoldos
má absorção primária ou secundária em 250ml de água. Eliminação urinária proporcional à
3 - Determinação dos Aas séricos – administração VO quantidade ingerida. Normal após 5h = 4,5g xilose
de preparação de conteúdo proteico conhecido – urinária
gelatina - ( 2 a 3 h após a ingestão N sg – 3 a 6 mg 3 – Prova H2 expirado – deficiência de lactase.
acima valores basais ) Administração oral de 50g de lactose. Na deficiência, as
4 – Hidroxiprolinúria pós-absortiva – após a bactérias colônicas fermentam produzindo H2 (
administração de gelatina a excreção urinária de recolhido e medido em intervalo de 30 minutos durante
hidroxiprolina . Quando não atinge 3mg/h = 4 horas ). Indivíduos normais não apresentam H2
distúrbios de avsorção e insuf. pancreática

ANTIDIARREICOS
• Agentes produtores de massa - psillium
narcóticos ⇑ tônus
• Agentes antiperistálticos e narcóticos-
intestinal, mobilizando as alças desde o jejuno até o sigmóide,
através de espasmos segmentares. N/V, tonturas, alteração da
palatabilidade, anorexia, xerostomia, visão borrada,
taquicardia . Podem provocar dependência. Cuidado com
Interações paciente asmático, c/ hipertrofia prostática, glaucoma, doença
pulmonar crônica e hepatopatia.
Tintura canforada de ópio ( elixir paregórico ), codeína (
belacodid ), loperamid HCl ( imodium ), difenoxilato HCl c/
sulfato de atropina ( lomotil ). Altera o equilíbrio hidro-
eletrolítico. Usar próximo à alimentação.
• Agente biológico - caseinato de cálcio - o cálcio é agregado à
parede intestinal, absorvendo água do conteúdo fecal
• Adsorventes - proteção da mucosa intestinal • Agentes quimioterápicos e antibióticos
inflamada, recobrindo-a com fina camada - presença de toxinas
aderente, bem como absorve as toxinas dissolvidas Cloranfenicol - capacidade ligante de
no intestino. Caulim, pectina, carvão vegetal, proteína, ⇑ requerimento de riboflavina,
metilcelulose, silicato de magnésio e alumínio ( piridoxina e vitamina B12
atapulgita ativada) - Xerostomia, alteração da Penicilina - ⇑ excreção de K+
palatabilidade, N/V Neomicina -defeito estrutural, ⇓ lipase
pancreática e absorção de gorduras, nitrogênio,
• Agentes antiparasitários - no caso de parasitose carboidratos, folacina, piridoxina, B12, vitaminas
intestinal. Metronidazol, furazolidona ,etc ( flagyl, lipossolúveis, cálcio, ferro, potássio
colestase,etc)- N/V, alteração da palatabilidade, Tetraciclina - quelato insolúvel com cálcio e
fosfoproteína; ⇓ a síntese intestinal de vitamina
xerostomia, prurido,tontura, perda de potássio, K; diminui a absorção de gorduras, aminoácidos,
alteração do metabolismo dos carboidratos, má cálcio, ferro, magnésio e zinco; ⇑ a excreção
utilização das proteínas,⇓⇓ secreção cloridropéptica urinária de niacina, riboflavina, vit.C e folacina
⇓ FI ⇓ absorção de vit. B12, anorexia

• Restaurador fisiológico da flora intestinal


- Saccharomyces boulardii-17, liofilizado
( floratil) - levedo -agentes fungistáticos
podem inativar o produto - jejum ou 1/2
hora antes das refeições
• Alimentos e preparações constipantes
Chá preto, limonada, banana prata, cajú,
cenoura, goiaba, maçã, pera, farinha de
arroz, polvilho e araruta, etc

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