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Desenvolvimento
História detalhada:
- Apgar, prematuridade, intercorrências neonatais, tempo de internação, PC
ao nascimento.
- Quanto tempo os pais ficam fora de casam como estimulam. Historia
pregressa e atual do desenvolvimento.
-Alimentação
-Que horas vai dormir e quantas horas dorme
- Eliminações: controle esfíncter diurno e noturno
- Vida social: medos, contatos com outras crianças, tiques
Exame físico
Contexto social
Marcos do desenvolvimento/ Escalas de desenvolvimento
Fatores de risco para deficiência
auditiva
História familiar de surdez
Permanência na Uti por mais de 5 dias.
Ventilação mecânica, exposição a medicação ototóxica,
hiperbilirrubinemia, anóxia perinatal grave
Peso ao nascer <1500g
Septicemia, meningite
Infecção congênita
HPIV
Anomalias crâniofaciais/ espinha bífida
Escala de Denver II
Recém nascido
Reflexos em diminuição.
Diminuição gradativa da flexão dos membros
Cabeça pende cada vez menos para trás, chegando a acompanhar o
tronco
Em prono: extensão progressiva da região cervical. Apoio instável do
antebraço
Sentado cabeça começa a estabilizar. Tronco encurvado
Segue objeto em linha média
Sinais de alarme no fim do 1° trimestre
Alcança um brinquedo
Leva objetos a boca
Move-se em direção ao objeto
Vira-se para o som de uma voz
Cabeça e tronco elevado em prono
Rola
Sinais de alarme no fim do 2º trimestre
Brinca de “cadê”
Transfere objetos de uma mão para outra
Faz movimento de pinça
Fala dissílabos
Engatinha
Indica desejos
Imita os sons da fala
Senta-se
Sinais de alarme aos 9 meses
Imita gestos
Fica em pé com apoio
Bate palma
Dá Tchau
“Papa e mama” específicos
Reflexo paraquedista presente
Sinais de alarme no 1º aniversário
Rabisca espontaneamente
Fala 3 palavras
Anda para trás
Corre
Imita as atividades
Aponta o que quer
Torre de 2 cubos
2 anos
Combina 2 palavras
Associa ideias
Tira roupa
Usa colher
Aponta 6 partes do corpo
Fala 50% inteligível
Constrói torre de 3 cubos
Aponta 2 figuras
Chuta a bola/ arremessa a bola
3 anos
Reconhece 2 ações
Nomeia 1 cor
Sabe nome completo
Brinca de faz de conta
Copia traço vertical
Torre 8 cubos
Pedala
Coloca sapato, mas não faz laço
Sabe o nome de um amigo
Controla esfíncter diurno
4 anos
Copia um círculo
Copia Cruz
Noção de “mais comprido”
Vai sozinho ao vaso sanitário
Controle enurese noturna
Frases completas: ainda troca R por L ou S por T; ou suprime letras
Usa plural
Senso de humor, noção do perigo
Agarra uma bola arremessada
Sobe escada alternando os pés
Equilíbrio estático com olhos fechados
4anos e 6 meses
Duração de 1 a 72horas.
Pelo menos 2 critérios:
1. Localização uni/bilateral
2. Pulsátil (em crianças pequenas não é necessário)
3. Moderada/forte
4. Exacerbada por ou leva a criança a evitar atividade física rotineira
Pelo menos 1 dos itens:
1. Foto/fonofobia
2. Náusea/vomito
Aura típica da migrânea
Deve ser iniciada o mais precoce possível (nos pródromos ou aura). Maior
eficácia
Medidas não farmacológicas:
Repouso em ambiente com pouca luminosidade e silencioso
Sono, compressas de água fria na região temporal
Educar o paciente
Tratamento da dor aguda
Analgésicos/AINEs:
1. Paracetamol 10-15mg/kg/dose
2. Dipirona 10mg/kg/dose em <6anos
até 2g/dia entre 6-12 anos
até 3g/dia em >12 anos
3. Ibuprofeno10mg/kg/dose
4. Naproxeno 10mg/kg/dose
5. Cetoprofeno 0,5mg/kg/dose
6. Cetotolaco de Trometamina 0,5 mg/kg (1ª dose até 1mg/kg)
7. Triptano (somente em adolescentes)
Profilaxia migrânea
Flunarizina 2,5-10mg/dia.
Sedação, ganho de peso, sangramento TGI. Cuidar com AINE
Propanolol 0,6-2mg/kg/dia.
Fadiga, depressão, asma. CI em BAV 2-3° grau
Topiramato 1-2mg/kg/dia.
Perda de peso, nefrolitíase, teratogênese
Divalproato de sódo10-45mg/kg/dia.
Ganho de peso, hepatotoxicidade, teratogênese
Amitriptilina 1mg/kg/dia (>11anos).
Sedação, ganho de peso, alterações cardíacas
Ciproeptadina 4-12mg/kg/dia.
Sedação, ganho de peso.
Cefaleia secundária-Neoplasias
Cerebrais
Apenas 5% das cefaleias recorrentes em crianças são secundárias a
doença orgânica, e uma das grandes preocupações é a possibilidade de
tratar-se de um processo expansivo intracraniano.
As neoplasias cerebrais são os tumores sólidos mais frequentes na infância,
entretanto, constituem causa infrequente de cefaleia na infância, devido
à pequena incidência de neoplasia nessa faixa etária.
As apresentações clínicas das neoplasias intracranianas dependem de sua
localização, da sua velocidade de crescimento, da presença de
infiltração e de invasão de estruturas vasculares ou de obstrução das vias
de liquor.
Cefaleia secundária-Neoplasias
Cerebrais
A cefaleia apresenta alta sensibilidade, porém baixa especificidade para
o diagnóstico de tumor do SNC, enquanto que alterações neurológicas,
além da alta especificidade, surgem precocemente, sendo improvável a
presença de neoplasia cerebral na ausência dessas alterações.
Geralmente apresenta evolução crônica e progressiva, acometimento no
período matutino e exacerbações relacionadas a mudanças na posição
da cabeça, tosse ou manobra de Valsalva.
Cefaleia secundária