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PROCEDIMENTOS EM LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS

 Papel do laboratório de análises clínicas:


→ Diagnóstico
→ Triagem
→ Monitoramento
→ Prognóstico

 Erros em coleta:
→ Técnica de coleta
→ Estase prolongada durante a punção
→ Amostra insuficiente
→ Frasco incorreto para amostra
→ Armazenamento inadequado da amostra
→ Hemólise: rompimento das hemácias liberando hemoglobina para o soro.

 Etapas de controle de qualidade:


→ Fase pré-analítica: orientação para o paciente antes de coletar.
→ Fase analítica: análise da amostra.
→ Pós-analítica: controle de qualidade, calibrações e laudo.

 Controle de qualidade:
→ Controle para assegurar a qualidade: ISO, boas práticas e PALC
→ Controle de qualidade interno: controle
→ Controle de qualidade externo: SBPC, SBAC...
→ Ferramentas de qualidade: PDCA, programa 5S.

URINÁLISE
→ Análise da urina
→ Albumina na urina = lesão glomerular.
 RINS:
→ Principal função: filtrar sangue.
→ Tem função excretora, reguladora (regula equilíbrio eletrolítico) e endócrina
(produz hormônios como a eritropoetina)
→ Elimina: ureia, creatina, potássio...
→ Urina se forma pela filtração do sangue nos rins.
→ Filtra pra poder eliminar as substâncias diminuindo acúmulo no organismo.

 EQU:
→ Auxilia no diagnóstico de doenças do trato urinário ou até diabetes.
→ Fornece evidencias, mas não dá o diagnóstico.
→ Ajuda a monitorar o curso da doença.
→ O ideal é que seja a primeira urina da manhã, com pelo menos 2 horas de
retenção.
→ Utiliza tiras reagentes como sistema analítico.

❖ COR:
→ Saudável: amarelo claro.
→ Vermelho: hematúria, contaminação menstrual,
hemoglobinúria.
→ Castanho: icterícia.
→ Laranja escuro: bilirrubina ou uso de pyridium (remédio para
ITU)
→ Marrom escuro: glomerulonefrite aguda, uso de metildopa ou
levodopa.
→ Esbranquiçado: lipidúria e infecções purulentas.
→ Azul esverdeado: uso de azul de metileno.

❖ ASPECTO:
→ Saudável: límpido e transparente
→ Alcalina: opacidade por fosfato amorfo (adiciona ácido acético
e a turvação desaparece)
→ Ácida: opacidade por urato amorfo, cristais de oxalato de
cálcio ou ácido úrico. (bota em aquecimento e a turvação
desaparece)
→ Pode turvar com leucócitos, hemácias, bactérias, cristais de
urato amorfo, leveduras...

❖ VOLUME:
→ Normal até 2000 mL por dia
→ Poliúria: aumenta volume
→ Oligúria: reduz volume
→ Anúria: interrupção do fluxo urinário
→ Disúria: dor pra fazer xixi.

❖ DENSIDADE:
→ Avalia função tubular renal.
→ Normal de 1015 a 1025
→ Diminuída: diabetes, hiper-hidratação, nefropatias.
→ Aumentada: aumento de ADH, desidratação, síndrome
nefrótica.
→ Testes: Urodensímetro, refratômetro e tira reagente.

❖ PH:
→ Normal de 5,0 a 6,0
→ Diminuído: jejum prolongado, acidose metabólica, cetoacidose
diabética (quando os lipídeos são convertidos em corpos
cetônicos para formação de ATP).
→ Aumentado: infeções urinárias por bactérias que transforma
ureia em amônia, amostra em repouso por muito tempo em
temperatura ambiente.

❖ PROTEÍNAS:
→ Normal é não aparecer proteína na urina ou pouco.
→ A membrana glomerular impede a passagem.
→ Proteinúria: associada a lesões renais (alteração da
permeabilidade da membrana glomerular)
→ Albumina.
→ Síndrome nefrótica: 3,5 g de proteína eliminada na urina por
dia.
→ Albuminúria: albumina na urina.
→ Proteínas de Bence Jones: cadeias leves, não detecta pela tira
reagente.
→ Proteínas de Tamn-Horsfall: pode não ser detectada pela tira
reagente.
→ Principais causas da proteinúria: doenças glomerulares,
nefropatia diabética, mieloma, pré-eclâmpsia.
→ Resultado expresso em +
→ Falso positivo quando a urina está muito alcalina
→ Falso negativo quando tem proteínas de Bence Jones.
→ Dosagem é feita com ácido sulfosalicílico 3%.

