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0 Objetivo
0 Conhecer o contexto geral do império ultramarino português
na virada dos Seiscentos para os Setecentos, apreendendo
suas principais características políticas, econômicas e sociais
0 Metodologia
0 Pesquisa bibliográfica, tendo como base texto de Laura de
Mello e Souza
0 Diálogo com fontes históricas, especialmente escritos
administrativos e relatos de cronistas contemporâneos ao
período estudado
0 Abordagem analítica, evitando leitura factual e cronológica
A Guerra de Sucessão e o
reordenamento de Portugal
na geopolítica europeia
“(…) Enquanto o novo Rei se não faz espanhol e o
govêrno de Castela não dá ciúmes a França, é necessário
professar grande amizade com Inglaterra e Holanda, e
ao mesmo tempo não dar à França a mínima
desconfiança nem aos espanhóis o mais leve pretexto.
De sorte que devemos ser amigos de todos, mas com
grande política, de Inglaterra com sinceridade, e de
França com grande estudo” (J. Brochado, 1700).
0 A opção pela Inglaterra e a consolidação da dependência
política e econômica
0 O Tratado de Methuen (1703): “A política exterior portuguesa sofria, desde
o Tratado de Methwen (1703), duma subordinação e dependência
excessiva em relação á Inglaterra que, a trôco de garantir os domínios
ultramarinos de Portugal, gozava do monopólio do comércio dos panos em
Lisboa e, por consequência, nas colônias portuguêsas. As vantagens
inegáveis da Aliança entre uma nação, breve de território e escassa de
população, - minúscula metrópole, dum vasto império, e a maior potência
marítima da época, eram tristemente pagas pela sujeição econômica e
política (Alexandre Gusmão, 1730)”