SISTEMAS DE CONTROLE,

CODIFICAÇÃO E FUNÇÃO
ADMINISTRATIVA
Noções Gerais
1. SISTEMAS DE CONTROLE

Modelo francês

Modelo inglês (adotado no Brasil)

Noções Gerais
2. INTERPRETAÇÃO

Hely Lopes Meirelles aponta três pressupostos na

interpretação de normas, atos e contratos de Direito
Administrativo:

1º) a desigualdade jurídica entre a Administração e

os administrados;

2º) a presunção de legitimidade dos atos da

Administração;

3º) a necessidade de poderes discricionários para a

Administração atender ao interesse público
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3. CODIFICAÇÃO
Para HLM, existem 3 fases evolutivas de um ramo:
a) Legislação esparsa;
b) Consolidação;
c) Codificação.

Vantagens da codificação:
1) segurança jurídica;
2) transparência no processo decisório;
3) previsibilidade das decisões;
4) estabilidade social;
5) acesso facilitado da população para conhecimento
das regras vigentes;
6) visão panorâmica do ramo;
7) melhor controle da atuação estatal.
Noções Gerais
Desvantagens da codificação:

1) certa estagnação do ramo;

2) desatualização do código diante da aprovação de
posteriores leis extravagantes;
3) a competência concorrente para legislar sobre
Direito Administrativo impossibilitaria a codificação
aplicável a todas as esferas federativas;
4) diversidade de temas, dificultando o trabalho de
compilação.
Noções Gerais
4. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR

- Como regra, é CONCORRENTE no Direito

Administrativo, cabendo à União editar normas
gerais. Exceto alguns temas como desapropriação

- Quase sempre, o Direito Administrativo é disciplina

por lei ordinária, admitindo assim a edição de
medida provisória

- Iniciativa do projeto de lei é comum entre o

Legislativo e o Executivo
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5. FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
Conceito: Administratar é ”aplicar de ofício a lei”
(Seabra Fagundes)

Características conceituais:

A função administrativa é aquela:

a) exercida típica, mas não exclusivamente pelo

Poder Executivo;

b) com caráter infralegal;

c) e mediante a utilização de prerrogativas

instrumentais.
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PERGUNTA: No Brasil, quem pode exercer função
administrativa?
a) Poder Executivo ou Administração direta e indireta
(função típica);
b) Poder Legislativo e Poder Judiciário (função atípica);
c) Tribunais de Contas;
d) Ministério Público, Defensorias Públicas e outros
órgãos não participantes da Tripartição de Poderes.
Como o Ministério Público, Tribunais de Contas e as
Defensorias Públicas não pertencem a nenhum dos
três Poderes clássicos, melhor evitar mencionar
funções típicas ou atípicas desses organismos. A
nomenclatura “função típica” ou “função atípica” deve
ser reservada para o contexto da Tripartição;
e) Concessionários e permissionários de serviço
público.
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Gestão de negócios públicos

- Emergência
- Ausência do Estado
- Particular sem delegação formal
- Esponteneidade
- Prerrogativas típicas de agente
- Exclui o crime de usurpação de função pública

- Exemplos:
RESUMINDO…