❖ GLICOSE:
→ Normalmente é reabsorvida pelas células tubulares.
→ Indicativo de diabetes.
→ O paciente pode ter níveis normal de glicose em jejum no
sangue e apresentar glicosúria, devido a distúrbios tubulares.
→ Tira reagente: detecta glicose oxidase
→ Resultado expresso em +

❖ CORPOS CETÔNICOS:
→ Cetonúria: distúrbios no metabolismo dos carboidratos e
lipídeos.
→ Lipólise.
→ Relacionado com cetoacidose diabética, jejum prolongado,
vômito ou diarreia.
→ Resultado expresso em +
→ Pode dar falsos positivos.

❖ BILIRRUBINA:
→ Formado pela degradação da hemoglobina.
→ Transporta no plasma ligada a albumina.
→ Incorporada pelas células hepáticas e conjugada.
→ Pode aparecer em obstrução do ducto biliar ou quando o
fígado está comprometido (cirrose ou hepatite)
→ Pode dar falsos negativos (ácido ascórbico) ou falsos positivos
(clorpromazina, pyridium)

❖ UROBILINOGÊNIO:
→ Formado no intestino pela redução da bilirrubina
→ Normal é menos de 1 mg/dL
→ Aumento: hepatopatias ou distúrbios hemolíticos.

❖ SANGUE:
→ Hemácias (hematúria) ou hemoglobina (hemoglobinúria)
→ É importante para auxiliar em diagnósticos.
→ Hematúria: cálculos renais, ITU, tumores, exercício físico
intenso.
→ Hemoglobinúria: reações transfusionais, anemia hemolítica,
malária, exercício físico intenso.
→ Mioglobinúria: traumatismo muscular, convulsões...
→ Falso positivo: menstruação ou bacteriúria intensa.
→ Falso negativo: altos níveis de ácido ascórbico.

❖ LEUCÓCITOS:
→ Enzima estearase que causa hidrólise do reativo da tira
reagente
→ Nem sempre que tem leucócitos vai aparecer na tira reagente
→ O número de estearase na urina está relacionado com o
número de neutrófilos na amostra.
→ Falso positivo: contaminação da amostra com secreção
vaginal, presença de trichomonas ou agentes oxidantes.
→ Falso negativo: altas concentrações de ácido ascórbico.

❖ NITRITO:
→ Ajuda no diagnóstico de ITU, avalia eficácia do tratamento
→ Enzima redutase que reduz nitrato em nitrito.
→ Ex.: E. coli, Klebsiella, Enterobacter.
→ Sensibilidade: 50%
→ Falso positivo: fenazopiridina
→ Falso negativo: bactérias gram positivas, concentrações altas
de ácido ascórbico ou urobilinogênio.

 MICROSCOPIA DE SEDIMENTO URINÁRIO:


❖ HEMÁCIAS:
→ Normal até 2 por campo.
→ Aumento: cálculo renal, lesão glomerular, infeção aguda,
neoplasia, menstruação...
→ Hemácias dismórficas: indício de hemorragia glomerular, são
hemácias com tamanhos diferentes do normal.
❖ LEUCÓCITOS:
→ Normal até 5 por campo
→ Vem de todo lugar do TU.
→ Apresentam refringência de grânulos citoplasmáticos.
→ Aumento (piúria): ITU, glomerulonefrite, tumor e lúpus.
→ Relacionado com proteinúria = problema renal.
→ Motivos: processos inflamatórios.

❖ CÉLULAS EPITELIAIS:
→ É normal, principalmente em mulheres.
→ Raras, algumas e numerosas
→ Descamação do sistema genital.
→ Não tem significado clínico patológico.
→ Células pavimentosas: bem grandes
→ Células transicionais: achatada
→ Células tubulares: em caso de lesão tubular renal vai haver
grande número de tubulares.
→ Células Decoy: células epiteliais infectadas por um vírus
(poliomavírus BK), aparecem em pacientes de transplante
renal indicando possível rejeição do transplante. Reportar no
laudo.

