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2017
1. ORIGEM HISTORICA
ECOCENTRISMO
“ANTROPOCENTRISMO ALARGADO”
PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL
• Desenvolvimento Sustentável
• Poluidor-pagador / Protetor-beneficiário
• Informação
• Equidade Intergeracional
CONSELHO DE GOVERNO
CONAMA
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
IBAMA
ÓRGÃOS SETORIAIS( Fundações)
ÓRGÃOS SECCIONAIS (Estaduais)
ÓRGÃOS LOCAIS ( Municipais)
SISNAMA - ESTRUTURA
• I - órgão superior: o Conselho de
Governo, com a função de assessorar o
Presidente da República na formulação
da política nacional e nas diretrizes
governamentais para o meio ambiente e
os recursos ambientais;
SISNAMA - ESTRUTURA
• II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a
finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho
de Governo, diretrizes de políticas governamentais
para o meio ambiente e os recursos naturais e
deliberar, no âmbito de sua competência, sobre
normas e padrões compatíveis com o meio ambiente
ecologicamente equilibrado e essencial à sadia
qualidade de vida;
SISNAMA - ESTRUTURA
• III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da
Presidência da República, com a finalidade de
planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como
órgão federal, a política nacional e as diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente;
• HOJE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
SISNAMA - ESTRUTURA
• IV - órgão executor: o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis, com a finalidade de executar e
fazer executar, como órgão federal, a política e
diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente;
SISNAMA - ESTRUTURA
• V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou
entidades estaduais responsáveis pela
execução de programas, projetos e pelo
controle e fiscalização de atividades
capazes de provocar a degradação
ambiental;
SISNAMA - ESTRUTURA
• VI - Órgãos Locais: os órgãos ou
entidades municipais, responsáveis pelo
controle e fiscalização dessas atividades,
nas suas respectivas jurisdições;
SISNAMA - ESTRUTURA
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE
MINISTRO DE ESTADO
GABINETE C. JURÍDICA
SECRETARIA EXECUTIVA
DEPART. PATRIMÔNIO
GENÉTICO
CONS. NACIONAL MEIO AMBIENTE CONS. NACION. AMAZONIA CONS. GESTÃO PATRIMON. CONS. NACIONAL CONSELHO DELIBER.
CONAMA LEGAL GENÉTICO RECURSOS HIDRICOS DO FNMA
SEMA
COORDENADORIAS DG
GAS
AJ
ASSESSORIAS PROJU
ESCRITÓRIOS REGIONAIS
ESCRITÓRIOS LOCAIS
2. Reserva Legal
5. Unidades de Conservação – UC
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LEI Nº 12.651/2012 – NOVO CÓDIGO FLORESTAL
Lei nº 4.771/1965:
“Art. 1º. – As florestas existentes no território nacional e as demais formas de
vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de
interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de
propriedade, com as limitações que a legislação em geral e especialmente
esta lei estabelecem.”
Lei nº 12.651/2012:
“Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31
de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de
dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências.”
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LEI Nº 12.651/2012 – NOVO CÓDIGO FLORESTAL
Lei nº 4.771/1965:
“Art. 1º. – As florestas existentes no território nacional e as demais formas de
vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de
interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de
propriedade, com as limitações que a legislação em geral e especialmente
esta lei estabelecem.”
Lei nº 12.651/2012:
“Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31
de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de
dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências.”
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NOVA LEI FLORESTAL DO BRASIL
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
1. Inclusão do fator social
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AREAS DE PRESERVACAO PERMANENTE
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Áreas de Preservação Permanente
• Nova Lei Florestal (Lei no 12.651/2012)
– APP (entrono de cursos de água): áreas rurais e urbanas, em faixas
marginais de qualquer curso de água natural perene e intermitente,
desde a borda da calha do leito regular, em 05 (cinco) faixas de largura
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Áreas de Preservação Permanente
RECUPERAÇÃO OBRIGATÓRIA DA APP
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RECUPERAÇÃO OBRIGATÓRIA DA APP
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APP CONSOLIDADA
Propriedade Nascentes/ Lagos e lagoas
Módulos Olhos d’água naturais (§
Fiscais (§ 5º) 6º)
0-1 15 m 5m
1-2 15 m 8m
2-4 15 m 15 m
4 - 10 15 m 30 m
> 10 15 m 30 m
IMÓVEL RURAL
Considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de
terras confrontantes, do mesmo titular, localizada na zona rural do município,
ainda que, em relação a alguma parte da área, o contribuinte detenha apenas a
posse ou mesmo que fisicamente dividida por ruas, estradas, rodovias, ferrovias
ou por canais ou cursos de água
Lei nº 9.393, de 1996, art. 1º, § 2º; RITR/2002, art. 9º; IN SRF nº 256, de 2002, art. 8º
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IMÓVEL RURAL
PEQUENA PROPRIEDADE OU POSSE RURAL FAMILIAR:
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APPS DE CURSOS D´AGUA
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NASCENTES E OLHOS D’AGUA
XVII - nascente: afloramento natural do lençol freático
que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água;
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PRINCIPAIS ALTERAÇOES
• Cursos de água efêmeros: existem somente quando fortes
chuvas acontecem, que são as chamadas torrentes.
