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Música e Cultura Popular

Cultura de Massa e CiberCultura


2017
PERSPECTIVAS GEOGRÁFICAS

 LOCAL (bairro, comunidade, Igreja)


 REGIONAL (estado, cidade, caiçaras)
 NACIONAL |(país)
Preliminares  CONTINENTAL (América do Sul, África)
Cultura de  GLOBAL (trocas de produtos e serviçõs)
Massa  MUNDIAL (mundo)
 INTERNACIONAL (entre paises )
 UNIVERSAL (intrínseco do ser humano, independente de
tempo e espaço)
PERSPECTIVAS HUMANAS

 INDIVIDUAL (preferencias pessoais)


Preliminares  GRUPAL (relações socio-culturais, comunidades,

Cultura de parentesco)
 COLETIVA (co-working)
Massa  MASSIVA (atrelada a mídia, impacto orgânica, GLBTI,
movimentos sociais, Democracia completa)
PERSPECTIVA CULTURAL

Preliminares
 ÉTNICA
Cultura de
 RELIGIOSA
Massa  SIMBÓLICA
 McLuhan – “A Aldeia Global: transformações da vida
mundial e da mídia no século XXI” anos 1960
 Alexandre King ”Primeira revolução mundial”
 Alvin Toffler ”Terceira onda”
TEÓRICOS  Adam Shaff ”Aldeia global”
 Robert Reich ”High Value”
(ORTIZ, 2006:14)
 Se entendermos por Globalização da tecnologia e da economia a
internacionalização de trocas, de produtos e de conhecimento,
evidentemente não estamos diante de um fato original. O mesmo
pode ser dito quando falamos da multinacionalização de empresas
nacionais que operam em escala internacional. Por isso os
economistas começam a estabelecer uma distinção entre
internacionalização e globalização.
 A primeira se refere ao “aumento da extensão geográfica das
atividades econômicas através das fronteiras nacionais.”

Globalização (ORTIZ, 2006:15)


 A Globalização da atividade econômica é qualitativamente diferente.
Ela é a forma mais avançada e complexa, da internacionalização,
implicando um certo grau de integração funcional entre as atividades
econômicas dispersas.
 Um conceito aplicado a produção, distribuição e consumo de
bens e de serviços, organizados a partir de uma estratégia
mundial, voltada para o mercado mundial. (Idem,p.15)
 Um dos primeiros teóricos em abordar o conceito de
Cultura de Massa foi Walter Benjamin no seu texto
Cultura de sobre “A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica”.

Massa  Onde coloca o valor na obra de arte, a partir da


metáfora sobre a “áurea” na obra de arte,
 Marc Augé foi o criador do termo "não lugares", em
1992 no seu livro para a entender como funciona a
sociedade contemporânea. Situado física e
comportalmentalmente nos centros comerciais como
Os não lugares "não lugares" e procurando semelhanças e diferenças

Marc Augé entre os "não lugares" e o "espaço de fluxos" (Castells).


A sensação de perda dentro do grupo e do ganho no
individual porém solitário.
 O autor relata a descontinuidade do relato, como uma
metáfora de que “vivemos num mundo de histórias que
começam e nao terminam” se por meio da inter-
Leitores, textualidade que ocorre na contemporaneidade.

espectadores e  E levanta a pergunta ”para que servem hoje os livros


quando é melhor pesquisar na internet, se é censurável
internautas ou desejável conseguir vídeos piratas ou baixar gratis,
García-Canclini que sentido tem fazer arte, exibi-la, ira vê-la ou não”
(GARCÍA-CANCLINI, 2008:12-13)
É sabido que a relação entre a indústria do entretenimento -
mais precisamente a indústria fonográfica- e os autores,
tem sido uma relação de conflitos, devido ao choque de
interesses. De um lado, a indústria utiliza de todos os
recursos financeiros, jurídicos, políticos, tecnológicos para
exercer uma posição hegemônica.
E do outro lado, os autores que procuram ter o direito sobre
suas obras reconhecidas, de fato.
Entendemos que o surgimento do mundo cyber fez esta
Ciberespaço relação ganhar outras proporções.
Neste artigo pretendemos efetuar uma reflexão sobre esta
PITRE-VÁSQUEZ questão no Brasil.
A temática é relevante em vários foros principalmente os
que envolvem os juristas, empresários, produtores,
comerciantes, jornalistas, distribuidores, sociedades de
direitos autorais (supostamente as que os artistas
escolheram para representá-los) e só no período mais
recente tem sido objeto de discussões entre os artistas.
(PITRE-VÁSQUEZ, 2007:1)
 O autor traz para pensar os caminhos da humanidade
e, se pode relacionar com as novas tecnologias digitas e
o espaço onde a velocidade e capacidade parecem
infinitas.

CIBERCULTURA  Os diferentes contextos onde podem ser aplicados este


usos e funções faz parte das suas reflexões: instituições
Pierre Levy de ensino, serviços públicos e privados, empresas
dentre outros.
 A música popular de hoje é ao mesmo tempo mundial,
eclética e mutável, sem sistema unificador. Nela
podemos reconhecer imediatamente alguns traços
característicos do universal sem totalidade. ...A primeira

CIBERCULTURA etapa rumo a uma música universal sem totalização foi


rompida graças à gravação sonora e à transmissão
Pierre Levy radiofônica.
 ...Quase um século mais tarde, a situação mudou
radicalmente, já que a música popular gravada é
frequentemente “mundial”. (LEVY,2010:139)
 Além disso, encontram-se em permanente variação, já
que não para de integrar as contribuições de tradições
locais originais, assim como as expressões de novas
correntes culturais e sociais.
 Duas séries entrelaçadas de mutações explicam a

CIBERCULTURA passagem da cena musical internacional de um estado a


outro: uma faz intervir as transformações gerais da
Pierre Levy economia e da sociedade (globalização, desenvolvimento
das viagens, extensão de um estilo de vida urbano e
suburbano internacional, movimentos culturais e sociais
da juventude, etc.) ...e a outra diz respeito às condições
econômicas e técnicas da gravação, distribuição e
audição da música. (LEVY:2010:139-140)
CULTURA DE MASSA
 MIDIÁTICA
 RELACIONADA AO CONSUMO
 PRODUZ MITOS
 APROPRIÇÃO
 REMEDIAR CERTOS DESVIOS

?  DESAFIA A NORMA COLOCANDO COMO TAL


 UMA VISÃO PASSIVA DO RECEPTOR
 IMPOSIÇÃO DE VALORES
 SEDUÇÃO
 OBSOLECENCIA
 AUGÉ, Marc. Non Lieux. Paris: Seuil, 1992.
 BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. São
Paulo: Brasiliense, 1994.

 COELHO, Teixeira. Dicionário Crítico de Política Cultural.


São Paulo: Iluminuras / FAPESP, 1997.
 GARCÍA CANCLINI, Néstor. Leitores, Espectadores e
Internautas. São Paulo: Observatório Itaú Cultural
/Iluminuras, 2008.
Referências  LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2010.
 ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. São Paulo:
Brasiliense, 2006.
 PITRE-VÁSQUEZ, Edwin. “Ciberespaço e a distribuição
de música no Brasil”
https://drive.google.com/file/d/0B3XWIv1ZmCsQZHAtRWFwcVZyOGc/view

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