❖ CILINDROS:
→ Conglomerados proteicos que adquirem a forma dos túbulos
renais.
→ Glicoproteína de Tamn-Horsfall: geralmente não detectável na
tira reagente
→ Proteína deveria estar positiva
→ Há vários tipos e dá pra ter mais de um tipo na mesma
amostra.
→ Mais comuns: hialino, hialino-granuloso e granuloso.
→ Hialinos:
→ Normal até 2 por campo, relatar no laudo.
→ Transparentes
→ Após exercício físico intenso
→ Aumentado: glomerulonefrite, pielonefrite,
doença renal crônica e insuficiência cardíaca
congestiva.
→ Pode ocorrer presença de elementos celulares
degenerados dentro (hialino-granuloso)

→ Hemáticos:
→ Formados nos túbulos por aglutinação de
hemácias.
→ Associado a sangramento do néfron e
glomerulonefrite.

→ Leucocitários:
→ Formados por leucócitos acoplados a proteína.
→ Associados a infecção e inflamação do néfron.

→ De células epiteliais:
→ Constituído por células tubulares aderidos a
proteína.
→ Associado a lesão tubular.

→ Granulosos:
→ Formado pela desintegração celular.
→ Tem grânulos dentro.
→ Pode estar associado a ITU.

→ Adiposos:
→ Quando há lipidúria.
→ Formado por gotículas lipídicas acoplada a
proteína.
→ Refringentes.
→ Associados a síndrome nefrótica, nefropatia
diabética e doenças renais crônicas.

→ Céreos:
→ Mais perigoso e grave.
→ Refringência.
→ Associado a proteinúria elevada, indica estase
muito grave nos túbulos renais.
→ Encontrado em síndrome nefrótica, IRC,
glomerulonefrite aguda.
❖ CRISTAIS:
→ Precipitação dos sais da urina.
→ O pH da urina é útil para ajuda a identificar cristais.
→ Reportar no laudo.
→ Anormais: cristais de colesterol, bilirrubina, medicamentosos e
de contraste radiográfico.
• Urinas ácidas:
→ Ácido Úrico: normal, aparece em leucemias e gota.
→ Urato amorfo: normal.
→ Oxalato de cálcio: normal, aparece em pessoas que tem
dieta rica em ácido oxálico ou altas concentrações de
ácido ascórbico.
→ Cistina: anormal, encontrado em casos de erro metabólico
congênito.
→ Tirosina: anormal, aparece em distúrbios hepáticos graves.
→ Leucina: anormal, aparece em distúrbios hepáticos graves.
→ Ácido hipúrico: anormal

• Urinas alcalinas:
→ Fosfato amorfo: normal.
→ Fosfato triplo: normal.
→ Carbonato de cálcio: normal.
→ Fosfato de cálcio: normal.
→ Biurato de amônio: normal.

❖ BACTÉRIAS:
→ Geralmente não tem bactérias.
→ Pode aparecer quando tem infecção bacteriana.
→ Bacteriúria leve, intensa ou moderada.

❖ LEVEDURAS:
→ Candida albicans
→ Associada a diabetes ou candidíase vaginal.

❖ PARASITAS:
→ Relatar no laudo.
→ Trichomonas vaginalis
→ Enterobius por contaminação fecal.

❖ FILAMENTOS DE MUCO:
→ Muco é produzido pelas glândulas.
→ Não tem significado clínico importante
→ Associado a mucosa vaginal e processos inflamatórios.

❖ CORPOS ADIPOSOS OVAIS:


→ Lipídeos em forma de gotícula dentro de células tubulares em
processo de degeneração.
→ Vão após a filtração pelo glomérulo.
→ Associado com síndrome nefrótica, diabetes, glomerulonefrite
crônica.

❖ ESPERMATOZOIDES:
→ Não tem significado clínico.
PROVAS PARA AVALIAÇÃO RENAL E DETECÇÃO DO DANO RENAL
 Principais exames para avaliar a função renal:
→ Ureia
→ Creatinina
→ Depuração da creatinina endógena
→ Taxa de filtração glomerular estimada (KDIGO)

 Principais exames para avaliar o dano renal:


→ Proteinúria
→ Albuminúria (KDIGO)
→ NGAL

 Nitrogênio não proteico (NNP):


→ Catabolismo das proteínas e ácidos nucleicos.
→ Proteína → Aminoácido → Amônia → Ureia