• Cursos de água intermitentes: são aqueles cujos leitos secam
ou congelam durante algum período do ano.
• Cursos de água perenes: são os que correm durante o ano
todo.
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PRINCIPAIS ALTERAÇOES
• A APP era computada a partir das margens de rio ou cursos
d’água, pelo nível mais alto do período de cheia.
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RESERVATORIOS ARTIFICAIS
• Os reservatórios artificiais, a partir de 5 hectares de
superfície, eram obrigados a manter áreas de APP.
• Elimina a exigência para reservatórios artificiais que
não decorrem de barramento de cursos d ́água.
• Exigência que impactava as atividades de piscicultura
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ÁREAS CONSOLIDADAS
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INTERESSE SOCIAL
a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação
nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da
erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies
nativas;
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9. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Lei 9.985/2000
SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO: espaço territorial e seus recursos
ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;
I - Unidades de Proteção Integral - objetivo básico é preservar a
natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos
naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.
2. Reservas Biológicas
• Áreas com objetivo da preservação integral da biota e demais atributos
naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais,
excetuando-se as medidas de recuperação dos ecossistemas alterados e
as ações de manejo para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a
diversidade biológica e os processos ecológicos naturais.
Unidades de Proteção Integral
3. Parques Florestais
• Áreas extensas e delimitadas com finalidade de preservação de
ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica,
possibilitando a realização de pesquisas científicas e o
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental,
de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
• Uso e visitação sujeitos às normas estabelecidas no Plano de manejo da
unidade, ou às normas estabelecidas pelo órgão responsável.
4. Monumentos Naturais
• Áreas com objetivo de preservar sítios naturais raros, singulares ou de
grande beleza cênica, podendo ser constituídos por áreas particulares,
desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a
utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.
4. Reservas Extrativistas
• Áreas utilizadas por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência
baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de
subsistência e na criação de animais de pequeno porte, com o objetivo básico
de proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso
sustentável dos recursos naturais da unidade.
• São de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas
tradicionais.
• A exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em bases
sustentáveis e em situações especiais e complementares às demais atividades
desenvolvidas na Reserva Extrativista, conforme o disposto em regulamento e
no Plano de Manejo da unidade.
Unidades de Uso Sustentável
5. Reservas de Fauna
• Áreas naturais com populações animais de espécies nativas, terrestres ou
aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-
científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. É
vedado o exercício da caça amadorística ou profissional.
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ESFERAS DE RESPONSABILIDADE
• 1) ADVERTÊNCIA
• Será aplicada pela inobservância da
legislação ambiental em vigor, sem prejuízo
das demais sanções
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
• 3) MULTA DIÁRIA
• APLICÁVEL NOS TERMOS DO ART. 72, §
5º DA Lei 9605/98 E ART. 2º, § 5º, ATÉ A
EFETIVAÇÃO CESSAÇÃO DA
DEGRADAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO DA
SITUAÇÃO PERANTE O ÓRGÃO
AMBIENTAL MEDIANTE CELEBRAÇÃO
DE TERMO DE COMPROMISSO.
REGRAS DA MULTA
• VALOR: DE R$ 50,00 A 50.000.000,00
• PODE SER CONVERTIDA EM SERVIÇOS
DE PRESTAÇÃO, MELHORIA E
RECUPERAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
• SE COMETER NOVA INFRAÇÃO A MULTA
SE APLICA EM DOBRO
DESTINO DOS VALORES
ARRECADADOS COM MULTAS
APLICADAS
• 4) APREENSÃO DE ANIMAIS,
PRODUTOS E SUBPRODUTOS DA
FAUNA E FLORA, ARMAS, ETC,
MEDIANTE LAVRATURA DO
RESPECTIVO TERMO DE APREENSÃO
• 5) DESTRUIÇÃO OU INUTILIZAÇÃO
DO PRODUTO
DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS
APREENDIDOS
• LIBERTADOS EM HABITAT NATURAL
• ENTREGUES EM JARDINS ZOOLÓGICOS
OU ASSEMELHADOS
• CONFIADOS A FIEL DEPOSITÁRIO, NA
IMPOSSIBILIDADE DAS DUAS
ANTERIORES ALTERNATIVAS
• Art. 2º, § 6º, II
DESTINAÇÃO DOS PRODUTOS E
SUBPRODUTOS PERECÍVEIS
• 8) DEMOLIÇÃO DE OBRA
• MEDIDA DE COMPETÊNCIA DA
AUTORIDADE DO ÓRGÃO
AMBIENTAL INTEGRANTE DO
SISNAMA, A PARTIR DA
CONSTATAÇÃO DA GRAVIDADE DO
DANO DECORRENTE DA INFRAÇÃO.