 Ureia:
→ Produto metabólico nitrogenado do catabolismo proteico.
→ Mais de 75% do NNP excretado.
→ Vem da amônia pelo ciclo de Krebs.
→ Predomina excreção renal.
→ Tem grande utilidade clínica para avaliar função renal.
→ É afetada por vários fatores: dieta proteica, catabolismo proteico aumentado,
reabsorção de proteínas sanguíneas, perfusão renal diminuída.
→ Valores baixos em recém nascido e alto em idosos.
→ Dosagem no soro.
→ Hiperuremia: aumento na concentração sanguínea de ureia
• Pré-renal: choque traumático, desidratação grave, ingestão excessiva
de proteínas
• Renal: glomerulonefrite crônica ou aguda, lesão glomerular, síndrome
nefrótica.
• Pós-renal: distúrbios obstrutivos no TU, tumor na bexiga, cálculo
renal.

 Creatinina:
→ Formada nos músculos.
→ Dieta influencia (comer muita carne)
→ Maior em homens que em mulheres.
→ Marcador de taxa de filtração glomerular (TFG).
→ Relaciona inversamente com a TFG.
→ Produção de creatinina é proporcional a massa muscular.
→ Reduz TFG, menor excreção de creatinina
→ Valor alterado demonstra comprometimento superior a 50% da filtração
glomerular.
→ Uma creatinina normal nem sempre indica que a função renal está normal, por
isso não é recomendo usar como fator isolado.
→ É o mais comum porque é mais barato.
→ Hipercretinemia: aumento na creatinina
• Pré-renal: insuficiência cardíaca congestiva e trauma
• Renal: lesão renal.
• Pós-renal: obstrução das vias renais.

 Depuração:
→ Avalia lesão glomerular difusa de grau leve a moderado.
→ Mede a velocidade de remoção que uma substância do sangue passa pelos
rins.
→ Realizar depuração de creatinina endógena.
→ Indicador de TFG.
→ Quanto maior a idade, menor a TFG
→ Coletar urina de 24 horas.
→ Fazer correção pela superfície corporal: normograma
→ Aumenta depuração, aumenta filtração.

 Taxa de filtração glomerular estimada:


→ Marcador de função renal
→ Algumas formulas usam a cistatina C isoladamente ou em combinação com a
creatinina.
→ Principais: Cockcorft-Gault, MDRD e CKD-EPI (recomendada)

 Cistatina C:
→ Não é comum, por ser caro.
→ Tem melhores resultados que a creatinina.
→ É uma proteína leve das células nucleadas.
→ Sua concentração sérica depende exclusivamente da capacidade de filtração
glomerular.
→ Independe de massa muscular, sexo ou alimentação.
→ Maior sensibilidade e especificidade comparada a creatinina
→ Detecta até alterações discretas na função glomerular.
→ Aumentada: tumores, mieloma, cirrose...

 Ácido úrico:
→ Tem envolvimento com síndromes metabólicas.
→ Formado no fígado pela enzima xantina oxidase.
→ Não é usado como teste primário para avaliar função renal.
→ Mais alto em homens e obesos.
→ Geralmente é diagnóstico de gota: deposição de cristais de uratos
monossódicos insolúveis nas articulações das extremidades.
→ Pode indicar risco de doenças cardiovasculares, devido a diminuição de
biodisponibilidade de óxido nítrico.
→ Pode ser dosado no soro ou na urina.

 Proteinúria:
→ Avalia dano renal
→ Acima de 300 mg por dia é patológico.
→ É importante marcador para maior risco de progressão de insuficiência renal
diabética e não diabética.
→ Pode ser medido pro gramas de creatinina.

 Albuminúria:
→ Avalia dano renal.
→ Disfunção glomerular e tubular
→ É a primeira manifestação clínica assintomática de dano microvascular na
diabetes.
→ Microalbuminúria: é uma fase de excreção de albumina.

 NGAL:
→ Marcador tubular
→ Percebe antes da creatinina que a função renal está comprometida
→ Avalia de forma bem precoce.
→ É bem sensível e específica para insuficiência renal aguda.
→ Já se nota em horas após o dano renal.

 KIM-1:
→ É uma proteína expressa pela membrana de células do túbulo proximal.
→ É sensível e específico para detecção de dano tubular proximal.

PATOLOGIAS RENAIS
 Prevalência: representa um retrato da população naquele momento. A cada 100.000
tem 50 com doença renal crônica.
 Incidência: novos casos, quantos ainda vão desenvolver a doença renal crônica.

 Causas de perda da função renal:


→ Hipertensão
→ Diabetes
→ Glomerulonefrites

 Fatores de risco para desenvolver doença renal:


→ Hipertensão
→ Diabetes
→ Histórico familiar
→ Obesidade
→ Tabagismo

 GLOMERULONEFRITE:
→ Processo inflamatório nos glomérulos.
→ Presença de sangue, proteínas e cilindros na urina
→ Maior proteinúria.
→ Maior albuminúria.
• GLOMERULONEFRITE AGUDA:
→ Início rápido, geralmente após infeção do trato respiratório.
→ Formação de imunocomplexos com anticorpos que ficam nos
rins.
→ Edema, hipertensão e desequilíbrio eletrolítico.
→ Hematúria com cilindros hemáticos
→ Proteinúria
→ TFG reduzida

• GLOMERULONEFRITE CRÔNICA:
→ Lesão permanente nos glomérulos
→ Sintomas: hematúria e hipertensão.
→ Nefropatia IgA, grande prevalência: ocorre deposição de
complexos imunes contendo IgA na membrana glomerular.
→ Diagnóstico depende de biópsia renal.
→ Ocorre modificação do IgA.
→ Proteinúria
→ Hematúria
→ TFG reduzida
→ Cilindros

 SÍNDROME NEFRÓTICA:
→ Altíssima proteinúria.
→ Causas: problemas na pressão e fluxo de sangue aos rins (glomerulonefrite)
→ Aumento da permeabilidade da membrana glomerular
→ Glomerulonefrite crônica → Síndrome nefrótica → Doença renal crônica
→ Hipoalbuminemia (não vai ter muita albumina no sangue)
→ Aumento do colesterol.
→ Diminuição da TFG
→ Corpos adiposo ovais
→ Cilindros céreos

 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO:


→ Mais comum.
→ Aumenta com a idade
→ No trato urinário: uretrite e cistite
→ Nos rins: pielonefrite

 PIELONEFRITE AGUDA:
→ Mais em mulheres
→ Decorre de cistite não tratada ou ITU inferior
→ Não causa lesão permanente dos túbulos renais.
→ Depois de tratada tudo volta ao normal.
→ Leucócitos
→ Bactérias
→ Nitrito positivo
→ Proteinúria
→ Hematúria

 NEFRITE INSTERSTICIAL AGUDA:


→ Presença de hematúria
→ Leucócitos
→ Sem bactérias
→ Presença de eosinófilos no sedimento

 NECROSE TUBULAR AGUDA:


→ É a causa mais comum de IRA
→ Pode ser devido a gentamicina, septicemia, choque ou trauma.

 UROLITÍASE:
→ Cálculo renal
→ Prova obstrução renal
→ Pode ser em qualquer parte do TU.
→ Pedras formado por oxalato de cálcio
→ Causa sangramento

 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA:


→ Perda aguda da função renal
→ Em hospitalizados
→ Decorre de vasoconstrição renal ou lesão tubular, além de hipotensão e
hemólise

 DOENÇA RENAL CRÔNICA:


→ Progressão lenta e irreversível da função renal
→ Tempo mais que 3 meses
→ Complicação da evolução da glomerulonefrite.
→ Redução da TFG
→ Aumento de creatinina sérica
→ Aumento de ureia sérica
→ Maior albuminúria.

PRÁTICAS
 CONTROLE:
→ É a substância comercial que apresenta valores conhecidos dos analitos.
→ Ele fornece uma faixa de valores conhecidos.
→ Gera um gráfico com os resultados do controle para avaliação pelas regras de
WESTGARD
→ Avalia dois níveis: normal e patológico
→ Serve para o controle de qualidade, para checar se os métodos estão
funcionando corretamente, para validar os resultados.
 CALIBRADOR:
→ Substância comercial, tem uma concentração exata/fixa para um analito
→ Concentração conhecida
→ Vai servir como referência

 CALIBRAÇÃO:
→ Estabelecimento de uma relação matemática entre 2 variáveis.
→ Ex.: concentração e absorbância
→ O controle vai voltar ao normal depois da calibração
→ Se muda o lote do reagente tem que fazer a calibração.

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