SANÇÕES PREVISTAS PARA
PUNIR A INFRAÇÃO
ADMINISTRATIVA
• PERDA OU SUSPENSÃO DA
PARTICIPAÇÃO EM LINHAS DE
FINANCIAMENTO DE CRÉDITO
OFICIAL
• PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PELO
PERÍODO DE ATÉ TRÊS ANOS
SANÇÕES PREVISTAS PARA A
PRÁTICA DA INFRAÇÃO
ADMINISTRATIVA
• PRIVATIVA DE LIBERDADE :
• a) DETENÇÃO
• b) RECLUSÃO
• MULTA – de um a trezentos e sessenta dias
multa aplicada pela Justiça Criminal
QUAIS SÃO AS SANÇÕES
APLICÁVEIS PARA QUEM
COMETE CRIME AMBIENTAL
• RESTRITIVAS DE DIREITOS:
• a) prestação de serviços à comunidade;
• b) interdição temporária de direitos;
• c) suspensão total ou parcial das atividades;
• d) prestação pecuniária;
• e) recolhimento domiciliar.
RESPONSABILIDADE CIVIL
• TODO AQUELE QUE CAUSA PREJUÍZO À
SOCIEDADE FICA OBRIGADO A
REPARAR O DANO OU INDENIZAR A
VÍTIMA (SOCIEDADE) QUANDO NÃO
SEJA POSSÍVEL TOTAL OU
PARCIALMENTE REPOR O PATRIMÔNIO
AMBIENTAL AO ESTADO ANTERIOR.
RESPONSABILIDADE CIVIL
AMBIENTAL
• INDIVIDUAL – NA PERSPECTIVA DO
DIREITO CIVIL CLÁSSICO
• TRANSINDIVIDUAL – A PARTIR DA
ACEITAÇÃO DA TUTELA JURÍDICA
DOS INTERESSES DA SOCIEDADE –
INTERESSE SOCIAL X INTERESSE
PÚBLICO X INTERESSE PRIVADO
LEGITIMIDADE CLÁSSICA
• INDIVÍDUO OU GRUPO DE
INDIVÍDUOS (LITISCONSÓRCIO)
• CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
• AÇÃO INDIVIDUAL
LEGITIMIDADE ATUAL
• AÇÃO CIVIL PÚBLICA
• SOCIEDADE EM JUÍZO
• POSSIBILIDADE DA SOCIEDADE BUSCAR EM
JUÍZO A SATISFAÇÃO DE INTERESSES
PRÓPRIOS
• VALORIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL
• NOVO PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O ADVENTO DA LEI DA AÇÃO
CIVIL PÚBLICA
• LEI Nº 7.347 DE 24.07.1985 - DOU
25.07.1985
• Disciplina a Ação Civil Pública de
Responsabilidade por Danos Causados ao
Meio Ambiente, ao Consumidor, a Bens e
Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico,
Turístico e Paisagístico (Vetado) e dá outras
providências.
LEI DE PROTEÇÃO DOS
INTERESSES DIFUSOS
• ADMITIR-SE-Á O LITISCONSÓRCIO
FACULTATIVO ENTRE OS
MINISTÉRIOS PÚBLICOS DA UNIÃO,
DO DISTRITO FEDERAL E DOS
ESTADOS NA DEFESA DOS
INTERESSES E DIREITOS DE QUE
CUIDA ESTA LEI.
TERMO DE AJUSTAMENTO DE
CONDUTA
• OS ÓRGÃOS PÚBLICOS LEGITIMADOS
PODERÃO TOMAR DOS
INTERESSADOS COMPROMISSO DE
AJUSTAMENTO DE SUA CONDUTA ÀS
EXIGÊNCIAS LEGAIS, MEDIANTE
COMINAÇÕES, QUE TERÁ EFICÁCIA
DE TÍTULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL.
INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO
• O MINISTÉRIO PÚBLICO PODERÁ
INSTAURAR, SOB SUA PRESIDÊNCIA,
INQUÉRITO CIVIL, OU REQUISITAR, DE
QUALQUER ORGANISMO PÚBLICO OU
PARTICULAR, CERTIDÕES,
INFORMAÇÕES, EXAMES OU PERÍCIAS,
NO PRAZO QUE ASSINALAR, O QUAL
NÃO PODERÁ SER INFERIOR A 10 (DEZ)
DIAS ÚTEIS.
PODER DE REQUISIÇÃO
• CLÁSSICA – REPARATÓRIA
• NOVAS TENDÊNCIAS – INIBITÓRIA,
DE CARÁTER PREPONDERAMENTE
PREVENTIVO